ESPORTE E AGENDA TELEVISIVA: VEICULAÇÃO …

[Pages:30]TCC I ? Trabalho de Conclus?o de Curso I

Universidade Federal de Santa Maria Centro de Educa??o Superior Norte ? RS Departamento de Ci?ncias da Comunica??o

CESNORS Curso de Comunica??o Social ? Jornalismo

Centro de Educa??o Superior Norte - RS 27 de junho a 08 de julho de 2011

ESPORTE E AGENDA TELEVISIVA: VEICULA??O GEOGRAFICAMENTE PARCIAL NA TV POR ASSINATURA

BRASILEIRA

EDUARDO NEDEL

Artigo cient?fico apresentado ao Curso de Comunica??o Social ? Jornalismo como requisito para aprova??o na Disciplina de TCC I, sob orienta??o do Prof.? MSc. Karen Cristina Kraemer Abreu e avalia??o dos seguintes docentes:

Prof?. MSc. Karen Cristina Kraemer Abreu Universidade Federal de Santa Maria- UFSM

Orientadora Prof. MSc. Fabio Silva Universidade Federal de Santa Maria - UFSM Prof?. MSc. Andr?a F. Weber Universidade Federal de Santa Maria - UFSM Prof. MSc. Marcelo Freire Pereira de Souza Universidade Federal de Santa Maria- UFSM

(Suplente)

Frederico Westphalen, 20 de junho de 2011.

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Esporte e Agenda Televisiva: Veicula??o Geograficamente Parcial na TV por Assinatura Brasileira

Resumo

Neste artigo estudamos Pontap? Inicial e Reda??o SporTV, programas esportivos com abordagem descontra?da, veiculados no turno matutino nos canais por assinatura ESPN-Brasil e SporTV, respectivamente num per?odo de uma semana, buscando comparar entre os dois o tempo destinado a temas origin?rios n os estados Rio de Janeiro e S?o Paulo em oposi??o aos demais estados do Brasil, com enfas? nas not?cias ocorridas no Rio Grande do Sul. Para a an?lise, adotamos a metodologia de compara??o usada por Rezende (2000). Numa percep??o inicial pode parecer que h? certa preval?ncia por parte das emissoras em veicular fatos jornal?sticos da regi?o Sudeste.

Palavras-chave: telejornalismo esportivo; televis?o por assinatura; agenda setting; gatekeeper; telejornalismo comparado.

Introdu??o

A ideia de pesquisar sobre a programa??o esportiva gerada em emissoras de TV por assinatura surgiu da assist?ncia ao primeiro jogo das finais dos campeonatos estaduais paulista e ga?cho de 2010 quando, simultaneamente, a equipe do Santos Futebol Clube jogou contra o Esporte Clube Santo Andr? e o Spot Club Internacional enfrentou o Gr?mio FootBall Porto-Alegrense. Imediatamente ap?s as partidas, a emissora ESPN-Brasil1, em seu programa "Linha de Passe", destinou todo o seu espa?o para comentar somente o jogo entre Esporte Clube Santo Andr? e Santos Futebol Clube, enquanto a disputa porto-alegrense ficou de fora.

A op??o por ESPN-Brasil e SporTV2 deve-se ao fato de serem emissoras que tratam somente de esportes e, tamb?m, por representarem diferentes possibilidades de deslocamento: f?sico de suas equipes de reportagem. Enquanto a SporTV tem est?dios e profissionais espalhadas por diferentes partes do pa?s, a ESPN Brasil tem sede apenas em S?o Paulo.

1 Voltada exclusivamente a conte?dos esportivos, nacionais e internacionais (N. do A.) 2 A SporTV pertence ao Sistema Globosat de Televis?o e utiliza tanto a estrutura f?sica e t?cnica, quanto os profissionais contratados da Rede Globo de Televis?o. (N. do A.)

