Alunos do 1º Ano do Curso Normal Superior da Universidade ...



HISTÓRIAS DE LEITURA: UMA ESTRATÉGIA PARA PRÁTICAS DE LEITURA EM SALA DE AULA

Ana Maria E. BORTOLANZA - Curso Normal Superior. Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS – Dourados-MS

Alunos do Curso Normal Superior da UEMS, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, estão realizando, na disciplina Prática de Leitura e Produção de Texto – PLPT, uma experiência de produção de histórias de leitura com a finalidade de refletirem e redimensionarem suas práticas leitoras em sala de aula, uma vez que são professores da rede pública estadual e municipal do Estado de Mato Grosso do Sul, a maioria atuando nos anos iniciais do Ensino Fundamental e na Educação Infantil.

Para atender a esta demanda, o Projeto Pedagógico do Curso Normal Superior da UEMS[1] estabeleceu, como uma das finalidades, formar profissionais para se posicionarem de forma crítica, questionadora e equilibrada, “capazes de refletir sobre sua prática pedagógica, garantindo um ensino de qualidade de acordo com os ideais da sociedade sul-mato-grossense”.

Na disciplina PLPT, a produção de histórias de leitura como estratégia desencadeou uma reflexão sobre as concepções de leitura dos professores e a relação entre essas histórias e suas práticas pedagógicas.

Partimos da história do leitor-professor, elegendo a historicidade como categoria fundamental para tratar a leitura, sabendo que, antes de exercerem suas práticas de leitura em sala de aula, os professores a experenciam no grupo social de que fazem parte. Dessa forma, trazem consigo um conjunto de experiências em leitura que, embora tenha as marcas de sua individualidade, foi construída num contexto sócio-histórico mais amplo em que são produzidas as práticas culturais de leitura.

Segundo Belo, a aparente liberdade com que se move o leitor em suas leituras se inscreve no espaço determinado historicamente no qual se dão as relações sociais, ou seja, os leitores têm suas leituras controladas, condicionadas e/ou reprimidas por estratégias estabelecidas pela classe dominante. Essas estratégias não se dirigem apenas à publicação e à circulação de materiais impressos, mas obedecem também a um código de censura que dimensiona as práticas, determinando os modos de leitura. (BELO, 2002, p. 54-56)

Portanto, o percurso de espaços textuais percorridos pelos leitores professores é de alguma forma ordenado e sistematizado por relações sociais de poder que definem o norte de suas práticas de leitura. (CHARTIER, 1996, p. 9)

No processo de elaboração das histórias de leitura, os professores voltam-se ao passado e situam-se individual e socialmente, resgatando de suas memórias factuais experiências pessoais e profissionais de leitura que resultam em um novo olhar sobre seu trabalho docente.

São quarenta e oito histórias de leitura produzidas e trabalhadas no primeiro semestre de 2003. Partindo delas, cerca de dez questões vêm subsidiando o processo de reflexão e de redimensionamento de suas práticas leitoras: políticas educacionais, escolarização da leitura, concepções de leitura, produção da leitura em sala de aula, livros didáticos e cartilhas, repertório de leitura dos professores, ensino de leitura, leitura e instituições família-igreja, acesso a livros e à leitura, relação leitura e profissão-professor.

Relatamos aqui resumidamente algumas das questões já abordadas:

POLÍTICAS EDUCACIONAIS

No sistema capitalista, as políticas educacionais têm a leitura como instrumento de mudança de valores e hábitos de sua clientela a serviço de interesses políticos, de quem tem o controle da produção e circulação do escrito e dos mecanismos de censura de livros e leituras. Neste sentido, a escola é um instrumento de reprodução da ideologia da classe dominante, podendo assumir um espaço de contradição ao questionar essas políticas. Portanto, é preciso repensar dialeticamente o ensino de leitura.

ESCOLARIZAÇÃO DA LEITURA

O processo de escolarização da leitura é um processo necessário, que não se pode negar, pois seria negar a própria escola. O significado pejorativo que essa escolarização vem adquirindo é conseqüência das maneiras como ensino e a aprendizagem da leitura vêm sendo experenciados. Portanto, a questão que se coloca não é a descolarização da leitura, é a sua escolarização adequada, ou seja, práticas de leituras devem ser socialmente contextualizadas e direcionadas para a formação do leitor crítico.

