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A CONSULTORIA EMPRESARIAL COMO FERRAMENTA DE CRESCIMENTO PARA AS EMPRESAS

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|Jovira Maria Sarraceni – jo@unisalesiano.edu.br |

|Letícia Lelis Diniz – leticia_lelis@ |

|Lívia Garcia Alves de Souza – liviagasouza@ |

|Luan Rodrigues da Conceição – luan@unisalesiano.edu.br |

|Marcelo Rangel Faustini – marcelo_faustini@ |

RESUMO

Devido à necessidade das empresas de buscarem crescimento, e um espaço competitivo no mercado atual, elas buscam cada vez mais ferramentas que as auxiliem nesse processo. A consultoria empresarial é uma forma das empresas atingirem esse objetivo. Com a ajuda de um consultor, a empresa realiza mudanças em suas formas de gestão, processos de produção e /ou prestação de serviços, dentre outros. Através do método de revisão bibliográfica, foram descritas as etapas do processo de consultoria, tipos de consultoria, vantagens e desvantagens, dentre outros. Após realização da etapas, de forma eficiente, é possível muitas vezes a obtenção de resultados para a empresa. Com isso percebe-se a importância da consultoria nas organizações.

Palavras Chave: Consultoria Empresarial, Ferramentas Empresariais, Crescimento empresarial.

INTRODUÇÃO

O tema Consultoria é de grande importância na atualidade, pois cada vez mais as empresas buscam profissionais que atendam suas necessidades e façam com que seus problemas sejam resolvidos e suas potencialidades, sejam aprimoradas.

Para que isso aconteça é necessário a presença do consultor. Segundo Campos (2010), o consultor, no processo do empreendimento é apenas um coadjuvante, um facilitador, colaborando para as decisões e ações através sua experiência profissional, conhecimento técnico, ferramentas e percepções humanas, com isso ele contribui identificando e diagnosticando os problemas dos clientes.

É aquele que possui como papel principal o exercício de influencia sobre uma pessoa, um grupo ou uma organização, embora não tenha poder direto para produzir mudanças impostas, ou implementar programas, ficando essas ações a cargo dos gestores (OLIVEIRA, FONSECA E BONADIMAN, 2011, p. 2).

É ele quem irá buscar informações que definam a situação da empresa a fim de analisá-las e propor sugestões de melhorias.

A consultoria de uma forma geral, muitas vezes é vista pelos administradores como apenas um custo para a empresa. Porem, se for realizada de forma consciente e eficiente, pode trazer benefícios que ajudam a empresa a crescer e se fortalecer.

Para realização desse artigo foi realizado o método de Revisão de Bibliográfica, citando os seguintes autores: Andrade (2008), Azevedo (2009), Berti (2009), Campos (2010), Crocco ; Guttmann (2005), Mocsanyl (2003), Oliveira (2001), Oliveira;Fonseca;Bonadiman (2011).

1 DEFINIÇÃO E ORIGEM

A palavra consultoria vem do latim consultare que significa dar ou receber conselhos, aconselhar e também ser aconselhado.

Esse é um trabalho já existente há séculos, onde teve inicio na época dos reinados. Os reis, na falta de conhecimento de um determinado assunto ou por não terem tempo, pediam opinião para uma pessoa. Sendo o problema resolvido esta pessoa se tornava especialista no assunto, ou seja, um consultor, podendo ser chamada para dar opiniões para outros reinos.

Devido a globalização, a consultoria torna-se nos dias de hoje um dos segmentos que mais tem crescido, em busca de novos conhecimentos e invenções para enfrentar a competitividade.

Consultoria é uma assistência por meio de um aconselhamento, contratado por organizações junto a pessoas qualificadas e treinadas para oferecer de forma objetiva analise de problemas, encontrar e seguir soluções recomendadas e, por fim, conseguir ajuda para implementação dessas soluções.

Oliveira (2001) é especifico quando define consultoria como um processo interativo de um agente de mudanças externo à empresa, o qual assume a responsabilidade de auxiliar os executivos e profissionais da referida empresa nas tomadas de decisões, não tendo, entretanto, o controle da situação.

O agente de mudanças é capaz de mudar e desenvolver comportamentos, atitudes e processos, por meio de orientações, recomendações e serviços a uma área especifica como vendas, recursos humanos ou ao ambiente geral da empresa, assim, segundo Oliveira (2001), o consultor pode ser interno ou externo.

1.1 Consultoria interna

De acordo com Oliveira (2001), a consultoria interna é assim denominada quando o consultor faz parte do quadro de funcionários da empresa, e da estrutura organizacional. A empresa possui um departamento de consultoria, e, assim, o consultor fica em tempo integral na empresa, prestando serviços para diferentes áreas, não tendo um contrato por tempo pré-determinado.

