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Técnicas para o Ministério

com Crianças

Autora:

Susana Espinoza Chavez

Um curso de:

Seminario Internacional de Miami

Miami International Seminary

14401 Old Cutler Road

Miami, FL 33158

305-238-8121 ext. 315

email, MINTS@

web site, MINTS.edu

LISTA DE CONTÉUDOS

Introdução

Módulo 1: Métodos de ensino

Módulo 2: Técnicas Visuais

Módulo 3: Técnicas Auditivas

Módulo 4: Técnicas Motoras

Módulo 5: Técnicas Dramáticas

Módulo 6: Técnicas Escritas

Módulo 7: Técnicas Memorísticas

Lista de Referências

Resposta dos Questionários

INTRODUÇÃO

I. Propósito

Oferecer ferramentas úteis para ensinar melhor as crianças.

II. Resumo

O presente curso oferece diferentes técnicas para facilitar a aprendizagem das crianças na igreja local; como: métodos de ensino, técnicas visuais, técnicas auditivas, técnicas motoras, dramáticas, exercícios impressos e técnicas memoristicas.

III. Materiais

- Antologia “Técnicas para Ministério com Crianças” compilado por Susana Espinoza.

- Santa Bíblia (Reina Valera 1960)

IV. Objetivos

• Conhecer as possíveis técnicas de ensino que podem utilizar um docente, para a melhor aprendizagem das crianças da igreja local.

• Fomentar a criatividade do professor na hora de planejar uma lição dirigida às crianças segundo o conteúdo que deseja ensinar.

• Aplicar as diferentes técnicas no processo de ensino – aprendizagem segundo sejam as características da criança e seu contexto.

V. Metodologia

1. Módulo Presencial:

- Oficinas participativas

- Leituras

- Questionário para cada módulo

- Exposição em aula

- Exame prático

- Um relatório de leitura

- Projeto Criativo

2. Modalidade obrigatória

- Leituras

- Chats moderados

- Questionários

- Um relatório de leitura

- Projeto Criativo

VI. Requisitos

- Assistir a 15 horas de aula (modalidade presencial) ou participar em todos os chats (modalidade 2.)

- Fazer as leituras designadas

- Fazer os questionários respectivos de cada módulo

- Participar nas discussões e no projeto

VII. Avaliação

- Assistência ou participação nos chats 15%

- Questionários 15%

- Leitura Adicional* 20%

- Projeto Criativo 40%

- Elaboração de Recursos Dramáticos 10%

* Os alunos do programa de licenciatura devem ler 300 páginas e entregar um relatório de leitura de 3 páginas. Os alunos do programa de mestrado devem ler 500 páginas e entregar um relatório de leitura de 5 páginas.

Módulo 1:

Métodos de Ensino

Instruções

1. Faça as seguintes leituras:

- “Métodos de Ensino” escrito por Jaime Morales Herrera

- “Método Narrativo” escrito por Elizabeth Cuevas

Retirado de:

2. Realize o questionário 1

MÉTODOS DE ENSINO

Por Jaime Morales Herrera

A. Método Expositivo.

O professor apresenta e explicam à lição, os alunos escutam. É o método mais usado (talvez porque é o único que o professor conhece ou porque se deseja ensinar muito ou porque a classe é muito grande ou por preguiça de preparar outra coisa).

A menos que a classe seja “magistrais muitos se distraíam e outros dormem. Deve - ser utilizado junto com outros métodos como o narrativo, interrogativo, visual, etc.

B. Método Narrativo

É o ensino por meio de narrar histórias, anedotas, experiências próprias, contos, etc. A vantagem deste método é que resulta em interesse e pode chegar a tocar as emoções.

C. Método Interrogativo

Neste método o professor estimula os pensamentos dos alunos pelo uso de perguntas que fazem os alunos a pensar. Retém a atenção dos ouvintes e os mantêm ativos. Existe o perigo de deter-se em detalhes menores e perder o foco do ponto principal.

MÉTODO NARRATIVO

Por Elizabeth Cuevas

Retirado de

Não podemos ensinar a todos os alunos por um mesmo método, nem apresentar todas as lições de uma mesma forma. O bom professor tem que estar familiarizado com todos os métodos. Agora estudaremos A NARRAÇÃO

As parábolas do Senhor Jesus ilustram o uso especializado da narração no ensino. Entre os muitos propósitos com que o Mestre empregou a parábola, ou seja, na narração de histórias notaremos o seguinte:

1. Empregou a parábola para estimular ao ouvinte a responder sua própria pergunta (Lucas 10:29-37)

2. Contou uma história para fazer uma verdade geral (Lucas 18:1-8)

3. Empregou a narração de uma história para estimular a seus ouvintes a fazer perguntas que o conduzia a um ensino adicional (Mateus 13:24-30; 36-43).

4. Utilizou a parábola para depositar um resíduo de verdade em corações que haviam recusado uma declaração aberta (Mateus 13:10-17)

A habilidade de narrar uma história ou conto é o dom mais apreciado entre os professores, especialmente ao das crianças menores. A narração é o método favorito das crianças e é adaptável a classes intermediárias. Como grande parte da Bíblia é narrativa, você verá de imediato quão fácil é reproduzir o conteúdo das Escrituras em forma de histórias. A narração de Jesus que tem sido conservada pelo Espírito Santo, jamais tem sido igualada como modelos de retratos gráficos por meio da ação e a palavra falada. O Dr. Goodrich C. White nos dá os requisitos para uma boa narração, que são:

1. Interesse. É provável que nenhum outro método possa despertar e reter a atenção mais facilmente. Isto é porque o interesse se desperta desde o começo. A Bíblia nos conta uma história fascinadora de maneira que qualquer parte de sua narração pode ser interessante.

2. Dramática. O procedimento narrativo se chama às vezes de método dramático, devido o apelo a visão além do ouvido. Todas as histórias bíblicas contêm conflitos, argumento, e interesse, características que fazem uma história dramática. Abundará os verbos, mas poucos adjetivos. As frases serão curtas, e a linguagem sensível. Pelo olhar, o gesto, e a expressão facial, o professor chega a ser protagonista e ganha à entrada pela porta dos olhos quando as dos ouvidos estão fechadas.

3. Cheio de ação. A ação é imprescindível. “Cheio de ação” não quer dizer “cheio de palavras”. Freqüentemente a ação é intensificada pelas poucas palavras. As histórias que o Senhor Jesus relatava eram de ação. Ele não usou nem uma só palavra para descrever o Bom Samaritano, mas delineou seu caráter por seus atos.

4. Ajustada a verdade. O relato do impossível não apela à criança tanto como daquele que está dentro das possibilidades da própria criança. Um conto de fadas não deixa na criança nenhuma esperança de realização. A história verídica provoca maior interesse. O elemento de verdade caracteriza as histórias da Bíblia e as faz superiores a todas as demais.

As histórias bíblicas devem ser narradas de tal forma que os alunos saibam que é um fato real e não um simples conto o que o professor está narrando. O exemplo do Senhor Jesus em Lucas 10:29-37 dá realce a uma maneira muito efetiva de empregar a narração no ensino. Depois de fazer ressaltar certa verdade, o professor pode descrever uma situação em que determinadas pessoas tem que tomar uma decisão que precisa da aplicação prática da verdade. Logo, o professor pode guiar a classe em uma discussão da maneira em os personagens da história devia haver atuado, e por que.

A RECITAÇÃO

Ainda que a narração seja excelente para ganhar e sustentar o interesse, tem também suas desvantagens. Um aluno alimentado muito com histórias, não se desenvolve mentalmente. Seu desenvolvimento intelectual requer que seja algo mais que um ouvinte. É necessário que o processo mental de escutar dê lugar a uma participação mais ativa. O aluno deve fazer algo do trabalho. O processo de absorção deve dar lugar ao processo mais ativo de assimilação e reprodução. A instrução é um processo educativo, e para isto convém utilizar a recitação. Usa-se com maior êxito nos departamentos primários. O Dr. Schmauk assinala algumas das vantagens deste método.

1. Fazer o aluno trabalhar por iniciativa própria. A criança prepara a lição e prepara –se para recita –la com familiaridade, mas não com domínio, do tema.

2. Se a tarefa é memorizar a matéria, terá que estar bem definida na mente do aluno e do professor. É uma boa oportunidade para exercitar e comprovar a memória.

3. É mais provável que o aluno leve alguns fatos e verdade, poucos mais bem definidos.

4. Por meio das perguntas que se faz e as respostas que recebem, o professor obterá uma melhor compreensão da mente do aluno.

5. Prove ao professor uma oportunidade de ensinar a seus alunos o uso correto, natural e fácil do idioma.

6. Permite ao professor descobrir o aluno mentalmente preguiçoso, a quem dará oportunidade de expressão mais freqüentemente.

Nenhuma recitação terá êxito se for realizada como mera rotina. Insistir que o aluno recite nas palavras exatas do livro apagara a sua originalidade e não despertara nele nenhuma atividade, salvo da memória.

Questionário #1

a. Método expositivo () Toca as emoções

b. Método narrativo () O professor fala, os alunos escutam

c. Método Interrogativo () Uso de perguntas hábeis que fazem os alunos pensarem.

SELEÇÃO ÚNICA

1. Empregou-se para estimular ao ouvinte a responder sua própria pergunta.

( ) Parábola ( ) Conto ( ) Método de ensino

2. Uma boa narração deve ser

( ) Cheia de emoções, dramática e fantástica

( ) Ajustada à verdade, interesse e dramática

( ) Cansativa, com muitos gestos e emocionante

3. Faz o aluno trabalhar por iniciativa própria

( ) Narração ( ) Parábola ( ) Recitação

4. Tem como perigo entreter em detalhes menores e desentocar – se do ponto

( ) Método Expositivo ( ) Método Interrogativo ( ) Método Narrativo

5. Outro nome que dado para parábola

( ) Conto ( ) Narração de histórias ( ) Narração de Contos

6. Em uma boa narração é imprescindível

( ) Os gestos ( ) A ação ( ) O expor

7. Uma vantagem da recitação é

( ) O interesse desperta-se desde o inicio

() Faz mais gráfica uma verdade geral

( ) Exercita e comprova a memória

Módulo 2:

Técnicas Visuais

Instruções

1. Leia as seguintes leituras:

- “Ajudas Visuais e Meios Auxiliares Cristãos na Educação Cristã” escrito por Jaime Morales

- “O Uso de Ilustrações” escrito por Elizabeth Cuevas

Retirado de:

- “O flanelógrafo” escrito por Elizabeth Cuevas

Retirado de:

2. Realize o questionário 2.

AJUDAS VISUAIS E MEIOS AUXILIARES VISUAIS NA EDUCAÇÃO CRISTÃ

Por Jaime Morales Herrera

1. Ajudas Visuais

A. Lições Objetivas

É uma demonstração de objetos materiais para ensinar ilustrar ou dar realce a uma verdade espiritual.

1. Objeto Natural

Apresentar o objeto natural chamando a atenção a suas características e dando sua aplicação ao espiritual.

2. Experimentos com objetos

B. Quadros

1. Desenhos de cenas bíblicas 1

2. Quadros de revistas, jornais, almanaques e etc.

3. Desenhos feitos pelo professor (se ele tem o dom)

4. Fotos de cenários bíblicos (camelos, cidades, um deserto, etc.)

5. Gráficos (do templo, do tabernáculo, etc.)

C. Mapas (atuais e bíblicos)

Usos

1. Para fazer reais os eventos bíblicos

2. Para esclarecer as condições que existiam

D. Maquetes

E. Fantoche

F. Filmes ou transparências

G. Retroprojetor

1. Se puder apresentar em uma série de laminas de cartolina de diferentes cores. A cartolina pode se cortada na forma sobre saliente na lição.

II. Meios Auxiliares Visuais

A. Caixa de Segredos

Use uma caixa funda para o quadro pinta e pegue o interior da caixa em um extremo. No outro extremo abre-se um buraco que serve de janela. Logo as figuras que se usam pega uma tira de cartolina um pouco mais larga que a figura reforce – a, deixando – a sobre sair na parte de baixo. Esta ponta se dobra para trás e cola ao fundo da caixa no lugar correto, mantendo a figura de pé. Varia-se a distância das figuras entre os dois extremos. Fecha – se a caixa com papel de seda branco colando com cola em volta, e esta pronta a caixa de segredos. Depois de relatar a lição permita que os alunos manuseiem a caixa, um a um, olhando pela janela e tendo a tampa da caixa para fazer luz. Mantenha o ar de mistério que tanto encanta as crianças, não deixando ninguém falar nada até que a última criança tenha olhado a caixa.

B. Caixa Casa

Coloca-se a caixa encostada, sem a tampa, para que seja como uma casa de bonecas. As figuras são coladas da mesma forma que da caixa de segredos. Uma cena exterior pode apresentar assim. Com a mera mudança das figuras a mesma caixa pode ser repetida várias vezes. 2

C. Mesa de Areia

Usa – se uma mesa baixa com uma beira, ou uma caixa, com areia dentro. Usam-se galhos como árvores e pedras como penhas. Faz - se montes, vales e caminhos na areia. Um espelho com as bordas enterradas vira um lago. Papel azul pode ser usado para fazer rios e lagos. Massas, caixas pequenas podem ser casas. É bom ter uma tampa para a caixa, assim às crianças no terão a tentação de jogar fora do tempo.

