CONCEPÇÕES MILENISTAS E TRIBULACIONISTAS



INTRODUÇÃO

Escatologia é um assunto maravilhoso de se estudar. Sei que embora tenha estudado bastante mas terei muito ainda que aprender.

Quero com este trabalho, mostrar que Deus vem trabalhando deste o início para levar o homem a si mesmo. Vemos isto através do estudo dispensacional das Escrituras. Veremos também que a igreja é julgada hoje como instituição, não passará na Grande Tribulação. Que o Estado Intermediário é uma necessidade, pois, o corpo também precisa ser restaurado. Veremos também o quanto o mundo está preparando-se para o advento do iníquo, e queremos deixar para pensar, no modo que o Anticristo virá. Para mim o diabo trabalhará, usando o homem para que faça-o geneticamente, um super-homem, poderoso e capaz de “solucionar” os problemas do mundo, como engano para alcançar mais súditos.

Como Pré-milenista pretendo defender minha tese de que Jesus reinará literalmente a fim de estabelecer um reino davídico sobre Israel, perpétuo, restaurando-os a sua terra, assim como Davi estendeu o domínio no passado, o Renovo de Davi, estenderá o domínio israelita sobre toda a palestina.

Veremos ainda uma discussão sobre o ressurgimento do Império Romano, pois, baseado na pedra que derruba a estátua, vimos que isto ainda não aconteceu literalmente. Somente espiritualmente, derrubando as hostes satânicas e vencendo-o. Mas literalmente o império não foi derrotado, e a pedra cai sobre os pés da estátua.

Enfim, muita coisa estaremos debatendo neste trabalho. E espero que seja um bom material de pesquisa, não pensando nunca em esgotar o assunto que é por demais vasto e muita coisa ainda falta-nos para ser clareada.

Capítulo I

CONCEPÇÕES MILENISTAS E TRIBULACIONISTAS

Vivemos no tempo de busca do saber no que concerne as últimas coisas. Dentro desta expectativa os estudos vem se desenrolando na história de forma tal que surgiram concepções a fim de explicar os acontecimentos dos “ultimos dias”. Em suma eles se dividem em:

a) Quanto ao milênio

Pré-milenismo

Pós-milenismo

Amilenismo

b) Quanto a Grande Tribulação

Pré-tribulacionismo

Pós-tribulacionismo

Mesotribulacionismo

O Ensino que a volta de Cristo inaugurará um milênio onde Cristo reinará dá-se o nome de Pré-milenismo. A proposta de que a Volta de Cristo encerrará o milênio nomeia-se Pós-milenismo. A idéia de que não haverá reinado terreno de Jesus Cristo se chama Amilenismo. No caso das concepções tribulacionistas tem-se as perguntas: Cristo levará a igreja antes da Grande tribulação? ( Pré-tribulacionismo) ou depois? (Pós-Tribulacionismo). Ainda temos posições intermediárias de que Cristo virá no meio e levará a Igreja ( Meso-tribulacionismo).

Vejamos porém pormenorizadamente estas questões.

1.1 - AS POSIÇÕES MILENISTAS

1.1.1 - O PRÉ-MILENISMO - Tudo começa com um reinado literal e terreno de Cristo com duração de mil anos. Neste pensamento Cristo volta pessoal e fisicamente. Eles enfatizam que Israel será restaurado e convertido totalmente no Senhor, sob o reinado davídico, tendo os sacrifícios restaurados no templo, cerimônias. Na verdade tudo é seguido conforme a Lei. Embora o retorno de Cristo seja iminente, alguns acontecimentos antecederão o Milênio. O Princípio de Dores, O Arrebatamento da Igreja, Tribunal de Cristo, Bodas do Cordeiro, Grande Tribulação, Armagedon, Prisão de Satanás, Julgamento das nações. Os acontecimentos dentro do milênio serão de restauração da terra, fertilidade, restauração da humanidade, etc... São literalistas em sua interpretação. A paz mundial será instaurada com a ação de Cristo regendo as nações com varas de ferro, através da Igreja. O mal será virtualmente eliminado. Por isso a criação será libertada da maldição da queda (Rm 8.19-23), possibilitando os animais a viverem em harmonia uns com os outros (Is 11.6,7; 65.25).

Quanto a grande tribulação na visão pré-milenista será um tempo de angústia, destruição cósmicas, perseguição aos judeus e santos, é o momento do derramamento do cálice da ira de Deus sobre a raça humana. A idéia é que Cristo está retomando a terra dos domínios do diabo. A começar pelo Anticristo, mais tarde destronando também o dragão.

Quanto ao milênio será tempo de restauração da terra, de tranquilidades físicas, pois, quase não haverá mortes, mas será tempo de muita saúde e paz. Será o tempo do reino milenar do Senhor Jesus na terra, onde seu trono estará restabelecido em Israel, e o culto a Deus será também restabelecido no templo em Jerusalém. Após o Milênio, Satanás será solto e saíra por um pouco de tempo enganando as nações a fim de reunir um grande exército (Gogue e Magogue) para ir contra o Senhor. Reunião contra a cidade Santa, mas serão vencidos pelo Senhor e então Satanás será enviado para o Lago de fogo e enxofre.

Uma corrente pré-milenista que tem ganhado muito terreno em nossos dias é o sistema dispensacional de interpretação Escatológica. Para eles Deus agiu por etapas e em cada um teve o seu julgamento, e serviu como revelação dos propósitos divinos. Que fique claro que não está em voga meios de salvação, pois, o meio que rege cada processo é a graça salvadora do Senhor. Por isso ele pregou aos espíritos em prisão, para fazer conhecido esse propósito. De salvação pela graça. Em todas as etapas dispensacional está em voga a obediência. Inclusive em nosso tempo, ou seja, sempre há uma escolha, obediência ou o inverso disso. Em suma, é a obediência que traz a graça divina sobre nós. Dentro do pensamento dispensacional está também a distinção entre Israel e Igreja. Deus fez promessas a Israel e serão cumpridas onde receberão suas bençãos. No tempo que se chama graça, Deus interrompeu seu tratamento especial com Israel, mas o retomará dentro do seu tempo. Logo todas as promessas ainda não cumpridas, serão cumpridas como nação. A igreja é um pequeno parênteses dentro do plano geral passado a Israel. Pois Deus tem que cumprir o que prometera a Abraão “Em ti serão benditas todas as famílias da terra.”. Essas promessas terão então seu cumprimento dentro do milênio. Em Hebreus 11.8-13 diz que viram as promessas de longe e saudando-as. Há promessas a serem cumpridas ainda.

1.1.2 - O PÓS-MILENISMO - Tem sua base na pregação do Evangelho. Para eles o mundo virá a ser restaurado pela ação do Evangelho, gradativamente chegando a plenitude da benção. Será então o convertimento do mundo, e então Cristo reinará no coração dos homens. Isto trará gradativamente o milênio e que se concretizará sorrateiramente de forma tal que quase não se saiba do seu início. O milênio não é literalmente de mil anos, mas de um tempo indeterminado, é então, um simbolismo de um tempo de reinado de Jesus nos corações da humanidade, que se instaura pela pregação e salvação das pessoas. O problema é que acredita-se então, na ação humana através da pregação do evangelho, com uma política de melhoramento do mundo. Estamos falando do Pós-milenismo na atualidade. Citado por Louis Berkoff em seu livro Teologia Sistemática pg 723, Walter Rauschenbush diz: “Nosso principal interesse num milênio é o desejo de uma ordem social em que o valor e a liberdade de todos os seres humanos, mesmo do menor deles, sejam honrados e protegidos ; em que a fraternidade do homem seja expressa na posse comum dos recursos econômicos da sociedae; e em que o bem espiritual da humanidade seja posto muito acima dos interesses de lucro privado de todos os grupos materialistas. ... Quanto ao modo pelo qual o ideal cristão da sociedade deverá vir, devemos substituir a catástrofe pelo desenvolvimento”. Ainda no mesmo livro Shirley Jackson vem mencionando: “Continuaremos buscando a Deus para introduzir uma nova ordem por meios catástroficos, ou assumiremos a responsabilidade de produzir o nosso próprio milênio, crendo que Deus está operando em nós e em nosso mundo o querer e o fazer para o Seu beneplácito?” Segundo o seu raciocínio conforme suas próprias palavras: “O curso da história exibe um longo processo de luta de evolução pelo qual a humanidade como um todo eleva-se cada vez mais na escala da civilização e da consecução, melhorando sua condição de quando em quando mediante sua maior habilidade e engenho. Vista segundo a longa perspectiva das eras, a carreira do homem tem sido de real ascenção. Em vez de piorar, vê-se que o mundo melhora constantemente.... Desde que a história e a ciência mostram que o melhoramento é sempre resultado de esforços de realização, o homem acaba imaginando que os males ainda não vencidos haverão de ser eliminados por estrênuos esforços e reforma gradual, e não pela intervenção catastrófica da Divindade. ... As moléstias devem ser curadas ou evitadas pela habilidade do médico, os males da sociedade devem ser remediados pela educação e pela legislação, e as desgraças internacionais devem ser impedidas pelo estabelecimento de novos padrões e novos métodos de tratamento dos problemas envolvidos. Em resumo, os males da vida devem ser curados por um processo gradual de tratamento medicinal, e não por uma aniquilação repentina”. Fica claro aqui um antropocentrismo declarado e aí é que está o perigo. Se realmente temos condições mudar o universo, creio eu então que passou da hora.

Ainda na concepção pós milenista Cristo não reinará fisicamente, mas estará reinando no milênio nos corações dos homens. Quanto as condições desanimadoras de nosso século são nuances do crescimento do reino. Seria como células que morrem para que outras apareçam no processo do crescimento. Ao final do milênio Cristo voltará a terra.

Em nossos dias esta concepção não tem sido muito aceita pelos teólogos e pastores.

1.1.3 - O AMILENISMO - Em suma o amilenismo prega a inexistência de uma milênio, e de um reinado de Cristo na terra. Assemelha-se um pouco ao pós-milenismo. Aliás alguns teólogos vêem esta posição como uma força de sustentação para o pós milenismo. Eles divergem só no reinado terreno de Cristo. Na interpretação apocalíptica dizem que o livro é formado de seções e que cada uma delas é somente recapitulações das anteriores. São como afirmações, autenticações das anteriores. Para eles o simbolismo do número mil se explica como um tempo de “completitude absoluta” ( Millard J. Erickson, Int. Teologia Sistemática pg 516) que fica entre a primeira vinda e a segunda vinda de Cristo. Ele governa simbolicamente no coração dos homens. É o momento da perfeição de Deus nos homens e na terra. Isto é o reino implantado, onde Cristo vence totalmente satanás. Na discussão da ressurreição dizem que sobre no que concerne a dualidade delas, a primeira é espiritual enquanto a segunda é física. A primeira é o novo nascimento, ou seja, a vitória sobre a Segunda morte. A segunda sendo física, todos participam delas, porém nem todos da segunda participam da primeira. Aliás o pensamento aqui também é igual ao pós-milenismo.

Outra concepção Amilenista são quanto as profecias do AT, que para eles são história e simbólicas e não futuristas e literais, como dizem os pré-milenistas. E mais ainda, não são tão otimistas quanto os pós-milesnistas que vêem uma transformação geral na humanidade, para eles, não é tão necessário que a pregação do evangelho seja tão bem sucedida, mesmo porque, não esperam um reino literal de Cristo na terra.

O Amilenista interpreta as coisas simbolicamente em face da linguagem simbólica empregada em passagens proféticas. Ludwigson exemplifica: “Cristo amarrou Satanás (simbolicamente): 1)Resistindo-lhe no deserto; 2) pagando a penalidade do pecado para redimir o homem; 3)destruindo, em sua ressurreição, o poder da morte; 4) oferecendo salvação aos gentios, impossibilitando a Satanás continuar enganando as nações... Satanás ainda pode enganar indivíduos, mas, já não pode mais enganar as nações” (Hermenêutica Avançada, Henry A Virkler pg 155).

4- CONCLUSÃO

Vejo no pós-milenismo um grande problema, o homem passou a ser responsável pela mudança da humanidade. Excluindo quase que na totalidade e ação do Espírito Santo, que realmente segundo o próprio Sr Jesus é o grande agente de convencimento do homem, levando-o a reconhecer o poder de Cristo que restaura a sua vida. Não se pode esperar muita coisa que venha demonstrar a confiança do pós-milenismo. O tempo que estamos vivendo não vemos nenhuma melhora, e sim cada vez mais, o mundo deteriora, salvo os que pertencem ao reino de Deus em Jesus. Na verdade o que vemos é um grande caos que se aproxima. Como exemplo, a violência só aumenta, a corrupção é cada vez mais declarada e visível, a prostituição está em âmbitos que nos entristecem pois, envolve menores, a perversão sexual alcança níveis desastrosos, onde o homossexualismo não é mais algo a se esconder, mas a se lutar como muitos pensam. O amor ao próximo é quase que de troca. Poderíamos ressaltar muito mais coisas. Tudo isso concorre para uma queda do pós-milenismo, e mais ainda, o próprio Jesus não mostra este otimismo todo, a não ser no que concerne aos seus, mas ele mesmo diz que até no meio dos seus servos, o amor de muitos esfriaria, e a perversidade seria declarada e presente. Quanto ao amilenismo vemos algumas dificuldades na interpretação sobre as ressurreições, pois põem-nas como espirituais e a segunda como física, segundo Millard Ericson, força os princípios da Hermenêutica (Int Teol.Sistemática pg 519). Temos então passagens que senão explicitam duas ressurreições separadas mas temos insinuações de pelo menos uma ressurreição em dois estágios (Lc 14.14; 20.35; I Co 15.23; Fp 3.11; I Ts 4.16). Paulo escreve: “Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua Vinda. E então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder”( I Co 15.22-24). Neste texto o que podemos ver claramente é que o primeiro estágio é para os que são de Cristo. Não está dizendo que os ímpios ressuscitam juntamente com os ímpios (I Ts 4.16,17).

Por tudo isto vemos que o Pré-milenismo é a concepção mais aceitável; Eles baseiam seus métodos hermenêuticos no princípio de que a Escritura deve ser interpretada literalmente, a não ser que o contexto mostre, de modo definido, que o autor tencionava dizer outra coisa. vejamos mais:

A Segunda Vinda é literal, a fim de cumprir as promessas feitas na Palavra a respeito de Sua volta ( At 1.11), pois, todos o veriam descer como subiu. Se partirmos para simbolismos, então toda a vida de Jesus após a ressurreição foi simbólica, e sua subida também.

A necessidade da Segunda Vinda- Existe profecias a serem cumpridas: a) Foi prometido que virá (At 1.11); b) Os mortos ouvirão a sua voz (Jo 5.28); c) Ministrará aos seus servos (Lc 12.37); d) Ele voltará pisando no Monte das Oliveiras (Zc 14.4); e) Ele destruirá o Anticristo (II Ts 2.8); Ele se assentará no seu trono ( Mt 25.31; Ap 5.13); Ele terá o trono de Davi (Is 9.6,7; Lc 1.32; Ez 21.25-27); Esse trono será sobre a terra (Jr 23.5,6); Ele terá um reino (Dn 7.13,14); reinará sobre todos os santos (Dn 7.18-27; Ap 5.10) etc...

O Reino Teocrático de Deus é necessário para Israel. Deus não esqueceu e abandonou Israel, mas guardou para si um remanescente (Rm 11.3,4), eleitos pela graça (v5). O coração deles foi endurecido para se instaurar o tempo dos gentios, quando estes estariam recebendo os efeitos da graça de Deus para salvação (Rm 11.11-13). E note que a Paulo menciona que os gentios foram enxertados (Rm 11.17,18). Paulo continua dizendo que após a plenitude dos gentios Deus voltará tratar com Israel, pois, a Igreja é o mistério guardado com Deus no VT, e revelado no NT, “... e Assim todo Israel será salvo”, ...”Pois de Sião virá o Libertador e desviará de Jacó as impiedades”. Rm 11.25-27).

Há promessas a ser cumpridas, e este tempo com Israel servirá para cumprimento delas veremos mais a frente as alianças que se cumprirá para com a nação de Deus.

Logo, a Grande Tribulação será um tempo de chamamento de Israel para o verdadeiro, o Messias, rejeitado no passado, que agora viera para libertá-los e dar-lhes o Reino esperado, pois, “... os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis”. Agora Deus não fez tudo isto, Deus não os deixou de lado, também unicamente por causa dos gentios, mas segundo vemos em Rm 11.32, havia uma necessidade de todos serem encerrados debaixo da desobediência, para que a misericórdia de Deus fosse então dada a todos. Ora, os gentios já estavam debaixo da desobediência, um mistério em Deus havia e que agora fora revelado. E aqui, no NT, vemos Israel também passando pelo mesmo processo para que sentisse a graça da misericórdia de Deus agora também dada a eles como fora dada aos gentios. Por isso o Reino Teocrático de Deus é oferecido novamente a Israel, e este será o fator de revelação, de propagação a todo o mundo, Israel será aquilo que estamos sendo hoje, o propagador do Reino. Já se sabe a diferença entre Reino e Igreja, e assim também é entre Reino e Israel, nem a igreja é o Reino, nem Israel é o Reino, ambos são agentes do Reino e fazem parte dele. a Igreja tendo como fundamento Jesus que veio para anunciá-lo e instituí-lo, e Israel fundamentado primariamente em Abraão, e agora deve convergir para Cristo para sua redenção.(Rm 11.24).

Em tudo isto, fica claro que a concepção Pré-Milenista é a mais aceitável, principalmente olhando pelo prisma descrito até aqui.

1.2 - AS POSIÇÕES TRIBULACIONISTAS

1 - O ARREBATAMENTO PARCIAL-

Esta teoria prega um arrebatamento primeiro para os que forem fiéis e vigilantes, para este acontecimento. Este já chegaram num ápice espiritual que os habilita a subirem imediatamente. Usam Lucas 21.36 como base, e os que forem é porque estão em condição se estarem em pé diante do Filho do Homem, e confirmam com passagens tais como Fp 3.20, Tt 2.13, II Tm 4.8 e Hb 9.28, pois, amaram à Sua Vinda e se prepararam para ela.

1.2.1.1 - DIFICULDADES PARA ESTA TEORIA

12. Primeiro, se a Igreja será arrebatada parcial, então, ela passará a Grande Tribulação, para ser purificada, significa que o trabalho de Cristo foi ineficaz na cruz, e não houve purificação, e o trabalho expiatório, reconciliador e redentivo de Cristo não passou de simbolismo, e a como diz J.Dwight “a posição perfeita do Filho é subestimada”, e não há perfeição em Cristo, mas naquilo que o próprio homem faz. Já não estamos cobertos pelo sangue, mas apresentaremos nossa própria justificação, diante do Pai. Então a Salvação é pelas obras, e o Sangue de Cristo não foi suficiente.

13. Segundo, a Arrebatamento Parcial nega o ensinamento do NT sobre a unidade do Corpo de Cristo. Em I Co 12.12, Paulo descreve que em Cristo todos somos pertencentes a um corpo como membros, e Ele é a cabeça. Difícil é conceber a idéia que o corpo vai desmembrado para ser apresentado ao Pai. Cristo terá uma noiva desfigurada, aleijada com defeito, e aí vamos contra o próprio ensinamento das Escrituras que diz: “... a fim de apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante mas santa e irrepreensível”. E mais ainda, esta purificação é baseada no seu sacrifício, onde ele se entregou para purificá-la pela lavagem da água. No simbolismo, água é a palavra, e a palavra é Cristo. Ele é quem prepara a igreja. Esta teoria quebra todo este processo d’Ele para com a igreja. Não é mais quem faz, mas passou a ser a própria igreja que faz.

14. Terceiro, os partidários desta doutrina parcializam também a ressurreição dos crentes. Muitos morreram em imaturidade espiritual. Interessante é que Cristo não faz acepção de pessoas. Mas tudo isto é uma acepção. O que precisamos verificar é que não somos aceitos no céus mediante aquilo que fizemos, mas mediante aquilo que Cristo fez. Logo imaturidade espiritual é inconcebível aqui. A Escritura diz que n’Ele temos a remissão dos nossos pecados (Cl 1.14; Ef 1.7; Rm 3.24; Tt 2.14), e n’Ele somos aperfeiçoados, não em nós mesmos (Ef 4.15;Hb 10.14; I Pe 5.10). Então, imaturidade não é patamar de julgamento. E mais ainda, se é Ele quem efetua tudo em nós (Fp 2.13), e se há imaturidade como prova para ressurreição, então, o próprio Jesus faz obra incompleta, e o que é pior, temos um purgatório cristão. Que perigo é esta doutrina. Paulo quando escreve diz claramente que: “... Todos seremos transformados” e que os mortos, todos eles, ressuscitarão primeiro. (I Co 15.51,52; I Ts 4.14).

15. Quarto - O parcialista confunde os galardões no Tribunal de Cristo, como recompensa pela vigilância. Mas a Bíblia mostra claramente que os galardões serão pela vida de testemunho, digna (Ouro), de valorização da redenção (Prata), santa, duradoura e firme (Pedras preciosas). (Tg 1.12; Ap 2.10; I Ts 2.19; Fp 4.1; I Co 9.25; I Pe 5.4; II Tm 4.8).

16. Quinto - Ainda dentro desta teoria, tem uma confusão entre Lei e Graça. O homem continua então, sendo justificado pela suas obras. Tudo que Cristo fez foi obsoleto, e as Escrituras estão então erradas veja: “Sem mim nada podeis fazer”; “Não por obras para que ninguém se glorie...” O homem então é auto-suficiente.

17. Eles ainda colocam a igreja na grande tribulação - Só que este período é para preparar o mundo para o Reino vindouro.

1.2.2 - O ARREBATAMENTO PRÉ-TRIBULACIONISTA

Em suma esta teoria acredita que a Igreja, será por ressurreição e transformação retirada da terra antes de começar, antes da última semana de Daniel, (Grande Tribulação). Tem como base o pensamento dispensacional e literal na interpretação das Escrituras. Israel e Igreja são dois grupos distintos para os quais Deus tem um plano . Aquele por ter rejeitado, está separado para ser tratado posteriormente, esta rejeição abriu caminho para o mistério oculto no VT, ou seja, a Igreja.

1.2.2.1 - ARGUMENTOS

a) A Septuagésima Semana de Daniel - Palavras que aludem a esta semana: Ira (Ap 6.16,17; 11.18; 14.19; 15.1,7; 16.1,19; I Ts 1.9,10; 5.9; Sf 1.15,18); julgamento (Ap 14.7; 15.4; 16.5-7; 19.2); indignação (Is 26.20,21; 34.1-3); castigo (Is 24.20,21); hora do julgamento(Ap 3.10); hora de angústia (Jr 30.7); destruição (Jl 1.15); trevas (Jl 2.2; Sf 1.14-18; Am 5.18). Os que estão no Senhor Jesus não sofrerão os danos da Grande Tribulação porque Ele já sofreu a ira e o julgamento de Deus em nosso lugar (I Rs 5.9,10).

b) O Arrebatamento da Igreja - Cristo virá no início da Grande Tribulação para remover a Igreja do mundo. Nenhum olho incrédulo verá, será visível somente para a Igreja (I Ts 4.17). A 2a Vinda será em duas fases primeiro para igreja e depois para Israel e destruição do poder da Besta, instituindo assim o milênio.

c) As ressurreições - Duas ressurreições: a primeira em duas etapas: Antes da Grande Tribulação e depois da Grande Tribulação, e a segunda ressurreição por ocasião do Grande Trono Branco, para os ímpios.

d) A Doutrina da Iminência - A Igreja não vive pelos Sinais que antecederão, mas vive na iminência da Volta de Cristo para transladá-la (Jo 14.2,3; At 1.11; I Co 15.51,52; Fp 3.20; Cl 3.4; I Rs 1.10; I Tm 6.14; Tg 5.8; I Pe 3.3,4).

e) O Detentor do Anticristo - (II Ts 2.)- O ministério da iniquidade já está em vigor, porém toda operação do iníquo só acontecerá depois que o detentor for afastado. Este detentor é o Espírito Santo, enquanto ele estiver agindo sobre a igreja o iníquo não poderá agir. Depois, que a igreja for retirada, o ministério da detenção cessará e daí para frente estará o caminho aberto para o Anticristo.

f) Distinção entre Arrebatamento e Segunda Vinda - 1) A Translação é para a retirada dos crente, a Segunda Vinda é para manifestação do Filho; 2) Na translação os santos encontram com Cristo nos ares, na Segunda Vinda Cristo retorna a terra; 3) Na Translação Cristo vem buscar sua noiva, na Segunda Vinda ele retorna com a noiva para salvar Israel; 4) No Arrebatamento Cristo vem instaurar a Grande Tribulação, na Segunda Vinda, Cristo vem inaugurar o milênio; 5) A translação é iminente, enquanto que a Segunda vinda tem uma série de sinais; 6) Na translação os crentes são julgados, enquanto na Segunda vinda Israel e os Gentios são julgados; 7) Na translação o mal não é julgado, enquanto na Segunda vinda assim o acontece 8) A translação é para os crentes, enquanto que a Segunda vinda tem efeito sobre todos os homens 16) A expectativa da igreja em relação à translação é “perto do Senhor” (Fp 4.5), enquanto que na Segunda Vinda a expectativa de Israel é a “vinda do Reino” (Mt 24.14).

g) Os Vintes quatro anciãos (Ap 4.4) - Alguns dizem que dizem respeito a anjos. Mas não pode ser aplicada a anjos porque eles não são coroados com coroas de vencedor, pois não são recompensados nem se assentam em tronos , que falam de dignidade e de prerrogativa reais, nem são vestidos de branco em decorrência de julgamento. Acredito ser representantes da igreja universal, é o reino sacerdotal de Cristo (I Pe 2.5-9; Ap 1.6), pois o número 24 é o número de ordens em que o sacerdócio levítico foi dividido ( I Cr 24.1-19). E mais ainda, os anciãos testemunhavam e este papel é da igreja (Ap 5.9,10). Sendo estes a igreja, então, é mais do que necessário que seja arrebatada antes da Grande Tribulação, senão não teria condições de se estar presente conforme Ap 19.7-11.

1.2.3 - O ARREBATAMENTO PÓS-TRIBULACIONISTA

Estes não são literalistas como os pré-tribulacionistas. Para eles a igreja estará presente na Grande Tribulação. Será levada na Segunda Vinda retornando no mesmo ato à terra. Eles negam o dispensacionalismo, e não diferencia Israel da Igreja, por isso conseguem colocar a igreja neste período chamado de “tempo de angústia para Jacó(Jr 30.7). Consequentemente negam várias doutrinas como Iminência, as diferenças entre Segunda Vinda e Translação, e tem que negar também o que diz em Dan 9.24-27, pondo-o como um cumprimento histórico.

1.2.3.1 - ARGUMENTOS

a) A promessa de Tribulação à igreja - (Lc 23.27-31; Mt 24.9-11; Mc 13.9-13), essas palavras são dirigidas à Israel, Termos como “filhas de Jerusalém” Levados diante das Sinagogas” não são ligados à Igreja, mas os pós tribulacionistas aplicam a tal.

b) Distinção entre a ira de Deus e a tribulação. As Escrituras falam que a ira de Deus recai sobre os ímpios (Jo 3.36; Rm 1.18; II Ts 1.8; Ap 6.16,17; 14.10; 16.19; 19.15). Sobre os crentes cairá a tribulação ( Mt 24.9,21,29; Mc 13.19,24; Ap 7.14), ou seja, é a ira de Satanás, do Anticristo e dos perversos contra o povo de Deus.

c) Afastamento do centro da tribulação (Lc 21.36), argumentam que a igreja será afastada do centro da tribulação, como aconteceu com Israel nas pragas do Egito.

d) Para eles ainda só existe uma Segunda Vinda sem divisões como fazem os pré-tribulacionistas. Também só há duas ressurreições a dos crentes ao final da Grande Tribulação e início do milênio, e a dos ímpios ao final do milênio.

1.2.4 - A TEORIA DO ARREBATAMENTO MESOTRIBULACIONISTA

Em suma os defensores desta teoria colocam o arrebatamento da igreja no meio da Grande Tribulação, (Três anos e meio). Como a primeira metade da septuagésima semana de Daniel é tempo de paz, então, dizem que a igreja estará ainda neste tempo.

1.2.4.1 - Negação da iminência - Dizem que Pedro, Paulo e os demais apóstolos, viveram sem esta perspectiva já que sabiam que iriam morrer (Jo 21.18,19), por isso conforme Harrison Jesus não poderia voltar na época deles uma vez que um plano estava traçado para eles e para a igreja já que segundo a Grande Comissão, haveria necessidade de que o evangelho fosse pregado sobre toda terra. O que precisa ficar claro é a distinção entre a Volta imediata e Volta iminente, as Escrituras não indicam a imediata volta mas a iminente volta de Cristo, a qual deveríamos estar preparados.

1.2.4.2 - Para por a igreja na Grande tribulação também indicam a promessa de Tribulação para a igreja, e negam também com isto a igreja como um mistério.

1.2.4.3 - Para eles também as trombeta e os selos não são manifestações da ira divina. Os selos são instrumentos da graça para proteção e preservação da sociedade em todos esses séculos (Harrison, citado por J.Dwight Pentecost, Manual de Escatologia, pg 207). Eles trazem o problema de Jó como um Tipo do Acontecimento, onde Deus deixa que o diabo atormente, como se estivesse buscando uma prova da fidelidade do povo de Deus. O problema aqui é que Deus não tem mais plano, mas deixa que o diabo leve a frente seu plano, o que é pior, as trombetas dizem respeito aos planos de Satanás, e os Selos aos planos dos homens. Deus ficou então como espectador.

Capítulo II

O DISPENSACIONALISMO

2.1 – DEFINIÇÕES

A palavra “dispensação” vem do latim “dispensatio” que quer dizer “dispensar”, “distribuir”.

Na Vulgata esta palavra é usada para traduzir a palavra grega “oikonomia”, que significa a direção ou manejo dos afazeres dos empreendimentos da vida. Tem ainda o sentido de mordomo (Lc 16.2).

Em termo geral tem o sentido de como o homem se comportou diante das deliberações de Deus em todas as eras.

Elas se dividem em: a) Inocência; b) Consciência; c) Governo Humano; d) Promessa; e) Lei; f) Graça; g) Reino.

As razões para o estudo dispensacional da Bíblia, é para melhor entendimento, inclusive sobre perguntas, tais: como Deus tratou com os que viveram e morreram antes de Cristo? E mais ainda, é necessário que entendamos o propósito de Deus em todas as eras, e como este propósito está se concretizando.

2.2 - INOCÊNCIA

2.2.1 - TEMPO: Início da criação e se estendeu até a queda de Adão. Tempo não revelado.

Nesta dispensação Adão era inocente, como crianças, concernente a malícia e à maldade.

Em Gênesis 1.28 vemos a condição que Deus deixara o homem no Éden. No papel de autoridade sobre todas as coisas, porém, com a condição de obedecer aos preceitos de Deus.

É neste prisma de obediência é que o homem foi provado, a fim de exercer seu livre arbítrio. Deus queria a escolha do homem, e não algo forçado, ou seja, dentro deste paradigma (livre-arbítrio), o desejo d’Ele era que o homem escolhesse se submeter a vontade do Senhor, e assim poder viver seguro guardado pelo Senhor.

Esta dispensação terminou em Gn 3.7, mas seu efeito continuou até Gn 3.24.

2.2.2 - A ALIANÇA EDÊNICA

Nesta aliança Deus capacitou Adão de inteligência e autoridade, com condições de reger toda a terra e criação (Gn 2.16,17).

Ocupar a Terra

Comer somente de ervas e frutas

Guardar o Jardim do Éden

Abster-se de comer da Árvore do Conhecimento do bem e do mal

A única coisa que tinha como proibição servia como fator prova para com o homem já que tinha o livre-arbítrio.

O sinal desta aliança era a imagem e semelhança de Deus colocada no homem.

2.2.3 - RESULTADOS - A inocência não manteve o homem na obediência. Ele foi enganado e deu lugar a concupiscência dos olhos ( Vendo a árvore Gn v6), concupiscência da Carne (Agradável para se comer Gn v 6), Soberba da Vida (Sereis como Deus (Gn 3.5,6).

O homem não conseguiu vencer as artimanhas de Satanás, antes não lhe resistiu e provou que sozinho não é vencedor. E assim vejamos o que aconteceu:

Conhecimento do mal

Perda da comunhão com Deus

O Espírito do homem em estado de morte espiritual

Perversão da natureza moral

Escravidão do pecado e de Satanás

Perdeu um pouco de sua capacidade administrativa e inteligência

A maldição da terra

O que ficou provado também é que o homem não consegue se libertar da culpa do pecado. Adão correu, cobriu-se de folhas e se escondeu de Deus. Este por sua vez, veio até o homem, e o cobriu com peles de animais. Aqui aconteceu a primeira substituição.

2.2.4 - TERMOS DE JULGAMENTO - A Justiça de Deus requer o julgamento do pecado, pois, é transgressão contra ele.

1- Serpente

2- Mulher - Aumento de dores

3- Homem - Angústia, luta pela vida - necessidade de um mediador. (Jesus Cristo).

2.2.5 - AS MISERICÓRDIAS DO SENHOR - Aqui Deus intervém derramando sua graça como, um tipo do que ocorreria com o homem quando Jesus viesse ao mundo.

1- Deus veio até o homem

2- Mostrou seu estado pecaminoso, responsabilizando-o, e com isto mostrou-o dependente da sua graça, pois o homem não tem condições de se livrar da culpa.

3- Promessa de um redentor com capacidade de libertá-lo, usou como tipo o cordeiro que foi morto, o qual sua pele serviu de cobertura para Adão e sua Mulher. Hoje também, somos revestidos de Cristo (Rm 13.14), para que não fique sobre nós mais o cuidado com a Carne, pois, ficou provado que o que o homem usa para tal ação é fraco como no caso das folhagens que Adão teceu para se cobrir.

4- Expulsou-os do Éden a fim de que não vivessem pecando no lugar da comunhão com Deus. Se partirmos para o Tabernáculo, vemos claramente Deus exigindo pureza quando o homem era levado diante d’Ele, pelo Sumo Sacerdote. No lugar da comunhão com Deus tudo tem que ser puro, e correto. Por isso primeiro o homem agora precisava se lavar, ser purificado para depois, novamente ser aceito diante de Deus. Veja que tudo aponta para o tempo da graça. Deus vem agindo graciosamente em cada dispensação.