CONCEPÇÕES DE LEITURA

Concepções ingênuas de que a leitura é questão de gosto e de hábito, adquirida por vontade própria, ou de que a leitura salva da miséria e da ignorância permeiam as práticas leitoras em sala de aula. Atribuindo à leitura uma função utilitarista e/ou salvacionista excluem qualquer possibilidade de pensá-la como procedimento cognitivo e afetivo e sobretudo como ação cultural historicamente construída, de caráter político, pois, ao lermos textos, que são discursos, nos posicionamos diante deles como sujeitos leitores. Dessa forma, a leitura não é uma questão subjetiva de natureza individual, ela é uma prática sócio-cultural do sujeito leitor instituída nas relações históricas. Portanto, é necessário repensar a leitura em sua perspectiva histórica.

PRODUÇÃO DA LEITURA EM SALA DE AULA

É possível interferir nas condições da produção da leitura escolarizada. Num primeiro momento, propondo aos alunos que construam suas histórias de leitura, iniciando um processo de dialogicidade que pode ser o fio condutor e fazer da sala de aula, o espaço de interação verbal para práticas de leituras contextualizadas. Dessa forma, é possível estabelecer a dialogicidade que dá sentido a leitura em sala de aula.

LIVROS DIDÁTICOS E CARTILHAS

Os livros didáticos vêm sendo a principal referência dos professores ao planejarem suas práticas pedagógicas de leitura. Ao apropriarem-se deles, os professores lhes atribuem um caráter de verdade que os impede de questionar conteúdos e métodos propostos para o ensino da leitura. Outras fontes devem ser buscadas, textos originais, não-fragmentados, de bons autores da literatura universal e brasileira.

REPERTÓRIO DE LEITURA DOS PROFESSORES

Na abordagem desta questão, formulamos os quadros em anexo, para que pudéssemos quantificar os dados que definem o perfil dos leitores-professores.

Classificamos a repertoriação das leituras em suporte impressos-livros (259 ocorrências), suporte diversos (140 ocorrências) e suporte-computador (4 ocorrências).

No Quadro I, a repertoriação de livros foi classificada em livros não-repertoriados (21 ocorrências), repertoriados por título e autor (27 ocorrências) e parcialmente repertoriados (211 ocorrências). Para fins de estudo, a repertoriação foi classificada quanto à formatação (5 ocorrências), ao acesso (2 ocorrências), à língua e literatura (163 ocorrências), ao assunto (5 ocorrências), espirituais (5 ocorrências), consulta (3 ocorrências) e manuais (28 ocorrências).

Fica evidenciada a dificuldade desses professores em classificar, hierarquizar e relacionar suas leituras ao repertoriarem de forma tão fragmentada, do total de 259 ocorrências registradas, apenas 27 foram repertoriadas por título e autor. Ao se lembrarem, de forma tão fragmentada de suas leituras, evidenciam a dificuldade de utilizarem-nas em suas práticas leitoras.

O maior número de ocorrências se concentra na área de língua e literatura (163 ocorrências) e aponta para uma leitura escolarizada. As leituras parcialmente repertoriadas representam cerca de 80% do total de leitura de livros. O suporte impresso- livro em língua e literatura registra o maior número de ocorrências delineando um quadro de leituras literárias escolarizadas, mediadas por professores-leitores institucionais, ou seja, leituras legitimadas pela escola ao longo do processo de formação do aluno leitor.

Quanto aos livros repertoriados por autor, Quadro IV, são citados os consagrados pela leitura escolarizada: Gonçalves Dias, Castro Alves, Machado de Assis etc. As repertoriações por título (Quadro V) se distribuem entre títulos da literatura brasileira, na mesma proporção, que os títulos da literatura estrangeira e também se referem a obras consagradas pela escola, como A viuvinha, Dom Casmurro, O cortiço etc. Hilda Furação e Eu, Cristina F. treze anos, drogada e prostituída são os dois únicos títulos que fogem deste enquadramento e muito provavelmente suas ocorrências (6) se devem à exibição dessas obras em minisérie e filme pela Rede Globo.

Os títulos citados da literatura infanto-juvenil (45 ocorrências, Quadro VI) repertoriam textos clássicos e obras contemporâneas, evidenciando um repertório direcionado pelo mercado livreiro à crianças e jovens, mercado esse que vem progressivamente ganhando espaço através de escolas e de professores.

Quanto ao suporte diversos (140 ocorrências, Quadro II), é interessante observar que o maior número de ocorrências é de periódicos (34), sendo que 15 ocorrências se referem a jornais e revistas não-repertoriados. Chama-nos a atenção o fato de não ter sido citado nenhum jornal de circulação nacional. Já as ocorrências de impressos instrucionais (33) apontam para uma trajetória de leitura de caráter utilitário. Quanto aos impressos escolares (26), é surpreendente a repertoriação dos antigos cadernos de enquetes, versos, recordações, que circulam nas escolas há mais de quarenta anos.