2 O mais prático para a caixa de segredos e caixa casa é colar as figuras em um cartão que sirva de fundo falso e mude facilmente sem rasgar as figuras.

D. Rolinho de Quadros

As diferentes cenas da lição podem unir – se lado a lado na ordem correta. Colam – se sobre uma tira larga de papel. Os dois extremos se pregam aos palitos, logo depois de enrolar – se apresentam uma cena de cada vez como os rolos que se usavam antigamente antes dos tempos dos livros.

E. Caixa de TV

É uma variação do anterior só que em forma de televisão.

F. O Flanelográfo 3

É um tabuleiro coberto de flanela ou pano. As figuras se aderem à flanela por uma lixa.

Usos.

1. Para ilustrar as histórias enquanto narra.

2. Para ilustrar com quadros simbólicos.

3. Para apresentar um esboço da lição.

4. Para ilustrar cânticos.

5. Para ilustrar textos bíblicos.

Regras para uso:

1. Ensaio

2. Não permita que as crianças vejam as figuras antes da apresentação.

3. Tenha as figuras em ordem para evitar demora.

4. Tenha cuidado com as proporções

5. Não tape o flanelografo com seu corpo.

G. Quadro

Basicamente há dois tipos: o quadro de giz e quadro branco ou acrílica que utilizam marcadores que podem ser apagados.

3 Uma variação é o tabuleiro metálico ou magnético, no qual as figuras ou quadros aderem com imãs magnéticos.

Usos

1. Antes da aula

• Escreva perguntas que façam seus alunos pensar

• Anote o resumo da classe da semana anterior.

• Escreva um enunciado que se possa discutir (pode iniciar a aula discutindo os diferentes pontos de vista)

• Desenhe um quadro ou diagrama para usá-lo posteriormente

• Aponte suas metas para a lição.

• Escreva um enunciado incorreto e peça que os alunos que avaliem e corrija.

2. Depois da aula

• Usar o diagrama para relacionar idéias.

• Desenhe figuras simples para mostrar as relações entre pessoas (não se preocupe se não sabe desenhar, é melhor se as figuras são defeituosas)

• Escreva o esboço da lição.

• Anote as idéias ou sugestões dos alunos.

• Faça uma lista das soluções que obteve da aula.

• Aponte temas que necessitam ser estudados depois.

• Anote perguntas que deseja que a Bíblia responda.

3. Ao finalizar a aula:

• Escreva as decisões que os alunos tenham tomado ou sugerido.

• Anote as tarefas para seguinte semana.

• Escreva as datas de atividades que virão.

• Faça uma lista das perguntas ou conclusões que se obtiveram.

• Descreva o comportamento que espera – se dos alunos depois de estudar a lição.

H. Rotafolio

É um bloco de papel barato (usualmente papel periódico de 30 ou 40 polegadas) que se sustem em uma tábua co locada em um cavalete. Pode usar da mesma forma que o quadro, exceto os que usam marcadores permanentes ao invés de giz. Tem o inconveniente de que não se pode borrar o material. Sem embargo, tem a vantagem de eliminara o pó de giz, os lápis de cor são mais brilhantes e mais fácil de distinguir, pode - se passar as folhas facilmente e os desenhos e os escritos podem ser preparados de antemão.

O FLANELOGRAFO

Por Elizabeth Cuevas

Retirado de:

Sua classe precisa de um novo interesse? É difícil manter a atenção de seus alunos? É difícil seus alunos recordarem o que você os ensinou na semana passada? Então, a resposta para seus problemas é “O FLANELOGRAFO”. É surpreendente o resultado que se obtêm com as crianças quando se usa o flanelografo. As figuras que são coladas no flanelografo irão chamar a atenção das crianças. Suas mentes e seus corações são impressionados mais profundamente com a verdade quando entra por meio da visão e dos ouvidos. E as crianças recordarão muito mais o que você os ensinou. Temos ouvido que recordamos 10% do que ouvimos, e 50% do que vemos e 80% do que ouvimos, vemos e fazemos. Quando fazemos o uso do flanelográfo em nosso ensino podemos adaptar a tudo isso. A criança vê a história no flanelográfo, ao mesmo tempo ouve a voz de seu professor, e ele pode “fazer” a história depois, quando o professor lhe permite recorda-la colocando as figuras das histórias no flanelográfo. Então a história virá a ser parte da criança.

Quase todos sabem o que é um flanelográfo – um método de representar a verdade por meio de quadros e objetos colados na flanela, que são colocados em uma tábua forrada também com flanela. A flanela nas figuras se cola com a flanela da tábua, e as figuras se mantêm no lugar onde são colocadas.

Muitos professores têm observado o aumento na assistência de suas classes quando utilizam um novo método de ensino. Muitas crianças se entusiasmam e temos conseguido alcançar mais crianças ao Evangelho. Há várias maneiras de trabalhar com flanelográfo como pessoas que o utilizam, nesta lição são apresentadas diferentes materiais e maneiras de empregá-lo, mas você pode decidir qual é o mais apropriado para sua classe e para você mesmo.

O FLANELÓGRAFO OU QUADRO

Dos materiais que precisam, o que vamos considerar o primeiro é o flanelógrafo, tábua ou quadro como se chama. Para faze –lo pode utilizar – se de material barato como o cartão ou a madeira, que será um material mais caro. O cartão pode se retirado de caixas, e cobre com flanela preta ou azul marinho. Corte um pedaço de cartão de 2X3, deve procurar que as pontas ficam bem retas. A flanela deve ser maior que o cartão para colar os extremos na parte de trás do cartão. Este flanelógrafo será econômico, fácil de levar e guardar. Se for bem cuidado irá durar muito tempo. Para usá-lo precisará de uma mesa ou qualquer outra coisa para apóiá-lo.

Se as figuras que for utilizar são grandes, é preferível ter um flanelógrafo maior que 3X4.

AS CENAS

O professor que está começando a ensinar, não precisa preocupar – se em fazer fundos para colocar as cenas, pois as figuras têm cores vivas e verão bem no fundo escuro do flanelógrafo.

Os professores que já possui o material preparado e já ensina por um tempo, pode ser que deseje ter algumas idéias novas para deixar suas lições mais interessantes. Pode fazer alguns fundos na flanela. Se você tem habilidade para desenhar e pintar o trabalho será mais fácil. Os materiais que serão utilizados são: flanela e lápis de cor. Em um pedaço de flanela do tamanho de seu flanelógrafo desenhe a cena de um exterior, logo pinte – o com lápis de cor. Outros fundos principais são: de um interior, e de um exterior como um rio ou lago.

Se o professor não sabe desenhar muito bem pode fazer os fundos com pedaços de flanela coloridas, por exemplo: um pedaço celeste para o céu, um roxo ou azul para as montanhas e verde para a grama. Desta maneira vários pedaços de flanela formarão o fundo para colocar as figuras.

Os fundos que estão desenhados em só pedaço de flanela são mais fáceis de usar. Por suposto, a prática faz o mestre e, todo bom mestre deve praticar a colocação de fundos e figuras várias antes de contar a história para seus alunos.

AS FIGURAS

Agora você pode obter grande variedade de séries de lições ilustradas nas livrarias evangélicas, quase todas estão preparadas só precisa ser recortadas e usar. Mas, quando as figuras vêm lisas atrás é necessário colar pedaços de flanela atrás para que colem no flanelógrafo.

Uma das boas coisas deste material para flanelógrafo é que podem ser utilizadas várias vezes de formas diferentes. As figuras podem ser utilizadas para ilustrar outras lições, por exemplo: a figura de Rebeca com seu cântaro podem ser utilizados em outras histórias como a mulher samaritana: a figura de Miriam cuidado do menino Moisés, pode ser a jovenzinha que falou a esposa de Naamã, de seu Deus.

Para guardar as figuras use pasta de cartolina ou qualquer outro material grosso para que estas não se dobrem nem amassem. Procure escrever em cada pasta a lição a que pertencem às figuras.

Os jogos de figuras são geralmente caros, mas se a igreja ou um grupo de irmãos tem grande interesse nas crianças e desejam ganhar crianças para Cristo, farão um esforço para adquirir o material para as classes de crianças de sua Escola Bíblica Dominical.

Não queremos dizer que só porque um irmão utiliza o flanelógrafo às almas infantis serão salvas, e que se outro irmão não o utiliza, as almas não serão salvas. Deus usa os instrumentos limpos para levar a Sua Palavra no poder do Espírito Santo. Mas as figuras têm sido usadas pelo Senhor, e você descobrirá que o tempo, dinheiro e esforço investido no material, são de grande valor quando observamos as crianças fascinadas escutando as histórias bíblicas. Deus usa o professor e o material que este usa para o ensino.

O USO DE ILUSTRAÇÕES

Por Elizabeth Cuevas

Retirado de:

Ao hábil manejo do instrumento mais valioso do professor - a pergunta que segue é o conceito correto e o uso adequado das ilustrações. Temos visto já que a ilustração não é só uma retirada momentânea ao terreno familiar, e como tal, constitui uma parte muito importante da lei e da percepção. O aluno pode aprender o novo só nos termos conhecidos, de maneira que, quando o avanço mais rápido do que a mente da criança pode seguir, se introduzir a ilustração que leve por um momento a um terreno conhecido, dando tempo assim que a sua compreensão possa alcançar o ponto desejado.

1. O VALOR

Se nada de novo foi aprendido, o trabalho do professor distancia muito de ter terminado quando ele termina de apresentar a lição. Se estes fatos estão mais além da capacidade mental dos alunos, não se terá alcançado progresso algum. É um fato que a desordem e a falta de interesse surgem muito freqüentemente de uma compreensão nebulosa, que poderia ser esclarecida perfeitamente por meio de uma ilustração. Não era a sua magnífica voz nem a profundidade dos pensamentos expressados, o que permitiu ao Dr. Spurgeon manter absortos as multidões, mas sim suas ilustrações. Falando aos professores, este pregador disse:

“Se fosse uma criança que escutasse algum de vocês, a menos que me contassem um conto de vez em quando, ir-me-iam ver dando voltas freqüentes. Não tenho dúvidas que se estivesse em um salão quente e se você não fizesse um verdadeiro esforço para chamar minha atenção, começaria a cabecear e a dormir, ou a jogar com a criança sentada a meu lado. Não se esqueça de dar algumas anedotas para as crianças. Se são bons professores, em qualquer parte onde estiver encontrarão sempre algo que poderão contar aos alunos. Faça o professor parábolas, figuras ou diagramas e sempre alcançará pleno êxito.”

Nosso Senhor freqüentemente usou ilustrações ao falar com os adultos. Essa frase repetida “o reino dos céus é semelhante a”, nos sugere que Ele conhecia que o novo ensino necessitava se apresentada a luz de alguma cena conhecida. Quantas vezes acharam na natureza e na vida mesma material que servisse tão excelentemente para ilustrar Sua instrução! Olhando por um momento no Antigo Testamento devemos admirar as belas ilustrações dos profetas. Para ilustrar a verdade, Jeremias usou do cinto, do vaso e da vasilha do ceramista; Ezequiel, do rolo, da telha e da barba; Amós, do gafanhoto, fio de brumo do pedreiro e os frutos do outono. Poderíamos citar muitos exemplos mais

Todos estes exemplos são bem decisivos. Colocam o valor da ilustração além de toda a discussão, e estamos bem justificados em fazer deste instrumento um elemento importante da equipe do professor. Sem embargo, é necessário fazer uma advertência: mesmo quando a ilustração é de um valor tão grande, seu valor se perde se abuso delas. É uma grande lastima quando se coloca uma ênfase equivocada, se recorda da ilustração sem recordar a verdade que ilustra. É melhor usar uma ou duas ilustrações bem escolhidas que lembrarão ao aluno a verdade ensinada e que ele deve expressar em sua vida, que toda uma série de ilustrações que recordará somente pelo interesse que lhe despertaram. Assim como luz demais cega os olhos e estorva a vista, ilustrações demais podem confundir a percepção, e atrapalhar o pensamento.

2. VARIEDADE

O campo das ilustrações é muito vasto. Surpreendia uma consideração das muitas maneiras em que se podem ser utilizadas este valioso elemento. Veremos duas das grandes divisões: as visuais e as verbais.

a. Visuais

Estamos tão acostumados a pensar no ensino da Escola Dominical como puramente oral, que convêm recordar quanto recebe o aluno pela porta dos olhos. As crianças não somente recordam muito melhor o que vê do que ouve, pois compreendem e apreendem tal ensino muito mais rapidamente. É por esta razão que dos meios modernos de instrução, a televisão e o rádio, o primeiro sobre passa o segundo como meio educacional. O que se diz nem sempre levaria o aluno a alcançar toda a exatidão que o professor deseja, já que a linguagem tem suas limitações como meio de comunicação, especialmente quando se usa incorretamente ou quando o vocabulário é limitado. Por outro lado, se olha algum objeto relacionado com a verdade que se deseja ensinar, a expressão de dúvida no rosto da criança muda quase imediatamente por um sorriso de compreensão.