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Na SporTV o programa, transmitido ao vivo, a ser analisado neste trabalho ? o matinal Reda??o SporTV. Nele o apresentador Andr? Rizek promove, diariamente, um debate sobre os acontecimentos esportivos do dia, com alguns cronistas do esporte brasileiro, como: L?dio Carmona, Carlos Cereto e Renato Maur?cio Prado.

Na ESPN, o programa a ser analisado ? o, tamb?m matinal e ao vivo, Pontap? Inicial. O programa ? quem d? o "pontap? inicial" de todas as manh?s, unindo esporte ? m?sica3. Com muita intera??o com o f? do esporte (espectador da ESPN-Brasil), e analisando as principais not?cias do dia anterior, al?m de recordar datas hist?ricas, distribuir brindes e receber convidados especiais.

O problema de pesquisa ? verificar se as emissoras nacionais ESPN-Brasil e SporTV representadas pelos programas matinais Pontap? Inicial e Reda??o SporTV respectivamente, transmitem informa??es para p?blicos de todo pa?s, ou privilegiam ?quelas que envolvem clubes e temas do eixo Rio - S?o Paulo.

Busca-se identificar nesta pesquisa se h? diferen?as de tratamento de informa??o dedicado aos times e campeonatos regionais pelos programas esportivos veiculados em TV fechada. Encontrar, dentre os dois programas analisados, qual disponibiliza o maior esfor?o para apresentar o que acontece em todo pa?s e n?o s? em alguns locais, privilegiando clubes de futebol, jogadores, t?cnicos e campeonatos, por exemplo, ao proporcionar visibilidade a uns e apagamento midi?tico a outros.

O objetivo principal da pesquisa ? justamente conhecer qual emissora destina maior tempo da programa??o aos conte?dos equilibradamente distribu?dos geograficamente e n?o se prende a uma entidade esportiva ou regi?o/estado. E, ainda, verificar qual o programa que melhor distribui as pautas de acordo com diversidade esportiva e se ele n?o se limita a uma prefer?ncia mercadol?gica da audi?ncia em detrimento de crit?rios democr?ticos de difus?o da informa??o.

A partir deste objetivo geral, podemos destacar os seguintes objetivos espec?ficos: perceber o tratamento da informa??o pelas emissoras de televis?o a cabo mais usado nos

3 Trazendo m?sica ao vivo e destacando fundo musicais. (N. do A.)

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programas espec?ficos do telejornalismo esportivo brasileiro; quantificar as mat?rias jornal?sticas que trazem os diferentes clubes de futebol atrav?s das emissoras SporTV e ESPN-Brasil. Para efetuar a an?lise, fez-se um estudo bibliogr?fico sobre a Teoria do Gatekeeper e a Hip?tese do Agendamento ou Agenda- Setting, utilizando autores como Fran?a (2008), Pena (2005), Holhfeldt (1997), Curado (2002), entre outros. Tamb?m pesquisou-se sobre o cen?rio da implanta??o da TV por assinatura no Brasil, o maior mercado da Am?rica do Sul, conforme Brittos e Sim?es (2010)

Esta an?lise ? caracterizada como estudo de caso e sistematizada a partir da constru??o de tabelas, sendo elas: apresenta??o das not?cias nos programas Pontap? Inicial e Reda??o SporTV, mat?rias em comum entre os programas esportivos referidos, compara??o de tempo destinado aos campeonatos estaduais, tempo dado a cada clube nos quatro dias da semana, s?o alguns dos temas selecionados para an?lise comparativa entre os dois programas.

1 Teorias do Jornalismo

Com a tentativa de compreender o processo de comunica??o nas sociedades p?sindustriais algumas teorias acabaram surgindo. Fran?a (2008, p. 47) explica como surge uma teoria:

N?o apenas o conhecimento cient?fico produz teorias, conforme tamb?m j? real?ado, nossa conviv?ncia e nosso desempenho no terreno da comunica??o promovem um grande estoque de conhecimento, no entanto, um esfor?o compreensivo vem sendo desenvolvido no campo da ci?ncia, atrav?s do desenvolvimento de in?meros estudos sobre os meios de comunica??o e a realidade comunicativa. A teoria ou teorias da comunica??o s?o o resultado e a sistematiza??o dessas in?meras e distintas iniciativas, com preten??o cient?fica, de conhecer a comunica??o.

