APÊNDICE A - Câmpus de Assis



Títulos ordem alfabética

Os títulos abaixo se referem aos 305 títulos, até então, levantados e sistematizados com seus respectivos comentários e referências bibliográficas.

ABRINDO as comemorações (...). Folha de São Paulo, São Paulo,15abr.2001.Mais!, n.479, p.3.

(F) Trata-se de uma entrevista com Fernanda Correia, designer e neta de Cecília Meireles, que comenta a exposição “O reino da poesia”, organizada por ela e por Piedade Grinberg. A mostra acerca da vida de Cecília faz parte da comemoração do centenário de nascimento da poetisa.

AGUIAR, Conde Ronaldo. O rebelde esquecido: tempo, vida e obra de Manuel Bonfim. 1998. Tese (Doutorado)- Universidade de Brasília, Brasília, p.299-307.

(F) O texto apresenta fragmentos de um documento escrito por Manuel Bonfim em que ele manifesta o seu descontentamento sobre uma das principais instituições do Brasil, a Escola Normal. Desta forma, ele demonstra a sua opinião acerca do acontecimento que mobilizou essa instituição devido a um desentendimento de Hans Heilborn, diretor da escola, com a aluna Cecília Meireles, apontada nesse texto como “normalista”. Há, ainda, trechos de artigos publicados no Jornal do Comércio em relação a esse fato.

AGUILAR, Ana Maria G. C. Imagem e poesia em Cecília Meireles: uma leitura de “Viagem”. 2002. 126f. Dissertação (Mestrado em Teoria da Literatura)- UNESP, Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, S. José do Rio Preto.

(E) Este trabalho analisa, em linhas gerais, a relação entre poesia e imagem na obra Viagem de Cecília Meireles, mais precisamente, nos poemas Motivo, Retrato, Canção. O estudo apresenta uma reflexão sobre a relação da poesia ceciliana com os ideais poéticos do Modernismo. Além disso, comentam-se alguns conceitos teóricos referentes à definição de imagem, em que se destacam as concepções de Octavio Paz e Vitor Chklovski, as quais são usadas como embasamento para as análises dos poemas referidos acima. Assim, esses textos cecilianos são estudados minuciosamente, ressaltando-se a presença do “novo” e do “velho”, elementos estes que constituiriam uma imagem dentro da poesia ceciliana.

ALMEIDA, Lúcia Fabrini de. Os Orientes de Cecília. Ângulo, Lorena n.90, p.30-34. out/dez.2001.

(E) O artigo comenta a grande admiração de Cecília Meireles pela cultura oriental, principalmente pela Índia. Além disso, a autora do artigo faz uma comparação de alguns poemas de Cecília com os de Mirabai, uma jovem poetisa indiana. Lúcia Fabrini apresenta, ainda, alguns exemplos de um possível dialogismo entre as essas duas poetisas.

ALÓS, Anselmo P. ; WOITECHUMAS, Regis M. Quando Cecília se completa: a sombra, o reflexo, e a busca da unidade subjetiva. In: MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 144-149.

(E) O texto apresenta uma análise dos poemas “Minha Sombra” e “Mulher ao Espelho”. Desta forma, demonstram-se em ambos poemas a imagem da sombra e do reflexo que representariam a fragmentação do “eu-lírico”, que estaria em constante busca da completude e da totalidade existencial.

ALVES, Henrique L. Mercedes La Valle, tradutora do Brasil. O Escritor, São Paulo, n. 80. p.12, mar.1997.

(F) O artigo comenta a grandiosa atuação da italiana Mercedes La Valle como tradutora de autores de língua portuguesa. O texto aponta alguns escritores, como Cecília Meireles, e obras, como Os Lusíadas, que foram traduzidas por ela.

ALVES, José A. S. Brasil e Portugal: olhares. Revista do Centro de Estudos Portugueses. São Paulo, n. 3, p.35-39, 2000.

(F) O artigo, inicialmente, ressalta o intercâmbio cultural entre Portugal e Brasil e a influência mútua exercida por eles. Em seguida, comenta-se a contribuição dos críticos literários portugueses Adolfo Casais Monteiro e Jorge de Sena ao estudo da literatura brasileira. Desta forma, o texto apresenta algumas abordagens feitas por esses estudiosos sobre a poesia de Cecília Meireles.

AMÂNCIO, Moacir. A busca do sentido de todas as línguas. O Estado de S. Paulo, São Paulo, ano 20, n.1063, 11mar.2001. Caderno 2, p. D5.