A repertoriação de leituras de professores, que apresentamos nesse artigo, revela uma “biblioteca do professor” composta de obras literárias legitimadas e recorrentes nas práticas de leitura escolarizada. Contraditoriamente essas leituras escolarizadas, repertoriadas de forma tão fragmentada, parece não estar sendo utilizadas pelos professores em suas práticas leitoras na sala de aula.

A N E X O S

QUADRO I

|Suportes / impressos |Livros |Ocorrência / |

| | |subtotal |

| |Não-citados |1 |

|Não-repertoriados |Livros |21 21 |

|Repertoriados |Título e Autor |TOTAL |27 27 |

| |Formatação |de bolso |1 |

| | | | |

| | | | |

| | | | |

| | | | |

| | | | |

| | | | |

| | | | |

| | | | |

| | | | |

|Parcialmente | | | |

| | | | |

|Repertoriados | | | |

| | | | |

|211 | | | |

| | |livro caixa |1 |

| | |com muitas páginas |1 |

| | |de figuras |1 |

| | |desenhado e ilustrado |1 5 |

| |Acesso |de livraria |1 |

| | |de biblioteca |1 2 |

| | |de língua portuguesa |1 |

| | | | |

| | | | |

| | | | |

| | | | |

| | | | |

| |Língua Portuguesa e | | |

| |Literatura | | |

| | |de literatura |2 |

| | |de literatura brasileira |3 |

| | |de literatura de cordel |1 |

| | |literatura infanto-juvenil |2 |

| | |autores |17 |

| | |títulos |96 |

| | |romances |10 |

| | |poesias |7 |

| | |contos |3 |

| | |estórias |7 |

| | |lendas |2 |

| | |coleções |2 |

| | |coleção Vaga-Lume |6 |

| | |coleção Ciranda de Livros |3 |

| | |coleção Para Gostar de Ler |1 163 |

| | |sobre adolescência |1 |

| | | | |

| |Assunto | | |

| | |aventuras |2 |

| | |de comportamento humano |1 |

| | |de diálogo entre animais |1 5 |

| | |religiosos |2 |

| |Espirituais | | |

| | |de missa |1 |

| | |de novenas |1 |

| | |de oração do Bom Jesus da Lapa |1 5 |

| |Consulta |de pesquisa |2 |

| | |informativo (político ou científico) |1 3 |

| |Manuais |didáticos |4 |

| | |cartilhas |24 28 |

|T O T A L |259 |

QUADRO II

|Suportes Impressos Diversos |Repertoriados e não-repertoriados |Ocorrência |

|De massa |almanaques de drogaria |2 |

| |calendários com oração |1 |

| | " com todos os santos |1 |

| | quadrinhos não-repertoriados |3 |

| | " Gibis |10 |

| | " Akim |1 |

| | " Tex Willer |3 |

| | " Mônica e Cebolinha |2 |

| | " Cebolinha |1 |

| | " Cascão |1 |

| | " Chico Bento |1 |

| | " Magali |1 |

| | " Anjinho |1 |

| | " Pato Donald |1 29 |

|Documentais |certidão de batismo |1 |

| |contrato de arrendatário |1 2 |

|Escolares | apostilas não-repertoriadas |4 |

| | " de escola |1 |

| | " de atualidades |1 |

| | " de autores e obras |1 |

| |cadernos de enquetes |4 |

| | " de versos/poesias |3 |

| | " de recordações |1 |

| | " da mãe |1 |

| | " de música |1 |

| | textos não-repertoriados |2 |

| | " curiosidades |1 |

| | " geográficos |1 |

| | " científicos |1 |

| | " de amor |1 |

| |avaliações |1 |

| |conteúdos para aprendizagem escolar |1 |

| |tarefas de irmãos |1 26 |

| |jornais não-repertoriados |7 |

| | | |

| | | |

| | | |

| | | |

| | | |

|Periódicos | | |

| | " velhos |1 |

| | " tablóides |2 |

| | " notícia de jornal |1 |

| | " Gazeta Esportiva |1 |

| | " Diário Oficial |1 |

| | " O Progresso |1 |

| |revistas não-repertoriadas |8 |

| | " de Super-Heróis |1 |

| | " de telenovelas |1 |

| | " Arandú |1 |

| | " Veja |2 |

| | " Superinteressante |1 |

| | " Contigo |1 |

| | | |

|Periódicos | | |

| | " Ti-Ti-Ti |1 |

| | " Família Cristã |1 |

| | " Cruzeiro |1 |

| | " Carnê do Baú |1 |

| | " Seleções |1 34 |

