A Importância da Gestão da Cadeia de Suprimentos na ...

A Import?ncia da Gest?o da Cadeia de Suprimentos na Constru??o Civil

MS. Jucelaine Lopes de OLIVEIRA Faculdade de Tecnologia de Jundia? ? CEETEPS

prof.jucelaine@fatecjd.edu.br

Marcel Klemm GAVIOLI Faculdade de Tecnologia de Jundia? ? CEETEPS

marcel.gavioli@fatec..br

RESUMO

O presente artigo exp?em a import?ncia da vis?o log?stica, e os conhecimentos dessa vis?o, tem para o ramo da constru??o civil, j? que, por diversas vezes, as pr?ticas log?sticas s?o deixadas de lado simplesmente em alguns empreendimentos que vis?o apenas entregar a obra no prazo correto e n?o na qualidade correta, e log?stica ? isso: "entregar o produto certo, na quantidade certa, no local certo, na hora certa e na qualidade correta" (ISRAEL, 2012), ou seja, o pensar log?stico pode representar melhoria na qualidade das constru??es ou garantir tamb?m que elas sejam entregues de acordo com o prometido ao cliente, por isso o artigo trata tamb?m da gest?o de materiais e de atividades como estocagem, que garantem a preserva??o dos materiais que ser?o utilizados durante o empreendimento. Palavras-chave: Gest?o da Cadeia de Suprimentos. Constru??o Civil. Otimiza??o.

ABSTRACT

This article exposes the importance of vision logistics, and knowledge of this view, has to the field of civil construction, since, on several occasions, the logistical arrangements are set aside just a few enterprises that vision only deliver the project within correct and not the right quality, and logistics is this: "deliver the right product in right quantity, at the right place at the right time and right quality" (Israel, 2012), in the others words, the vision logistics may represent improvement in quality of buildings and also ensure that they are delivered as promised to the customer, so the article also addresses the management of materials and activities such as storage, which ensure the preservation of the materials to be used during the project. Keywords: Supply Chain Management, Civil Construction

INTRODU??O

Ap?s o ano 2000 o Brasil vive uma transforma??o urbana nunca antes imaginada, a especula??o imobili?ria tem apresentado significativa influ?ncia em todas as cidades brasileira e prolifera a for?a e a atua??o das construtoras e dos segmentos atrelados a constru??o civil.

Segundo as informa??es de Abiko et al.,(2005) o setor de constru??o civil foi respons?vel por participa??o de 15,5% no PIB brasileiro, sendo que, desses 15,5%, 5,9% s?o referentes a materiais e equipamentos e 9,1% a constru??o propriamente dita e 0,5% a atividades imobili?rias.

? importante salientar que a constru??o civil vem crescendo acima da m?dia nacional nos 1

?ltimos anos e no ano de 2011 o seu crescimento foi de 4,8% e a perspectiva 2012 ? de 5,2% (LOTURCO, 2011).

Os dados demonstra a relev?ncia do tema constru??o civil e a sua abordagem pela ?tica da gest?o da cadeia de suprimentos, j? que um bom gerenciamento de recursos e processos pode significar aumento de efici?ncia da construtora, redu??o das perdas, diminui??o dos tempos de opera??o e com isso a obten??o vantagens competitivas.

Essa premissa de vantagem competitiva ? defendida por Porter (2005) quando avalia a vantagem competitiva como um elemento que surge a partir da agrega??o de valor ao que uma empresa se prop?e a fazer, e complementa observando que isso ultrapassa os elementos vistos na fabrica??o.

Portanto, considerando o impacto que este cen?rio tem na economia e na sociedade se torna v?lido que este estudo se ocupe em analisar a seguinte problem?tica: "Qual a import?ncia do gerenciamento da cadeia de suprimentos para a constru??o civil?"