(F) O artigo apresenta uma nota com uma lista das principais traduções da história na opinião de grandes intelectuais. Uma das traduções tidas como grandiosas, segundo o estudioso Lauro Machado, é a de Bodas de Sangue, de Federico García Lorca , feita por Cecília Meireles.

AMÂNCIO, Moacir. Cecília Meireles Um claro enigma. O Estado de S. Paulo, São Paulo, ano 21, n.1078, 24jun.2001. Caderno 2, p.1.

(B) O texto comenta da complexidade quanto à análise dos poemas de Cecília Meireles. Além disso, o artigo menciona a comemoração do centenário de nascimento da poetisa e também traz uma breve biografia sobre ela.

AMBROSIO, Oscar d’. O lirismo essencial. Jornal da UNESP, São Paulo, ano16, n.162, p.12, nov.2001.

(E) O artigo faz alguns comentários sobre a escritora Cecília Meireles através de relatos de estudiosos da obra ceciliana, como Ana Maria Domingues de Oliveira e Rubens Eduardo Frias. O texto ressalta a importância de sua obra e a preocupação da poetisa quanto à Educação, mostrando que ela não era indiferente à realidade social brasileira. Ademais, o artigo traz uma nota de recomendação de leitura de algumas cecilianas disponíveis no mercado.

ANDRADE, Oswald de. Voto a descoberto. In:___ . Telefonema. São Paulo: Globo, 1996.p. 369.

(F) Trata-se de um item do índice remissivo da obra Telefonema de Oswald de Andrade, apresentando um pequeno comentário sobre Cecília Meireles.

ANGIOLILLO, Francesca. Mostra e livro seguem trilhas de Cecília. Folha de S.Paulo, São Paulo, p. E4, 21ago.2001.

(F) O artigo fala de dois eventos em homenagem ao centenário de Cecília Meireles. Um deles, Cecília Meireles: Poeta Viajante consiste uma mostra de fotos, escritos e documentos sobre as viagens da poetisa. O outro é o lançamento do livro de Leila Gouvêa que estuda a influência da poesia portuguesa em Cecília Meireles e vice-versa. Além disso, o artigo traz uma nota sobre o Seminário Internacional Cecília Meireles: 100 anos, promovido pela USP.

ANGIOLILLO, Francesca; MACHADO, Elek Cassiano. Três versões do Olimpo. Folha de São Paulo, São Paulo, p.E1, 10mar.2001.

(F) Trata-se de uma reportagem acerca de três antologias, que segundo apresenta a matéria, seriam seleções de poemas e de autores brasileiros. Os referidos livros são: Os cem melhores poetas brasileiros do século de José Nêumanne Pinto, Os cem melhores contos brasileiros do século de Italo Moriconi e 100 anos de poesia - panorama da Poesia Brasileira do século 20 de Claufe Rodrigues e Alexandra Maia. Cecília Meireles, juntamente com oito autores, são considerados unanimidades conforme apresenta o artigo, uma vez que todos eles estão presentes nas obras citadas.

E AQUI Estou. Presentes bem pensados. Época, São Paulo, n.188, p.109, 24dez.2001.

(F) O artigo traz uma seleção de livros, CDs , DVDs que são indicados. Uma das recomendações é o livro Poesia Completa, de Cecília Meireles da editora Nova Fronteira. Essa recomendação, além de falar sobre a obra faz alguns comentários bastante sucintos sobre o “modernismo” de Cecília.

ARAÚJO, Homero J. V. Os grandes sonhos e a força dos vermes- Sacrifício, história e cruzamento de vozes em “Romanceiro da Inconfidência”. In: MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p.64-78.

(E) O ensaio aponta as diferentes vozes presentes no Romanceiro da Inconfidência. O autor do texto atribui a essas vozes uma função específica e, desta forma, ressalta a presença de variação de timbres e tons apresentados nessa obra.

ARIAS, Juan. Cien años de la Gran poeta de Brasil. El País, Montevideo, p.17, 10nov.2001.

(B) Trata-se de uma nota que traz breves comentários sobre Cecília Meireles. Além disso, menciona a comemoração do centenário de nascimento da poetisa.

ARREGUY, Clara. Maria Fernanda celebra Cecília. Sem referência à fonte.