2.3 - CONSCIÊNCIA

2.3.1 - TEMPO: De Adão a Noé, cerca de 1656 anos (Gn 3.24 a Gn 7.21,22).

Nesta dispensação o homem agora tem o conhecimento experimental do bem e do mal. O que Deus espera é que o homem conhecendo se abstivesse do Mal e praticasse o Bem. Porém o que ficou provado é a incondição do homem de se manter praticando o bem. Deus olha para a Terra e nota que as coisas pioraram ( Gn 6.5). O contexto dos acontecimentos nos ensinam que a Longanimidade de Deus tem um limite por Ele estabelecido ( Gn 6.16; 7.17; Mt 25.10; Ap 3.7; At 17.31).

Deus também queria que o homem tivesse experiência de intimidade com seu Espírito a fim de andar n’Ele. Em Noé Deus viu este caminhar e o guardou.

2.3.2 - A ALIANÇA ADÂMICA

Estava instaurada no aceitar o caminho da redenção, por meio dos sacrifícios dos animais, assim como Deus tinha feito logo depois da queda (Gn 3.21; 4.3,4). O que o homem tinha que cumprir era este ritual, que foi seguido por, Sete, Enoque, Noé, durante todo período anti-diluviano.

O Sinal desta aliança era exatamente a morte dos animais que acobertaram Adão e Eva. Jesus seria este, que acobertaria os pecados do homem que nele cresse.

2.3.3 – LIÇÕES

Deus não desampara o ímpio mas lhe dá sempre uma oportunidade (Gn 4.6,7; 6.3-17; Ez 35.11; II Tm 2.3-5).

No meio da corrupção se encontra fiéis ( Gn 6.8). Por isso vale a pena continuar confiando nos preceitos do Senhor (Gn 6.3; 8.14).

Deus tem um plano pela fé de salvação dos pecadores (Hb 11.7; Rm 5.1; Ef 2.8,9).

O homem tem condições de obedecer e reverenciar Deus como o fez Abel, oferecendo sacrifício aceitável a Deus. Era obediente e tinha confiança em Deus ( Gn 4.4; Hb 11.4).

A oferta da Carne, produto da auto confiança, rebelião e desprezo ao redentor, traz conseqüências desastrosas levando o homem a aprofundar-se no pecado e a condenação.

2.3.4 - RESULTADOS

Embora o homem consciente do mal e do bem, no entanto, ele não consegue reprovar o mal, pelo contrário o incentiva e mesmo advertido o pratica. Exemplo Caim

O problema é que a consciência do homem também tinha se corrompido, pois, “...Toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuamente”. (Gn 6.5).

Outro resultado é a separação de duas classes distintas, uma obediente (Abel-Sete) e outra desobediente (Caim) e mais Segundo Olson: uma penitente, e outra impenitente, uma evangélica e outra racionalista; uma trinitária e outra unitária (Plano Divino Através dos Séculos pg 46).

O que ficou provado é que nem mesmo a linhagem daqueles que servem ao Senhor, no caso a linhagem de Sete não se manteve toda nos caminhos do Senhor. Fica claro que o homem na sua própria consciência é passível ao erro e ao abandono das perspectivas celestiais.

2.3.5 - TERMOS DO JULGAMENTO

Mesmo conhecedor do mal o homem não se achegou a Deus, pelo contrário, afugentou-se da identidade de seu criador, transgredindo e multiplicando a maldade. Deus esperou 120 anos e 7 dias para que o povo voltasse para o correto no entanto não o fez. Então veio o Dilúvio ( Gn 6.7,17).

E mais ainda, O Espírito de Deus que era o guia para os preceitos do bem, estava completamente obsoleto no homem, por isso Deus disse que não permaneceria para sempre no homem.

2.3.6 - AS MISERICÓRDIAS DO SENHOR

A tipologia da graça é a arca, meio para redenção do homem que lutou e andou pelos preceitos de Deus ( Gn 6.14). Cristo é a arca, pois, “Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne (mal) nas segundo o Espírito (Bem). (Rm 8.1).

O que devemos levar em consideração é que Deus não deixou de utilizar da consciência do para falar, lhe levar ao caminho certo. Ela é tida como a “Voz de Deus no interior do homem”.

2.4 - GOVERNO HUMANO Gn 8.15 a 11.19

2.4.1 - TEMPO - 500 anos desde o tempo do Dilúvio até a dispersão do homem sobre a face da terra.(Gn 10.25; 11.10-19).

Detalhe interessante é que Deus sempre escolhe alguém para ser o pai da posteridade. Depois do Dilúvio Noé é este que encaixou dentro dos preceitos de Deus. “Ele era justo, perfeito e andava com Deus”. Como contemporâneo de seu Avô Metusalém era conhecedor de todos os mistério anti-diluvianos, ele era uma grande testemunha do Juízo de Deus sobre os homens desobedientes.

E como os homens tenham ficado a par de tudo isso, fica até claro o porque que correram a construir a “Torre de Babel”. Isto prova que a posteridade recebeu ensinamentos da necessidade de obediência.

Noé ao sair da Arca mostra claramente o caráter fiel dele para com Deus, pois a primeira coisa que faz é um altar ao Senhor sacrificando voluntariamente.

2.4.2 - ALIANÇA NOÉICA

Através desta aliança o homem foi submetido a uma prova marcada dentro de três princípios:

Deus não mais amaldiçoaria a terra

Deus não mais feriria todo ser como fizera

Enquanto durasse a terra, haveria, frio, calor, sementeira, ceifa, dia, noite, verão e inverno.(Gn 8.21,22).

O Sinal desta aliança era o arco, colocado no céu.

2.4.3 - A INSTITUIÇÃO DO GOVERNO HUMANO

Até aqui o homem não tinha alguma espécie de governo. Ma a partir deste momento Deus o institui. Veja o texto de Gn 9.6: “Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu sangue”. O homem agora tinha responsabilidade judicial, e responsabilidade governamental e civil. O homem continuava no entanto tendo que obedecer os preceitos de Deus e um deles era: “... multiplicar e encher a terra” (Gn 9.1,7).

Não se pode esquecer que embora com o poder na mão o homem continuava fracassando. Deus desejava mostrar ao homem que também com atitude governamental não poderia fazer-se justo e aceitável diante de Deus. A começar com Noé, ele foi o primeiro governante a cair. Em suma a impiedade estava na terra.

2.4.4 - RESULTADOS

Deus deixou o homem governar, porém sua autoridade se firma na obediência a Deus. Logo que correram a fazer a torre, Deus desceu para confundi-los, pois, já estavam desobedecendo.

Mas porém o que se concretiza não é a obediência a Deus, mas o retorno da impiedade. O desejo satânico de unir o mundo e fazer guerra ao Senhor, era característico pelo modo que se agregavam em cidades (Ap 16.14; 19.19).

O Governo nas mãos dos homens, fez crescer em seus corações o desejo de grandeza, de imperialismo (Gn 11.1-6). Nimrode foi o primeiro, edificando o Reino Babel, e mais sete cidades sobre seu comando.

Noé foi o primeiro a mostrar o caráter de impiedade. Se embebedando, mostrando sua nudez. Logo depois, Cão se ri desrespeitando o pai. Mais tarde vem o desejo de agrupamento. É aqui que está a grande falha no governo do homem.

Ainda, mais uma vez o mundo se divide em duas raças: A de Sem (Fiéis ao Senhor) e a de Cão (gentios), por estes recomeçou a idolatria na terra.

2.4.5 - TERMOS DO JULGAMENTO - Através da aliança feita com Noé “Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra”( Gn 9.1-7). Deus instituiu o justo juízo naquela época, pois, desejavam se unir em torno de uma grande torre. Deus então desceu e os confundiu espalhando sobre a face da terra. É baseado neste juízo, é que temos certeza da universalidade ao final quando Tribos, raças línguas e nações estarão diante do Senhor, o aclamando, o Rei do Universo.

Paulo escrevendo aos Romanos diz: “Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, operou em mim toda a concupiscência...” o que notamos é que a cada dispensação o homem saía delas com trejeitos que o acompanham anos após anos. Por isso é que apesar da confusão de línguas, eles continuaram a procurar meios de se juntar e chegar ao imperialismo (Gn 14.1-9), que culminará até o reinado do Anticristo, o último a ser derrotado por Jesus Cristo.

Fica no entanto provado que Deus observa o feitos dos homens e intervém com seus planos para dissolver os projetos dos homens.

2.4.6 - AS MISERICÓRDIAS DO SENHOR

Deus não destruiu o homem

Assim como Noé foi o Pai justo do mundo pós-diluviano, Abraão foi chamado para formar um novo povo que levasse o nome de Deus aos gentios. (Gn 12.)

2.5 - A DISPENSAÇÃO DA PROMESSA

2.5.1 - TEMPO - (Gn 12.1 a Êx 18.27). Teve início com a aliança de Deus para com Abraão, com duração de 430 anos.

O mundo estava nesta época, infelizmente até muitos da linhagem de Sem, corrompidos, e adoravam a deusa luz. Abraão morava com seus pais na Mesopotâmia em Ur dos Caldeus. Foi dali que o Senhor o chamou para se retirar e ir para outro lugar onde o próprio Deus o mostraria.

2.5.2 - A ALIANÇA ABRAÂMICA

Esta pode ser considerada a base de todo o plano de alianças. Esta aliança foi confirmada para com Isaque, (Gn 26.2-5), a Jacó (Gn 28.13-15) e a Moisés (Ex. 6.1-9).

2.5.2.1 - O Comprometimento de Deus:

Com Abraão - a) Abençoa-lo (12.2); b) Fazê-lo uma benção (12.2); c) Abençoar os que o abençoarem e amaldiçoar os que o amaldiçoarem (12.3); d) Dar-lhe a terra de Canaã (13.15); protegê-lo e ser o seu galardão (15.1); e) Ser o seu Deus (17.7). E no futuro a) Fazer grande o seu nome,(12.2); fazê-lo extremamente frutífero (13.16; 15.5; Rm 4.16-18). Fazê-lo pai de uma grande nação (12.2; 18.18; 17.6); fazê-lo pai de muitas nações (17.4); fazê-lo uma benção a todas as famílias e nações da terra ( Gn 12.2,3; 18.18).

Para a descendência com Sara: (Gn 15.4; 17.19). A possessão da terra de Canaã, desde o rio do Egito até ao Rio Eufrates (Gn 12.7; 13.14; 15.18-21; 17.7,8; Jeová seria o seu Deus (17.8); possuiriam a porta dos seus inimigos (22.17); através deles as nações da terra seriam abençoadas (22.18).Aqui é que entra o descendente Jesus Cristo (Gl 3.16; Gn 3.15); A descendência seria afligida por 400 anos numa terra estrangeira mas seria liberta pelo Senhor (Gn 15.12-14). Para a descendência com Hagar, serva de Sara, com a qual veio Ismael, ele também se tornaria numa grande nação ( Gn 17.20).

As imposições em decorrência da aliança - a) Separação - Saída da terra e da parentela, demonstrando a fé na promessas de Deus ( Gn 12.1,4); b) Morar em Canaã, não no Egito como fez e foi punido por isto (Gn 12.10-20; Gn 13.1); c) Circuncisão (17.9-14); d) Fé que Sara teria um filho na velhice (17.15-17); d) O Sacrifício de Isaque como prova que Deus importava mais até do que a melhor coisa da sua vida. Na verdade Deus só queria que Abraão se dispusesse, e isto foi conseguido (Gn 22.1,2).

2.5.2.2 - O Propósito de Deus para com esta aliança.

Fazer de Abraão um exemplo de modelo e fé - qualquer um que seguisse as pisadas de Abraão seria sua descendência espiritual.(Rm 4.12,16,17; 2.28,29; Gl 3.6,7,9)

Fazer de Abraão o Pai da nação Judaica - O propósito era usar Israel para ser benção para todas as nações.

Demarcar a terra do Messias - (Gn 15.17,18; 26.3,4; Ex. 23.31; Dt 11.24; Ez 47.18; Gn 2.8-14; Is 51.3).

2.5.3 - RESULTADOS

Os resultados se vêem no modo como confiaram nas promessas de Deus, e se ficariam no lugar que Deus tinha lhes reservado (Palestina), E todas as demais coisas firmadas na aliança já mencionada acima.

Porém alguns resultados não foram satisfatórios, pois, Abraão levou consigo Ló e sua família, desobedecendo a ordem de Deus de “... sair da parentela”; Saiu da terra prometida e foi ao Egito e sofreu por isto(Gn 26.2,3); Também mentiu (Gn 12.13; 20.2). E ainda aconteceu uma infidelidade moral (Gn 16).

Tudo o que Deus queria era ainda mostrar que embora recebera muitas promessas, boas materialmente e espiritualmente, ainda assim, o homem não conseguiu manter-se totalmente fiel ao Senhor.

2.5.4 - TERMOS DO JULGAMENTO -

Por causa da infidelidade moral, Ismael teve que ser mandado embora; Ló foi castigado por causa da desobediência de Abraão em trazer familiares consigo. Isaque foi castigado (Gn 26). Depois a escravidão por 430 anos do povo no Egito ( Gn 15).

2.5.5 - AS MISERICÓRDIAS DO SENHOR

Mudança do Nome de Abrão e Sarai (Abraão e Sara).

Redenção de Ló

Socorro a Isaque e Jacó em suas adversidades

Elevada posição de José

Libertação do povo do Egito

Nascimento de Israel

2.6 - A DISPENSAÇÃO DA LEI

2.6.1 - TEMPO - Durou cerca de 1430 anos de Moisés a João Batista, compreendendo os livros de Êxodo a Malaquias com exceção de Jó.

Até aqui Deus veio mostrando que o homem não tinha condições de lhe obedecer, nem na inocência, nem tomando consciência do bem e do mal, muito menos tendo o governo em suas mãos, e nem quando tinha várias promessas se obedecesse, ele seria capaz de desobedecê-lo. Agora chegou a vez de o homem conviver com leis e diretrizes a serem cumpridas, a fim de, mais uma vez exercer seu livre-arbítrio. Deus foi tirando as desculpas do homem. Deus quer mostrar ao homem que o problema não está nele como criador, mas a criação é responsável pelos seus males. Mesmo esta lei sendo santa e justa a justificação não aconteceria por ela (Rm 3.20; 7.24; Gl 2.15; At 13.39).

Outro fator das dispensações era o trabalho revelativo de Deus para com Israel. Ao mesmo tempo que ia provando o homem, ele se revelava. Começou no Sinai com Moisés depois da saída do Egito. Este processo revelativo marcou o início da dispensação da Lei.

2.6.2 - A ALIANÇA MOSAICA

Esta aliança veio para ajudar a conter a transgressão em Israel. Os propósitos divinos era:

Fazer de Israel uma propriedade peculiar (Ex. 19.5)

Fazer de Israel um reino de sacerdotes (Ex. 19.6)

Fazer de Israel uma nação santa (Ex. 19.6)

A cura divina como promessa (Ex 15.26).

2.6.2.1 - O Lado de Israel

Tinha por obrigação em ouvir a voz de Deus (Ex 19.5)

Obedecer os Mandamentos (Ex 20) Lei Moral

Obedecer os Estatutos (Ex 21.1 a 23.33) Aplicação em forma de Estatutos e ordenanças como a Lei Civil.

Obedecer e seguir as instruções Religiosas - Tendo como centro o Tabernáculo ( Ex 25.1 a 31.18). Ele era a figura das coisas que se acham nos céus (Hb 9.23). Era a revelação da pessoa de Cristo. Através das ordenanças e diretrizes concernente ao culto neste Tabernáculo é que Israel adorou a Deus.

2.6.2.2 - A Natureza da Aliança da Lei

Já sabemos que a salvação não é por obras. Por isso a Lei não tinha como intuito de conduzir às pessoas a praticarem obras para redenção, mas sim implantar a justiça de Deus no coração do povo pelo Sangue. A lei era então o caminho da vida e não para a vida. Ela mostrava o modo de viver daqueles que eram “propriedade peculiar”, “Reino de Sacerdotes”, “Nação Santa”. Os participantes deste reino era aqueles a quem o Senhor tocara ( I Sm 10.26; Sl 1.2; 119.32,97,103,127,162,174; Sl 19.7-11.

A diferença entre a Aliança Edênica e a Aliança da Lei era que aquela estava baseada na “obra” (Não comer), e esta última baseada nos méritos do Redentor ( Ex 34.6,7; Mt 9.13; 23.23).

O sinal desta aliança foi Deus estando no meio do povo pelo Tabernáculo.

2.6.3 - PROPÓSITOS

A Lei proibiu o pecado (Gl 3.19)

Expôs o pecado (Rm 3.20) ao proibir o pecado ele ficou exposto. A palavra nos diz que o pecado estava no mundo antes da lei (Rm 5.13); mas “onde não há lei, também não há transgressão”.

Ela encerrou os homens para Cristo - Tendo encerrado todos os homens debaixo do pecado a Lei serviu como aio até Cristo. Assim a Lei “Foi adicionada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem se fez a promessa”(Gl 3.19,25). Após a vinda do descendente a lei se tornou obsoleta e não mais permanecemos subordinados ao aio. Ela cumpriu a sua missão trazendo os homens a Cristo. (II Co 3.7,11,13;’Rm 6.14; 7.4,6; 10.4; Gl 3.13,19,25; 5.18; Hb 7.18; 8.13; 9.10; 10.9; Ef 2.15; Cl 2.14-17; Mt 5.17,18; Lc 16.16).

Em Jesus os mandamentos foram repetidos 1o Mt 4.10; 2o I Jo 5.21; 3o Mt 5.34-37; 5o Ef 6.1; 6o Gl 5.21; 7o Gl 5.19; 8o Ef 4.28; 9o Ef 4.25; 10o Ef 5.3.

As instruções religiosas cumpriram-se em Cristo e Sua Igreja - Mt 5.17,18; Jo 1.29; I Co 5.7; Hb 9.11-14,23,24.

2.6.4 - RESULTADOS

2.6.4.1 - Israel não cumpriu a lei proposta:

Os Pecados de Israel no deserto

Adorar o bezerro (Ex 32

Cobiçar a carne (Nm 11)

Recusar entrar em Canaã (Nm 14)

Moisés bateu na rocha (Nm 20.7-12; 27.14). Devia ter simplesmente falado.

Os Pecados de Israel na Terra Prometida

Idolatria (Jz 2.1-5,10,11)

Pediram um Rei (I Sm 8.3-8)

Não destruíram os amalequitas (I Sm 15.17-35).

O adultério e homicídio de Davi ( II Sm 11.13-18)

Idolatria de Salomão ( I Rs 11.1-13)

A idolatria de Jeroboão (I Rs 12.25-33)

A impiedade de Reoboão ( I Rs 14.21-24); Atalia ( II Rs 11.1-3); Acaz (II Rs 16.1-24); Manassés (o mais ímpio) II Rs 21.1-18); Zedequias (em cujo tempo Judá foi levado ao cativeiro na Babilônia) II Rs 25.1-26).

Os Pecados de Israel no Cativeiro

A Mensagem de Ezequiel durante esse cativeiro mostra um povo rebelde, de duro semblante e obstinados de coração, homens que levantaram os seus ídolos dentro do seu coração ( Ez 2.3,4; 14.3).

Os pecados de Israel na Restauração

Casaram-se com ímpios cananeus Ed 9.1,2

Violaram os sábados Ne 13.15-30

Apostasia e corrupção do sacerdócio Ml 3.7-15

Ofereciam pão poluído e animais cegos, aleijados e doentes ( Ml 1.7-14).

O Resultado maior da Lei é que todos foram encerrados debaixo de maldição, a fim de que na dispensação da graça todos pudessem ser resgatados em Cristo Jesus.

2.6.5 - TERMOS DO JULGAMENTO

A morte dos murmuradores no deserto

Divisão do reino

Os Cativeiros (Assírios e babilônicos)

Destruição de Jerusalém (70 aD).

A nação foi espalhada entre as nações do mundo (Dt 28.25). de 70 a 1948 AD não existiam mais como nação.

2.6.6 - AS MISERICÓRDIAS DO SENHOR

Sacrifícios para justificação

O povo poupado (Ex 32.7-14)

Libertação dos cativeiros (Hb 1.1)

A Vinda do Messias (Mt 15.24).

2.6.7 - LIÇOES DA LEI

Lei norma de vida para o governo Teocrático

Construção do Tabernáculo e a sua causa ( Deus nomeio do povo) ( Ex 25.).

Disciplina de Deus sobre Moisés.

Deus agindo no tempo dos Juízes.

A Verdadeira justiça não se consegue pelas obras da Lei.

2.7 - A DISPENSAÇÃO DA GRAÇA

2.7.1 - TEMPO - De atos 2 (Surgimento da Igreja) até a vinda do Senhor Jesus Cristo ( Arrebatamento). (33 dC - ?)

A dispensação da graça surge pela ação do Espírito Santo na igreja, levando o homem a aceitar Jesus como seu salvador. É característico pelo caminho novo que se abriu de acesso a Deus (Hb 10.20).

Vimos anteriormente que o propósito de Deus era que Israel viesse a ser a nação que abençoaria o mundo. Porém saíram do caminho traçado por Deus, tornando-se egoístas, e assim foram espalhados por sobre a terra.

A Graça tem como protagonista Cristo que veio como cumprimento das promessas (Gn 3.15; Semente da mulher; Gl 3.16 Semente e Abraão; At 3.22-26 Semelhança de Moisés; etc). O caráter do trabalho de Cristo é o resgate do homem para posteriormente instalar o Reino literal. Primeiro instala no coração dos homens, depois, esses homens protagonizam o Reino literal.

2.7.2 - A NOVA ALIANÇA

Com a vinda de Cristo a velha aliança terminou (Rm 10.4). Esta nova aliança tinha como sinal o Seu sangue derramado na cruz abrindo caminho para o homem poder estar diante de Deus. (Lc 22.20; Mc 14.24; Mt 26.28). O derramamento de Sangue atestava a morte do testador, que instituíra o Testamento. Ademais este testamento só é válido no caso de tal morte.(Hb 9.16,17), e isto servia para que a dádiva entrasse em vigor (I Pe 1.4).

2.7.3 - CARACTERÍSTICAS DA NOVA ALIANÇA

Remissão dos pecados Mt 26.28; Ez 36.25

Haveria um novo coração Hb 8.10; Ez 36.26; para uma nova vida, a eterna (Jo 6.54); essa nova vida traz a habitação de Deus ao coração do homem (Jo 14.23; Jo 17.23)

Concessão do Espírito Santo (Ez 36.27; Jo 14.16,17,26; Lc 24.49 c/ At 2.1-4)

Haveria Cura Divina Tg 5.14,15

Benção universal Lc 24.47; Mc 16.15; Mt 28.19,20

2.7.4 - PROPÓSITOS

2.7.4.1 - POSITIVO

Conhecimento geral da Sua própria vida (Mt 28.20; II Tm 2.2).

Separação de um novo povo, Seu, zeloso de boas obras (Hb 12.23; Gl 3.28; I Co 12.12,13, chamados para fora do mundo (Eklesia) (At 15.14-17; Mc 16.15,16; I Co 1.21).

Como na parábola do Tesouro escondido - as almas dos homens são preciosas, a ponto de Deus vir buscá-las (Mt 13.44).

2.7.4.2 - NEGATIVO

A pregação do evangelho não converterá todo mundo

A igreja conviveria com joio crescendo junto de si (Mt 13.24-30, 36-43).

Mostrar que igreja se tornaria uma grande instituição, até política em caráter.

2.7.5 - RESULTADOS

Os judeus falharam rejeitando a Cristo, e também os gentios o fazem (Mt 27.25). Rejeitam Cristo por causa do materialismo, modernismo, indeferencismo, ecumenismo, mudando a verdade de Deus em mentira Rm 1.25.

2.7.6 - NATUREZA DESTA DISPENSAÇÃO

Na graça não se vive mais sob a Lei

O arrebatamento da Igreja (I Ts 4.16,17)

A volta dos judeus a Palestina ( Ez 36.24; 34.11-13).

Grande Tribulação, período de transição entre a graça e o milênio, começa com o arrebatamento da igreja e termina com a 2a Vinda do Senhor Jesus para julgar as nações e derrotar o Anticristo e Falso Profeta.

Neste ínterim a Igreja comparecerá ante o Tribunal de Cristo (Rm 14.10-12); Será galardoada individualmente (I Co 3.13-15; Será glorificada (Ef 5.26,27); Será coroada (II Tm 4.7,8); Participará das Bodas do Cordeiro e da Ceia das bodas, e retorna com Cristo para julgar Israel, o mundo e os anjos (Ap 19.7,8; Mt 25.31).

Dia de Cristo - Arrebatamento da igreja ( I Co 1.8; iI Co 1.14; Fl 1)

Dia do Senhor - Período da Grande Tribulação até o fim do milênio ( Jl 1.15-21; Amós 5.18-20).

Dia de Deus - Juízo Final (Trono Branco) Ap 20.11; Sl 9.19; Estabelecimento do Estado Eterno ( I Co 15.28; Ap 2 a 22).

2.7.6 - AS MISERICÓRDIAS DO SENHOR

A Vinda e a permanência do Espírito Santo (Jo 14.16)

A Palavra de Deus para os homens ( Mt 22.29)

A Presença de Jesus (Mt 28.20)

Universalidade do Evangelho (Mt 16.15)

O Arrebatamento da Igreja (Jo 14.18)

Galardoação dos justos

2.7.7 - TERMOS DO JULGAMENTO

Morte da Carne para o crescimento Espiritual (Rm 6.4)

Grande Tribulação (II Ts 1.8,9; Ap 5 a 18).

2.8 - A DISPENSAÇÃO DO MILÊNIO

A concepção que aceitamos é a do Pré-milenismo.

O milênio é um período de tempo onde Cristo estará reinando literalmente na terra. A esta altura, por causa da Grande Tribulação a população da terra será bem escassa por causa dos juízos sobre os injustos. Acontece a 2a Vinda de Cristo, onde vence o Anticristo, julga as nações e inaugura o milênio. O modo do governo será com justiça paz e vara de ferro. Satanás neste tempo estará preso, no intuito de provar ao homem que mesmo sem a ação indutora do diabo o homem não se sujeita voluntariamente a Cristo. O homem será provado dentro deste prisma, onde não terá mais o diabo para culpar. O homem verá que ele próprio é que

É claro que a esta altura os judeus estarão convertidos ao Senhor tendo seu Messias como seu cabeça, cumprindo o que estava escrito: “Eu te porei por cabeça e não por cauda” (Dt 28.13,44; Is 60.10-15; Zc 8.20-23) e a igreja terá descido juntamente com Cristo para governar com Ele no milênio (Ap 11.15). Teremos novamente uma Teocracia como na época dos juízes, com sua capital em Jerusalém (Centro do Mundo)(Sl 48.1-3 c/ Is 2.2-4).

2.8.1 - RESULTADOS

Jesus reinará com vara de ferro julgando as famílias que não subirem a Jerusalém para adorar (Ap 2.27; 19;15; Zc 14.16-19). Haverá pecadores (Is 65.20); Se levantará uma conspiração contra os exércitos do Senhor, ao final do milênio, quando Satanás será solto e saíra a reunir o seu exército de ímpios (Ap 20.7-9).

2.8.2 - AS MISERICÓRDIAS DO SENHOR

Derramamento do Espírito Santo sobre Israel (Zc 12.10)

Israel abençoado ( Ez 37.1-14; Zc 14.11; Ez 37.21-28)

Oportunidade para salvação (Zc 8.20-23)

Paz universal (Ez 27)

Restauração do templo (Ez 42 e 43).

Restauração da Terra - Rio Milenal (Ez 47.1-12; Zc 14.1-8; Jl 3.18; Am 9.13,14)

Satanás será amarrado (Ap 12.7-12; 20.1-3; Jó 15.15).

2.8.3-TERMOS DO JULGAMENTO

Punição para os que não se sujeitarem ao governo de Cristo, destruição final dos ímpios (Trono Branco); Julgamento de Satanás, Estabelecimento do Estado Eterno.

2.9- O ESTADO ETERNO

Destruição ou renovação da terra

Descida da Noiva, a esposa de Cristo, a NOVA JERUSALÉM

Cristo é o eterno templo de Deus (Ef 2.19-22)

Gozo total para os remidos (Ap 22.3)

Novo nome para os remidos (Ap 22.4)

Eternidade (Ap 22.5)

Capítulo III

A MORTE E O ESTADO INTERMEDIÁRIO

1 - A MORTE

A morte está ligada a escatologia individual, ou seja, está ligada ao homem. Enquanto a Escatologia cósmica está ligada ao universo. A morte pode-se dizer que tornou-se fato devido ao pecado, é a conseqüência desta atitude que o homem se colocou a de pecador. Daí desencadeou-se todos os estágios da morte como vamos destacar mais a frente. De morte temos separação, do mundo, das pessoas, e de Deus. Por isso temos a divisão: Física, Espiritual e Eterna. Ela é algo certo na vida do homem, enquanto viver terá sempre que conviver e confrontá-la sempre, pois, segundo a Palavra de Deus em Hebreus 9.27 surge como inevitável “Aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo”. Segundo James Packer “Ela se manifesta como intrusa , sem ser convidada e sem que se faça com ela nenhum acordo” (Imortalidade pg 116).

Em Gênesis 2.17 encontramos a primeira menção desta condição que viria a percorrer a toda história até ao Juízo Final.

As condições da morte na Bíblia temos ora como um estado, ora como um ser personificado (Jó 28.22; I Co 15.26; Ap 6.8; 20.14), nestes dois últimos textos traz a morte e o inferno como os guardiães dos corpos e das almas. As palavras “Thanatos” e “Teleutão” tem o sentido de cessar a existência terrena.

3.1.1 - A NATUREZA DA MORTE

3.1.1.1- A MORTE FÍSICA

Morte é dissolução da união existente entre a alma e corpo (Ec 12.7) (James Parker pg 118). Segundo Paulo a morte é despimento da carne, onde ela se desfaz (II Co 5.1 ss) e isto alinha-se com o conceito biológico que diz que com a morte do corpo os átomos de que é constituídos separam uns dos outros existindo em estado diferente ou em novas combinações. Conclui-se então que não é uma aniquilação, mas uma separação de corpo e alma.

A morte física então é a cessação das funções essenciais do corpo, onde culmina com a separação da alma. Isto tudo foi ocasionado pelo pecado de Adão, que não só trouxe a morte física mas também, com a prática e aumento das perversidades, trouxe a diminuição do tempo de vida do homem ( Gn 6).

3.1.1.2- MORTE MORAL

Esta morte está ligada a queda moral do homem. Deus chegou para Abimeleque e disse: “... Eis que morto és por causa da mulher que tomaste; porque ela está casada com marido”( Gn 20.3). Em I Tm 5.5,6 Paulo diz que a mulher viúva que vive em deleites está morta.

Em Gênesis 6 o próprio Deus vendo a perversidade sexual dos homens diminuiu o tempo de vida dos homens, e depois trouxe o dilúvio onde todos foram lançados, com exceção de Noé e sua família, no patamar da Morte Física. Então vemos que a morte moral antecede a morte Física.

3.1.1.3 - A MORTE ESPIRITUAL

Se a morte física é o rompimento das relações naturais da vida, a morte espiritual é o rompimento das relações com o Senhor do universo.

O pecado é que provoca esta situação na vida do homem ( Ef 2.1). Millard escreve dizendo que “é uma incapacidade de reagir as questões espirituais ou mesmo uma perda total da sensibilidade a tais estímulos”.

Este estado do homem leva-o a ficar alienado de Deus, e quanto mais longe de Deus mais se concretiza o estado de Morte moral no homem, culminando então com a morte física. E o que é pior, se morte nesta condição, o destino é a Morte Eterna.

3.1.1.4 - A MORTE ETERNA

Este termo é conhecido teologicamente como “Segunda Morte” (Ap 2.11; 20.6). Isto implica numa eterna separação de Deus, uma punição não desejarem estar mais perto de Deus. Por isso é que a Palavra diz: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar”. Já que viveram fisicamente, alienado de Deus, então o destino é aquilo que escolheram enquanto tinham vida na terra, a Separação total e eterna de Deus. Eles estavam mortos nos delitos e pecados, e agora estão destinados a continuarem mortos, completamente separados da vida que é Deus.

2 - A RELAÇÃO ENTRE PECADO E A MORTE

Está diante de nós uma pergunta: Os homens morreriam fisicamente se não pecassem? Existe muitas discussões sobre este assunto, os pelagianos e socinianos ensinam que o homem foi criado mortal, isto implica dizer que que antes de cair estava já sujeito a morrer. Warburton e Laidlaw assumem a posição de que foram criados mortal, mas que a lei da morte só foi efetiva após ter pecado. A benção da Imortalidade aconteceria caso continuasse na obediência.

Estes pensamentos caem quando notamos que 1) O homem foi criado à imagem e à semelhança de Deus; isto então exclui a possibilidade de que trouxesse em si sementes da dissolução e da mortalidade; 2) As Escrituras não colocam a morte física como punição pela incondição do homem em alcançar a imortalidade pela obediência, esta punição era como resultado da sua morte espiritual (Rm 6.23; 5.21; I Co 15.56; Tg 1.15); 3)A punição é total por causa do pecado (Gn 2.17; 3.19; Rm 5.12;,17; 6.23; I Co 15.21; Tg 1.15); 4) A morte é uma expressão da ira divina (Sl 90.7,11; Um julgamento Rm 1.21; Uma condenação Rm 5.16; e uma maldição Gl 3.13).

A morte não faz parte da condição humana original, o que se nota é que a morte acontece com a prática do pecado ( I Co 15.21). Então não é algo intencional de Deus, mas um produto da desobediência praticando o pecado.

3 - OS EFEITOS DA MORTE

1 - SOBRE OS CRENTES

A morte para o crente já não é mais uma maldição, pois, Cristo se fez maldição por nós (Gl 3.13), o que era punição se torna agora um caminho para o seu aperfeiçoamento, para nos levar à presença do Senhor.

A morte para os justos tem um sentido de humilhação para os orgulhosos, mortificação da carnalidade, para refrear o mundanismo e fomentar a mentalidade espiritual. A necessidade da morte continua sendo serva dos propósitos de Deus a fim de que os seus justos sejam levados a participar das experiências de Cristo. Quando Jesus disse a seus discípulos “Tende bom ânimo porque eu venci o mundo” podemos tirar conclusões desta vitória, sabendo que os justos são levados também a vencer todos os inimigos como Ele venceu. Portanto, na ressurreição vencemos o último inimigo, já que a carne (natureza pecaminosa) está vencida. Chegamos diante de Cristo então com nossa santificação concretizada, pois, receberemos um novo corpo, glorificado e com “espírito aperfeiçoados”( Hb 12.23; Ap 21.27).