1. OBJETOS

Há diferenças entre usar um objeto para seu estudo e usá-lo como ilustração. Quando Cristo colocou o pequeno em meio do grupo, não fez para que o menino fora da discussão, senão uma ilustração gráfica de Seu ensino sobre a humanidade. Assim também quando ensinou as grandes verdades do reino dos céus, é natural pensar que haja assinalado a “um semeador que saiu a semear”. O Senhor Jesus usou muitos objetos para ilustrar as verdades que desejava ensinar. O bom professor fará uso de objetos para ilustrar seus ensinos.

2. QUADROS

Quando carecemos dos meios para obter as coisas ou objetos vivos que caracterizam a instrução de nosso Senhor, devemos substitui – los por quadros ou fotografias. As Bíblias ilustradas são de grande utilidade para o ensino das crianças que recém começam a ler; o que a palavra não alcança a ilustrar completamente, faz desenhos. Todo professor deve ser um colecionador de lâminas, para que da sua coleção, possa eleger as figuras adequadas para a lição da semana. Assim com os artigos das revistas são mais atraentes por meio das figuras, o professor também pode fazer mais amena à lição por qualquer meio que a ilustre.

3. MODELOS

Algum modelo da arca, do templo ou de uma casa oriental fará mais clara à compreensão, mais exata e mais o ensino, que uma série de dados arquitetônicos ou descrição detalhada. Mesmo que um grosseiro esquema ou diagrama no quadro; e de grande valor. Quanto maior seja o número de diagramas, esquemas ou esboços que use no quadro, mais profunda será a impressão que se fará na mente do aluno. Esta verdade se aplica tanto aos maiores como aos pequenos.

4. MAPAS

Os mapas ajudam sempre ao aluno a visualizar as posições, e devem ser usados continuamente, sobre tudo nas lições e nos personagens que viajam. As Bíblias devem ser providas sempre de mapas, mas isto não basta. Os mapas grandes de parede, que podem ser facilmente usados são um meio valioso de dar uma idéia exata das localizações e distâncias.

b. Verbais

Quando uma ilustração deve apresentar-se por meio do ouvido, é de primordial importância que utilize uma linguagem simples. Por razão do vocabulário tão limitado da criança, deve tomar o maior cuidado na seleção das palavras para evitar que a mente da criança se distrai por ter que, lutar com palavras cujo significado desconhece.

1) HISTÓRIAS

a. BÍBLICAS: As ilustrações verbais por excelência se encontram na Palavra de Deus, por tanto um conhecimento cabal de seu relato é indispensável para o professor da Escola Dominical. Como a história bíblica ilustra a verdade tal qual Deus quis que fosse conhecido, o professor não precisará ter medo, em seu relato, que a história eclipse a lição que ilustra, já que constitui em si uma lição dada por Ele mesmo.

b. DA VIDA REAL: Depois das histórias bíblicas, o professor encontrará suas melhores ilustrações onde o Grande Professor achou as suas. Mesmo quando seja impossível apresentar as cenas reais diante dos olhos, o professor hábil sempre poderá agradar o ouvido do aluno com descrições de lugares ou incidentes familiares. As histórias reais serão sempre as preferidas. Devem ser contadas com a maior vívidez possível, respeitando a verdade e cuidando da exatidão dos detalhes. Deve – se ter especial cuidado de que o desejo de fazer mais vivo o relato, não cai no exagero; os contos que contem circunstâncias pouco prováveis, pronto perdem interesse e atrativo.

2) PARÁBOLAS

Quando usava as parábolas nosso Senhor tinha um propósito muito amplo.

a) ESCLARECER A VERDADE Jesus nunca tratou de definir o reino dos céus, quando falava dele. Este reino estava no campo do desconhecido, assim que Ele o Senhor tratou de revelar seu caráter comparando – o com coisas familiares. Em Mateus 13, faz – se sete comparações.

b) ESCONDER A VERDADE O Senhor declarou claramente que este era claramente seu propósito, quando os discípulos lhe perguntaram por que falava em parábolas (Mateus 13:10-13)

c) ESTIMULAR O PENSAMENTO O Senhor nos proveu interpretações completas de todas Suas parábolas. Só para duas delas deu a chave a seus discípulos (Mateus 13:18-23, 36-43). O propósito do Mestre era, sem dúvida, provocar o pensamento por parte de Seus fiéis. Por estas histórias misteriosas, despertou um espírito de curiosidade que logo satisfazia quando estava só com eles.

3) COMPARAÇÕES

As comparações constituem um dos meios mais fáceis de ilustrar. Devido a seu maior conhecimento e a sua experiência mais ampla. Este meio pode ser usado com maior êxito entre alunos de mais idade. Não basta dizer que o pecado é algo terrível que deve ser evitado. O que parece? A Bíblia o compara com aquela enfermidade asquerosa e temível a lepra. É interessante notar com quanta freqüência nosso Senhor usou de comparações em seu ensino.

4) ALUSÕES

Pode apelar - se a inteligência dos alunos maiores mediante alguma alusão histórica, biográfica, literária ou científica. Este meio agora o tempo que levaria para contar uma história, e serve plenamente o propósito de uma ilustração em um grupo que tenha certo grau de educação.

5) VITALIDADE

Para que uma ilustração seja vital deve reunir as seguintes qualidades:

a) Breve

b) Nova

c) Apropriada

d) Compreensível

e) Elevadora.

Questionário # 2

PARES

1. Ajudas Visuais ( ) Quadros, mapas, maquetes, fantoches, filmes

2. Meios auxiliares Visuais ( ) Flanelógrafo, quadro, mesa de areia, rotafolio

3. Flanelógrafo ( ) Tem cenas e figuras

4. Objetos ( ) Jesus as utilizaram para ilustrar as verdades que desejava ensinar

5. Quadros ( ) Por meio de desenhos ou lâminas.

6. Modelos ( ) Podem ser esquemas, diagramas, esboços.

7. Mapas ( ) Dão uma idéia exata das localizações e distâncias

8. Histórias ( ) São histórias bíblicas ou da vida real

9. Parábolas ( ) Esclarecem a verdade e estimulam o pensamento

10. Vitalidade ( ) Breve, nova, apropriada, compreensível e elevadora.

Módulo 3:

Técnicas Auditivas

Instruções

1. Leia os seguintes textos:

- “O Uso da Música na Educação Cristã” escrito por Jaime Morales Herrera

- “Como começar um coro de crianças” escrito por Wyatt P. Sutton

Retirado de

2. Realize o questionário 3.

O USO DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO CRISTÃ

Por Jaime Morales Herrera

I. O uso da Música na Lição

A. Preparar o grupo para receber a lição (cria um ambiente propício)

B. Ensina conceitos doutrinários sobre Deus, Jesus, a Bíblia, a Salvação e a igreja.

C. Ajuda ao grupo a acalmar – se para escutar o professor.

D. Serve para adorar, louvar e dar graças a Deus com inteligência,

E. Prove os antecedentes e o estimulo para que as crianças orem.

F. Enriquece as experiências da unidade de estudo.

G. Descansa e diverte (libera energia e emoções)

H. Unifica o grupo

II. Guia para selecionar os cantos

A. Deve ser variado para manter sempre o interesse das crianças.

B. Mesmo que as crianças queiram cantar mais ou voltar a cantar uma canção deve – se deixar de lado, para que queiram canta –la a canção ou técnica na próxima vez.

C. Ao selecionar a letra leve em conta:

1. Tem sentido a letra para as crianças. Entendem o que cantam

2. Relacionar a letra com a unidade de estudo atual, com a lição e com os objetivos da mesma.

3. A letra expressa corretamente à verdade bíblica e doutrinaria.

4. A letra fala de coisas concretas em lugar de coisas figurativas ou simbólicas.

5. É adequada a idade.

D. Ao selecionar a música leve em conta:

1. A melodia é clara e distinta.

2. É a harmonia4 rica e não muito complicada.

4 Com harmonia refere – se basicamente ao acompanhamento instrumental

3. Pode ser cantada facilmente.

4. A música serve para ajudar entender melhor a letra.

III. Guia para ensinar os cantos para as crianças

1. O professor deve aprender décor à canção.

2. A verdade espiritual do cântico desperta interesse.

3. Cantar a canção para as crianças escutarem. A partitura é correta

4. Fala a letra, resumir a mensagem, esclarecer frases ou palavras complicadas.

5. Relacionar a canção com a criança.

6. Explique a música, o aumento ou diminuição do tom, pausa, etc.

7. Cantar a canção junto com as crianças. Pode cantar “a capela”

8. Faça repetições sempre evitando a monotonia.

9. Corrija os erros que se apresentam.

Nota: é recomendável terminar com uma canção suave e lenta.

IV. Guia para dirigir as crianças no canto.

1. Anima – los a todos a cantar.

2. Não chamar a atenção das crianças que não são afinadas.

3. Nunca dizer a uma criança que não pode cantar.

4. Não permitir que gritem. Devem cantar suavemente sem alterar a voz

V. Inovações Musicais

1. Experimentar instrumentos musicais simples: maracás, címbalos, palitos tambores. Dar oportunidade para que todo. s experimenta - los.

2. Convidar os vocalistas ou músicos da igreja a cantar e tocar especialmente para as crianças e explicar seu papel dentro da igreja.

3. Fazer jogos musicais.

5. O que se refere à partitura. É grave ou aguda a canção? As crianças podem cantar em um tom grave ou agudo.

4. Dar oportunidade para as crianças cantarem no canto perante seus pais de vez em quando (pode ser com texto memorizado)

5. Animar as crianças a compor suas próprias canções, não importa se são simples e curtas.

6. Deixe que as crianças levem o ritmo da música com as palmas, os dedos das mãos ou com os pés.

7. Seja flexível a utilizar estilos e ritmos novos como rap, rock, etc.

8. Utilize formas variadas para enriquecer os cantos, como coros com ar, coros dinâmicos, coros dramatizados, etc.

VI. Descrição de técnicas para enriquecer os cantos

A. Coros com acenos

Utilizam gestos simples universais e a linguagem dos sinais (que os surdos utilizam), o coro com acenos são principalmente movimentos com as mãos.

B. Coros dinâmicos

Os coros dinâmicos são uma ampliação dos coros com acenos, além de utilizar acenos universais e linguagem dos sinais, utilizam alguns movimentos da técnica da pantomima e movimentos grossos como saltar, correr e outros.

C. Coros ilustrados

Os coros são ilustrados com uma série de lâminas ou algum tipo de ajuda visual.

D. Coro dramatizado

São coros de caráter histórico – bíblico, se faz a representação de papéis.

E. Coros de roda

É baseado nos jogos clássicos de roda de crianças.

F. Coros em Canon

Baseiam – se na antiga forma musical do Canon. Tem um só tema que se repete às vezes por grupos diferentes que intervém, sem que a segunda voz aguarde que a primeira termine, nem a terceira espera que a segunda termine, e assim conforme o número de vozes. Cantos clássicos que são cantados em Canon são “Mirad Caul Amor” de Patrícia Van Tine, e o hino “Busca Primero” de Karen Lafferty.

G. Coros Antífona

Divide – se as crianças em subgrupos e cada subgrupo cantam uma parte diferente da canção.

COMO COMEÇAR UM CORO DE CRIANÇAS

Por Wyatt P. Sutton

Retirado de:

Propósito de um coro de crianças:

1. Ensinar as crianças a CANTAR

2. Ensinar as crianças a SERVIR

3. Ensinar as crianças a PALABRA DE DEUS

Objetivos:

1. Ver Cristo no diretor

2. Ter êxito no primeiro concerto

Uma qualificação

Neste material é utilizada a palavra “copiar” para indicar que uma criança escuta uma nota e a produz cantado.

O que o coro faz para as crianças?

Ensina – as cantar. Ensina disciplina. Ensina servir. Ensina orar. Ensina a trabalhar em equipe. Ensina com escutar. Ensina com comportar – se em público. Ensina a paciência. Ensina que o trabalho duro pode ser agradável e divertido. Ensina a pensar; cantar é uma das práticas que usa ambos os lados do cérebro.

Regras e Disciplinas

É impossível ter um coro sem disciplina. Cantar é divertido, mas para cantar bem tem que se trabalhar bastante. Se uma pessoa ao terminar o ensaio não estiver suando, não teve trabalho correto. Devido a isso algumas regras são importantes:

❖ Ensaios são para praticar, não para brincar. Crianças podem adaptar uma atitude profissional se não ensinarem para elas.

❖ Se as crianças vão estar no ensaio tem que participar das apresentações. Pode faltar a apresentação por razoes justificadas.

❖ Não deve ser permitidas brincadeiras no ensaio uma criança não deve rir de outra criança. Deve ensinar que as crianças que estão aprendendo a cantar vão cantar estranho. Não deve rir nem tirar sarro dos outros.

❖ Uma criança não deve criticar outra criança, nem positivamente nem negativamente. Deve deixar que o diretor faça correções.

