OBJETIVO FUVEST (1. fase) - home-globo

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exigia somente a prensa ¡ª pedia, tamb¨¦m, raladores,

cochos de lavagem e forno ou fog?o. Era normal, ent?o,

a casa de fazer farinha, no quintal, ao lado dos telheiros

e pr¨®xima ¨¤ cozinha.

1

Examine este cartaz, cuja finalidade ¨¦ divulgar uma

exposi??o de obras de Pablo Picasso.

Carlos A. C. Lemos, Cozinhas, etc.

2

Traduz corretamente uma rela??o espacial expressa no

texto o que se encontra em:

a) A prensa ¨¦ paralela aos tipitis.



b) A casa de fazer farinha ¨¦ adjacente aos telheiros.

c) As duas camarinhas s?o transversais ¨¤ cozinha.

Nas express?es ¡°M?o erudita¡± e ¡°Olho selvagem¡±, que

comp?em o texto do an¨²ncio, os adjetivos ¡°erudita¡± e

¡°selvagem¡± sugerem que as obras do referido artista

conjugam, respectivamente,

d) O alpendre ¨¦ perpendicular ¨¤s zonas de servi?o.

e) O mandiocal e o Ipiranga s?o equidistantes do s¨ªtio.

Resolu??o

O trecho que faz refer¨ºncia ao espa?o no fragmento ¨¦

¡°casa de fazer farinha, no quintal, ao lado dos

telheiros¡±, considerando que adjacente significa ¡°posto

ao lado de, cont¨ªguo, que est¨¢ situado nas

proximidades¡±.

a) civiliza??o e barb¨¢rie.

b) requinte e despojamento.

c) modernidade e primitivismo.

d) liberdade e autoritarismo.

e) tradi??o e transgress?o.

Resposta: B

Resolu??o

Picasso ¨¦ um artista que incorpora a tradi??o da

pintura, mas comp?e quadros que transgridem a arte

acad¨ºmica, portanto, tem um olhar selvagem.

3

Resposta: E

Al¨¦m de ¡°tipitis¡±, constituem contribui??o ind¨ªgena para

a l¨ªngua portuguesa do Brasil as seguintes palavras

empregadas no texto:

TEXTO PARA AS QUEST?ES 02 E 03

a) ¡°card¨¢pio¡± e ¡°roceiros¡±.

b) ¡°alpendre¡± e ¡°fog?o¡±.

A ado??o do card¨¢pio ind¨ªgena introduziu nas

cozinhas e zonas de servi?o das moradas brasileiras

equipamentos desconhecidos no Reino. Instalou nos

alpendres roceiros a prensa de espremer mandioca ralada

para farinha. Nos invent¨¢rios paulistas ¨¦ comum a

men??o de tal fato. No invent¨¢rio de Pedro Nunes, por

exemplo, efetuado em 1623, fala-se num s¨ªtio nas bandas

do Ipiranga ¡°com seu alpendre e duas camarinhas no

dito alpendre com a prensa no dito s¨ªtio¡± que deveria

comprimir nos tipitis toda a massa proveniente do

mandiocal tamb¨¦m inventariado. Mas a farinha n?o

OBJETIVO

c) ¡°mandioca¡± e ¡°Ipiranga¡±.

d) ¡°s¨ªtio¡± e ¡°forno¡±.

e) ¡°prensa¡± e ¡°quintal¡±.

Resolu??o

S?o palavras de origem ind¨ªgena ¡°mandioca¡±, que

significa ¡°casa de Mani (mani + oca) e ¡°Ipiranga¡±,

¡°¨¢gua vermelha¡± (y + pyrang).

Resposta: C

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s¨ªmbolo de nossa identidade nacional. No entanto, o

selvagem ¨¦ apresentado como pertencente a um povo

extinto e, pois, distante do contexto social a que

pertencia o leitor rom?ntico. A consequ¨ºncia desse

processo ficcional ¨¦ a constru??o de um texto no qual

prevalece a ¡°dist?ncia po¨¦tica e exotismo¡±, o que

valida a afirma??o I. Al¨¦m disso, o projeto inicial de

Alencar na confec??o desse romance era apresent¨¢-lo

na forma de poesia. Ainda que tenha desistido dessa

empreitada, o autor manteve no livro marcas t¨ªpicas

da linguagem poem¨¢tica, como ritmo, musicalidade e

amplo emprego de compara??es e met¨¢foras.