O cristão não precisa temer então a morte porque o seu aguilhão ( maldição ) já foi tirado (I Co 15.55), e mais ainda, sabemos que até os nossos corpos serão arrebatados do poder da morte, para estarem sempre com o Senhor (Rm 8.11; I Ts 4.15,17), pois, como diz o Senhor Jesus “Quem crê em mim, ainda que morra viverá”(Jo 11.25).

A morte física ainda, é uma conseqüência do pecado, não removida ainda. Ela faz parte de nossa vida assim, como o nascer, o crescer etc.. Porém quando falamos de aguilhão da morte, devemos lembrar que não recai sobre nós, e muito menos suas conseqüências, a morte espiritual e a morte eterna, pois, foram canceladas.

2 - SOBRE OS ÍMPIOS

Aqui ele já sofrem todas as conseqüências negativas da morte. Sobre eles pairam o aguilhão da morte, isto implica, em maldição e a separação total de Deus.

Não precisamos tecer muitos comentário, porque, tudo de bom que acontece com os justos sobre os ímpios é o inverso. E o que é pior, Sofrem os efeitos da Segunda Morte, ou seja, a separação definitiva de Deus.

Eles morrem como punição do pecado, e recebem toda a maldição, mortificando a carnalidade, mas no entanto, não os liberta das condenações, pois não estão sob os efeitos da benção em Cristo.

4 - A VITÓRIA SOBRE A MORTE

“Havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele... vive para Deus”(Rm 6.9 s).

“Estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos, e tenho as chaves da morte e do inferno ( Ap 1.18).

A ressurreição é a vitória sobre a morte, nela seremos levantados para nunca mais voltarmos a ela.

Os termos no Novo Testamento são “Anhistemi” e “Egeiró”, que tem o sentido de “levantar” , “levantar-se”, “voltar à vida” , “ficar de pé”, “revoltar”, “começar”, “aparecer”, “prontidão”, “erguer-se”. O vergo “egeiró” apresenta as ressurreições de Cristo e dos mortos como ato do poder de Deus, enquanto que “anhistemi” é apresentado como vitória da vida sobre a morte.

A doutrina da ressurreição dos mortos ou do corpo tem expressão na revelação bíblica. Significa a união do corpo físico à alma, após a morte física.

Deve-se pensar nesta ressurreição de duas formas:

a) Dos justos - que dar-se-á com o arrebatamento, onde receberão um corpo glorificado, baseado no modelo de Cristo. (I Co 15.51,52; I Ts 4.13,17).

b) Dos Ímpios - Dar-se-á por ocasião do Juízo Final, no Grande Trono Branco, (Dn 12.2; Ap 20.5,12). O modelo do corpo deles é o da morte, será uma visão horrível.

Na ressurreição os homens alcançarão a imortalidade, tanto justos como ímpio. O Termo Segunda Morte, diz respeito a separação total e eterna de Deus.

1 - A CLASSIFICAÇÃO DOS TERMOS

a) A ressurreição “DE” mortos

Está ligado aos mortos que ressuscitaram, mas depois, voltaram a morrer, ou seja, ressurreição natural. Temos então:

O Filho da viúva de Sarepta de Sidom ( I Rs 17.21,22)

O filho da Sunamita ( II Rs 4.34,35)

O homem que tocou os ossos do profeta Eliseu ( II Rs 13.43,44).

O filho da viúva de Naim ( Lc 7.11-17).

A filha de Jairo ( Lc 8.54,55)

Lázaro de Betânia (Jo 11.43,44)

A jovem Tabita (At 9.40,41)

Um jovem por nome Êutico (At 20.9-12).

b) Ressurreição “DENTRE” os mortos - Aqui diz respeito a ressurreição para o arrebatamento e para estarem com Cristo no Milênio, e aqueles que ressuscitaram por ocasião da ressurreição de Cristo. Ela obedece a uma ordem (I Co 15.23).

Cristo, as primícias ( I Co 15.20,23)

Os que ressuscitaram por ocasião da ressurreição de Cristo (Mt 27.52,53).

Os que são de Cristo na Sua Vinda (I Co 15.23,24)

As Duas Testemunhas Escatológicas (Ap 11.11,12)

Os mártires da Grande Tribulação (Ap 20.4)

c) A Ressurreição “DOS” mortos - Esta diz respeito a todos seres humanos que morreram sem Jesus (Dn 12.2; Jo 5.28,29; Ap 20.5). Acontecerá no Juízo Final.

2 - A IMORTALIDADE DA ALMA

É preciso saber que a Alma não é aniquilada por ocasião da morte, isto implica, em imortalidade da alma. Dentro deste termo precisamos distinguir algumas coisas:

a) No sentido mais absoluto imortalidade está ligado exclusivamente a Deus (I Tm 6.15,16). Neste texto temos “... bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos Senhores; o único que possui imortalidade”. Paulo não está dizendo aqui que essa qualidade é ligada ao fato de Deus ser o único com qualidade original, eterna e necessária. Ele é o propiciador aos demais. Por isso os anjos podem ser imortais e a alma do homem, e dos justos serem glorificados e os ímpios serem condenados pode dar aos seus novos corpos a imortalidade para viverem dentro dos seus estados finais.

b) A imortalidade está ligada também a todos os espíritos não esquecendo que foi propiciado pelo dono da Imortalidade. Isto inclui a alma dos homens. Segundo a filosofia natural e a religião quando o corpo é dissolvido a alma não é aniquilada mas retém sua identidade como um ser individual.

c) O termo imortalidade ainda é usado pela linguagem teológica como explicação ao estado do homem vivendo livre da morte. Isto implica que antes do pecado o homem tinha a imortalidade, porém estava suscetível à morte, desde que pecasse, sujeitando à lei da morte.

1 - A DOUTRINA DA IMORTALIDADE NO VELHO TESTAMENTO

Embora não esteja muito clara a doutrina no VT porém não está ausente, mesmo porque a revelação de Deus é progressiva, por isso não temos uma clara evidência dela neste tempo. Ademais, depois do pecado, é muito claro que a doutrina só poderia alcançar níveis de maior clareza, após a ressurreição de Cristo que “trouxe a luz a vida e a imortalidade”( II Tm 1.10).

A doutrina então, encontra implícita no VT da seguinte forma:

a) Em sua doutrina de Deus e do homem - O VT destaca o homem como sendo criado a imagem e semelhança de Deus, criado então para a vida e não para a mortalidade. Em Ec 3.11 destaca que o homem foi criado para comunhão com Deus, e por isso pôs a eternidade no coração do homem. É por acreditar nisso que vemos o povo de Israel esperando no seu Criador e Redentor, e assim também o exaltaram como o Deus que haveria de redimi-los.

b) Em sua doutrina do Sheol - O VT nos ensina que os mortos descem ao Sheol. Embora falaremos mais detalhadamente sobre isto mais à frente, porém, fica claro que para se ter o Sheol pós-morte então é porque há vida após a morte, ou seja, a alma é imortal. ( Sl 16.10; 49.14,15).

c) Em suas advertências quanto à consulta aos mortos - (Lv 19.31; 20.27; Dt 18.11; Is 8.19; 29.4).

d) Em seus ensinamentos com respeito à ressurreição dos mortos - Conforme vemos na declaração de Jesus em Mt 22.32 cf Êx 3.6 - Ele assinala que fora ensinada implicitamente nesta passagem. Outras ainda que temos sobre este assunto (Jó 19.23-27; Sl 16.9-11; 17.15; 49.15; 73.24; Is 26.19; Dn 12.2).

e) Em passagens que ressaltam a alegria do crente em comunhão com Deus após a morte - Jó 19.25-27; Sl 16.9-11; 17.15; 73.2324,26.

2 - A DOUTRINA DA IMORTALIDADE NO NOVO TESTAMENTO

É claro que no NT as informações são mais claras e evidentes, principalmente depois da ressurreição de Cristo.

a) A Sobrevivência da alma -

Dos Crentes - Mt 10.28; Lc 23.43; Jo 11.25,26; 14.3; II Co 5.1

Dos ímpios - Mt 11.21-24; 12.41; Rm 2.5-11; II Co 5.10.

b) À Ressurreição do corpo

Dos justos o corpo é levantado para participar das bençãos futuras com Deus Lc 20.35,36; Jo 5.25-29; I Co 15; I Ts 4.16; Fp 3.21

Dos impios eles também serão ressuscitados para uma renovada existência do corpo, porém para morte eterna, ou seja, separação total de Deus (Jo 5.29; At 24.15; Ap 20.12-15).

b) Na vida maravilhosas dos crentes o NT traz as evidências da Imortalidade da alma - Mt 13.43; 25.34; Rm 2.7,10; I Co 15.49; Fp 3.21; II Tm 4.8; Ap 21.4; 22.3,4.

Em passagens tais como Lucas 16.19-31 vemos claramente o Senhor trazendo informações através desta parábola sobre os acontecimento do céu. E mostra que após a morte do corpo a alma imortal, tem um destino, seja para o Paraíso, seja para o Inferno. Assim também fica claro na passagem do ladrão da cruz quando diz: “Hoje estarás comigo no paraíso”. Fica claro e evidente a imortalidade da alma e seu destino.

Em tempo, a alma quando separada do corpo não perde suas percepções mentais, pois, o homem rico viu Abraão nos céus e reconheceu Lázaro, e não só isto, ele sabia claramente que havia irmãos seus que precisavam da mensagem do Evangelho. Porém fica claro também que não se pode retornar de lá. O que fica ainda em dúvida é até que ponto os que vão para o paraíso, tem esta percepção terrena. Se vamos nos conhecer, ou lembrar dos que ficarem aqui. Uma coisa é certa, é um lugar onde todo sofrimento e gemido são exterminados (II Co 5.4); Lázaro está consolado (Lc 16.25). Outra coisa que é certa é: Se não vai haver gemidos e sofrimentos, então, fica implícito que não vamos lembrar de coisas terrenas, principalmente das que dizem respeito à pessoas que aqui ficarem. Lá estaremos gozando das bençãos celestiais.

3 - O ESTADO INTERMEDIÁRIO

Já fizemos uma pequeno comentário no tópico anterior. Se a alma é imortal, ela precisa de um destino após separada do corpo. Não é ainda, propriamente dito o céu, nem o lago de fogo e enxofre. Estes dois são o destino da situação final dos justos e ímpios.

Há necessidade então, de um lugar, que nós denominamos “Estado Intermediário”, pois, tanto os justos, quanto os ímpios, aguardam seus corpos, para irem então para seus estados finais, na eternidade.

Gosto de dizer que se o homem não tivesse a redenção do corpo, Cristo teria feito um trabalho pela metade, não seria completo a obra que viera fazer.

As Escrituras deixam claro a redenção e transformação do corpo. Paulo escreve aos Filipenses dizendo que Cristo “ transformaria nossos corpos de humilhação, para ser conforme seus corpo glorioso...” (3.21) e “... vivificará vossos corpos mortais”. Isto deixa claro que o Senhor quer redimir, corpo, alma e espírito. E mais ainda, todo ação da igreja na redenção da terra, exige, corpos, ainda que glorificados para o complementar da obra de Cristo na terra.

Porém a Bíblia não nos conta muito coisa com relação ao estado da nossa existência entre a morte e a ressurreição. No entanto, somos animados a olhar para frente aguardando a herança em Cristo.

1 - CONCEPÇÕES CONCERNENTES AO ESTADO INTERMEDIÁRIO

a) Sono da Alma - Este argumento surge porque Jesus se referiu a morte de Lázaro e à filha de Jairo como “Dormindo” e Paulo usa o mesmo sentido ( I Co 15.6,18,20; I Ts 4.13-15). Para eles a alma após a morte fica em um estado de inconsciência. Alejandro Bullón diz: “A Palavra de Deus é clara ao ensinar que, quando o ser humano morre, seu corpo volta para a terra e sopro de vida retorna a Deus. Não existe mais consciência, a partir desse momento”. (O Terceiro Milênio e as profecias do Apocalípse pg 85). Porém há referências na Bíblia que nos deixa claro a existência pessoal pós-morte, consciente. Temos por exemplo a parábola do Rico e de Lázaro (Lc 16.19-31); Jesus na cruz e o Ladrão, quando lhe disse “Hoje estarás comigo no paraíso”( Lc 23.43). Em Apocalípse 6.9 vemos os mártires clamando debaixo do altar. Se estão inconscientes como clamam, e sabem que morreram pelas mãos do Anticristo? Fico com o pensamento de Louis Berkoff que diz: “As passagens que os mortos estão inconscientes visam claramente salientar o fato de que, no estado de morte, o homem não pode mais tornar parte nas atividades do presente mundo”( Teologia Sistemática pg 696). Outro detalhe está na presença de Moisés e Elias no monte da Transfiguração, estavam bem conscientes naquele momento. Por isso dentro do pensamento que concordamos com Berkoff temos as palavras de Hovey: “A obra do artista é interrompida, a voz do cantor é silenciada, o cetro do rei cai. O corpo volta ao pó, e o louvor de Deus neste mundo cessa para sempre”. ( Teologia Sistemática, Louis Berkoff, pg 696). Hoje temos os russelitas e dos sectários da aurora do milênio no EUA.

b) Purgatório - Essa teoria está em voga na Igreja Católica Romana que diz: As almas dos que são perfeitamente puros por ocasião da morte são imediatamente admitidos no céu ou na visão beatífica de Deus ( Mt 25.46; Fp 1.23). Mas os demais tem que sofrer um período de purificação, antes de entrarem na suprema bem-aventurança do céu, ou seja vão para o purgatório. Tomás de Aquino diz que a purificação ocorre por meio de sofrimentos penais. O fim do purgatório é quando a alma chegou a perfeição espiritual, sem nenhum pecado, assim pode adentrar aos céus. O apoio que acham para esta doutrina está em II Macabeus 12.42-45, no entanto, em um livro não canônico pelos protestantes, igualmente não reconhecido pelos católicos romanos até à época do Concílio de Trento. Ainda usam passagens como Is 4.4; Mq 7.8; Zc 9.11; Ml 3.2,3; Mt 12.32; I Co 3.13-15; 15.29). porém para isto é preciso forçar exegeticamente para dar ênfase ao purgatório. Na verdade esta doutrina vem como tentar mostrar que nossas obras não necessárias para complementar a obra de Cristo, logo então nossas obras se tornam meritórias. E mais ainda, esta doutrina diz que as chaves que a igreja detém é para a igreja encurtar, suavizar e até mesmo terminar os sofrimentos do purgatório.

c) Limbus - Era empregada na Idade Média para denotar dois lugares na orla ou na borda do inferno, a saber Limbus Patrum ( dos Pais) e o limbus infantum (das crianças). O primeiro era o lugar onde os santos do VT foram detidos aguardando a ressurreição do Senhor dentre os mortos. Com isto diziam que Jesus desceu para livrá-los do seu confinamento temporário e levá-los em triunfo para o céu. Já o Limbus Infantum é o lugar de todas as almas da crianças não batizadas. Segundo o pensamento as crianças não batizadas não podiam ser aceitas no céu. E como repugnava o estado de sofrimento de crianças no inferno, então criaram, este estado para estas. O que prevalece é que elas não sofrem nenhuma punição positiva, nenhuma dor dos sentidos, estão, no entanto, excluídas das bênçãos do céu.

2 - A BÍBLIA E O ESTADO INTERMEDIÁRIO

3.3.2.1 - No Velho Testamento a Bíblia relata pessoas tendo algum tipo de existência no Sheol (Is 14.9-10). Temos então três passagens que comprovam ser o túmulo, O Salmo 6.5 diz: “Na morte não há lembrança de ti; no sepulcro (heb sheol) quem te louvará?” Esta palavra lembrar é usada para mencionar com solenidade o nome de Deus entre o povo ( Ex 3.15); Refere-se a exaltação do nome de Deus aqui na terra, quando morre isto cessa. Então lembrar ou testemunhar não é possível do Sheol. No ponto de vista dos vivos morte significa silêncio (Sl 115.17), porém, o Salmista continua dizendo que nós bendiríamos o Senhor para sempre, isto implica em louvor também no Além.

De acordo com os rabinos no AT Sheol era o lugar para onde iam os mortos, e mais ainda, eram um lugar de pena (II Sm 22.6; Sl 18.5; 116.3); Onde os iníquos são lançados (Sl 9.17); e onde estão conscientes (Is 14.9-17; Ez 32.21); Jonas sente o interior do grande peixe como o Sheol.

Tinha um pensamento no AT que todos iam para um mesmo lugar, no sentido, de divisões, um para os santos outro para os ímpios. Este pensamento está no Talmud dos judeus. Não se tem clareza quanto a isso, porém, subentende-se que o Sheol é exclusivo aos ímpios e a todas as nações que se esquecem de Deus (Sl 9.17; Sl 55.15; 88.11,12; Pv 7.27; 9.18; Is 38.18). Outro detalhe temos em textos tais como Pv 15.24 “Para o entendido, o caminho da vida é para cima, para que ele se desvie do inferno que está em baixo”, dentro disto a Bíblia não parece postular um lugar dividido em dois compartimentos. Porém se não fica claro quando a esta divisão, algo é claro, que os ímpios sofrem pena, e os justos vivem ante a graça de Deus.

2 - No Novo Testamento a palavra usada para Sheol é “hades” que significa “invisível”, sendo uma terra de trevas, onde não há lembranças de Deus ( Jó 10.21,22; 26.5; Sl 6.5; 30.9; Pv 1.12; 27.20; Is 5.14).

Ocorre 10 vezes no NT, e tem o conceito de “dentro da terra”, de tal forma que há uma descida para se chegar a ele ( Mt 11.23; Lc 10.15; I Pe 3.19). Sempre é descrito como lugar sombrio de habitação dos mortos (sem Cristo), entre a morte e a ressurreição.

É claro que este estado é intermediário, pois em Ap 20.13,15, no Grande Trono Branco, o hades comparecerá ali entregando os seus mortos para serem julgados e lançados no “lago de fogo e enxofre”.

3 - INFERNO - Esta palavra quando mencionada no Antigo Testamento tem ligação com Sheol, onde aparece por 10 vezes. No Novo Testamento tem ligação com Hades. É necessário lembrar que não é colocada como estado final. Pois para tal condição o NT usa as expressões “Geena” e Lago de Fogo.

Teologicamente tem o sentido de separação de Deus e da bem-aventurança eterna.

Fogo Eterno ( Mt 25.41)

Trevas exteriores (Mt 8.12)

Tormento (Ap 14.10,11)

Castigo Eterno (Mt 25.46)

Ira de Deus ( Rm 2.5)

Segunda Morte (Ap 21.8).

3 - CONCLUSÕES SOBRE O ESTADO INTERMEDIÁRIO

Em todos os termos usados fica subentendido que entre a morte e a ressurreição, há um estado intermediário em que crentes e incrédulos experimentam, respectivamente a presença e a ausência de Deus.

É óbvio que estas experiências não são plenas ainda. Há necessidade deste estado, a fim de que aguardem seus respectivos corpos para seus estados finais.

Depois da morte há plena consciência, em pleno gozo de todas as suas faculdades pessoais. Os justos vivem na alegria do Senhor, os ímpios enfrentam as dores da separação de Deus e sofrem tormentos, como no caso do rico, na parábola de Lázaro.

Capítulo IV

O JULGAMENTO DA IGREJA

“Porque a hora de começar o juízo pela casa de Deus é chegado”( I Pe 4.17)

Quando lemos o Apocalípse o primeiro período que vemos é de apresentação do Senhor Jesus. É apresentado como:

que é, que era e que há de vir

Cristo que é fiel testemunha

O primogênito dos mortos

O príncipe dos reis da terra

Aquele que nos ama

O Alfa e o Ômega, O princípio e o fim

O Todo Poderoso

Anda no meio dos sete candeeiros

Olhos como chama de fogo e pés semelhantes a latão reluzente

Tem na mão sete estrelas e uma espada afiada de dois gumes que sai da sua boca

Tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas

Que é santo verdadeiro e tem a chave de Davi

O que tem a chaves da morte e do inferno

O que vive, foi morto mas que esta vivo para todo o sempre.

Quando vemos estas afirmações, e prestamos atenção nas igrejas que seguem no capítulo 2 e 3 de Apocalipse, notamos que o método de julgamento é baseado no seu próprio caráter. Cada igreja é olhada, julgada e cobrada baseado naquilo que ele é. Por isso é que Paulo diz em I Co 3, que a obras que permanecem são as de ouro, pedras preciosas e prata, que são tipos do trabalho de Cristo, como veremos mais adiante no Tribunal de Cristo. Deus exige da igreja a si mesmo. Veja também que a igreja de Éfeso, Paulo diz que o padrão que devemos alcançar é o Próprio Cristo. “Até que todos cheguemos a medida da estatura da plenitude de Cristo”( 4.13) e “... cresçamos em tudo naquele que é o cabeça, Cristo”. Isto é muito claro, porque somos o corpo de Cristo, logo temos muito a ver com a sua vida e devemos guardar este corpo puro, pois, pertence a Ele.

Outro detalhe importante, é que o tempo de julgamento é agora, enquanto elas são instituições organizadas. Veja que Jesus no apocalípse julgou cada uma das igrejas, não foi um julgamento universal. Isto quer dizer que depois do arrebatamento, não se processará julgamento tal como este mostrado no livro, mesmo porque, será um julgamento individual, não em grupo de denominações, pois, “cada um dará conta de si mesmo”( Rm 14.12).

O que vemos é que todas as igrejas estão sendo submetidas a julgamento, sem exceção. Dentro daquilo que cada instituição tem a realizar para o Senhor. Por isso é que cada instituição tem um modo diferente de trabalhar, e atinge um determinado tipo de povo e visão. É dentro desta visão dada a cada instituição é que Jesus está julgando. Se realmente estamos desempenhando o papel para o qual fomos levantados. O mais interessante é que cada uma está já equipada pelo poder do Espírito Santo, logo nenhuma tem desculpas para não desempenhar o seu ministério. E mais ainda, Jesus é o modelo para todas as instituições. Veja que antes de promulgar o julgamento, Ele trazia algo em si mesmo para apontar o erro da igreja.

Para Éfeso - Aquele que tem na mão direita as sete estrelas e anda no meio dos sete candeeiro. Embora a igreja fosse perseverante, no entanto, tinha abandonado o fervor do primeiro amor, ou seja, o ardor acontece em estar perto de Cristo. Ele está no meio, no centro da igreja, e eles estavam frios, precisavam voltar para o centro onde está Cristo e assim reaquecerem-se diante d’Ele.

Para Esmirna - O Primeiro e último, que foi morto e reviveu - Ele diz a igreja que embora sofreriam tribulações, mas assim como venceu eles também venceriam.

Para Pérgamo - Aquele que tem a espada afiada de dois gumes - A igreja aceitava as pessoas que levantaram para proferir coisas contra a igreja do Senhor, como Balaão fizera, e também aceitava os nicolaítas, uma espécie daqueles que não preocupam-se em mudar de vida na igreja, são os liberais dentro da igreja. O Senhor diz a eles que precisavam basear-se na palavra de Deus, que sai de sua boca e que não aceita ambiguidade no ministério. Tudo que ele fala acontece. A minha palavra quer dizer exatamente o que ela quer dizer.

Tiatira - Que tem os olhos como chama de fogo e pés semelhantes ao Latão reluzente. Embora vinha sendo fiel, mas escondia uma profetiza, que enganava e seduzia para o caminho errado. Ele diz que os seus olhos enxergam tudo, e latão reluzente, que apresenta todas as obras a cada um, ou seja, nada fica escondido, e quando vier será para apresentar todas as obras.

Sardes - O que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas. Diz respeito aquele que tem a plenitude do Espírito e comanda os líderes de cada igreja. Ele diz que a igreja vivia mas estava morto. E este está morto é pelo fato de ausência do Espírito de Deus em nós, pois somos vivificados pelo seu Espírito. Esta mensagem é mais dirigida ao anjo da igreja que apresentava uma vida viva, mas na verdade não o era, por isso precisava encher-se da plenitude do Espírito para que morra o restante que precisava morrer.

Filadélfia - O que é santo, verdadeiro e que tem a chave de Davi. Esta igreja se enquadrava neste padrão de Cristo. Esta era Santa, ou seja, mantinha-se pura em meio ao judaísmo que se apresentava no meio deles. Era verdadeira, pois mantinha a palavra de Deus em sua vida e perseverava nela.

Laodicéia - A Testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus. Era uma igreja infiel, e não era verdadeira, ou seja, não se mantinha na verdade, não era nem fria nem quente. E a fidelidade de Cristo requer fidelidade dos seus.

O que vemos então é que Jesus exige de suas igrejas, fidelidade que deve ser basada naquilo que ele é. E veja que o julgamento d’Ele é justo, pois, as igrejas que estavam corretas ele as elogiou e confortou. E em duas delas ele só achou motivos de censuras, Sardes e Laodicéia. Isto mostra que não passa a mão na cabeça. Pois, “conheço as suas obras”.

Agora veja o caráter de cada uma para nossos dias, que passa a ser o método para todas nossas igrejas.

1 - AS RECOMPENSAS

O Vencedor de modo nenhum sofrerá o dano da segunda morte

O Vencedor será vestido com vestiduras brancas

O Vencedor fa-lo-ei colunas no templo do meu Deus e daí jamais sairá

O Vencedor comerá do maná escondido e receberá uma pedra branca com seu nome

O vencedor receberá autoridade sobre as nações

O vencedor será dado assentar no trono de Deus.

Capítulo V

PLACAS INDICATIVAS DA SEGUNDA VINDA

Estaremos agora falando dos sinais que antecedem a Segunda vinda de Cristo. O que temos que notar é que são apenas sinais, e não acontecimentos que trazem a Segunda Vinda de Cristo, são avisos para que fiquemos apercebidos que ele está voltando, pois o que é verdade é que ele vira repentinamente (Mc 13.32) “Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o filho, senão o Pai”.. Tudo começa com o fechamento do parêntese da igreja, no qual a igreja está inserida e é o fator importante dentro deste hiato entre a 69a e a última Semana de Daniel. O tempo da Graça termina com o arrebatamento da Igreja, onde ela será tirada e Deus estará tratando com o RESTANTE de Israel.

A Bíblia deixa algumas listas de sinais que servem como advertência da vinda do Noivo (Mc 13; Lc 21 e Mt 24) Vejamos:

1 - FALSOS CRISTOS Mt 24.5

Nunca houve um tempo como o nosso onde tem se levantado tantos falsos cristos. A idéia do diabo é levar o povo a se direcionar pela mentira, exatamente porque a Bíblia diz que “a operação do erro” age neles, já que não querem acreditar na verdade (II Ts 2.11,12). Esta operação é o julgamento para aqueles que “não creram na verdade, antes tiveram prazer na iniquidade”.

Quantos tem laborado sua auto afirmação de ser o Cristo. Tudo isto são sinais de que Jesus está voltando. Dentre eles temos Ynri Cristo, que numa entrevista disse que não é aceito porque somente as ovelhas conhecem sua voz. O diabo sendo astuciosos, surge com suas artimanhas para enganar e segundo a palavra de Deus, realmente enganarão a muitos. O que tem que ficar claro é que quando Ele vier, realmente, seremos puxados a estar em Cristo nos ares e depois é que reinaremos com Ele aqui na terra.

Então os que vem hoje realmente são falsos e simplesmente são vasos nas mãos de satanás para tirar o povo do caminho certo e colocá-los no caminho do erro, e segundo o que já lemos estão sendo julgados.

2 - GUERRAS E RUMORES DE GUERRA

Podemos dizer que este século foi um século de guerras, ora regionais, ora tribais, ora de nações contra nações etc... A Guerra do Golfo deixou claro algumas coisas: que os arsenais nada acalmam, pelo contrário, embalona os desejos de ambas as partes podendo estourar a qualquer momento. Na verdade o mundo vive hoje no estopim da crise. E o que é pior, a paz é colocada por guerras e aí é que está o perigo de deflagração de uma guerra de proporções mundiais. O que temos visto é um mundo de nações que querem mostrar suas forças. Isto deixa-nos “atormentado sob o expectro de guerra” como diz o Pr. Enéias Tognini (O Plano de Deus e o Arrebatamento pg 87). Isto nos leva aos rumores de guerra, qualquer chefe de estado depende unicamente de apertar botões. Os rumores de guerra então, não são de palavras e sussurros, mas de tensão pelo armamento das nações. E que tensão! Por exemplo, só os EUA e RÚSSIA tem condições de destruir a terra 35 vezes (Josué Yrion). Qualquer nação que está se armando, rumores começam a acontecer e a tensão entre os povos aumenta. Este tem sido outro prenúncio da vinda do Senhor Jesus. Ainda mais, as nações começam a não se entenderem. Na última guerra da Iugoslávia, vimos desacertos entre os aliados. O acordo de paz entre Oriente e Ocidente baseia-se em desconfiança mútua. Eles assinam acordo de paz, mas não destroem seus arsenais. Vivemos então no estopim da crise.

3 - FOME (Mt 24.7).

Tempos horríveis vivemos neste final de século. Quando o Senhor falou de fome devemos pensar que o que profetizara era muito mais profundo do que simplesmente fome. Jesus não disse que faltaria comida, mas que morreriam de fome. E isto quer dizer que o grande problema está no caráter do homem. Vemos nesta época que se os países deixassem de gastar dinheiro com seus arsenais conseguiríamos matar a fome de muita pessoas. Por exemplo. Um míssel Tomahawk tem um custo de U$ 1.000.000,00 (Hum milhão de dólares), cada míssel lançado perde-se uma cifra que poderia alimentar uma população na Somália, por alguns dias. Outro problema está na ganância. Por exemplo nos países ricos, são queimados toneladas de hortifrutigranjeiros unicamente para manter os preços altos. São absurdos que aumentam o nível da fome no mundo. Mas isto também é uma placa indicativa que Jesus está voltando.

1 - DADOS SOBRE A FOME NO MUNDO

1,1 bilhão de pessoas vivem na pobreza, destas, 630 milhões são extremamente pobres, com renda per capta anual menor que 275 dólares

1,5 bilhão sem água potável

Cerca de 100 milhões sem teto

1 bilhão de pessoas passando fome

150 milhões de crianças subnutridas com menos de 5 anos (uma p/ cada três no mundo)

4 - TERREMOTOS (Mt 24.7)

Terremotos tem sido algo que faz parte da vida da humanidade. É terrível o quanto eles tem estado presente em nossos dias. Uma estatística garante que neste últimos cinco séculos o número de terremotos cresceu 2500% . O último que tivemos agora na Turquia teve-se 12.000 mortos ( aproximadamente). Uma estatística feita em Estrasburgo traz o seguinte:

No século 12 houve 84 terremotos

No século 13 houve 115 terremotos

No século 14 houve 137 terremotos

No século 15 houve 174 terremotos

No século 16 houve 258 terremotos

No século 17 houve 378 terremotos

No século 18 houve 640 terremotos

No século 19 houve 2.119 terremotos

No século 20 ultrapassaram em muito o do século 19. Conforme estimativa gerais no período de 1905 a 1975 morreram 625.700 pessoas. Mas somente entre janeiro a julho de 1976 houve 1.015.500 vítimas de terremotos. Só o de Tangshan na China morreram 650.000 pessoas.

De 1976 a 1995 os de maiores catástrofes dizimaram 15.600 pessoas e o último agora este ano de 1999 na Turquia dizimou aproximadamente 12.000 pessoas.

Isto nos aponta para uma importante placa indicativa de que o Senhor está voltando e de aproxima o dia do arrebatamento da igreja.

5 -FALSOS PROFETAS

O diabo sempre age tentando imitar Deus. Então se tem falsos cristos, também tem falsos profetas. O grande problema é que eles atingem também o meio evangélico. Paulo diz em Atos 20.29-31 “Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E que, dentro vós mesmos, se levantarão falsos homens falando cousas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles. Portanto, vigiai, lembrando-vos de que, por três anos, noite e dia, não cessei de admoestar, com lágrimas, a cada um”. Isto mostra o perigo que atravessamos tanto externo como internamente. Segundo o pastor Éneias Tognini eles se caracterizam pelo modo como agem no nosso meio, vendendo curas que não acontecem, cobrando por mensagens pregadas, e mais ainda por heresias que pregam tentando tirar a igreja do caminho da verdade, com vãs sutilezas. Por isso é que a palavra diz para crescermos no conhecimento do Senhor.

6- MULTIPLICAÇÃO DA INIQUIDADE (MT 24.12).

Quando olhamos para os dias que vivemos notamos o cumprimento desta profecias do Senhor Jesus. Na verdade vivemos dias parecendo que os dias de Sodoma e Gomorra voltaram. Ruy Barbosa disse que por si multiplicar a desonestidade o homem teria vergonha de ser honesto. Segundo o Pr. Enéias se Ruy Barbosa visse hoje diria que pelo multiplicar da imoralidade o homem teria vergonha de viver. A promiscuidade é algo latente em nossos dias. O erotismo já faz parte no dia a dia da humanidade isto na mídia, na quantidade de motéis. Em 1998 quando voltava do Congresso de Pastores e Líderes de nossa convenção, passamos por Araçatuba e procuramos um hotel para dormir. Os donos dos hotéis quase não queriam nos alugar um quarto, porque ganhavam mais dinheiro com as noitadas de prostituição do que alugando um quarto para turistas. Isto mostra a situação do nosso mundo. Vemos o aumento de mães solteiras, do tráfico e de viciados em drogas, a quantidade de assassinatos, suicídio e genocídio. Já não se pode andar nas ruas com tranquilidade. A Palavra nos diz que os homens seriam amantes de si mesmos, inventores de males, soberbos, avarentos, dolo e malignidade ( Rm 1). Estamos no meio de tudo isto. O homossexualismo hoje é algo berrante. Quando a palavra diz que os homens seriam inventores de males, mostra que eles procurariam meios para conseguir seus desígnios. Então inventam meios para os conseguir. E isto implica até em males. Pela Internet por exemplo, os homossexuais de Campinas, convidam os rapazes dizendo que eles vão grande diversão, e inclusive ensinam as crianças como enganar seus pais para poderem sair de suas casas e estarem junto com eles. Quando chegam lá, são forçados a promiscuidade homossexual. É o aumento da iniquidade. E mais ainda, o mundo caminha para um caos em todos os meios. Mesmo porque, o que o diabo quer é manter o mundo assim para que quando surgir seu filho (Anticristo), o mundo corra para ele como a “grande solução” para os males do mundo.