| |rótulos não-repertoriados |4 |

| | | |

| | | |

| | | |

| | | |

| | | |

| | | |

| | | |

|Instrucionais | | |

| | | |

| | " de alimentos |3 |

| | " creme dental |1 |

| | " Toddy |1 |

| | " Pinga Tatuzinho |1 |

| |panfletos não-repertoriados |2 |

| | " santinhos de políticos |3 |

| | cartazes de divulgação |2 |

| |placas não-repertoriadas |4 |

| | " de sinalização |2 |

| | “ de comércio |4 |

| | " de propaganda em ônibus |1 |

| |outdoor |1 |

| |receitas culinárias |1 |

| |bulas de remédio |1 |

| |receitas médicas |1 |

| |cadernos de receitas |1 36 |

| |textos religiosos |1 |

|Espirituais | | |

| |textos litúrgicos |1 |

| |textos bíblicos |1 |

| |panfletos de missa |4 |

| |orações |1 |

| |hinários |1 5 |

|Escrita Pessoal |diário |1 |

| |cartas |6 7 |

|T O T A L | |140 |

QUADRO III

|Suporte – Computador |Softwares |Ocorrência |

|Tela |Textos eletrônicos |4 |

|TOTAL | |4 |

QUADRO IV

|Livros Impressos |Autores Citados |Ocorrência |

|Brasileiros |Sebastião Arnaldo de Souza |1 |

| |Gonçalves Dias |1 |

| |Rui Barbosa |1 |

| |Castro Alves |1 |

| |Monteiro Lobato |2 |

| |Rubem Alves |1 |

| |Manoel de Barros |1 |

| |Ganymedes José |1 |

| |Graciliano Ramos |1 |

| |Olavo Bilac |1 |

| |Carlos Heitor Cony |1 |

| |Machado de Assis |1 13 |

|Estrangeiros |Sidney Sheldon |2 |

| |Oscar Wilde |1 |

| |Camões |1 4 |

|TOTAL | |17 |

QUADRO V

|Livros Impressos |Títulos Citados |Ocorrência |

|Literatura Brasileira |A moreninha |2 |

| |A pata da gazela |1 |

| |Cinco Minutos |1 |

| |A Viuvinha |2 |

| |Senhora |1 |

| |A Escrava Isaura |2 |

| |Inocência |2 |

| |Memórias de um Sargento de Milícias |2 |

| |O Cortiço |1 |

| |Dom Casmurro |2 |

| |Morte e Vida Severina |1 |

| |As Aventuras de Tibicuera |1 |

| |Hilda Furacão |1 |

| |Eu, Cristiane F, treze anos, drogada e prostituída |3 22 |

| |Moby Dick |1 |

| |Os irmãos Karamazov |1 |

|Literatura Estrangeira |Romances Açucarados Júlia |8 | |

| | " " Sabrina |8 | |

| | " " Bianca |4 22 | |

| | | | |

| |Bíblia |6 | |

|Sagrada Escritura | " para crianças |1 7 | |

|TOTAL | |51 | |

QUADRO VI

|Livros Impressos |TÍTULOS CITADOS |Ocorrência |

|Literatura |O Saci-Pererê |1 |

|Infanto-juvenil | | |

| | | |

| |Pedro Malasartes |1 |

| |Os três ursinhos |1 |

| |Coelho Pedrinho |1 |

| |A baía dos golfinhos |1 |

| |O burrinho alpinista |3 |

| |Bolha de sabão |1 |

| |O menino azul |1 |

| |O barco de papel |1 |

| |Se, será Serafina |1 |

| |A ilha perdida |2 |

| |O menino de asas |1 |

| |A borboleta Atíria |1 |

| |O menino do dedo verde |3 |

| |Polyana moça |1 |

| |As aventuras de Pinóquio |1 |

| |Chapéuzinho Vermelho |3 |

| |Branca de Neve |4 |

| |Cinderela |3 |

| |A bela Adormecida |2 |

| |João e Maria |1 |

| |A galinha dos ovos de ouro |1 |

| |O sapateiro |1 |

| |O gato de botas |1 |

| |Brinquedos da noite |2 |

| |Mamãe Sabugueiro |1 |

| |Os três porquinhos |2 |

| |Meus primeiros contos |1 |

| |A galinha dos ovos de ouro |1 |

| |O sapateiro |1 |

|TOTAL | |45 |

QUADRO VII

|Livros Impressos |AUTORES E TÍTULOS CITADOS |Ocorrência |

| |José de Alencar – Cinco Minutos |1 |

| | | |

| | | |

| | | |

| | | |

| | | |

| | | |

| | | |

| | | |

| | | |

| | | |

| | | |

| | | |

|Literatura Brasileira e | | |

|Estrangeira | | |

| | " " - O tronco do Ipê |1 |

| | " " - Iracema |1 |

| | " " - Senhora |1 |

| |Joaquim Manoel de Macedo - A Moreninha |2 |

| |Gonçalves Dias – Canção do Exílio |1 |

| |Visconde de Taunay – Inocência |1 |