A realiza??o deste estudo tem por objetivo ? avaliar o papel do gerenciamento da cadeia de suprimentos na constru??o civil, isto porque se entende que atividades pertinentes a transforma??o do meio urbano est?o associadas a um conjunto de processos e suppliers, que permite o cumprimento de prazos, efici?ncia e at? mesmo a redu??o de custos.

Observando as premissas defendidas por Bertaglia (2003, p.4)

A cadeia de abastecimento corresponde ao conjunto de processos requeridos para obter materiais, agregar-lhes valor de acordo com a concep??o dos clientes e consumidores e disponibilizar os produtos para o lugar (onde) e para a data (quando) que os clientes e consumidores os desejares. Al?m de ser um processo bastante extenso, a cadeia apresenta modelos que variam de acordo com as caracter?sticas do neg?cio, do produto e das estrat?gias utilizadas pelas empresas para fazer com que o bem chegue ?s m?os dos clientes e consumidores.

Essa vis?o, relacionada com a situacional de crescimento da ind?stria da constru??o civil e com o aquecimento do mercado imobili?rio, mostra o qu?o necess?rio ? as construtoras criarem uma rede de processos sin?rgicos e assertivos a fim de melhorar a sua efici?ncia e competitividade.

Para a constru??o deste estudo, a metodologia usada ? a pesquisa bibliogr?fica, a qual busca conhecer e analisar as contribui??es culturais ou cient?ficas do passado sobre determinado assunto, tema ou problema (CERVO E BERVIAN 1983, apud ALVES & TOMMELEIN, 2007), essa metodologia atende as perspectivas da pesquisa, pois, a proposta ? reunir informa??es acerca da constru??o civil, estabelecendo uma rela??o com o gerenciamento da cadeia de suprimentos. Ambos os cen?rios est?o em ascens?o mercadol?gica.

A log?stica ? reconhecida como um elemento que faz interface com todos os cen?rios poss?veis nas organiza??es e a constru??o civil brasileira passa por transforma??es significativas em seu desempenho e na sua rela??o com o mercado, tendo por essa raz?o estabelecido um panorama de busca pela excel?ncia.

Para completar a coleta de informa??es, ? utilizada entrevista aberta com profissional gestor atuante na ?rea produtiva de insumos para a constru??o civil, buscando vis?o aproxima??o com o cen?rio.

CONSTRU??O CIVIL

A ?rea da constru??o civil segundo Ribeiro (2011) "abrange todas as atividades de produ??o de obras", logo, a constru??o toma para si todas as atividades que envolvam desde a cria??o do projeto, somando o planejamento, a execu??o e manuten??o, a situacional de restaura??o em diferentes aspectos prediais, al?m de absorver tamb?m todo o contingente relacionado ? infraestrutura, e podendo ser citado como exemplo: a constru??o de barragens, portos, rodovias, a manuten??o de vias aquavi?rias, o saneamento, entre outros.

A Receita Federal (2012) tamb?m define "a constru??o, a demoli??o, a reforma, a amplia??o 2

de edifica??o ou qualquer outra benfeitoria agregada ao solo ou ao subsolo". Portanto, o setor em quest?o possui diversas atividades e influencia em todos os setores da

economia, principalmente por causa das obras de infraestrutura que, sem as quais, afetam outros setores que s?o dependentes, tais como ? o caso do abastecimento de energia el?trica (constru??o de hidrel?tricas) e a entrega de produtos (rodovias, hidrovias, portos e aeroportos).

A rela??o de interdepend?ncia entre setores e segmento ? clara e tem se potencializado gra?as as din?micas de mercado cada vez mais competitivas, na vis?o de Bertaglia (2003, p.109) "...o conceito "ganha-ganha", aparece uma vez mais como elemento de valor agregado para as organiza??es. Ainda que pare?a um clich?, essa express?o deve valer para todos os n?veis de relacionamento".