(F) A reportagem comenta sobre ao espetáculo teatral Cecília que conta com a atuação de Maria Fernanda, atriz e filha de Cecília Meireles. Segundo revela o texto, a peça apresenta poemas da obra Cânticos da poetisa. Ademais, a matéria apresenta uma nota com detalhes acerca do elenco e dos organizadores.

AZEVEDO FILHO, Leodegário A. Cronista da Educação. Educação, Rio de Janeiro, ano 28, n.245, p.30-32, set.2001.

(D) O texto faz uma abordagem sobre as crônicas escritas por Cecília nos jornais cariocas e da participação da poetisa no Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932), o que revelaria a preocupação de Cecília Meireles com o ensino humanístico e popular. O professor Leodegário comenta a existência de grande quantidade de crônicas de Cecília, as quais foram divididas em vários núcleos temáticos. A partir desse estudo ele acredita estar mostrando esse lado de Cecília que muitos desconhecem. O artigo apresenta, ainda, uma crônica da poetisa publicada no Diário de Notícias em 10 de dezembro de 1932 no Rio de Janeiro. O professor Leodegário não menciona, em seu ensaio a obra A farpa na lira, de Valéria Lamego, publicada em 1996, sobre a mesma atuação de Cecília.

AZEVEDO FILHO, Leodegário A. Prosa de poeta. Cult, São Paulo, ano 5, n.51, p.56-58, out.2001.

(E) Este artigo faz parte da reportagem de capa da revista em comemoração ao centenário de Cecília Meireles. O autor deste artigo fala sobre o seu estudo acerca da prosa ceciliana (reunião e sistematização dos textos). Além disso, Leodegário salienta a importância das crônicas cecilianas sobre Educação que segundo ele traz questões bastante reflexivas e atuais. Ademais, esse texto traz uma nota sobre a programação do Colóquio Cecília Meireles & Murilo Mendes, promovido pela UFRGS.

BARROS, João de . Mar absoluto. Diário de Lisboa, Lisboa, ano 26, 27set.1946.

(F) O texto faz um sucinto comentário bastante elogioso da obra Mar Absoluto de Cecília Meireles.

BAÚ da Cecília. Poesia sempre, Rio de Janeiro, ano 8, n.12, p.252-281, mai.2000.

(A) Como o próprio nome do título sugere, trata-se de um agrupamento de textos relacionados a Cecília Meireles. Primeiramente, há uma cópia datilografada do poema Improviso de Manuel Bandeira, em seguida um soneto do livro Espectros de Cecília, além de duas crônicas de Augusto Schimidt sobre a poetisa, assim como um manuscrito de um poema sem título. Por fim, há ainda traduções de poemas que teriam sido feitas pela autora de Vaga Música e uma bibliografia bastante completa sobre a poetisa. Os textos são intercalados com muitas fotos de Cecília Meireles.

BELON, Antonio Rodrigues. A poesia e a pintura de Cecília Meireles. In: CENTRO DE ESTUDOS LINGÜÍSTICOS E LITERÁRIOS DO PARANÁ, 14., 2000, Maringá. Anais... Curitiba: UFPR, 2001. CD-ROM.

(E) O artigo apresenta uma análise do poema “Natureza Morta” do livro Mar Absoluto e outros poemas (1945) de Cecília Meireles. Desta forma, o texto compara a representação da natureza morta na pintura com a do poema ceciliano referido acima, apontando a semelhança existente entre essas diferentes manifestações de arte.

BELON, Antonio Rodrigues. A poesia de Cecilia Meireles em Solombra. 2001. 201f. Tese (Doutorado em Literaturas de Língua Portuguesa)- UNESP, Faculdade de Ciências e Letras, Assis.

(E) Esta tese de doutorado divide-se, basicamente, em três principais capítulos que, por meio de um levantamento dos lexemas-chave da obra Solombra de Cecília Meireles, propõe, analisar a visão poética, a concepção do homem entre outros aspectos presentes nos poemas dessa obra. Assim, tenta-se a partir dos aspectos levantados sobre Solombra compreender a poética ceciliana. No primeiro capítulo comentam-se os elementos terra, água, ar e fogo presentes no texto ceciliano em questão. Em seguida, aponta-se a relação desses quatro elementos enquanto temporalidade e especialidade e o intelecto “como formação das possibilidades e impossibilidades de indagações e comunicações”.

BERNARDINI, Aurora F. A elegância e sensibilidade de Cecília viajante. Jornal da Tarde, São Paulo, 19dez.1998. Disponível em: .Acesso em: 20fev.2002.

