ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA DE 31 DE JULHO DE 2



ATA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA, realizada dia 28 de Maio de 2020, de conformidade com a Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).

AOS VINTE E OITO DIAS DO MÊS DE MAIO DO ANO DE DOIS MIL E VINTE (2020) realizou-se a presente AUDIÊNCIA PÚBLICA, de conformidade com o que preceitua a Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal, sob a Presidência do Vereador SR. PRESIDENTE ELTON CARVALHO: Bom dia a todos. É uma satisfação receber a todos nessa Câmara Municipal. O presidente da Câmara Municipal, vereador Lucão Fernandes, impossibilitado de comparecer a essa Audiência Pública, me pediu que fosse justificada a sua ausência e deseja que essa audiência tenha seu objetivo alcançado. Declaro aberta a Audiência Pública da Câmara Municipal de São Carlos para a apresentação de relatório pela Secretaria Municipal de Saúde, referente ao primeiro quadrimestre do exercício 2020, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal. Gostaria de convidar a integrar a mesa das autoridades dessa Audiência Pública o Sr. Secretário Municipal de Saúde, Marcos Palermo. E Vanessa Barbuto, chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Saúde. Agradecemos a presença dos vereadores que se encontram nessa plenária. Mesmo que justificado, não ausência, neste momento, o presidente da Câmara Municipal, Lucão Fernandes, Robertinho Mori e Julio Cesar. Agradeço a todos pela presença. Primeiro, vamos contemplar a fala do Marcos e a Vanessa, depois abrimos às perguntas dos vereadores. Então, primeiro, a palavra, Marcos Palermo, secretário municipal de Saúde. ORADORA NÃO IDENTIFICADA: [pronunciamento fora do microfone]. SR. PRESIDENTE ELTON CARVALHO: Então, usa aqui. Usa aqui, Marcos, porque aí fica só a Vanessa lá, para não usarem o mesmo microfone. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Bom dia a todos. Bom dia, Elton. Sr. Presidente, Lucão, Julio Cesar, bom dia. Roberto Mori, bom dia. A todos os presentes. Emílio. Eu gostaria... ORADOR NÃO IDENTIFICADO: [pronunciamento fora do microfone]. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Ok, obrigado. Eu gostaria, primeiramente, de agradecer a presença nessa Casa, retornar a essa Casa, apresentar as ações da saúde que nós fizemos durante esse quadrimestre. É claro que vivemos um momento muito diferente, na questão da saúde, que requer a atenção de todas as autoridades. E apresentar o que o município tem feito, o que essa pasta tem feito, através dos seus colaboradores, através dos seus servidores. Agradecer, nesse momento, a parceria que essa Casa tem proposto à Saúde, todos os vereadores, o presidente Lucão, por tudo que tem feito por nós, para essa transparência, e a parceria nas ações que nós temos feito. Talvez isso seja o resultado de... não diria sucesso, né, porque nós tivemos quatro mortes, infelizmente, na questão do Covid, mas, também, São Carlos mostrou um trato, ao meu modo de ver, em excelência nessa questão. Hoje nós temos uma taxa de ocupação, na questão 'per capita', né, em relação a outros municípios, bem mais favorável. E hoje, também, começou a flexibilização do comércio. Poderíamos estar discutindo aqui outras questões, como, por exemplo, pacientes em corredores, falta de leitos, pacientes morrendo, índice de mortalidade grande. Mas não, graças ao bom Deus e a parceria que nós temos com a Casa e com... a todos os servidores da Saúde, deixo aqui o meu abraço, o meu respeito. Agradeço ao comprometimento, a competência que a equipe da Saúde tem feito no trato à saúde. Não é um trabalho meu. É um trabalho de toda a equipe da Saúde. Lembrando que a pasta não possui cargos diferenciados sem capacitação. Todos nós somos, com exceção eu e a Vanessa, que é a minha chefe de gabinete, que é altamente graduada também. A Vanessa, para quem não sabe, é formada no exterior. E a equipe da Saúde, a força motora da equipe da Saúde é feita por servidores públicos capacitados e qualificados para exercer a função. Mais uma vez, bom dia a todos. Uma boa sessão a todos. Estamos à disposição para qualquer questionamento. Dentro de um respeito, dentro de uma legalidade, para que a gente possa seguir o nosso trabalho. Muito obrigado. SR. PRESIDENTE ELTON CARVALHO: Obrigado, Marcos. Agora, a palavra à Vanessa. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Bom dia a todos. Bom dia a todos. Bom dia a todos. SR. PRESIDENTE ELTON CARVALHO: Vanessa, só deixando claro... Só aperta o botão. Então, só deixando claro, aqui... SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: [pronunciamento fora do microfone]. SR. PRESIDENTE ELTON CARVALHO: Isso. Só deixando claro, aqui, a quem nos assiste, né, e a todos presentes, que, como a gente está num distanciamento seguro, né, para ficar mais fácil a fala no microfone, é por isso que a Vanessa está sem a máscara, mas a gente está num distanciamento seguro, a mais de dois metros, né? Então, por isso o não uso da máscara neste momento. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Bom dia a todos. Bom dia, Sr. Presidente dessa sessão, Elton, a todos os vereadores aqui presentes, Sr. Lucão, Sr. Robertinho, Sr. Julio Cesar, e a todos aqui presentes, tá? E a toda população que também nos assiste, e nossos diretores, que nesse momento, estão nos assistindo remotamente, tá? Então, eu vou começar apresentando sobre os dados financeiros, tá? Todos esses dados do quadrimestre, de janeiro a abril, estão disponíveis no Portal da Transparência, tá? Nesse endereço. E aqui estão os dados, tá? Então, isso são as receitas, né, as transferências que nós recebemos do fundo a fundo do Ministério da Saúde. Então, o bloco de assistência farmacêutica teve um total no quadrimestre de R$ 319.178,48, tá? Cujo bloco é o componente básico da assistência farmacêutica. Já no bloco de atenção básica, nós tivemos o recebimento, nesse quadrimestre, de R$ 3.127.128,89. Os blocos que compõem a atenção básica: o PAB fixo, cujo valor, nesse período, foi de R$ 2.226.823,52; PAB variável, R$ 213.955,37; agentes comunitários de saúde, R$ 609.150; saúde bucal, R$ 24,2 mil, e implementação de políticas para a rede de atenção psicossocial, R$ 53 mil, tá? Vocês podem perceber que, em janeiro, a gente não teve o valor do recebimento do PAB fixo, tá? Como todos sabem, houve uma mudança no modelo de financiamento, através do Ministério da Saúde, e, a partir do ano que vem, né... esse ano é um ano de transição, ainda, mas, a partir do ano que vem, esse bloco vai ser pago de acordo com a produção demonstrada, cadastro e tudo mais. Como ele estava em fase de transição, janeiro não veio o valor. Agora, o bloco de média e alta complexidade, tá? É o maior bloco que a gente tem, totalizando, nesse período, R$ 16 milhões... R$ 16.095.298,69. Cujos blocos que compõem esse valor são: atenção de média e alta complexidade ambulatorial, totalizando R$ 14.035.82,60; o fundo de ações estratégicas, Faec, R$ 10.338,88; fundo de ações estratégicas, Faec, né, que é o valor que vem para nefrologia, R$ 1.594.877,21, e Serviço de Atendimento Móvel de Urgências, que é o Samu, R$ 455 mil. Agora, no bloco de vigilância em saúde, nós recebemos, no período, R$ 1.047.529,02, tá? Cujos blocos que compõem são: vigilância em saúde, R$ 175.035,44; assistência financeira complementar, né, que são os agentes de controle de endemias, R$ 294,3 mil; não recebemos núcleos hospitalares de endemias; ações preventivas de controle das DSTs, Aids, R$ 128.185, e incentivo financeiro para a vigilância em saúde, R$ 450 mil. Agora, essas transferências são transferências de emendas parlamentares que nós recebemos no período, tá? Então, em janeiro, nós recebemos a emenda parlamentar do Luiz Carlos Motta, R$ 100 mil, tá? Essa emenda se destina a cirurgias eletivas, tá? Emenda parlamentar de Luiz Orleans e Bragança, foi recebida agora em abril, tá? Essa emenda foi captada pela gente, lá em Brasília, para custeio da atenção básica. Emenda parlamentar, Luiz Flávio Gomes, R$ 300 mil, tá? Também é uma emenda que foi captada. Será usada na reforma do Santa Felícia e Santa Eudóxia. E Ementa parlamentar, Alexis Fonteyne, tá, para custeio, no valor de R$ 172 mil, tá? Eu acabei não falando, Bragança, é R$ 50 mil, Luiz Flávio Gomes, R$ 300 mil, e Alexis Fonteyne, R$ 172 mil, tá? Com o Covid, essas emendas foram repassadas rapidamente, tá? Só para vocês terem uma base, geralmente a gente... A gente cadastrou em fevereiro, normalmente, demora alguns meses, até... às vezes a gente recebe a emenda lá para o final do ano. Mas, devido ao Covid, essas emendas foram recebidas rapidamente, tá? Outras emendas. Recebemos do parlamentar Vanderlei Macris, tá, R$ 295 mil. A pedido dele, será destinado a aparelhos auditivos. Emenda parlamentar, Paulo Teixeira, R$ 155 mil. Esse valor veio para a Santa Casa de São Carlos. Emenda parlamentar Carla Zambelli, R$ 800 mil, tá? Foi uma visita que ela fez no município, né, e acabou destinando esse valor para custeio nosso. E emenda parlamentar, Joice Hasselmann. A Joice também destinou direto para a Santa Casa, tá? É importante vocês verem que foi em abril que essas emendas da Santa Casa foram recebidas, tá? Essas emendas já vão passar pela Câmara para serem pagas para a Santa Casa na próxima terça-feira, tá? Transferências fundo a fundo do bloco Covid, tá? O que a gente recebeu de... para enfrentamento da crise do coronavírus, tá? Nós recebemos, em abril, através da Resolução SS-38/2020, R$ 498.830. Recebemos de enfrentamento de emergências, né, relativo ao teto MAC R$ 4.379.606,26. E nós tivemos também algumas doações, tá, totalizando, R$ 112.005,78. Ministério do Trabalho destinou R$ 65.855,97. E primeira Vara Criminal de São Carlos destinou R$ 46.149,81. Então, assim, depois eu vou detalhar no que é que a gente, até o momento, já empenhou, já gastou com isso, tá? Mas, assim, esses R$ 498 mil, basicamente, foi compras de EPI. Essas doações, a gente usou tanto para EPI quanto para exame. E o recurso do teto MAC, custeio de leito de UTI, custeio de leitos de enfermaria, tá? Estou falando de uma forma geral, mas depois, a gente vai no detalhe. Investimentos de estruturação terceirizada do MAC. Nós também tivemos a emenda do parlamentar Ivan Valente, recebida em março, tá? Esse recurso foi captado em 2019, foi recebido agora em 2020, foram adquiridos equipamentos para o Samu, tá? A proposta foi para a gente adquirir um rádio para o Samu, que já está sendo licitado, e também outros equipamentos. E também tivemos a emenda parlamentar do Vicentinho, que foi equipamentos para as UPAs, e também um monitor desfibrilador para o Ceme, dos R$ 259 mil. Agora são as transferências do governo do estado. PAB estadual não tivemos, Dose Certa, R$ 17.845,05. Hiperdia(F), também não tivemos, tá? Custeio de ações ao enfrentamento do coronavírus, Resolução SS-41/2020. Recebemos do estado, em março, R$ 1.995.320 para enfrentamento no Covid, totalizando R$ 2.013.165,05. Total da receita contabilizada nesse quadrimestre: R$ 30.158.258,60. Geralmente, nossa receita recebida por quadrimestre é em torno de 22 milhões, 24 milhões, tá? Esse quadrimestre, em específico, a receita foi muito maior por conta do enfrentamento Covid, tá? Então, são todos os blocos que eu já mencionei, totalizando aquele valor. Aqui são todas as despesas, tá? Nesse quadrimestre, nós gastamos R$ 74.532.603,58. Sendo auxílio alimentação, R$ 899.225,52; auxílio transporte, R$ 60.883,25; auxílio Santa Casa, foi uma emenda parlamentar para o Banco de Leite, R$ 50 mil; diária civil, R$ 79.161,90; material permanente para o HU, R$ 1.580,016,58; indenizações, pagamento de laboratórios, que foi aprovado nessa Casa, R$ 1.346.362,01; locação de imóveis, R$ 204 mil, no período; manutenção de veículos, R$ 205.769,89; material de consumo, lubrificantes automotivos, R$ 201.419,91; material de consumo, leite, cesta básica, dieta, R$ 862.951,64; material farmacológico, R$ 1.232.718,02 - Nesse custo, em relação ao quadrimestre anterior, a gente teve um aumento, tá, por conta que a gente está fazendo as dispensações nas farmácias para evitar aglomeração por mais de três meses, tá, então, a gente acabou comprando estoque maior; material de consumo hospitalar e ambulatorial, R$ 1.099.737,20; material de consumo, material odontológico, R$ 73.474,21; material de consumo em geral, R$ 505.325,89; obras e instalações, R$ 330.289,26, tá, está o pagamento do CDHU aí; obras... obrigações patronais, né, R$ 8.726.443,23; outras despesas decorrentes de terceirização e limpeza, R$ 1.179.942,59; Omesc, que é a empresa de