7 - CIÊNCIA MULTIPLICADA (Dn 12.4).

Estamos em época que a ciência nos deixa estarrecido. Não podemos esquecer que ao mesmo tempo que se concretiza sinais para o arrebatamento e vinda de Cristo, também prenuncia o aparecimento do iníquo, pois, a multiplicação da ciência muito ajudará o trabalho do Anticristo. Principalmente os acontecimentos que serão acompanhados via satélite. Como os acontecimentos com as duas testemunhas. Hoje por exemplo, via Internet o homem se liga no mundo todo, podendo saber de todos acontecimentos, em questão de minutos, e mais ainda, por este meio, os médicos já consultam seus pacientes em suas próprias casas. Ainda dentro da medicina, os médicos conseguem operar alguém até em outro país, só com alguns aparelhos, onde via computador ele movimenta garras que operam o paciente. A Bio-genética luta estudando os genes, separando-os e decifrando-os para conseguir então solucionar problemas como má circulação sangüínea, que pode ser curada apenas injetando novos genes no corpo da pessoa e em pouco tempo há novas formações de vasos que facilitam a circulação. Dentro em pouco tempo, quando decifrar todos os genes já foram identificados 16 mil genes, o homem poderá erradicar até o uso de alguns remédios e antibióticos. Sem contar a clonagem que é algo surpreendente.

O Jornal Nacional de 02.09.99 trouxe uma reportagem com um casal (Marilyn e Jim) que com o estudo de sua linha genética descobriram que suas filhas gêmeas nasceriam muito doentes por causa da fibrose cística (Mal incurável que ataca os pulmões). E mais, através dos genes as pessoas serão identificadas no futuro, recebendo um cartão, ainda bebê, com o código genético impresso, que vai usar para o resto da vida. Segundo o Dr. Ari Patrinos, cientista americano isto acontecerá dentro de 20 a 30 anos.

Com todo este aumento do saber só podemos afirmar que a volta de Cristo está bem próxima.

8 - A DISTRAÇÃO POPULAR (Lc 17.26).

“Jesus afirma que, como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem”.

Vivemos num mundo distraído, da mesma forma que nos dias de Abraão, Noé e Ló, temos visto hoje. E o que é pior, a mensagem tem sido pregada e o povo está como se nada tivesse para acontecer. Em Mateus 24.39 a Bíblia disse que “Não perceberam” a entrada de Noé na arca. O povo hoje está tão desapercebido que Jesus voltando, só perceberão quando sentirem faltas das pessoas cristãs.

Outro detalhe interessante dos dias de Noé é a condição de pecado, ou seja, transgridem sem se preocupar se tem Deus. Assim também estava nos dias de Noé.

Tudo isto aponta para a Vinda do Senhor Jesus Cristo.

9 - O RETORNO DOS JUDEUS (Jr 30.303-11; 32.26-42).

Jerusalém foi destruída em 70 dC, mas em 1948 eles voltaram a ser nação (14.05.1948). Em 1967 os judeus retomaram Jerusalém oriental e unificou as duas cidades.

Este acontecimento remonta a Ezequiel 37.12-14 que diz: “Portanto profetiza, e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Eis que abrirei as vossas sepulturas e vos farei sair delas, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel. Sabereis que eu sou o Senhor, quando eu abrir as vossas sepulturas, e vos fizer sair delas, ó povo meu. Porei em vós o meu espírito, e vivereis, e vos estabelecerei na vossa própria terra. Então sabereis que eu, o Senhor, disse isto, e o fiz, diz o Senhor”. Nos versículos subsequentes (23-28) fala da aparição do Messias, o rei de Israel, e de como Ele viverá no seu meio e como estabelecerá o Santuário. Em Ezequiel 36 fala-nos que o restabelecimento de Israel, a edificação das cidades, o florescimento da terra é o sinal de que o tempo do perdão de seus pecados está próximo. E mais ainda, o próprio Senhor Jesus trouxe a parábola da figueira (Israel) Mt 24.32 que começa a florescer como aviso de que vem o verão. Israel já floresce desde 1948. Porém mesmo com todos estes acontecimentos não sabemos ainda quando se dará a sua volta.

Paralelo a figueira em Lc 21.29-31 que tem na palavra “todas as árvores”, isto fala das demais nações que cresceriam. Temos presenciado a queda de muitas nações, mas em contrapartida também, temos visto o surgimento de várias outras nações. Este é o prenúncio da volta de Cristo.

5.10 – ISRAEL O CENTRO DAS REVELAÇÕES

a) Geograficamente e espiritualmente temos:

• Israel é o centro da terra

• Jerusalém é o centro de Israel

• O Tempo é o centro de Jerusalém

• O Santo dos Santos é o centro do templo

• A arca da aliança com o sangue espargido, é o centro dos Santos dos Santos, ou seja, Jesus, o Cordeiro de Deus.

Já mencionamos acima que Israel voltará a sua terra onde não será mais dominados pelos povos (Jr 30.3-11) e para isto precisam expandir e tomar o que é deles. Logo esta paz que está se instaurando entre eles, árabes e palestinos, não é nada mais nada menos que subjugação aos povos. A paz que temos no versos 4-5 é aparente, na verdade o que acontecerá é um grande tremor e temor para com Israel. Tudo isto é porque estão tentando a paz com seus esforços próprios e não pelo Senhor. É claro que o Senhor se intervirá para tirar este jugo de Israel como diz o verso 8 “ E será naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos que quebrarei o seu jugo de sobre o seu pescoço, e quebrarei as tuas algemas; nunca mis se servirão deles os estranhos”. Toda esta estratégia de paz é porque eles estão distanciados do Senhor, sem buscar a Deus, porque são incrédulos, sem renascimento. E isto também porque “veio o endurecimento em parte a Israel” para que os gentios fossem salvos (Rm 11.25. “Olhei, e eis que havia tendões sobre eles; e cresceram as carnes e se estendeu a pele sobre eles; mas não havia neles o espírito”( Ez 37.8). Isto acontecerá somente quando da Segunda Vinda de Cristo. Por faltar o Espírito é que fazem aliança de Carne.

b) A Paz que Israel está fazendo biblicamente – Em Isaías 28.14-16 temos: “Ouvi, pois, a palavra do Senhor; homens escarnecedores, que dominais este povo que está em Jerusalém. Porquanto dizeis: Fizemos aliança com a morte, e com o além fizemos acordo; quando passar o dilúvio do açoite, não chegará a nós porque por nosso refúgio temos a mentira, e debaixo da falsidade nos temos escondido. Portanto assim diz o Senhor Deus: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, pedra já provada, pedra preciosa, angular, solidamente assentada; aquele que crer não foge”. Como Israel não aceitou o Senhor Jesus é claro que esta pedra há de ser revelada a Eles. E ela diz respeito ao Senhor Jesus e enquanto isto não acontece, tentam fazer tudo pelas suas próprias forças a fim de estabelecer a paz. Por isso vemo-los lutando pela paz. O Parlamento de Israel (Knesset), aprovou por maioria expressiva o trato de autonomia. É exatamente por esta busca exasperada pela paz que fará com que Israel aceite a paz do Anticristo Dn 9.27. Vejamos o perigo que ronda esta “paz” que está sendo assinada por Israel e os árabes.

• Na Conferência Islâmica em Taif, realizada de 25 a 28 de Janeiro de 1982, os chefes de governo de 37 países islâmicos e os representantes da OLP, declararam que a”luta de libertação” por Jerusalém deveria ser a “principal causa islâmica”. O lema foi “Unidos no islã, libertaremos Jerusalém”. Veja o que o Alcorão (Sura 62.6,8) “Dize: Ó judeus, se afirmais ser mais amigos de Alá do que os outros homens, desejai a morte, se realmente o pensais... Dize: Eis que a morte, da qual fugis, vos alcançará”.

• O Jornal Turco “Dünya” revelou o que foi decidido em negociações secretas durante a Conferência Pan-Islâmica de 1980 no Paquistão: “Toda a região deverá ser islamizada até o ano 2000, de tal maneira que todos os habitantes do Oriente Médio que não tenham se tornado muçulmanos – os cristãos coptas no Egito, os cristãos no Iraque, no Irã, na Turquia, no Líbano, na Síria... e os israelenses terão que ser completamente eliminados”. Esta é a “voz de tremor e temor, e não de paz”. É também por isso que o próprio Senhor diz em Isaías 28.17-18 “... a saraiva varrerá o refúgio da mentira e as águas arrastarão o esconderijo. A vossa aliança com a morte será anulada, e o vosso acordo com a sepultura não subsistirá...” Que fique claro que esta “Angústia de Jacó” se arrastará até que eles se acheguem “a Pedra Angular”, Jesus Cristo, e aprendam a Dizer “Bendito o que vem em Nome do Senhor” (Mt 23.39). O Adão (Israel), não precisará fugir do Senhor.

• Segundo o que podemos entender de Dn 9.27 traduzindo literalmente temos: “fortalecer uma aliança” ou “promover a superioridade de uma aliança”. Alguns comentaristas dizem que ele simplesmente confirmará uma aliança existente. Não sabemos qual será esta aliança, mas fica claro que se a aliança precisa de confirmação é que terá também muita desavenças para que o Anticristo a confirme. Por isso é que temos muitos contrários a este acordo como o “Hezbollah” e o “Hamas”. É aqui que vemos a necessidade de confirmação de uma aliança. Norbeth Lieth diz que quando isto acontecer estará se cumprindo Daniel 9.27.

Capítulo VI

O ARREBATAMENTO DA IGREJA

O arrebatamento é um acontecimento que concretiza a esperança dos salvos. Porém em contrapartida, desespera os incrédulos (I Ts 4.13). O Crente vive na esperança de estar com o Senhor e como diz o apóstolo Paulo, este estar é eterno (I Ts 4.17). Para igreja isto significa salvação e para os ímpio juízo.

A parábola das dez virgens mostra como cinco néscias também eram religiosas. Veja que não eram descrentes, mas não eram renascidas. Isto vem mostrar claramente o grupo de pessoas que estão na igreja, mas que não são igreja. Elas tinham todo o ritual do cristianismo mas não tinham a essência, que é trazida pela Palavra, e assim Cristo não vivia nelas. A Bíblia deixa claro “Não vos conheço” (Mt 25.12). A Palavra que Jesus ensinando a Nicodemos disse: “Quem nascer da água (Palavra) e do Espírito, não pode entrar no reino” Isto deixa claro os requisitos para ser igreja.

O arrebatamento surge como preservação, libertação e proteção “da ira vindoura” (I Ts 1.10). “Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira”( Rm 5.9). “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos juntamente com ele. ( I Ts 5.9-11). E mais (Rm 5.9; I Ts 5.9-11).

1 - PASSARÁ A IGREJA PELA GRANDE TRIBULAÇÃO?

Para que entendamos vamos estudar a natureza da Septuagésima Semana.

6.1.1 - A Natureza da Septuagésima Semana de Daniel

Temos palavras que indicam a natureza desta semana que são

Ira (Ap 6.16,17; 11.18; 14.19; 15.1,7; 16.1,19; I Rs 1.9,10; 5.9; Sf 1.15,18) ira aqui é o modo como Deus vai julgar as nações.

Julgamento (Ap 14.7; 15.4; 16.5-7; 19.2)

Indignação (Is 26.20,21; 34.1-3)

Castigo (Is 24.20,21)

Hora do julgamento (Ap 3.10)

Hora de angústia (Jr 30.7)

Destruição (Jl 1.15)

Trevas (Jl 2.2; Sf 1.14-18; Am 5.18)

2 - O PROPÓSITO

Lendo Apocalípse 3.10 temos: “Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra”. O que vemos primeiro é que este tempo é para os que habitam sobre a terra. Segundo Thiessen citado por J.Dwight Pentecost diz que a palavra habitam usada é “kaitokeo” que descreve a plenitude de Deus em Jesus (Cl 2.9); é usada para moradia permanente de Cristo no coração do crente ( Ef 3.17) e dos demônios retornando para tomar domínio sobre os homens (Mt 12.45; Lc 11.26). Thayer diz que o termo inclui a idéia de permanência. Dessa maneira o julgamento referido em Apocalipse 3.10 dirige-se aos habitantes que ficaram na terra, ou permanecem nela. (Manual de Escatologia pg 221). A Segunda palavra no texto é “peirasai”(Tentar), que indica propósito. Thayer explica que Deus é o sujeito, que “inflige males a alguém para provar seu caráter e sua constância na fé”. Como a Igreja está oculta em Cristo, e Deus está esperando a ação do Espírito santo no caráter dela, então, esta provação não pode dizer respeito a Igreja, uma vez que o papel de prová-la é do Espírito de Cristo para conduzí-la ao caráter do seu modelo que é Jesus.

6.1.3 – A IGREJA NÃO PASSA PELA GRANDE TRIBULACÃO

Agora vejamos um detalhe sobre se a passagem da igreja na Grande Tribulação. Devemos notar que Deus não condenou Noé juntamente com os ímpios que não entraram na Arca, e mais ainda, o dilúvio só veio sobre a terra após terminada a arca e entrarem nela. Enquanto Ló e sua família não saíram de Sodoma e Gomorra, o cálice da ira de Deus não caiu sobre as cidades

Ao listarmos as palavras que dizem respeito a Grande Tribulação vemos que: Ira, Julgamento, indignação, Castigo, hora do julgamento, hora de angústia, destruição e trevas não podem dizer respeito a Igreja, uma vez que “Nenhuma condenação há mais para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne mas segundo o Espírito ( Rm 8.1). Como que pregamos isto, mas ao mesmo tempo dizem que há necessidade que passe por este período de angústia, se em Jesus já foi lançado todos nossos males ( Isaías 53). É atribuir ao sacrifício de Cristo, valor nenhum.

Ainda temos a unidade do corpo de Cristo. É sabido que ela é o corpo de Cristo, onde Ele é o cabeça (Ef 1.22; 5.23; Cl 1.18), a Noiva de Cristo (I Co 11.2; Ef 5.23); O Objeto do seu amor (Ef 5.25); Sendo assim se a igreja estiver na Grande Tribulação então por causa da unidade do corpo Cristo também estaria sujeito a castigo. Mas segundo I Jo 4.17 Jesus não pode ser julgado de novo, e mais ainda, nós estamos também livres deste julgamento, pois, João nos diz que podemos Ter confiança no dia do Juízo. E temos ainda que levar em conta que fomos livres de toda condenação ( Rm 8.1; Jo 5.24; I Jo 4.17).

Em I Tessalonicenses 1.10 diz: “e aguardardes dos céus a seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira vindoura”. O termo grifado no grego é “Ek” que significa “tirar de”. Logo nos mostra que Jesus vem nos tirar da ira vindoura, que é necessário vir sobre o mundo para provar os que habitam na terra.

Fica então mais do que provado que a igreja não passa pela Septuagésima Semana de Daniel, uma vez que tudo que tinha que acontecer como prova sobre a Igreja, já veio sobre Jesus. Nele temos a remissão dos pecados, e Nele estamos livres de toda condenação e castigo.

Baseado ainda na 70a Semana de Daniel sabemos que diz respeito a Israel, pois, o Anjo diz que as 70 semanas são para Israel, e a última semana é chamada “Angústia de Jacó”, onde Miguel intercede pelo Povo ( Dan 12.1).

Outro argumento ainda que deixa claro que a Igreja não passa pela Grande Tribulação é a doutrina da Iminência, ou seja, ela não precisaria esperar a volta do Senhor a qualquer momento, pois, quando Israel fizesse um pacto com o Anticristo já se sabia que começara os 7 anos.

6.1.4 – A DISTINÇÃO ENTRE ARREBATAMENTO E SEGUNDA VINDA

Suas duas coisas distintas:

• A Translação (Arrebatamento) diz respeito aos crentes quando são retirados na Segunda Vinda requer manifestação do Filho

• Na Translação os santos são levados nos ares, enquanto na Segunda vinda Cristo volta a terra;

• Na Translação Cristo vem buscar Sua noiva, enquanto na Segunda Vinda Ele retorna com a noiva.

• A Translação resulta na retirada da igreja e na instauração da tribulação, enquanto a Segunda vinda resulta no estabelecimento do reino milenar;

• A Translação é iminente, enquanto a Segunda vinda é precedida por uma multidão de sinais.

• A translação traz uma mensagem de conforto, enquanto a Segunda vinda é acompanhada por uma mensagem de julgamento

• A translação é relacionada ao plano para a igreja, enquanto a Segunda vinda está relacionada a Israel e ao mundo

• A translação é um mistério, enquanto a Segunda vinda é prevista em ambos os testamentos.

• A expectativa da igreja no que concerne a Translação é que o “Senhor está perto”(Fp 4.5) enquanto na Segunda Vinda Israel diz “O Reino está próximo” ( Mt 24.14). A expectativa da igreja é ser levada à presença do Senhor, enquanto a expectativa de Israel na Segunda vinda é ser levado ao reino.

6.1.5 – O PROPÓSITO DE SUA VINDA NOS ARES

a) Para receber os seus – João 14.3 – Ele virá nos receber para si mesmo para que estejamos para sempre com ele (I Ts 4.17).

b) Para julgar e galardoar – A igreja terá suas obras julgadas, não diz respeito a pecados (Jo 5.24). Logo não será chamado para prestar contas quando Cristo voltar, pois já foram julgados e absolvidos em Jesus ( Is 53.5,6,10; II Co 5.21). Os pecados surgem como disciplina para que não possa ser condenado com o mundo. Eles passam a Ter a percepção, pela ação do Espírito Santo a vencer suas fragilidades que levam-nos a pecar. É por estarmos em Cristo, que temos este tempo de Santificação para que alcancemos o modelo que Deus tem para a igreja, que está em Jesus. (I Co 11.32; 5.5; Hb 12.7; cf II Sm 7.14,15; 12.13,14). Ele será então julgado pelas suas obras e serão então galardoados.

c) Para remover o que Detém – “E agora sabeis o que o detém, para que ele seja revelado somente em ocasião própria. Com efeito o ministério da iniquidade já opera e aguarda que seja afastado aquele que agora o detém; então será de fato revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca, e o destruirá, pela manifestação da sua vinda”( II Ts 2.6-8). Em Gn 6.3 mostra o Espírito Santo agindo na humanidade iníqua dos dias de Noé. E dizia o Senhor: “Não agirá para sempre no homem o Espírito. Hoje na igreja ele age fazendo dela a Luz do mundo e o Sal da Terra (Mt 5.13-16). Este é o fator de transformação e iluminação do mundo. Quando a igreja for arrebatada este fator de benção e iluminação será retirado e assim a corrupção agirá de forma terrível. Veja que quando Cristo voltar para os seus o Espírito Santo será afastado, como antes de Jesus ser assunto aos céus.

6.1.6 – OS ACONTECIMENTOS DO ARREBATAMENTO

6.1.6.1 – A VINDA DE JESUS PARA A IGREJA

Em I Tessalonicenses 4.16,17 diz: “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz de arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, depois, nós os vivos, os que ficarmos seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. O Detalhe é que a presença do Ressuscitados traz vida aos mortos . É por isso que diz “Eu sou a Ressurreição e a Vida, quem crê em mim ainda que morra viverá” ( João 11.25). E mais ainda, assim como naquele diz somente Lázaro, ouviu a voz do Senhor e foi ressurreto, somente os que forem de Cristo serão ressuscitados no arrebatamento, eles tem o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus (Rm 8.11).

O texto de I Ts 4.15-17 fala da chegada do Senhor:

• O alarido ressuscitará os que morreram em Cristo

• A igreja será arrebatada

• A voz do Arcanjo deve ser para Israel uma vez que quando lemos Daniel 12.1 vemos a ligação de Miguel com a tribulação que virá. Este arcanjo surge como o que livrará Israel dos males daquele tempo. E mais ainda, ele virá antes que comece a Grande Tribulação.

6.1.6.1.2 – QUEM PARTICIPARÁ DO ARREBATAMENTO.

Todo crente que confessou Jesus com a boca e creu com o coração ( Rm 10.8-10), será arrebatado uma vez que estão salvos. O que se tem que levar em conta é o que é Trigo e o que é Joio. Este último será queimado, e diz respeito aqueles que estão no meio de nós, mas não são dos nossos. Somente os que nasceram de novo é que participarão do arrebatamento. Veja o que o Senhor disse a Nicodemos “...Quem não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus”... “Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus”. Isto implica em nascer da Palavra, que é Cristo, ou seja, ser criado pelo caráter de Cristo e pela Ação do Espírito de Cristo. A palavra também diz que “Quem não tem o Espírito de Cristo este tal não é dele” ( Rm 8.9). Então o que prova que o crente está salvo é Ter nascido da Palavra ( Cristo-água), e pela Ação do Espírito de Cristo. Segundo o Pr. Enéas Tognini “Todo o crente no Senhor Jesus, com muito ou pouco talento, forte ou fraco, falho ou não, bom ou ruim, operoso ou não, seja quem for, esteja onde estiver e como estiver, será arrebatado. A condição essencial para ser arrebatado é TER CRISTO NO CORAÇÃO e Ter o seu nome escrito no Livro da Vida” (O Plano de Deus e o Arrebatamento pg 104). Se estas coisas listadas acima é que ditam a ida para o céu, então o sacrifício de Cristo pelos pecados foi em vão. O que vai acontecer é que alguns serão galardoados, outros não. Afirmo claramente que não podemos concordar com a idéia do arrebatamento parcial, onde os que estiverem com suas vidas espirituais boas sobem os demais ficam na Grande Tribulação. Eles baseiam-se na parábola das Dez Virgens, só que a única coisa que Jesus queria passar com essa ilustração era o fator de VIGILÂNCIA, como diz o Pr. Enéas. (O Plano de Deus e o Arrebatamento pg 104). “O arrebatamento em si não depende das obras, mas unicamente da graça que fez de nós filhos de Deus”( Norbeth Lieth – O Futuro do Cristão pg 117). A conclusão que chegamos é que a igreja será toda arrebatada, obedecendo a unidade do Corpo de Cristo, e o maior interesse dele é nos conduzir para junto de seu Pai: “Na casa de meu há muitas moradas, se não fosse assim eu vo-lo teria dito vou preparar-vos lugar; e se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também”. Sendo assim não há interesse de apresentar pedaços de sua noiva ao seu Pai.

6.1.6.2 – AS REVELAÇÕES DO ARREBATAMENTO

a) Para alegrar o coração dos remidos do Senhor – I Ts 4.13 – Será uma revelação que separará o Joio do Trigo. Para Norbeth Lietch os que não tem Jesus são simplesmente “os outros”, que não tem nome e nem são conhecidos por Deus. Em suma aquilo que significa salvação para a Igreja, significa juízo para o mundo.

b) Revelará que a religiosidade nada quer dizer no que diz respeito a redenção e muito menos salvação – Como aconteceu na parábola das 10 virgens, onde cinco eram néscias, religiosas mas não renascidas. A sentença terrível é o que o Senhor disse: ...”não vos conheço” (Mt 25.12). Seremos conhecidos não pela nossa religiosidade, mas pela presença de Cristo dentro de nós. Por isso é que a Palavra diz: “Olhai para mim e sereis salvos, vós todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro”( Is 45.22).

c) Revela também escuridão, pois a luz do mundo foi tirado , o mal multiplicado porque o que retém foi tirado, insipidez, pessoas destemperadas e imundas, pois, o sal também foi retirado. Isto implicará em um caminho para o Anticristo, pois, o mundo estará num caos extraordinário, ele aparecerá com grandes “milagres e soluções”, e o mundo o aceitará. “... então será de fato revelado o iníquo”; “Ora o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder e sinais e prodígios da mentira, e com todo engano da injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça”. (II Ts 2.8-12).

d) Revelará quem tem direito de estar com Jesus nos céus – (I Co 6.9,10-14).

6.1.6.3 – OS ACONTECIMENTOS PÓS-ARREBATAMENTO PARA IGREJA

a) O TRIBUNAL DE CRISTO

Já falamos anteriormente sobre o Julgamento da Igreja, e mencionamos que enquanto está aqui na terra, está sendo julgada, dentro dos moldes de julgamento das sete igrejas da Ásia.

Neste novo cenário que é o Tribunal de Cristo, a igreja será galardoada, dentro dos moldes de como apresentou Jesus neste mundo, por isto, é também chamado de Tribunal de Galardões.

Outro detalhe é que a Igreja estará diante de Cristo como vemos em Rm 14.10,11.

1- O Significado do Tribunal – Nos jogos gregos de Atenas havia um palco acima de onde eram conferidas as recompensas aos atletas e os prêmios aos vencedores. Esta plataforma chamava BEMÃ, palavra usada por Paulo para indicar o Tribunal de Cristo (Rm 14.10). Esta palavra “Tribunal” vem por onze vezes no Novo Testamento, e sempre ligado a julgamento especial:

• O Tribunais de Pilatos por duas vezes – Mt 27.19; Jo 19.13

• O Tribunal de Herodes (At 12.21)

• Os Tribunais de Gálio por três vezes – At 18.12,13; At 18.16,17 a; At 18.17

• O Tribunal de César por três vezes – At 25.6,10, 17

• O Tribunal de Cristo (II Co 5.10)

• O Tribunal de Deus (Rm 14.10).

O Detalhe neste nome (BEMÃ) é que mostra o lugar onde alguém se assenta mostrando proeminência, Autoridade, dignidade, autoridade, honra e recompensa, como acontecia nos estádios onde eram premiados os vencedores e onde se assentavam às autoridades. Este é o pensamento de Thayer, Plummer, Sale-Harrison citados por J.Dwight Pentecost.

2- Este acontecimento se dará logo após o arrebatamento da igreja e antes da revelação de Cristo à terra, pois, aí a igreja, já vem galardoada com Cristo (Ap 19.7,8). Há muitas discussões sobre o local do Tribunal. Ao lermos I Co 3.15 temos que o “galardão está comigo” (No original diz “virá comigo”) Segundo o Pr. Severino, se fosse no céu, não precisaria trazer o galardão consigo (Escatologia, doutrina das últimas coisas pg 39 CPAD). Antigamente os julgamentos era feito pelos juízes e anciãos na porta das cidades (II Sm 15.2; Rt 4.1,2) Ainda quanto a Rute ela recebeu o galardão do Senhor Deus de Israel diante daquele tribunal à porta da cidade. Como creio que nada na Bíblia está por acaso, pois, tudo tem um fim, que tipifica algo que o Senhor quer mostrar a nós. E mais ainda, a palavra diz que algumas coisas nas Escrituras são “... sombras das coisas que estão no céu”(Hb 8.5) “... figuras das coisas que estão nos céus”(Hb 9.23). Isto deixa-nos a pensar que o Tribunal de Cristo se dará diante da “Porta Formosa do Céu”, nos ares.

3- Os protagonistas do Tribunal – Primeiramente o Juiz (II Co 5.10), este texto diz que se dará diante do Filho de Deus, e isto faz parte da exaltação de Cristo, onde todo Joelho se dobrará diante dele, a começar pela sua Noiva. (Fp 2.9,10). Em segundo plano estarão os que forem do Senhor Jesus, a palavra inclusive nos diz que a luta d’Ele é apresentá-la a si mesmo (Ef 5.27), isto implica em estarmos diante d’Ele para sermos adornados por Ele, e isto implica em Santidade, inculpabilidade, irrepreensibilidade Cl 1.22. Esse é o Adorno de Cristo para a sua Noiva. J.Dwight Pentecost complementa dizendo que “somente os crentes podem Ter uma “casa não feitas por mãos, eterna, nos céus”. (Manual Escatologia pg 243). E mais ainda, independente do galardão, seremos santos, inculpáveis e irrepreensíveis a partir daí.

4- Os Termos do Tribunal de Cristo

A questão neste tribunal não é se a pessoa é crente ou não, nem se pode ir para o céu ou não. É necessário lembrar que “Nenhuma condenação há mais para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1), todos os pecados já foram julgados por meio de Jesus na cruz do Calvário Jo 3.18; 5.24; Cl 1.13-14; Hb 10.17. Neste tribunal é o julgamento das obras dos salvos, em suma, serão julgadas as obras e não os obreiros (I Co 3.13 ss), pois, todo o trabalho “por meio do corpo” será avaliado perante o Senhor. Em II Co 5.10 diz: “Porque é necessário que todos nós sejamos manifestos ante o Tribunal de Cristo...” este termo “Sejamos manifestos” mostra-nos claramente que trata-se de uma manifestação pública ou revelação daquilo que o indivíduo é, e daquilo que fez concernente a apresentação de Cristo no seu corpo. A palavra mal, descrita por Paulo no texto em epígrafe não se refere ao mal moral ou ético, mas como diz Trench, mal no sentido de obras inúteis ou sem valor.(Manual de Escatologia pg 245).

Outro Detalhe que se tem que notar é que não se trata de purificação, pois, isto já aconteceu no sacrifício de Cristo, e se tornou fato na santificação. Este tribunal diz respeito a aprovação e reprovação das obras, que passarão pela prova de fogo, que segundo Speaker citado por Severino Pedro “dura um só dia, é futuro e não presente; é destrutivo e não purificador; destrói apenas obras e não pessoas; causa perda e não lucro; destrói apenas o que for falso e não o que for verdadeiro; causa apenas reprovação da obra e não do obreiro”( Escatologia, doutrina das últimas coisas pg 40). O propósito de ser provado pelo fogo é mostrar o que é permanente e o que não é.

4.1- Galardão – Diz respeito a alguma recompensa, se por um lado Deus se esquece dos pecados Is 43.25, por outro lado ele lembra do “vosso trabalho e do amor que evidenciastes para com o seu nome, pois, servistes e ainda servis aos santos (Hb 6.10). Em Apocalípse 22.12 o próprio Senhor diz: E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras”.

No Novo Testamento temos menção cinco vezes da palavra galardão

• Coroa incorruptível para os que vencerem o velho homem ( I Co 9.25)

• Coroa de alegria para os ganhadores de almas (I Ts 2.19)

• Coroa de vida para os que suportarão a provação (Tg 1.12)

• Coroa de Justiça para os que amam a sua vinda (II Tm 4.8)

• Coroa de glória para os que se dispuseram a apascentar o rebanho de Deus ( I Pe 5.4).

Parece-nos ser as recompensas que terão os servos do Senhor nos céus, e os termos deste julgamento. Mas a este termo temos que o que será cobrado nada mais nada menos está ligado ao Senhor Jesus. Ele venceu a tudo, ganhou almas, suportou as provações, e apascentou o rebanho de Deus, pois, é o Bom Pastor.

2. - Como Ser Galardoado?

É necessário manter uma vida ativa no que diz respeito a obra de Deus, mas em primeira instância, toda esta obra tem que ser feita por amor (I Ts 1.3; Hb 6.10) O motivo é o amor a Cristo (II Co 5.14) Veja que a igreja de Éfeso trabalhava cuidando de tudo, mas não tinha amor e suas obras foram desaprovadas (Ap 2.1-7) . Em Segunda instância toda e qualquer obra é ministerial, e deve ser feita como ao Senhor, não para sua auto-produção, mas para o Senhor (Cl 3.17). Isto implica em dizer que não a mim mesmo ( II Co 5.15), o “eu” aqui desvaloriza toda obra, pois, é o Senhor que merece toda honra e toda glória. Em terceira instância uma obra precisa ser feita no Senhor. Ele diz “Sem mim nada podeis fazer”( Jo 15.5). Significa partindo dele toda “boa obra”. O Salmista mostra isto ao dizer que “.. De ti me vem o tema do meu louvor” e em I Co 15.58 diz que “... No Senhor o vosso trabalho não é vão”. E este texto está ligado ao que ele mesmo diz que o fundamento é Cristo, e é necessário verificar como cada um edifica sobre este fundamento (I Co 3.10,11). E mais ainda, diz respeito ao corpo de Cristo, como misticamente unidos a Ele tudo que fazemos através d’Ele, n’Ele não é vão, porque lembrará do vosso trabalho (Hb 6.10). Em Quarta instância é necessário firmeza e constância, o desânimo não está em questão no galardoamento veja o que diz em II Cr 15.7: “Mas sede fortes, e não desfaleçam as vossas mãos; porque a vossa obra terá recompensa”.

3. - O Julgamento das obras

“Contudo, se o que alguém edifica sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, manifesta se tornará a obra de cada um; pois, o dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará. Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão; se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo”.

O Fogo aqui representa a intransigência da índole de Cristo, do Seu ser. Tudo vem a luz; Diante dele só pode subsistir o que vem dele próprio. Neste fogo só pode subsistir o que é queimável (Norbeth Lieth).

Ouro, prata e pedras preciosas, fala de espiritualidade, fidelidade, valorização de Cristo; madeira, feno e palha, fala de carnalidade, licenciosidade, relaxamento etc... por isso é que a Bíblia diz: “... vê cada um como edifica”. Diz respeito também a obras feitas segundo as nossas forças e não segundo às forças de Deus (Sem mim nada podeis fazer).

Quando estudamos sobre o tabernáculo vemos que as tábuas do Santo e Santíssimo lugar eram cobertos por ouro, ou seja, o que é humano (madeira) precisa ser coberto pela dignidade e glória do Senhor Jesus Cristo.

A Edificação consiste em partir de Cristo e seguindo o seu padrão para sermos perfeitos (Ef 4.13,15). Ele é o modelo de Deus para sua Igreja (Colossenses 1.18,22).

4.3.1-OBRAS DE OURO – Indica a divindade e a Santidade de Jesus Cristo, Sua Glória e Autoridade da Sua Palavra. Ouro fala de brilho, de comportamento de testemunho fidedigno de Cristo, é o corpo manifestando a sua glória ao mundo; é a luz brilhando nas trevas. No entanto, só se consegue ser assim se estivermos ligado n’Ele, pois, é o fundamento. Por isso é que Jesus cobra da igreja de Laodicéia, pedindo que comprem Ouro dele mesmo. Esta igreja não correspondia à sua Natureza, Divina e pura. Disse acima que as tábuas do Santo e Santíssimo lugar eram cobertas de ouro. E à igreja de Laodicéia o Senhor disse que a sua nudez seria revelada, ou seja, quando o homem, deixa de manifestar a glória de Cristo, ele mostra a sua nudez, ou seja, suas vergonhas (seu caráter humano, onde, mente, fere às pessoas) é Por isso que ouvimos pessoas dizer “não esperava isto dele”. Isto porque mostrou a sua nudez, ou seja, o que realmente é sem Cristo. Santo Lugar e Santíssimo lugar tipificam a Igreja de Jesus. Isto implica também em realeza, é Ele sendo o governante da nossa vida. É isto que Cristo vai cobrar, onde foi que Ele deixou de ser o governante em nossa vida “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor”.