(E) Trata-se de um comentário sobre as crônicas escritas por Cecília Meireles entre o período de 1941 e 1952, mais especificamente sobre as crônicas de viagem. A autora do artigo atribui algumas especificidades a esses textos e de forma ilustrativa exemplifica essas afirmações a partir de alguns fragmentos.

BIBLIOTECA Nacional (...). Biblioteca Nacional reflete sobre crise. O Globo, Rio de Janeiro, 15out.1998. Caderno 2, p.3.

(F) Trata-se de um comentário sobre a crise vivida pela Biblioteca Nacional devido a alguns cortes de verbas. O texto aponta que apesar das dificuldades financeiras a instituição promete manter o projeto Poesia Sempre que prevê a publicação de dois mil exemplares com uma homenagem à Rússia, além de algumas entrevistas de 25 poetas mulheres brasileiras e um dossiê Cecília Meireles.

BONAPACE, Adolphina P. A poesia de Cecília Meireles: breves aspectos. Poesia sempre, Rio de Janeiro, ano 8, n.12, p.207-219, mai.2000.

(E) O texto faz parte de um dossiê sobre Cecília Meireles, desta forma, este analisa sucintamente cinco poemas de Cecília, os cincos motivos da rosa, publicados em Mar Absoluto. Além disso, juntamente a este artigo são apresentadas algumas fotos da poetisa e um manuscrito do poema In Memoriam de Mario Quintana em homenagem à autora de Vaga Música.

BORDINI, Maria da Glória. História e poesia no Romanceiro da Inconfidência. Brasil/Brazil, Porto Alegre, ano 9, n.15, p. 81-96, jun. 1996.

(E) O artigo inicialmente questiona a teoria que vê como incompatível a presença do lirismo relacionado à função mimética. Assim, o texto aponta a obra Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles como uma exceção. Desse modo, demonstra-se a preocupação histórica presente neste livro, bem como o não “comprometimento com nenhuma versão hegemônica” sobre o tema. Além disso, são feitos alguns comentários quanto à estrutura do Romanceiro, esclarecendo, portanto, o modo como Cecília tece a história da Inconfidência Mineira nesta obra.

BORDINI, Maria da Glória. Política, criança e poesia infantil. In: PAULINO, Graça (org.). O jogo do livro infantil. Belo Horizonte: Dimensão, 1997. p. 45-57. (Coleção lendo e ensinando)

(E) O texto propõe uma reflexão acerca da presença da função política na poesia infantil. Desta forma, Bordini ressalta os poemas “O mosquito escreve” de Cecília Meireles; “Maroca”: a vovó cocota”, “Pássaro preso vitrola” de Antonio Barreto e “Basta” de Carlos Queiroz Telles, apontando a construção poética e a representatividade política neles presentes.

BRIDI, Marlise V. ; OLIVEIRA, Ana Maria D. ; PEIXOTO, Maria Helena F. Mulheres de valor e valores de mulher: Cecília Meireles, Clarice Lispector e Maria Teresa Horta. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE LÍNGUA PORTUGUESA, 9., mai.2002, São Paulo. Caderno de resumos. São Paulo: Instituto de Pesquisas Lingüísticas- PUC, 2002, p.8.

(F) Trata-se de um resumo sobre a mesa redonda intitulada Mulheres de valor e valores de mulher: Cecília Meireles, Clarice Lispector e Maria Teresa Horta apresentada no 9° Congresso brasileiro de Língua Portuguesa promovido pela PUC de São Paulo.

BUENO, Alexei. Em torno do Romanceiro da Inconfidência. Poesia sempre, Rio de Janeiro, ano 8, n.12, p.220-232, mai.2000.

(E) O texto faz parte de um dossiê sobre Cecília Meireles. Bueno tece vários comentários acerca do Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles, estabelecendo um paralelo com outras obras brasileiras. Juntamente a este artigo são apresentados alguns desenhos de Correia Dias, uma foto de Cecília com Mario de Andrade, além de um manuscrito de uma carta (18/03/1943) do autor de Macunaíma à poetisa.

BUENO, Luis. Cecília Meireles - O impasse da eternidade. Folha de S. Paulo, São Paulo, 4nov.2001. Mais!, p.12.