terceirização médica, R$ 1.046.198,81; auxílio financeiro, o pagamento mais médico(F), R$ 266.427,60; obras de terceiro, pessoa física em geral, R$ 262.089,08; obras de terceiro, pessoa jurídica, né, custos com a energia elétrica, R$ 210.803,56; publicidade e propaganda, pessoa jurídica também, R$ 118.863,01; pessoa jurídica, telecomunicações, R$ 64.860,99; pessoa jurídica em geral, R$ 910.391,94; ONG Espaço Azul, subvenção social, R$ 54.616; sentenças judiciais, é o acordo que foi feito com a Santa Casa, na Justiça, do pagamento de plantões médicos, tá? Foi pago R$ 3.438.360,84. Serviço médico hospitalar, odontológico e laboratoriais, R$ 1.386.519,21. Serviço médico hospitalar, ou seja, o dinheiro que vai para Santa Casa, no quadrimestre, R$ 26.213.653,16. Serviços de tecnologia da informação, mil reais. Subvenções sociais, R$ 939.688. E salário, né, folha de pagamento, R$ 23.980.987,23, tá? Totalizando R$ 74.532.603,58. Está dentro da média esse valor que foi gasto, tá? No geral, a gente gasta 74, 76, 72, depende do quadrimestre, tá? Agora, o total de despesa paga por fonte de recurso, 74% de Fonte 1, do Recursos do Tesouro Municipal, totalizando R$ 55.631.040, né? Recursos do Governo do Estado, R$ 175.297,64. Totalizando 0,24%. E recursos do Ministério da Saúde, Fonte 5, R$ 18.726.265,95. Totalizando 25,12%, tá? Agora, o recurso pago para a Santa Casa. Janeiro, totalizou... Só vou falar do total, tá? E aí eu falo, do específico, o valor que deu a maior, que tem recurso federal e municipal. Valor do quadrimestre: janeiro, R$ 6.207.702,18; fevereiro, R$ 6.403.570,10; março, R$ 7.692.510,73, e abril, R$ 6.398.230,99. Totalizando R$ 26.702.014, tá? Fonte 5 é recebimento que a gente recebe do recurso federal. Recurso municipal, vocês vão ver em março que foi um valor maior do que os outros meses, tá? Esse valor se deve, em março, 1.050 milhão referente à devolução do duodécimo da Câmara Municipal, sendo 900 mil voltados à cirurgia eletiva, tá? Que atualmente foi transformado para enfrentamento Covid, tá, e 150 mil destinados a custeio de medicamentos e materiais para a Santa Casa. Fora isso, teve também R$ 859.590 de recurso municipal, referente ao processo de conciliação entre município e Santa Casa, acordo judicial que foi feito, tá? Por isso o valor maior naquele... em março, referente ao recurso municipal. Esse é o total de repasse feito à Santa Casa, né, que é os R$ 26.702.014, sendo o empréstimo que eles têm. Então, eu só vou falar os totais por mês, tá? Janeiro foi R$ 6.207.702,18; fevereiro, R$ 6.403.570,10; março, R$ 7.692.510,73; abril, R$ 6.398.230,99. Totalizando R$ 26.702.014, tá? E aqui são as despesas de enfrentamento Covid, tá? O valor que a gente tem até 30/04, empenhado, valor de R$ 6.402.882,88, sendo Fonte 1 maior valor, Fonte 2, né, como estadual, Fonte 5, federal, e Fonte 6, doações, tá? O pago, nós temos abaixo, o que efetivamente já foi concluído e pago, tá - empenhado é o que tenho já garantido; pago é o que já executei - R$ 488 mil. E ali, ao lado, a gente fez um... abriu um pouquinho o que é que foi empenhado, tá? Então, para EPIs e insumos foi empenhado R$ 907.289,68, foi pago R$ 461.636,50. Exame laboratoriais, foi empenhado R$ 1,8 milhão, e foi pago R$ 10,8 milhões. Aí vocês podem perguntar: "Poxa, mas... Poxa, mas... É, mas, assim, se eu tenho empenhado R$ 1,8 milhão, por que eu paguei só R$ 10,8 milhões, R$ 10,8 mil?". Porque ao mesmo tempo que a gente fez o contrato, a gente foi tentando outras formas... Obrigada. A gente foi tentando outras formas alternativas de a gente conseguir fazer isso com parcerias públicas. Que nem, agora a Federal faz esse exame para a gente, mas a gente garantiu o contrato, porque, naquele primeiro momento, a Federal não estava credenciada, né, para fazer esses exames. Então, a gente garantiu o contrato, e ao longo do tempo, conforme as parcerias foram sendo efetivadas, a gente está usando o que não tem custo para o município, tá? Por isso é que foi gasto só isso. O hospital de campanha, empenhado, R$ 70.480, pago R$ 15.680. Apartamento, alojamento. Foi feito um alojamento para os médicos, enfermeiros, de linha de frente, para eles, para evitar a contaminação das suas famílias, R$ 48.615. E terceirização, R$ 3.576.498, tá? Nada pago. Por quê? A gente trabalha com o pior cenário possível, né? Então, o que é que a gente fez? Ah, vamos pensar se todo servidor da Saúde tiver que se afastar. Fizemos um contrato para isso. O que aconteceu? Nesse meio tempo, foi aprovada nessa Casa uma lei de enfrentamento Covid, e hoje a gente contratou dessa empresa, eu acho que 15 servidores, no máximo, para a Saúde inteira. Então, o que a gente fez? Agora que tem a lei, está contratando via concurso público, e dessa forma a gente vai deixar. Lembrando que os recursos não forem utilizados e estão empenhados vão ser alocados para as outras coisas para a gente ter uma otimização do dinheiro público, tá? SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: É. Desculpa, Vanessa, mas na hora do debate, das perguntas, a gente pode esclarecer, para poder avançar rápido. Aí nós esclarecemos todos... o que foi empenhado, o que foi usado, o porquê é que foi usado e porquê é que não foi usado, ok? É melhor a gente fazer dessa forma, a gente consegue avançar na apresentação. Obrigado. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: E aí, segundo bimestre, esse é o valor da dotação inicial, dotação atualizada, que já é com esses valores, né, que foram suplementados. E até o bimestre, a gente gastou R$ 129 mil, R$ 129.300.932,35. Totalizando um percentual de investimento de 36,03 na Saúde. Lembrando que, normalmente, esse percentual no quadrimestre varia entre 26, 28%, tá? Tudo isso, devido ao enfrentamento Covid, tá? Só para fazer um comparativo, o que a gente gastou agora foi maior do que a gente gastaria normalmente, por conta do... do fluxo normal, né? Tudo por conta do Covid. Então, esses são os dados financeiros, tá? Vocês preferem que a gente siga e depois tirem todas as dúvidas? Então, aqui são os dados das unidades de saúde, né, das consultas realizadas junto às unidades de saúde. Então, consulta médica de UBS, para janeiro, foram 18.122; procedimentos foram 5.470; consulta odontológica, 6.224, e procedimentos odontológicos, 1.443, tá? Procedimento é aferição de pressão, curativo, entre outras coisas. Fevereiro: consulta médica, 17.870; procedimento, 5.230; odontológica, 6.045, e procedimento odontológico, 2.458. Para março: consulta médica, 9.230, procedimento, 8.354, consulta odontológica, 3.839, e procedimentos odontológicos, 1.030. Abril: consulta médica, 4.762; procedimento, 8.126; consulta odontológica, 1.330, e procedimentos odontológicos, 749, tá? Lembrando que abril e março teve essa redução por conta do enfrentamento Covid, tá? E janeiro, né, e fevereiro, se a gente fizer uma comparação, tem Carnaval, tem férias. Então, o número foi um pouco menor do que o quadrimestre anterior. Aqui são os dados das unidades de saúde da família. Janeiro nós tivemos: 4.177 consultas; 1.594 visita domiciliares, e 461 procedimentos. Fevereiro nós tivemos: 3.782 consultas médicas; 1.680 visitas domiciliares, e 179 procedimentos. Março nós tivemos um 'bum', cinco mil, quatrocentas... 5.343 consultas médicas; visitas domiciliares, 2.801, e procedimentos, 118. E abril: 3.255 consultas médicas; 1.095 visitas domiciliares, e 31 procedimentos, tá? Lembrando que com esse novo cadastramento da atenção básica, o novo modelo de financiamento, a gente deu uma meta para as equipes, que era até 30/3 fazer o cadastramento para a gente avançar e ter esse recebimento de recurso no ano seguinte. Então, foi um mês que teve maior número de visitas domiciliares, tá? Consultas de urgência e emergência, nas UPAS, no HU e SMU da Santa Casa, janeiro: 9.544 na UPA Vila Prado; 3.852 na UPA Cidade Aracy; 4.701 na Santa Casa; 1.614 no HU, e 6.396 na UPA do Santa Felícia. Fevereiro: 9.256 na UPA Vila Prado; 6.353 na UPA do Cidade Aracy; 4.490 na UPA... na Santa Casa; 1.976 no HU, e 6.218 na UPA Santa Felícia. Em março: 7.882, UPA Vila Prado; 6.350, Aracy; 4.391, Santa Casa, SMU; 3.302, HU; 5.818, UPA Santa Felícia. UPA Vila Prado, abril, 3.921; 3.293 no Aracy; 1.505 no SMU; 1.013 no Hospital-Escola, e na UPA do Santa Felícia, 3.088, tá? Em relação ao quadrimestre anterior, a gente teve redução desses dados, né, principalmente março e abril, por conta do enfrentamento Covid, tá? O HU teve um aumento até março, mas, em abril, se manteve baixo, tá? Procedimentos na urgência e emergência, foram, em janeiro, 30.312 na UPA Vila Prado; 10.107 no Cidade Aracy; 2.963 na Santa Casa, SMU; 2.566 no Hospital-Escola, e 20.633 na UPA do Santa Felícia. Fevereiro, foram 27.269 na UPA Vila Prado; 14.630 no Cidade Aracy, 28mil... desculpa, 2.856 no Santa Casa, SMU; 2.857 no Hospital-Escola, e 19.922 na Santa Felícia. Março, foram 22.686 na UPA Vila Prado; 15.341 na UPA do Cidade Aracy; 2.609 na Santa Casa, SMU; 3.120 no Hospital-Escola, e 15.949 na UPA do Santa Felícia. Em abril, número reduzido, tá, por conta da pandemia - lembrando que as unidades estão abertas, tá? As pessoas é que não estão indo até as unidades, tá? - 12.166 para a UPA Vila Prado; Cidade Aracy, 8.956; Santa Casa, SMU, 809; Hospital-Escola, 1.288, e UPA do Santa Felícia, 9.052, tá? Consultas de especialidades. Do Ceme, Oncológico, Caps e Caic, tá? Nós tivemos, em janeiro, 3.960 no Ceme; 601 no Oncológico; 1.202 no Caps, e 2.618 no Caic. Nós tivemos 4.791 no Ceme, em fevereiro, 896 no Oncológico, 1.455 no Caps, e 2.764 no Caic. Caic é o Centro de Atendimento de Infecções Crônicas; Ceme, Centro de Especialidades, tá? No Centro de Especialidades, 4.992 consultas, em março, 941 no Oncológico, 986 no Caps Mental, e 3.982 no Centro de Atendimento de Infecções Crônicas. Em abril, 3.325 no Centro de Especialidades, 520 no Centro Oncológico, 534 no Caps Mental, e 2.798 no Centro de Atendimento de Infecções Crônicas, tá? Também, né, janeiro teve uma redução e, depois, março, foi praticamente normal e abril também, tá? Lembrando que os médicos estão atendendo os casos prioritários. Eles estão à disposição. Ligaram para todos os pacientes para entender as causas, e assim prosseguir com os atendimentos. Aí são os dados do Oncológico, que eu vou passar rapidamente, tá? Mas a gente já falou das consultas, janeiro, fevereiro, março e abril, tá? O que é importante? As cirurgias oncológicas continuam acontecendo na mesma velocidade que elas vinham acontecendo anteriormente. Aqui são as consultas do Centro de Especialidades Odontológicas, tá? Então, cirurgia oral menor, que são as cirurgias do terceiro molar do dente. Nós tivemos para os meses: 111, em janeiro; 116, fevereiro; 53 em março, tá? Para abril nós não tivemos. Diagnóstico, que são lesões da cavidade bucal: 46, janeiro; 27, fevereiro; 89, março, e abril, um número... reduzido aqui. Mas não dá para enxergar. Endodontia, tratamento de canal: 199, janeiro; 365, em fevereiro; 291, em março, e teve um pequeno atendimento aí em abril. Pacientes especiais, são aqueles pacientes que não permitem atendimento na atenção básica, crianças que têm algum problema, que precisam ser anestesiadas: 122, janeiro; 112, março; 107, abril... março, né, 107, março e em abril também. Um número baixo, devido ao Covid. Periodontia, que é tratamento da gengiva: 41, em janeiro; 88, em fevereiro; 90, em março; não tivemos em abril. E prótese, as consultas para implantar prótese dental: 81 em janeiro; 257, fevereiro; 352 em março; em abril, nós não tivemos, tá, por conta da pandemia. Lembrando que o atendimento está aberto. Aí o absenteísmo, tá? O absenteísmo, de uma forma geral, não só no CEO, mas na Saúde ele é alto. A gente tem tomado algumas medidas para tentar reduzir, mas ele ainda é alto, em torno de 40%. Centro de Especialidades Odontológicas, as próteses, tá, nós tivemos 11 em janeiro, 32 em fevereiro, e 15 em março, tá, em abril, nós não tivemos. Foi um número menor do o que quadrimestre anterior. Cirurgias, tá? Ali onde está de maio a agosto, leia-se de janeiro a abril, tá? Foi só um erro de digitação. Mas tivemos: 144 cirurgias do mutirão eletivo em janeiro, 360 de urgência e emergência em janeiro, e ambulatorial, 266. Em junho, nós... em fevereiro, nós tivemos 150 de mutirão, em fevereiro, 326, urgência, em fevereiro, e 289 ambulatoriais, em fevereiro. Em março, nós tivemos: 120, mutirão eletivo; 300 de urgência, e 267 ambulatoriais. Em abril, um número reduzido, 26 cirurgias ambulatoriais, 228 de urgência, e 160 ambulatoriais, tá, de pele, essas coisas, mais simples. É isso que nós tivemos.