Condutas do diretor

❖ Lembre-se que não há coro até que alcance o primeiro êxito. Deve começar com muita vontade.

❖ Não fale como crianças com as crianças – você não é uma criança grande.

❖ Há que manter uma barreira entre você e a criança. Há que demonstrar carinho, mas manter distância. Você é o diretor e não amigo das crianças. Você deve ser amigável e disponível para as crianças, mas se você é um amigo, vai perder o respeito das crianças.

❖ Nunca deixe as crianças vê-lo bravo. Se sentir-se bravo, sai do local para orar antes de entrar de novo.

Concentração

As crianças precisam de concentração pelas seguintes razões:

❖ Um ensaio mais produtivo.

❖ Ficar afinado

❖ O diretor sabe o que as crianças estão pensando.

❖ Melhor aparência nas apresentações.

O diretor pode ver a concentração, ou falta, no rosto das crianças e na atitude das crianças. Pode - se alcançar concentração com o seguinte:

❖ Fazer ensaio divertido

❖ Manter contato com os olhos

❖ Não intervir muito em uma só coisa.

❖ Recorda - lhes sempre da concentração.

Disciplina e diversão: Não pode ter coro sem disciplina. Cantar é trabalho. A voz não soa bem se não estão alegres.

Como trabalhar com as crianças que não podem cantar:

Cantar é uma habilidade aprendida

❖ Explicar que todos têm que aprender a cantar.

❖ Colocar na criança não cantante junto com uma criança que canta bem.

❖ Encontrar algo para animar a criança que não cante. Mesmo que não possa dizer que a criança tenha melhorado no canto, pode falar de sua conduta, atitude ou colaboração. As crianças precisam quando fazem algo certo. No canto especialmente, precisam de palavras positivas.

❖ Permitir que as crianças que não cantam saiam em concertos, explicando – lhes que só precisam mexer a boca sem fazer som algum.

❖ Fazer com que as crianças pratiquem seu tom, fora do falar. O aquecimento serve para isso.

Como coordenar um ensaio

❖ Aquecimento – é muito importante aquecer – se. Sem isso as vozes se cansam mais rapidamente.

❖ Repassar um canto conhecido.

❖ Começar um canto novo – não mais que dez minutos em uma canção.

❖ Terminar com um canto conhecido e divertido.

❖ Concluir com uma oração.

Aquecimento

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Escutar e cantar a nota correta:

❖ As crianças podem copiar a voz de outras crianças com mais facilidade.

❖ O homem cantando falsete está em segundo lugar.

❖ A voz de mulher está em terceiro lugar.

❖ Não é fácil copiar o som do piano para o principiante.

A voz velha e nova:

Nunca deve dizer que o menino está cantando com a voz de soprano. Mesmo que é um termo correto, pode causar dano. É melhor dizer que a voz velha para a voz dos menininhos. Eu uso a voz de falsete para demonstrar a voz velha. Também mostra que os homens, todavia tem a voz velha.

Como ensinar uma canção nova:

Escutar – repetir - aprender – aprofundar

❖ Escutar – As crianças devem escutar a canção cinco vezes antes de cantar a primeira nota.

❖ Repetir – Pedir que as crianças cantem com o diretor, mas suavemente para que escutem o diretor.

❖ Aprender – Quando notar que está alcançado a melodia começa a abaixar o volume do diretor.

❖ Aprofundar – Não vão memorizar um cântico em sessão. Alguns erros são impossíveis de corrigir.

Corrigir erros:

Corrigir erros é mais fácil que aprender uma canção nova. Alguns erros são impossíveis de corrigir.

❖ A melhor maneira de corrigir erros é não permitir que aconteçam.

❖ Corrigir é parecido a aprender; escutar – repetir – etc.

❖ A diferença é que tem que escutar muitas vezes antes de tratar de cantar. Eu canto a parte que necessita de correção 10 vezes só, e depois permitir que o coro cante.

❖ Eu canto – Eles cantam sós –Eu canto – eles cantam só – até que eu não escute dúvida no canto. Continuamos várias vezes até que as crianças não agüentem mais.

❖ Todavia não se corrigiu o erro. Espere até o próximo ensaio para ver se está certo. Às vezes ajuda explicar por que estão errando; por exemplo, no canto Hondo e Ancho a primeira vez baixa, a segunda vez sobe.

QUESTIONÁRIO # 3

SELEÇÃO ÚNICA

1. Utilizam cenas simples universais e a linguagem dos sinais

( ) Coros com ar ( ) Coros ilustrados ( ) Coros em Canon

2. Tem algum tipo de ajuda visual.

( ) Coros dinâmicos ( ) Coros ilustrados ( ) Coros com ar

3. Divide – se as crianças em subgrupos

( ) Coros dramatizados ( ) Coros em Canon ( ) Coros Antífona

4. Utiliza técnicas da pantomima e movimentos grossos

( ) Coros dinâmicos ( ) Coros em roda ( ) Coros dramatizados

5. São de caráter histórico – bíblico

( ) Coros dinâmicos ( ) Coros dramatizados ( ) Coros Antífona

6. Baseado em jogos clássicos das crianças

( ) Coros dramatizados ( ) Coros em Canon ( ) Coros em roda

7. Tem um só tem que se repete às vezes por diferentes grupos’

( ) Coros antífonas ( ) Coros Canon ( ) Coros em roda

8. Para ensinar uma canção nova a ordem é:

( ) escutar – repetir – aprender – aprofundar

( ) aprender – repetir – aprofundar - escutar

( ) repetir – escutar – aprofundar – aprender

9. O uso da música na lição serve para:

( ) louvar – adorar e dar graças a Deus com inteligência

( ) entreter – jogar e louvar sentimentalmente

( ) ouvir – cantar – e mover com a música

10. Um propósito de um coro de crianças é:

( ) Ensinar a servir ( ) Ter êxito em um concerto

( ) Ensinar a disciplina

Módulo 4:

Técnicas Motoras

Instruções:

1. Leia os seguintes textos:

- “Trabalho Manual na Educação Cristã” escrito por Jaime Morales Herrera.

- “Trabalhos Manuais” escrito por Elizabeth Cuevas

Retirado de:

- “Usemos a arte para ensinar as crianças da pré – escola” escrita por LifeWay.

Retirado de:

2. Realize o questionário 4.

TRABALHOS MANUAIS NA EDUCAÇÃO CRISTÃ

Por Jaime Morales Herrera

I. Uso:

Não deve ser um entretenimento, mas ter um valor educativo. Deve relacionar – se com a lição ou com a verdade espiritual que estamos ensinando. Pode ser a simples construção de um objeto mencionado na lição que o aluno levará para a casa com recordação da lição; ou pode ser um objeto simbólico ou um trabalho em um caderno que guardara em sua mente os pontos principais do ensino recebido.

Novamente, não deve considerar-se que é um método exclusivo para as crianças, há trabalhos manuais que são suficientemente exigentes como para trabalhar com jovens ou adultos, o importante é que você como facilitador do processo de ensino – aprendizagem as selecione bem.

II. Lista sugerida de trabalhos manuais

Pode – se escolher o trabalho para a aula segundo a experiência, interesse e habilidade.

A. Formar objetos de argila

B. Recortar figuras de papel: coração, cruz, bonecos, etc.

C. Recortar figuras desenhadas.

D. Colar figuras em um quadro: Isto pode ser feito com os pequenos que, todavia não pode manejar tesourar e lápis.

E. Construção com pedras (altar, curral para ovelhas muro, etc.)

F. Construção com papel ou cartolina (moveis igreja, etc.)

G. Construção com cartolina

H. Fazer juntos um mapa grande (físicos, políticos, ou pictório)

I. Construção juntos de modelos (tabernáculo, arca de Noé, etc.)

J. Preparar textos de parede para o lar, igreja, etc.

K. Fazer fantoches.

III. Algumas Regras

1. Selecione com tempo o trabalho manual para pode conseguir o material.

2. Revise que tenha os materiais suficientes.

3. Cumpra com o trabalho manual no tempo indicado.

4. Se os alunos são crianças pequenas, providencie assistentes.

5. Tenha SEMPRE preparada uma mostra do trabalho.

6. Escolha o trabalho segundo a idade e habilidade dos alunos.

7. Não faça o trabalho pelo aluno (senão ele pode dizer que você o fez mal)

8. Nomeie alguém que se encarregue de recolher tesouras, cola, lápis e todo o material que deseje guardar.

TRABALHOS MANUAIS

Por Elizabeth Cuevas

Retirado de:

Desde muito tempo que os trabalhos manuais são empregados com regularidade na escola diária, particularmente com as crianças. Na educação cristã seu uso tem sido mais restrito ou limitado. Talvez isso se deva a desconfiança com que muitos professores observam esta classe de atividade, por parecer que rouba muito tempo que deveria ser usado exclusivamente a “aprender a Bíblia”. Mas o trabalho manual tem um lugar valioso no processo educativo cristão, se forem utilizados de acordo com certos princípios, propósitos e recomendações.

1. PRINCÍPIOS GERAIS

O emprego do procedimento dos trabalhos manuais se baseia em tendências originais da natureza humana, muito especialmente na infância. Em suas formas primitivas, é o procedimento que a própria natureza emprega para fomentar o desenvolvimento físico e intelectual da criança. A educação não faz mais do que aproveitar e sistematizar este procedimento.

▪ As crianças manifestam desde muito pequeno a tendência a manipular os objetos que são colocados ao seu alcance, auxiliando com o tato seus outros sentidos, para dar conta do que o cerca.

▪ Essa tendência de manipular precisa de direção e vigilância. Os movimentos das crianças, quando tratam de tocar ou manipular um objeto, de começo não têm muita coordenação e são desajeitados. Procedendo gradualmente, primeiro com atividades manuais que requer principalmente o uso dos músculos de maior tamanho, e pouco a pouco introduzindo outras que vão exigindo o usa dos músculos pequenos, e maior precisão e delicadeza nos movimentos, cooperam para o desenvolvimento físico normal da criança e ao progresso na coordenação e governo de seu próprio corpo.

▪ Outra tendência infantil muito marcada é a da construção. No começo expressa-se no gosto para amontoar coisas uma sobre as outras, derrubar e voltar a montar novamente.

▪ Nas crianças pequenas, a imaginação supre a arte e a exatidão. Copia ou reproduz as coisas, mais da forma que os imagina dos que os vê. Melhor dizendo as vê como se imagina. Em conseqüência, não deve exigir das crianças um trabalho manual perfeito, mas estimula – los a observar tudo com maior atenção possível, a fim de que vão distinguindo cada vez mais a realidade e a imaginação.

▪ As crianças procuram, por tendência natural, reproduzir ou expressar quanto aprendem. E isto; e o que os trabalhos manuais significam: oportunidade de expressão. Na realidade, não se pode dizer que temos aprendido bem algo, até que possamos expressa-lo de alguma forma. Daí o clássico principio educativo: “Nenhuma impressão sem expressão”.

2. PROPÓSITO EDUCATIVO DOS TRABALHOS MANUAIS

O emprego dos trabalhos manuais não tem como fim simplesmente manter as crianças ocupadas, interessadas ou entretidas, “para que não façam uma guerra na aula”. O propósito fundamental é proporcionar aos alunos a oportunidade de aprender. Ou fixar melhor o conteúdo aprendido, por meio da atividade pessoal, de gravar melhor em sua mente novas verdades e de expressar de modo concreto suas idéias e experiências em relação ao assunto ensinado.

Por meio dos trabalhos manuais os alunos ampliam e enriquecem seus conhecimentos; os expressam colocando em exercício sua iniciativa, imaginação, entusiasmo e tendência artística; se interessam por novas verdades; apreciam a beleza, desenvolvem hábitos de limpeza, ordem, exatidão e cuidado, e tem a oportunidade de cultivar o espírito da cooperação, companheirismo e consideração umas para com os outros.

A hora do trabalho manual, sabiamente dirigida, converte – se em um poderoso procedimento educativo, já que é uma maneira de cultivar todas as aquelas virtudes que nos permitem viver e trabalhar em harmonia com nossos semelhantes. Quando os alunos se conduzem com mais espontaneidade, oferece ao professor uma oportunidade de observar em cada um de seus alunos aqueles pontos em que o caráter e a conduta precisam de fortalecimento ou retificação.

3. DIVERSOS TIPOS DE TRABALHO MANUAL

Se o professor aplica os princípios já mencionados, tem um amplo campo para sua iniciativa, utilizando as formas de trabalhos manuais mais conhecidas, variando –as e aperfeiçoando –as com a experiência, e formulando novas formas e tipos.