1.1.1 Vantagens da Consultoria Interna

Segundo Oliveira (2001) o consultor interno apresenta vantagens ao realizar o trabalho de consultoria, sendo essas:

a) contato diário com os procedimentos internos;

b) maior conhecimento dos aspectos informais da empresa;

c) maior acesso as pessoas e grupos da empresa;

d) participação efetiva na avaliação e no controle do processo de trabalho efetuado.

1.1.2 Desvantagens da Consultoria Interna

Conforme Oliveira (2001) por conta de o consultor carecer de atualização prática, podendo apresentar menos experiência do que o consultor autônomo, apresentando dificuldades como:

a) menor liberdade de dizer e fazer as coisas;

b) menor aceitação nos escalões superiores da empresa.

1.2 Consultoria externa

A cerca da consultoria externa, Oliveira (2001) esclarece que é realizada por um consultor que está fora do sistema e da empresa como um todo. O consultor externo é autônomo, geralmente trabalha em equipe com outros consultores de outras especialidades em uma empresa de consultoria com denominação "consultores associados", sendo contratado por um período pré-determinado para realizar as atividades necessárias na empresa.

1.2.1 Vantagens da consultoria externa

Segundo Oliveira (2001) as vantagens apresentadas pela consultoria externa se dão devido aos benefícios trazidos pelo consultor, sendo esses:

a) maior experiência;

b) maior aceitação nos escalões superiores da empresa-cliente;

c) maios imparcialidade, por não estar envolvido nas questões do dia-a dia da empresa-cliente;

1.2.2 Desvantagens da consultoria externa

Conforme Oliveira (2001) a consultoria externa conta com as desvantagens, sendo essas:

a) menor conhecimento dos aspectos informais da empresa-cliente;

b) não tem poder formal;

c) tem menor acesso informal a pessoas e equipes;

d) geralmente, não tem presença diária.

1.3 A importância da consultoria

O segmento de prestação de serviço que mais tem crescido no mercado competitivo é o de consultoria empresarial. Tendo como razão principal a possibilidade de maior rapidez na evolução de conhecimentos adquiridos e a percepção de um crescimento do negócio consultoria em relação a outros segmentos, como comparado ao da indústria e do comércio.

Pode se disser que a principal razão da importância da consultoria se da pela relação a ela estabelecida com as mudanças, administráveis ou não, que ocorrem constantemente na economia, tais como:

a) globalização;

b) evolução tecnológica;

c) necessidade de construir o futuro;

d) responsabilidades ambientais das pessoas, das empresas e dos governantes;

e) melhoria do conhecimento das pessoas.

As empresas estão direcionando seus esforços para o núcleo do seu negócio, elas não podem perder energia, tempo e ter seus resultados minimizados, nesse contexto procuram a consultoria que tem o importante papel de elaborar um projeto que resolva os problemas existentes.

1.4 Consultoria no Brasil

De acordo com o Instituto Brasileiro de Consultores de Organização (IBCO), os primeiros consultores que surgiram no Brasil foram com a vinda de consultorias internacionais, em meados da década de 1950.

Na década de 1970, houve um crescimento grande nessa área, pois o governo incentivava a contratação de consultorias para treinamentos dos seus funcionários.

Ao passarem a organizar as relações de trabalho e a produção, o setor de vendas, o de financiamento e o de custo, as empresas recorreram as consultorias externas para serem orientadas.

Tradicionalmente, os primeiros consultores dos empresários foram seus advogados e contadores, que tinham uma visão mais ampla do ambiente de negócios, e um bom sendo, sabendo como ligar a prática as leis e contratos, porem não conheciam gestão.

No inicio dos anos 90, o mercado de consultoria começou a se destacar no país, devido à competitividade que se iniciou com a privatização de diversas estatais. Essas organizações necessitavam de um trabalho de reengenharia e mudança organizacional, tornando-se assim o trabalho do consultor mais divulgado e conhecido no país. O mercado de consultoria no Brasil passou por três fases. A primeira foi com a privatização das estatais, onde as companhias resolveram ir em busca da competitividade. Em seguida veio o conceito de qualidade total, com a implantação da ISSO 9000 no Brasil. A terceira fase, mais recente, que compreende os últimos 5 anos, onde os sistemas de gestão Enterprise Resource Planning (ERP) ou Sistema Integrado de Gestao Empresarial (SIGE) no viraram febres no mundo empresarial.