Na busca de esclarecer alguns fen?menos socias e de ampliar o conhecimento na ?rea da comunica??o, no in?cio do s?culo XX surgem as primeiras teorias contempor?neas. Para auxiliar na compreens?o e na an?lise do objeto desta pesquisa elegeu-se a Teoria do Gatekeeper (1947) e a Hip?tese do Agenda-setting (1972), como pilares fundamentais para esta an?lise.

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1.1 Teoria do Gatekeeper

Dentro das possibilidades do agendamento, ainda entra em cena a teoria conhecida como gatekeeping. Em tradu??o fiel para o portugu?s, gatekeeper ? o guardi?o do portal, ou porteiro, e este tem a fun??o de controlar quem entra e sai. No jornalismo, tal fun??o segue a mesma linha de pensamento: trata-se do controle ou filtragem do que vai ser e do que n?o vai ser veiculado. Conforme Pena (2005, p.135) a problem?tica do gatekeeper foi alargada e os estudos passaram a se concentrar na maneira como a sele??o ? exercida, ou seja, na an?lise dos contextos relativos ? escolha do selecionador.

O conte?do jornal?stico, ent?o, ? filtrado por um "porteiro", que designa o que passa e o que fica de fora. Ao fazer a sele??o, ele precisa posicionar-se perante um contexto. Para compreendermos melhor, trazemos um exemplo fict?cio do campo de futebol: os times brasileiros Sport Club Corinthians e Clube de Regatas do Flamengo enfrentam-se em uma partida sem muita pretens?o pelo campeonato brasileiro, os dois clubes ocupam posi??es intermedi?rias na tabela do campeonato, mas, segundo o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estat?stica - IBOPE, juntos, det?m mais de 30% da torcida do pa?s, enquanto o Sport Club Internacional e o Clube Atl?tico Mineiro disputam o t?tulo do campeonato, mas possuem somente 5% do total de torcedores.

Diante desta situa??o ? responsabilidade do gatekeeper definir quais crit?rios s?o mais relevantes para decidir qual partida deve ser transmitida pela emissora de TV. Esse exemplo ainda nos leva a abordar outra teoria relatada por Pena (2005), a teoria organizacional. Ela tem como objetivo contabilizar os fatores que levam o conte?do a ser noticiado.

[...] pela teoria organizacional, o trabalho jornal?stico ? dependente dos meios utilizados pela organiza??o. E o fator econ?mico ? exatamente o mais influente de seus condicionantes. O que, para uma classifica??o gen?rica, coloca essa teoria como uma vertente da a??o pol?tica. O jornalismo ? um neg?cio. E, como tal, busca o lucro. Por isso, a organiza??o est? fundamentalmente voltada para o balan?o cont?bil. As receitas devem superar as despesas. Do contr?rio, haver? a fal?ncia da empresa e seus funcion?rios ficar?o desempregados (PENA, 2005, p. 135).

Considerando essa coloca??o, obteremos a prov?vel resposta para o "enigma" no exemplo da sele??o de temas e de contexto na ?rea do futebol. A sa?de financeira de uma emissora jornal?stica ? sustentada por sua audi?ncia, mesmo os valores dos espa?os publicit?rios s?o definidos pela quantidade de espectadores; portanto, para o ve?culo, parece-

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nos que a audi?ncia ? mais importante do que a utilidade p?blica. O jogo entre o Clube de Regatas do Flamengo e o Sport Club Corinthians provavelmente seria o jogo transmitido, mesmo sendo um jogo sem real import?ncia para o campeonato brasileiro.

? poss?vel relativizar esta quest?o em rela??o ?s escolhas efetuadas pelas emissoras de comunica??o de massa, refletindo sobre a quest?o:"para quem elas falam?", por outro lado, se pensarmos que suas coberturas s?o para o territ?rio nacional, voltamos ao ponto anterior: "h? privil?gio de pautas do eixo Rio-S?o Paulo mesmo que o Brasil todo receba o sinal das emissoras de TV a cabo ESPN-Brasil e SporTV.