? v?lido ainda, observar a defini??o do Macro setor, que engloba, al?m da constru??o propriamente dita, mais outros segmentos relacionados ao fornecimento de mat?rias-primas e equipamentos para a constru??o e dos setores de servi?os e distribui??o ligados ? constru??o (RIBEIRO, 2011)

A atividade industrial que a constru??o representa no Brasil, segundo D'Amorin (2011) aproximadamente 18% da atividade industrial do pa?s sendo que 25% da atividade desse setor ? voltado para o ramo imobili?rio e 50% para obras de infraestrutura.

Esse conceito de macros setor, ajuda na "an?lise dos efeitos multiplicadores setoriais da ind?stria de constru??o sobre o processo produtivo", e ainda a sua atratividade para investimentos, e o seu grande potencial na gera??o de empregos diretos e indiretos (RIBEIRO, 2011).

No Brasil esse setor enfrenta, atualmente, a escassez de m?o-de-obra, isso em todos os cargos, desde auxiliar de pedreiro at? engenheiro respons?vel pela obra, e alguns autores colocam isso como um dos grandes gargalos do setor, al?m desse problema, o setor enfrentou no ano passado a crise do cimento, o que gerou grandes transtornos para as construtoras.

Esses fatores segundo Alexandre Chueri, superintendente da empresa de cimento Ciplan (Folhaonline, 2011) impede que o setor tenha crescimento mais elevado, pois, caso o crescimento de ultrapasse os 12% faltaria outros materiais al?m do cimento e o mercado de trabalho careceria ainda mais de m?o-de-obra.

A crise do cimento inflacionou ainda mais o produto, fazendo com que houvesse disputa entre empresas para a aquisi??o de caminh?es com o material, com isso pode-se observar a import?ncia de parcerias com fornecedores de materiais, pois a falta de um produto como o cimento pode paralisar uma obra dependendo do est?gio que a mesma se encontrar, al?m de que essa crise pode ocorrer tamb?m com outros materiais de maior valor agregado e com um grau maior ainda de import?ncia para a obra.

Com isso ? poss?vel observar a import?ncia duma boa rede de relacionamentos, ou seja, estabelecer parcerias de solidez com fornecedores, pois, numa caso como esse, as atividades que necessitavam do cimento n?o podiam se executadas, atrasando assim a obra e a sua entrega, o que faz com que a empresa pague multa pelo atraso, al?m de poss?veis processo que poder? receber por parte de clientes que tiveram danos morais e financeiro, no caso das construtoras que trabalham no setor imobili?rio.

ELEMENTOS QUE COMP?EM O PROCESSO DE GEST?O DE MATERIAIS

A gest?o de materiais ? algo fundamental para qualquer organiza??o que produza itens ou servi?os de valor econ?mico, focando o setor industrial e o comercial, existindo em empresas que visem lucro como tamb?m em setores p?blicos e privados. (RIOSOFT, 2012)

A compra de mat?rias assim como a estocagem dos mesmos em n?veis adequados s?o algumas das atividades as quais a administra??o, ou gest?o, de materiais ? respons?vel.

De acordo com Bertaglia (2003, p.108) "as organiza??es, cada vez mais enxutas, buscam

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estrategicamente conhecer melhor os processos de compras para aquisi??o de bens e servi?os de modo a auxiliar a tomada de decis?o de produzir ou comprar, a negocia??o, os tipos de contrato e assim por diante".

Segundo Szajubok, Alencar, & Almeida (2006), existem tr?s classifica??es de materiais para uma obra: aqueles que s?o de baixo custo e impacto de falta e maior simplicidade na quest?o de entrega, os que possuem maior valor agregado, dep?ndencia deles para v?rias atividades da obra e maior tempo de entrega, e os que est?o entre os dois casos.

Op cit. ainda diz que para os materiais mais simples a pr?tica adotada ? compra-los em grande quantidade e estoca-los j?, para os materiais mais complexos (alto valor e/ou depend?ncia da obra) os engenheiros devem de estudar cada caso isoladamente a fim de adotar a melhor pratica para a aquisi??o desses materiais, j? os intermedi?rios s?o adquiridos no decorrer da obra.