| |Bernardo Guimarães – A Escrava Isaura |1 |

| |Manoel Antônio de Almeida – Memórias de um Sargento de Milícias |1 |

| |Machado de Assis – Dom Casmurro |2 |

| |Lima Barreto – Triste Fim de Policarpo Quaresma |1 |

| |João Cabral de Melo Neto – Morte e Vida Severina |1 |

| |Jorge Amado – Terras do sem fim |1 |

| |Guimarães Rosa – Sagarana |1 |

| |Mário de Andrade – Paulicéia Desvairada |1 |

| |Clarice Lispector – A hora da estrela |1 |

| |Rubem Braga – Ai de ti Copacabana |1 |

| |Ganymedes José – Do outro lado do mar |1 |

| |Maurice Druon – O menino do dedo verde |1 |

| |Manoel de Barros – Águas |1 |

| | “ “ - Matéria de Poesia |1 |

| |Emmanuel Marinho – Caixa de Poemas |1 |

| |Sebastião Arnaldo de Souza – A luta pela terra em Mato Grosso do Sul com a ajuda da CPT |1 |

| |Eurico Félix – O urro do tigre |1 |

| |Rubem Alves – Entre Jequitibás e Eucaliptos |1 |

|TOTAL | |27 |

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGUIAR, V. T. Leitura Literária e Escola. In: BRANDÃO, Heliana Maria Brina; EVANGELISTA, Aracy Alves Martins; MACHADO, Maria Zélia Versiani. A escolarização da leitura literária: o jogo do livro infantil e juvenil. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. P. 235-256.

BELO, André. História & Livro e Leitura. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. 115 p.

BRITTO, L.P.L. Leitura e Política. In: BRANDÃO, Heliana Maria Brina; EVANGELISTA, Aracy Alves Martins; MACHADO, Maria Zélia Versiani. A escolarização da leitura literária: o jogo do livro infantil e juvenil. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. P. 17-48.

BURKE, Peter. (org.). A escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: Editora UNESP, 1992. 354 p.

CHARTIER, R. (Org.). Práticas da leitura. Tradução de Cristiane Nascimento. São Paulo: Estação Liberdade, 1996. 268 p.

CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. Tradução de Reginaldo de Moraes. São Paulo: Fund. Editora da UNESP, 1998. 160 p.

LEAL, L. F. V. Leitura e Formação de Professores. In: BRANDÃO, Heliana Maria Brina; EVANGELISTA, Aracy Alves Martins; MACHADO, Maria Zélia Versiani. A escolarização da leitura literária: o jogo do livro infantil e juvenil. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. P. 263-268.

LYONS, Martyn; LEAHY, Ayana. A palavra impressa: Histórias da leitura impressa no século XIX. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 1999. 128 p.

MATÊNCIO, Maria de Lourdes Meirelles. Leitura, produção de textos e a escola: reflexões sobre o processo de letramento. Campinas, SP: Mercado de Letras; Editora Autores Associados, 1994. 116 p.

ORLANDI, Eni Pulcinelli. Discurso e Cultura. São Paulo: Cortez, Campinas, SP: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1988. 118 p.

PROE – Pró-Reitoria de Ensino/UEMS. Proposta Pedagógica – Curso de Graduação Normal Superior. Dourados-MS: 2002.

SOARES, M. A escolarização da literatura infantil e juvenil. In: BRANDÃO, Heliana Maria Brina; EVANGELISTA, Aracy Alves Martins; MACHADO, Maria Zélia Versiani. A escolarização da leitura literária: o jogo do livro infantil e juvenil. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. P. 17-48.

ZILBERMAN, Regina; SILVA, Ezequiel Teodoro da. Leitura: perspectivas interdisciplinares. São Paulo: Ática, 1988. 115 p.

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[1] PROE – Pró-Reitoria de Ensino/UEMS. Proposta Pedagógica – Curso de Graduação Normal Superior. Dourados-MS: 2002. p 6).

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