Confirma-se, dessa forma, a afirma??o II. Por fim,

deve-se lembrar que Iracema n?o apresenta um t¨ªpico

enredo de capa e espada, pois n?o possui uma

narrativa de valentia e perip¨¦cias. Na verdade, ¨¦ uma

mistura de lenda com hist¨®ria de amor, o que

desqualifica a afirma??o III.

TEXTO PARA AS QUEST?ES DE 04 A 06

Nasceu o dia e expirou.

J¨¢ brilha na cabana de Araqu¨¦m o fogo, companheiro

da noite. Correm lentas e silenciosas no azul do c¨¦u, as

estrelas, filhas da lua, que esperam a volta da m?e

ausente. Martim se embala docemente; e como a alva

rede que vai e vem, sua vontade oscila de um a outro

pensamento. L¨¢ o espera a virgem loura dos castos

afetos; aqui lhe sorri a virgem morena dos ardentes

amores.

Iracema recosta-se langue ao punho da rede; seus

olhos negros e f¨²lgidos, ternos olhos de sabi¨¢, buscam o

estrangeiro, e lhe entram n¡¯alma. O crist?o sorri; a

virgem palpita; como o sa¨ª, fascinado pela serpente, vai

declinando o lascivo talhe, que se debru?a enfim sobre o

peito do guerreiro.

Jos¨¦ de Alencar, Iracema.

Resposta: C

4

Atente para as seguintes afirma??es, extra¨ªdas e adaptadas

de um estudo do cr¨ªtico Augusto Meyer sobre Jos¨¦ de

Alencar:

I.

II.

5

¡°Nesta obra, assim como nos ¡®poemas americanos¡¯

dos nossos poetas, palpita um sentimento sincero de

dist?ncia po¨¦tica e exotismo, de coisa not¨¢vel por

estranha para n¨®s, embora a rotulemos como nativa.¡±

No texto, corresponde a uma das conven??es com que o

Indianismo constru¨ªa suas representa??es do ind¨ªgena

a) o emprego de sugest?es de cunho mitol¨®gico

compat¨ªveis com o contexto.

¡°Mais do que diante de um relato, estamos diante de

um poema, cujo conte¨²do se concentra a cada passo

na magia do ritmo e na gra?a da imagem.¡±

b) a caracteriza??o da mulher como um ser d¨®cil e

desprovido de vontade pr¨®pria.

c) a ¨ºnfase na efemeridade da vida humana sob os

tr¨®picos.

III. ¡°O tema do bom selvagem foi, neste caso,

aproveitado para um romance hist¨®rico, que

reproduz o enredo t¨ªpico das narrativas de capa e

espada, oriundas da novela de cavalaria.¡±

d) o uso de vocabul¨¢rio primitivo e singelo, de extra??o

oral-popular.

? compat¨ªvel com o trecho de Iracema aqui reproduzido,

e) a supress?o de interdi??es morais relativas ¨¤s pr¨¢ticas

er¨®ticas.

considerado no contexto dessa obra, o que se afirma em

Resolu??o

No indianismo de Jos¨¦ de Alencar e de Gon?alves Dias,

h¨¢ mitos, revistos no contexto nacionalista do

Romantismo, escola que procurava exaltar o ¨ªndio e o

colonizador, entendidos, na ¨®ptica dessa vertente,

como formadores do povo brasileiro.

a) I, apenas.

b) III, apenas.

c) I e II, apenas.

d) II e III, apenas.

e) I, II e III.