Segundo Mocsanyi (2008), até os anos 80, no Brasil não era prática usual das empresas contratarem serviços de consultoria, o que tinha grande peso eram os nomes das empresas que prestavam esse serviço. O cliente não se importava com a metodologia a ser utilizada no projeto ou do consultor que o desenvolveria.

Recentemente, no final da década de 90, que a figura do consultor passou a ter o valor e importância devida em todo o processo. Os clientes passaram a valorizar o profissional responsável pelo projeto e sua implantação.

1.5 O consultor

O consultor, seja ele interno ou externo à organização, é a figura que a empresa necessita para realizar o trabalho de consultoria. O IBCO (Instituto Brasileiro de Consultores de Organização) define o Consultor como sendo o profissional, qualificado com formação superior e experiência específica, onde sua principal atividade é a prática da Consultoria de Organização.

Para Berti (2009) os consultores podem ser comparados a médicos. Assim como um médico examina seus pacientes e receita remédios para possível cura de doenças, também o consultor o faz com a organização, analisando e propondo soluções de melhoria, nas quais possivelmente trarão resultados positivos para os problemas identificados.

1. O papel do consultor na organização

A empresa, visando minimizar seus problemas e potencializar suas habilidades, solicita a figura do consultor, para realização do trabalho de consultoria.

Segundo Crocco e Guttman (2005) os consultores podem trabalhar em duas formas:

a) Consultor de recursos: concentra as energias nos aspectos comportamentais frente às mudanças. Visa o fornecimento de informações, elaboração de planos de ação, faz intercâmbios de conhecimento objetivando a alteração de comportamentos individuais e/ou grupais em nome da melhoria do desempenho organizacional.

b) Consultor de Procedimento: possui conhecimento apurado sobre os processos organizacionais permitindo que o cliente tenha condições de corrigir os problemas e de se antever às dificuldades futuras. A principal característica aqui é a grande capacidade de diagnóstico focada no fluxo organizacional.

O processo de consultoria estabelece uma relação de ajuda entre o consultor e a empresa. Para que essa relação aconteça da melhor forma e para que o consultor consiga apresentar os resultados esperados pela empresa-cliente, é necessário que este possua conhecimento e habilidades específicas.

1.5.2 Características e Habilidades do Profissional de Consultoria

As características do profissional de consultoria influenciam no seu trabalho, bem como na sua relação com as pessoas envolvidas com o seu trabalho. Portanto, para que surjam resultados positivos é necessário que o consultor possua habilidades específicas à sua função.

Segundo Andrade (2008), a qualificação profissional do consultor deve-se somar com sua experiência para condução e execução de tarefas.

Para Azevedo (2009), ser consultor é conhecer o negócio do cliente e nunca achar que sabe mais sobre aquele negócio do que o próprio cliente. É ler muito, estudar, trabalhar e fazer sacrifícios.

Dentre as características necessárias para um bom consultor, Jacinto (2004) apresenta três grupos:

a) Características comportamentais:

- ter atitude interativa perante as diversas situações que as empresas colocam em sua frente;

- ter uma atitude racional;

- ter adequado relacionamento com as pessoas;

- ter diálogo amplo e otimizado;

- ser negociador;

- ser flexível;

- ter valores culturais consolidados;

- ter interesse pelo negócio da empresa-cliente;

- ter atuação com ênfase nas pessoas;

- desenvolver clima de confiança;

- saber trabalhar com erros;

- ter comprometimento com as pessoas;

- ter lealdade à empresa cliente, à empresa de consultoria e às pessoas;

b) Características de habilidade:

- estar voltado para o processo de inovação;

- ter adequado processo de auxílio na tomada de decisões e de estabelecimento de prioridades;

- ter processo adequado de autocontrole gerencial e estratégico;

- ter pensamento estratégico

- ser uma gente de mudanças;

- ter intuição;

- transmitir otimismo e segurança;

- saber trabalhar em equipe;

- trabalhar com realismo;

- saber trabalhar aspectos quantitativos e qualitativos;

- saber assumir responsabilidades;

- ter respeito;

- ter capacidade de resolver conflitos;

- saber administrar o tempo;

- ter visão abrangente;

- ser ético;

- ter adequados focos de ataque;

- saber trabalhar com o elemento surpresa;

c) Características do conhecimento:

- ter elevado conhecimento de sua especialidade em consultoria;

- ter conhecimento de administração;

- desenvolver situações alternativas interessantes;

- ter visão de longo e curto prazo;

- saber pensar grande;

- ser generalista com forte especialização;

- trabalhar em tempo real;

- estar voltado para as necessidades de mercado;

- ter raciocínio lógico;

- saber buscar e consolidar informações;

- ter inteligência empresarial;

- criar condições para que o trabalho seja gratificante, não apenas no ponto de vista financeiro.