Mencionaremos algumas das mais úteis e comuns que poderiam empregar – se com bom êxito:

a. DESENHO: a Criança experimenta grande prazer em pintar ou desenhar, começando desde seus borrões em papel ou qualquer outra superfície que lhe parece apropriada. O objeto mais popular de seus desenhos espontâneos é a figura humana, mas, como dissemos antes, mas como a criança imagina que é. Sua imaginação supre muitos detalhes de maneira que seus desenhos são cópias verdadeiras, são esquemas, e até representações que só eles entendem. Até a idade de 7 e 8 anos, as crianças desenham principalmente objetos concretos: coisas, animais, pessoas. E até os 10 e 11 anos quando podem desenhar com maior exatidão.

b. PINTAR: Pintar um desenho requer certa coordenação e precisão tanto é que esta forma é mais adequada para crianças de com mais de 5 anos. É preferível que eles mesmos façam e logo pintem, do que dar um desenho feito. Deve permitir desenvolver sua iniciativa na seleção e combinação da cores. Além de um desenho, podem pintar textos ou lemas para usos variados.

c. CARTAZES: Nesta forma de trabalho pode combinar-se com muitos outros efeitos o desenho e o recortado e colado a lâminas, recortes de revistas. Os cartazes têm diversos usos muito práticos, não só nas lições, mas nos projetos e unidades de trabalho em grupo.

d. PAPÉIS RASGADOS: É mais apropriado para crianças pequenas. Consiste em formar siluetas, mas não recortando com tesouras, mas rasgando com papéis a mão livre. Pode usar papel de jornais. As crianças, em sua imaginação, não fazem caso do impresso.

e. DOBRADO DE PAPEL OU CARTOLINA: Para formar figuras e objetos úteis como caixinhas, prédios, carros. Este trabalho é mais apropriado para os departamentos Infantil, Primário e Primário Superior.

f. RECORTE E COLAGEM: Pode ser recorte livre, ou seja, a mão recorte de ilustrações de jornais e revistas; recorte de desenhos proporcionados pelo professor (quando se trata de crianças pequenas que não podem recortas a mão) e recorte de papel de cores para “Preencher” ou colorir desenhos colando recortes. Deve ser utilizadas tesouras sem ponta prefere – se cola líquida. O recorte e colagem apresentam – se para muitos como trabalhos úteis e atrativos.

g. MAPAS: De muita utilidade nos estudo bíblico. Trabalho mais próprio para as crianças maiores. Podem fazer – se desenhos em relevo. Se você dispõe de um pátio grande e adequado, pode fazer um mapa.

h. BLOCOS DE MADEIRA: Tipo adequado especialmente para crianças menores de 6 anos. Pode ser comprado no comércio ou pode se mandar fazer com um carpinteiro.

i. TRABALHOS DE MARCENARIA: Esta classe de trabalhos é mais adequada para crianças maiores de 10 anos.

j. COSTURA: Própria para meninas maiores. Mas meninos e meninas pequenas podem fazer, em cartolina ou cartão, alguns desenhos, passando giz de cor ou lã, com uma agulha grossa e sem ponta. As costuras têm muitas aplicações, especialmente em projetos de serviço social.

k. MASSA DE MODELAR: Pode ser executado com massa de modelar que é adquirida facilmente nas livrarias. Podem modelar muitas figuras para diversas aplicações. As crianças maiores podem utilizar argila.

RECOMENDAÇÕES GERAIS

a. Os materiais e formas de trabalhos manuais são feitos conforme a idade, interesse, capacidades e iniciativa dos alunos.

b. A atividade manual deve ser estreitamente integrada no assunto que se estuda, e cumprir com uma finalidade concreta.

c. Os trabalhos manuais devem ser educativos e estar inspirados no ideal do serviço.

d. Os professores devem estar familiarizados com a técnica dos trabalhos manuais que vão dirigir. É muito bom praticá-los pessoalmente antes da execução com as crianças.

e. Até onde for possível, procure utilizar matérias primas baratas e fáceis de conseguir, aproveitando de modo particular as matérias primas da região. Tem que ensinar aos alunos que muitas coisas que de primeira vista parecem invisíveis, podem utilizar – se com pouco de engenho e diligencia.

USEMOS A ARTE PARA ENSINAR AOS PRÉ – ESCOLARES

Retirado de:

A arte e os pré – escolares juntos pode ser uma experiência muito agradável. É importante recordar que para os pré – escolares, o processo da arte criativa é mais importante que o produto. Use estes conselhos para melhorar suas experiências com a arte:

Pratique você mesmo a atividade artística antes de usá-la com as crianças. A consistência da pintura, o tamanho do papel e outros possíveis problemas podem ser resolvidos se você dedicar tempo na realização da atividade antes de levar para as crianças. Uma vez que os materiais estejam preparados, deixe que as crianças mesmas façam a atarefa sem a sua ajuda direta. Anime-os a explorar, experimentar e descobrir.

Quando o tempo, fora da sala, for agradável, considere a possibilidade de realizar a atividade no pátio ou jardim a atividade. Os pré-escolares gostam de mudança.

Dê aos pré – escolares a oportunidade de interatuar com outras crianças enquanto estão colorindo o mural. Anime aos pré – escolares maiores a cooperar com outros ao tempo que vão aprendendo. Escreva o nome da criança no pé do mural e exponha-o para que os pais vejam.

Dê bastante tempo para as crianças realizarem a atividade artística.

Faça elogios no processo criativo, não no produto ou resultado final. Faça comentário tais como: “Está fazendo um bom trabalho ou tarefa”.

Respeite o nome de cada criança. Pergunte a cada criança onde quer que apareça seu nome e permita que ele mesmo escreva.

A arte criativa faz sujeira. Essa é uma razão pela qual as crianças gostam. Tenha em mão uma esponja úmida e ensine aos pré - escolares como limpar suas próprias manchas. Podem aprender a limpar os pincéis cavaletes e manchas.

QUESTIONÁRIO # 4

FALSO OU VERDADEIRO

Os trabalhos manuais devem ser um entretenimento somente_____________

Os trabalhos manuais não é um método exclusivo para crianças. __________

Você tem que fazer o trabalho manual pelo aluno, se for muito pequeno para o material que foi escolhido_______________

As crianças desde pequenas manifestam a tendência de manipular os objetos__________

A tendência das crianças de manipular objetos necessita de direção e vigilância________

A criança tem tendência à destruição total._________________

A criança procura reproduzir ou expressar o que aprende______________

O emprego dos trabalhos manuais tem como fim simplesmente manter a criança ocupada, interessada e entretida______________

Os trabalhos manuais devem ser feitos conforme a idade, interesse, capacidades e iniciativa dos alunos____________________

Os trabalhos manuais devem ser educativos e inspirados no serviço_________________

Módulo 5:

Técnicas Dramáticas

Instruções:

Leia os seguintes textos:

- “Palhaço no Ministério” escrito por Cindy Bishop

Retirado:

50 “Trabalhando com Fantoches” escrito por Rolando de León e Maria Isabel Prado

- Retirado de:

1. Realize o questionário 5

PALHAÇO NO MINISTÉRIO: CRIATIVIDADE E IDÉIAS PRÁTICAS

Por Cindy Bishop

Retirado:

1. Desenvolvimento do personagem palhaço

A. Descubra que tipo de palhaço você é:

❖ Cara branca

❖ Augusto

❖ Vagabundo

❖ Caráter Palhaço

B. Seu nome deve refletir sua personalidade e é importante.

C. Elabore uma biografia para seu personagem

D. Como o seu personagem irá reagir a situações diferentes?

E. Praticar várias reações na frente do espelho.

F. Seja único (a) não copie ninguém.

G. Busque a oportunidade de usar seu novo personagem.

H. Não se preocupe em ser “religioso” ou cristão que ofende em vez de entreter.

I. Sempre seja honesto (a) com o público.

J. Em meio às risadas ou entusiasmo, nunca perca a meta que é ajudar as crianças a conhecer a Cristo.

K. Não faça tudo como o ensaiado. Faz algo pessoal seu de acordo com o personagem e atividade.

2. Movimento Cômico

A. Não tenha medo de mover – se usando seu corpo como ferramenta. Exagere nos movimentos.

B. Demonstre emoção e intensidade com o rosto.

C. Utilize várias ações, movimentos e emoções em seu programa. Use pausas como parte do programa.

D. As ações delicadas e com propósito são mais eficaz.

E. Não pare de costa para o público.

F. Conheça bem sua plataforma de apresentação. Pense nela com se fosse um artista.

G. Tenha razão para cada movimento. Para que não sai nada do planejado.

H. Comece a pensar como um palhaço. Veja coisas comuns com olhos de palhaço.

I. Quanto mais praticar, mais se divertirá.

Aplicação de Maquiagem/ Limpando seu rosto

Seu rosto é único. Por isso, seu rosto de palhaço também deve ser único. Use seus próprios traços faciais como base para seu rosto de palhaço. Seu rosto de palhaço deve revelar seu próprio rosto e expressões, não a escondes. Seu rosto também deve ser de acordo com seu personagem.

A maquiagem pode ser preparada com óxido de zinco e creme. Mexa bem até obter uma pasta sem grumos. Para fazer a pintura de cores, agregue corantes vegetais em pó.

PASSOS NA APLICAÇÃO DA MAQUIAGEM:

• Comece com o rosto limpo. Arrume o cabelo para que não caísse no rosto e nos olhos.

• Aplique uma base leve de creme como Ponds ao redor dos olhos, rosto e pescoço. Se seu rosto parecer brilhante ou gordurosa, use Kleenex para tirar o excesso.

• Sempre aplique a maquiagem de cima para baixo, começando com a frente e movendo até o queixo.

• Aplique o branco primeiro, nivelando em todo o rosto com seu dedo.

• Aplique talco sobre a base de branco para fixá-lo. Podem aplicá-lo com uma meia masculina cheia de talco de bebê. Assim a cor não corre.

• Espere uns momentos, tire o excesso de talco com uma escova de maquiagem.

• Agora pode aplicar as cores. Aplique as cores mais claras primeiras e depois as mais escuras. Tenha cuidado para que a pintura não escorra no rosto. As cores básicas são branco, vermelho e preto. O uso de muito verde ou azul pode assustar as crianças.

• É melhor manter o desenho sensível. Evite a tentação de desenhar coisas como cruzes, ou outros símbolos.

• Quando desenhar seus lábios, é melhor não colocar vermelho em cima do seu lábio superior (o espaço entre seu lábio superior e seu nariz). O uso do branco debaixo de seu nariz vai ajudar com expressões da boca. (como sorriso)

• Use branco ao redor da boca e cores claras para as sobrancelhas. Se puderem usar delineadores de maquiagem ou cotonetes para desenhar seu rosto (boca, nariz, sobrancelhas, olhos),

• Repita a aplicação de talco. Até tirar o excesso.

LIMPEZA DO ROSTO... TIRANDO A MAQUIAGEM

• Aplique óleo para bebê ou utilize toalhas úmidas ou produtos especiais para tirar de maquiagem. Deixando alguns segundos.

• Lave o rosto com shampoo de bebê ou outro produto especial de maquiagem.

• Tenha cuidado com os olhos. É melhor usar produtos especialmente para os olhos para tirar a maquiagem.

• Seque o rosto com uma toalha limpa. Pode aplicar creme umedecido para que se sinta melhor.

PREPARAÇÃO E PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA O MINISTÉRIO DE PALHAÇO

Esta oficina é recomendada para pessoas interessadas em começar um ministério de evangelismo com palhaço.

1. Ética para palhaços no ministério cristão.

• Como cristão e palhaço, tudo o que faço glorifica a Deus (Col. 3:17)

• Minha apresentação sempre dará testemunho de Cristo.

• A meta de minha apresentação é ganhar crianças para Cristo.

• Cada apresentação que faço demonstrará princípios bíblicos.

• Sempre serei sensível as necessidades das crianças.

• Tudo o que faço é cheio de oração,

• Desfrutarei e demonstrarei o gozo do Senhor às crianças.

• Desejo sempre fazer programas de excelência.

• Quando estou vestido de palhaço, atuarei como um palhaço cristão e não só um cristão vestido de palhaço.

• Nunca burlarei de ideais, nem de objetos sagrados.

II. PRINCIPIOS GERAIS

• Cada programa é para a edificação da igreja e Deus.

• Sempre devo demonstrar o amor de Deus para as crianças.

• Brinque e desfrute com as crianças. Faça de tudo para não assusta – lo.

• Uma de minhas metas é que as crianças aprendem princípios bíblicos sem dar conta enquanto participam no programa.

• Não permita que as crianças vejam seu personagem de palhaço sem maquiagem.

• Mesmo que o palhaço fale do evangelho, o palhaço não deve convidar as crianças a receberem a Cristo.

• Reconheça que leva tempo para desenvolver seu próprio personagem de palhaço.

• Lembre - se de que este ministério é para servir a outros.

III. VESTUÁRIO

• Sempre de acordo com o personagem que representará.

• Cômoda para que possa mover – se.

• É melhor utilizar cores chamativas.

IV. MAQUIQGEM/SEU ROSTO

• De acordo com seu personagem e com seu próprio rosto.

• Pode ser comprada ou feita com óxido de zinco e creme.

• Aplicação e como tirar a maquiagem.

V. O PROGRAMA

• Deve ser bem planejado de ante mão. Decide o tema bíblico ou tema que deseja trabalhar.

• Deve ser interessante, gracioso e divertido.

• Lembre – se que a atenção das crianças é um minuto por ano de idade.

• Leve em conta a idade das crianças e tenha uma variedade de atividades dentro do programa.