4.3.2-OBRAS DE PRATA – Simboliza a salvação – A lei exigia que cada primogênito fosse resgatado com cinco ciclos de prata (Nm 18.15-16). Além de resgate também tem o significado de crescer em santidade “... porei a salvo a quem por isso suspira. As palavras do Senhor são palavras puras, prata refinada em cadinho de barro, depurada sete vezes”. Implica em viver totalmente na salvação e na redenção. Obras de prata é termos suficiência no sacrifício de Cristo, é valorizarmos totalmente o que fez, é não precisarmos de mais nada para nossa redenção, é o termos como nosso único mediador. Em segundo lugar, crescer em santidade, dentro da Palavra de Cristo, é aceitá-la em nós para sermos puros e santos. Segundo Gênesis 20.16, A prata ali é colocada como um véu diante dos olhos dos outros para que vejam a reabilitação. Isto implica em dizer que santidade expressa uma vida em condições de crescer, pois está reabilitada. Em terceiro lugar a quero reportar mais uma vez ao tabernáculo onde as bases das tábuas eram de prata. O detalhe é que para brilhar, é necessário estar embasado na redenção (prata), só se consegue manifestar a glória (ouro) aquele que passou pelo processo redentivo de Cristo, aí ele consegue crescer na santidade pela Palavra de Cristo. Este é o outro modo de cobrança no tribunal. Mais uma vez voltamos ao que Paulo diz: “veja como edifica neste fundamento”, fundamento, base, prata.

4.3.3-OBRAS DE PEDRAS PRECIOSAS – Falam das virtudes e caráter de Cristo e se falamos de caráter temos que nos reportar ao Fruto do Espírito: Amor, paz, Alegria, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Seremos questionados como expressamos cada gomo do fruto do Espírito. Se agimos com amor, se expressamos paz, se irradiamos alegria, se fomos pacientes esperando a restauração dos outros, se éramos benignos, ou seja, não provocávamos o mal às pessoas, se praticávamos a bondade, se éramos fiéis para com sua obra e no que diz respeito aos outros, se éramos mansos e nos dominávamos quando precisamos demonstrar sua glória.

b) AS BODAS DO CORDEIRO

As Bodas do Cordeiro se dará após os galardões do Tribunal de Cristo. A noiva já se mostrou devidamente edificada com Ouro, prata e pedras preciosas. Tudo já passou pelo esplendor da luz de Cristo. As obras mortas (madeira, feno e palha) já foram eliminadas. O que está em pauta agora é o amor do noivo pela sua noiva, ela está santa, sem culpa e sem condições de ser repreendida. Agora chegou o momento de ser apresentada a Si mesmo “... gloriosa, sem mácula, nem ruga nem cousa semelhante, porém santa e sem defeito”, e mais ainda, em Colossenses 1.12 mostra-nos que está “... idônea para herança dos santos na luz”.

Outro detalhe quanto as Bodas do Cordeiro, que estará acontecendo o inverso do que acontece nos casamentos atuais, onde a noiva é o centro das atenções. Mas ali, o Cordeiro é o centro das atenções, todas honrarias, serão destinados ao Noivo. “Alegremo-nos, exultemos e demo-lhe glória, porque são chegas as Bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesmo já se ataviou”( Ap 19.7). Ele fez jus a isto carregando os pecados do mundo. Ele a comprou, a salvou e derramou o Seu sangue por ela, pagando o dote. Carregou, preparou, adornou, vigiou sobre ela e a amou com amor infinito. Este momento não é de tristezas, mas de suprema alegria, pois, ele tirou todas nossas tristezas e decepções. Lembremos que já estamos diante d’Ele, sem nenhuma restrições, pois, toda nossa culpabilidade e repreensibilidade foram todas tiradas. Alcançamos a sua Santidade, alcançamos o cabeça que é Cristo.

1- A Identidade da Noiva – Muitos dizem que é Israel. As Escrituras colocam Israel sendo chamado de esposa de Javé, ou Javé de marido de Israel (Is 54.5-6; Jr 31.32; Ez 16.8ss), e em Israel é colocada como a esposa adúltera. O Senhor através do profeta Oséias diz que desposaria novamente Israel (Oséias 2.19). É necessário que entendamos este desposar. É sabido que a Igreja é a noiva de Cristo. Se Israel é a esposa, fica, subentendido duas mulheres. Porém, Israel, rejeitou o Senhor e este desposar é Deus cumprindo o que está em Deuteronômio 28.13-44 “Eu te colocarei por cabeça e não por cauda”. E veja em Oséias 3.5 que Israel voltará ao Senhor o buscando como seu rei, nos últimos dias. O profeta ainda coloca a palavra “Conhecer ao Senhor”, e está ligado a reconhecê-lo como o seu messias esperado (Os 2.20; 6.3). Israel verá a fidelidade do Senhor na libertação e salvação do remanescente. Jesus em sua palavra quando esteve diante de Jerusalém disse: “Agora a vossa casa vos ficará deserta. Pois eu vos digo que desde agora não me vereis mais, até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor”. Porém que fique claro que a noiva é a Igreja. Mas o que temos que verificar é que Israel será enxertado novamente, aqui pode haver uma explicação sobre ser desposado novamente pelo Senhor. Paulo escrevendo aos Romanos diz que a rejeição de Israel é a reconciliação do mundo. E mais ainda, os ramos (Israel) foram cortados, porém, pelo poder de Deus serão enxertados e “na própria oliveira” (Rm11.17-24). Isto implica em dizer que Israel e a Igreja serão um só no futuro.

Mas quem é a noiva do Cordeiro? Todos aqueles que foram ganhos para o Cordeiro, isto é, todos dentre os povos, tribos e línguas (II Co 11.2). Em Salmo 45.9b temos: “...à tua direita está a rainha adornada de ouro finíssimo de Ofir”. Ouro fala de Santidade e quando lemos Hebreus 12.14 temos “... a santificação sem a qual ninguém verá o Senhor”. Com isto vemos que a noiva é aquela que se adornou segundo a imagem de Cristo, ou seja, do seu noivo. Quando lemos sobre a igreja de Laodicéia vemos o Senhor Jesus cobrando que compre ouro dele e se vista com vestes brancas, respectivamente, a dignidade e a santidade de Deus.

A noiva é aquela que anda pela direção do Espírito de Cristo (Gl 5.16,17), que é a prova de que é de Cristo (Rm 8.9). Agindo assim teremos o Senhor desejando a sua igreja como Salomão fala em Cantares quanto ao desejo de ver a sua noiva (Salmo 45.10-15). Neste texto temos: “Ouve, filha; vê, dá atenção; esquece o teu povo e a casa de teu pai. Então o Rei cobiçará a tua formosura; pois ele é o teu Senhor; inclina-te perante ele. A ti virá a filha de Tiro trazendo donativos; os mais ricos do povo te pedirão favores. Toda formosura está a filha do Rei no interior do palácio; a sua vestidura é recamada de ouro. Em roupagens bordadas conduzem-na perante o Rei; as virgens, suas companheiras que a seguem, serão trazidas à tua presença. Serão dirigidas com alegria e regozijo; entrarão no palácio do Rei”. Isto implica em dizer que o fato de nos assemelharmos a Cristo faz com que o próprio também deseje Ter a sua noiva com ele. A noiva de Cristo é aquela que está atenta às palavras do noivo, para se assemelhar a ele, tendo-o como mais importante para sua vida. Esquecer o teu povo e a tua casa, significa em abdicar de sua identidade própria, de sua natureza terrena, do seu mundo, para estar no Reino de Deus.

A noiva de Cristo é aquela que passou pelo manto de pele (Gn 3.9-19), que representa a aceitação do sacrifício vicário de Cristo, se revestindo do Senhor Jesus até receber o vestido de noiva (Rm 13.14). Isto implica em crescimento espiritual até alcançarmos a estatura do varão perfeito (Cristo Ef 4.13). O vestido de noiva é nada mais nada menos do que a identidade de Cristo em nós. É o único meio de não sermos achados estranhos (Cl 1.21), nem sermos confundidos (I Jo 1.28), mas sim sermos semelhantes a ele ( I Jo 3.2).

A noiva é aquela que se guardou pura para o Senhor (II Co 11.2); que está pronta para servir (Gn 24.11-20) e servir com amor profundo ( I Co 13). A Noiva é aquela que Deus pode se alegrar dela ( Is 62.5)

2- O Local das Bodas do Cordeiro – O local é no céu no intercurso entre o Arrebatamento e a Segunda Vinda. As Bodas do Cordeiro diz respeito à retomada do mundo por Cristo juntamente com sua Noiva para vencer a Satanás e dominar como homem esta terra dando um basta nos domínios dele e juntamente com sua noiva dominar nos mil anos de paz (Milênio), cumprindo o que está em apocalípse 19.6 “Aleluia! Pois reina o Senhor nosso Deus, o Todo-Poderoso!” A noiva já está vestida de “linho Finíssimo” (Ap 19.8). Este vestido foi lavado e branqueado no Sangue do cordeiro, fazendo sua noiva “Bem Aventurado ( Ap 22.14).

3- O Significado das Bodas – Já falamos que diz respeito a domínio, triunfo de Cristo. Mas porque a semelhança de um casamento. Alguém pode perguntar, mas será tão simples assim, é só um casamento? Não, isto tem um significado importante. Quando voltamos ao Éden vemos que Adão, o primeiro, não fez o que a Bíblia nos diz, ele não santificou a sua esposa, antes, a seguiu e entregou o domínio ao diabo, por isto se diz: “...o mundo inteiro jaz no malígno ( I Jo 5.19).Jesus faz o contrário, como o segundo Adão(I Co 15.45), ele Santifica a sua esposa (Ef 5.26,27), e juntamente com ela toma posse novamente da terra vencendo aquele que venceu o primeiro casal no Éden. Trata-se tudo de uma vitória, é Cristo pisando na cabeça (domínio) do diabo, e dominando todas as coisas como foi a ordem dada por Deus ao primeiro casal (Gn 1.28).

4- O Tempo das Bodas – Entre os judeus, as bodas eram celebradas durante sete dias com alegria (Jz 14.12,15,17,18), simbolicamente e profeticamente isto aponta para as bodas do cordeiro durante sete anos, e cada dia equivale profeticamente a um ano (Nm 14.34; Ez 4.6; Jo 4.9); O Casamento do Antigo Testamento compreendia três passos:

• O primeiro passo era a celebração civil com o pagamento do dote. Dali era concretizado o noivado, que valia como um compromisso legal. Jesus noivou com a igreja quando morreu na cruz, firmando aliança com seu sangue (Mt 26.28). O tempo do noivado diz respeito a dispensação da Igreja ou da Graça, aqui na terra, onde aguardamos a volta do noivo, nos levando para casa de seu pai.

• O Segundo passo era quando o noivo vinha buscar a sua noiva para casa de seu pai, onde era celebrado a Festa das bodas, selando a união. Isto aponta para o Arrebatamento da Igreja, quando Cristo virá buscar a sua igreja para a casa do eu Pai “Na casa de meu Pai há muitas moradas, se não fosse assim eu vo-lo teria dito, vou preparar-vos lugar e seu eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (Jo 14.2-3). No caso de Cristo o desejo dele é que vejamos a sua glória já que nas bodas do Cordeiro o protagonista principal é o Noivo, Jesus Cristo. “Pai, quero que onde eu estiver, estejam também comigo aqueles que me deste, para que vejam a minha glória, a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo”( Jo 17.24).

• O último passo o noivo aparecia publicamente com a noiva, e então celebrava-se a festa das bodas com ela e os convidados. Esta aponta para a vinda de Jesus com sua noiva para o Milênio. Aí será celebrada a Ceia das bodas juntamente com os convidados crentes que vem da Grande Tribulação como mártires, e os crentes do Antigo Testamento e o remanescente judeu e as pessoas das nações mesmo que não aceitem. “O Espírito e a noiva dizem: Vem, Aquele que ouve diga: Vem. Aquele que tem sede, venha, e quem quiser receba de graça a água da vida”.

c) A CEIA DAS BODAS

Este é um acontecimento diferente das Bodas do Cordeiro, pois, este é ligado unicamente à igreja no céu, é o momento em que se atavia (Ap 19.7-8). A Ceia das Bodas acontece na terra e tem a participação de Israel como convidado (Mt 22.1-14; Lc 14.16-24) e em Mateus 25.1-13 temos a história do que aconteceu com Israel, em que a Igreja sobe com o noivo e Israel que não tinha a unção (Azeite) do Espírito, mas simplesmente porções, não pôde entrar naquele momento. O Convite a Israel é feito durante o período da Grande Tribulação. Mediante o que está em Apocalípse 19.9 “Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das Bodas do Cordeiro”, temos que teremos alguns convidados, Israel, Gentios e os que aceitarão Cristo na Grande Tribulação.

A Ceia das Bodas trata-se de um evento terreno e conta com todos acontecimentos até o Milênio. É necessário lembrar que no Éden o diabo conseguiu derrubar o casal ali. Em Jesus, o segundo Adão, temos a vitória sobre satanás, onde ele será desbancado do domínio, sendo preso por Jesus juntamente com a Igreja. Temos o Milênio como um novo Éden, onde a ordem de Deus “...dominai sobre tudo”(grifo nosso), será aplicado literalmente, e onde a terra será abençoada como era naquela época.

Quando Jesus deixava os discípulos na última Ceia dizia: “... até aquele dia em que o beba de novo convosco no reino de meu Pai”(Mt 26.29). Quero trazer uma idéia de que os acontecimentos a partir da Segunda Vinda (Armagedon, Prisão de Satanás, Julgamento das nações, Milênio) dizem respeito a Ceia das Bodas. Quando partimos para o VT vemos a páscoa que nada mais é senão a vitória de Deus sobre o Egito, libertando Israel, a Ceia era a Vitória de Cristo, libertando a Igreja, e a Ceia das Bodas, é a vitória de Cristo sobre o Reino da Besta, sobre o Diabo, e a firmação do domínio de Cristo sobre as nações, e a conseqüente libertação de Israel, onde Cristo é apresentado como o Messias, no processo de enxertamento de Israel na Nova Jerusalém. Paulo afirma isto ao dizer: “Pois todos nós fomos batizados em um só Espírito, formando um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres; e a todos nós foi dado beber um só Espírito. E mais, Paulo diz também que: “Todas as vezes que comerdes e todas as vezes que beberdes anunciais a morte de Cristo até que ele venha” (I Co 11.26). Todo homem tem que saber que a morte de Cristo, produz vida, e tira a condenação do homem; a morte livra o homem da condenação da lei. A ceia das bodas é o juízo sobre aqueles que não aceitaram o trabalho sacrificial de Cristo (Ap 19.17), e também a apresentação da Noiva a Cristo e ao mundo (Ap 19.7,8). Esta Ceia é para lembrar a morte de Cristo, passados sete anos da Grande Tribulação. Seria como um aviso que estão sendo lembrados de que a condenação surge porque não quiseram fazer parte da libertação pela morte d’Ele, como diz em Hebreus 10.29 “De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajar o Espírito da Graça?”, eles blasfemaram contra o Espírito Santo(Mt 12.31). Eles estarão nas mãos de Deus sofrendo o quanto é horrendo está nesta situação ( Hb 10.31).

Na apresentação da Noiva, Deus estará vingando o que fizeram com sua nação (Israel) e com sua Igreja como aconteceu na travessia dos egípcios no Mar Vermelho, quando Israel foi liberto e o exército egípcio foi todo destruído e devorado pelas águas.

A Palavra de Deus inclusive convida as aves dos céus, a semelhança das águas do Mar, a comerem as carnes de reis, de poderosos, de cavalos e cavaleiros, de todos os homens, livres e escravos, grandes e pequenos (Ap 19.18), e estes são os exércitos da besta e o falso profeta (Ap 19.20,21). Em Ezequiel o Profeta fala sobre a mesa que está posta para que as aves comam e isto é para manifestação da glória de Deus as nações e aos judeus (Ez 39.16-29).

Finalizando a Ceia será o cumprimento da bem aventurança de Ap 22.14 “Bem aventurado aqueles que lavam suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à àrvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas. É nesta árvore que Israel e os demais da Grande Tribulação que lavaram suas vestes no sangue do cordeiro serão enxertados.

a) Os Convidados para a Ceia das Bodas – “Bem-aventurado aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro”. Por ocasião do milênio acontecerá a Segunda etapa da 1a Ressurreição que inclui os Santos do Velho Testamento e os que morreram como mártires no Grande Tribulação (Ap 20.4-6; Dn 12.1-3; Is 26.16,19-21), e também as nações gentílicas após julgadas (julgamento das nações), também serão participantes (Mt 8.11). O Grande detalhe é que todos deverão estar vestidos a rigor (Mt 22.1-14). Um detalhe importante para ser participante da Ceia é obedecer a Palavra de Deus, que é o convite. O anjo diz a João: “São estas as verdadeiras palavras de Deus”. O convite de Deus é sua palavra (Mt 22.3; Lc 14.17; 17.14).

Capítulo VII

A GRANDE TRIBULAÇÃO

7.1 – ISRAEL NA GRANDE TRIBULAÇÃO

Israel está no centro de tudo. E na verdade na Grande Tribulação, os olhos do Senhor se volta para esta nação, como cumprimento de várias promessas feitas. Ademais hoje o que vivem é porque escolheram desobedecer ao Senhor. Em Deuteronômio 28 temos o que aconteceria a nação se obedecessem ou desobedecessem ao Senhor. Estão vivendo hoje a dor da maldição por terem-na escolhido. Mas apesar de Israel Ter sido devastado em 70 dC, Deus preservou e guardou o seu povo, a fim de que o remanescente pudesse ser salvo. Veja que quando um povo é espalhado entre as nações a tendência é desaparecer. Mas o Senhor não deixou que isto acontecesse, mas antes preservou, e em 1948 o Estado de Israel foi levantado novamente. Podemos perguntar, Onde estão os assírios, os babilônios, heteus, amalequitas etc... Já não existem mais, porém, Israel permanece, e sendo o centro das atenções no mundo inteiro. Mark Twuain, citado por Willian R. Goetz escreve:

“Ele (o judeu) era capaz de sentir-se vaidoso a seu respeito sem envergonhar-se disso. É, ele tinha desculpas para isso. O egípcio, o babilônico e o persa ergueram-se, encheram o planeta de sons e esplendores, mas depois foram-se desvanecendo até desaparecer de todo. Seguiram-se os gregos e romanos, com muito alarde, mas também se foram. Outros povos também surgiram e por algum tempo mantiveram no alto a tocha de supremacia. Mas depois ela se apagou, e agora ou eles estão sentados na semi-escuridão ou desapareceram também. O judeu viu todos eles, e hoje ainda é como sempre foi, não mostrando sinais de decadência, nem das enfermidades próprias da velhice, nem enfraquecimento dos membros, nem diminuição de suas energias, nem entorpecimento de sua mente alerta e agressiva. Todas as coisas são mortais, menos o judeu. Todas as outras forças passam, mas ele permanece. Qual será o segredo dessa imortalidade?” (Apocalípse Já, pg 72).

O segredo é que Deus os sustenta e vela pela sua palavra para fazê-la cumprir. Embora Israel esteja fora dos caminhos do Senhor, Deus espera para salvar o remanescente (Jr 31.35-40; Rm 11.5).

Na Grande Tribulação Deus volta a trabalhar com Israel, a fim de mostrar o seu amor para com Eles.

Quando lemos a Palavra vemos que Jerusalém está no centro de toda vontade de Deus. “Jesus morreu em Jerusalém onde também foi sepultado e ressuscitou, o derramamento do Espírito Santo ocorreu nesta cidade e por ela sobre toda nação, pois tinha representantes de vários povos ali (dezesseis nações – representando a união dos povos), e assim foi formada a igreja, povo o qual o Senhor está tratando até o arrebatamento (Enéias Tognini, O Plano de Deus e o Arrebatamento pg 147/148).

Paulo declara em Romanos 11.2,5,25,26 que Deus não rejeitou o seu povo, pois, hoje sobrevive um povo segundo a eleição da graça, e todo Israel será salvo.

7.2 – O SERMÃO DA MONTANHA

Olhando para o cenário em que este sermão foi proferido vemos que foi enunciado dois dias antes da morte do Senhor (Mt 26.1,2), seguindo a declaração dos ais sobre os fariseus ( Mt 23.13-36).

Ao lermos o texto de Mateus 23.37-39, com expressões tais como: “Jerusalém, Jerusalém” “quis eu reunir os teus filhos” mostram claramente que Jesus se referia a Israel. A destruição do templo, as advertências aos discípulos, que ainda representavam os judeus, a desolação no lugar santo ( Templo), que hoje não existem, deixa claro esta colocação, e dependerá então da ação deles, como no caso (a Reconstrução do Templo). A expressão “não me vereis” combina com o tempo que vai da ascensão de Cristo com a Segunda Vinda, quando Jesus voltará e será aceito por Israel. É neste período que se caracteriza a “Cegueira de Israel” “Porque eu vos digo que desde agora me não vereis mais, até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor”. (Mt. 23.39).

Outra coisa que prova que diz respeito a Israel é o fato da destruição do templo que já aconteceu na invasão de Tito em 70 dC.

Conclui-se assim que todas as coisas descritas por Jesus em Mt 24 diz respeito a Israel. Embora o Princípio de Dores tem muito a nos dizer, revelativamente sobre a volta de Cristo. Sendo assim, os acontecimentos de Mt 24 são organizados cronologicamente para Israel, pois, já mostramos que a Igreja não passa pela Grande Tribulação.

7.2 – A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO

Israel hoje já se prepara para construção do templo. Hoje por exemplo, se formos a Jerusalém, já nos são entregues fotos com a maquete do templo reconstruído. E este é um fator que aponta para o Arrebatamento da Igreja, pois, para se voltar os sacrifícios é necessário que Israel tenha novamente o seu Templo.

7.2.1 – O LOCAL

É o mesmo onde está hoje as Mesquitas de Omar e a de El Eksa (Monte Moriá). É o terreno que Davi comprou de Araúna(Ornã), e onde Abraão oferecia o seu Filho a Deus (Não concluído por intromissão de Deus).

O primeiro Templo foi contruído por Salomão e destruído em 599 aC por Nabucodonozor; reedificado por ordem de Ciro, rei da Pérsia (Ed 1.1 ss). Mas somente com Herodes é que foi reformado e teve o resplendor devido (Mt 24.1; Mc 13.1). Este veio a ser destruído em 70 dC por Tito, general romano. No lugar do templo Adriano profanou-o construindo um Templo dedicado a Júpiter. Em 636 Omar construiu uma mesquita identificando o lugar onde Maomé teria sido levado aos céus em seu cavalo alado.

7.2.2 – OS TEMPLOS ESCATOLÓGICOS

É sabido que dois templos entrarão em cenário: o primeiro é o da Grande Tribulação e o Segundo é o milenar que será uma restauração do primeiro como vemos em Ezequiel 40-44.

O primeiro é o templo a ser profanado pelo Anticristo. Já há desejos e lutas pela reconstrução. Um rabino judeu declarou: “Estamos prestes a ver o grande Templo reconstruído”. Perguntado por um jornal quem o reconstruirá, se o Anticristo ou eles, responderam: “ ... O Templo é chamado de Templo de Deus (Dn 8.11,14; Mt 24.15; II Ts 2.4; Ap 11.1) e evidentemente só os judeus ou através deles serão autorizados por Deus para sua construção”. (Escatologia – Doutrina das últimas coisas – Severino Pedro da Silva Pg 79/80). E mais ainda, No Ministério dos Assuntos Religiosos já um processo onde são coletadas propostas de todo o mundo, se encontra, no entanto, vozes contrárias, mas tudo leva a reconstrução do templo.

Outro detalhe interessante, é que este local sempre foi conseguido por operação divina (Gn 22.14; II Sm 14.16-25; Cr 21.20-30). Devemos esperar então que o Senhor aja em favor deste feito.

Conclui-se que este Templo há de ser reconstruído para que se volte os sacrifícios, caso contrário, como o Anticristo faria cessar os sacrifícios e destruiria o Santuário (Dn 9.26,27).

7.3 – A CEGUEIRA DE ISRAEL (Mt 24.39)

7.3.1 – A PAZ APARENTE

“Ouvimos uma voz de tremor e de temor e não de paz” “... ah! Que é grande aquele dia, e não há outro semelhante! É tempo de angústia de Jacó; ele, porém, será livre dela. (Jr 30.2-24).

Estamos vivendo um tempo em que Israel é acoado a fim de fazer paz. Esta paz se deve ao fato de Israel está cego, não reconhecendo a paz de Deus para sua vida, por Jesus Cristo “Deixo-vos a paz a minha paz vos dou, não vo-la dou como o mundo a dá” “Não se turbe o vosso coração, e não se atemorize”. Isto deixa claro que a paz que buscam e afirmam hoje trará temor e tremor, pois, na verdade se tornam escravos, não os deixando conquistar o que de direito é deles “Porque eis que vem dias, diz o Senhor, em que mudarei a sorte do meu povo Israel e Judá, diz o Senhor: fá-los-ei voltar para a terra que dei a seus pais, e a possuirão”( Jr 30.3). Logo quando assinam tratado de paz e devolvem as terras, estão na verdade firmando paradigmas que prejudicam o cumprimento daquilo que o Senhor lhes prometeu. Mas isto é porque estão fazendo alianças sem Deus, que não é a paz de Cristo, mas a paz como o mundo a dá, paz de um acoado e isto trará repentina destruição: “Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vem a dor do parto à que está para dar à luz: e de nenhum modo escaparão” (I Ts 5.3). Eles assinam este acordo porque estão cegos e já não enxergam a ação de Deus que diz: “Habitarão na terra que dei a meu servo Jacó, na qual vossos pais habitaram; habitarão nela, eles e seus filhos e os filhos de seus filhos, para sempre; e Davi, meu servo, será seu príncipe eternamente. Farei com eles aliança de paz; será aliança perpétua. Estabelecê-los-ei, e os multiplicarei, e porei o meu santuário no meio deles para sempre”. E em Jeremias 30.8-9 diz que o jugo lhes seria tirado e não mais seriam escravos. Por estarem cegos é que aceitarão o domínio do Anticristo como o possível “Messias” e a sua paz. Isaías traz a idéia de uma aliança de morte e de falsidade(28.14-16), é nestes textos que estão encaixados a paz que firmam hoje. Vejamos abaixo porque Israel se esconde debaixo de falsidade:

• A guerra santa é ordenada a para a disseminação da fé islâmica. Quem não é muçulmano só tem a escolha de aceitar o islamismo de boa vontade ou de ser obrigado a isso pela guerra santa. Deixar de realizar a guerra santa significa ir contra as leis de Alá. Acordos de paz somente são permitidos par ajuntas novas forças em tempos de fraqueza, preparando-se para novas disputas. A guerra santa tem que ser a base do relacionamento entre muçulmanos e não-muçulmanos. Os muçulmanos tem liberdade para romper qualquer acordo com não-muçulmanos”. (Ernst Schrupp, citado por Norberth Liecth (Será possível alcançar a verdadeira paz? Pg27/28).

• Já debatemos anteriormente que tudo leva a paz do Anticristo que “...firmará um concerto com muitos por uma semana” (Dn 9.27 ARC), que traz a idéia de fortalecer uma aliança como a tradução literal das palavras hebraicas. Fica a pergunta se esta aliança não é a que se está fazendo hoje entre Israel e palestinos. É sabido de várias organizações que lutam pela “paz” mas no entanto, tem o intuito de destruir Israel e se apropriar de Jerusalém (FATAH – Movimento palestino de Libertação Nacional; FDLP – Frente democrática de Libertação Palestina; Saika – Paladinos da Guerra de Libertacão popular; FPLP – Frente Popular de Libertação Palestina; FPLP-CG- Frente Popular de Libertação da Palestina – Comando Geral; FLP – Frente de Libertação da Palestina).

• Há uma euforia pela paz – Rabinos distribuem cartões de orações pela paz

• Fredi Winkler, diretor da Casa de Hóspedes Beth-shalom em Haifa, ouviu um israelense dizer no rádio: “Mesmo que fosse um pacto com o diabo, se ele nos trouxesse a paz nós o aceitaríamos”(citado por Norberth Liecth – Será possível alcançar a verdadeira paz? Pg 36).

• Israel se aproxima da Babilônia na forma da igreja católica, atualmente assinaram um acordo de reconhecimento mútuo. (Ap 17).

7.3.2 – A ANGÚSTIA DE JACÓ

Temos isto uma volta generalizada dos judeus a sua terra. Estão confiando nesta paz aparente que mais tarde reconhecerão que será de “tremor e temor e não de paz” Jr 30.5. Este então será o tempo da “angústia de Jacó” ( A Grande Tribulação, mais propriamente dito, Segunda metade dela).

Quando aliamos as agruras de Jacó quando da sua volta para a terra de seus pais, vemos a luta e o medo de encontrar com seu irmão Esaú(Árabes). Vejamos este paralelismo. (é preciso que se entenda que nada na Bíblia é por acaso). Uso aqui os escritos de Norbeth Liecth em seu livro Será Possível Alcançar a Verdadeira Paz (Pg 41 ss).

1- Jacó foi escolhido por Deus assim como Isarel (Gn 28.13)

2- A Jacó pertencem as promessas e não a Esaú – ou seja, A Israel e não aos árabes “Pois o mais velho(Esaú) servirá ao mais moço (Jaço)” (Gn 25.23 c/ Rm 9.10-12). Israel é que tem este direito “São israelitas. Pertence-lhes a adoção, e também a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas; deles são os patriarcas e também deles descende Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo sempre. Amém”( Rm 9.4-5).

3- O Senhor Prometeu a terra a Abrão confirmou a Isaque que passou a Jacó que por sua vez estendeu a sua geração ( Israel) Gn 28.13-15

Agora veja que assim como Jacó procurou vencer pelos seus esforços assim faz Israel hoje. Porém Jacó foi vitorioso somente quando confiou unicamente no Senhor: “Não te deixarei ir enquanto não me abençoares (Gn 32.36b)” e ainda: “A tua salvação espero, ó Senhor (Gn 49.18)” Antes porém não agiu pelo Senhor, mas pelas suas próprias forças, assim como o faz Israel hoje: “Porque lhes dou testemunho de que eles tem zelo por Deus, porém não com entendimento. Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus. Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê” Rm 10.2-4.

Veja que Jacó só foi abençoado depois de algum tempo, onde teve que sair de sua casa (Gn 27.43) após Ter enganado Esaú, isto é a figura de dispersão como aconteceu com Israel. Ele mesmo se tornou vítima de engano de Labão (Gn 29). Após vinte anos de trabalho para seu sogro Jacó volta à Terra Prometida a mando de Deus. No caminho ele teve o encontro decisivo com Deus onde foi transformado. Isto reflete a história de Israel. O tempo de tribulação é chamado de “angústia de Jacó”, e deverá ser transformado em verdadeiro Israel através do encontro decisivo com Cristo na Sua volta em grande poder e glória.

Hoje vemos toda a esperteza de Israel conseguindo estar acima de seus inimigos, vários cientistas judeus receberam prêmio Nobel, levando-os a estar em posição de destaque no mundo. Todo mundo admira do que este pequeno povo realiza.

Retornando para sua terra, Israel, está como Jacó, voltando às suas origens, voltando ao voto, voltando ao altar, ao encontro com o Senhor, de Betel a El-Betel, ou seja, Betel casa de Deus, El-Betel “o Deus da casa de Deus. Israel é figuradamente Casa de Deus, quando voltar para o Senhor terá Deus como seu Deus, e será então, El-Betel. Isto se cumprirá no milênio quando Jesus Cristo, governar todo o mundo a partir de Jerusalém.

Em Gênesis 32.2-3 temos: “Também Jacó seguiu o caminho, e anjos de Deus lhe saíram a encontrá-lo. Quando os viu, disse: “Este é o acampamento de Deus. E chamou aquele lugar de Maanaim”. Pouco antes disto Jacó foi perseguido por Labão e Deus interviu dizendo que não fizesse mal a Jacó (Gn 31.24). Da mesma forma sabe-se que Deus está sempre a favor de Israel. Existem livros que testemunham a interferência de anjos de Deus nas guerras a favor de Israel, realizando milagres.

A Bíblia menciona que Jacó teve medo (Gn 32.7 a) isto aponta para Jeremias 30.5 e 7 “Assim diz o Senhor: ouvimos uma voz de tremor e de temor, e não de paz. Ah! Que é grande aquele dia, e não há outro semelhante! É tempo de angústia de Jacó; ele, porém, será livre dela”.

Assim como Jacó começou a orar ao Senhor (Gn 32.9,11) neste momento de medo, Israel também o fará nos dias das aflições daquele dias(Is 26.16-17 c/ Os 12.4-5). Jacó precisou ficar só, sem depender de seus meios, e apartir daí é que Deus começou a abençoa-lo assim como fará a Israel (Jr 30.14), pois, também serão abandonados e dependerão unicamente do Senhor.

A luta de Jacó com Deus é o que acontecerá com Israel na Grande Tribulação, assim como ele (que estava cego não reconhecendo o Senhor) assim também é Israel que não reconhece o Senhor, mas que no fim clamará por ele como o fez Jacó, recebendo um novo nome. É o momento da vitória de Israel fazendo jus as bênçãos de Deus. Será o nascimento do Sol para Israel após a revelação de Cristo para eles (Gn 32.30-31 a). Este tempo a profecia de Jeremias 30.17-22 será cumprida: “Porque te restaurarei a saúde, e curarei as tuas chagas, diz o Senhor; pois te chamaram a repudiada, dizendo: É Sião, já ninguém pergunta por ela. Assim diz o Senhor: Eis que restaurarei a sorte das tendas de Jacó, e me compadecerei das suas moradas; a cidade será reedificada sobre o seu montão de ruínas, e o palácio será habitado como outrora. Sairão deles ações de graça e o júbilo dos que se alegram. Multiplicá-los-ei, e não serão diminuídos; glorificá-los-ei, e não serão apoucados. Seus filhos serão como na antiguidade, e a sua congregação será firmada diante de mim, e castigarei todos os seus opressores. O seu príncipe procederá deles, do meio deles sairá o que há de reinar; fá-lo-ei aproximar, e ele se chegará a mim; pis quem de si mesmo ousaria aproximar de mim? Diz o Senhor. Vos sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus”.