Dentre as características e habilidades apresentadas, o sucesso do trabalho do consultor depende também de sua experiência, bem como do bom uso de suas habilidades e de seu contínuo aperfeiçoamento e desenvolvimento.

1.5.3 Áreas de atuação de um consultor

A principal área de atuação do consultor é na análise da empresa e na elaboração de projetos, podendo ele atuar de forma interna ou externa.

Segundo Oliveira (2001), a consultoria pode ser realizada na empresa de duas formas diferentes pelo consultor: quanto à estrutura e amplitude.

1.5.3.1 Consultoria desenvolvida quanto à estrutura

Oliveira (2001) defende que o consultor pode desenvolver seu trabalho na empresa baseado na estrutura da mesma. Com isso, a consultoria ocorre da seguinte forma:

a) consultoria de pacote: o consultor aplica fortes técnicas administrativas na empresa clientes não preocupando-se integralmente com forma com que essas metodologias irão adequar-se na empresa.

b) consultoria artesanal: o consultor desenvolve um projeto com técnicas específicas para aquela determinada empresa-cliente. As técnicas podem ser baseadas em outros trabalhos, porém o consultor realiza uma análise preocupando-se com a aceitação da empresa clientes e com os possíveis resultados que seu trabalho irá apresentar.

1.5.3.2 Consultoria desenvolvida quanto à amplitude

Oliveira (2001) acredita ainda que outros tipos de consultoria são desenvolvidos pelo consultor na empresa. Nesse caso são consultorias baseadas na amplitude, dentre elas:

a) consultoria especializada: onde o consultor atua em áreas específicas da empresa. Para isso são necessários conhecimentos e características específicas daquela determinada área.

b) consultoria total: o consultor realiza seu trabalho em todas as áreas da empresa, envolvendo os mais diversos setores e colaboradores. Esse trabalho garante um melhor resultado, pois ocorre uma sinergia entre os setores e os colaboradores percebem a necessidade de mudança.

c) consultoria global ou globalizada: o consultor atua em diversas filiais da empresa, muitas vezes em vários países.

Além de realizar o trabalho nas empresas, de acordo com o tipo e realidade de cada uma, o consultor pode desenvolver assessoria para organizações, elaborando treinamentos, palestras, dentre outros.

1.6 Contratação dos serviços de consultoria

Atualmente, empresas contratam o serviço de um consultor porque estão direcionando todo o seu trabalho para o núcleo de seu negócio, o que faz com tenham que poupar tempo, energia e massa cinzenta nas decisões que não agreguem valor aos produtos e serviços que oferecem ao mercado. Com essa preocupação constante com o produto final oferecido no mercado e com os problemas do dia a dia, os executivos acabam não acompanhando um processo de seleção e contratação de consultoria, acarretando assim em uma não contratação ou ainda uma contratação inadequada.

Ao contratar o serviço de um consultor, a empresa-cliente deve auxiliar para identificar suas necessidades e sua situação, porém ao buscar o conselho de terceiro é importante lembrar a frase de Nicolau Maquiavel, autor de O príncipe, o qual afirma: “um príncipe que não tem sabedoria não pode ser sabiamente aconselhado; um bom conselho depende da astúcia do príncipe que o procura; e, não é a astúcia do príncipe que depende de bons conselhos”. (OLIVEIRA, 2001, p.78).

Segundo Oliveira (2001), a identificação da necessidade da contratação do serviço de consultoria se dá em duas situações:

a) a realidade atual dos negócios da empresa-cliente não está de acordo com os resultados que deseja alcançar;

b) desejo da empresa–cliente em alcançar resultados positivos futuro, tendo em vista os negócios atuais.

Consultores podem auxiliar os executivos das empresas-cliente a identificar alguns tipos de problemas ou doenças existentes. Conforme Oliveira (2001), problemas inovativos e criativos são gerados por doenças empresarias que são classificadas em:

a) econômicas;

b) financeira;

c) técnicas;

d) mercadológicas;

e) administrativas;

f) comportamentais.

No Quadro 4.1, são apresentados exemplos de doenças e sintomas empresarias, onde para cada um dos sintomas constatados, deve-se analisar quais as causas, pois baseado nessa situação o consultor trabalha no processo.