No mesmo sentido, encontramos o posicionamento de Becker (2005, p.44) que defende que a imparcialidade na atua??o jornal?stica ? uma utopia, uma regra inalcan??vel.

Ao nomear e classificar as pessoas, os objetos e as circunst?ncias, o homem confere significado a tudo que o rodeia. Toda experi?ncia que sup?e o uso da linguagem implica, portanto, em constru??es de sentido, n?o existindo discursos neutros, ou livres de intencionalidades. Ao realizar escolhas no processo de constru??o dos acontecimentos como not?cia, os profissionais imprimem significados aos fatos. Os produtos jornal?sticos expressam a vis?o de um mundo dos profissionais e das empresas para as quais trabalham. O jornalismo, longe de revelar verdades ocultas, tem o poder de constituir "verdades". At? mesmo as sensa??es de neutralidade n?o passam de constru??es realizadas com a finalidade de refor?ar o lugar privilegiado desses discursos.

A constru??o da impress?o de verdade e da imparcialidade, pilares do jornalismo, podem auxiliar no olhar do telespectador. Na pr?-produ??o ou na pr?pria reuni?o de pauta, j? h? parcialidade na sele??o das mat?rias dando oportunidades distintas aos diferentes assuntos. No esporte ela ainda est? mais presente; quando na reuni?o de pauta n?o h? mat?rias para escolher, havendo apenas pautas a serem privilegiadas ou desconsideradas pela a??o midi?tica.

Ver?n (1989, p. 30, apud Abreu, 2007, p. 63) afirma que o leitor, ao ser colocado em frente a uma imagem midiatizada, ? poss?vel refletir: "por que esta imagem e n?o outra?". N?s podemos ampliar a afirma??o do autor ao propor que o telespectador pode questionar-se ao assistir a um programa de televis?o: "por que esta mat?ria e n?o outra?". Para Ver?n (1989, p. 32, apud Abreu, 2007, p. 64) "os universos de possibilidades discursivas s?o determinados pela cultura". Por sua vez, os programas de televis?o estabelecem temas e elegem enfoques. Muitas vezes estas pautas esbo?am, ainda, rela??es econ?micas e culturais do pr?prio ve?culo.

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Um dos elementos que pode auxiliar a construir os rumos das escolhas no telejornalismo ? a ?tica do pr?prio profissional; denominado de pauteiro, respons?vel por eleger os assuntos a serem desenvolvidos pelas equipes de reportagem. Conforme Curado (2002, p. 40) "numa reda??o de jornalismo existe um grupo de profissionais encarregados de reunir um card?pio de informa??es que poder?o se tornar reportagens. O nome do setor ? o mesmo que o da sua tarefa: a pauta. A pauta ? um conjunto de dados que d?o partida a uma reportagem". A pauta de televis?o deve ser definida em aproximadamente tr?s linhas e direciona os caminhos da reportagem (CURADO, 2002).

Barbeiro e Rangel (2006, p. 114) afirmam que "[...] a ?tica tem sido o principal balizador do desenvolvimento hist?rico do esporte. Ele se desenvolve no campo ?tico do profissional desde os tempos da Antiguidade Greco-romana (sic)". No ?mbito da televis?o, a ?tica tamb?m apresenta-se como um elemento construtor das pautas, dos temas e dos direcionamentos. Por?m, algumas vezes as alternativas ?ticas s?o suplantadas pelas possibilidades mercadol?gicas.