Resposta: A

Resolu??o

Iracema ¨¦ integrante da literatura indianista, que

elegeu o ¨ªndio como elemento nativo e, portanto,

OBJETIVO

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7

? correto afirmar que, no texto, o narrador

De acordo com o texto, a boa tradu??o precisa

a) prioriza a ordem direta da frase, como se pode verificar

nos dois primeiros par¨¢grafos do texto.

a) evitar a transposi??o fiel dos conte¨²dos do texto

original.

b) usa o verbo ¡°correr¡± (2? par¨¢grafo) com a mesma

acep??o que se verifica na frase ¡°Travam das armas os

r¨¢pidos guerreiros, e correm ao campo¡± (tamb¨¦m

extra¨ªda do romance Iracema).

b) desconsiderar as caracter¨ªsticas da linguagem primeira

para poder atingir a l¨ªngua de chegada.

c) recorre ¨¤ adjetiva??o de car¨¢ter objetivo para tornar a

cena mais real.

d) privilegiar a inventividade, ainda que em detrimento

das peculiaridades do texto original.

d) emprega, a partir do segundo par¨¢grafo, o presente do

indicativo, visando dar maior vivacidade aos fatos

narrados, aproximando-os do leitor.

e) buscar, na l¨ªngua de chegada, solu??es que

correspondam ao texto original.

e) atribui, nos trechos ¡°aqui lhe sorri¡± e ¡°lhe entram

n¡¯alma¡±, valor possessivo ao pronome ¡°lhe¡±.

Segundo o texto de Boris Schnaiderman, uma

tradu??o adequada deve, al¨¦m de basear-se no texto

original, adequar-se ao contexto da l¨ªngua traduzida.

c) desviar-se da norma-padr?o tanto da l¨ªngua original

quanto da l¨ªngua de chegada.

Resolu??o

Resolu??o

A partir do segundo par¨¢grafo, os verbos est?o no

presente do modo indicativo (¡°brilha¡±, ¡°correm¡±,

¡°espera¡±, ¡°embala¡±, ¡°vai¡±, ¡°vem¡±, ¡°sorri¡±, ¡°recostase¡± e ¡°buscam¡±). A escolha desse tempo verbal,

chamado presente hist¨®rico, dinamiza e presentifica

as a??es para o leitor.

Resposta: E

8

Resposta: D

Tendo em vista que algumas das recomenda??es do autor,

relativas ¨¤ pr¨¢tica da tradu??o, fogem do senso comum,

pode-se qualific¨¢-las com o seguinte termo, de uso

relativamente recente:

a) dubitativas.

TEXTO PARA AS QUEST?ES DE 07 A 09

b) contraintuitivas.

c) autocomplacentes.

Evidentemente, n?o se pode esperar que Dostoi¨¦vski

seja traduzido por outro Dostoi¨¦vski, mas desde que o

tradutor procure penetrar nas peculiaridades da

linguagem primeira, aplique-se com afinco e fa?a com

que sua criatividade orientada pelo original permita,

paradoxalmente, afastar-se do texto para ficar mais

pr¨®ximo deste, um passo importante ser¨¢ dado. Deixando

de lado a fidelidade mec?nica, frase por frase, tratando

o original como um conjunto de blocos a serem

transpostos, e transgredindo sem receio, quando

necess¨¢rio, as normas do ¡°escrever bem¡±, o tradutor

poder¨¢ traz¨º-lo com boa margem de fidelidade para a

l¨ªngua com a qual est¨¢ trabalhando.

d) especulativas.

e) aleat¨®rias.

Resolu??o

O termo recente que mais se aproxima das

recomenda??es de Boris Schnaiderman no que diz

respeito ¨¤ tradu??o ¨¦ ¡°contraintuitivas¡±. Segundo o

autor, ¨¦ necess¨¢rio ¡°penetrar nas peculiaridades da

linguagem primeira¡± e fazer com que sua criatividade

seja ¡°orientada pelo original¡±. Portanto, o trabalho de

tradu??o de uma l¨ªngua n?o deve se basear na

intui??o, mas sim na equival¨ºncia com a l¨ªngua

original.

Boris Schnaiderman, Dostoi¨¦vski Prosa Poesia.

Resposta: B

OBJETIVO

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desesperos e de ci¨²mes, que uma hora pagava ¨¤ farta

e de sobra; mas outra hora vinha e engolia aquela,

como tudo mais, para deixar ¨¤ tona as agita??es e o

resto, e o resto do resto, que ¨¦ o fastio e a saciedade:

25 tal foi o livro daquele pr¨®logo.