Quadro 1- Exemplos de doenças e sintomas empresariais

|Doenças |Sintomas |

| |- Retorno nulo ou irrisório sobre o capital investido |

|Econômicas |- Retorno baixo sobre o ativo total |

| |- Despesas financeiras elevadas |

|Financeiras |- Alta necessidade de capital de giro |

| |- Alta influência de capital de terceiros |

| |- Alto nível de reclamações e devoluções e devoluções de clientes |

|Técnicas |- Alta dependência tecnológica externa |

| |- Processo de distribuição inadequado |

|Mercadológicas |- Preços inadequados para os produtos vendidos |

| |- Falta de competitividade no mercado |

| |- Inadequada utilização de recursos disponíveis |

|Administrativas |- Trabalhos repetidos |

| |- Falta de motivação |

| |- Baixo nível de coesão |

|Comportamentais |- Alto nível de atritos |

| |- Alto nível de rejeição às mudanças |

Fonte: Oliveira (2001),p.81

Destacam-se como as principais causas da contratação da consultoria a busca de situações como essas:

a) auxilio de profissional especializado por um período de tempo determinado;

b) visão e analise crítica de forma imparcial de uma situação-problema;

c) estruturação para busca de novas oportunidades de negócio;

d) auxílio no processo sucessório, familiar ou profissional;

e) auxílio na estrutura decisória e de alocação de poder;

f) estruturação das informações essenciais para a otimização do processo decisório dos executivos da empresa.

Sendo essencial que o contrato do serviço de consultoria seja bem definido, entendido, aceito e respeitado pelas partes de forma que seja satisfeita todas as cláusulas nele existente. Para isso a interação entre a consultoria e a empresa-cliente deve ser um elo rígido e consistente proporcionando um conhecimento entre as partes que resulte em alcançar os resultados esperados.

1.7 Avaliação dos serviços de consultoria

A empresa, após realizado o trabalho de consultoria, consegue visualizar os resultados que foram obtidos, bem como os pontos que ainda precisam ser revistos.

Alguns indicadores de qualidade são importantes para que a empresa identifique a qualidade da consultoria realizada. Dentre eles, o site .BR aponta:

a) o consultor cumpriu todas as obrigações do contrato?

b) houve serviço prestado além do que foi contratado?

c) houve conjugação da competência técnica com a competência de relacionamento?

d) qual o grau de utilização pela empresa, da tecnologia implantada?

e) houve contribuição para o aumento das receitas?

f) houve contribuição para diminuição de despesas?

g) houve agregação de valor para a empresa?

h) houve criação de novos produtos, serviços, metodologias, tecnologias que beneficiaram a empresa?

i) os colaboradores ficaram satisfeitos com o trabalho dos consultores e com as mudanças geradas na empresa?

j) houve um retorno para a organização: custo da consultoria x benefícios anuais?

Independente da utilização dos fatores de qualidade apontados, é importante que a empresa sempre realize sua auto-avaliação dos serviços prestados pela consultoria e dê contínua manutenção nessa prestação de serviço.

O trabalho do consultor não pode ser visto como uma etapa que a empresa realiza e dá por concluída.

8. Ferramentas da Consultoria

Para realização do serviço de consultoria são utilizadas diversas ferramentas pelos consultores, de acordo com o ramo da empresa-cliente e com sua necessidade, por exemplo análise financeira, análise swot identificando as oportunidades e ameaças do ambiente empresarial, dentre outros. Além disso, as ferramentas são dividas de acordo com as áreas/setores da empresa, por exemplo: Gestão de Pessoas, Financeiro, Marketing e outros.

A pesquisa englobará a utilização da ferramenta de Endomarketing pela empresa consultora, como forma estratégica para obtenção de resultados com os colaboradores da empresa-cliente.

CONCLUSÃO

Com a realização do artigo, através do método de revisão bibliográfica, percebe-se importância da consultoria para as empresas, na visão dos diversos autores.

A consultoria empresarial deixa de ser encarada como apenas um custo elevado para as organizações, e passa a ser vista como um investimento. Verifica-se que o processo da consultoria é complexo, e deve ser realizado por um consultor, que cuide de todas as etapas, a fim de que nenhuma passe despercebida e o trabalho possa ser prejudicado.

Após realização do trabalho e implementação das mudanças necessárias, a empresa poderá apresentar resultados positivos. Estes então, devem ser analisados pelo consultor e pela gestão da empresa, que realizará de forma contínua a manutenção dos serviços, iniciando novamente o processo.

REFERÊNCIAS

ANDRADE, A. Consultores e Consultoria: o que fazer para essa relação dar certo. [s.l.], 2008. Disponível em:

administracao/article/viewFile/22/26 Acesso em: 10/06/2011

AZEVEDO, D. Virei consultor e agora? Via6, [s.l.], 2009.. Disponível em: ................
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