• PRATICAR, PRATICAR, PRATICAR, PRATICAR, PRATICAR.

• Decida antes a duração do programa.

• ORAR antes do evento.

• Idéias para o programa pode incluir, mimo, fantoches, canções. USE IDÉIAS PRINCIPAIS DE LIVROS, adaptando a seu personagem, sua equipe evangelística, e a audiência.

• Canções com ações ajudam a participação das crianças.

TRABALHANDO COM FANTOCHES

Por Ronaldo de León e Maria Isabel Prado

Retirado de:

TIPOS DE FANTOCHES

FANTOCHES IMPROVISADOS DE MÃO

É feito com pena ou marcador de água desenhando uma carinha sobre a mão. Para a boca pode utilizar um marcador vermelho ou colorido.

O movimento alcança – se abrindo e fechando o dedo polegar vendo como o fantoche está falando.

FANTOCHE NO DEDO POLEGAR

É feito desenhando o rosto no dedo polegar. As mulheres podem colocar cabelo com parte de seu próprio cabelo. No exemplo seguinte usamos um chapéu para dar personalidade.

[pic]

FANTOCHE DIGITAL

É simples, consta de cabeça ou um pequeno corpo que coloca um dos dedos (pode usar o molde mostrado abaixo)

Sobre estes moldes também podemos colar revistas ou desenhos feitos por nós mesmos.

Podemos fazer um pequeno cenário com uma caixa de papelão, colocar uma paisagem de fundo comum recorte de alguma revista e inclusive colocar cortinas em seu pequeno cenário usando tela e um arame o sustenta.

FANTOCHE PLANO

É a representação da personagem feita sobre uma superfície plana, pintada e recortada, que fixa – se a um palito com o qual pode mover – se.

FANTOCHE DE CARTÃO

FANTOCHES DE PÉS MÓVEIS

Neste fantoche tem dois orifícios para que introduzem os dois dedos e move – os simulando o movimento dos pés do personagem.

FANTOCHE DE PLÁSTICOS

Estes fantoches são feitos com cabeças de plástico e com tela, nas lojas de aviamentos vendem as peças de plástico tais como cabeça, os pés para fazer bonecas, etc. nós recomendamos fazer fantoches deste tipo e colocar diferentes vestuários. Em seguida mostramos o molde, a posição que deve ficar a mão, e as possibilidades de movimento que podem ter estes fantoches.

FANTOCHE DE PELÚCIA

Não é muito recomendado usar animais falando mesmo que podemos fazer fábulas com ensinos práticos, ou usa-los como apoio para os fantoches de forma humana em histórias como as de Noé, o filho pródigo (porcos), as cem ovelhas e etc. Podem ser feitos com brinquedos de pelúcia.

FANTOCHE GRANDE

Em nossa experiência são os fantoches que tem mostrado maior efetividade no trabalho, e tem a possibilidade de fazer todo tipo de histórias se o vestuário for adequado.

* Usam a roupa dos bebês e podem vestir de forma chamativa e com facilidade.

• Como são feitos de espuma tem possibilidade de disfarçá-los com toda a facilidade, por exemplo, podem colocar tranças. Bigodes, barbas, etc. colocando prendedores sobre a espuma.

FANTOCHE DE MÃOS VIVAS

Os fantoches de mãos vivas têm grande vivacidade em seu manejo, pois: podem saudar as crianças com a mão, pegar todos os tipos de objetos, mas precisa de bom manejo de duas pessoas.

• A pessoa que fala sempre é a que tem que manejar a cabeça, do contrário não coordenara a voz com o movimento da boca, é aconselhável que tenha a cabeça e a mão direita.

Em algumas ocasiões a pessoa que fala terá só a cabeça e a outra pessoa terá as duas mãos, porque assim queremos que o fantoche aplauda, ou que faça um coro com um instrumento lhe será mais difícil coordenar o movimento das mãos.

Podemos usar diferentes objetos para fazer que ressaltem diferentes coisas na atuação do fantoche. Por exemplo, aqui colocamos uns dentes de plástico para simular que fantoche ficou bravo.

FANTOCHE DE VARETA

Os braços e outros elementos móveis são articulados e animados por varetas.

FANTOCHE CAVALEIRO

É aquele personagem de grandes proporções que suporta sobre seu próprio corpo o corpo da pessoa que maneja o fantoche, montando nele como cavaleiro.

HUMANETE OU FANTOCHE

Neste caso a pessoa que maneja o fantoche empresta a sua cabeça, cujo corpo geralmente é de proporções reduzidas contrastando com o rosto do animador. Animação é feita habitualmente sobre um fundo negro.

FANTOCHE DE CÂMARA NEGRA

Aqui o fantoche é movido por pequenas alavancas e outros artifícios que se controlam desde costas do boneco, o qual é animado desde um fundo de cor escura. A pessoa que maneja os fantoches também deve estar vestida com uma roupa de veludo para não conseguir com o telão de fundo e “desaparecer” da vista do público. É o caso do conhecido personagem Topo Gigio da televisão.

FANTOCHE DE TEATRO NEGRO

É um lugar completamente escuro só ficam visíveis aqueles objetos que são iluminados diretamente com a lanterna, os demais não são visto. Assim se podem alcançar muitos efeitos de aparecer e desaparecer dos objetos por todo o espaço.

FANTOCHE DE MANDÍBULA OU BOCARRA

Habitualmente são personagens com boca exagerada. É a técnica dos bonecos que movem as mandíbulas articuladas, as quais são controladas por uma das mãos da pessoa que maneja o fantoche na cabeça do boneco. Seu movimento principal e característico é a boca.

TEATRO DE SOMBRA

São figuras planas, articuladas ou não, que são animadas na frente de um foco de luz (vela ou refletor. Só a sombra que se projeta sobre uma tela translúcida ou um lençol branco é vista pelo público que se localiza do outro lado da tela.

O TEATRO DE FANTOCHES

O desenho de um bom teatro para que atuem os fantoches é determinante para alcançar a funcionalidade. Do contrário nos apresentará grandes problemas impedindo um bom manejo dos fantoches. Devemos considerar:

O MATERIAL DO TEATRO DE FANTOCHES.

Se for portátil devemos considerar seu peso, quanto difícil é armar deve ser levado em conta o tempo necessário para arrumar para começar o trabalho. Os materiais mais usados são:

Madeira.

Alumínio: É armado com parafuso o qual requer tempo, é necessário firma – la com pedras ou pedaço de madeiras, pois é leve e o próprio vento pode derrubar.

Poliducto: É o mais comum e funcional, pois não requer parafusos e somente se encaixam as peças, mas é pesado e requer a locomoção em carro.

Estruturas de ferro: Estes são feitos pelos serralheiros de forma similar a como são feitos os carrinhos de lanche.

TAMANHO DO TEATRO DE FANTOCHES

O tamanho horizontal depende do número de pessoas que tem para movimentar os fantoches.

▪ A posição abaixada é incomoda para roteiro ou funções longas.

▪ Uma das mais cômodas é sentada, mas apresenta problemas se tem uma pessoa precisa sair para outra entrar. Podem utilizar bancos de madeira ou cadeira para crianças.

▪ A posição parada é uma das mais cômodas, serve se o teatro está construído para grandes auditórios. Mas se o grupo é pequeno as crianças terão que levantar muito a cabeça para poder ver os fantoches e não conseguirão ver a paisagem no fundo do cenário.

▪ Existem outras possibilidades de acomodar-se.

O tamanho da profundidade depende do tipo de paisagens que deve sustentar e a forma com estes mudam.

O MANEJO DOS FANTOCHES

COMO O FANTOCHE DEVE FALAR

Todos os fantoches devem movimentar a boca quando falam, quando um fantoche fala e não move a boca produz grande inquietação no auditório, o mesmo acontece se fica com a boca aberta enquanto falam, as crianças perdem o interesse e se distraem.

Recomendamos buscar um tipo de voz de acordo com a aparência física do fantoche, se é uma criança não se pode fazer a voz de um homem adulto, recomendamos não fingir muito a voz, pois perdem a clareza das palavras e pode haver dificuldades para entender a mensagem.

DIÁLOGOS

O importante no manejar dos fantoches é a comunicação que deve ser de forma animada e com simpatia e pode ser da seguinte forma:

▪ O fantoche com outros fantoches.

▪ O fantoche e o público

▪ Uma pessoa fora do teatro e os fantoches.

MOVIMENTO DO FANTOCHE

Primeiro devemos recordar que o importante não é o que o fantoche diz, mas, o que o fantoche pode fazer. Alguns dizem que “uma pessoa surda que vê uma atividade de fantoches deve entende –la”, em muitas ocasiões pensa – se que o fantoche deve apenas falar, mas é importante que se coloque nas mãos dos fantoches pequenas Bíblias, bolinhas e todo tipo de brinquedos que venham apoiar e dar sentido ao que vão falar.

Pode – se praticar o movimento do fantoche diante de um espelho; devemos fazer em todos os fantoches todos os gestos e dominar seu manejo para que o trabalho seja verdadeiramente chamativo.

Logo asseguramos de que o fantoche saía completo do cenário, muitas vezes só tira a cabeça do fantoche.

A OSCILAÇÃO ENTRE FANTOCHES E CENÁRIO

Nós humanos temos um sentido de oscilação muito desenvolvido, se observamos uma fotografia que uma pessoa está de lado ou se a foto foi mal tirada e sai inclinada nos produz inquietação, o mesmo acontece com o fantoche.

• Quando há um só fantoche em cena deve ser colocado no centro do cenário.

• Quando são dois ou mais devem ter um espaço proporcional entre cada uma deles.

• Também pode se alcançar a oscilação entre os fantoches e o cenário (como quando nos queremos tirar uma foto e queremos que saia algo da paisagem no fundo), mas devemos recordar que devemos guardar o equilíbrio com a paisagem.

• Deve – se cuidar o olhar dos fantoches, devem dirigir seu olhar ao fantoche que esta falando com as crianças, inclusive se algo inesperado interrompe o trabalho como um cachorro latindo ou uma pessoa que chega falando pode mirar o olhar nele. Não há nada mais desesperador que um fantoche com o olhar perdido e não mexe a boca para falar.

ESTABILIDADE NO MOVIMENTO

A distância que o fantoche tem em relação à frente do cenário chama-se:

Baixo

Médio entre a frente e a parte de trás.

Alto se está na parte mais longe, colado a paisagem que temos atrás. Nesta posição é mais difícil de ser visto pelas crianças que estão nas primeiras filas do auditório.

Também devemos recordar que pode – se colocar na parte esquerda, central e direita do cenário e que as partes mais fortes são as esquerdas, isto deve – se ao motivo de que os humanos tende a olhar do lado esquerdo para o direito, da mesma forma como lemos a página de um livro.

A posição mais forte é de frente, logo um pouco menos forte é a posição de ¼, logo a posição de perfil não é tão forte com as anteriores, a posição ¾ é a mais fraca, pela regra geral devemos tratar de evitar a posição de costa, mesmo que tenha sua própria forca e seu movimento pode ser emotivo.

O ESBOÇO DA HISTÓRIA DE FANTOCHES

COMO SE REALIZA A HISTÓRIA

Aconselha – se que a equipe escreva seus próprios esboços para que sejam apropriadas as necessidades reais de nosso ouvinte.

Reunião da equipe para definir os temas que serão utilizados para a criação dos fantoches. Ao desenvolver o esboço da história deve lembrar-se de:

• Tem que definir um conflito.

• Geralmente temos um bom e um mal.

• Devemos tirar o maior proveito possível do problema para que a história tenha ação e buscar que a platéia se identifique com os personagens.

ELEMENTOS IMPORTANTES PARA ADAPTAR A FANTOCHES.

Uma vez que se tenha vislumbrado os elementos anteriores começam – se a escrever o diálogo.

• A história deve ser curta ou que tenha a entrada de diferentes personagens na cena, pois os braços se cansam.

• Se for para ser utilizada na rua não deve usar palavras cheias de significado religioso. Por exemplo, de falarmos “quando andava no mundo” o ouvinte comum pensará agora anda onde na lua? Estas palavras têm significados religiosos.

• A linguagem deve ser revisada para ver se todas as palavras são entendidas pelas crianças.

O PROGRAMA

O programa pode ser colado na parte interior do cenário para que a pessoa que manejará o fantoche possa saber a seqüência dos fantoches.

CONSELHOS PRÁTICOS NO TRABALHO COM FANTOCHES

O SOM

É muito importante que o som seja bem ouvido, por isso sugerimos usar um amplificador (inclusive de baterias)

Existem microfones sem fio que podem ser utilizados. Isto é de melhor movimentação dentro do cenário, pois não nos atrapalha.

Podem também gravar histórias e unicamente mover a boca dos fantoches.

MATERIAIS DE APOIO

O livro sem palavras serve para as crianças que aceitam a Cristo para recalcar várias verdades espirituais.

Literatura evangelística para crianças podem ser folhetos e porções bíblicas.

Também devemos levar fitas, linha, agulha, pois, se algum fantoche estragar já temos o material para consertar-lo. Em nossa experiência temos tido fantoches que cai um olho ou que rasga e tempo que consertá-lo.