A aquisi??o dos materiais ? feita diariamente ap?s a de verifica??o do est?gio da obra e relat?rios do almoxarifado, sendo assim os pedidos sempre s?o feitos com urg?ncia o que gera gargalos, devido a atrasos na entrega dos materiais requeridos pela obra (ZAJUBOK, ALENCAR, & ALMEIDA, 2006). No quadro 1 s?o vistas algumas atividades relacionadas a Gest?o da Cadeia de Suprimentos e a Gest?o de Materiais:

Quadro 1- Atividades Relacionadas a Gest?o de Materiais e Cadeia de Suprimentos

FUN??ES

DESCRI??O

COORDENA??O DO Planejamento da compra de materiais, estudos da disponibilidade de materiais,

SETOR DE

estrat?gia de pr?-pedido, processamento/controle de requisi??o, relacionamento entre

SUPRIMENTOS

diversos setores e fun??es, controle de recebimento, garantia de cumprimento dos

prazos para todas as atividades do gerenciamento de suprimentos.

CONTROLE DA

Controle/monitoramento da qualidade, especifica??es de material, aprova??es de

QUALIDADE DO

ordens de compra.

MATERIAL

AQUISI??O

Pesquisas, avalia??o das ofertas de mercado, pedidos de compra, sub- contrata??o,

(Compras)

acompanhamento e avalia??o das atividades p?s -pedido, registro do desempenho dos

fornecedores.

CONTROLE DOS

Controle dos dados dos fornecedores, manuten??o dos registros (cadastros).

DADOS DOS

FORNECEDORES

EXPEDI??O

Garantia do desempenho do fornecedor, relat?rios da situa??o do pedido, proje??es de

entrega.

INSPE??O

Garantia da qualidade dos materiais e equipamentos, inspe??es internas e de campo,

cumprimento do padr?o e garantia da qualidade.

TRANSPORTE

Planejamento do transporte (entrega), documenta??o e verifica??o de remessas,

prepara??o e coordena??o do transporte local e de fora, acompanhamento do percurso

dos insumos deste a sa?da dos fornecedores at? a recep??o na empresa, verifica??o das

condi??es de seguran?a e do cumprimento das datas de entrega.

RECEBIMENTO

Recebimento f?sico, relat?rios de recebimento.

(CANTEIRO DE

OBRAS)

Estabelecimento de locais para descarga e estocagem de materiais, seguran?a e

ARMAZENAMENTO/ conserva??o dos insumos, movimenta??o dos materiais em obedi?ncia a um crit?rio

ESTOCAGEM

determinado pela pr?pria empresa dependendo do tipo de obra e do material adquirido.

(CANTEIRO DE

OBRAS)

CONTROLE DE

Controle/manuten??o da quantidade, controle de requisi??o, aloca??es para

ESTOQUES

julgamento, pedidos de investiga??o e contra-pedido, verifica??o e fiscaliza??o do

(CANTEIRO DE

volume, da quantidade e da rota??o dos estoques.

OBRAS)

Fonte: HAGA, 2000, p. 80

O Controle de Estoques ? importante para que n?o haja compras excessivas de determinados 4

materiais o que geraria um custo acima do necess?rio, ou compras que n?o supram a necessidades do empreendimento, o que geraria, al?m de trabalhar em conjunto com o a atividade de compras avisando os respons?veis quando fosse necess?ria a compra de um determinado material.

Em complemento, Bertaglia (2003, p.328) defende que "para as organiza??es que utilizam altos volumes de estoque seria conveniente aplicar m?todos mais anal?ticos quer suportem as tomadas de decis?o".