(E) O artigo tece alguns comentários sobre a obra Viagem de Cecília Meireles e de alguns aspectos presentes na poética ceciliana, como a musicalidade, o impasse entre o tempo e eternidade, entre outros. Além disso, menciona a atuação de Cecília como jornalista, estudiosa do folclore brasileiro etc. Ademais, o artigo traz uma nota sobre o Colóquio em homenagem ao centenário de Murilo Mendes e Cecília Meireles, promovido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Caderno do Ciclo de Exposições sobre Arte no Rio de Janeiro. Tempos de Guerra. Galeria de Arte BANERJ, Rio de Janeiro, mar./abr. 1986.

(F) Trata-se de um caderno informativo do Ciclo de exposição sobre Arte, o qual apresenta uma seleção de documentações textuais e iconográficas relativas à exposição. Há depoimentos de Maria Helena Vieira da Silva, esposa de Arpad Szenes, que conta da admiração e da relação do casal por Cecília Meireles.

CAMARGO, Luís. “O mosquito escreve”, de Cecília Meireles: o poema e suas ilustrações. Presença Pedagógica, Belo Horizonte, v. 4, n.24, p.34-50, nov/dez.1998.

(E) O artigo traz uma análise do poema O mosquito escreve da obra Ou isto ou aquilo de Cecília Meireles. Tal estudo baseia-se na “proposta” do poema juntamente com as ilustrações apresentadas em cinco distintas edições da obra já citada. Segundo o autor do artigo deve

haver uma harmonia entre a ilustração e a proposta do poema, uma relação de “coerência” e “convergência” e não de contradição entre imagem e poema.

CAMARGO, Luís . Ou isto ou aquilo:a poesia da ilustração. Proleitura, Assis, ano 7, n.25, fev.2000, p.1-2.

(E) O texto traz uma entrevista feita pela professora Ana Maria Domingues de Oliveira com Luís Camargo, autor e ilustrador de livros infanto-juvenis e também estudioso da obra ceciliana. A entrevista concentra-se nos comentários acerca da dissertação de mestrado de Luís Camargo acerca das ilustrações da obra Ou isto ou aquilo de Cecília Meireles.

CAMARGO, Luís. A poesia infantil de Cecília Meireles. In: MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 150-162.

(E) Trata-se de um ensaio que aborda alguns aspectos relativos à poesia infantil de Cecília Meireles. Primeiramente, Camargo faz um panorama da história da literatura infantil no Brasil. Em seguida, através do poema “Menino Azul” da obra “Ou isto ou aquilo”, o autor do texto comenta as ilustrações realizadas em algumas edições acerca desse poema, ressaltando a importância de outros recursos de linguagem, como a ilustração, no auxílio da compreensão textual.

CAMARGO, Luís H. Poesia Infantil e Ilustração: estudo sobre “Ou isto ou aquilo” de Cecília Meireles. 1998. 203f. Dissertação (Mestrado em Teoria Literária)- UNICAMP, Instituto de Estudos da Linguagem, Campinas.

(E) Trata-se de uma dissertação de mestrado que, em linhas gerais, analisa por meio de cinco diferentes edições da obra Ou isto ou aquilo de Cecília Meireles a relação que se estabelece entre texto e ilustração nos poemas “Colar de Carolina”, “O mosquito escreve” e “Ou isto ou aquilo”. Com base nos pressupostos teóricos da função da linguagem, especificamente, de Roman Jakobson, bem como nos conceitos da conotação e da denotação, da retórica da imagem e da coerência intersemiótica este trabalho tenta mostrar até que ponto tais ilustrações “convergem” ou “contradizem” a relação entre poema/imagem.

CAMARGO, Luís. Projeto Gráfico, Ilustração e leitura do texto poético. Horizontes, Bragança Paulista, v.15, p.125-141,1997.

(E) O artigo analisa cinco diferentes ilustrações do poema Os carneirinhos da obra Ou isto ou aquilo de Cecília Meireles. O autor do texto questiona até que ponto tais ilustrações conseguem ser fiéis em relação ao sentido do poema em questão, enfatizando, desta forma, a importância da ilustração no auxílio à leitura e à interpretação textual.

OS CAMINHOS do mundo poético de Cecília Meireles. O Globo, Rio de Janeiro, 22mar.1999. Caderno 2, p.2.

(F) A nota fala sobre a programação do seminário Nos mares absolutos de Cecília, segundo o texto, o evento conta com o lançamento das obras em prosa de Cecília Meireles pela editora Nova Fronteira.

CANDIDO, Antonio. Lembrança de Luis Martins. In: Recortes. São Paulo: Companhia de Letras, 1993. p. 178-181.