AO CONVIDAR

Em algumas ocasiões temos visto que jovens utilizam fantoches em sua mão e vão convidando pela rua as crianças para assistir o trabalho, mas por experiência temos comprovado que esta forma perde a capacidade de imaginação que a criança tem, pois para as crianças no trabalho os personagens criam vida por meio de sua imaginação e vão seguindo pelo sentido da história, temos visto crianças chorarem e rir, mas se eles olham os fantoches antes do trabalho estarão fazendo comentários como: “Esse brinquedo está sendo movimentado por uma pessoa, se as crianças olham os fantoches antes do trabalho perdem a expectativa quem vai sair no cenário agora?

Ter a publicidade adequada sobre o lugar e hora em que acontecerá o trabalho com os fantoches recomenda – se utilizar pequenos convites que podem ser colados em lojas ou lugares visíveis uma semana antes.

Fazer pequenos convites pessoais para ser distribuídas entre as crianças, que moram em volta da igreja para que os irmãos se comprometam a entrega – la a uma criança conhecida ou sobrinhos, etc. paras que venham crianças novas.

ANTES DE COMEÇAR O TRABALHO COM FANTOCHES

Chegar com antecedência para ver o lugar e armar com calma nosso teatro, se chegarmos de forma apressada não teremos tempo nem sequer pentear os fantoches nem de acomoda - los de acordo com a ordem que vão aparecer na cena.

Quando aproxima – se a hora de começar recomendou colocar um aparelho de som com uma música infantil principalmente com mensagens para crianças que não freqüentam a igreja, podemos convidar as crianças que estão passando e alguns membros da equipe podem começar a atividade com as crianças que já chegaram, também dá muito resultado dizer que já vai começar e vão correndo falar para seus irmãos ou amigos, geralmente trazem outras crianças.

NO MOMENTO DO TRABALHO COM FANTOCHES

Enquanto dura o trabalho com fantoches recomendamos que uma pessoa sempre estivesse atenta para a ordem das crianças que algumas vezes começam acertar pedras nos fantoches, se sair algum fantoche feio em cena alguma criança pequena pode chorar, ou pode acontecer algo inesperado como se algo cair da mão do fantoche as crianças tendem correr para pega-lo.

DEPOIS DO TRABALHO

Depois da função é bom falar com as crianças ou pais que ficaram parados com interesse, pode – se utilizar literatura ou evangelismo pessoal. Se o apelo for feito é pode-se pedir que os membros da equipe pratiquem com as crianças usando, por exemplo, o livro sem palavras. Também pode – se dar folhas com histórias evangelísticas para que as crianças as pintem e convide – as para participarem da próxima reunião como, por exemplo, a escola dominical e a levem pintadas e ganharão outra história para que pintem também.

A atividade é mais efetiva se estiver perto de uma igreja ou missão e sempre deve haver um convite ao final do trabalho para assistir as reuniões dando o horário das atividades. Muitas vezes ao realizar o evangelismo em praças ou ruas nos damos conta que se convidarmos as crianças a aceitarem a Cristo e não as guiamos a uma igreja é como se uma pessoa engendrar um bebê e os deixara morrer de fome. Se desejarmos fazer evangelismo ao ar livre devemos ter folhetos com o endereço da igreja ou algum telefone de algum irmão que os leve para uma igreja.

QUESTIONÁRIO # 5

Duplas

a. Fantoche com toda a mão

b. Fantoche no dedo polegar

c. Fantoche digital

d. Fantoche de pés móveis

e. Fantoche de cabeça de bonecas

f. Fantoche de pelúcia

g. Fantoche grande

h. Fantoche de mãos vivas

i. Fantoche de Câmara Negra

Módulo 6:

Técnicas Estritas

Instruções:

1. Leia os seguintes textos:

-“Exercícios Impressos na Educação Cristã” escrito por Jaime Morales Herrera

2. Realize o questionário 6.

EXERCICÍOS IMPRESSOS NA EDUCAÇÃO CRISTÃ

POR JAIME MORALES HERRERA

Um programa de educação cristã deve ter uma variedade e uma forma de fazê-lo é com exercícios impressos. Pessoalmente ao fazer um planejamento didático para estudar um tema eu combino este tipo de métodos com a metodologia magistral e a participativa, produzindo um programa variado e atrativo para os alunos, o que resultará em um grande benefício na motivação do aluno, e por ende, no cumprimento dos objetivos propostos.

Os exercícios impressos podem de primeira impressão causar a idéia de que você não pode elaborar, mas verás que para muitos deles só precisa de um bom processador de textos, um programa de desenho e criatividade para realizá-lo. Um bom recurso é aproveitar se em seu grupo de jovem tem algum que goste de computação, quiçá este pode ajudar- lhe a realizar este tipo de exercício, e assim de uma vez sente - se motivado a servir a Deus com esse dom tão especial que Deus tem dado.

1. CRIPTOGRAMAS

A idéia básica do criptograma é decifrar códigos, abaixo apresento vários tipos.

Criptograma de Seleção

Este facilmente pode ser feito em um programa como Paint e Windows.

Efésios 5:16: Escreva as letras que se encontram nos quadros.

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _.

Criptograma de substituição por números (incluindo somas)

Este pode ser feito em qualquer processador de palavras.

Salmos 23: 1 Some os números e escreva nos espaços a letra correspondente segundo a chave,

|F |T |O |A |E |M |R |

|1 |2 |3 |4 |5 |6 |7 |

J___H___V___ ___ ___ ___ ___ P___S___ ___ ___ N___D___ ___ ___

4+1 2+1 2+2 3+2 3+3 3+1 1+1 3 4+3 2+2 4 4+2 2+3

___ ___ L ___ ___ ___ ___.

1+0 1+3 1+1 4 6+1 2+2

Criptogramas de substituição por símbolos

A chave deste é a conhecida fonte Wingdings, também fácilmente pode ser feito em um procesador de textos, além disso existem várias fontes de símbolos, que podes ser utilizados para variar seus criptogramas.

|A |“ |H |Η |L |Ν |O |Ο |

|O |S |E |E |S |N |U |T |

|C |A |S |T |I |L |L |O |

|E |S |T |R |A |C |O |R |

|R |O |A |E |M |P |A |R |

|R |O |Y |U |F |O |R |E |

|T |R |E |F |U |G |I |O |

|A |L |O |R |A |P |M |A |

|E |Z |A |P |O |D |E |R |

|ESCUDO |ROCA |FUERTE |REFUGIO |

|CASTILLO |TORRE |AMPARO |PODER |

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

_ _ _ _ _ _ _ _ _ . SALMO 46:1

Outro exemplo de caça palavras.

Procure as dez palavras que se encontram abaixo no quadro de letras. Pode estar na horizontal, vertical ou diagonal; além do mais pode ler da direita para esquerda ou da esquerda para a direita. Uma vez encontrada todas as palavras anote as letras que sobram no quadro nos espaços abaixo. Preste atenção para fazer em ordem.

|I |t |o |d |a |

|Infalible |Palabra |Testamento |Soplo |Libro |

__ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __

__ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __.

2 __ I __ O __ EO 3 : 16

2. Quebra – cabeças

Incluo dois exemplos, o primeiro é algo complexo, mas o segundo é bastante simples de realizar.

[pic]

[pic]

3. MOSAICOS SOLTOS

Deve escrever no lugar correto as letras que contem os oitos mosaicos soltos.

| | | | | | | | |

| | | | | | | | |

|S | | | |C |A | | |

|S | | |E |O | | | |

| | | | | | | | |

| |L | | | | |E |L |

|E |L |O | | | | |E |

| |H | | | | | |I |

| | | | | | | |E |

|D | | |E |R | | | |

|C | |A |T | | |D |O |

|S | | | | | |3: |2 |

|A |C | |R |E | | | |

|M | | | |O | | | |

Continuando escrevo outro exercício de “Mosaicos Soltos” um pouco mais simples que o anterior. Deve escrever no lugar correto as letras que contem os seis mosaicos soltos.

| | | | | | | | |

| REI - CIE - QUE - NUE - PUE - DE |

4. UNA OS PONTOS

Está é uma técnica clássica, mais apropriada para crianças, mas que não deve ser descartadas para jovens ou adultos. Só não pode ser muito obvio.

[pic]

5. PREENCHA OS MAPAS OU GRÁFICOS

Os mapas e os gráficos entram bem nas técnicas visuais, mas também podem ser usados como exercícios impressos. Os alunos devem trabalhar com eles.

Aqui está o exemplo de um.

O Tabernáculo

Preencha nos espaços abaixo cada uma das partes do tabernáculo de reunião.

1._________________________________________________________2.

3.__________________________________________________________4.

[pic]Mapa de Atos 13

Mapa de Hechos 13

✓ Preencher os quadros resumir a passagem nelas ou fazer um desenho alusivo ao que acontece uma passagem.

✓ Escreva os lugares correspondentes nos espaços em branco.

Estás são só algumas das diferentes técnicas que voce pode fazer, inclui estás pois, são as mais simples, com sua criatividade pode fazer atividades mais complexas ou combinar técnicas. Como o último exemplo coloco um exercicio que combina várias destas técnicas, convertendo o assunto em uma verdadeira charada.

6. MIXTO

Instruções

1. Busque no caça palavras os meses dos calendários judeu e circule com lápis colorido.

2. As letras que que sobrarem tem o versículo desta semana, com uma chave de deslocamento de 5.

3. Decifre o texto e copia – o nas linhas (Nota a última palavra falta três letras)

4. Procure com uma concordância a citação bíblica.

|N |X |F |R |

|Abib |Tammuz |Ziv |Marhesvan |

|Iyyar |Ab |Tishri |Bul |

|Kislev |Tebet |Sabat |Adar |

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

Citação:______________________

QUESTIONÁRIO # 6

COMPLETE

1. ____________ Secreta

2. Caça _____________

3. __________ Solto

4. Ordenar as _________

5. Una os ______________

ORDENE: Ordene as seguintes letras para que formem a palabra respectiva.

1. rtoacpirgma: _______________

2. arbeuq açebac ________________

3. ucgrmcriaa: __________________

4. apmsa: ____________________

5. sorgaifc: __________________

Módulo 7:

Técnicas Memorísticas

Instruções:

1. Leia os seguintes textos:

❖ “Técnicas para ensinar versículos”escrito por Jaime Morales Herrera.

❖ “Plano de incentivos para memorizar versículos” escrito por Jaime Morales Herrera.

2. Realice o questionário 7.

TÉCNICAS PARA ENSINAR VERSÍCULOS

Por Jaime Morales Herrera.

1. O Cubo

Você irá precisar de um cubo pequeno de plástico, madeira ou cartão e seis versículos diferentes. Escolha uma palavra chave de cada versículo e escreva-la em uma tira de papel. Cole com fita adesiva transparente uma palavra de cada versículo em cada lado do cubo. Peça aos alunos que sentem - se formando um círculo. Enquanto escutam a música passaram o cubo de mão em mão. Quando a música parar, o aluno que tiver o cubo na mão lerá a palavra na parte superior e repetirá o versículo correspondente. Se não lembrar, deverá sair do jogo. A atividade continua até que fique um último participante, ou até que todos tenham falado os seis versículos.

2. Palavras desordenadas

Escreva as palavras do versículo alterando a ordem. Peça aos alunos que voltem a escrever, ordenando as palavras corretamente.

3. Cruzando o rio

a. Com papel de jornal recorte um círculo para cada palabra do texto.

b. Ao chegar na hora de memorizar o texto delineia os lados do rio imaginário.

c. Coloque as pedras (círculos) que servirão para cruzar o rio.

d. Permita que um por um, cada aluno passe de uma “pedra” a outra enquanto repetem as palavras do texto.

e. Se uma das crianças cair dentro do rio debe permanecer ali até que outro o resgate.

f. Quando o seguinte aluno chegar onde o outro caiu, estende a mão e juntos repetem as palavras corretas até cruzar o rio.

g. Quando todos estiverem do outro lado do rio devem falar o versículo todos de uma só vez.

Nota: Permita que todos participem.

4. Estender Roupa (pode – se utilizar duas pessoas para segurar os cartões)

a. A classe é divida em duas equipes.

b. Escreve – se em cartões as palavras do texto (um jogo para cada equipe)

c. Dar a cada membro do grupo um cartão se for possível.

d. Coloque uma corda estendida na frente, da forma de arame.

e. Ao disser “já” os membros da equipe terão que “estender os cartões” na ordem correta do versículo.

f. O primeiro grupo que terminar corretamente o versículo ganhará.

5. A cestinha de confetes

a. Forme um círculo com os alunos.

b. Coloque na cesta confetes conforme o número de crianças.

c. A cesta irá passando de mão em mão, enquanto cada um repete uma palavra do texto seguindo a ordem.

d. Se um aluno errar ou não conseguir falar a palavra correta tem que sentar-se.

e. Assim repete-se até que todos os alunos que estão no círculo repitam o texto sem errar.

f. Os confetes são repartidos para aqueles que falarem o versículo sem errar.