Os dados de produção de autorização de procedimentos de alta complexidade, vou falar o total. No período, tomografias, 1.086; ressonância magnética, 759; cintilografia, 242; densitometria óssea, 198; facectomia, é um exame para a catarata, 83; litotripsia, 117, tá? Lembrando que... Cateterismo cardíaco, 98; hemodiálise, 8.310; criação de fístula, 87; radioterapia, 103, e quimioterapia, 2.501, totalizando 13.584, tá? Aqui o relatório de auditoria. Autorização de internação hospitalar, nós tivemos auditadas 4.038, no período; glosadas, 382. Auditorias administrativas, que não são realizadas por médico, nós tivemos 77, no período, 77.018, né, no período; glosadas, 12.632, constando inconsistências. SADTs conferidas pela auditoria administrativa 233.648, e glosadas, 294, tá? Lembrando que a gente faz essa conferência para poder fazer os pagamentos para os hospitais. O que é glosado não é pago. Auditoria técnica realizada por médicos, né, 23.364, então, uma avaliação em um material de prótese, de órtese, que tem que ser avaliado ali pelos médicos. Processos nesse departamento, 395. Atendimentos no setor de cirurgia, nós tivemos 4.328. Olha, abril, como foi bem menor, nesse setor, por conta da pandemia, do Covid. Aí são os dados de produção dos fornecedores, tá? Eu não vou falar do valor total. Mas, assim, janeiro, foram gastos R$ 618.164,87; fevereiro, R$ 815.584,68; março, R$ 679.297,29, e abril, R$ 263.463(F). A gente já chegou a gastar um milhão nessa parte. A gente gasta bem menos hoje graças às parcerias com o AME, com o HU, que a gente está fazendo, e esse valor só vem reduzindo, tá? Abril... SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: É. Na verdade... Desculpa, Vanessa. É importante esse ponto. Dentro do quesito economicidade, nós revimos os nossos contratos e o Poder Público começou a oferecer algumas ferramentas para nós, alguns procedimentos. Se eu tenho no Poder Público a oferta, não há justificativa para que eu compre do terceirizado. Houve vários questionamentos por conta disso, mas nós seguimos o que é preconizado. E graças a isso, nós conseguimos, na economicidade, vocês podem observar aí, ó, o mês de fevereiro, R$ 815.584, já em abril, R$ 263 mil. Então, são quase R$ 600 mil que nós conseguimos economizar, basicamente, aí, em 6, 7 milhões por ano, e poder investir esse dinheiro em outros setores. É isso que nós fizemos, tá ok? Obrigado. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Agora, os dados de Vigilância Epidemiológica, Sanitária e Controle de Zoonoses. Depois a gente vai falar, um pouquinho, mais no final, sobre Covid, tá? Mas aqui, vacinação, que é a cobertura penta, vacinal. O quanto a gente realizou de porcentagem no primeiro quadrimestre de 2020. Então, dose aplicadas, 7.574, cobertura da Penta 2: 70,75%. Contra 86% do ano passado, né, comparando-se o mesmo período. Pneumo 2: 57,85, comparando-se a 86,44 do primeiro quadrimestre. Polio 3: 58,59%, contra o ano passado, 87,19. E SCR, tá, sarampo, caxumba, rubéola: 63,25%, comparando-se com o ano passado. Aí vocês vão falar: "Ai, mas o número está muito menor". O que aconteceu? Devido à pandemia vacinação, as rotinas das crianças foram suspensas do dia 23/3 a 16/4. Por isso é que esse número foi menor quando comparado ao ano anterior, tá? Dados da saúde do trabalhador, tá, tudo que a gente investigou, em janeiro, fevereiro, março e abril. Então, tudo que chega está sendo investigado, tá, 97% de investigação em janeiro, 92% em fevereiro, 91% em março, e 95% em abril, tá? Aqui os dados do controle de endemias, tá, os pontos estratégicos de visitas. Então, eu vou falar só dos dados de 2020, vocês vão ver que, de uma forma geral, os dados estão menores, tá, que 2020. Isso se deve à questão da pandemia, que os agentes estão fazendo as visitas, mas não entrando nas casas, né? Estão fazendo as orientações, para que as pessoas mesmas façam isso. E outro ponto importante é que nós tínhamos contratado alguns agentes por processo seletivo. Até o final do ano a gente teve essas pessoas trabalhando. Pensando que a gente tem 30, 40, e a gente precisava de 90. A gente tinha esse quantitativo, que era o suficiente para atender a demanda do município. E infelizmente, devido à lei do processo seletivo temporário, a gente não conseguiu renovar, tá? Então, os dados de 2020, tá? Vou falar só do atingido, em relação à meta: 46,19 de pontos estratégicos, para 2020, de visitas. Visitas a imóvel: 1,46, 2020. Controle de criadouros: 26,07%. Imóveis especiais: 12,82. E nebulização portátil, né, é muito importante isso, foi atingido 100%, tá? Quando a gente tem um caso no bairro, e a gente... as pessoas vão lá e nebulizam o bairro todo para evitar contaminação. O trabalho de orientação que os agentes têm feito, de... nesse ano. Estão aí os dados, tá? Pensando que... para... devido à pandemia, eles estão indo nas casas e fazendo as orientações, evitando entrar. Aí é o Índice de Breteau, que é o índice que fala um pouco da situação da dengue no município. O último que a gente tem foi de janeiro, e ele está em situação de alerta para o município de São Carlos, tá? Então, a dengue, né, foi feito um trabalho no distrito de Santa Eudóxia. Lá, teve uma época que concentrou pouquinho mais de casos. Foi feito um mutirão. Aí está o resumo. Foram 686 imóveis vistoriados, 956 recipientes com água, 46 amostras positivas, né, para o Aedes aegypti, e oito caminhões basculantes. Um trabalho da Secretaria de Saúde em parceria com a Secretaria de Serviços Públicos, tá? Aí são os dados do AME, tá? Quanto o AME produziu. Janeiro, eu vou falar só das consultas efetivamente disponibilizadas para o município, tá? Pensando que é 1.745, mas a gente acaba conseguindo, através do sistema CROSS, agendar mais, porque, se o município não usa, eu consigo aumentar a oferta de São Carlos. Isso mostra que o pessoal está atento nas vagas, né? Duas mil e três consultas agendadas, diversas especialidades. Fevereiro, 1.945 agendadas. Março, 1.651. Vai percebendo que o número vai reduzindo. E abril, apenas 104, tá? O AME ligou para todos os seus pacientes, para ver quem realmente precisava ser atendido, e, se o paciente falasse assim: "Olha, eu quero ir na minha consulta", ele foi atendido normalmente, tá? Então, o número reduzido aí foi devido às desistências que eles tiveram. Os exames foram, agendados: 1.712 em janeiro; 1.677 em fevereiro; 1.468 em março, e apenas 250 em abril. E exame, quando a gente olha março, já começou a reduzir um pouco, e abril, muito pouco. As consultas até março, foi da forma como vinha acontecendo, tá? Aí o atendimento no CAIC, né, o quanto de novos casos nós tivemos, no Centro de Atendimento de Infecções Crônicas, tá? Nós tivemos para cada uma dessas doenças esse total de novos casos. O que chama a atenção nisso, é a taxa de abandono. Por exemplo, de HIV, nesse período, nós tivemos uma taxa de abandono do tratamento de 6,89, tá? Aí são os dados totais dos pacientes que estão em atendimento nesse local, no Centro de Atendimento de Infecções Crônicas. Então, são 1.478 pessoas com HIV; HIV mais hepatite B, 25; HIV mais hepatite C, 95; hepatite B, 221; hepatite C, 570; hanseníase, 68; tuberculose, 641; sífilis congênita, 1; Leishmaniose, 2; doença de Chagas, nenhum; toxoplasmose, 4; sífilis, gestante, 13, e sífilis adquirida, 55. E aí também, o que chama atenção é a taxa de abandono, das pessoas que abandonaram, foi em torno de 24,21%. A maior, que é HIV mais hepatite C. Uma pena, mas, enfim. E aí o total de consultas, né, oferecidas pelo Centro de Atendimento de Infecções Crônicas, 4.489 consultas, tá? Aí a demanda de cirurgias eletivas reprimida que nós temos na Secretaria de Saúde. Então, nós temos pediatria, 193; geral, 1.540; ginecologia, 266; oftalmologia, 299; otorrinolaringologista, 321, e proctologia, 61. Esse número aumentou um pouco em relação ao quadrimestre anterior. A gente tinha uma proposta, com a ajuda aqui dos senhores, né, vereadores, que destinaram recurso para a gente fazer as cirurgias eletivas, e já estávamos iniciamos o mutirão, já... a partir do... acho que em fevereiro... final de... em março a gente já agendou vários pacientes relativos ao mutirão, que a ideia da secretaria, né, devido ao recurso, era zerar essas filas, mas, infelizmente, a gente teve que suspender as eletivas por conta do enfrentamento Covid, tá? Então, as filas aumentaram um pouco, mas pouca coisa, em relação ao quadrimestre anterior. Aí são os pacientes da demanda reprimida de órteses e próteses, que precisam. São 213 pacientes aguardando, tá? Outras informações. A meta é implantar prontuário eletrônico. A gente tem ele implantado em todas as USFs. Foi feito um treinamento. Está sendo usado e a cada mês a gente tem mais novos cadastros. Lembrando que o município precisa chegar a 88 mil cadastrados. Nós estamos na faixa de 56 mil hoje, tá? Para ter o recebimento da atenção básica, a partir do ano de 2020. Óbitos maternos e infantil, tá? Nós tivemos, nesse primeiro quadrimestre, três fetais, três infantis, e zero maternos, tá? Lembrando que até saiu uma reportagem que São Carlos é o primeiro ou o segundo em mortalidade infantil, tá? Depois o secretário pode falar. Esse é um... esse é um 'slide' que eu acho que interessa muito para todo mundo. Por que que a gente colocou esse 'slide'? Qual é a situação de leitos para o enfrentamento Covid no município de São Carlos? Esse é o gráfico. Então, por exemplo, a Santa Casa tem 24 leitos de enfermaria, só exclusivo para Covid, e tem oito leitos de UTI, recém, né, recém-implantados para enfrentamento Covid. Fora os leitos que ela já tem de cirurgia normal, de UTI normal, que são 15, e leitos de enfermaria, SUS, que são 60, tá? O que está em vermelho, que são os 10, mais 6, mais 12, é o que a gente pretende ampliar de leitos de UTI no município de São Carlos, tá? SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Vanessa. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Oi. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Uma pausa, por favor. Tem uma questão, não é só você montar os leitos de UTI, tem o custeio disso. Isso compete aos governos federais, com o repasse que o governo estadual... desculpa, o governo federal, com repasse direto para nós. O que tem ocorrido? Por exemplo, hoje, nós recebemos o relatório de uma portaria. Foram credenciados mais dez leitos em Araraquara, e São Carlos ainda está à mercê. Então... Mais dez [ininteligível]. Mais dez. Existiam dez, mais dez. E por 90 dias, foi credenciado por 90 dias. Então, esse custo de leitos de UTI, para o município, é muito pesado. Nós já disponibilizamos para a Santa Casa R$ 1,8 milhão, que são o contrato de abril, maio e junho. Se não vier o credenciamento, nós vamos ter que pôr mais dinheiro de Fonte 1, certo, para poder bancar isso daí. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Para os-- SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Então, nós temos um cuidado muito grande nisso daí. Não é você abrir leitos de UTI, encher de leitos de UTI, depois você não tem custeio para poder bancar, não tem de onde tirar isso. A prefeitura, como o próprio comércio, também sofre uma transição econômica desfavorável, porque os impostos não estão sendo recolhidos. Houve anistia de alguns procedimentos, IPTU e tudo mais. Não é diferente de uma empresa. Então, se você abrir um monte de leitos de UTI, você não consegue o custeio disso, porque não há movimentação do governo federal nessa questão. Eu já questionei a DRS, o Acir(F), já postei lá, por que é que veio para Araraquara e não veio para nós, sendo que nós fizemos o pedido na mesma época. Inclusive, esses oito leitos que estão trabalhando na Santa Casa, hoje, somos nós que estamos custeando. Pode seguir Vanessa. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: É. É importante falar que esse R$ 1,8 milhão é dos oito leitos de UTI já implantados e dos 24 de enfermaria Covid, tá, que a gente aguarda. Então, assim, aí ele mostra, tanto da rede pública quanto da rede particular o que é que a gente tem. Então, na Santa Casa, Covid, hoje, 24 leitos de enfermaria, e oito de UTI. E em negociação, para implantar mais dez, na Santa Casa, já, praticamente em execução, mais 6 e mais 12, se precisar. Todo dia a gente olha para a demanda, a gente olha para a taxa de ocupação. A gente acompanha isso, não só de São Carlos, mas da região, para a gente saber como é que a gente está. Eu vou falar depois. No HU. HU foi um superparceiro da secretaria, abriu 44 leitos de enfermaria Covid e mais dez leitos de UTI, tá? E continua atendendo, né, os outros casos. Porque pensa que todos os hospitais separaram. Então, eles atendem Covid, e não Covid separado, em alas separadas, fluxos separados. Então, o HU, normal, atende, tem leito de enfermaria para 18 adultos e mais 5 crianças. As UPAs têm leito intermediário com respirador, tá, são quatro. E a Unimed tem em seu hospital Covid, 19 leitos de enfermaria para Covid, exclusivo, e dez leitos de UTI, exclusivos para a Covid. Então, ela tem oito para pacientes não Covid e dez para Covid. E leitos de enfermaria, 28, para normal, né, paciente não Covid, e 19 Covid. E aí eu coloquei em vermelho o hospital de campanha. Ele tem 30 leitos lá. O que está em vermelho? É o que está ainda... que não foi implantado e funcionando. O hospital de campanha ele está pronto. Ele está... Está tudo pronto. A gente está esperando ter demanda para poder, realmente, colocar, para evitar desperdício de recurso público, né? Acho que é uma coisa que o secretário falou, eu também falei. A gente pensou assim: cenário de guerra, qual é? É esse. Vamos fazer tudo. Ah, não, isso daqui eu não vou precisar agora, está controlado. Porque tudo depende do isolamento, depende da contaminação. Então, é muito complicado. É melhor a gente pensar em um cenário de guerra, e ter tudo, e montar o que a gente for precisando, à medida da necessidade. Qual é a nossa situação hoje? Os dados, gente, infelizmente eu mandei a apresentação um dia antes. Os dados são esses, tá? Enfermaria SUS, Covid, 13% de ocupação. Gente, só para... Enfermaria SUS, Covid, no dia 26/05, tinha 13% da sua ocupação, de 100%, tá? UTI, ocupação, 44% de sua capacidade, de 100%. Esses são os dados de... não de ontem, antes de ontem, tá? Quando eu fechei a apresentação. Então, em torno... E a gente acompanha isso diariamente, e realmente, tem que ficar. Na enfermaria, o máximo que chegou foi 20%, até agora, e UTI, a gente já teve, quando a gente tinha só os oito leitos na Santa Casa, a gente já teve aí uma faixa de 70%. Mas, agora, como abriu os dez do HU, também, a gente consegue ficar um pouco mais tranquilo. E a gente ainda está com mais o projeto de dez na Santa Casa, né, que é o que a gente está tocando nesse momento, tá? Alguma dúvida com relação a isso. Porque agora eu já vou para as notícias, tá? E aí, a gente já... ORADOR NÃO IDENTIFICADO: [pronunciamento fora do microfone]. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Tá. Então, notícias. Vou falar rapidamente, para a gente não se estender muito. Que eu acho que a gente vai ter bastante questionamento, aí, né? São Carlos recebe 4 mil doses da vacina pentavalente, que é a vacina aplicada nos 2, 4 e 6 meses de vida, né? Dois anos, 4 anos e 6 meses de vida. A gente assinou a ordem de serviço da reforma do prédio do pronto-socorro. A previsão de entrega é daqui dois meses. É onde vai ser embriagado o prédio da Secretaria Municipal de Saúde. Foi feita uma campanha Hanseníase no atendimento primário do SUS, tá, uma palestra, em janeiro. Cirurgias eletivas. Lá em janeiro, a realidade era outra. A gente ia zerar todas essas filas, principalmente de vesícula e hérnia, tá? Mas, infelizmente, devido à pandemia, a gente teve que suspender, por enquanto, isso, tá? Mutirão contra a dengue, que foi realizada em Santa Eudóxia, eu já falei anteriormente. A gente entregou a USF do Jardim Zavaglia, em janeiro, também, dia 31. Uma nova unidade. Obra parada há sete anos, tá? Foi concluída e entregue. A gente conseguiu juntar um deputado estadual, trazer a carreta Mulheres do Peito, tá, para exames de mamografia. Ficou no Mercado Municipal, em fevereiro. Ficou durante 20 dias. Realizou... SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Ah, é. Vale frisar, nessa ação que nós fizemos da Colegas do peito, da mamografia, lá na praça do Mercado Municipal, foi um sucesso. Várias mulheres tiveram alguma identificação e já procederam um tratamento. Olha a importância disso, Lucão. Com a identificação do exame nas carretas aqui no centro, nós conseguimos antecipar o tratamento dessas mulheres. Elas se curaram e não evoluíram na doença. Nem sabiam que tinham. Esse tipo de ação só favorece à população. Então, foi fantástico isso. Foi uma iniciativa... Foi um deputado que trouxe, né, Vanessa? SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Foi. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Um deputado... Sabe quem foi? SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Foi articulação do Dimitri. Não me lembro o nome. Só se puxar aqui. Não me lembro. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: É. Eu acho que o vereador Dimitri articulou isso e conseguiu... Agradecer a ele por essa... ofertar isso à população de São Carlos, e mais de mil mulheres fizeram os exames. Foram identificados alguns problemas, alguns nódulos. Através do tratamento precoce, essas mulheres, hoje, estão curadas, e estão fora de risco de um câncer de mama, que mata tantas mulheres no nosso país, e pelo mundo, né? Pode continuar, Vanessa. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Super... Palestra, né, sobre assédio, agora em fevereiro, né? Foram capacitados os supervisores. Primeira etapa da campanha de vacinação contra o sarampo, tá, uma doença aí que teve, a gente fez a campanha. Tivemos eleição do conselho. Fizemos uma mobilização estadual contra o Aedes aegypti, na rodoviária de São Carlos, em fevereiro, com orientações sobre a arboviroses e medidas de controle. O Dia D, né, que foi contra o sarampo, 15/2, foram vacinadas 5.482 pessoas que procuraram as unidades de saúde. Zoonoses orienta sobre a prevenção de escorpiões, tá, explicando como que é possível prevenir. A vigilância epidemiológica realizou capacitação sobre atendimento de casos suspeitos de coronavírus para as UBSs, para as unidades básicas de saúde, unidades de saúde da família, Santa Casa, Hospital Universitário, planos de saúde e unidades de pronto atendimento, tá? Falando sobre coleta de exame, como que eu notifico, como que eu manejo esse paciente, e outras coisas, tá? Foram feitos dois cursos, um em fevereiro e um em março, tá? Na segunda etapa, foi para o Ceme, para o Centro de Especialidades, para o Centro de Atendimento de Infecções Crônicas, para o Centro de Atendimento Odontológico e para os centros de... para os Capss, né, Centro de Apoio Psicossocial. Lembrando o seguinte, todos esses treinamentos... que nem agora, a gente tem maior testagem. Então, "Ah, eu vou na unidade, eu consigo testar. Eu estou sintomático no critério há mais de tantos dias. Eu consigo fazer esse teste na unidade". Todas essas capacitações foram feitas pela Vigilância, então, a enfermeira da Vigilância ensinou o enfermeiro como fazer a coleta do material. Enfim, então, eles têm um trabalho importante aí. Aí, contratação de médicos, que teve agora em março, tá? Transporte. A gente... devido à pandemia, inovou em algumas coisas. Então, agora, a gente tem um WhatsApp para a confirmação de transporte, para o paciente não ter que ir lá, tá? E mesma coisa, motoboy, para a entrega de medicamento também, tá, gente? Coisas, assim, a gente pensou: o que a gente pode fazer, como secretaria, para evitar aglomeração de pessoas. Ah, vamos entregar em casa o medicamento, vamos usar o WhatsApp. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Vanessa, tem uma questão aí, que vale a pena enaltecer o trabalho da diretora Denise Braga, ela montou um grupo de médicos, nesse momento pandêmico, quanto menor o número de pessoas que forem a ambientes hospitalares, centros de especialidades, UPAs, melhor, menor é o risco de contaminação, para isso, ela montou uma equipe de médicos. Olha que interessante, Mori, Lucão, Julio, Malabim. Obrigado por estar aqui, Malabim. Então, essa dinâmica foi criada. Alguns médicos fazem a consulta, a teleconsulta, por telefone. São pacientes de baixa complexidade. O Elton, que é da saúde, ele sabe disso. Esse trabalho está sendo feito, para evitar que as pessoas se locomovam até o Ceme ou a alguma unidade. Ela é orientada pelo médico, o médico já passa o que tem que ser feito, qual o caminho a seguir, para ela não ficar circulando muito dentro das unidades de saúde. Então, isso é uma iniciativa da diretora Denise Braga. Parabenizar ela por essa iniciativa. É muito interessante. Tem sido muito resolutivo. Várias pessoas deixaram de ir e tiveram seus problemas sanados, graças a essa iniciativa da equipe da Denise Braga. Muito obrigado. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Então, a vacina da gripe, né? Na primeira etapa, foram os idosos. A gente fez até um disque vacina, para poder agendar e ir em casa. Também fez um 'drive-thru'. Aplicamos 20 mil doses na primeira semana de campanha. A gente até teve um desabastecimento por conta da alta demanda. A gente mantém compra de equipamentos de proteção individual dentre... no combate ao novo coronavírus, tá? A questão é o seguinte: a prefeitura compra, a prefeitura tem comprado esses equipamentos para os servidores. O que que está acontecendo? Às vezes entrega no fornecedor. Coisa que a gente comprou há um mês atrás, às vezes ainda não foi entregue. Situação mundial. Infelizmente. Mas nós estamos abastecidos com relação aos servidores, tá? SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Mas... SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: PPF (sic), né, a gente está falando da máscara N95, e PPF-F2(F). SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Eu queria a pauta para falar disso, viu, Srs. Vereadores. Essa questão da EPI em unidade de saúde é muito séria. Por quê? É a baixa qualidade, a falta na entrega. Para você ter uma ideia, nós compramos cem mil máscaras, numa oportunidade, agora há pouco tempo, essas máscaras foram confiscadas para o governo federal e enviadas para Manaus, que é epicentro da pandemia. E o que nós estamos comprando hoje é de muita baixa qualidade. Eu acho que um dos focos, na questão pandêmica, é cuidar de quem cuida de você, certo? SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Sim. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: É você cuidar da equipe da Saúde, dar estrutura para a equipe da Saúde, para que ela possa exercer sua função, e o proteger. Então, isso está acontecendo muito. Inclusive, a Isa mandou uma mensagem para mim, para colocar em pauta para vocês, ver se há alguma forma da gente poder... Eu acho que o Elton concorda comigo, né, Elton? O Elton, como trabalha em uma unidade de saúde. Então, a baixa qualidade, a má qualidade e a falta, a escassez nas rupturas de estoques, está causando isso. Então, repetindo, a gente tem que cuidar de quem irá cuidar da gente. Nós temos que tratar muito bem os servidores de linha defronte, na linha frente, para que eles não se adoeçam, e a gente não tenha aí uma dificuldade em ter funcionários na linha de frente. Obrigado, Vanessa. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Nada. Ginásio, né, de esportes, foi transformado em hospital de campanha, né? Para, na verdade, abrigar 120 leitos de enfermaria. Nesse momento, a primeira etapa do projeto contempla 30 leitos, porque a gente vai fazer escalonado, de acordo com a demanda e necessidade. É o que eu falei lá no começo. A gente tem tudo pronto. Precisou amanhã? Tá pronto. Não precisou, não vamos fazer. A gente está acompanhando diariamente tudo isso. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: É, na verdade... SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: É que nem plano de saúde. Na verdade, você tem, mas se não usar, você não vai fazer. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Deixa para o final, que eles vão fazer questionamento, a gente pode responder mais completo. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Tá. A gente já vacinou em abril mais de 29 mil idosos. ORADOR NÃO IDENTIFICADO: [pronunciamento fora do microfone]. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: É, realmente... São Carlos... Os casos de dengue confirmados. Eu tenho o dado mais atualizado hoje. São, acho que, quatrocentas e... Espera aí. Desculpa, gente. Ó, o dado mais atualizado de hoje, são 490 positivos, sendo 432 autóctones, né, no município; 62 importados, e apenas um óbito confirmado na cidade, tá? Lembrando que a partir de maio a curva epidemiológica para a dengue começa a cair e só volta a subir lá por volta de outubro e novembro, tá? A prefeitura alugou um apart-hotel para os profissionais de Saúde em linha de frente, para eles não contaminarem suas famílias, e evitando, assim, a contaminação. Fizemos vacinação da Suzantur, na segunda etapa. Ou seja, qual que é o grande objetivo da vacinação? É a gente ter certeza que as pessoas não estão com gripe, H1N1, Influenza A, B, enfim, então, facilita o diagnóstico, tá? Por isso é que a gente fez tudo. Ufscar realiza os primeiros exames para a Covid. Como a gente falou lá atrás, a gente tem um contrato terceirizado, que foi feito lá atrás. Começamos a usar. Agora a Ufscar está oferecendo de graça para o município. A gente faz com a Ufscar, entendeu? Então, a gente está usando tudo que tem parceria público-privado, usando isso, tá? Unidades de pronto atendimento foram reformadas, receberam luzes, tal. No enfrentamento Covid, né? O que a gente teve na Santa Casa foi: 24 leitos de enfermaria, mais oito do HU. Desculpa, mais oito leitos de UTI e 24 leitos de enfermaria. E, no HU, dez leitos de UTI e mais 44 de enfermaria. A vigilância epidemiológica divulga todo dia o boletim do coronavírus, onde tem todos os casos confirmados, quem está em UTI, quem está em enfermaria, e até agora nós tivemos quatro óbitos, tá? E estávamos com 19 internados ontem, sendo dez na UTI, né, dos 18 leitos, e nove na enfermaria, tá? Fora isso, o que é que eles fizeram? Eles têm um sistema junto... eles têm uma parceria com a TI que identifica aonde estão essas pessoas com o coronavírus. Então, a vigilância consegue olhar para isso e saber onde eu preciso testar mais, onde... então, assim, isso ajuda na tomada de decisão. Então, lá nesse mapa, você vê... todos os bairros, onde estão as pessoas que testaram positivo para a gente... para ajudar na decisão. E fora isso, foi desenvolvido um sistema de agendamento. Então, eu estou sintomático, "Ah, eu vou na unidade, e hoje é meu primeiro dia". Ah, então, agenda a partir do segundo dia, para ter maior eficiência na hora... na coleta do exame, né? Porque tem o período certinho, que é... para coletar esses exames, né? Principalmente o 'swab', que é nasofaríngeo, né? ORADOR NÃO IDENTIFICADO: [pronunciamento fora do microfone]. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Então aí está a ampliação da testagem, né? Lembrando que a testagem, hoje, no município, é feita pela técnica RC-PCR(F), tá, que é esse aí, que coleta material do nariz e da garganta. Então... E, assim, a gente recebeu doação de teste rápido, também, de umas entidades privadas e a gente tem testado também. Mas esse é mais para identificar se a pessoa teve contato com o vírus. Isso ajuda a gente a entender um pouco da curva. Porque a curva no município, nós estamos no cenário 1, estou dizendo até ontem, né, porque agora a gente tem uma maior flexibilização da quarentena. Mas até ontem, a gente tem uma curva bem achatada. Nós temos três cenários previstos. A gente estava no primeiro. Mas a gente percebe que, com a medida do isolamento, os casos crescem, tá, um pouquinho. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Deixa eu passar uma pauta aqui. A gente não pode deixar de agradecer. São Carlos, realmente, é uma cidade diferente. O comércio e a indústria têm colaborado muito conosco. Bom dia para o vereador Leandro. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Bom dia. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Então, a gente tem contribuindo... aliás, muitas empresas têm contribuído com a gente. Por exemplo, o shopping mesmo, ele fez uma doação de 500 testes. A Volkswagen tem sido parceira nossa também. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Os carros, né? SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Várias empresas... todas elas têm feito... nos ajudado muito. Isso por... permitiu que a gente fizesse uma economia, também, na questão de testes. Não que a gente quis(F) fazer economia, porque em uma situação dessa não se faz economia, mas nós só contratamos o PCR. Nós não compramos teste rápido, nós não compramos testes sorológicos, nada. Só fizemos um contrato de PCR. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Pouca coisa. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Continuamos usando a Fiocruz e continuamos, agora, com a Ufscar ofertando esses exames. Então, a gente não teve que desembolsar um dinheiro grande nessa questão aí de teste para a população. Então, mais uma vez, agradecer aos empresários, ao comércio, à indústria de São Carlos, que tem se sobressaído, em um momento difícil para todos, mas, mesmo assim, não mediu esforços em poder ajudar o Poder Público. Muito obrigado. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Então aí está como é feito o exame, através dessa técnica, RT-PCR. Vigilância Sanitária, realizaram várias inspeções. Durante a quarentena eles fizeram um trabalho importante de realmente observar as condições sanitárias dos locais, principalmente o que estava aberto, né, serviços essenciais à saúde. Fizeram também o trabalho normal, vendo coleta de amostras de alimentos, visita programada à casa de materiais de construção, amianto, palestras, áreas potencialmente contaminadas, investigando as ocorrências e investigaram amostras de água também, tá? Também participaram, né, desse trabalho, junto à Guarda, a Polícia Militar, para essas operações. Essas operações também são feitas em períodos noturnos, tá, para observar. Essa operação, fiscalização junto a essas secretarias. Para a orientação sobre as necessidades de áreas mínimas que devem possuir... Fizeram também todas as orientações relativas ao hospital de campanha. Isso é importante. Tudo o que a gente está fazendo, a Vigilância vai, faz o relatório e nos dá a situação que tem que fazer, da forma como tem que ser feito, tá? E a gente tem seguido, sim. Inspeção de estabelecimentos e as ações do combate da dengue. São os últimos 'slides'. Em fevereiro, teve a parceria da Secretaria e da Rodoviária de São Carlos, né? Foi feito orientações lá, o trabalho da vigilância. E, no mês de fevereiro, parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde, Comunicação e de Servidores Públicos, né, na Secretaria Municipal de Gestão de Pessoas, tá, fizeram palestras para alertar os servidores públicos sobre dengue, chikungunya e corona... dengue, zika e chikungunya. Era isso o que eu tinha para apresentar. Obrigada, a gente está à disposição para as perguntas, tá? SR. PRESIDENTE ELTON CARVALHO: Agradecer a Vanessa, nesse momento... SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Presidente, se importa de eu ficar aqui para usar o mesmo microfone? SR. PRESIDENTE ELTON CARVALHO: Sem problema. Obrigado, Emílio. Bom, nessa segunda etapa, já, a secretaria se pronunciando, vou abrir aos Srs. Vereadores para questionamento. O primeiro vereador inscrito é o vereador Robertinho Mori, para seu questionamento. Se o senhor quiser fazer daí, para a gente... né, até em relação aos microfones. Eu agradeço. [troca de presidência] VEREADOR ROBERTO MORI RODA: Bom dia, secretário. Bom dia, presidente. Bom dia, vereadores. Bom dia, imprensa, população que nos acompanha. Agradecer a toda a explanação feita pela secretaria, parabenizar pelo trabalho. A gente vê algumas críticas. A gente vê como é, é complicado, complexo, mas está aqui um trabalho muito importante para a cidade de São Carlos. Eu vejo principalmente, honestidade. Isso é muito importante. Então, a gente vê um trabalho honesto e querendo acertar, né? Então, eu já começo, não rasgando seda, mas sendo honesto nas minhas palavras, tá bom? Eu gostaria... a minha primeira pergunta é em relação ao hospital de campanha, né? Comentou que seriam 30 vagas, mais 30 vagas, mais 30, mais 30, até chegar acho que até a 120 vagas, é isso? SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: É isso mesmo. ORADOR NÃO IDENTIFICADO: [pronunciamento fora do microfone]. VEREADOR ROBERTO MORI RODA: Cento e vinte, né? Então, a primeira pergunta é essa, em relação, em que pé está. Saiu há pouco tempo que não seria possível fazer lá no ginásio, por conta de goteiras, algumas críticas. Então, é importante... Às vezes a gente tem algumas informações, mas a população não tem. Então, seria muito importante que... seria feito isso aí. Em relação à contratação dos 75 profissionais que foram colocados, foram contratados todos? E se não foram, quais as especialidades que não foram contratadas. E essas especialidades foram passadas, obviamente, pela secretaria, em cima das demandas, que os vereadores têm bastante, também, em relação a várias... Como diz? Especialidades, né? Uma outra é uma lei de autoria deste vereador, que é a fixação dos médicos que estão naquele dia. Eu estive lá fazendo a vacinação, lá no posto da Redenção, no postinho de saúde, fui muito bem atendido, só... né? Mas eu vi lá que tinha uma fixamente lá, assim, que não dava nem para... sabe, quando é aquele xerox, né? Eu acho, secretário, que poderia ser dado uma atenção maior para o pessoal, fazendo o favor. E que pudesse, realmente... Eu estive lá no posto do... no Ceme, para conversar com o pessoal, e ficaram de colocar, inclusive, o crédito, que existe uma lei. Então, o número da lei, e que pudesse ser um pouco mais ampliado. Naquele momento, haveria a possibilidade até de um estudo que pudesse ser... porque, como é trocado sempre, que pudesse ser feito um painel computadorizado, que... Mas, devido a ser caro... né? E a outra, os atendimentos dos dentistas na Apae de São Carlos. Há um ano e meio nós não temos mais dentista lá. Eu falo nós porque eu tenho um trabalho voluntário lá, há 28 anos, e a gente acaba escutando lá, o comentário. E sempre... né? Eu estou falando, quem está falando é o vereador, não é a Apae de São Carlos, tá bom? Tá certo? Então, a gente vê lá. São 630 alunos. E ali, eles têm uma dificuldade dos pais levarem ao dentista. Ali, higienização, a infecção, inflamações que eles têm. Então, a possibilidade, talvez, de fazer um estudo, de estar voltando esses dentistas lá na Apae. Não sei se na Acorde tem, as condições para poder ter um ambulatório lá. Mas a dentista, eu acho que ela aposentou. Eu acho que foi isso o que aconteceu na época, e não foi colocado mais por conta de ter um centro odontológico aqui na cidade. Mas os alunos, não levam. São pessoas simples. São pessoas que têm dificuldades. Ali não era só o tratamento dentário, tipo assim, quando doía, mas era toda uma prevenção de higienização, de infecção, de inflamação. Então, a possibilidade, e talvez se não tem no município, ou que aumente, o... que pudesse estar sendo estudado um convênio, no próprio convênio, e a Apae, através do SUS, eu não sei, de estar fazendo a contratação desse profissional. É importante, importantíssimo essa contratação lá na Apae de São Carlos. De mais, são essas. Muito obrigado. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Obrigado, Roberto. Vamos pelas pautas que o senhor passou. Muito pertinente essa questão da Apae, eu concordo com o senhor falou, porém existe, a nós dificuldade que temos na contratação de profissionais para área da saúde, para a composição. Nós esperamos, nós, gestores da saúde, esperamos que o momento pós-pandêmico, possa se refazer a visão de nova política pública para a saúde, uma nova estrutura, olhar diferente para a saúde, se faz necessário. Então, eu concordo com o senhor, já anotei, vou tomar um procedimento disso, e vou pedir as providências nessa questão de reforçar o atendimento odontológico numa entidade tão importante que é a Apae, que inclusive, o senhor faz um trabalho excelente lá. Quanto ao hospital de campanha, vamos tentar explicar certinho, desde o começo. A Saúde, a Secretaria de Saúde, ela segue a Ciência e a Medicina. A Saúde segue professores, médicos, médicos intensivistas. Enfim, toda a área de saúde. Nós seguimos isso, porque nós preconizamos a vida, certo? É o que compete à Saúde. Quando a gente começou com o primeiro caso aqui, confirmado, que foi um jovem, casado, enfim, nós já tomamos a iniciativa, nós montamos um comitê técnico, um comitê executivo, certo? O comitê técnico, ele é composto por pessoas altamente capacitadas, que são os intensivistas, diretores dos hospitais, o professor Bernardino, que esteve conosco ontem, no conselho. Pessoas realmente entendidas do ramo e que nos delineariam as nossas ações, mediante o estudo que eles fizeram na questão pandêmica, no Brasil, principalmente no estado de São Paulo, que se tornou o epicentro da pandemia. Todos estão vendo aí o número de mortos, hospitais, enfim, taxa de lotação acima de 93%. Isso é um perigo. E aí nós seguimos o estudo. E segundo o estudo do professor Bernardino, isso consta nos autos do processo, nós tínhamos lá um momento agudo em São Carlos. Abril e maio seria um momento mais agudo, na qual nós necessitaríamos de leitos, certo? O comitê tomou a iniciativa e chamou todo mundo. Chamou a Unimed, chamou a Santa Casa, chamou o Hospital Universitário. A nossa primeira opção em montar um possível hospital de campanha seria o Hospital Universitário. Porém, houve a negativa do Hospital Universitário. A superintendente, a Valéria, nos respondeu no e-mail, né? SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Um ofício. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Exatamente. Um ofício, nós fizemos um ofício, pedindo para usar o hospital e montar os leitos de enfermaria como hospital de campanha. Segundo o próprio hospital e segundo a avaliação técnica nossa, nosso comitê técnico, gastaria-se muito para montar a infraestrutura lá, porque o hospital, ele só tinha a casca lá. Faltava hidráulica, elétrica. Inclusive, alguns leitos do Hospital Universitário, teve um problema de chaveamento elétrico que foram... caía a força. As pessoas na UTI, caía a força. Eles resolveram já, mas o investimento seria muito longo. Apareceu uma situação também, que a professora Wanda, a reitora da UFSCar, ofereceu o centro de convenções, que lá na Universidade Federal, na área norte da Universidade Federal, que é enorme, é um salão maravilhoso, um salão muito bem-feito, mas não tinha estrutura, não está acabado. E o que o comitê técnico nos deu o parecer? Como o salão, daria para nós montarmos os leitos lá. Os vidros superiores, de claridade, eles não eram vasculantes(F), não dava para ter a circulação de ar. E por se tratar de uma situação viral, você tem que ter uma área arejada. Voltamos à estaca zero. Chamamos a Unimed. A Unimed tem a casa de saúde, que está em reforma, não tinha condições. Chamamos a Santa Casa. Não tem como, porque a Santa Casa, no nosso projeto, no nosso planejamento, seria o epicentro para a cidade de São Carlos, de pacientes graves, ou seja, de leitos de UTI, que, no começo, nós tínhamos diagramado, segundo o relatório técnico do professor Bernardino, que é um PhD em infectologia, precisaríamos de 50 leitos, certo? Então, não tem nem como-- SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: No pior cenário. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: A campanha... SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: No pior cenário. No pior cenário. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: No pior cenário. Na fase aguda, é por isso que eu estou falando. E, segundo o Ministério Público, também, São Carlos tinha que se preparar, porque, se explodisse aqui, se chegasse nos números apresentados pelo estudo feito pela equipe técnica, e você não tivesse leito, você não tivesse feito nada, nós responderíamos por isso. Aí apareceu o campo do Luisão, seguindo o modelo que foi feito em São Paulo, no estádio do Pacaembu, correto? O que que aconteceu no Luisão? O Luisão, você não tinha a hidráulica no campo para puxar, certo? Você montaria lá uma tenda. Aí pintou vários fatores. A situação climática, frio, a situação climática e a falta de infraestrutura hidráulica. E aí o comitê decidiu partir para o ginásio Milton Olaio. Quando nós chegamos no ginásio... Não fui eu que determinei o ginásio, foi o comitê, certo, que decidiu o ginásio. Nós levamos uma equipe técnica, houve uma avaliação, houve uma questão de... SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Foi feito um relatório. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Orçamentária para poder preparar o ginásio. Lembrando que tínhamos a opção também de contratar uma empresa terceirizada, só que, na nossa visão, da saúde, como gestor da saúde, se você contrata uma empresa privada, você faz o investimento. O investimento, na verdade, não é um investimento, você gasta o dinheiro. E, depois, ele vai sumir, porque vai acabar a pandemia, você devolve para a empresa privada, ok? Já o ginásio de esportes, a infraestrutura é municipal. O ginásio é da cidade. O ginásio é nosso. Então, tudo o que foi feito lá, a pintura, a preparação, a limpeza, as adequações, ficam para o ginásio. Agora, única coisa que não fica para o ginásio é... os 'drywall', que são as divisórias, que nós alugamos, nós não compramos. Porque, segundo o orçamento de compra do 'drywall', ficaria mais de 500... mais de meio milhão de reais, por conta de se tratar de um material de alumínio, por conta das contaminações, né? Sabendo que o vírus fica na matéria, tinha que ser de alumínio, tem que ser do jeito que está lá. Então, nós não compramos, porque não tinha como reutilizar. O restante, tudo o que foi feito lá ficaria, fica para o município. Então, algum excedente, algum gasto excedente, no caso, eu não chamo de gasto excedente, eu chamo isso de preparação, seria o 'drywall'. As tendas, nós tiremos, porque nós alugamos as tendas. Como nós vimos que nós não iríamos usá-lo, nós tiramos as tendas, para não gastar dinheiro público. Segundo ponto, mesmo assim, o Hospital Universitário conseguiu nos ofertar 44 leitos de enfermaria, que são os mesmos que seriam feitos no ginásio. A Santa Casa, mais 22? SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Vinte e quatro. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Vinte e quatro. Vinte e quatro, então, nós temos 68 leitos. É por isso que nós... Nós deixamos o ginásio preparado, pronto, com uma empresa... já negociado, com o empenho já determinado. A gente poderia ter feito a loucura que muitas cidades fizeram. VEREADOR ROBERTO MORI RODA: Eu sei, mas eu... SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Desculpa. O que muitas cidades fizeram, montar um hospital de campanha, pôr a equipe lá dentro, e não ter paciente. VEREADOR ROBERTO MORI RODA: Depois... SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Aí, sim, você estaria rasgando, realmente, dinheiro público. Então, nós não 'startamos' o contrato da empresa. Primeiro, porque nossa taxa de lotação da enfermaria está supercontrolada, de acordo com o que nós temos ofertado para a situação. E, segundo, que não havia necessidade. Então, além disso, só para complementar, Roberto, era para ter feito leitos de UTI com uma empresa terceirizada, nós abortamos esse processo. Nós, Saúde, que eu falo. Nós aqui. Porque a gente tem que investir em UTI, no entanto, depois que começou o processo, saiu uma portaria do Ministério da Saúde dando a diagramação. Você tem que usar o órgão público, cooperativas de saúde, depois, sim, uma terceirizada, se não houver condições. VEREADOR ROBERTO MORI RODA: Tá. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Então, nós agimos certo. Abortamos o processo de UTI com uma terceirizada e investimos na Santa Casa, porque acabando a pandemia, esses investimentos retornam para o SUS, fica no SUS, e acaba sendo ofertado para a população. VEREADOR ROBERTO MORI RODA: Sr. Presidente, é só para concluir, eu porque sei que o tempo é... né? Como é uma prestação de contas, existe algumas leis de autoria deste vereador, como existe de outros vereadores. Eu leio(F) aqui, do autista, da síndrome de Down, sobre o vitiligo. Quando é feito algo assim, para ter uma conscientização na semana, por que não é feito, e de que forma que é feito que pudesse dar uma notoriedade maior? A gente vê, da Down mesmo, e do autista, no ano passado eu liguei lá na Secretaria de Comunicação, eles me mandaram aqui não sei quantos mil panfletos, mandaram aqui, tipo assim: "Vamos ver o que o vereador quer", como se fosse para agradar o vereador, entendeu? Fiquei muito triste e muito chateado. Nós entregamos, assim, para um pessoal de uma forma... Então, se existe uma lei passada aqui nesta casa, não as suas leis, e deste vereador, mas em questão de conscientizações, eu acho que seria de bom grado que pudesse estar passando juntamente com a Comunicação, para(F) que a gente pudesse estar respeitando. E a outra, a última, para perguntar, é o seguinte: sobre o comitê, que depois vocês foram ver lá, o senhor faz parte desse comitê? Seria superimportante a participação, para evitar de às vezes o comitê escolher um local que, depois, foi verificar que não... Então, a gente ouve bastante falar em comitê, e não ouve muito falar em seu nome, né? Mas é superimportante a gente ter, juntamente a este comitê... SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Roberto. VEREADOR ROBERTO MORI RODA: Todos os técnicos. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Eu faço-- VEREADOR ROBERTO MORI RODA: Cada um na sua área, né? Se é algo de saúde. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Só... VEREADOR ROBERTO MORI RODA: Então, é só perguntando se o senhor faz parte desse comitê. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Eu vou ser bem claro com você. Eu faço parte do comitê, sim. A minha participação não é tão contundente como o senhor citou. Eu faço o meu trabalho na Saúde. A importância de você ter um comitê executivo é simples. Se você me colocar lá como presidente, por exemplo, eu, como estou à frente da pasta da Saúde, eu vou olhar a Saúde, eu não vou olhar globalizado. VEREADOR ROBERTO MORI RODA: Entendi. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Primeiro, que eu não entendo economia, correto? E o que eu... a minha missão é o quê? Preparar a cidade. Deixar ela, no momento agudo, se chegar. Se Deus nos perdoe, não entrar no momento agudo, eu tenha lugar para poder cuidar das pessoas. Então, eu evito muito, eu participo, ouço bastante, opino algumas vezes, mas, como é uma questão muito complexa, que eu cuido da Saúde, dou as opiniões na saúde. A pasta da Saúde não determina nada. A Saúde recomenda: Olha, a Saúde está recomendando, através de estudo técnico. VEREADOR ROBERTO MORI RODA: Tá. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Através de professores, equipe, nós recomendamos ao comitê. VEREADOR ROBERTO MORI RODA: Entendi. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Enquanto às decisões, lá tem um presidente, lá tem as outras pessoas, né, que fazem parte do comitê, eles decidem. Mas a Saúde está sempre recomendando, e o comitê está sempre ouvindo a saúde, tá? Isso vale a pena frisar isso daí. A gente debate isso, e dentro das recomendações da Saúde, o comitê ajusta, ok? VEREADOR ROBERTO MORI RODA: Tá. Eu quero agradecer. Acho que só faltou em relação à contratação dos 75 médicos. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Ao concurso. É. Deixa que eu... VEREADOR ROBERTO MORI RODA: Muito obrigado, Julio, Elton, viu, pela concessão da palavra. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Ó, com relação à contratação, embora houve a publicação em 17/5, né, 17/3, da convocação, esses médicos só chegaram agora em maio, tá? Foram, em maio, dois clínicos para UBS, um para USF, um psiquiatra. De especialista, só o psiquiatra, tá? E 11 do Programa Mais Médicos, que é um programa federal. E das UPAs, apenas três clínicos, tá? É isso o que nós tivemos até o momento. Convocados... VEREADOR ROBERTO MORI RODA: [ininteligível] dezoito, só. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Isso mesmo. Contando o Mais Médicos, sim. Foi isso que a gente teve, tá? Mas lembrando que a gente, assim... VEREADOR ROBERTO MORI RODA: Desculpa, dezoito só, então, que você me passou. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Dezoito. Isso. Em maio. Até abril, nesse quadrimestre, nós não tivemos. Tivemos a convocação, mas efetivamente trabalhando, agora em maio. VEREADOR ROBERTO MORI RODA: Então, não foram contratados 75 médicos por conta de não... SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: É, foram convocados. A notícia fala em convocação, né? Foram convocados. VEREADOR ROBERTO MORI RODA: Ah, então, tá bom. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Aí tem o trâmite da Secretaria de Administração e de Gestão de Pessoas, que, aí seria uma resposta para eles mesmo, viu? SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Eu tenho uma questão para fazer. O que ocorreu? Vocês viram por todo o Brasil a morte de profissionais da Saúde. Só em São Paulo foram mais de 3,6 mil pessoas da Saúde contaminada. Inclusive, um colega médico meu, desculpa, mas uma colega médica minha ali, do Einstein, a Dra. Aline Chibana, conversando com ela esses dias, ela me falou, falou: "Marcos, tem que proteger a equipe da saúde, porque senão você vai ficar sem mão de obra." Além disso, segundo o decreto do nosso governo, o nosso presidente da República, ele soltou um decreto que pessoas com comorbidades, acima de 60 anos, que são do grupo de risco, grávidas, poderiam ser afastadas. O que nós fizemos? Nós não temos como abrir um concurso público e chamar. São... só na saúde, são 193 pessoas. Mesmo assim, nós tivemos um processo seletivo. Inclusive, foi indicação do vereador Elton Carvalho, com toda a sabedoria, né? Nós fizemos isso. Nós fizemos um... um processo seletivo, chamamos algumas pessoas, que vieram. E alinhado a isso, nós abrimos um contrato emergencial com uma empresa, que colocasse esses profissionais, para a gente poder afastar o de 60 anos, com comorbidades, grávidas, para que essas pessoas não morram. Porém, já havia o processo do MPT, do Ministério Público do Trabalho de Araraquara, acho que é o Dr. Rafael(F), pedindo para a gente fazer esse procedimento. A prefeitura recorreu, ganhou na 15ª Vara do Trabalho de Campinas. Saiu a sentença. Recorremos; recorreram de novo, perdeu de novo. Então, o que acontece? Nós... Desse contrato, que está até na prestação de conta, de três milhões e pouco, esse mês nós usamos só 138 mil. Então, basicamente, irrisório. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Sim. Pouquíssimo [ininteligível]. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Só que eu me preocupo nessa questão por conta de que, eu, no meu modo de ver, já que nós temos um contrato, já que nós temos uma possibilidade de liberar esses servidores, que deram sua vida toda lá. Eu tenho servidor de 65 anos com cardiopatia, diabetes. Essa pessoa está no grupo de risco. Eles teriam, sim, que ser afastados, essa é minha opinião, levei isso ao comitê. Isso está sendo debatido no comitê, certo? A Prefeitura Municipal de São Carlos já disponibilizou esse contrato de uma terceirizada, que afastem essas pessoas, nesse momento, agora, que é difícil. Estamos entrando no inverno. Existe um alto número de crescimento na nossa curva de ascensão. Essas pessoas estão colocando... sendo colocadas em risco. Essa é a opinião, minha, de gestor. Mas existe esse impasse, esse enfrentamento jurídico. Peço essa casa que avaliem isso. Se vocês quiserem que a gente traga documentos para vocês, portarias e tudo mais. Que vocês avaliem, e venham junto com a Secretaria de Saúde tentar resolver essa situação. Essas pessoas correm risco iminente de morte. ORADOR NÃO IDENTIFICADO: Obrigado. SR. PRESIDENTE JULIO CESAR: Na sequência, o vereador Elton, que tem horário, vai voltar para o seu trabalho. Então, por favor, vereador. VEREADOR ELTON CARVALHO: Um bom dia, um bom dia a todos que nos assistem, de novo. Eu queria entrar em dois assuntos, Vanessa e Marcos. Uma, a Vanessa tocou no assunto da dengue. Essa Casa, ela aprovou um processo que dava continuidade no processo seletivo por mais um ano, prorrogou por mais um ano, Vanessa. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Isso. VEREADOR ELTON CARVALHO: A gente tem um processo seletivo de mais um ano. Hoje a gente tem 490 casos positivos de dengue. A própria equipe de dengue, né, os agentes de endemias, eles nos procuram aqui nessa Casa e falam que eles são poucos para São Carlos. E esse processo seletivo existe e as pessoas querem trabalhar. E assim, a gente escuta que não houve essa contratação temporária, porque a Secretaria de Administração Pública, hoje, ela está fechada. Então, não tem esses trâmites. Então, eu queria saber de você e do Marcos se já existe esse pedido de contratação desses agentes de endemias, que existe a prorrogação. Outro assunto é dessa contratação de médicos, né? Muitos médicos também mandam mensagem no meu WhatsApp, que assim: eu tenho o interesse de trabalhar, mas a secretaria da D. Helena não recebe meus documentos. Então, Robertinho, no assunto que você tocou, muitas pessoas, eles querem trabalhar, mas a justificativa deles é que a secretaria não está recebendo, a Secretaria de Administração Pública não está recebendo. Então, a gente precisa cobrar do prefeito, como a gente sempre fala aqui nessa tribuna, que as secretarias voltem, pelo menos 30%, porque hoje a prefeitura está a ver navio. As pessoas querem trabalhar, tem o processo seletivo de contratação de agente de endemias. Cada dia se aumenta mais os casos de dengue. E a gente não tem contratação porque a secretaria principal, que leva, que é o coração da Prefeitura Municipal de São Carlos, está fechada. Então, ela tem que ser vista, sim, como prioridade. Porque eu vejo que a gente, aqui, nós estamos numa pandemia, a gente está numa situação difícil, e muitas coisas não se acontecem porque uma secretaria não está funcionando. Então, a gente tem que ser mais viável, a gente tem que ser mais resolutivo, né? Então, a gente está patinando em algumas coisas. A contratação de médico é importantíssima. Não está acontecendo por causa de uma secretaria fechada. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: É. É. E... VEREADOR ELTON CARVALHO: A contratação de agente de endemias é importantíssimo. A gente está aí com 490 casos de dengue. O Covid está aí? Está. Mas dengue mata. E aí as pessoas estão aí na rua, em poucas quantidades, que a gente poderia contratar mais agentes de endemias. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: É importante até falar, porque, assim, na época que foram contratados esses agentes, para suprir. Porque o município sempre foi deficitário nisso, né? Foi bem quando começou a ter a epidemia em Araraquara, e os casos começaram a chegar em São Carlos. Foi extremamente eficiente essa contratação para a gente não ter um cenário tão crítico quanto Araraquara, em São Carlos, né? Então, eu queria só deixar essa minha colocação. Eu acho importante também. VEREADOR ELTON CARVALHO: E só para finalizar, Marcos, que também a gente é muito cobrado, né, aqui como comissão de Saúde, os vereadores... SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Ó, foi solicitado no final do ano passado, tá? VEREADOR ELTON CARVALHO: Aham. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Só que acho que, por essa questão da pandemia, tal, ainda não foi... a contratação dos agentes de endemias, tá? VEREADOR ELTON CARVALHO: Isso. E outra coisa, Marcos, que eu queria que você falasse um pouquinho também é que assim, ouve-se comentários e houve-se uma lista de profissionais da saúde, principalmente da UPA e do Samu, que leva o Covid, que absorve mais as pessoas sintomáticas nas UPAS. E houve-se um comentário que ia testar essas pessoas com teste rápido, de IgG e IgM, logo que a gente tem mais de dois mil e poucas pessoas. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Isso. Isso. VEREADOR ELTON CARVALHO: Só que os próprios diretores da UPA, e chegou até mim, vereador, presidente da comissão de Saúde, que só ia testar pessoas que teve sintoma, né? Então assim, vai fazer nas pessoas que teve sintoma? Nós estamos levando, né, as pessoas da UPA, todos os servidores públicos, esses testes... tem mais de 2,6 mil, se eu não me engano, de IgG e IgM. E nós nos sentimos pressionados, porque nós vamos para casa e nós podemos levar um vírus. A gente não sabe se a gente está contaminado, a gente não sabe se a gente está passando contaminação para as pessoas naquele momento. Então, eu acho importante a gente testar servidores com o teste rápido de IgG e IgM. Porque são testes que foram dados, né, foram... e existe uma fala que vai fazer uma pesquisa, que vão doar 1,4 mil testes para o pesquisador fazer uma pesquisa aleatória em pessoas assintomáticas. Que é importante? É importante, mas, se nós não tivermos à frente dos servidores da saúde, nós podemos entrar em um colapso, né? Esses servidores estão se afastando, eles têm medo, eles têm dúvida, se eles 'teve' ou se eles têm. Então, eu acho importante, e eu queria que o Marcos falasse um pouco sobre isso. E que pedisse para a secretaria, para o departamento de Vigilância olhar isso, fazer um planejamento, para testar servidores, que a gente é cobrado. Eu sou servidor, eu sei o quanto eu sofro, né, como o Marcos falou, materiais de pouca qualidade. A gente está trabalhando com... essa máscara, ela não é cirúrgica. Ela veio para eu trabalhar no meu dia a dia. A gente tem a PFF2 que é péssima para respirar, para a gente trabalhar oito horas. Então, tem que ser a máscara cirúrgica. A gente não está tendo. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: A PFF2 é aquela... VEREADOR ELTON CARVALHO: Aquela bicada. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Que é com o(F) funilzinho. VEREADOR ELTON CARVALHO: Azul, que... SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: N95. VEREADOR ELTON CARVALHO: É a N95. Então, ela é péssima. A gente não está tendo suporte, porque tem a dificuldade de comprar. Então, a gente precisa ser testado, sim. Eu queria que o Marcos falasse um pouco sobre isso, e olhasse, e garantisse isso para os servidores públicos, visto que a gente tem 2,6 mil testes de IgG e IgM, que seria importante. VEREADOR ROBERTO MORI RODA: Secretário, eu vou pedir licença, Vanessa, o Sr. Presidente, os vereadores, a Aurora, a minha assessora vai estar aqui acompanhando, tá bom? Parabéns. Muito obrigado. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Obrigado, Roberto. Um bom dia para o senhor. Bom, como Vossa Excelência, Elton, falou, eu concordo com o senhor em todas as suas colocações. Como eu falei, nós temos que proteger quem cuida da gente. Isso é importante. Porém, na questão dos testes, Elton, o mesmo questionamento que Vossa Excelência fez, eu fiz. Eu falei com a Crislaine, a nossa diretora da Vigilância, que também não tem culpa nenhuma sobre isso, veio um protocolo da DRS, por conta da escassez dos testes, que haja, que siga um protocolo. E são o quê? Os servidores públicos com sintomas gripais, síndrome gripal, serão testados. Inclusive foi identificado um nosso servidor que, infelizmente, se contaminou. Então... Mas você tem toda a razão. Nós podemos tentar... É que o número de testes, para nós, veja bem. Nós temos hoje disponível quantos do rápido, 3 mil? Três mil e trezentos? SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: É, 2.680. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Exato. Você imagina para uma população de 250 mil, sendo que o nosso índice de síndrome gripal está subindo constantemente. Então, mas a gente pode rever isso. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Mil e pouco, 1,4 mil. ORADOR NÃO IDENTIFICADO: [pronunciamento fora do microfone]. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: É. Só que nós temos o contrato da DNA Consult, que eu já tinha falado, né, que é o PCR, que é o 'swab', né? Então, a gente está usando ele para pacientes internados, porque ele é muito mais... Menos falso positivo do que o teste rápido que vem da China. Mas o senhor tem toda razão. Nós vamos sentar de novo, reavaliar isso daí. Gostaria que o senhor me oficializasse isso, por gentileza, para a gente poder responder e poder provocar o Poder Público, para a gente poder conseguir mais recurso para poder fazer isso. Esse é o primeiro ponto. Quanto a contratações, o senhor mesmo respondeu. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Eu queria só colocar... SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Compete à Secretaria de Administração dar a resposta para o senhor, porque os pedidos, conforme a Vanessa apresentou, desde dezembro do ano passado, nós já fizemos o pedido. E isso não compete a nós delinear essa situação. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: É, o diretor das UPAs nos disse que teste rápido foi feito em quase todos servidores, tá? Das UPAs. Das UPAs. [falas sobrepostas] SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Mas, realmente, como você trabalha, acho que na... Deve estar se referindo à atenção básica, né? ORADOR NÃO IDENTIFICADO: É. Samu. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Samu? Imagino que sim, tá? SR. PRESIDENTE JULIO CESAR: Bom, na sequência, o vereador Lucão Fernandes, para os seus questionamentos. VEREADOR ELTON CARVALHO: Só... Antes do Lucão, eu peço desculpas. E eu peço desculpas, que eu vou ter que entrar em horário de serviço, que eu estou em horário de almoço. Então, eu estou indo para a atenção básica, para USF. Agradeço a todos, e o Julio permanece aqui na Presidência. Obrigado. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Eu que agradeço, Elton, mais uma vez, Vossa Excelência, por ser um personagem, um trabalhador da saúde, na área da saúde, em nome da secretaria, agradecer pelo seu empenho lá. E esses números são resultados, fruto do trabalho de você e dos seus colegas. Muito obrigado por tudo. VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Muito bom dia a todos. Quero cumprimentar O nosso, sempre presidente desta Casa, vereador Julio Cesar, que, no momento, preside essa Audiência Pública. Agradecer também ao Elton Carvalho, nosso presidente da Comissão de Saúde. Tem feito um brilhante trabalho à frente dessa importante comissão, igualmente às demais que nós temos aqui. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Queria só... Posso só... VEREADOR LUCÃO FERNANDES: E servidor público... SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Samu foi testado. VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Servidor público municipal, que acaba no dia a dia sentindo essa dificuldade como servidor público, por isso é que faz esses questionamentos. Então, seria muito importante esse trabalho dessa conceituada secretaria que nós temos na prefeitura, que é a Secretaria da Saúde, olhasse, né, com esse olhar carinhoso aí para os nossos servidores públicos. Então, muito obrigado, presidente da comissão, vereador Elton. Existem algumas emendas que foram destinadas através de senador, deputados, para a... SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Santa Casa. VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Santa Casa. Existe algumas ainda paradas, lá. Parada, eu quero dizer assim, ainda não conseguiu fazer os encaminhamentos para essa câmara, aqui, de vereadores, para que a gente possa estar votando e fazendo esses encaminhamentos. A gente percebe a dificuldade que a instituição vem passando, necessitando de recursos. Esta casa, ela não tem medido esforços. Falo inclusive em nome do nosso ex-presidente Julio Cesar, que está aqui, e também na nossa gestão atual, feito uma grande parceria com a Secretaria de Saúde. A gente tem procurado entender a dinâmica e também as necessidades que essa secretaria, ela tem. E a gente tem procurado, da melhor forma possível, estar presente nesse combate, que vocês têm feito os enfrentamentos. Então, eu gostaria de saber se existe alguma, se já estão vindo para cá. Outra coisa, a gente conversou um pouquinho ontem sobre uma ajuda que esta câmara poderá estar destinando novamente para a Santa Casa. Existe lá um esforço da Santa Casa, ela coloca lá um setor à disposição da prefeitura, para fazer aí uma ampliação, e também uma reforma. Se eu não me engano para estar disponibilizando, acho que mais 20 ou 24 leitos, de enfermaria. E no setor onde está a enfermaria existe uma proposta de transformar em UTI. Então são oito leitos que têm de UTI lá. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Mais dez. VEREADOR LUCÃO FERNANDES: E a proposta seria mais dez naquele local? SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Mais dez naquele local. A sala verde, né? Aí mais seis em outro departamento, e após a reforma da Santa Casa, os 12. VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Então, não é lá onde tem aquele local, que eu fui visitar lá, que tem pessoas internadas com Covid. Ali não seria... ali seria quantos? SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Ali seria os 12. VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Ah, os 12? SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Pós-reforma. Isso. VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Tá. Então, a gente percebeu essa dificuldade, também, da Secretaria de Saúde, na manutenção, também, desses leitos de UTI. Não é só construir os leitos. Tem a manutenção desses leitos. E esta Câmara vem trabalhando muito forte em projetos que estão para vir para cá, que poderá juntar recursos, até para o mês de julho, agosto e setembro, se eu não me engano, o valor acho que é de R$ 1,8 milhão, e mais R$ 1 milhão para equipamentos. Então, a gente percebe, com a responsabilidade que essa Câmara tem tratado muito o dinheiro público, independente de siglas partidárias, não tem medido esforços para que esse recurso chegue. Eu acredito que essa semana, talvez, tenhamos uma política muito forte, que inclusive eu quero agradecer aqui as comissões de legislação, justiça e redação e também a de finanças, que tem lá a vereadora Laide, que é a presidente de uma, e o vereador Marquinho Amaral, que é de outra, e, provavelmente, esse projeto de lei, talvez esteja, a gente colocando na pauta, se chegar em tempo, talvez, entraria de urgência na próxima terça-feira. E é lógico que se os vereadores fizerem as assinaturas e autorizar para que eu coloque, talvez, em regime de urgência. Então, isso ocorrendo, a gente vai destinar os 350 mil para a reforma desse novo espaço, onde teremos mais 20 ou 24 leitos de enfermagem. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Uhum. VEREADOR LUCÃO FERNANDES: E nós conversamos ontem também, Julio... Você... Falo o seu nome porque você tem uma participação direta nisso, para que os 900 mil, que a gente acabou mudando o objeto, era para cirurgias eletivas, e agora passou para o Covid. Uma vez que existe essa proposta de fazer essa reforma, o secretário me consultou ontem da possibilidade de ele utilizar 350 mil desse dinheiro que já está lá, até para esse processo ser mais rápido, e, depois, esses 350 mil que a gente vai destinar para ele, ele repõe o caixa. Eu achei muito importante essa decisão, esse pensamento. E já iniciar, talvez, essa reforma lá. Então, eu percebo assim, por parte dessa Câmara Municipal, o empenho é muito grande de a gente estar atento a essas questões, a essas necessidades. Então, a minha pergunta, praticamente, seria, aos senhores, dessas emendas parlamentares aqui, se falta alguma, e se não foram encaminhadas, por que é que não foram ainda, tá certo? E é isso. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Posso responder? SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Claro, claro. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Como a gente mencionou, né, a maior parte delas foram depositadas agora em abril. Existe uma, sim, do final do ano passado, tá? Acho que por isso é que até a Santa Casa colocou que a Secretaria demorou. Isso tudo bem, foi bem no final do ano. Aí, no final do ano, a gente teve troca de... teve problemas internos, e isso só passou pelo conselho, acho que foi em março que passou, tá, pela pauta do conselho. E aí de março até agora, teve todo esse impasse. O que acontece? A questão das emendas. Talvez, a gente poderia resolver por decreto, porque a suplementação, a gente consegue fazer. Tem um questionamento jurídico que fala: "Não, eu tenho que passar esse processo pela Câmara" e por isso é que atrasou. Era para ter vindo para a pauta dessa semana, terça-feira agora. E aí, nesse impasse jurídico, tal, ficou combinado que isso vai passar na terça-feira, se o Jurídico entender que precisa, tá? Lembrando que tem um entendimento que pode ser, talvez, apenas através de decreto. Então... VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Então, talvez, esses processos virão para Câmara... SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Terça-feira. VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Quando? SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Terça-feira agora. VEREADOR LUCÃO FERNANDES: É, então, já... SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: O que acontece, presidente... VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Regime de urgência de novo. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Houve uma discordância jurídica, certo? A Santa Casa fez um trabalho, apresentou, o departamento jurídico achou que aquela forma não poderia ser colocada. Nós consultamos as DRS, né, o Edvaldo, nós consultamos o Edvaldo da DRS. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Sim. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Ele nos orientou, nós estamos refazendo todo o processo para liberar o dinheiro para eles terça-feira. Quanto aos 900 mil, já está disponível para Santa Casa, já está na conta deles. É só pedir autorização do senhor, como chefe dessa Casa, como representante, presidente dessa Casa, que falasse com os vereadores, se há um problema nisso, para a gente poder acelerar esse processo de novos leitos de UTI. São Carlos, para vocês entenderem bem, São Carlos tem dez leitos de UTI na geral, e dez na pediátrica. Nós sofremos com isso há muito tempo, mas há muito tempo mesmo. Que São Carlos precisa de uma adequação. A cidade cresceu muito. Além disso, São Carlos, hoje, ela é formadora de doutores, aqui, né? Então, nós temos um mercado, um nicho de mercado a ser explorado, principalmente na saúde, ela tem um potencial em saúde. Os números mostram isso, temos boas graduações em dengue(F), e até mesmo do Covid. Mas, mesmo assim, São Carlos sofre com leitos de UTI. Não, eu não estou falando de Covid. O próprio vereador Leandro Amaral, que está aqui, quantas vezes ele fala: "Ó, tem gente lá no corredor, precisa de leito", ele me liga na madrugada, final de semana, porque a população vai nele. Aí ele me procura, e a gente tenta resolver e equacionar. Quando não tem o leito, nós somos obrigados a transferir esse paciente para fora da cidade, para uma cidade referência, Rio Preto, Ribeirão Preto, até mesmo Araraquara E aí a família sofre com o deslocamento, para acompanhar o tratamento da saúde dessas pessoas. Então, está na hora de São Carlos ter esses leitos de UTI, a gente construir, graças ao apoio dessa casa, de vocês, acho que é o duodécimo, né, presidente, que vocês passaram para nós, de a gente ampliar essa ala na Santa Casa, principalmente em leitos de UTI. Nós necessitamos de mais dez leitos de UTI. Nós estamos pensando em fazer mais seis, né, Vanessa? Dez mais seis. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: É. Porque a gente vai começar escalonado, né? SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Que isso fique com o município. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: De acordo com a demanda, porque, depois, o grande problema, como o secretário-- SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Nós tivemos em Brasília, no final do ano passado. Nós estivemos com o próprio ministro, né? Foi passado na CER(F), na Ciba(F), aqui em Araraquara, o governo do estado homologou a equalização de R$ 9,4 milhões para o teto MAC nosso. Nós pedimos R$ 14 milhões, mas foi aprovado 9.4. Que é o quê? A defasagem do tratamento de pacientes de média e alta complexidade, considerando que São Carlos é uma referência na região para mais cinco cidades. Então, a gente estava sempre defasado. O próprio ministro, na época o Dr. Mandetta, ele olhou para mim e falou assim: "Olha, Marcos, eu recebi pouco orçamento, está se ajustando, mas deixa aqui para a gente aprovar, tentar aprovar, durante o ano, liberar isso para vocês. Aconteceu a questão do Covid, né, que chegou, e essa pauta ficou um pouco de lado lá, no Ministério. Mas é isso, presidente. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: É, dos 9 milhões que a gente pediu, eles liberaram 840 mil, por enquanto. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: É verdade, 840. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Oitocentos e quarenta. VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Outra pergunta. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Por ano. Por ano. Por ano, viu? VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Outra pergunta, é o seguinte, houve um empenho, também, dessa Câmara de Vereadores, onde quase todos os vereadores destinaram emendas, e a gente totalizou acho que meio milhão, 500 mil, que não precisou passar por aqui, o prefeito fez por decreto. E segundo as informações que nós recebemos, seria utilizado no hospital de apoio lá. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Isso-- VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Foi usado esse recurso lá no hospital de apoio? Está no caixa da Secretaria de Saúde? SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Não. É os 500 mil, né? Quinhentos e dez? VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Os 500 mil. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Uhum. Foi. Ele está. Porque no fundo, é o seguinte, a gente tem um contrato com uma empresa para fazer o hospital de campanha, está empenhado para a empresa. Se não precisar, a gente vai reverter isso, mas nesse momento, esse valor está empenhado lá. VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Está lá guardado? SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Está lá guardado-- SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Nós não usamos nada dele. Eu só vou liberar o hospital de... Eu vou ser bem claro com vocês aqui. Nós só iremos liberar qualquer ação na saúde se houver um momento agudo. Nós não vamos abrir hospital, fazer... não. Só vamos liberar o hospital de campanha, o empenho está reservado, o dinheiro está reservado, nós não... eu não assinei a ordem, certo? Está em 'stand by'. Se precisar, se o cidadão são-carlense precisar, de um leito de enfermaria, e não tiver lugar para pôr o cidadão são-carlense, eu acho que vocês concordam com isso, a gente abre e coloca lá. Não 120 leitos. Existe uma graduação de múltiplos de 15, 15, 30, 45... Trinta, né? Quinze, 30, 45, e assim vai por diante. Por exemplo, supõe que eu preciso abrir. Eu não vou abrir 120 leitos. Eu abro 30, lotou 20, abro mais 30. Lotou 50? Abro mais 30. Lotou 80? Abro os 120. VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Perfeito. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Sempre gradativo. É uma questão... Porque, como eu falei pra vocês, nós estamos com muita dificuldade financeira, né, e momento não requer exageros, né? Na mesma questão, eu falo de leitos de UTI. Não adianta montar lá 60, 50 leitos de UTI, que isso fica aí, e você não tem custeio para isso. Nós estamos acompanhando a taxa de ocupação, tanto de enfermaria, todo dia sai relatório, de hora em hora a Santa Casa me passa. A gente liga para eles, conversa com eles, o Hospital Universitário também. Antes de vir para cá a Valéria já me passou os números. E a gente entra alinhado com os hospitais. Inclusive, o particular também, porque, na pior das hipóteses, ao invés de eu abrir, eu posso comprar leitos particulares, segundo a portaria do Governo Federal, certo? Então, era isso. VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Bom, então, pelo que eu entendi-- SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: É, e é importante assim, dizer que a gente acompanha não só São Carlos, mas toda a região, né? SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Toda a região. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Também. A gente olha para isso todo o dia. VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Perfeito. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Como é que está. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: E outra. Presidente, desculpa, só... antes que eu me esqueça, ela tocou num assunto importante, quanto as cidades na região, já que nós somos referência, se der problema lá, vem para cá, correto? Pacientes graves, eu estou falando. Eu acho que nada mais justo que a gente provocar, até ... não sei se a gente pode fazer isso, se a casa pode fazer isso, provocar as cidades da região, que cada um doasse um respirador para nós, doasse um respirador para nós, para poder ajudar aqui também. Porque se lá apertar vai vir para cá, certo? Com exceção de Porto Ferreira-- SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Aí, assim, a gente pensou... O fluxo, realmente, foi restabelecido. Então, por exemplo, alguma cidade que mandava direto para cá, hoje elas mandam para outra cidade, que nem Descalvado, em vez de mandar de direto para cá, manda para Porto Ferreira, primeiro Porto Ferreira atende, e se não conseguir atender, vem para São Carlos. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: É que eles têm mais três leitos lá, né? SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Seis. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Seis? SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Seis. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Fizeram na cidade? Então, tinham três, e fizeram mais três. Mas eu acho justo, São Carlos, por ser referência, não assumir sozinho essa responsabilidade, mas convidar essas cidades da região, um momento pandêmico, um momento de parceria, de focar a luta, dessa guerra que está acontecendo, convidar os secretários de Saúde dessas cidades, ou alguns vereadores, parlamentares; para que dividissem a responsabilidade. Cada cidade doa um respirador para nós. VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Perfeito. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Ajudaria todo mundo. Porque afinal, se a UTI ficar, eles vão usar também. VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Tá. Então... SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Ibaté, Araraquara. Desculpa. Ibaté, Ribeirão Bonito, Descalvado, Porto Ferreira e... VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Para finalizar, Sr. Presidente. Então, pelo que eu estou entendendo, houve um investimento na preparação desse espaço lá no... do hospital de apoio, foi feito o investimento, mas nós não estamos tendo gasto nesse momento com nenhuma empresa. O que foi gasto, só foi pela estrutura. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Isso. VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Mas no momento que vocês acharem importante utilizar aquele espaço, que tiver paciente para ser encaminhado para lá, aí é que vai haver uma contratação de uma empresa para que o serviço seja desempenhado naquele local, é isso? SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Isso. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Perfeitamente, presidente. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: O prazo de instalação é 20 dias, então a gente acompanha as taxas. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: É, e se considerar que é um bem público, fica para a cidade, né, então... VEREADOR LUCÃO FERNANDES: De minha parte... SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Exatamente. VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Estou contemplado, Sr. Presidente. SR. PRESIDENTE JULIO CESAR: Na sequência, o próximo inscrito, vereador Malabim. VEREADOR MALABIM: Bom dia, Vanessa, bom dia secretário Marcos Palermo, vereador Julio Cesar, Leandro, o Lucão e todos que estão presentes aqui. O meu questionamento, sempre que uso a tribuna numa sessão ordinária é em relação a alguns serviços essenciais, relacionados a Saúde, não fora da Saúde, mas a saúde. Eu tenho procurado sempre o secretário ou a Vanessa para falar disso, e nós fazemos essa cobrança aqui na tribuna. O que acontece? Uma pessoa tem hipertensão, ela precisa de um clínico, ela precisa de remédio. Não tem como ela ficar em casa se faltar o remédio dela. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Uhum. VEREADOR MALABIM: Mesma coisa acontece com pessoas que têm diabetes, outras pessoas que tomam remédio controlado, deu o prazo de 30 dias que tomou o remédio do mês, precisa renovar a receita, a pessoa precisa, novamente, passar no médico para pegar uma receita. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: É. Mas eles estão entregando para três meses agora. VEREADOR MALABIM: Então, três meses. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Aham. VEREADOR MALABIM: Tudo bem, mas as pessoas que eram, lá atrás, que precisariam renovar... SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Elas precisaram... VEREADOR MALABIM: Elas não conseguiam. Não conseguiam, por quê? Porque a orientação é não estar atendendo, não ter aglomeração. Então, a minha pergunta é: esse problema, como é que Secretaria de Saúde tem tratado? Porque problemas de saúde que não podem esperar, e precisa, realmente, de um médico, como esse que eu acabei de citar, não pode entrar em detrimento por causa do vírus, né? São situações que a Secretaria tinha que resolver isso aí junto com as unidades de saúde, junto com as USFs, e... para tentar, porque as pessoas... Igual o secretário falou agora há pouco, as pessoas procuram a gente. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Sim. VEREADOR MALABIM: Procura de noite, procura fim de semana, procura... Não tem hora. Então, é um problema que a gente tem cobrado muito aqui nas sessões. E eu gostaria de uma resposta da secretaria, como resolver esse problema. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Bom, eu vou falar, fazer uma fala, depois a Vanessa complementa, por gentileza, Vanessa. O que ocorreu? Quando apontou a pandemia, muitas pessoas, que é compreensível falar isso, ficaram em pânico. Quando nós vimos a nossa capital explodindo os casos, virando epicentro de casos, em mortos e contaminações, as pessoas correram no mercado e se abasteceram, principalmente com insulina, glargina, por exemplo. A Lantus, né, que faltou no mercado, muito, faltou muito no mercado. Então, houve o quê? Uma ruptura de estoque nos laboratórios para abastecimento, tanto da rede pública como na rede privada. Agora eu acredito que já tenha equacionado. Quanto às trocas de receitas, as unidades estão orientadas, tá, que o abastecimento é por três meses, de acordo com a situação do Covid. Ontem, eu mesmo, eu tomo uma medicação para o coração, e eu recebi três caixas, né, por conta disso. Mas veja bem, há algumas patologias que elas têm que ser prescritas por acompanhamento médico, principalmente medicamentos psicotrópicos. Não é apenas trocar a receita, ela tem que passar. Nesses casos, existe um protocolo da DGCA na qual a pessoa passa por atendimento médico, mesmo que ele não seja o especialista dela, onde o médico avalia, através do seu prontuário e prescreve a receita novamente. Tem que haver acompanhamento médico. E é por isso que nós, que a Denise Braga fez um trabalho excelente lá, e montou o atendimento por telefone, certo? Os médicos estão orientando essas pessoas. Como é que... Malabim, eu queria que você entendesse uma coisa, acho que todos vocês aqui, esse é um momento novo para todos nós, é um momento diferente para todos nós, né? A última pandemia foi em dois mil... em 1918. Nós temos muito que aprender com essa situação, muitos, a evoluir, né, porque a gente está vivendo um momento diferente na nossa vida, não só pessoal, econômica, como na saúde. Então, essas adequações vão estar sendo feitas. O que nós não podemos é colocar as pessoas em risco, como o senhor citou. O senhor tem toda a razão. Quer falar alguma coisa, Vanessa? SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: É, eu queria complementar que, realmente, acho que nesse primeiro momento, né, foi uma coisa assim, eu vou ligar para todos e só atender quem é muita prioridade, assim. Agora, o que acontece? A nossa diretora nos informou que está ampliando esses atendimentos, porque realmente começou a chegar no secretário muitas reclamações. E assim, não existe só o Covid, nós temos outras doenças, né? Então assim, aos poucos eles estão ampliando esses atendimentos, a partir acho que do final de abril, tá? A gente pode verificar. Que unidade que é isso aí, esse caso? ORADOR NÃO IDENTIFICADO: [pronunciamento fora do microfone]. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Do Cruzeiro? USF ou UBS? ORADOR NÃO IDENTIFICADO: [pronunciamento fora do microfone]. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: USF? Uhum. Era isso. SR. PRESIDENTE JULIO CESAR: Muito bem. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: É até importante também colocar, ó, a gente está com falta de insulina glargina, tá, na rede. Não sei. É uma reclamação que a gente tem tido. Mas está faltando o insumo para produzir. A gente tem Ata, tem empenho, mas não está conseguindo receber, tá? A nível Brasil isso, tá? SR. PRESIDENTE JULIO CESAR: Eu vou... O Leandro não tem questionamento. Eu vou fazer alguns, mas mais em tom de reflexão, também, novamente, porque eu tenho todo o cuidado do mundo de saber que, primeiro que eu não sei tudo, e nós não sabemos tudo, e a gente está aprendendo a cada dia, vivemos um momento muito novo. E o que eu vou dizer aqui é baseado em conversas e em reuniões com profissionais da saúde de outros lugares, outros municípios, enfim, para que a gente possa tentar errar o menos possível nesse momento, uma vez que a gente não sabe tudo. E o que eu percebo, não quero que levem isso para o lado político, de forma(F) que eu vou falar em relação à gestão pública, que é há conflito muito grande na atual administração que atrapalha. Fica nítido que há... Eu sempre digo que a administração pública é um avião em pleno voo, e se quebrar a pontinha da asa, cai todo mundo. A gente percebe que não há sintonia de algumas secretarias para fazer com que as coisas aconteçam. Tanto é que já foi relatado aqui, e a gente percebe na fala da Secretaria de Saúde em relação, por exemplo, à Secretaria de Gestão de Pessoas, que parece que não há uma sintonia para que se resolva os problemas. E nós temos um momento muito difícil, mas olha, secretário, eu, se puder dar um conselho, o faria, porque... Tem até um ditado que diz: "Se conselho fosse bom, não se dava, se vendia." Eu não concordo com isso. Eu acho que conselho, quando a gente quer o bem da cidade, a gente pode aconselhar, e segue se quiser, é óbvio, tem essa abertura para fazê-lo, segue ou não. Mas secretário, não assina a ordem de serviço para o hospital de campanha no ginásio de esporte. Eu não faria isso. Em reuniões que eu tive no hospital universitário, eles colocaram que a resposta negativa... foi o que colocaram para mim, a resposta negativa em não fazer o hospital de campanha lá, porque eles tinham a ideia de que seria o hospital de campanha, com a tenda, nos estacionamentos lá. Isso é o que me disseram. E segundo, tive uma reunião na Santa Casa com alguns profissionais de saúde, isso no início do movimento da pandemia, e eles colocaram o seguinte, que havia como investir lá e fazer algo e... É porque eu não vejo o ginásio de esporte, essa é a minha opinião, como... apesar de todos os cuidados que vocês disseram, mas acho que a gente poderia fazer, no momento em que o senhor fala, deixar um legado para a cidade, deixar um legado mesmo. E a própria Santa Casa afirmou, conversando com os profissionais lá, ex-secretários, até, de saúde, enfim, mas no intuito de ajudar, que havia a possibilidade, havia espaço, né, para que algo fosse feito lá, né? Mas o que senhor colocou até agora, que no início ninguém quis assumir uma responsabilidade, ou sei lá, ou aceitar que esse hospital de campanha fosse feito nesses lugares. Bom, no relatório passado aqui, apresenta que nós temos 30 leitos lá no hospital de campanha. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Trinta leitos, é. Em vermelho, porque ainda não-- SR. PRESIDENTE JULIO CESAR: É. Temos que... Nós temos uma sugestão, toma um cuidado muito grande quando se coloca no relatório que nós temos 30 leitos no hospital de campanha, e a interpretação... até entendo, mas a população, nesse momento, tão de... SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Sim, presidente. SR. PRESIDENTE JULIO CESAR: Vai entender que... SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Que vai fazer só 30. SR. PRESIDENTE JULIO CESAR: É. E eu chego lá, tem 30 leitos hoje? ORADOR NÃO IDENTIFICADO: [pronunciamento fora do microfone]. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Não. Mas é em vermelho, justamente para... SR. PRESIDENTE JULIO CESAR: É aqui no papel está todo preto e branco. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Não, mas eu falei. SR. PRESIDENTE JULIO CESAR: Você falou. Mas para que a gente entenda que hoje você está preparado, mas não tem. Mas eu acho que dá tempo de reverter isso. Eu já tomei decisões, e eu acho que voltar atrás não é problema. Eu acho que vocês deveriam pensar. E, secretário, eu não me... ainda não me sinto confortável de não vê-lo presidindo, né, nesse momento, esse comitê, embora seja executivo, ou esse técnico, acho que estaria... teria que estar à frente a Secretaria de Saúde, porque é quem pode dar informações corretas, seguindo a ciência, a medicina, mas quem devia estar à frente disso é a Secretaria de Saúde, secretário. Então, aí que eu percebo que... Por exemplo, se não o secretário de Esportes teria que estar aqui também, já que é o presidente da comissão. Então, isso é que eu não entendo, né? E de repente... ORADOR NÃO IDENTIFICADO: [pronunciamento fora do microfone]. SR. PRESIDENTE JULIO CESAR: Não é mais, também? Não sei. Não é mais. Mas enfim, eu citei, podia ser outros, da Habitação, da... enfim, mas a Secretaria de Saúde, secretário, acredito que vocês sabem do potencial da secretaria, tem que assumir responsabilidade, tem que bater na mesa, enfatizar. Secretaria de Saúde tem que estar à frente. Não dá para aceitar outros, que não entendem da área, tendo que optar. E vou te falar uma coisa, o sentimento que eu tenho, o sentimento, é que está descendo goela abaixo esse hospital de campanha no ginásio de esportes para vocês da Saúde, da Secretaria de Saúde. Que se fosse por vocês, teria outro caminho. Vocês iam dar um jeito. Esse é o entendimento, o sentimento que eu tenho. Não é de crítica, é do que eu vejo no dia a dia. Então, eu vou dizer a vocês: a fatura chega. Para mim, presidente Lucão, para todos nós chega a fatura. Acho que dá tempo ainda. Tem apoio dessa Casa, tenho certeza, que a gente quer deixar um legado para a cidade. Um momento muito único, difícil, mas, secretário, eu acho que essa autonomia tem que ser tomada. Olha, nós estamos comprometidos, a partir de hoje, nós direcionamos os caminhos que tem que ser. Para eu falar alguma coisa aqui, eu converso com... converso com o médico, Lucão, com cientista, com profissionais da Saúde. Não tem como eu falar com outra pessoa de outra área, né, para eu entender, né? Agora, vocês, eu não sei qual foi o gasto até hoje no hospital de campanha, em torno... Mas já teve um gasto de 300, 200, 300 mil, por aí, vai, meio milhão, quase? Por aí. Enfim... SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Não, não. Não. SR. PRESIDENTE JULIO CESAR: Trezentos? Trezentos? SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Por aí. É. SR. PRESIDENTE JULIO CESAR: Mas, na verdade, eu gostaria... é que nós estamos no final da administração, eu acho que dá tempo, ainda, de fazer alguns acertos. Assume a responsabilidade, secretário. Eu sei do trabalho, mas a Secretaria em si. Falar: "Ó, espera um pouquinho"... Vocês estão favoráveis à abertura do comércio nesse momento? A secretaria tem... concorda com esse procedimento? Então, assim, eu queria protagonismo da Secretaria de Saúde nesse momento. Porque em quem eu vou confiar? Isso que eu estou passando para vocês é o dia a dia que a gente recebe. A desconfiança, o medo, todo mundo tem, né? É a mesma coisa, quando nós vamos falar de segurança pública, prender bandido, aí o secretário Marcos Palermo está à frente do estudo. Então, não bate, né? Isso que nos incomoda. Porque nós estamos no dia a dia nas ruas e temos que responder à população. Então, essa é a reflexão que eu faço. Eu tinha até algumas dúvidas em relação a outra coisa que apareceu, mas isso eu queria saber, a dívida da Santa Casa, a Prefeitura, à Santa Casa hoje, quanto deve hoje, dívida real, né? Porque eles nos cobram também, que recursos, enfim. Mas seria mais no... Eu estou vendo recurso do governo estadual, federal, ok. Passamos nesse momento difícil, tem mais dinheiro para chegar para cá. A capacidade de leitos. Vocês passam para a gente que a ocupação é... 26/5, essa é a última ocupação de leitos em relação ao Covid na casa-- SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: É. Na verdade, teve... Desculpa, teve o de ontem, é que a apresentação é mandada um pouco antes, então-- SR. PRESIDENTE JULIO CESAR: Mas acredito que está... não tem tanta alteração. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Não mudou. Não mudou. SR. PRESIDENTE JULIO CESAR: Então, nós temos, enfermarias, Lucão, do SUS hoje, 13% ocupada, né? Aí é o que... é até a minha discussão com o Governo do Estado, que está fazendo um desserviço, politizando um problema sério. Porque cada município tem uma realidade. Qual é a realidade de São Carlos? O que nós podemos? Por isso a necessidade, que eu sinto, da participação maior da Secretaria de Saúde. E quando, secretário, você fala assim: "Olha, eu vou, mas não tenho, em relação ao comitê, eu não tenho uma participação mais efetiva". Então, a gente percebe, é nítido, né, que essa responsabilidade, talvez, vocês gostariam de assumir, e não tem prerrogativa. Então, fica mais como um... o que eu sinto nas ruas. É que eu disse, se tivesse essa... a cidade sendo toda assaltada, problema da segurança pública, a gente ia falar com quem entende de segurança pública, né? E nesse momento, eu sinto essa falta, porque as pessoas nos cobram, né? Então, é essa a minha ponderação. Eu, de forma alguma, não é do meu perfil, nunca foi ser leviano nas colocações, não vou fazer isso de forma alguma. Mas eu peço para vocês cautela, nesse momento. Porque quando decisões são de vocês, da Secretaria de Saúde é uma coisa. Agora, quando vocês têm que tomar essa decisão vinda de outros setores, isso vai colocar em risco tudo o que fizeram até agora. Nas dificuldades, tentaram fazer... enfim, querem acertar, vocês podem cometer equívocos, eu acredito, mas não erros. Porque o equívoco é aquele quando você quer acertar, né? Agora, cometer um erro, é meio que... já sabia que ia cair naquele buraco, e vai andar. Então, essa autonomia, esse protagonismo eu gostaria de ver na Secretaria de Saúde para que a gente tenha segurança das ações. Abrir comércio, leitos, a história, a realidade do município. É isso que a gente quer sentir. Isso [ininteligível] de gestão. Por isso é que eu chamo a atenção, sempre, para a gestão compartilhada. Não tem como eu ter um comitê de combate onde o protagonismo de um... um comitê de combate ao coronavírus, por exemplo, esse momento histórico, né, uma coisa que a gente está fazendo parte dentro da história, não tem como não ter o protagonismo da Secretaria de Saúde. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: É. Uma coisa que eu queria colocar é assim, o secretário falou muito na fala dele, né, que ele ouve a ciência, ouve o comitê técnico, né? E realmente eu acho que assim, se a gente hoje tem um número bom perto de outras cidades, né? Vamos comparar com o nosso vizinho aqui, enfim, e com outros. Isso foi ouvindo esse comitê técnico que existe. Que bateu o pé e falou: "Ó, nós vamos fazer isolamento agora". E aí, por sorte, né, o comitê técnico, o comitê de combate, a prefeitura, também acatou às orientações, e a gente conseguiu, graças a Deus, os resultados de agora. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Bom, primeiramente, obrigado pelas suas colocações. E entendo o seu ponto de vista. Em questão à secretária, a Secretaria de Gestão em Pessoas, eu gostaria que o senhor entendesse que nós... é difícil hoje, você... como eu falei, você, tem que haver que se repensar a forma de políticas públicas, principalmente para a Saúde. Esses números hoje, a pandemia atingiu a periferia. E números estão aí, mais de mil mortos no Brasil hoje. Porque lá atrás nós não fizemos políticas públicas, não digo São Carlos, pelo amor de Deus, eu digo o Brasil. Nós não fizemos políticas públicas para poder equacionar a diferença social. Então, a gente já sabia que isso ia acontecer no Brasil, e está acontecendo. Na questão com a Secretaria de Gestão de Pessoas, a gente entende que ela também tem dificuldades em contratar, de acordo com a lei de contratação, o limite prudencial, a Lei 16.000. Mas entendam que: o que aconteceu no passado na questão da saúde? Nós inaugurávamos unidades, principalmente em épocas políticas, de eleições, né? Apenas isso. E você não contratava, porque o esmagamento do sistema, isso foi feito. Então, você contratava, abria uma UBS lá na Vila Prado, você tirava funcionário lá da Redenção, tirava da Santa Paula, e levava para lá para poder montar essa UBS e tocar essa UBS. O senhor foi muito feliz na sua colocação. A questão pandêmica, ela é uma questão de saúde e também uma questão socioeconômica, social e econômica também. Se você... quando você transfere uma responsabilidade dessa para uma secretaria que tem uma única pauta, que é a Saúde, você não abre o debate para os outros setores. Então, o que a Secretaria de Saúde tem feito? Tem orientado, dimensionado propostas na questão da flexibilização. Como Vanessa bem colocou, graças a esse comitê técnico, que nós montamos com hospitais. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Unimed. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Com Unimed, Santa Casa, o professor Bernardino, outras pessoas altamente capacitadas nessa questão. Eles orientaram, e a gente abriu... fechou primeiro a cidade. E hoje, nesse momento, nós estamos discutindo uma flexibilização e não a diminuição de número de mortes. Então, a gente podia estar discutindo aqui falta de leitos, números de mortes, enfim, uma tragédia, como está acontecendo em Manaus, Rio. Roubalheira, né, que está acontecendo lá no Rio, vamos falar a verdade, é isso que está acontecendo, superfaturamento nisso. Não, nós nem testes compramos, né, basicamente. Nem respirador negociamos, estamos tentando negociar no preço de mercado. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Então, pedimos para o Estado os respiradores, né? SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Araraquara teve que cancelar uma compra de respirador por conta do preço não adequado ao mercado. E isso nós não queremos para nós. Mas a Secretaria de Saúde é uma secretaria séria, é uma secretaria... e a secretaria que eu falo, não sou eu, não, hein? Não quero glórias para mim, pelo amor de Deus. Estou à frente dela há mais de dois anos aí, mas é uma secretaria séria, de pessoas sérias, de pessoas honradas, de pessoas capazes. Esse número, eu falo de boca cheia. Tem a participação do comitê técnico? Tem. Mas tem participação da linha de frente, os nossos médicos, nossos enfermeiros, nossos técnicos. Eles, que estão lá no dia a dia, com uma EPI não adequada, com o material escasso, com dificuldades. Então, Sr. Presidente, Julio Cesar, e Sr. Presidente, Vossa Excelência tem razão no que o senhor falou, para eu assumir... Eu não digo assumir um comitê, mas eu acho que a partir de agora, com a sua fala, nós podemos, sim, abrir, principalmente alimentar essa casa com as nossas ações para que o senhor tenha um vínculo melhor com a Secretaria de Saúde. O senhor já ajudou a Secretaria de Saúde. O Samu, da descentralização do Samu, já falei isso com o senhor. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: A cirurgia. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Agradeço. E é graças ao senhor. O senhor escuta a fala do Samu novamente, ou não? Acabou, acabou. SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Cirurgia. SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: O Samu está nos três expoentes da cidade. Graças ao trabalho que o senhor fez lá atrás, eu divulguei isso, conversamos sobre isso. Então, é assim, então, já que há a possibilidade de o comitê não ser gerido pela Secretaria de Saúde, porque existe uma situação que não é eu que decido, não sou eu que decido, né? A gente pode, sim, informar essa casa com todas as ações, e constantemente, quinzenalmente, semanalmente, e dar as orientações que o senhor precisa para a gente poder avançar. E obrigado aí pela fala do senhor. SR. PRESIDENTE JULIO CESAR: Muito bem. Eu já... SRA. VANESSA SORIANO BARBUTO: Obrigada. Obrigada a todos. Obrigada aos nossos diretores aí, né, que estão nos assistindo remotamente, todos servidores aí. Obrigada. SR. PRESIDENTE JULIO CESAR: Posso encerrar? SR. MARCOS ANTONIO PALERMO: Mais uma vez, agradeço ao senhor, ao presidente Lucão, a todos os vereadores, a todos os parlamentares que nunca mediram esforços para ajudar a Secretaria de Saúde, e reconhecimento está aí. São Carlos hoje tem um número favorável, graças a Deus. E deixar o meu abraço aqui, público, a todo servidor da saúde, aos nossos heróis que estão lá na linha de frente, que deixam suas casas sem saber se voltam, neste momento difícil. Deixar o meu abraço, o meu beijo a todos os diretores, a todos os servidores da saúde. Eu tenho honra de trabalhar com essa equipe. Muito obrigado. SR. PRESIDENTE JULIO CESAR: A Câmara municipal se orgulhou, em nome do presidente, Lucão Fernandes, e todos vereadores, de fazer a audiência pública em relação à Secretaria Municipal de Saúde sobre a avaliação do primeiro quadrimestre de 2020. A todos uma boa tarde, uma boa tarde. E avisá-los, quem está nos acompanhando, que amanhã também teremos, no mesmo horário, às 10h, também a Secretaria Municipal de Fazenda, fazendo a apresentação também do balanço financeiro do município de determinado período. A todos uma boa tarde. Obrigado aos servidores, à imprensa. E até a próxima.-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o

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Câmara Municipal de São Carlos

Capital do Conhecimento

Setor de Recepção, Expedição e Registro de Documentos Oficiais

Carlos - SP

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