Jacó só teve paz com Esaú depois de depender unicamente do Senhor. Israel também virá a ser uma benção no meio das nações como Isaías profetizou: “Naquele dia Israel será o terceiro com os egípcios e os assírios, uma benção no meio da terra”(Is 19.24).

Israel está hoje exatamente onde estava Jacó quando enviava presentes a Esaú. Arafat deixou a questão Jerusalém de lado, mas em três anos quer estabelecer o status de Jerusalém! Devemos então cuidar, pois, os tempos estão próximos.

7.3.3 – O REMANESCENTE JUDEU

7.3.3.1 – AS ALIANÇAS A SEREM CUMPRIDAS

a) A Aliança Abraâmica – Esta aliança é todo fator central da questão profética (Gn 12.1-3; 13.14-17; 15.4-21; 17.1-8; 22.17-18). Contém promessas divinas de dar uma terra, uma descendência e uma bênção que seriam universais e eternas. Ela então pede um remanescente.

b) A Aliança Palestínica – (Dt 30.1-9; Jr 32.36-33; Ez 11.16-21; 36.21-38) Traz o fundamento de como Israel ocupará a terra prometida

c) A Aliança Davídica - )II Sm 7.10-16; Jr 33.20,21; Sl 89) Promete um rei, um trono eterno.

d) A Nova Aliança – (Jr 31.31-34; Ez 16.60; Is 59.20-21; Os 2.14-23) – Promete a restauração de Israel como nação; o perdão dos pecados; a purificação do coração; e a plenitude do Espírito Santo

e) Todas estas alianças requerem um remanescente para o cumprimento de todas essas alianças, caso contrário o caráter de Deus não se mostraria íntegro e isso nós sabemos que é impossível pois ele é perfeito.

7.3.3.2 – O REMANESCENTE DURANTE A HISTÓRIA

Deus em todo tempo guardou judeus que são tipologia dos remanescente:

a) Josué e Calebe (Nm 13 e 14)

c) Débora e Baraque (Jz 4)

d) Os Levitas na época de Jeroboão (II Cr 11.14-16)

e) Os sete mil fiéis nos dias de Elias ( I Rs 19.18).

f) No Novo testamento temos Zacarias e Isabel ( Lc 1.6); João Batista (Lc 3); Maria e José (Lc 1; Mt 1 e 2); Simeão (Lc 2.25) e os discípulos.

Segundo Gaebelein “A apostasia de Israel jamais é completa apostasia”. “O Senhor sempre tem um remanescente fiel” (Manual de Escatologia pg 313).

As profecias quanto ao remanescente temos:

❖ Isaías (1.9; 4.3,4; 6.12.13; 10.21; 26.20; 49.6; 51.1; 65.13,14

❖ Jeremias (15.11; 33.25,26; 44.28)

❖ Ezequiel (14.22,20.34-38 e 37.21-22.

❖ Oséias 3.5;

❖ Amós 9.11-15;

❖ Zacarias 13.8,9;

❖ Malaquias 3.16,17

❖ Romanos 11.5

g) O Meio de Salvação do Remanescente

Neste tempo da GT o Espírito Santo não trabalhará mais como num templo, como faz hoje. Mas como Deus onipresente continuará agindo por porções como fazia na época da lei. Principalmente porque o Evangelho continuará sendo pregado (Mt 24.14). E mais ainda, o Espírito Santo está ligado a ação do evangelho nas pessoas e segundo vemos na mensagem de João “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mt 3.2) e “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”( Jo 1.29). E em Apocalípse deixa claro que a salvação é por meio do Sangue de Cristo. “Eles venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da Palavra do testemunho que deram, e, mesmo em face da morte não amaram a própria vida (Ap 12.11) e “São estes os que vêm da Grande Tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no Sangue do Cordeiro ( Ap 7.14)”.

Acredito que assim como foi com Paulo, deverá acontecer na GT, por Revelação Divina (I Co 15.8). Este também é o pensamento de Evans citado por Pentecost “A Conversão de Saulo pode servir de exemplo do que acontecerá após o arrebatamento dos santos, quando o Senhor Jesus vier para os Seus que estão neste mundo. A cegueira e o ódio que Saulo tinha pela igreja de Deus, demonstrador por sua perseguição, chegaram a um fim após o Senhor Ter voltado ao céu. A conversão de Saulo transformou-o num evangelista fervoroso, levando as boas novas para alcançar todos os que pudesse com o evangelho... Tal será a posição assumida pelos apóstolos do evangelho da septuagésima semana de Daniel.

h) O Ministério do Remanescente – Eles se transformarão nas testemunhas do reino (Ap 12.17). Eles serão as testemunhas fiel de Deus, não como foram no AT mas agora corretamente durante a GT.

7.4 – ENTENDENDO MELHOR A GRANDE TRIBULAÇÃO.

É preciso que passemos rapidamente pela 70 semanas de Daniel:

7.4.1 – A NATUREZA DA SEPTUAGÉSIMA SEMANA

a) Para extinguir a transgressão (Dn 9.24) –

b) Dar fim aos pecados – O que se nota é que os sacrifícios no templo não conseguiram extinguir os pecados. Assim eles ficarão a par do sacrifício verdadeiro, o de Cristo, que tira o pecado do mundo.

c) Expiar a iniquidade

d) Trazer a justiça eterna – Esta posição precede a extinção da Transgressão – Enquanto durar a transgressão não pode haver justiça, e muito menos satisfazer a justiça de Deus.

e) Selar a visão e a profecia

f) Para ungir os Santos dos Santos – Esta unção seria com o Sangue do messias e n’Ele todos teríamos acesso ao Santíssimo lugar

Daniel nos traz que desde a saída da ordem até o ungido passam-se 69 semanas. Entre os hebreus, usava-se a palavra ‘Shabua” que significa um “sete” , sete de dias ou sete de anos. É de concordância entre vários teólogos que é sete de anos(Nm 14.34; Ez 4.6), totalizando 490 anos. Tudo começa com a “saída da ordem” aqui é a de Artaxerxes (14 de Abril (Nisã) de 445 aC) , pois a de Ciro foi para restaurar o templo (Ne 2).Durou sete semanas pelo calendário profético, mas pelo calendário humano durou 49 anos (Lv 25.8). As sessenta e duas semanas (434 anos) que marcam o tempo que Israel ficou sob o domínio dos selêucidas e romanos, até o nascimento do Messias.

No capítulo 9 versículo 26 temos o que pode ser um hiato entre a 69a à 70a Semana. “O povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o Santuário”, isto ocorreu em 70 dC quando o general Tito destruiu Jerusalém e o templo. A partir daí a palavra continua a dizer que “até o fim haverá guerra e estão determinadas desolações” este é o tempo em que vivemos até a volta de Cristo. Note que Tito não é o príncipe, mas faz parte do povo do príncipe (Anticristo). Eles farão de tudo para preparar o caminho do Anticristo, e quando ele chegar “firmará” segundo alguns estudiosos significa que dará ordens confirmando o que já está em evidência no momento.

A 70a Semana é divida em duas etapas 3.1/2 e 3.1/2 a primeira metade de “paz”, ou seja, o concerto firmado mas na metade da semana ele rompe com este concerto. E Daí para frente continua as atrocidades contra o povo de Deus.

Um Grande detalhe nesta semana é que o tempo todo de Daniel está relacionado com sua nação e seu povo. Por isso não diz respeito a igreja.

7.4.2 – O ANTICRISTO

7.4.2.1 – A OPERAÇÃO DO MISTÉRIO DA INJUSTIÇA

Temos convivido com uma espécie de preparação para a vinda do Anticristo. O Grande movimento de hoje que toma conta “sorrateiramente” é a Nova Era com uma idéia bastante abrangente e de fácil aceitação, pois, visa uma integração das pessoas e é isto que todo mundo luta hoje para Ter. Ela prega uma perfeita integração comercial entre todo o mundo que conhecemos hoje como Globalização. Dentro disto temos a formação de blocos econômicos como a Comunidade Européia, o Mercosul, o Tigres Asiáticos, o Nafta. E já há conversas de integração entre esses blocos. Os EUA trabalham no intuito de formar a ALCA uma espécie de aliança entre os países do Continente Americano. A Comunidade Européia também tem entrado em contato com os países do Mercosul para integralização. É o que George Bush chama de Nova Ordem Mundial. Em Setembro de 1990 ele disse: “Estamos passando por uma Nova Era uma Nova Ordem Mundial” 0 jornal Los Angeles Times de 18 de fevereiro de 1991 publicou o discurso de

Bush sobre o Estado da União:

"E uma grande idéia: Uma Nova Ordem Mundial, em que diversas nações se unem numa causa comum... Somente os Estados Unidos tem a posição moral e os meios para respaldá-la."

Com tudo isto vemos que o mistério da Iniquidade já trabalha em nosso meio para formar uma sociedade que esteja preparada para a Vinda do iníquo. Veja o que alguns homens de renome disseram sobre isto:

O grande historiador inglês, Arnold Tovnbee, declarou em 1960:

" A tecnologia moderna, que está impondo à humanidade mais e mais armas mortíferas, e ao mesmo tempo, está tornando o mundo cada vez mais interdependente, provoca no homem uma angústia tão grande que já estamos prontos para divinizar o primeiro César que surgir e conseguir dar ao mundo um pouco de paz."

O ex-secretário geral da OTAN, Paul Henri Spaack, na década de 70, declarou:

"Não queremos mais comissões de estudos, já temos comissões demais. O que queremos agora é um homem com estatura suficiente para conquistar a lealdade das pessoas e tirar-nos desse lamaçal econômico em que estamos afundando. Que apareça esse homem, seja ele Deus ou o demônio, que nós o receberemos."

O Dr. Ralph Barton Perry disse:

"Está em elaboração o governo de um mundo só. Quer gostemos disso ou não, estamos mudando para um governo de um mundo só."

O Cientista Arthur Compton afirmou:

"O governo mundial tornou-se inevitável."

O cientista Harold Urey, que ganhou o prêmio Nobel de química, disse:

"A única escapatória da destruição total da civilização será um governo mundial."

Porém isto não está oculto aos olhos de Deus, ele controla tudo é o “Soberano do Universo. Veja o que diz o texto

"Tem estes um só pensamento, e oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem." (Apocalipse 17:13).

Tudo que temos visto hoje a Partir do Movimento da Nova Era é a criação de uma sociedade só, com uma religião, e um só governo. Veja o que ex-Beatle John Lennon, diz em uma de suas músicas: "Imagine que não existam países... nem religiões... nem o céu... você pode dizer que eu sou um sonhador, mas eu não sou o único. Eu espero que um dia você se junte a nós, e o mundo será um só."

O que a Nova Era quer veja:

❖ Defendendo uma visão holística, isto é, uma visão global do mundo, a Nova Era prega a evolução espiritual e material da humanidade, preocupando-se com todos os aspectos que influenciam a vida humana.

❖ Na área econômica, o movimento da Nova Era defende a completa e perfeita integração comercial entre as diferentes nações mundiais através da criação de grandes blocos regionais como a União Européia e o Mercosul. Crêem seus líderes que a interdependência econômica possibilitará um melhor aproveitamento dos recursos naturais escassos em nosso planeta e a socialização dos meios de produção e distribuição. Na esfera política, o movimento da Nova Era defende o fim das monarquias e ditaduras, e a eliminação de todos as fronteiras como forma de preservar a paz entre os povos e nações.

❖ Na área social, as propostas do movimento da Nova Era são muitas e abrangentes, incluindo um completo e complexo sistema educacional, denominado Educação Holística ou Cosmo-Educação, visando o equilíbrio físicos e espirituais das crianças desde a mais terna idade, preparando-as para assumir suas novas responsabilidades no Terceiro Milênio como cidadão do mundo. Como forma de incentivar a unidade e a paz entre os homens, sugere a adoção de um idioma universal único.

❖ No campo científico, a Nova Era defende a preservação do meio-ambiente através da formação de uma consciência ecológica que permita a melhoria da qualidade de vida do ser humano. Na medicina alternativa a Nova Era já atua na aplicação de técnicas não-convencionais de diagnóstico e tratamento, no sentido de prevenir e curar enfermidades de forma menos agressiva, substituindo os medicamentos convencionais por métodos menos ortodoxos como Aromaterapia, Irisdiagnóstico, Radiestesia, Acupuntura, Hipnose, Cromoterapia, Cristaloterapia, e muitos outros. Ainda na área científica, o movimento da Nova Era pretende a fusão da Ciência com a Religião, rompendo o véu que as separa, formando das duas uma única ciência mística.

❖ Sua influência se faz sentir ainda nas artes, seja na música, no cinema, teatro, televisão, artes plásticas, enfim, em todos os meios de comunicação e expressão artística. Em resumo, os líderes e adeptos do movimento da Nova Era trabalham e anunciam para o ano 2000, uma nova era de paz, liberdade, igualdade e fraternidade entre todos os homens independente de nacionalidade ou cultura. Crêem eles que, com a virada do século terá início um novo tempo, o Terceiro Milênio, que trará uma nova era de grandes e ilimitadas possibilidades, no qual a humanidade eliminará as doenças, a fome, a miséria, as guerras e os conflitos étnicos e religiosos, enfim, todos os problemas e desgraças que hoje afligem o homem moderno. A Nova Era prenuncia o advento de um novo mundo, de uma nova civilização mais humana, mais evoluída, mais científica, mais espiritual. Os mentores do movimento ensinam que, na passagem do milênio, a Terra e seus habitantes sofrerão uma metamorfose, uma profunda transformação causada pela nova configuração dos astros nas regiões celestes, que influenciará nos níveis de consciência do homem, que deixará de ser individualista, egoísta e materialista, tornando-se, então, conhecedor de toda a sabedoria milenar, senhor dos mistérios do cosmo, da mente, da vida e da morte. Em suma, o Terceiro Milênio representa a concretização dos sonhos de todo ser humano que anseia por felicidade, saúde, liberdade, paz, prosperidade e sabedoria. Por isso, as propostas da Nova Era vêm satisfazendo aos mais profundos anseios do homem e, assim o movimento ganha adeptos e mais adeptos a cada dia em todos os quadrantes da Terra.

Em suma o que a Nova era tem pregado sorrateiramente sobre a NOVA ORDEM MUNDIAL não deve ser olhada como diz um cientista:

"Estamos todos a bordo de um trem que desce a montanha em alta velocidade. Há alguns comandos desconhecidos.(...) e é bem possível que o maquinista seja o demônio. Enquanto isso, a maior parte dos passageiros (a humanidade ) encontra-se no último vagão olhando para trás."

a) PRECISAMOS DAR MAIS ATENÇÃO À PALAVRA DE DEUS!

"Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do Diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais de mal, nas regiões celestes." (Efésios 6:10-12).

Nós já estamos sendo condicionados pela imprensa a aceitar essa transformação mundial como um processo natural, inevitável. Diariamente os jornais, as revistas, o rádio e a televisão realizam uma verdadeira lavagem cerebral, utilizando termos como Nova Era, Nova Consciência, Nova Mentalidade, Era de Aquário, Nova Ordem Mundial, Terceiro Milênio... sem falar que os meios de comunicação transmitem mais coisas ruim para nós e para os nossos filhos do que informações proveitosas realmente.

b) A COMISSÃO TRILATERAL

A elite do poder - Fundada em 1973 para controlar o sistema monetário internacional, a Comissão Trilateral é o braço financeiro do movimento da Nova Ordem Mundial. Composta de banqueiros, industriais, empresários, cientistas, economistas e políticos, a organização reúne pouco mais de trezentas personalidades exponenciais da América, Europa e Japão. No começo da década de 1970, a economia mundial passou por um período de incertezas e apreensões. 0 sistema monetário internacional ameaçava entrar em colapso. Foi então que um grande e poderoso banqueiro americano resolveu mais uma vez ditadas as regras do jogo. David Rockefeller passou a ação., encomendando estudos detalhados sobre os problemas econômicos mundiais. Rockefeller cercou-se de intelectuais das áreas financeira e política. Dentre eles, um brilhante imigrante polonês, naturalizado americano, de nome difícil: Zbigniew Brzezinski, especialista em política internacional. A revista Newsweek publicou o seguinte: "A Comissão Trilateral, um filho cerebral de David Rockefeller, foi transformada em realidade por Zbigniew Brzezinski ". E o Senador Barry Golwater declarou: "Zbigniew Brzezinski e David Rockefeller investigaram e selecionaram cada indivíduo convidado a participar da formação e da administração da Nova Ordem Mundial". Eles escolheram e atraíram algumas das mentes mais brilhantes da Europa, Japão e EUA, que constituem o núcleo da Comissão Trilateral, e que, juntos, representam 70% do comércio mundial. A Comissão Trilateral. foi criada com o objetivo de unir o mundo inteiro economicamente. O primeiro passo para conseguir esse objetivo era controlar a presidência dos EUA. Por isso, logo que foi fundada, a Comissão Trilateral resolveu colocar na presidência dos EUA um de seus membros. Jimmy Carter era um ilustre desconhecido governador do Estado da Geórgia. Carter tornou-se membro da Comissão Trilateral ainda em 1973, o ano de sua criação. Foi Brzezinski o homem designado para instruir Jimmy Carter sobre os pontos de vista da Comissão Trilateral. Não há duvidas que a CT preparou Carter para ocupar a presidência da maior nação democrata do mundo, através de um enorme poder oculto do trilateralistas sobre os meios de comunicação. Com o apoio da imprensa comandada pelos trilateralistas, Jimmy Carter surgiu do anonimato para apossar-se da Casa Branca. E adivinha quem ele nomeou para o cargo de secretário: Zbigniew Brzezinski. Carter também colocou outros companheiros da Comissão Trilateral nos principais cargos de confiança. Um importante jornal publicou o seguinte: "Os trilateralistas tomaram conta da política externa na administração de Carter... Alguns consideram esta concentração de poder como uma verdadeira conspiração".

Mas afinal quem é este homem?

Brzezinski era um professor da Universidade de Columbia, e Doutor em Filosofia (Ph. D.) que foi escolhido por David Rockefeller para ser o diretor-executivo da Comissão Trilateral. Em 1968, ele afirmou: "Muito em breve será possível termos um acervo de dados pessoais sobre cada cidadão. Essas informações permitira um controle de cada pessoa na face da Terra, a qualquer hora... E cada cidadão poderá ser sondado e controlado pela autoridade". Sobre essa nova era profetizada por Brzezinski, que ele chamava de era da Tecnotrônica, ele disse ainda:

"A era da eletrônica envolverá gradualmente o controle da sociedade, que será dirigida por uma elite, onde os tradicionais valores devem ser destruídos. A humanidade tem passado por grandes evoluções. O primeiro estado era o estado primitivo envolvido em religião. Antigamente o homem acreditava que o seu destino estava nas mãos de Deus. Isso é o resultado de uma mente débil de algum ignorante iletrado."

Por estas poucas frases, percebe-se claramente o pensamento anticristão desse poderoso homem, perfeitamente afinado com os ideais satânicos de Ninrode, de Hitler e de outros ditadores mundiais. Outros famosos membros da Comissão Trilateral nos EUA são:

Henry Kissinger (Secretário de Estado do ex-presidente Richard Nixon).

Cyrus Vance (Secretário de Estado do ex-presidente Jimmy Carter).

George Schultz (Secretário de Estado de ex-presidente Ronald Reagan).

Howard Baker (Chefe do Estado-Maior do ex-presidente Ronald Reagan).

Dessa forma, a Comissão Trilateral garante o estabelecimento de um governo mundial único o mais rapidamente possível. Nas eleições de 1980 e 1984, a CT conseguiu eleger Ronald Reagan cujo vice-presidente, George Bush era membro destacado do CT. Os membros dessas sociedades secretas ocultistas, políticas e econômicas costumam se referir a Nova Ordem Mundial chamando-a apenas de "A Ordem". E o ex-presidente George Bush costumava dizer que "A Ordem" tem "mil pontos de luz", que é um chavão da Maçonaria para designar que a Nova Era tem muitos membros ou conspiradores silenciosos espalhados pelo mundo inteiro. George Schultz, membro da CT e secretário do ex-presidente Ronald Reagan que afirmou:

"A Nova Era já raiou e uma nova ordem econômica rapidamente está tomando corpo."

Recentemente, os diretores dos principais jornais e revistas americanos eram membros da Comissão Trilateral: o editor-chefe da revista Time; os diretores do New York Times; do Wall Street Journal; do Los Angeles Times; do Washington Post; e o diretor de redação do Chicago Sun Times, por exemplo.

O senador americano Barry Goldwater tem arriscado sua vida para alertar a América a respeito dos planos dessas sociedades secretas em favor do governo mundial único. Ele escreveu um livro que combate a Nova Ordem Mundial, onde ele diz: "...isto pode me custar tudo o que tenho, mas preciso prevenir o povo americano. A Comissão Trilateral representa um esforço habilmente coordenado para assumir o controle e consolidar as quatro esferas de poder: político, monetário, intelectual e eclesiástico (a Igreja ou a religião). O que os trilateralistas pretendem é a criação de um poder econômico de âmbito mundial superior aos governos das nações. Em outras palavras, o que eles estão orquestrando... é a realização da Nova Ordem Mundial, o governo mundial único". Para isso, os trilateralistas têm nas mãos, o controle da economia e da política mundiais. Instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial estão nas mãos dos trilateralistas. Um dos membros do CT é o diretor do Banco Central americano, Paul Volker. Há algum tempo, ele elevou a taxa de juros com o pretexto de ajustar a economia americana e fez com que centenas de pequenas e médias empresas quebrassem em todo o mundo. Vemos assim, que a Comissão Trilateral tem mais poder do que todos os ministros do governo americano juntos. Os trilateralistas pretendem ter o direito de executar modificações de importância global que afetam a liberdade das pessoas. Agem sem qualquer consulta política, debate ou eleição, sempre dentro do maior sigilo, comum às sociedades secretas ocultistas. Eles se propõem a conseguir os lugares políticos mais elevados nos EUA, na União Européia, Mercosul e no Japão, com o objetivo de efetuar grandes modificações nessas economias e no mundo. E o povo desses países nunca é informando dos seus verdadeiros planos. Os trilateralistas trabalham, silenciosamente, dia e noite, para estabelecer a Nova Ordem Mundial que, em breve, será liberada pelo grande líder mundial que será levantado: O Anticristo.

A propósito: o próprio termo trilateral nos faz lembrar do símbolo sagrado da Maçonaria: o triângulo que, por sua vez, representa a iniciação luciferina do poder das trevas.

c) ONU – ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS

A ONU é um celeiro de idéias esotéricas e idéias de domínio mundial. Lá já existe até mesmo um anteprojeto da Constituição da Federação do Planeta Terra que esboça um futuro governo mundial unificado. O Jornal do Brasil de 26/02/92 trouxe a seguinte notícia: "Impulsionado pelo movimento ecológico, cresce na ONU um movimento federalista mundial de unificação do planeta... Os movimentos federalistas mundiais defendem a criação de uma autoridade planetária com gestão supranacional". O fato é que, a ONU é um terreno fértil para o crescimento de doutrinas ocultistas disfarçadas de teses de mestrado em economia, política e ciências sociais. David Spangler, um influente líder na Nova Era e na ONU disse:

"Ninguém entrará na Nova Era, a menos que tenha uma iniciação luciferina."

Isso deixa bastante claro quem é o mentor deste movimento mundial que se diz pacífico e altamente evoluído. Somente aqueles que concordarem em adorar a Lúcifer poderão fazer parte da Nova Ordem Mundial. Como fórum de debates e decisões conjuntas das nações, a ONU normalmente excede sua atribuições e pretende influir cada vez mais nas diversas áreas da sociedade como se funcionasse como uma espécie de embrião de um futuro governo mundial centralizado. Aliás, este é o sonho da grande maioria dos altos funcionários da Nações Unidas, que são pessoas envolvidas com algum tipo de sociedade ocultista e que funcionam como conspiradores silenciosos sempre prontos para plantar e regar as sementes da Nova Era. A ONU é na realidade uma tentativa mal sucedida de implantação desse governo mundial unificado, e, para isso ela montou uma superestrutura tão abrangente quanto ineficaz devido à burocracia e à ganância de alguns de seus funcionários. Essa superestrutura é composta de muitas organizações subsidiárias que proliferam pelo mundo adentro como tentáculos que revelam suas intenções de ditar normas e controlar os diversos setores da atividade humana. Para melhor compreensão, listamos abaixo uma série resumida dessas organizações filiadas a ONU com suas respectivas áreas de atuação.

❖ ALGUMAS ORGANIZAÇÕES FILIADAS DA ONU:

|UNESCO |FMI |

|Educação, ciência e cultura |Fundo monetário internacional |

|UNICEF |FAO |

|Assistência à infância |Alimentação e agricultura |

|UNIDO |OMS |

|Desenvolvimento industrial |Saúde |

|UNCTAD |OIT |

|Comércio internacional |Trabalho |

|UNCEED |UIT |

|Ecologia e economia |Telecomunicações |

|UNITAR |ICAO |

|Treinamento e pesquisas |Aviação civil |

|GATT |IAEA |

|Tarifas alfandegárias |Energia atômica |

|BIRD |FORÇA DE PAZ |

|Banco Internacional |O exército das Nações Unidas |

Embora toda essa superestrutura esteja comprometida pela burocracia e má gestão, a ONU é ainda um forte componente e uma peça importante no jogo do poder que contribuiu e ainda contribuirá significativamente para que a Nova Ordem Mundial alcance o seu objetivo final de conduzir o homem-deus da Nova Era ao poder. É apenas uma questão de tempo. (Eclesiastes 3:1)

d) O CLUBE DE ROMA

Futurologia Sócio-econômica. Essa é uma das mais influentes e conceituadas organizações não-governamental do mundo. Fundado em 1968, o Clube de Roma reúne economistas, industriais, banqueiros, chefes-de-estado, líderes políticos e cientistas de vários países para analisar a situação mundial e apresentar previsões e soluções para o futuro.

O primeiro relatório dessa organização foi publicado em 1972 com o título de Os Limites do Crescimento, e, rapidamente, tornou-se um sucesso de vendas. Os profetas do apocalipse sócio-econômico do Clube de Roma vaticinaram que uma crise sem precedentes está para abater sobre o mundo. Eles apontaram alguns fatores que poderão conduzir a uma crise mundial jamais vista: ESGOTAMENTO DE RECURSOS NATURAIS – A precisão é de que até o ano 2005 haverá uma queda acentuada nos recursos minerais e hídricos do nosso planeta provocada pela exploração desordenada e gananciosa. CRISE ENERGÉTICA – A perspectiva é que, em poucas décadas, as fontes de energia como petróleo e carvão se esgotem e a energia hidroelétrica atinja seu ponto de saturação por ser o único meio de obtenção de energia além do sol. CRESCIMENTO POPULACIONAL – O aumento das populações carentes assusta muito às classes mais altas e pode provocar a escassez de alimentos e o aumento da violência em geral. ESCASSEZ DE ALIMENTOS – Enquanto diminuem as terras cultiváveis e os estoques de alimentos, o êxodo rural aumenta, gerando o aumento da população urbana com isso uma série de problemas sociais e principalmente o desemprego. DESEMPREGO EM MASSA – Nessa área as perspectivas são sombrias... O número de vagas de trabalho é muito inferior ao número de jovens que entram na idade de buscar um emprego. Sem falar nas barreiras que são criadas para diminuir o número de candidatos para poucas vagas. POLUIÇÃO AMBIENTAL – A industrialização do mundo moderno está destruindo rapidamente o meio-ambiente com efeitos sem volta e acima de qualquer previsão.

Um dos dirigentes do Clube de Roma, Aurelio Peccei, declarou à imprensa que hoje a humanidade está "mais confusa, mais preocupada, e mais insegura do que há dez anos atrás". Isso cria um terreno fértil, propício à instalação de um governo totalitário. Foi precisamente numa Alemanha confusa, preocupada e insegura que, há pouco mais de sessenta anos, surgiu uma figura carismática prometendo resolver todos os problemas do país. Adolf Hitler soube aproveitar-se da confusão, preocupação e insegurança geradas no povo alemão pela situação caótica reinante. Os profetas do Clube de Roma predizem que "ocorrerá um colapso total do nosso sistema mundial entre o início e o meio do século XXI, se não forem tomadas medidas para solucionar os problemas que hoje enfrentamos". Por isso, o Clube de Roma é uma das organizações que mais trabalha em prol da implantação da Nova Ordem Mundial. Aurelio Peccei, afirmou:

"Ocorrerá um desastre, e um líder carismático mundial surgirá e, então, dar-se-á início a essa Nova Era."

Outro dirigente do Clube de Roma e ativo líder da Nova Era, Benjamim Creme, afirmou que o triângulo é um dos símbolos sagrados desse movimento e representa o Cristo Cósmico que virá.

Como acabamos de ver, o movimento mundial da Nova Era não se trata de uma religião, mas de uma verdadeira conspiração silenciosa que estende seus tentáculos sobre o mundo como um gigantesco e invisível polvo que, aos poucos, vai fechando o cerco , derrubando os obstáculos que se interpõem ao seu objetivo máximo: A realização do sonho de Lúcifer, de assumir o controle total do mundo através de um governo centralizado no qual o Criador seja apagado da memória da humanidade e ele e o seu sistema de coisas seja o único "Deus" para todos.

Será que você está consciente de que o plano para que isso se concretize já está pronto?

e) O PLANO

Por que John Kennedy foi assassinado? Todo o mecanismo para a execução desse plano de uma arrancada só já está pronto e isso poderá ser feito dentro do curto prazo de uma hora, em todo o território dos EUA. Esse plano é conhecido pelo código de Ordem Executiva 11490. A ordem para acionar este plano depende apenas da ocasião oportuna, quando o presidente americano declarar estado de emergência. Então, o total controle do governo entrará em vigor a qualquer momento em que houver aumento da tensão internacional ou um colapso do sistema financeiro. Ocorrendo isso, dentro do espaço de uma hora, o governo assumirá imediatamente o controle de:

Todos os meios de comunicação;

Todas as centrais elétricas;

Todas as companhias de petróleo;

Todos os estoques de alimentos;

Todos os meios de transporte;

Todos os setores de saúde, educação e previdência social;

Todas as instituições financeiras, que poderão trocar todo o dinheiro existente;

Todos os cidadãos, que serão convocados como servidores do governo e cidadãos do mundo;

Todas as pessoas serão cadastradas imediatamente pelas agências de Correios.

Essas medidas de exceção, transformadas em lei pela caneta do presidente John Kennedy, assassinado em 1963, conferem ao presidente americano os poderes ilimitados de um ditador. Discursando na Universidade de Columbia, em 1963, o presidente John Kennedy declarou em tom de denúncia:

"O alto posto de presidente tem sido usado para alimentar um plano para destruir a liberdade do EUA e, antes que eu deixe o cargo, tenho que colocar os cidadãos a par da situação".

Oito dias depois dessa denúncia, o presidente John Kennedy foi obrigado a assinar a Ordem Executiva 11490. Dois dias depois de assinar a Ordem executiva 11490, o presidente John Kennedy foi assassinado. Cinco anos mais tarde, quando disputava a eleição para a presidência dos EUA, seu irmão, Bob Kennedy, foi igualmente assassinado. Qualquer semelhança não é mera coincidência. Ainda mais quando lembramos que em 1962, um ano antes do assassinato do presidente, a amante de Kennedy, a atriz Marilyn Monroe, morreu em condições sombrias, vitimada pela ingestão de calmantes. Além disso, em 1969, um ano após a assassinato do senador Bob Kennedy, seu irmão, o senador Edward Kennedy, que se preparava para concorrer à presidência foi vítima de um acidente de carro no qual morreu sua secretária particular. Tendo sobrevivido ao acidente, Ted Kennedy viu-se forçado a assumir a culpa por imperícia ao volante, o que resultou na sua desistência de concorrer às eleições presidenciais. Após a morte do presidente Kennedy, sua viúva Jackie, apavorada pela tragédia que se abateu sobre sua vida, temendo pela sua segurança e de seus filhos ainda pequenos, procurou refúgio junto ao armador grego Aristóteles Onassis, um dos homens mais ricos do mundo. Disposta a sobreviver à trama que havia tirado a vida de John Kennedy e Bob Kennedy, Jackie casou-se com o milionário e partiu para o exílio nas ilhas gregas até que o caso caísse no esquecimento. O plano abrange ainda guerras satanicamente projetadas que os seus pensadores chamam de períodos de transição. Para eles, guerras são os melhores instrumentos para mudanças rápidas e radicais nas condições sócio-econômicas pois criam novos começos. O grande exemplo disto são os próprio EUA que emergiram após a 2ª Guerra Mundial como a maior nação do Ocidente. Segundo os especialistas, a terceira e última guerra mundial será deflagrada no Oriente Médio, um barril de pólvora pronto para explodir, constantemente sustentado pelos interesses das sociedades secretas e suas subsidiárias compostas de homens poderosos e iluminados que vêm instigando o ódio entre árabes e judeus durante décadas e, agora, assumem uma posição pacifista francamente favoráveis aos direitos do povo palestino, com o objetivo de transformar Jerusalém na capital de um futuro Estado Palestino, medida que conta com o apoio do Vaticano.

Não precisamos mais tecer comentários, o fato é que o ministério da iniquidade já opera. O Número 666 cada vez mais é falado abertamente, e o mundo já sabe que trata-se da marca do Anticristo. Veja o que diz um texto provindo da Exportation Suécia Del Caribe – Export/Import para seus clientes eleitores em todo o mundo:

“UN ENCUENTRO COM EL 666”

EL 666

Defensor de todos los pobres, De oprimidos y olvidados,

Há llegado ya hou al mundo,Y se preocupa por usted.

Aspira a la Presidencia (del Mercado Comum Europeo)

Com banderas de justicia, Com ideales muy grandiosos,

Ama a toda a la humanidad.

Calumniado y atacado,

De “Anticristo” es acusado,

Ofrece a todos los hombres, Felicidad, prosperidad y paz.

Combate a la miseria,

Al hambre y a la explotacion

No hay lugar en este mundo, Que escape a su Revolucion

Su proyecto no es “Diabolico”,

Desea solo crear, Un Paraiso (Nova Era- grifo nosso), en esta terra

Y acabar com todo el Mal.

Hoy se dirige a Todo el Mundo, Com amor y devocion,

Buscando ayuda y apoyo, Para hacer su Revolucion.