9

O prefixo presente na palavra ¡°transpostos¡± tem o mesmo

sentido do prefixo que ocorre em

a) ultrapassado.

Machado de Assis, Mem¨®rias p¨®stumas de Br¨¢s Cubas.

b) retrocedido.

c) infracolocado.

10

d) percorrido.

e) introvertido.

Considerado no contexto de Mem¨®rias p¨®stumas de Br¨¢s

Cubas, o ¡°livro¡± dos amores de Br¨¢s Cubas e Virg¨ªlia,

apresentado no breve cap¨ªtulo aqui reproduzido, configura

uma

Resolu??o

O prefixo trans- significa ¡°al¨¦m de, para l¨¢ de, depois

de¡±. Seu sentido equivale ao de ultra-, que significa

¡°para al¨¦m de, adiante de, mais longe¡±. Em b, retrosignifica ¡°movimento para tr¨¢s¡±; em c, infra-, ¡°abaixo,

em posi??o inferior¡±; em d, per-, ¡°atrav¨¦s de, por meio

de¡±; em e, intro-, ¡°movimento para dentro¡±.

a) demonstra??o da tese naturalista que postula o

fundamento biol¨®gico das rela??es amorosas.

b) vers?o mais intensa e prolongada da t¨ªpica sequ¨ºncia

de anima??o e enfado, caracter¨ªstica da trajet¨®ria de

Br¨¢s Cubas.

Resposta: A

c) incorpora??o, ao romance realista, dos tri?ngulos

amorosos, cuja cria??o se dera durante o per¨ªodo

rom?ntico.

d) manifesta??o da liberdade que a condi??o de defunto

autor dava a Br¨¢s Cubas, permitindo-lhe tratar de

assuntos proibidos em sua ¨¦poca.

TEXTO PARA AS QUEST?ES DE 10 A 12

CAP?TULO LIII

e) cr¨ªtica ¨¤ devassid?o que grassava entre as fam¨ªlias da

elite do Imp¨¦rio, em particular, na Corte.

.......

Resolu??o

Virg¨ªlia ¨¦ que j¨¢ se n?o lembrava da meia dobra;

toda ela estava concentrada em mim, nos meus olhos,

na minha vida, no meu pensamento;¡ªera o que dizia,

e era verdade.

5

H¨¢ umas plantas que nascem e crescem depressa;

outras s?o tardias e pecas. O nosso amor era

daquelas; brotou com tal ¨ªmpeto e tanta seiva, que,

dentro em pouco, era a mais vasta, folhuda e

exuberante criatura dos bosques. N?o lhes poderei di10 zer, ao certo, os dias que durou esse crescimento.

Lembra-me, sim, que, em certa noite, abotoou-se a flor,

ou o beijo, se assim lhe quiserem chamar, um beijo que

ela me deu, tr¨ºmula,¡ªcoitadinha,¡ªtr¨ºmula de medo,

porque era ao port?o da ch¨¢cara. Uniu-nos esse beijo

15 ¨²nico, ¡ª breve como a ocasi?o, ardente como o amor,

pr¨®logo de uma vida de del¨ªcias, de terrores, de

remorsos, de prazeres que rematavam em dor, de

afli??es que desabrochavam em alegria,¡ª uma

hipocrisia paciente e sistem¨¢tica, ¨²nico freio de uma

20 paix?o sem freio,¡ªvida de agita??es, de c¨®leras, de

OBJETIVO

Ao relatar o beijo do in¨ªcio do seu relacionamento

amoroso (¡°pr¨®logo de uma vida de del¨ªcias¡±), o

narrador-protagonista apresenta uma extensa

enumera??o de eventos que giram ao redor de duas

express?es: ¡°paix?o sem freio¡± e ¡°o fastio e a

saciedade¡±. Essa sequ¨ºncia acaba representando o

ritmo dos envolvimentos afetivos de Br¨¢s Cubas,

marcados por intensa emotividade seguida de t¨¦dio e

desencanto.

Resposta: B

4

FUVEST (1.a fase) ¡ª Novembro/2016

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primeiro beijo ¡ª ¡°afli??es que desabrochavam¡±,

refere-se ¨¤s in¨²meras vicissitudes por que o casal passa

ao longo da rela??o.