1.2 Hip?tese de Agendamento

A hip?tese de agenda-setting ou de agendamento proposta por Maxwell Mc Combs e Donald Shaw, em 1972, estabelece que os meios de comunica??o possuem o poder de optar e agendar os conte?dos que ser?o veiculados e assim, decidirem a intensidade deles. A M?dia mostra ?s pessoas o que elas precisam ver e pensar, mesmo que n?o mostre diretamente, indica caminhos que os levam a pensar de um modo satisfat?rio ao sistema. Percebe-se que h? consequ?ncia cognitiva nas a??es exercidas pela m?dia sobre o p?blico. Consequentemente, o conte?do criado e reproduzido pela m?dia se tornou, em algumas ocasi?es, mais forte que a pr?pria realidade. Com exemplo podemos apontar a media??o entre torcedor e o esporte; os torcedores quando v?o ao campo ver seu time levam consigo normalmente, um r?dio port?til para acompanhar a transmiss?o da partida na voz do locutor que mais lhe agrada.

O primeiro estudo sobre a hip?tese do agendamento foi desenvolvido pelos

pesquisadores McCombs e Shaw em 1972, embora sua ess?ncia tenha sido indicada

anteriormente.

Em 1922 Walter Lippmann prop?s que as pessoas n?o respondiam

diretamente aos fatos do mundo real, mas viviam em um "outro ambiente" criado por elas,

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podendo ser compreendidas como as "imagens em nossas cabe?as". A m?dia seria o principal elemento que alimentaria a gera??o dessas imagens mentais e a composi??o deste ambiente.

McCombs e Shaw fixaram-se como os pioneiros na apresenta??o da hip?tese do agendamento, ao confirmarem que a m?dia tem a capacidade de influenciar a proje??o dos acontecimentos na opini?o p?blica, estabelecendo um pseudo-ambiente fabricado pelos meios de comunica??o. No estudo realizado por McCombs e Shaw (1972) foi verificado que a m?dia ? apresentada como agente modificador da realidade social, assinalando para o p?blico receptor o que se deve assistir. Na vis?o dos autores, esta constru??o configura-se como um poder que os meios de comunica??o exercem sobre a opini?o p?blica, ou seja, sobre a sociedade.

De Brum, em texto publicado no site latino de comunica??o "Raz?n y Palabra" explica como os autores processaram a hip?tese do agenda-setting.

Os pioneiros na apresenta??o da hip?tese do agenda setting foram Maxwell McCombs e Donald Shaw em seu artigo intitulado The Agenda Setting Function of Mass Media (1972). Este estudo tinha o prop?sito de investigar a capacidade de agendamento dos media na campanha presidencial de 1968 nos Estados Unidos, al?m de confrontar o que os eleitores de Chapel Hill (local escolhido para a realiza??o da pesquisa) afirmaram serem as quest?es chaves da campanha com o conte?do expresso pelos medias. Os autores pretendiam averiguar tamb?m se as id?ias que os votantes julgavam como temas mais relevantes eram moldadas pela cobertura jornal?stica dos meios de comunica??o. (2003).

Alguns leigos tratam a hip?tese do agendamento como teoria. Essa percep??o est? equivocada de acordo com a posi??o adotada pelo te?rico ga?cho Ant?nio Holhfeldt, que descreve o agendamento como sistema aberto e inacabado.

Comecemos por esclarecer por que falamos em "hip?tese" e n?o em "teoria", simplesmente. Ora, antes de mais nada, porque uma teoria, [...], ? um paradigma fechado, um modo "acabado" e, neste sentido, infenso a complementa??es ou conjuga??es, pela qual "traduzimos"uma determinada realidade segundo um certo "modelo". Uma "hip?tese", ao contr?rio, ? um sistema aberto, sempre inacabado, infenso ao conceito de "erro" caracter?stico de uma teoria. Assim, a uma hip?tese n?o se pode jamais agregar um adjetivo que caracterize uma falha: uma hip?tese ? sempre uma experi?ncia, um caminho a ser comprovado e que, se eventualmente n?o "der certo" naquela situa??o espec?fica, n?o invalida necessariamente a perspectiva te?rica. (1997)

Dependendo do comportamento dos ve?culos, sofremos sua influ?ncia, n?o a curto, mas a m?dio e longo prazos, n?o nos impondo determinados conceitos, mas incluindo em

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