(F) Trata-se de um texto com relatos saudosistas sobre alguns acontecimentos relacionados ao escritor Luis Martins. Segundo Candido o modernismo não exerceu uma influência “demolidora” nas obras de seu grande amigo Martins, assim como, nas obras de Ronald de Carvalho e Cecília Meireles.

CAPELAS JÙNIOR, Afonso. Cultura aprisionada. Saber, São Paulo, ano 2, n.9, p.8-13, set.2002.

(F) O artigo ressalta algumas questões relacionadas às disputas judiciais entre herdeiros que impedem a reedição de obras de autores primordiais à cultura brasileira, como, Cecília Meireles, Monteiro Lobato, Guimarães Rosa, Mazaroppi, Di Cavalcanti e Ligia Clark.

CARPI, Maria. Cecília e o claro/escuro da poesia: “Solombra”. In: MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 93-97.

(E) A partir de alguns versos de Cecília Meireles, mais precisamente das obras Solombra e Romanceiro da Inconfidência, a autora do ensaio comenta a constante presença da Luz e da Sombra nesses textos poéticos, assim como na poética ceciliana.

CORRÊA, Luciana Borgerth Vial. Infância, escola e literatura infantil em Cecília Meireles. 2001. 134f. Dissertação (Mestrado)- PUC-RJ, Rio de Janeiro.

(E) Esta dissertação de mestrado trata sobre o conceito de infância, escola e literatura infantil na concepção de Cecília Meireles, enfatizando a inserção da poetisa no contexto de intelectuais da Escola Nova que atuaram na estruturação do ensino no Brasil. O estudo divide-se, basicamente, em três partes. Na primeira, por meio de textos da própria Cecília, comenta-se a preocupação da escritora com as questões relacionadas à Educação brasileira, que juntamente com os Pioneiros da Escola Nova visavam a construção de um Brasil moderno. Já na segunda parte, analisa-se a concepção de infância enfatizada pelos escolanovistas que acreditavam que a partir da escola e da infância é que se teria a percepção do ideal de sociedade. Na última parte, com base nos conceitos abordados nos capítulos anteriores sobre escola e infância, discute-se a importância da literatura infantil, bem como papel e o lugar que esta ocupa na formação da criança.

CARVALHAL, Tania Franco. Reinvenção. In: Mulher em prosa e verso. Porto Alegre: Movimento, 1988. p.55.

(A) Trata-se de um poema em homenagem a Cecília Meireles de autoria de Tânia Franco Carvalhal.

CARVALHO, Bernardo. Crônicas anacrônicas. Folha de S. Paulo, São Paulo, p.6, 15jan.2000.

(D) Trata-se de uma resenha acerca do livro Crônicas de Viagem 2 de Cecília Meireles pela editora Nova Fronteira. O autor do texto ressalta o grande tom nostálgico de Cecília que, segundo ele, também se faz presente nessa obra.

CARVALHO, Joaquim Montezuma de. Carta inédita a Ana Maria Domingues de Oliveira. Lisboa, 12out.2000.

(B) A carta traz algumas informações de publicações portuguesas acerca de Cecília Meireles, além disso, apresenta um desenho da poetisa feito por Correia Dias.

CARVALHO, Joaquim de Montezuma de . Inventário crítico sobre Cecília Meireles. Diário de Açores, Açores, p. 10-11, 14mar.2002.

(D) O artigo faz um comentário bastante elogioso acerca da obra Estudo crítico da bibliografia sobre Cecília Meireles de Ana Maria Domingues de Oliveira. Além disso, apresenta uma biobibliografia sobre Cecília extraída do livro citado acima.

CASTELLO, José. Escrita com o coração. Isto é, São Paulo, n.1494, p.115, 20mai.1998.

(F) Trata-se de um comentário sobre a obra Quarta-feira de Eric Nepomuceno. O autor do texto aborda a dificuldade de ser “lírico” nos tempos atuais, apontando que um desses obstáculos equivaleria em ser “lírico” depois de grandes poetas, como Cecília Meireles, Vinicius de Moraes, Manuel Bandeira e Carlos Drummond.

CASTEX, Ana Cristina. A Prosa poética de Cecília Meireles. In: MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 185-190.

(E) O texto aborda a presença de elementos poéticos na prosa de Cecília Meireles. Desta forma, aponta-se a poeticidade existente em trechos do texto “Reino da solidão”, da obra Giroflê, Giroflá, e da crônica “João, Francisco, Antônio”.