11

No ¨²ltimo per¨ªodo do texto, o ritmo que o narrador

imprime ao relato de seus amores corresponde sobretudo

ao que se encontra expresso em

Resposta: C

a) ¡°pr¨®logo de uma vida de del¨ªcias¡± (L. 16).

13

b) ¡°prazeres que rematavam em dor¡± (L. 17).

c) ¡°hipocrisia paciente e sistem¨¢tica¡± (L. 19).

Se pudesse mudar-se, gritaria bem alto que o

roubavam. Aparentemente resignado, sentia um ¨®dio

imenso a qualquer coisa que era aomesmo tempo a

campina seca, o patr?o, os soldados e os agentes da

prefeitura. Tudo na verdade era contra ele. Estava

acostumado, tinha a casca muito grossa, mas ¨¤s vezes se

arreliava. N?o havia paci¨ºncia que suportasse tanta

coisa.

d) ¡°paix?o sem freio¡± (L. 20).

e) ¡°o livro daquele pr¨®logo¡± (L. 25).

Resolu??o

O ritmo empregado pelo narrador apresenta, na

enumera??o de diversos aspectos antit¨¦ticos de seu

relacionamento amoroso adulterino, um dinamismo

tumultuoso que pode ser considerado como

desenfreado.

¡ª Um dia um homem faz besteira e se desgra?a.

Graciliano Ramos, Vidas secas.

Resposta: D

Tendo em vista as causas que a provocam, a revolta que

vem ¨¤ consci¨ºncia de Fabiano, apresentada no texto como

ainda contida e gen¨¦rica, encontrar¨¢ foco e uma express?o

coletiva militante e organizada, em ¨¦poca posterior ¨¤

publica??o de Vidas secas, no movimento

12

Dentre os recursos expressivos empregados no texto, tem

papel preponderante a

a) carism¨¢tico de Juazeiro do Norte, orientado pelo Padre

C¨ªcero Rom?o Batista.

a) meton¨ªmia (uso de uma palavra fora do seu contexto

sem?ntico normal, com base na rela??o de

contiguidade existente entre ela e o referente).

b) das Ligas Camponesas, sob a lideran?a de Francisco

Juli?o.

c) do Canga?o, quando chefiado por Virgulino Ferreira da

Silva (Lampi?o).

b) hip¨¦rbole (¨ºnfase expressiva resultante do exagero da

significa??o lingu¨ªstica).

d) messi?nico de Canudos, conduzido por Ant?nio

Conselheiro.

c) alegoria (sequ¨ºncia de met¨¢foras logicamente

ordenadas).

e) da Coluna Prestes, encabe?ado por Lu¨ªs Carlos Prestes.

d) sinestesia (associa??o de palavras ou express?es em

que ocorre combina??o de sensa??es diferentes numa

s¨® impress?o).

Resolu??o

As Ligas Camponesas, surgidas em 1945, ganharam

proje??o na d¨¦cada de 1950, sob a lideran?a do

advogado e militante comunista Francisco Juli?o. Sua

primeira a??o com repercuss?o nacional foi a

desapropria??o do Engenho Galileia em Pernambuco

(1959). Depois de um per¨ªodo de destaque durante o

governo do presidente Jo?o Goulart, as Ligas

Camponesas foram desmanteladas pelo regime militar

instaurado em 1964. Atualmente, podemos considerar

o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra

como continuador daquela organiza??o.

e) prosopopeia (atribui??o de sentimentos humanos ou de

palavras a seres inanimados ou a animais).

Resolu??o

O excerto ¨¦ constru¨ªdo por meio de v¨¢rias met¨¢foras

que formam uma alegoria sobre o amor. O narrador

come?a definindo os dois tipos de relacionamento

afetivo, usando a imagem das plantas: ¡°H¨¢ umas

plantas que nascem e crescem depressa; outras s?o

tardias e pecas¡±. O seu amor por Virg¨ªlia pertencia ¨¤

primeira categoria, pois ¡°brotou com tal ¨ªmpeto e

tanta seiva¡±, ¡°abotoou-se a flor¡± ¡ª representa o

OBJETIVO

Resposta: B

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