EMEF Profº "Florestan Fernandes"
4º Ano – semana 23/11 a 27/11
Professora Elaine
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Nome______________________________________________Ano_______
|Orientações para esta aula: |
|Realizar a leitura do texto. |
|Responder as atividades nº01 e 02 enviar as respostas, com nome e classe, para o E-mail: elaineeducacaofisicaemef@ |
|Realizar as atividades práticas se possível. |
|Atenção Pais/responsáveis: Último dia para entrega de atividades via e-mail ou impressas (para quem entrega na escola) |
|11/12/2020. Após esta data, não serão recebidas atividades. |
Na semana passada, aprendemos um pouco sobre o local onde acontecem as lutas, os equipamentos de segurança e as saudações. Esta semana, vamos aprender um pouquinho sobre uma das lutas que fazem parte da cultura Brasileira: As lutas indígenas.
LUTAS INDÍGENAS
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A história brasileira possui grande influência da cultura africana e indígena. E hoje, cada vez mais tem se buscado contar essa parte da história, tão importante para a construção da identidade brasileira. Podemos dizer, que as lutas corporais indígenas, podem ser consideradas as lutas mais antigas praticadas no Brasil, já que estudos mostram a presença de nativos bem antes do desconbrimento do nosso país. Na atualidade, as lutas são realizadas por homens e mulheres e está inserida na cultura de diversos povos como: os Xinguanos, Bakairi e os xavantes, karajás etc..Veja alguns exemplos:
As lutas do povo Kalapalo
Os Kalapalo são uma das etnias que compõem o povo alto-xinguano, que habita as terras indígenas do Xingu, no estado de Mato Grosso.
As características deste povo destaca:
• Ausência de agressividade pública,
• Habilidade para evitar situações que causem desconforto ou constrangimento aos outros
• Prática da generosidade e da hospitalidade
• Disposição para doar ou compartilhar seus bens materiais.
• A diversão faz parte também da vida adulta.
Entre os povos indígenas do Alto Xingu, destaca-se um tipo de luta que em diferentes etnias, (povos), pode ser reconhecido como huka-huka, que representa o rugido da onça. Contudo, essa mesmo tipo de luta recebe nomes de acordo com o idioma de cada etnia. No caso do povo Kalapalo, o huka-huka é chamado de ikindene, que significa uma espécie de “luta esportiva”.
A prática dessas lutas é bastante valorizada pelos povos alto-xinguanos, que possuem verdadeira aversão às guerras.
Frase de um representante da etnia Mehinaku “nós não guerreamos, nós lutamos”.
O ikindene é bastante praticado nessa região e representa uma das modalidades dos Jogos dos Povos Indígenas, competição esportiva criada no ano de 1996, que acontece de 2 em 2 anos.
A luta é disputada sempre entre dois lutadores, que se desafiam encarando-se e girando simultaneamente no mesmo sentido até que um dos oponentes se ajoelhe, e o outro repita o gesto para, em seguida, segurar nas regiões do tronco, dos ombros, do pescoço ou da cabeça, e começam a lutar. O objetivo do jogo é derrubar o adversário para que ele toque as costas no solo. No entanto, com um simples toque de mão atrás do joelho do oponente também pode acabar a luta. Esta luta, é realizada apenas por homens. As mulheres têm a sua oportunidade de lutar em outra celebração, o jamugikumalu.
A arte marcial indígena é tão eficiente que, em São Paulo, vem sendo testada na formação de Policiais Militares. Outro campo em que o huka-huka (ikindene) marca presença é o UFC. Um exemplo é o lutador Anderson Silva, peso médio que foi até o Xingu para aprender com os indígenas.
Observe as imagens!
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Veja alguns exemplos de lutas de outros povos indígenas:
O Huka Huka (semelhante ao Ikindene) inicia quando o “dono da luta” caminha até o centro da arena de luta e chama os adversários pelo nome. Os lutadores se ajoelham girando em círculo anti-horário, até se entreolharem e começarem, tentando projetar o adversário ao solo.
No Idjassú, os atletas iniciam a luta em pé, segurando pela cintura, até que um deles consiga projetar o adversário. O atleta vencedor abre os braços e dança em volta do oponente, cantando e imitando uma ave.
O Aipenkuit têm certa semelhança no desenvolvimento da luta com o Idjassú. Não existe um juiz, e sim um observador indígena denominado de “dono da luta”, cabendo aos atletas, reconhecer a derrota, vitória ou empate. Curiosidade desta luta: por respeito a família, cunhados não podem lutar entre si.
O Xondaro é uma luta dos povos Guaranis. (Pronuncia-se xondáro) e curiosamente lembra aspectos das práticas orientais, como o equilíbrio, gestos baseados nos movimentos de animais e a atitude de “desviar-se” — preferindo não se contrapor ao oponente, deixando-o gastar suas energias.
Apesar de não existir pelas etnias prêmio para o vencedor da luta, há reconhecimento e respeito de todos.
Atividade 1: Assinale a alternativa correta.
1- O Ikindene e o Huka Huka
a- São modalidades totalmente diferentes
b- São modalidades que tem origem africana
c- São modalidades semelhantes
2- Sobre o povo Kalapalo é correto afirmar:
a- É um povo agressivo
b- Pratica a generosidade e hospitalidade
c- Não é considerado um etnia indigena
3- A luta Ikindene:
a- É realizada apenas por homens.
b- É realizada somente pelos inídios mais jovens
c- É realizada apenas por mulheres
ATIVIDADE 2 Responda as perguntas a baixo:
1- Explique como um lutador vencer a luta ikindene?
2- O que você acha que o representante da etnia Mehinaku quis dizer com esta frase: “nós não guerreamos, nós lutamos”.
Vamos Praticar!!
TODAS AS ATIVIDADES PRÁTICAS DEVEM SER ACOMPANHADAS PELOS PAIS/RESPONSÁVEIS E APRESENTAREM SEGURANÇA PARA SUA REALIZAÇÃO
ATIVIDADE 3 Joelho valioso
Objetivos: Praticar um jogo de luta indígena, desenvolver estratégias de ataque e defesa e valorizar a experiência de lutar de forma lúdica.
Materiais: 4 fitas ou tiras de pano (2 para cada participante)
Participantes: 02
Descrição: Os participante deverão amarrar as fitas, uma em cada joelho, (somente um laço) e ficar ajoelhados um de frente para o outro. Ao sinal combinado entre eles, a luta começa, tendo como objetivo, retirar/soltar as fitas que estão amarradas nos joelhos do oponente.
Vence a luta quem retirar primeiro as duas fita.
Regras: Não é permitido levantar, bater, empurrar ou segurar as fitas. É uma luta de agilidade, portanto a rapidez é o segredo.
Variação: Seguindo a mesma descrição, os participantes deverão tocar nos joelhos do seu oponente, no lugar de retirar as fitas.
Precauções: Cuidado para não bater cabeça com cabeça.
Um Abração a todos!!! Prof.ª ELAINE [pic]
Referências:
Livro: práticas corporais – Educação Física 6º ao 9º ano – Editora Moderna pág. 61 á 66.
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