CASTRO, Marilda de Souza. Paisagens e vozes da história /história. Revista do Centro de Estudos Portugueses, Belo Horizonte, v. 21, n.28/29, p.19-48, jan./dez.2001.

O ensaio analisa o diálogo entre Literatura e História presente no Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles. O texto, ainda, tece comentários acerca dessa obra, ressaltando alguns conceitos teóricos do filósofo Walter Benjamin, como também a polifonia de vozes de Mikhail Bakhtin que estariam presentes no Romanceiro.

CATANI, Afrânio M. Escola Nova. Folha de São Paulo, São Paulo, 12out.2002. Jornal de Resenhas, p. E7.

(D) Trata-se de uma resenha acerca do livro Crônicas de Educação de Cecília Meireles, organizado por Leodegário A Azevedo Filho.

CAVALCANTE, Djalma. Passagem para a Índia. Cult, São Paulo, ano 5, n.51, p.53-55, out.2001.

(F) Este artigo pertence à reportagem de capa da revista em homenagem ao centenário de nascimento de Cecília Meireles. O autor do texto faz alguns comentários sobre a grande presença do “orientalismo” na poética ceciliana, bem como a influência do hinduísmo e do escritor Tagore na obra de Cecília.

CAVALIERE, Ana M. V. Cecília Meireles sem isto nem aquilo. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, p.1-3, 30jun.2001. Disponível em: . Acesso em: 20fev.2001.

(E) Trata-se de alguns sucintos comentários sobre o poema Cântico XXI de Cecília Meireles. O autor do texto também enfatiza os aspectos metafísicos, que segundo ele, estão presentes de forma grandiosa nesta poesia ceciliana.

HAAG, Carlos. Obra documenta amizade de Cecília e Mario. O Estado de São Paulo, São Paulo, ano 9, n.3569, 16nov.1996. Caderno 2, p. D9.

(F) A reportagem comenta sobre a publicação do livro Cecília e Mario pela editora Nova Fronteira. Segundo o artigo, essa obra apresenta correspondências, análises, estudos, realizados pela poetisa. Além disso, a matéria mostra cartas trocadas entre Cecília e Mario que demonstram o recíproco respeito e estima existente entre eles.

HOLLANDA, Eduardo. Com a bola toda. Isto é, São Paulo, n.1528, p.27, 13jan1999.

(F) Trata-se de um comentário sobre o ministro de esporte Rafael Greca. Segundo o artigo, no seu discurso de posse, em Brasília, o ministro teria citado juntamente com a suas propostas de governo, trechos da carta de Pero Vaz de Caminha, de Ilíada de Homero, além de versos de Gonçalves Dias e de Cecília Meireles.

HOMENAGEM a Cecília Meireles. Poesia sempre, Rio de Janeiro, ano 2, n.4, p.209-214, 13ago.1994.

(A) Trata-se de duas fotos de Cecília Meireles, além de manuscritos de poemas cecilianos.

INTERLÚDIO. In: L’ Officiel de la couture et la mode de Paris, Rio de Janeiro, n.5, p.116-119, jun/jul.1979.

(F) Trata-se de uma série de fotos de vestidos de noiva, sendo que cada imagem apresenta-se acompanhada de um poema, um deles, é o poema Interlúdio de Cecília Meireles.

JARDIM, Lauro. Disputa nada poética. Veja, São Paulo, ano 34, n.48, p.29, 5dez.2001.

(F) A nota traz um comentário acerca da disputa judicial entre Maria Fernanda, filha de Cecília Meireles e o neto da poetisa, Alexandre Teixeira. Tal disputa refere-se aos direitos autorais da obra ceciliana.

KATZ, Renina. Desenhos e gravuras para o “Romanceiro da Inconfidência” de Cecília Meireles. Lisboa: Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, 1997.

(F) Trata-se de um caderno de gravuras e desenhos de Renina Katz com ilustrações acerca do Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles. O caderno traz algumas apresentações de José Sommer Ribeiro, José de Midlin, Paula Mascarenhas e Maria Alice Millet.

KIRINUS, Gloria. Isto e Aquilo. In:___. Criança e poesia na pedagogia Freinet. São Paulo: Paulinas, 1998. p.68-75. (Coleção Comunicar)

(F) Trata-se de um capítulo que apresenta como epígrafe versos de Cecília Meireles da obra Ou isto ou aquilo. A autora do livro parte desta epígrafe para falar da visão dicotômica do homem ocidental que encara os opostos de forma separada. O texto, ainda, tece vários comentários acerca desse assunto, ressaltando o papel da Instituição Escolar quanto ao seu papel em conciliar tais opostos e não em tentar separá-los.