6. O pano venenoso

a. Repita o texto com a classe várias vezes.

b. Jogue o pano “venenoso” enquanto fala a primeira palavra do versículo.

c. O aluno que pegar o pano repete a segunda palavra.

d. Esse aluno joga e assim continua até terminar de repetir todas as palavras do texto.

7. Ping – Pong bíblico

a. Repita o texto com os alunos.

b. Agora jogue ping – pong com as palavras do texto.

c. Ocupe as palavras exatas do texto uma a cada vez, alternando entre professor e aluno.

d. Segue assim até terminar o texto.

e. A competição pode ser feita em aluno e aluno, dividindo a sala em duas equipes.

8. Batata Quente

a. Os alunos formam um círculo todos de pé.

b. Rapidamente passam um objeto que chamará “batata”, de um aluno para outro.

c. Quando o professor disser “alto” o aluno que estiver com a batata recitará o versículo.

Atenção: Pode ser feito com música, o professor irá para a música.

9. Quebra – cabeças bíblicos

a. Escreva o texto em cartolina.

b. Cote – a formando um quebra – cabeça.

c. Os alunos podem montá-los.

10. O Versículo Escondido

a. Escreve – se cada palavra do texto em papeizinhos ou cartões.

b. São escondidos na sala.

c. Os alunos têm que encontrar os cartões formando o texto na ordem correta.

d. Pode-se utilizar este jogo bíblico dividindo a sal em duas equipes para ter competição.

11. Paradas Loucas

a. Ensine o texto.

b. Peça aos alunos que tomaram leite no café da manhã que fiquem de pé e repitam o texto (pode ser qualquer outro alimento)

c. A ação se repete mudando o café da manhã quantas vezes você achar que deve fazer.

d. Os alunos se sentam depois de repetir o versículo.

12. Ler o invisível

a. Escreve – se no quadro o texto completo que vão aprender e todos os lêem juntos.

b. Logo apague uma das palavras principais e voltem a ler o texto completando com a palavra que falta.

c. Então os alunos escolhem qual a palavra deve – se apagada e seguem lendo o texto.

d. Assim continua até que leiam todo o texto completo no quadro limpo.

Atenção: Giz de cor diferente chama mais atenção.

13. Pesca bíblica

a. Com um modelo de peixe tire um molde.

b. De cartolina faça um peixe por cada palavra do texto.

c. Escreva uma palavra do texto em cada peixe.

d. Coloque um clipe onde estará a boca do peixe.

e. Amarre um imã ou um clipe de modo que o anzol na ponta da vara encaixe na boca do peixe.

f. Que cada aluno “pesque” a palavra correta e em sua devida ordem para formar o texto.

14. Figuras no flanelógrafo

a. De papel de diferentes cores faça uma forma diferente para cada palavra do texto (estrela, círculo, quadrado, etc.)

b. Cole uma fita adesiva ou lixa atrás para que se cole no flanelógrafo.

c. Os alunos colocarão as figuras em ordem enquanto repetem o texto.

15. Cantar uma canção conhecida

a. Procurar uma canção conhecida e adaptar ao texto.

b. Cantar com os alunos.

16. Canções escritas

Muitos textos bíblicos têm músicas escrita. Podem canta - lo de maneira simples ou varia – lo (em forma de Canon, ilustra-lo, coreografia e etc.)

17. Compondo música

Compor uma melodia para o texto usando estilos alternativos

18. Acrósticos

a. Escreve – se uma palavra chave verticalmente.

b. Cada letra deve ser o começo de uma palavra do versículo.

19. Criptogramas

a. Escreve – se o texto usando números, letras ou outros símbolos.

b. Fala – se a chave para os alunos.

c. Os alunos devem decifrar.

20. Hieroglífico

a. Escreve – se o texto na cartolina.

b. Substitui – se com quadros os substantivos e os adjetivos quando for possível.

21. Crucigrama

Utilizam-se as palavras do versículo no crucigrama.

22. Caça Palavras

a. Os alunos têm que procurar uma série de palavras relacionadas com a lição.

b. Ao final as palavras que ficam soltas formam o versículo.

23. Relevos

a. Divida a sala em duas equipes.

b. Peça que cada aluno forme um fila ao lado contrário do quadro.

c. Divida o quadro ao meio com uma linha vertical.

d. Ao dar o sinal, um aluno de cada fila deve correr ao quadro e escrever com a primeira palavra do versículo para memorizar.

e. Logo deve voltar a sua fila, tocar o ombro do próximo aluno e ir ao final da fila.

f. Repita este procedimento até que todo o versículo tenha sido escrito no quadro.

g. O grupo que escrever primeiro o versículo ganha.

24. Telefone sem fio

a. Sente os alunos em círculo

b. Sussurre o versículo a um aluno e diga que sussurre ao companheiro que está a seu lado.

c. Compare o que o primeiro aluno escutou com o que o último disse.

d. Repita o versículo corretamente com todos.

25. Preencha os espaços em branco.

a. Escreva no quadro o versículo para memorizar com letras de molde, deixando várias palavras em branco.

b. Peça que os alunos que preencham os espaços em branco com as palavras corretas.

26. Símbolos de cartolina.

a. Recorte símbolos que representem seções do versículo para memorizar.

b. Escreva as palavras do texto nelas.

c. Faça formas simples como figuras geométricas, um coração, um livro aberto.

27. O Jogo do ABC

a. Divida a sala em equipes.

b. É recomendável que o professor se coloque em uma posição mais alta do que os alunos.

c. Então gritará uma letra do versículo e cada equipe deverá formar a letra (como faria uma banda ao marchar)

d. A primeira equipe que formar a letra ganha um ponto.

e. Assim irá falando cada letra do versículo até completá-lo.

f. A equipe que falar primeiro o versículo completo ganha cinco pontos extras, se errar perde um ponto.

28. A forca

a. Escreva um traço para cada letra do versículo, deixando os espaços correspondentes.

b. Cada aluno irá falando uma letra do alfabeto se tiver a letra no versículo, escreverá nos lugares onde tiver a letra.

c. Se a letra não tiver no versículo desenhará um aparte de boneco que será enforcado.

d. Para que os alunos ganhem devem dizer as letras corretas até que o boneco seja enforcado.

29. Completando as sílabas

a. Escreva o texto, omitindo algumas sílabas, deixando um traço para trás.

b. Escreva as sílabas que faltam em desordem, abaixo.

c. Os alunos trataram de completar o texto.

30. As cartas humanas

a. Escreva as palavras e as citações do versículo em folhas de papel branco tamanho carta (uma palavra por cada folha.)

b. Prenda uma folha no peito de cada aluno com alfinetes.

c. Quando der o sinal, os alunos devem colocar - se na ordem correta do versículo.

PLANO DE INCENTIVOS PARA MEMORIZAR VERSÍCULOS

Por Jaime Morales

Pode – se oferecer uns incentivos aos alunos para várias coisas: a assistência, trazer Bíblia etc. Uma das razoes pela quais vale à pena fazer é para aprendizagem de versículos bíblicos. Você pode dar um premio aos que recitem os versículos de cada semana durante todo o trimestre. De igual modo, pode animar aos alunos para que digam de memória os doze ou treze versículos ao final do trimestre.

Qualquer que seja o incentivo que escolha, lembre que todos os alunos devem ter a mesma oportunidade para ganhar o prêmio. Não é bom causar competição entre eles. Ao organizar concursos, faça – o de maneira que os estudantes compitam consigo mesmo e não com os outros. Por exemplo, ofereça um pr6emio ou pontos para os alunos que cheguem a certo nível. É bom que se assegure que o nível seja alcançável por todas as crianças, não somente para os mais saídos. Evite ter um “campeão” que seja o ganhador do único premio. Ao invés disso, incentive por igual a cada criança que alcancem um nível de antemão.

Alguns exemplos de plano de incentivos:

1. Álbum de postais

a. Faça uma série de postais relacionadas com o tema do ciclo ou trimestres.

b. Deve ser feito um postal para cada lição.

c. Também faça um álbum para colar os postais da lição.

Exemplo: se o tema é: “História dos Discípulos de Jesus” podem ser feito três postais (os doze discípulos e Jesus).

2. Concurso de cometas

a. Faça para cada aluno um cometa de cartolina de cores variadas.

b. Com uma agulha coloque um fio de lã para formar a cauda; reforce – a com fita adesiva.

c. Escreva as referências do texto em pedacinhos em forma de diamante a qual perfura – se de forma que amarre com a lã.

d. Quando o aluno puder recitar o texto sem errar entregar um diamante para que o mesmo cole na cauda de seu cometa.

3. Gráfico Progresso

a. De cartolina desenhe uma Bíblia aberta grande.

b. A fita ou marcador tem que ser um pouco mais largo, pode ser feito de cartolina de cores

c. Esta Bíblia pode montar em outra cartolina de cor e usa-la para adornar a sala.

d. Sobre a fita escreva o nome de cada aluno depois do qual coloque uma estrela de cor diferente para cada um.

e. Escreva a referência do texto na Bíblia a cada domingo.

f. Debaixo da referência bíblica colocará uma estrela da cor que representa o aluno se ele falar o versículo sem sua ajuda e sem erro.

4. Estojo de cores.

a. Prepare um estojo simples para lápis de cor para cada aluno (pode ser feito com retalhos)

b. Cada aluno ganhará um lápis de cor para cada texto memorizado.

O mais importante é ser o mais criativo, você mesmo pode desenhar seus próprios planos de incentivos de memorização das Escrituras para seus alunos

QUESTIONÁRIO # 7

PARES

a. Cruzando o rio

b. Estender roupa

c. Versículo escondido

d. Pesca Bíblica

e. Jogo do ABC

f. Cartas Humanas

g. Estojo de cores

() As crianças têm que passar por pedras simuladas

( ) Utiliza uma linha estendida onde prendem – se os cartões.

( ) Os alunos encontram cartões e ordenam o texto.

( ) Pesca - se a palavra

( ) Grita uma letra e os alunos formam.

( ) Prende – se uma folha no peito de cada aluno.

( ) Para cada acerto as crianças ganham um lápis de cor para um versículo memorizado.

FALSO OU VERDADEIRO

1. É Bom causar competição entre as crianças pelos incentivos _______________

2. Tenha um campeão que sempre ganha o premio _______________________

3. Assegure – se que o nível seja alcançado por todas as crianças ____________

LISTA DE REFERÊNCIAS

- Bishop, Cindy. “Palhaço no Ministério”. Retirado de



- Cuevas, Elizabeth. “O uso de Ilustrações” Retirado de



- Cuevas, Elizabeth. “Método Narrativo”. Retirado de



- Cuevas, Elizabeth. “O Flanefografo”. Retirado de



- Cuevas, Elizabeth. “Trabalhos Manuais” Retirado



- León, Rolando y Prado, Maria Isabel “Trabalhando com Fantoches”. Retirado de



LifeWay. “Usamos a arte para ensinar aos pré escolares”. Retirado de:



Morales, Jaime “Ajudas Visuais e Meios Auxiliares Cristãos na Educação Cristã”. Usado com permissão.

Morales, Jaime. “Exercícios Impresso na Educação Cristã” Usado com permissão.

Morales, Jaime. “O uso da Música na Educação Cristã” Usado com permissão

Morales, Jaime. “Trabalho manuais na Educação Cristã” Usado com permissão.

Morales, Jaime “Métodos de Ensino” Usado com permissão.

Morales, Jaime. “Plano de incentivos para memorizar versículos”. Usado com permissão.

Morales, Jaime “Técnicas para ensinar versículos.” Usado com permissão.

Sutton, Wyatt. “Como começar um coro de crianças”. Retirado de



RESPOSTAS DOS QUESTIONÁRIOS

[pic]

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[pic]

[pic]

QUESTIONÁRIO 1

Pares: b

a

c

Seleção Única

1. Parábola

2. Ajustada à verdade, interessante e dramática

3. Recitação

4. Método Narrativo

5. Narração de histórias

6. La ação

7. Exercita e comprova a memória

QUESTIONÁRIO 2

Pares: 1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

QUESTIONÁRIO 3

Seleção Única

1. Coros com ademanes

2. Coros ilustrados

3. Coros antifonas

4. Coros dinâmicos

5. Coros dramatizados

6. Coros em roda

7. Coros en canon

8. escutar- repetir- aprender-aprofundar

9. [pic][?] ,-.6LMNP]louvar, adorar e dar graças a Deus com inteligência

10. Ensinar a servir

QUESTIONÁRIO 4

Falso o Verdadeiro

1. F

2. V

3. F

4. V

5. V

6. F

7. V

8. F

9. V

10. V

QUESTIONÁRIO 5

Pares: i

c

b

a

d

h

g

f

e

QUESTIONÁRIO 6

Complete

1. Palavra

2. letras

3. Mosaicos

4. sílabas

5. pontos

Ordene

1. Criptograma

2. Quebra - cabeças

3. Crucigrama

4. mapas

5. gráficos

QUESTIONÁRIO 7

Pares: a

b

c

d

e

f

g

Falso ou Verdadeiro

1. F

2. F

3. V

................
................

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