250 anos cap7 net - Imprensa Nacional

250 anos

da Imprensa Nacional

Uma breve hist?ria

Maria In?s Queiroz In?s Jos? Diogo Ferreira

250 anos da Imprensa Nacional - Uma Breve Hist?ria Coordena??o cient?fica Maria In?s Queiroz Pesquisa Diogo Ferreira, In?s Jos?, Tiago Mendes Pagina??o Nuno Silva/INCM Maio 2020 incm.pt ? prelo.incm.pt ? incm.livros ? editorial.apoiocliente@incm.pt Imprensa Nacional ? a marca editorial da ? Imprensa Nacional is the editorial brand from

Esta edi??o, em formato exclusivamente digital, constitu?da por 10 pequenos volumes, ? uma breve s?ntese adaptada a partir da obra Ind?stria, Arte e Letras. 250 anos da Imprensa Nacional, da autoria de Maria In?s Queiroz, In?s Jos? e Diogo Ferreira, publicada pela Imprensa Nacional em 2019, com design da fba.

volume 07 | reorganiza??o

O p?s Segunda Guerra Mundial trouxe mudan?as importantes para a Imprensa Nacional em termos de autonomia, moderniza??o tecnol?gica e forma??o. Em 1946 iniciaram-se as obras no edif?cio, envolvendo a renova??o de oficinas e da central el?trica. A reorganiza??o dos servi?os, em 1953, alargou a autonomia t?cnica e administrativa da Imprensa Nacional e enquadrou-a nos servi?os industriais. Simultaneamente, clarificou a sua miss?o e afirmou o seu car?cter n?o concorrencial. Ao longo dos anos 1950-1960, renovaram-se equipamentos de impress?o, litografia e composi??o. Tamb?m o ensino voltou a estar no centro da atividade da Imprensa Nacional, procurando recuperar a capacidade t?cnica anterior ao encerramento das escolas. Mas este foi tamb?m um per?odo de grandes incertezas quanto ao papel industrial e editorial da Imprensa Nacional, chegando a comprometer o seu desenvolvimento.

Alceamento de um trabalho tipogr?fico [d?cada de 1960]. Cole??o Particular de Fernando Marques Faria.

3

4

250 Anos Da Imprensa Nacional - uma breve hist?ria

preparar a paz, reabrir a escola

Perto do final da Segunda Guerra Mundial, a Imprensa Nacional debatia-se com a dificuldade de aquisi??o de novo equipamento e a falta de verbas para repara??o do equipamento existente, a crescente falta de pessoal (agravada pela falta de forma??o de novos aprendizes ditada pelo encerramento das escolas desde 1933) e a urg?ncia de reorganiza??o.

Em abril de 1945, o administrador Ant?nio Gomes Bebiano fez chegar ? tutela um pedido de abertura de 14 vagas nas diversas sec??es, ao qual associou tamb?m a necessidade de reabertura da escola tipogr?fica, que se mantinha encerrada a pretexto da crise do setor gr?fico, entretanto superada. As novas contrata??es e a reabertura do ensino profissional foram autorizados alguns dias depois e em setembro do mesmo ano foram abertos concursos para admiss?o de aprendizes de compositor e para admiss?o de pessoal para a impress?o, litografia, encaderna??o e oficinas de eletricidade e serralharia.

Oficina de carpintaria da Imprensa Nacional, 1968. Cole??o Imprensa Nacional-Casa da Moeda.

Mas ? reabertura da escola devia associar-se tamb?m a reforma geral de servi?os. Em agosto de 1945, Gomes Bebiano evocou as dificuldades de contrata??o de pessoal gr?fico para a Imprensa Nacional num primeiro projeto de reforma, recordando que, al?m de estabelecimento industrial, a Imprensa era tamb?m uma ?escola gr?fica?, devendo estar organizada em fun??o destas duas miss?es. De acordo com a proposta, deviam ser criados dois quadros de servi?os t?cnicos: o de pessoal permanente, ao qual cabia garantir a ?continuidade do cunho, do estilo, da caracter?stica pr?prios dos trabalhos sa?dos dos prelos da I.N.L.?, estudar e acompanhar o desenvolvimento das artes gr?ficas; e o de pessoal contratado, que devia adequar-se ?s necessidades dos servi?os. Na verdade, os problemas enfrentados pela Imprensa Nacional at? ao in?cio dos anos 1950

volume 07 | reorganiza??o

5

combinavam a perda de pessoal especializado (de 135 compositores em 1938, caiu para 66, em 1952) com a acumula??o de trabalhos em atraso, agravados pelo crescente n?mero de requisi??es de impressos.

Com a reativa??o da forma??o profissional foi aberto o caminho a novos m?todos de ensino, acompanhando as mudan?as do p?s-guerra. Em 28 de julho de 1947, por iniciativa do revisor em servi?o na Secretaria, Manuel da Silva Martins, e do mestre da escola tipogr?fica, Lu?s Daniel da Costa Carvalho, iniciou-se um ciclo de aulas de portugu?s e franc?s destinado aos aprendizes de composi??o e que, n?o tendo por objetivo ?ensinar a falar qualquer das l?nguas?, se destinava ? aprendizagem da escrita gramatical, procurando obviar a falta de prepara??o dos concorrentes. Na mesma altura, Costa Carvalho foi autorizado a visitar escolas gr?ficas em Paris e Bruxelas, com o apoio do Instituto para a Alta Cultura (IAC), para estudar os novos processos de ensino.

Oficinas de serralharia da Imprensa Nacional, 1968. Cole??o Imprensa Nacional-Casa da Moeda.

Manuais de composi??o de hebraico e ?rabe, da escola de composi??o da Imprensa Nacional, 1952. Fotografia de Nuno Silva (INCM). Cole??o Imprensa Nacional-Casa da Moeda.

................
................

In order to avoid copyright disputes, this page is only a partial summary.

Google Online Preview   Download