Esse contexto culmina nas atividades de armazenamento, ou seja, gerenciar a localiza??o, quais os cuidados necess?rios e/ou adapta??es que deveriam ser feitas para receber o material, respeitando todos os aspectos de prote??o de insumos e recursos.

As atividades de estocagem, inspe??o, expedi??o s?o importantes para assegurar a qualidade do material at? que o mesmo seja utilizado no empreendimento, como ? o caso das lou?as sanit?rias, estas pe?as s?o fr?geis e geralmente compradas em quantidade exata para obra, ou seja, caso uma fique danificada ser? necess?ria, nova compra para suprir essa perda.

Como ? poss?vel observar, s?o v?rias as atividades relacionadas ? Gest?o de Materiais e que possuem grande import?ncia para o funcionamento eficiente da cadeia de suprimentos, e por isso ? importante que haja sinergia entre essas atividades para o bom funcionamento da SCM e tamb?m utilizar-se de indicadores de desempenho para analisar o resultado da gest?o.

A IMPORT?NCIA DA GEST?O DA CADEIA DE SUPRIMENTOS NA CONSTRU??O CIVIL

? poss?vel observar os primeiros sinais da gest?o da cadeia de suprimentos, nos sistema de entregas Just-in-Time (JIT), este conceito que faz parte do Toyotismo, ou sistema de produ??o da Toyota, que foi algo revolucion?rio para ?poca, j? que tinha por objetivo reduzir estoques, terceirizar setores a fim de concentrando-se assim no seu core business que ? a fabrica??o (montagem) do carro e n?o na fabrica??o de cada item que comp?e o carro como: couro, espuma, painel e os espelhos. Com isso surge a necessidade de uma rede de suppliers, os quais iriam fornecer o que antes era fabricado pela Toyota, os componentes e acess?rios (SHINGO, 1988, apud, VRIJHOEF e KOSKELA, 2000 p.169).

A Toyota ent?o desenvolveu fortes parcerias com seus fornecedores, e al?m de fortes, essas s?o tamb?m duradouras, j? que trabalham com exclusividade para a Toyota sem pretens?o de quebrar essa parceria, sendo assim a empresa n?o criou apenas parceiros, mas uma rede de abastecimento e produ??o, todas as empresas teriam que trabalhar em sinergia para alcan?ar a qualidade esperada pelo consumidor e prometida pela empresa. Incomodo

Segundo (Haga, 2000) "a gest?o da cadeia de suprimentos trata-se de um conceito sist?mico de gest?o, que vizualiza n?o s? as entidades internas de uma unidade produtiva, mas tamb?m as entidades presentes al?m de suas fronteiras", ou seja, cada empresa tem que trabalhar junto com seus fornecedores e clientes, fomrando assim uma rede de relacionamentos inter-organizacional, o sucesso da SCM (Supply Chain Management) depende o bom relacionamento inter-organizacional, vemos no caso da Toyota que as empresas parceiras trabalham sob contratos de exclusividade, afim de, garantir total alinhamento de interesses, por?m na constru??o civil esse conceito torna-se impratic?vel na constru??o civil.

J? que as parcerias s?o estabelecidas para cada empreendimento, ou seja, em cada empreendimento os atores da cadeia mudam, ou n?o, sendo assim o estudo de cadeia de suprimentos nesse setor ? diferenciado (ALVES & TOMMELEIN, 2007), isso pode gerar certa instabilidade no setor, por?m Oliveira (2012) afirma que ? poss?vel as empresas assumirem contratos de m?dio prazo, estes s?o baseados nas demandas puxadas da empresa contratante e s?o respons?veis por interferir com o planejamento produtivo da organiza??o.

Op cit. Afirma que nesse setor pode-se observar que a fragmenta??o por organiza??o baseadas em projetos, instabilidade, projetos ?nicos, alta depend?ncia da m?o de obra, salientando que os n?veis de incerteza s?o caracter?sticas marcantes, portanto, a cada empreendimento s?o

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