KIRIMUS, Gloria. Quando as palavras dançam. Proleitura, Assis, ano 7, n.25, p.6-7, fev.2000.

(E) Este texto apresenta uma reflexão sobre o poema Dança Cósmica (1962) de Cecília Meireles e a partir desse poema comenta-se acerca de alguns aspectos presentes na poesia ceciliana.

KIRINUS, Glória Mercedes Valdívia. Volta e meia – Em torno das cantigas de roda de Cecília Meireles e Gabriela Mistral. 1999. 308f. Tese (Doutorado) – USP, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo.

Trata-se de um ensaio-tese que por meio das poesias de Gabriela Mistral e Cecília Meireles estuda as cantigas de roda. Este trabalho divide-se, basicamente, em quatro partes. A primeira, em linhas gerais, trata acerca da história das cantigas populares. Além disso, apontam-se alguns de seus principais aspectos, como também se discute a representação simbólica do círculo (roda/circunferência). A segunda parte, apresenta comentários sobre a vida das poetisas, com ênfase na infância das mesmas, como também se estabelecem algumas comparações presentes na poética de Cecília Meireles e Gabriela Mistral. Na terceira parte deste estudo, analisam-se, comparativamente, alguns poemas, relacionando-os com as cantigas de roda. Já o último capítulo deste estudo, enfatiza-se a preocupação das poetisas com a Educação, bem como a atuação de ambas como educadoras.

KIRINUS, Gloria. As vozes da rua na poesia de Cecília Meireles. Revista da Biblioteca Mario de Andrade, São Paulo, v. 57, p.195-198, jan./dez.1999.

(E) Por meio de alguns poemas das obras Olhinhos de gatos e Ou isto ou aquilo de Cecília Meireles, o artigo tece comentários acerca da poeticidade dos mesmos, mais particularmente, nos poemas em que há a presença de vendedores ambulantes (linguagem coloquial). Além disso, o artigo apresenta o desenho de Arpad Szenes do rosto de Cecília e um autógrafo da poetisa que fazem parte do Acervo da Biblioteca Mario de Andrade.

L’ Amabassade du brésil à bruxelles. Literarte: Programa do evento. Brussels, 22set.2001.

(F) Trata-se de um folheto informativo do evento Literarte – Brésil 2001 – Anne Nationale de la Littérarature que homenageia o modernismo brasileiro e alguns de seus representantes, como Murilo Mendes, Cecília Meireles, Portinari. O impresso, escrito em francês e em português, possui informações sobre essas personalidades, além de comentários acerca do modernismo brasileiro. A programação do evento, ainda, menciona uma performance de dança chamada Cecília, coreografada e interpretada por Célia Gouvêa que apresenta uma seleção de 17 poemas de Cecília Meireles.

LABRES, Claudia. A poesia de Cecília Meireles: obra que se constrói em imagens. In: MELLO, Ana Maria L. (org). Cecília Meireles e Murilo Mendes (1901-2001). Porto Alegre: Uniprom, 2002. p. 133-138.

(E) O artigo parte dos poemas “Retrato” e “Reinvenção” de Cecília Meireles para abordar a questão do tempo e das imagens poéticas na lírica ceciliana.

LAMEGO, Valéria. Cecília Meireles:sua voz na política e na educação na Revolução de 30. In: SEMINÁRIO NACIONAL MULHER E LITERATURA, 7., 1997, Niterói. Anais... Niterói: EdUFF, 1999. p.781-787.

(E) O artigo, em linhas gerais, comenta a atuação de Cecília Meireles como jornalista e da sua postura diante da defesa de uma educação moderna.

LAMEGO, Valéria. Crônicas de uma vida. Cult, São Paulo, ano 5, n.51, p.48-52, out.2001.

(E) Trata-se de um texto que faz parte , assim como outros, da reportagem de capa da revista em homenagem ao centenário de nascimento de Cecília Meireles. Este artigo apresenta uma biografia sobre Cecília e ressalta a grandiosa atuação da poetisa como cronista. O artigo também apresenta uma nota sobre a programação do Seminário Internacional Cecília Meireles:100 anos, promovido na USP (23 a 25 de outubro de 2001).

LAMEGO, Valéria. Crônicas de uma vida. CiberKiosk, Portugal. Disponível em: ................
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