HOMBRES Y MUJERES DEL MUNDO

No Perdamos mas el tiempo y vamonos ya, Todos com El,

A APOYAR LA JUSTA LUCHA DEL “666”

-Departamento de Prensa y Propaganda – “PROYECTO 666”

Quando leio Daniel 9.26 diz “... e o povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até o fim haverá guerra; estão determinadas assolações”. Vejo como um trabalho continuado, o povo dele trabalhando até o fim trazendo assolações. De tudo que vimos anteriormente, vemos isto acontecendo, e o texto continua dizendo “...Ele firmará firme pacto” isto vem mostrar um trabalho até que ele chegue para firmar o pacto.

7.4.2.2 – A MANIFESTAÇÃO DO INÍQUO

Já mencionamos palavras que atestam que todos esperam por Ele, e o plano é a destruição de todas moedas, e a Globalização trabalho nisto, veja o que diz um artigo do Movimento um Mundo, 666 o número dos iniciados que diz: "Se tudo acontecer de acordo com os planos, em futuro próximo, as atuais moedas serão destruídas pela inflação e pelo colapso do crédito que pode acontecer a qualquer momento. Os bens serão socializados e entregues à administração de funcionários públicos."

Julian Snyder, famoso jornalista americano da área econômica, declarou:

"Temos um encontro com um ditador mundial, e ele aparecerá muito em breve. Ele subirá ao poder após um colapso do sistema monetário mundial. Temos que nos render ao grande ditador mundial que aparecerá em breve porque, depois de cada colapso econômico nas nações sempre se levanta um ditador. Hitler é um exemplo; Mao tse Tung, outro. Agora, o sistema financeiro global está falindo, e um superditador há de se levantar a qualquer momento. Devemos sujeitar-nos a ele; e seu aparecimento será em breve."

Texe Marrs, um professor cristão da Universidade de Texas, afirmou que "os senhores de dinheiro declararam que o sonho de dominar o mundo só será possível se houver uma crise financeira total, um colapso financeiro". A prioridade da "Ordem" é acabar com todos os pequenos bancos submetendo-os ao domínio de um superbanco central. Para que isso se torne viável, "A Ordem" terá de "quebrar" todos os pequenos bancos. E é exatamente isso o que vem acontecendo no mundo: banco após banco está falindo. E isso não é acidente; é o plano em ação. Em 1991, nos EUA, 45 bancos quebraram em apenas um semana. E alguns pelo mundo. Dentro em breve, o mundo verá a maior crise econômica da história. Em pouco tempo, todo o dinheiro será recolhido e uma nova moeda forte entrará em circulação. Esses homens, líderes dessas sociedades secretas, planejam fazer com que o sistema financeiro mundial entre em colapso deliberadamente. No caos provocado por esse colapso, todo dinheiro existente no mundo se tornará obsoleto. Assim, todo o dinheiro circulante será substituído por uma nova modalidade de moeda eletrônica, controlada por um superbanco mundial. O banqueiro David Rockefeller declarou: "Esse hiperbanco mundial será a salvação financeira da humanidade." O plano é criar um novo sistema monetário, destruindo o atual sistema através de uma "quebradeira" proposital. Um artigo da revista The Economist, uma das mais conceituadas publicações da área financeira de Inglaterra dizia:

"Prepare-se para a nova moeda que entrará em circulação: a moeda tendo o desenho do pássaro Fênix."

A matéria dessa revista afirmava ainda que a única solução para a crise financeira mundial será a nova moeda que poderá se chamada de "O Fênix".

Outra citação do poderoso banqueiro David Rockefeller:

"Estamos no limiar de uma transformação global. Tudo o que precisamos é de uma crise mundial no momento certo, e as nações aceitarão a Nova Ordem Mundial."

Um dos livros do movimento afirma que:

"O plano da Ordem esmagará a América economicamente com uma depressão tão grande, que fará com que a de1929 não seja nada! O pânico financeiro fará com que as elites da "Ordem" criem uma nova moeda mundial."

Eles já planejaram o cataclismo financeiro, o caos deliberado de Adam Weishaupt, no qual as pessoas clamarão por um salvador. Um político declarou:

" O povo acompanhará quando os líderes lhe disserem que não há outra alternativa."

Um repórter de Texas descobriu o plano e começou a revelá-lo através de seu programa de rádio. Logo começou a receber ameaças, até que um dia a direção da rádio suspendeu o seu programa. O repórter sofreu atentados e vive se escondendo para não ser morto. Logo depois, a estação de rádio foi comprada por uma empresa que pertencia a ... quem? David Rockefeller, o poderoso banqueiro que comanda a Nova Ordem Mundial. (Retirado Internet “666 Nova Ordem Mundial”).

Tudo isto mostra que a manifestação do Anticristo acontecerá em meio a um caos, tudo hoje se prepara para recebê-lo e não importa é momento de abrir os olhos.

a) COMO SERÁ SUA REVELAÇÃO

A palavra de Deus nos diz que “A sua vinda é segundo a eficácia de Satanás” isto implica em dizer que será um homem sobrenatural, com poder inexplicável, com condições de fazer milagres que enganará a muitos (II Ts 2.9). Já se sabe hoje que a ciência já tem condições de fabricar geneticamente seres humanos a partir dos seus gametas. O diabo sabe que tem o poder de fazer isto e através desta atitude fabricar o seu homem, pois, o desejo dele é imitar Deus em tudo, e assim como Cristo foi feito segundo o Poder do Espírito Santo, o diabo pode usar um desses cientistas para fazer o seu “filho”, usando o DNA, segundo o seu poder. Tudo que vemos é que Satanás estará agindo na “vinda” (Parousia) do seu descendente. Veja que em Gênesis 3.15 Deus diz que “... há uma inimizade entre o descendente da mulher (Jesus) e o descendente do diabo (Anticristo – a semente da serpente). Nos dá entender que tem ação total dele no processo de concepção do Iníquo. Todo este estudo para se criar através do DNA é o intuito de se formar uma raça superior de homens. O que não sabem é que estão trabalhando para o diabo a fim de levantarem o Anticristo, creia ou não creiamos estamos para ver um grande homem a partir disto aí. Mesmo porque ele tenta imitar Deus em tudo, como já falamos. Entenda, “semente da serpente”. É uma hipótese hoje forte para a criação de um homem fora de série, com uma mentalidade fora de série para comandar o mundo todo falando no idioma do mundo inteiro, e por isso receberá o poder mundial. Eles caminharão para o caminho das trevas, pois, somente nós entenderemos o que estiver acontecendo Dn 12.10.

O seu número é 666 (Ap 13.16-18), isto implica em dizer que será 666 vezes maior do que qualquer homem, mais inteligente, mais promíscuo, mais pervertido do qualquer ser humano da face da terra. O número no passado mostra um pouco do caráter deste homem: Vejamos:

❖ I Reis10.14 – fala que a oferta que Salomão apresentava de ouro ao Senhor era de 666 talentos de ouro -–porém apesar desta disponibilidade Salomão mais tarde se mostrou um apóstata (I Rs 11.4) “Sendo já velho, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses” . Esse é o caráter do Anticristo aquele que começa em paz com o Povo de Israel mas depois quebra a aliança. Ele é o grande apóstata.

O momento do seu aparecimento não conseguimos decifrar, porém, o fato é que hoje o mundo é preparado por meio da operação do seu mistério. O mundo está se preparando para ser dominado. Tudo se interliga através dos computadores (INTERNET); através das comunidades comerciais(Nafta, CE, Tigres Asiáticos, Mercosul). A globalização surge para desestabilizar todas as moedas para a criação de uma moeda só. O fato é que o mundo caminha para um caos aí ele surgirá pois, “Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam na mentira” (II Ts 2.11). O Governo será entregue nas suas mãos. O número 666 hoje já é falado abertamente. Veja que o número de Deus é 7, o número 6 mostra que o homem está um grau abaixo de Deus. 666 – Pai, Filho e Espírito Santo, (Dragão, Anticristo, Falso profeta – um grau abaixo de Deus). Mas é uma imitação da Trindade Santa. Mas quem é ele. O fato é que não deve ser o papa, pois, ele independente de sua idolatria pede adoração a Deus, o Anticristo por sua vez cortará toda e qualquer adoração a Deus, e promoverá adoração a Ele mesmo (Ap 13.6). Já disseram que foi Hitler, Nero, Stalin, Mussolini, Napoleão Bonaparte etc... Porém a maioria deles foram casados o Anticristo por sua vez não “fará caso do amor das mulheres ( Dn 11.37). Quem será ele? Será aquele a quem os governos entregarão o poder (Ap 17.13). Vemos que realmente o mundo caminha para isto. Em novembro de 89 o muro do comunismo caiu, e porque? Porque não pode haver capitalismo e nem comunismo, mas sim um sistema só mundial para que ele governe sobre todos( Ap 13.7,8). A Revista Veja (ed 1625, no 47 de 24.11.99) mostra a China se dobrando diante do capitalismo para aumentar sua participação no mercado mundial, está acabando a separação entre o capitalismo. Este país, juntamente com Cuba e outros comunistas, veremos todos se dobrando e cada vez mais chegando perto do mundo capitalista. Tudo isto para mim, toda esta movimentação faz parte dos projetos do Anticristo, impetrado pelo “povo do príncipe que há de vir” (Dn 9.26,27), eles preparam o caminho dele como se fossem João Batista, preparando o caminho do Senhor. Ele também virá na “Plenitude dos tempos” quando tudo estiver pronto para o seu “reinado”. É realmente uma imitação de Cristo. Com toda esta movimentação vemos à organização de um novo império, que se propõe ser o substituto do Império Romano. Vejamos então:

b) O CARÁTER DO NOVO IMPÉRIO E DO GOVERNANTE

Em Daniel 7 temos os quatro impérios que se levantariam conforme exposto pela profecia:

❖ Leão com asas de Águia – representa o Império Babilônio pela sua majestade, coragem, rapidez e voracidade. Esse império segundo as Escrituras é “uma nação feroz” que voa como a águia ( Dt 28.49-50; Mq 1.6-8); Este império é também a cabeça de ouro da Estátua que Nabucodonozor sonhou em Dn 2.37

❖ Urso – Representa o Império Medo-Persa, que se levantou de um lado, representando primeiro que após conquistarem Babilônia cada um queria andar só, por isso é que Ciro depois vence a Dario e reina com grande poder. Representa também o peito de braços de prata da Estátua de Nabucodonozor Dn 2. Os dois braços representa os dois expoentes deste império duplo (Ciro e Dario . Is 45.1); Eles são os “tufões do vento sul” que vem para derrubar Babilônia ( Is 26.1). O interessante é que o urso tem um apetite voraz e foi lhe dito “Levanta e devora muita carne”. As três costelas que este império devorou representa Babilônia, Lídia (Ásia Menor), Egito. Um grande detalhe é que as costelas estavam “entre seus dentes”. Essas três potências foram conquistadas pelos poderosos dentes do urso (exércitos). Segundo a história natural um urso da Média é portador de 42 dentes pontiagudos. Nas conquistas mencionadas foram usados 42 exércitos em revezamento (Severino Pedro da Silva, Daniel Versículo por Versículo pg 130/131).

❖ Leopardo – Representa o império Greco-Macedônio - Diz respeito ao ventre e coxas de cobre da Estátua de Nabucodonozor. As coxas falam de duas nações que se uniram. Veja o detalhe é que ventre e coxas formam geograficamente algo maior do que a cabeça. Embora a cabeça seja mais importante, mas ventre e coxas, mostram que o império Greco-Macedônio foi maior em extensão e domínio. O Leopardo tem duas raízes (Leo-leão; pardo-Pantera). Que coadunam com as duas naturezas de Alexandre o Grande, Gregos e Macedônios. Este animal ainda tinha 4 asas nas costas que representam os 4 generais de Alexandre (Ptolomeu, Selêuco, Lisímaco, Cassandro), que estavam no império (costas) para consquistar, eles estavam sempre por trás de Alexandre em tudo que fazia. As quatro cabeças é quando da morte de Alexandre, esses quatros generais se firmaram como governantes nas partes que confirmaram o poder do Império Grego-Macedônio.

❖ O quarto animal era espantoso, mas não mostra sua forma – Este é o Império Romano que é representado pela perna de ferro da Estátua de Nabucodonozor. O Império Romano foi simplesmente terrível, espantoso e cruéis como se sabe da história secular, a igreja primitiva sofreu muito na mão deste império. A própria Jerusalém foi destruída por eles (70 dC). Dentes grandes de ferro é o seu poderoso exército que consolidou a Pax Romana na época. Devorou toda terra (7.23)– isto fala de conquista, o que realmente ocorreu com este império. “Fará em pedaços” a primeira coisa que Roma fazia com seus conquistados era dividi-los em tetrarquias, províncias, e distritos. Nos dias de Jesus a Palestina por exemplo, era dividida em Galiléia, Peréias, Judéia e Decápolis. E os judeus mesmos até hoje estão espalhados por todo o mundo. “Pisava os pés o que sobejava isto fala de subjugação dos povos. “Tinha dez pontas” aqui aponta para o reino futuro que se levantará. Veja “se levantarão dez reis”. Um detalhe importante é que este reino acumula os adjetivos dos três reinos anteriores: Domínio do Leão, Força do urso e a rapidez do leopardo. Este texto coaduna com os 10 dedos da estátua de Nabucodonozor que ao mesmo tempo faz correlação com a profecia de João em Apocalípse 13. Veja o que diz o texto de Daniel 7.24-25 “E, quanto às dez pontas, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis. E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e alei; e eles serão entregues em suas mãos por um tempo, e tempos, e metade de um tempo”. Em Apocalípse temos que o Anticristo tinha sete cabeças e dez chifres. Cabeças fala de de domínio, isto então pode significar o seu domínio pleno sobre a terra, já que sete significa plenitude, inteireza, mas segundo Ap 17.9-11, são sete montes, provavelmente Roma, que deverá ser o centro do novo império, pois, está fundada sobre 7 montes. Os dez chifres são dez reinos (pois tem diademas neles, que fala de governo), pode ser que sejam coligações de dez reinos. Outro detalhe é que este governante acumula o caráter de todos os animais dos quatro impérios, assim como o império Romano acumulou dos três anteriores. Veja que ele era semelhante ao Leopardo (ferocidade e rapidez), os pés como os de urso (firmeza para segurar suas presas), do quarto império (Romano ) temos os atos de blasfêmia como vemos em Daniel. Veja que João o vê proferindo blasfêmias, contra o nome de Deus, e ao seu tabernáculo (judeus), e contra os do céu (igreja), (13.6), exatamente como em Daniel, e faz guerra aos santos (judeus e gentios que se voltarem para Jesus) e vence-os. Este ato de vitória acontece porque pelos fato de terem rejeitado Jesus, não são mais que vencedores, mas obterão o cetro da vitória quando da Segunda Vinda do Senhor, que vencerá por eles. Por isso é que as almas dos que morreram choram por debaixo do altar (Ap 6.9,10). Outro detalhe é que o que está em Daniel 7.25 “um tempo (um ano) tempos (2 anos) e metade de um tempo ( meio ano) três semanas e meia, 1260 dias, ou 42 meses, refere-se a Segunda metade da Grande Tribulação, quando acontecerá o que está descrito, que na metade da semana ele quebrará a aliança com Israel e os vencerá.

❖ Mais sobre o caráter deste iníquo – Não fará caso do amor das mulheres (Dn 11.37); Ele é um gentio já que surge do mar (Ap 13.1 c/ Ap 17.15); é o cabeça da forma gentílica mundial de governo pois é como um Leopardo (Grécia), Urso (Média-Pérsia); Leão (Babilônia) Dn 7.7,8,20,24; Ap 17.9-11); Governará sobre todas as nações (Ap 13.8); Será inteligente (Dn 7.8,20; 8.23); Se colocará como Deus (Dn 11.36,37; II Ts 2.4; Ap 13.5); É energizado por Satanás (Ez 28.9-12; Ap 13.4); Recebe dele sua autoridade e é controlado pelo orgulho do diabo ( Ez 28.2; Dn 8.25), aqui temos que a Palavra nos diz que o diabo lhe entregará o domínio sobre os povos. Se entregará o domínio vemos que tudo hoje que caminha para ação do Anticristo está sobre o controle de Satanás. E veja que o dragão que representa Satanás que tinha sete cabeças e dez chifres igual ao Anticristo. Isto significa que o diabo controlará tudo para que seu filho venha e governe por estes dez chifres (Líderes) Ap 12.3 c/ 13.2).

❖ Nomes que exemplificam seu caráter: O Sanguinário e fraudulento (Sl 5.6); O perverso (Sl 10.2-4); O homem da terra (Sl 10.18); O homem poderoso ((Sl 52.1); O inimigo (Sl 55.3); O adversário (Sl 74.8-10); O líder de muitas nações (Sl 111.6); O homem violento (Sl 140.1); O assírio (Is 10.5-12); O rei da Babilônia (Is 14.4); a estrela da manhã (Is 14.12); o destruidor ( (Is 16.4,5; Jt 6.26); a estaca (Is 22.25); O pequeno chifre (Dn 7.8); O príncipe que há de vir (Dn 9.26); O homem vil(Dn 11.21); o homem da iniquidade II Ts 2.3); o filho da perdição (II Ts 2.3); o iníquo ( II Ts 2.8); o anticristo (I Jo 2.22); o anjo do abismo (Ap 9.11); a besta (Ap 11.7; 113.1);

❖ O Poder que lhe é dado – É necessário que prestemos atenção ao modo de como lhe é entregue o poder. Nas páginas anteriores vimos várias palavras de que os homens estão prontos para lhe entregar o poder. Mas o que nos devemos nos ater é o que diz em Apocalípse 13.2 “... e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio”. Isto implica em dizer que sendo o dragão o diabo, todas as artimanhas de hoje, o que chamamos o ministério da iniquidade que opera, estão na direção do diabo. É exatamente como aconteceu na formação da “plenitude dos tempos” para a vinda de Jesus (Gl 4.4). Ele imita Deus em tudo. O Anticristo também virá na plenitude dos tempos, onde tudo estará pronto para o seu domínio.

❖ Três marcas do Anticristo – a) O Sinal (Ap 13.16) é a marca do domínio do Anticristo sobre as pessoas. Somente terá êxito na terra quem tiver o sinal da besta (v 17). B) O Nome (13.17) O nome é a marca da existência. Tudo precisa Ter um nome. O próprio Jesus recebeu um nome para que através dele tivéssemos autoridade sobre todo império do mal. O Anticristo terá a mesma coisa, pois em tudo ele imita Deus. O seu nome nas pessoas é para afirmar a autoridade e a obediência a ele. Uma moça quando casa recebe o nome de seu esposo, mostrando a ligação com ele. A igreja noiva de Cristo, recebe o seu nome como marca de que pertence a ele. As pessoas que não tiverem Cristo, terão o nome do Anticristo numa marca de que o adoram e o aceitam. C) o Número – (Ap 13.17), este é o 666 que está mais presente em nossos dias do que nunca. Várias coisas no mundo hoje tem sua base neste número. Este número é o identificador. Sabemos hoje que os seres humanos e coisas são identificadas por números. Isto tem a ver com identificação. Já falamos sobre este número anteriormente.

❖ A Besta será um indivíduo ressurreto? – (Ap 13.3 e 17.8). É muito complicado dizer que o diabo ressuscita pessoas. Ele não tem o poder de dar vida. Somente Cristo o tem. Este texto então implica em um governo que há muito estava morto. Segundo o verso 8 do capítulo 17 temos que a besta era (já existiu), já não é (não existe hoje), que virá (ressurgimento de uma ação desta besta). A maior ligação é que provavelmente deverá ser o ressurgimento de um império (Romano – que no passado acumulou o poder de os três impérios anteriores Dn 7. O Anticristo vem com este caráter (Ap 13.2). E mais ainda, em Daniel 7 temos que este império tinha (quarto animal) tinha dez pontas na cabeça e outra subia na sua cabeça. Isto implica em dizer que o Anticristo vem deste reino. A palavra ainda em Daniel diz que ele abaterá três reinos. Lendo Apocalípse 13.2 diz que ele era semelhante ao Leopardo, urso e leão. Para mim ele abaterá estes três reinos que parecem com ele, a fim de acabar com as preferências e tudo girar em torno dele.

c) O FALSO PROFETA

“E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro e falava como dragão”.

Este que subiu da terra fala de um líder religioso que deverá ser um judeu. É influente nos negócios religiosos (“dois chifres parecendo de um cordeiro); Porém fala como um dragão. Isto implica em dizer que será unicamente a serviço do império Anticristo. Tudo girará em torno da exaltação dele. Ë o que o Espírito Santo faz hoje para com Jesus (ele em tudo imita a Deus). Fala como dragão, porque está dominado pelo diabo, enquanto o Espírito Santo é de Deus. O objetivo desta besta (Falso profeta) é exaltar a primeira besta, trazendo sua autoridade sobre o lado religioso (Ap 13.12,15). O detalhe é que tem o poder para controlar todo o comércio (Ap 13.16,17). Ele prepara o caminho em Israel para o domínio do Anticristo assentando como Deus no lugar Santo (II Ts 2.4). A princípio o lugar central do império do Anticristo será provavelmente em Roma (Sete montes (Ap 17.9), porém depois, ele mudará a capital do seu império para a Palestina (Dn 11.45). o Falso Profeta também prepará o caminho para que isto aconteça. É uma imitação do Espírito Santo que prepara o caminho para a habitação de Cristo nos homens.

7.4.3 – OS SETE ANOS DA GRANDE TRIBULAÇÃO.

Já se sabe que os primeiros 3 anos e meio serão tempos de “paz” onde Israel verá no pequeno chifre o seu esperado Messias, mas depois, verão que não se trata dele, e assim romperão o pacto do diabo e assim o Anticristo perseguirá com fúria de furacão este remanescente judeu (Is 49.6; Rm 11.5).

Esta perseguição temos em Apocalípse 12.6 que fala da mulher vestida de sol e que estava grávida. O dragão faz luta contra ela mas ela foge para o deserto, um lugar preparado por Deus para eles. Bíblia fala que o dragão tenta vencer o filho (Jesus), mas que foi arrebatado aos céus (Ap 12.5). Então o diabo através do Anticristo, pois lhe deu poder, então, a perseguição do Anticristo é a mesma do diabo persegue Israel, mas o anjo de Deus (miguel, o arcanjo de Israel) luta por eles. A palavra diz ainda, que o Senhor sustentará o remanescente judeu durante um tempo( um ano), tempos (2 anos) e metade de um tempo (1/2 ano), ou seja 1260 dias, metade da Grande Tribulação, quando houver o rompimento do poder do Anticristo com Israel. A palavra nos diz ainda que a Serpente ainda lançou “água como um rio” rio fala de reinos, mar de nações. Mas aqui rios são os reinos que estão sobre o domínio do Anticristo, que lutarão contra Israel (Mulher vestida de sol). Devemos lembrar o que diz Daniel 9.26 que o povo do príncipe que há de vir fará coisas como uma inundação. Mas porém a Bíblia também diz que a terra abrirá a boca e engolirá a água, (rios). Isto implica em dizer que é o lugar onde Israel estará protegido, lugar escolhido pelo próprio Deus (Ap 12.6). Eles estarão guardados tal como estavam nos dias do Egito, quando as pragas foram derramadas. Quanto ao resto da sua semente (v17) diz respeito a todos aqueles que ouviram o testemunho da mulher (Israel) e também aceitaram a semente do Evangelho, e assim recebem a perseguição do dragão. Pois vemos que grande multidão subia aos céus, que eram aqueles que vinham da Grande Tribulação e lavaram suas vestes no Sangue do Cordeiro (Ap 7). Vemos com tudo isto que a Cegueira de Israel está sendo retirada e o que falta agora é verem Cristo e dizerem “Bendito o que vem em Nome do Senhor”. Outro detalhe é que estará se cumprindo literalmente todas as alianças prometidas a Israel (Abraâmica Gn 12.1-3 - uma terra e uma descendência eterna; Palestínica Dt 30.1-9; reocupação de toda terra prometida a Abraão; Davídica II Sm 7.10-16; Jr 33.20,21 – promete um rei um reino e um trono eterno; A nova aliança (Jr 31.31-34; Ez 16.60; Is 59.20-21; Os 2.14-23 – promete a restauração de Israel como nação, o perdão dos pecados, a purificação do coração e a implantação de um coração novo). Isto tudo se cumpre a partir da Grande Tribulação quando começam a reconhecer visto sua cegueira ser retirada, e o complementar de todo este projeto acontece no milênio.

7.4.3.1 – As Duas Testemunhas

a) Interpretações – Fica claro que o ministério destas duas testemunhas acontece na primeira metade da semana, pois, testemunham e ninguém pode fazer mal a estas duas até terminar os seus ministérios ( Ap 11.5) e só depois é que o Anticristo lhes faz frente. Quando lemos sobre essas duas testemunhas vemos claramente o Senhor trazendo novamente a mensagem de Morte, Ressurreição e Ascensão de Cristo- É Deus chamando o seu povo, pois, terão que olhar “... para mim, a quem traspassaram...”( Zc 12.10). A idéia é trazer a lembrança o que fizeram com Jesus Cristo, eles precisam reconhecê-lo, como o seu Senhor. Vemos esta mensagem sendo pregada pelos apóstolos e convertendo a princípio muitos judeus ao Senhor ( At 2.14-36). É assim que acontecerá no ministério destas duas testemunhas. Embora os sinais que apresentam aponte para Elias e Moisés, mas porém não indica em dizer que serão eles, mas assim como Jesus personificou Elias, essas duas testemunhas personificarão em poder e ministério. Vale lembrar que Elias representa os profetas e Moisés representa a lei. A esta altura, por terem rejeitado Jesus estão vivendo novamente sobre o ministério de profetas e debaixo da lei. Deus os usará para convertê-los ao Senhor Jesus novamente. Outro detalhe interessante é que no momento de Cristo o império que dominava era o Romano, e eles estavam ainda sobre o ministério profético e sobre a lei, e Jesus viera para lhes tirar do jugo da lei, mas eles queriam sair do jugo do império, por, isso não reconheceram Jesus, pois, tinham um outro desejo. É exatamente por isso que a Bíblia nos adverte a não estarmos ansiosos, pois, a ansiedade cega-nos não nos deixando enxergar o que realmente Jesus quer para nossas vidas. Mas aqui, as duas testemunhas personificam todo o ministério e sofrimento de Cristo. Elas farão grandes sinais e prodígios (11.6), fecham a boca de todos que intentam fazer neste período que está reservado a elas, assim como Cristo fazia aqui na terra. Depois elas sofrerão o poder do Anticristo, tal como Cristo sofreu o julgamento do império Romano na pessoa de Pilatos. Elas serão mortas e colocadas em ato público (provavelmente outra crucificação como diz George Ladd (Apocalípse pg 115/116). Jesus ministeriou durante 3 anos e meio o mesmo tempo das duas testemunhas. Foram mortas publicamente igual a Jesus, são escarnecidas como foi Jesus (11.10), ressuscitarão como Cristo (11.11).

Concluindo, todo ministério das duas testemunhas giram em torno de apontar para Cristo que rejeitaram, igualmente elas foram rejeitadas. É Deus chamando Israel de volta ao Senhor. Lembre-se que eles tem que aceitar a Jesus, o humilhado e o exaltado. É na rejeição das duas testemunhas e julgamento pelo Anticristo que a cegueira será tirada e romperão com o Anticristo.

7.4.3.2 – Relação entre o Espírito Santo e a Tribulação.

Já mencionamos anteriormente que o espírito do Anticristo opera em nossos dias. João revelou que já estava em seus dias e perdura até hoje (I Jo 4.3). Porém, sua ação é limitada pelo detentor. Este detentor é sabido ser o Espírito Santo, pois reinvidica para deter o Anticristo ser maior do que ele e mais forte que Satanás.

Muito embora não agir mais como age hoje, o Espírito Santo sendo Deus continua de forma onipresente. Ele estará agindo então da forma que havia no Antigo Testamento, mesmo porque, quem não aceitou Jesus, não participa das bênçãos da graças, mas continua na lei.

A base para salvação porém na Grande Tribulação é a fé. Eles terão que acreditar nas promessas de Deus assim como acreditavam Abraão e os demais do Antigo Testamento, vendo a ação de Deus de longe (Hb 11.1-40). Porém se sabe que eles serão salvos pelo Sangue do Cordeiro (Ap 7.14), todos terão que crer no poder e ação deste sangue. O que fica-nos claro é que todos que desejam fazer parte do reino de Deus precisam aceitar os termos da graça, e confessar Jesus como salvador da sua vida, caso contrário serão julgados pelas forças da lei. A diferença da Lei e graça é que aquela é aplicada individualmente, e a última foi aplicada em Jesus, e nós somos levados então ao padrão de Cristo, que não tem mais condenação ( Rm 8). Na época da Lei então, o Espírito Santo produzia neles a salvação que lhes era um mistério, mas pela obediência alcançavam este mistério. A diferença da Grande Tribulação é que nesta não é mais um mistério, mas falta-lhes a iluminação daquilo que já foi feito na cruz por Jesus Cristo.

7.4.3.3 – As Divisões na Grande Tribulação.

7.4.3.4 – Os Juízos de Deus na Grande Tribulação

a) Os Selos - Tomada da terra das mãos de Satanás. Cristo reivindicando o que é seu por Ter vencido a morte e morte de cruz. Por isso os governantes estão em questão.

1- Cavalo Branco – Paz na terra, implantada por um ditador universal. Este cavaleiro não é Cristo, o cavaleiro de apocalípse 19 porque. Porque este primeiro cavaleiro sai para vencer e o 2o Cavaleiro já sai como um vencedor. Outra idéia é que o evangelho será pregado mas em tempos difíceis.

2- Cavalo Vermelho – Guerras, sua missão é tirar a paz da terra

3- Cavalo Preto – Escassez na terra, sofrimento primeiro para os pobres.

4- Cavalo Amarelo – Autoridade para matar pela fome

5- 5o Selo – A visão dos mártires – morte dos que seguem a Cristo

6- 6o Selo – Abalos cósmicos (Sol, luz e estrelas) e abalos governamentais pela visão do cordeiro de Deus, é o dia do Senhor (Jl 3.14,15; 2.3; Ag 2.6; Is 13.10; 34.4; Jr 4.23-28).

6.1 – Visão Intermediária - Os 144.000 e os que sobem da Grande Tribulação

7- 7o Selo – Abre-se mais 7 juízos as Trombetas

b) As Trombetas – Vingança das maldades contra os santos e pela promiscuidade espiritual e moral.

1a – Fogo e Sangue na terra. Queimadas das árvores e ervas

2a - Montanha de fogo foi atirada ao mar; a Terça parte da vida no mar pereceu, também a Terça parte das embarcações pereceu.

3a – Cai do céu a estrela do absinto, ardendo em chamas sobre as fontes de águas e muitas vidas pereceram com as águas que se tornaram amargosas

4a – Ferida a Terça parte do sol, da lua e as estrelas. Trevas parciais. São pronunciados pelos anjos os “ais”.

5a – Primeiro ai - Os homens pagãos são atormentados, desejam a morte mas não conseguem.

6a – Continua o juízo contra os homens –

6.1 – Interlúdio – O livrinho e as duas testemunhas (segundo ai)

7a - Terceiro ai – Últimas taças

c) Taças (Ap 16) – Juízo pela falta de adoração a Deus, pois os anjos saem do templo, quando acontecia um culto a glória de Deus.

1a – Chagas nos homens

2a – Apodrecimento das águas do mar, morte dos seres vivos marítimos

3a – Destruição do restos das águas, rios e fontes

4a – Os homens são abrasados pelo calor do sol.

5a – Juízo contra o trono da besta – Humilhação

6a – Seca-se o rio Eufrantes para abrir caminho para a reunião dos reis para a Batalha do Armagedom

7a – Julgamento contra a Grande Babilônia (Cap 17-19.10), a igreja apóstata – Batalha do Armagedom, Prisão de Satanás e Julgamento das nações.

CAPÍTULO VIII

A BATALHA DO ARMAGEDOM

A Grande Tribulação termina com essa grande guerra do reino das trevas (Anticristo/falso profeta) e o Reino da Luz, Jesus Cristo e sua igreja, em favor do seu povo Israel.

Nas profecias de Daniel, no primeiro caso, o sonho de Nabucodonozor de uma grande estátua que é derrubada por uma pedra. Nesta estátua temos o último império que era metade barro e metade ferro. Fala da força e da fraqueza deste império. Como acredito no ressurgimento do império romano preciso passar algumas coisas. Por Exemplo, a Bíblia diz que esta pedra viria para derrubar esta estátua. O que me chama atenção é que literalmente Jesus não destruiu o Império Romano, mesmo porque, veio para trazer uma nova mensagem libertando o povo da Lei e trazendo-os para graça. Eles caíram já se sabe isto também não foi por causa do cristianismo, mas por causa dos bárbaros. E quando lemos a visão de Daniel dos quatro animais é feita do último animal com o último império partindo do que estaria naquela época. Já se sabe que o império do último animal era o romano. Daniel vê dez pontas na cabeça e uma que sobe depois deles, após subjugar três reis.

Logo após Daniel vê que o reino deste é tirado pelo poder do juízo, é destruído e desfeito até o fim. É claramente a pedra que cai sobre este último império, pois, o juízo é o de Cristo.

8.1 – A PREPARAÇÃO PARA A BATALHA

8.1.1 – DEFINIÇÃO DOS TERMOS – A Palavra significa “Montanha de Megido”. Esta planície tem um formato triangular isósceles e por três são delineadas:

❖ JEZREEL – Limitando-se pelos montes da Galiléia ao norte e as colinas da Samaria ao sul, o Vale de Jezreel é o mais amplo vale de Israel. É famoso por sua fertilidade e conhecido como o “Celeiro de Israel”. No passado foi cenário de grandes lutas com filisteus, cananeus, sírios, egípcios, assírios, até os ingleses comandados por Allendy durante a 1a Gerra Mundial, lutaram neste solo.

❖ MEGIDO – Está localizado no sul do vale de Jezreel, onde o caminho do mar (Vila Maris) deixa a planície e passa de um longo estreito desfiladeiro, continuando na direção da Planície Sharon. Em 1917 por causa de seu ponto estratégico o mesmo Allendy converteu na base de sua campanha contra os turcos. A cidade foi capturada por Josué (Js 12.21). No século X Salomão reconstruiu a cidade. Era o baluarte da defesa do Reino.

❖ ARMAGEDOM – Era também o nome da cidade de Megido, hoje Allejjun, é o vale onde os judeus chamam atualmente de Planície de Jezreel. Megido ou Asdraelom é interpretado como lugar de tropas, ou lugar de multidões. Vários personagens do passado foram derrotados ali: Sísera (Jz 5.8,30); Acazias (II Rs 9.27); Josias ( II Rs 23.29,30); Jezabel; Saul e seus filhos (I Sm 29.1; 31.1-13). Este lugar é o mesmo lagar da Ira de Deus, onde será pisado pelo cordeiro. A palavra diz em Apocalípse 14.19,20 que serão pisados no lagar, e em 19.15, diz que Jesus mesmo é quem pisará. A Palavra Armagedom originou-se de uma raiz hebraica “Har=Magedon” que significa “derrubar, matar, cortar, decepar, e lugar de mortandade”, é o que o megido sempre foi.

8.1.2 – A REUNIÃO PARA GRANDE BATALHA

a) A Reunião dos Santos para Batalha – Em Apocalípse 14 temos a reunião do Cordeiro com seus remidos, no Monte Sião. No capítulo 19 temos que Jesus, o Fiel e Verdadeiro, que vem com seus exércitos (Igreja), para pisar o lagar, onde servirão de alimento para muitas aves dos céus. Ele vence pela palavra e a sua identificação é “Reis dos reis, e Senhor dos senhores”

b) A Coligação Satânica – O Grande Rei desta coligação é o Anticristo. A 6a Taça traz a secagem do Rio Eufrates para locomoção dos reis do Orientes. Segundo o Pr Severino os reis do oriente são: China que tem como hino nacional “Marcha do Povo”; Japão, hino Nacional “O Reino do nosso Imperador”; Coréia do Norte; Coréia do Sul; Taiwan (Ilha de Formosa). (Dn 11.44; Zc 12.3,4; Ap 9.14; 16.12). A Besta sai a chamar para reunião todos os reis, através dos espírito malígnos em forma de Rãs que saem da sua boca. O detalhe é que as rãs tanto vivem na terra como na água, isto significa a possibilidade de que podem reunir tanto exércitos da terra (continentes) como da água ( ilhas). Segundo Ezequiel 38.1-39.24, Gogue, para alguns comentaristas, Rússia e seus aliados, também será destruído e comido pelas aves dos céus. Bom, em Apocalípse 19 um anjo chama as aves dos céus para comerem carnes de reis e governantes. Em Ezequiel temos o mesmo convite só que pelo profeta. O fato é que governantes e países do mundo inteiro se unirão contra o Senhor. E contra Jerusalém se reunirão (Zc 14.2)

c) O Modo da Vitória de Cristo – Apocalípse disse que vai ser pela palavra que sai da sua boca. Será ordens dadas por Cristo. Ezequiel coloca como um se voltando contra o outro (Ez 38.21), e pedras e enxofre virão sobre eles. É o que aconteceu na Batalha de Gideão contra os Amalequitas (Jz 7.22). Em Zacarias 14.12-15 diz que seus corpos aprodecerão, e pela perturbação se voltarão um contra o outro, e a mesma praga acontecerá com seus cavalos.

d) O Juízo contra o Reino da Besta – A palavra nos diz que eles serão destruídos, pela boca de Cristo. O Anticristo e o Falso profeta inaugurarão o Lago de Fogo e Enxofre, enquanto os demais, todos que tem a marca da besta serão mortos e as aves fartarão de suas carnes. Seja literal ou não, implica em grande catástrofe e destruição do exército do Anticristo.

e) Neste ponto começa a Ceia das Bodas do Cordeiro. É a exaltação de Cristo e a apresentação da noiva como também vencedora, santificada pelo Senhor e adornada.

8.2 – A CONCRETIZAÇÃO DA VITÓRIA

8.2.1 – A PRISÃO DE SATANÁS – Implica em dizer que por enquanto Satanás ainda não é lançado no lago de fogo e enxofre, mas só é acorrentado (Ap 20.1-3). Será aberto então uma nova dispensação a do Milênio, ou Reino de Cristo. O diabo perde a sua liberdade de andar ao redor rodeando a terra e acusando os servos do Senhor. Ele terá seu poder aplacado e suas atividades encerradas durante este tempo de 1000 anos do reinado de Cristo com os seus.

8.2.1 - O JULGAMENTO DAS NAÇÕES - “Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foram dada autoridade para julgar”. Cristo é o juiz governante. Mas aqui é cumprido o que diz em Apocalípse 2.26,27 “E ao que vencer, e guardar até o fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações, e com vara de ferro as regerá: e serão quebradas como casos de oleiro com também recebi de meu Pai”. Este julgamento acontece após a Segunda Vinda, depois da vitória na Batalha do Armagedon. Joel 3.1,2 diz: “Eis que naqueles dias e naquele tempo, em que mudarei a sorte de Judá, e de Jerusalém, congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá; e ali entrarei em juízo contra elas por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam por entre os povos, repartindo a minha terra entre si”. Implica em dizer que acontecerá logo após Israel entrar em sua terra. Os tronos são para igreja, a Noiva, e para o Senhor o Supremo Juiz.

8.2.1.1 – O Local do Julgamento – ocorre segundo Joel no Vale de Josafá, que não é fácil de identificar. Há quem diga ser o “Vale de Benção” ( II Cr 20.26) em que Josafá derrotou os moabitas e amonitas, outros que é o vale de Cedrom. Mas o que se pode ver é poderá ser o grande vale que se abrirá no Monte das Oliveiras, quando Jesus pisará a terra literalmente instituindo o Milênio.

8.2.1.2 – A Base do Julgamento – As nações serão julgadas pelo povo de Deus ( Igreja) este julgamento implica em direção. Elas saberão os termos do Governo Teocrático de Deus. E tudo que terão que fazer neste tempo. Estarão subjugadas a direção de Cristo, não podendo sair, caso contrário sofrerão as penas, pois regimento é por varas de ferro. Este julgamento será feito de conformidade com a aceitação de Cristo ou sua rejeição. Acontece uma separação das ovelhas e dos cabritos, do trigo e do joio (Mt 25.31-46). Só entram no Milênio aqueles que não rejeitaram a Cristo aceitando a marca da Besta.

Concluindo então, este julgamento implica em passar aos réus (nações), todos os termos do Milênio, e o que tem que fazer neste tempo. Terão que se submeter à vontade de Cristo, participando do seu reinado com súditos, devendo-lhe total honra, e respeitando à sua Noiva, e aceitar a ministração do culto por parte de Israel, pois, estes serão os agentes ministradores do evangelho neste tempo. Eles serão julgados para saberem que deverão adorar ao Senhor uma vez no ano em Jerusalém ( Zc 14.16).

8.2.1.3 – O TEMPO – Fica entre O fim da Grande Tribulação com a Batalha do Armagedom e o início do Reino Teocrático de Cristo na terra. Daniel coloca que o tempo do últimos tempos da Grande Tribulação é de 1290 dias (Dn 12.11), no versículo 12 coloca 1335 dias. Mas o período é de 1260 pois os dias são abreviados como diz o Senhor de 1335 para 1260 (3.1/2 anos) Mt 24.22. Então segundo pr. Severino 1260 da Grande Tribulação até a destruição da Besta ( Batalha do Armagedom), 30 dias o juízo das nações vivas, e mais 45 dias para a restauração e purificação da terra, para o início do Reino Milenar.

8.2.1.4 – A DIFERENÇA ENTRE JULGAMENTO DAS NAÇÕES E TRONO BRANCO

|JULGAMENTO DAS NAÇÕES |TRONO BRANCO |

|Cristo está assentado no “Trono de Glória” |Se Assenta em um Grande Trono Branco |

|Está na terra Jl 3.17 |Nos céus, pois, o céus e a terra fogem d’Ele |

|Ocorre antes do Milênio |Depois do Milênio |

|Todas as nações vivas estão diante d’Ele |Somente os mortos ímpios ressurretos |

|Não há ressurreição |Há ressurreição |

|Há duas classes de pessoas |Somente uma classe de pessoas |

|Não há menção de livro |Os livros são abertos |

|O Assunto é duplo para ovelhas e bodes |Somente o lago de fogo |

|Verificação de como trataram os “irmãos do Senhor” (Judeus). |Aqui é a conduta geral |

CAPÍTULO IX

O MILÊNIO

Antes de ser transformada a terra volta às mãos de seu legítimo Dono, o Senhor Jesus Cristo. Estará destruído e assolada. A palavra de Deus em Efésios estará então se cumprindo. Todas as coisas convergindo para Cristo. A Terra, Israel, as nações ou gentios. Todos se voltando a encontrar com aquele que é o princípio de tudo (Cl 1.16).

Neste momento, o homem não poderá lançar a desculpa usual “a serpente me enganou”, pois, o diabo estará preso e amarrado. Isto é, o homem não terá as influências da antiga serpente mais sobre sua vida. Agora é a hora da verdade onde os homens se depararão com suas próprias corrupções, sabendo que são maus.

9.1 – A VIABILIDADE DO MILÊNIO.

Há muitas indagações quanto a presença de seres espirituais, ou glorificados juntamente com os carnais.

Mas na própria Bíblia temos isto acontecendo. No Antigo Testamento temos o relacionamento de três anjos com Abraão, que lavaram os pés, conversaram, se hospedaram e se tocaram. Dois deles foram para casa de Ló, onde avisaram sobre a destruição e inclusive tocaram neles para os tirarem da cidade, pois, a hora é urgente. Ainda temos o relacionamento de Jacó com aquele varão, tocando nele, sendo tocado, abraçando-o e conversando com ele. Acredito eu que são provas dignas de aceitação de que há condições de que isto aconteça. Aliás o VT é sombra das coisas que haviam de vir.

9.2 – A PREPARAÇÃO PARA O MILÊNIO

Já mencionamos anteriormente que a terra será totalmente transformada da destruição da Grande Tribulação.

9.2.1 – A RENOVAÇÃO DA TERRA

a) O Rio Milenar e a restauração da Terra – Zc 14.8. Fala-nos de um rio que sai de Jerusalém, segundo Ezequiel, mais propriamente do Templo que saia uma parte para o oriente e outra para o ocidente. E aonde essas águas iam passando ia purificando tudo e tudo que estiver perto destes ribeiro será revivido, haverá muita abundância de peixe (Ez 47.1-12). E o destino final do rio que sai para o oriente é o Mar Morto que será sarado (Ez 47.8). E fim do que sai para o ocidente é no intuito de irrigar a terra para que não haja mais desertos que não produzem (Is 35.1-7) Israel será então a melhor terra do mundo ( Jr 3.19. Ez 20.6,15; Dn 8.9).

b) A Restauração da terra – Is 55.13- O pecado trouxe maldição sobre a terra, mas como Jesus veio para tirar o pecado do Mundo , o seu reino será um segundo Éden, a terra estará perfeitamente em paz e tranquilidade. Até o deserto produzirá (Is 41.19). A Terra será produtível e fértil (Is 30.23-24)

c) Nos Rios – Haverá abundância de Água (Is 35.7; 30.25; 41.18). Serão rasos ( Is 11.15), para que ninguém morra por afogamento.

d) Na Vida Animal – As feras não terão a ferocidade atual, que por causa do pecado se tornaram assim perseguindo o homem e sendo perseguidas (Gn 9.13; Jz 14.5; II Rs 2.24; Ez 14.21).. Porém elas se transformarão ( Is 11.6-8; Jó 5.22,23).

e) No Cosmo – As catástrofes não existirão neste reino, furacões, tufões, terremotos, maremotos, temperaturas quentes etc... tudo estarão debaixo do controle de Cristo como vemos no dia da tempestade no Mar da Galiléia (Is 32.2).

f) Haverá Chuva abundante – (Is 30.23-25; 35.6,7; 41.17,18; 49.10; Ez 34.26; Zc 10.1; Jl 2.23,24).

Concluindo a terra estará pronta para o reinado de Cristo, tudo em perfeição, o Segundo Adão com Sua Noiva (Igreja) habitarão na terra e dominarão sobre tudo. “Nada na Bíblia está por acaso”, A imagem e Semelhança de Deus serão espalhadas sobre a terra como foi ordenado ao primeiro Adão e sua mulher. Todas nações estarão subjugadas a este reino.

9.3 - O CUMPRIMENTO DAS ALIANÇAS A ISRAEL

O Milênio além de ser a afirmação do reinado de Cristo é também a restauração de Israel após serem purificados (Ez 36.28,29). É o cumprimento de várias alianças de Deus a eles:

a) A Promessa a Abraão cumpre-se pois, o Senhor restabelece Israel no seu Reino (Ez 36.16-38)

b) A Promessa de um governante perpétuo cumpre-se em Jesus que vem para libertá-los do jugo do “Império do Anticristo”, eles o verão como o messias esperado (Is 11.1,2; 55.3,11; Jr 23.5-8; 33.20-26; Ez 34.23-25; 37.23,24; Os 3.5; Mq 4.7,8).

c) A Terra lhes é restaurada (Is 11.11,12; 65.9; Ez 16.60-63; 36.28,29; Os 1.10-2.1; Mq 2.12; Zc 10.6).

d) A nova Aliança com um coração novo e com o derramamento do Espírito sobre eles (Jr 31.31-34; 32.35-39; Ez 11.18-20; 36.27; 16.60-63; 37.26; Rm 11.26-29).

9.4 – OS NOMES DE CRISTO COM RELAÇÃO AO MILÊNIO

a) O Renovo – Is 4.2; 11.1; Jr 23.5; 33.15; Zc 3.8-9; 6.12-13)

b) O Senhor dos Exércitos – Is 24.23; 44.6); O teu Deus (Is 52.7); Senhor Justiça Nossa (Jr 23.6; 33.16); Ancião de dias (Dn 7.13); O Senhor (Mq 4.7; Zc 14.9);O Altíssimo (Dn 7.22-24); O Filho de Deus (Is 9.6; Dn 3.25; Os 11.1); Jeová (Is 2.2-4; 7.14; 9.6; 12.6; 25.7-10; 33.20-22; 40.9-11; Jr 3.17; 23.5,6; Ez 43.5-7; 44.1,2; Jl 3.21; Mq 4.1-3,7; Zc 14.9,16,17). Falam da Deidade de Cristo e por isso prova que o Reino é Teocrático.

c) O Tronco de Jessé – (Is 11.1,11);O Filho do Homem (Dn 7.13); O Servo ( Is 42.1-6; 49.1-7; 53.11) – Falam da Humanidade do messias e seu direito de reinar sobre o homem.

d) O Rei (Is 33.17,22; 44.6; 2.2-4; 9.3-7; 11.1-10; 16.5; 24.21-26.15; etc); O Juiz (Is 11.3,4; 16.5; 33.22; 51.4,5; Ez 34.17,20; Jl 3.1,2; Mq 4.2,3); O Legislador (Is 33.22); O Príncipe Ungido (Dn 9.25,26); Príncipe dos Príncipes (Dn 8.25). Falam da Autoridade do Messias.

9.5 – O CARÁTER ESPIRITUAL DO REINO

a) Justiça – Só para os justos (Mt 25.37; Is 60.21; 26.2). Messias traz a justiça (Ml 4.2; Is 46.13; 51.5); Como Sacerdote é o Rei mediador da Justiça (Sl 110.4; Hb 7.2).

b) Justiça e Paz (Is 32.18; Is 60.17; Sl 72.7; Sl 85.10)

c) Obediência – Cristo é a árvore no Jardim do Éden pelo qual Adão e Eva tinham que obedecer. Cristo é o centro, e todos deverão se sujeitar a Ele e obedecê-lo (Hb 10.9 a).

d) Santidade – (Zc 2.12; Jl 3.17; Sl 98.1; Is 52.10; Is 6.13; Is 4.3,4; Is 35.8-10). Reinará no trono de Santidade (Sl 47.8,9);

e) Verdade – Jo 14.6; Zc 8.8 c/ Is 65.16; Is 42.3; Jr 33.6; Sl 85.10,11; Is 16.5; Is 1.26;).

f) Plenitude do Espírito Santo – (Jo 2.28,29; Ez 36.27; 37.14 c/ Jr 31.33). Estará presente na transformação interior (Is 32.15; 44.3; Ez 39.29; Jl 2.28,29).

9.6 – CONDIÇÕES AOS HUMANOS NO MILÊNIO

a) Paz – Is 2.4; 9.4-7; 11.6-9; 32.17,18; 33.5,6; 54.13; 55.12; 60.18; 65.25; 66.12; Ez 28.26; 34.25,28; Os 2.18; Mq 4.2,3; Zc 9.10;

b) Alegria – Is 9.3,4; 12.3-6; 14.7,8; 25.8,9; 30.29; 42.1,10-12; 52.9; 60.15; 61.7,10; 65.18,19; 66.10-14; Jr 30.18,19; 31.13,14; Sf 3.14-17; Zc 8.18,19; 10.6,7).

c) Santidade – Is 1.26,27; 4.3,4; 29.18-23; 31.6,7; 35.8,9; 52,1; 60.21; 61.10; Jr 31.23; Ez 35.24-31; 37.23,24; 43.7-12; 45.1; Jl 3.21; Sf 3.11,13; Zc 8.3; 13.1,2; 14.20,21).

d) Glória – Is 24.23; 4.2; 35.2; 40.5; 60.1-9).

e) Consolo – Is 12.1,2; 29.22,23;30.26;40.1,2; 49.13; 51.3; 61.3-7; 66.13,14; Jr 31.23-25; Sf 3.18-20; Zc 9.11,12; Ap 21.4).

f) Justiça Is 9.7; 11.5;32.16; 42.1-4; 65.21-23; Jr 23.5; 31.23; 31.29,30).

g) Pleno conhecimento – Is 11.1,2,9; 41.19,20; 54.13; Hc 2.14)

h) Instrução – Is 2.2,3; 12.3-6; 25.9; 29.17-24; 30.20,21; 32.3,4; 49.10; 52.8; Jr 3.14,15; 23.1-4; Mq 4.2).

i) A doença eliminada – Is 33.24; Jr 30.17; Ez 34.16

j) Cura dos deformados – Is 29.17-19; 35.2-6; 61.1,2; Jr 31.8; Mq 4.6,7; Sf 3.19

k) Proteção – Is 41.8-14; 62.8,9; Jr 32.27; 23.6; Ez 34.27; Jl 3.16,17; Am 9.15; Zc 8.14,15; 9.8; 14.10,11

l) Liberdade em relação à opressão – não haverá opressão social, política nem religiosa (Is 14.3-6; 42.6,7; 49.8,9; Zc 9.11,12

m) Ausência de Imaturidade – Is 65.20.

n) Reprodução dos povos vivos – Jr 30.20; 31.29; Ez 47.22; Zc 10.8 – Diz respeito somente aos que habitam na terra.

o) Trabalho – Tudo agindo na mais perfeita ordem, sem desigualdades – Is 62.8,9; 65.21-23; Jr 31.5; Ez 48.18,19).

p) Prosperidade Econômica – Is 4.1; 35.1,2; 30.23-25; 62.8,9; 65.21-23; Jr 31.5,12; Ez 34.26; Mq 4.1,4; Zc 8.11,12; 9.16,17; Ez 36.29,30; Jl 2.21-27; Am 9.13,14

q) Língua unificada – Sf 3.9

r) Adoração unificada – Is 45.23; 52.1,7-10; 66.17-23; Zc 13.2; 14.16; 8.23; 9.7; Sf 3.9; Ml 1.11; Ap 5.9-14

s) A presença Manifesta de Deus Ez 37.27,28; Zc 2.2,10-13; Ap 21.3

t) A Plenitude do Espírito Santo Is 32.13-15; 41.1; 44.3; 59.19,21; 61.1; Ez 36.26-27; 37.14; 39.29; Jl 2.28,29; Ez 11.19,20.

9.7 – O GOVERNO E OS GOVERNADOS NO MILÊNIO

a) O Governo será uma teocracia onde o Messias é o Rei no Milênio (Is 2.2-4; 9.3-7; 11.1-10; 16.5; 24.21-23; 31.4-32 etc)

b) Davi é o regente do Milênio – simbolicamente uma metáfora para Cristo. Ele é chamado de Renovo de Davi (Jr 23.5) Filho de Davi (15 vezes) Descendência de Davi (Jo 7.42; Rm 1.3; II Tm, 2.8); Raiz de Davi (Ap 5.5)

c) Muitos governantes menores – Zc 3.7

d) Serão levantados Juízes – (Zc 3.7; Is 1.26

9.7.1 – Os Súditos no Milênio

1- Israel Será restaurado – Mt 24.30,31; Jr 12.15; 24.6; Ez 20.42; 28.25,26; Am 9.14,15; Sf 3.20; Zc 10.10;

2- Regeneração de Israel - Rm 11.26,27; Is 1.27; Is 4.3,4; Jr 23.6; Jr 24.7; Jr 31.33,34; Ez 11.19; 36.25,26; Mq 7.18,19; Sf 3.12,13; Zc 13.1; Zc 13.9

3- Israel como Súdito do Messias – Is 9.6,7;

4- Os Gentios no Milênio – Vale lembrar que nenhum incrédulo adentra no milênio, já que no julgamento das nações foi separado as ovelhas (Vinde Benditos do meu Pai) dos bodes (Apartai-vos de mim malditos para o fogo Eterno). Eles no Milênio ( Is2.4; 11.12; 16.1-5; 18.1-7; 19.16-25; 23.18; 42.1; 45.14; 49.6; 22; 59.16-18; 60.1-14; 61.8,9; 62.2; 66.18,19; Jr 3.17; 16.19-21; 49.6; 49.39; Ez 38.23; Am 9.12; Mq 7.16,17; Sf 2.11; 3.9; Zc 8.20-22; 9.10; 10.11,12; 15.16-19). Isto implicará na universalidade do domínio de Cristo. Os gentios serão servos de Israel durante este período (Is 14.1,2; 49.22,23; 60.14; 61.5; Zc 8.22,23). Os gentios só entrarão convertidos no Milênio (Is 16.5; 18.7; 19.19-21,25; 23.18; 55.5,6; 56.6-8; 60.3-5; 61.8-9; Jr 3.17; 16.19-21; Am 9.12; Ob 17.21). No período do Milênio muitos que nascerem não desejarão o Senhor, mas terão que se submeter a ele, e só sairão ao final do milênio, onde se unirão a Satanás na Batalha final com o Rei Jesus.

5- Israel Receberá toda Palestina lhe prometida via Abraão – (Ez 36.8,12; 47.22;23; Zc 8.12; Gn 15.18-21). Ela será redistribuída às doze tribos de Israel (Ez 48.1-29).

9.8 – A ADORAÇÃO NO MILÊNIO

Esse será o templo da era milenar – Não pode ser o templo pós cativeiro, pois Ezequiel viu a glória do Senhor encher novamente o templo e habitar ali como na época de Salomão. No Segundo templo isto não aconteceu. Outro detalhe é que Ezequiel não menciona trabalho sacerdotal no Templo. O templo do retorno do cativeiro tiveram sacerdotes ministrando. Por isto conclui-se que este templo ainda há de ser levantado. Ele será o centro da adoração na época do milênio, quando os judeus voltarem a se apresentarem como adoradores diante do Rei Jesus. Ezequiel 40.5-47 traz todos os detalhes deste novo templo. O propósito do templo é para prover uma habitação para glória divina (Ez 43.7)e prover o centro do governo divino; Pra prover a vitória sobre a maldição (Ez 47.1-12).

9.9 – A NATUREZA DO MILÊNIO

a) Do Ponto de Vista de Deus – Será a honra terrena de seu filho uma vez que o desonraram na primeira vez que esteve na terra; Será o cumprimento das promessas de Deus a seu filho dando-o o trono de Davi seu Pai; Será a resposta de Deus à oração de seus santos “Venha a n ós o teu reino, seja feita a tua vontade”.

b) Do Ponto de Vista de Cristo – Ele reinará em justiça; Ele compartilhará sua honra com seus santos “quem vencer darei que se assente comigo no trono”;

c) Do ponto de vista dos santos – viverão nas bençãos e conforto da nova terra

d) Do ponto de vista das nações – Viverão mil anos sob “cetro de ferro”, porém viverão em paz e tranquilidade. Todas as nações serão obrigadas a subir a Jerusalém para adorar ao Senhor e celebrar a festa dos tabernáculos.

e) Do Ponto de vista da criação – Toda criação será redimida do cativeiro da corrupção (Rm 8.21,22)

CAPÍTULO X

O ESTADO ETERNO

10.1 – A PURIFICAÇÃO PARA O ESTADO ETERNO

Este é o momento de destruição de Satanás, seus súditos e sentença final a todos os ímpios.

10.1.1 – A LIBERTAÇÃO DE SATANÁS E SUA REBELIÃO.

“Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não mais enganasse as nações até se completarem mil anos. Depois, disto, é necessário que seja souto pouco tempo”.

O Diabo continua no intuito de vencer a Cristo assim como o fez com Adão. Ele não quer perder seus domínios. A palavra ainda diz que ele voltará a enganar as nações. Tudo começará a voltar como antes, a corrupção moral, espiritual, e insatisfação contra o reino milenar de Cristo. Com isto ele começa a ajuntar os seus exércitos. Este pouco tempo que tem, saí a corromper todos os homens. O Pr. Rosivaldo de Araújo em seu livro O Grande Júri diz:

“De repente, o mundo se alvoroçou outra vez, os adúlteros se assanham, os violentos se engalfinham, os bebedores de vinho se embriagam cada vez mais, os arrogantes começam a blasfemar, o apetite dos gananciosos se desperta, os maliciosos e maldizentes passam a murmurar, praguejar e caluniar impiedosamente. A rebeldia volta a envenenar a sociedade e as desordens começam a se suceder em grau cada vez maior. O apetite sexual começa a exacerbar-se, a mente e o pensamento do homem passam a ser continuamente maus. As passeatas reivindicatórias exigindo exigindo direito a volta das publicações pornográficas e ao “amor livre” se sucederão, os bacanais e os cultos demoníacos começam a multiplicar-se nas cidades e nos campos. É a volta do príncipe deste mundo, o rei da baderna e da dissolução que é festejado pelos povos Gogue e Magogue. É o começo de um verdadeiro reavivamento carnal. O divórcio e a prostituição retomam toda a sua força. As famílias começam novamente a entrar em choques contínuos, lutar e, por fim, rompimentos. Há um insatisfação generalizada contra o governo milenar de Cristo. A desobediência recomeça novamente e a “vara de ferro” modo de julgamento dos desobedientes no milênio começa a ser usada.”

Bom, vendo os seus súditos novamente a seu dispor, o diabo começa a querer tomar novamente o poder. Sai a congregar grandes povos e nações para uma grande batalha. O interessante de tudo isto, é que fica provado que o diabo não é onisciente, pois, se o fosse, saberia que seria derrotado mais uma vez. Mas como não, continua seu intento em tentar destruir o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Ele se irará quando voltar e ver que as nações estão adorando ao Senhor em Jerusalém.

O que se nota com tudo isto é que a semente da maldade, se não foi regenerado por Cristo sempre volta a vida, o homem é sempre o mesmo. Por isso acredito que ímpio é ímpio. E o Senhor sabe disto. Por isto Judas já era chamado o “ filho da perdição”. Mesmo o homem vendo a alegria e satisfação de viver tranquilo na terra sem maldições e problemas, mas não conseguem se manter felizes com isto. Cristo quer mostrar isto ao homem que na verdade todos os pensamentos do homem são maus ( Gn 6).

Levanta-se então um poderoso exército, as hordas de Gogue e Magogue, mais uma vez um Reino político e outro religioso, é novamente uma trindade satânica se revoltando contra a Trindade Santa. Porém a derrota será rápida, assim como será rápida sua passagem novamente pela terra. Deus os destruirá ficando apenas os servos de Deus. Satanás será definitivamente expulso da terra e lançado no lago de fogo e enxofre, para encontrar seus conservos (Anticristo e Falso Profeta), unindo assim a Trindade Satânica.

10.1.2 – LIBERTAÇÃO DA TERRA DOS ÍMPIOS – O JUÍZO FINAL

A esta altura a terra só tem santos. Agora chegou a vez do homem ser julgado individual. “Cada um será julgado segundo as suas obras.

O Juízo final não é para absolver ou condenar. Mas para que ouçam as devidas sentenças. É o veredicto final, aos ímpios que ouvirão “culpado”.

Este juízo recairá também sobre os seus corpos. Veja que os santos serão glorificados. Os ímpios receberão corpos de morte. Visão horrível.

Outro detalhe é que no Juízo final aparece um Trono Branco. Branco porque mostra a Santidade Deus. Isto vem mostrar o rigor da sentença, que será pelo fato de não terem guardado uma vida santa, ou seja, A palavra diz que todos terão que convergir para Cristo (Ef 1.10). Os servos do Senhor convergiram se igualando a Ele (Ef 4.13), os demais convergirão para Cristo para reconhecerem seus estados de incondição de entrarem no gozo do Senhor, por não terem o padrão e o caráter daqueles que tem direito a habitar nas regiões celestiais. Por isso este julgamento não diz respeito aos santos pois, “Bem aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes a Segunda morte não tem autoridade...” (Ap 20.6).

a) O Juiz e seus assistentes – Cristo é o juiz em questão “O Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo o julgamento (Jo 5.22) e “Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos”( At 17.31). Fica claro então que o juiz ali é o Senhor Jesus, que fez juz a isto passado pelo julgamento dos homens, e agora os julga segundo os padrões que ele estabeleceu. (Fp 2.10; II Tm 4.1). Mas os santos assentarão com Cristo neste momento (Sl 149.5-9; I Co 6.2,3; Ap 204.) e também os anjos (Mt 13.41, 42; 24.31; 25.31).

b) O Julgamento dos Pecadores – Primeira acontecerá a Segunda ressurreição, onde a morte e o inferno, o mar e o além (hades) dão os seus mortos. Segundo alguns eles aparentarão um corpo de morte, ou seja, Trarão em si as marcas de suas mortes. A morte e o inferno (Hades) serão lançadas no Lago de fogo e enxofre. Tudo que não serve mais para o trabalho e propósito do Senhor é lançado neste abismo (Lago de Fogo e enxofre). Aí institui-se o julgamento, não com base no livro da vida, mas em livros que contém as obras de cada um. O livro da vida é onde está o nome dos remidos do Senhor. Todos eles terão suas vidas colocadas sem sigilo diante deles mesmo e diante de Cristo. Chegou o momento em que terão que dobrar os seus joelhos diante de Cristo, daquele que venceu e confessar o senhorio de Cristo. (Convergir para Cristo) Fl 2.10. Eles serão julgados por “toda palavra frívola” ( Mt 12.36); e pelos “segredos dos homens” ( Rm 2.16; I Co 4.5); rejeição da palavra (Jo 12.48); “segundo as suas obras Gl 5.19-21; I Pe 4.3; Rm 1.18-32”( Ap 20.12); “por não amarem a sua vinda” II Tm 4.8;

c) A Sentença – Do mesmo modo que os remidos se tornaram a semelhança de Cristo, no momento em que receberem a sentença de maldição, sofrerão os danos da Segunda morte, separação total de Deus, e serão transformados à semelhança de Satanás (Rosivaldo de Araújo, O Grande Júri pg 95). Eternamente sofrerão e estarão separados de Deus. Densas trevas os cobrirão, solidão absoluta, tristeza total, e suas mentes estarão queimando, com a sentença de Deus em suas mentes para sempre, e com as lembranças amargas de seus pecados. Terão a visão da majestade de Cristo em suas vidas e não poderão estar perto d’Ele. Lembrarão sempre, do que perderam. Triste final para os ímpios. Viverão atormentados para sempre.

10.2 – NOVOS CÉUS E NOVA TERRA – O ESTADO FINAL DOS JUSTOS

É chegada a hora dos remidos do Senhor habitar no Gozo do Senhor. Tudo será novo. “Vi novo céu e nova terra, pois, o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe”. Atos 3.21 fala da restauração de todas as cousas; Hebreus 12.27 tem: “Ora, esta palavra: ainda uma vez por todas, significa a remoção das cousas abaladas ( Céu e terra), como tinham sido feitas, para que as cousas que não são abaladas ( O reino de Deus) permaneçam”. É necessário que os céus e terra sejam restaurados ou reconstruídos para que a Nova Jerusalém desça do alto para eles. Agora chegou o momento de morada eterna, plena diante do Pai. Estaremos para sempre diante d’Ele. Convivência, intimidade, relacionamento, tudo será agora possível. A esta altura todos estarão diante de Deus em só corpo, para adorá-lo eternamente.

Teremos a plenitude da Vida de Deus ( Vida eterna) sem as imperfeições da presente vida ( Mt 25.46; Rm 2.7).

João foi levado a enxergar a Noiva do Cordeiro. Veja o detalhe que a Noiva é a Nova Jerusalém que desce do céu ( A Igreja), os muros com doze portas, são Israel, os fundamentos da cidade, os doze apóstolos, O Templo é o próprio Senhor, como na época da peregrinação que era o centro, no Tabernáculo. As nações e os reis da terra são os demais gentios que aceitaram Jesus por ocasião da Grande Tribulação e se mantiveram santos no milênio. São pertencentes ao Senhor Jesus e honram a noiva do Cordeiro. Logo todos fazem parte da Cidade Santa. Deus enxertou Israel novamente, os gentios salvos. E todos fazem juz as alegrias desta nova cidade.

Neste estado eterno dos justos não há mais choro, morte, pranto, clamor, dor, sede, fome, corrupção moral, maldição, trevas. Só alegria no Senhor. Contemplarão a sua face, nas suas frontes estará o nome de Deus, não haverá mais mudanças, pois, o Deus imutável colocou todas as coisas no seu devido lugar, nisto podemos entender que poderemos viver seguros e tranquilos. Mudanças provocam incertezas e dúvidas, lá não teremos este problema. Tudo que for feito por Deus, baseia-se na sua imutabilidade e onisciência. Viveremos eternamente com Deus Ap 21.3; Ocuparemos com o que temos em Deus I Co 13.12 c/ I Jo 3.2;

Finalizando, no céu haverá segundo Langton crescimento e desenvolvimento contínuo. O crente irá progredindo e desenvolvendo sempre suas atividades, pois, “havemos de conhecê-lo como também somos conhecidos”.

CONCLUSÃO

Ao finalizar este trabalho, posso dizer que me emociono com tudo que Deus me mostrou e aprendi. Vi o quanto Deus está no controle de tudo, embora o mundo pense que eles é que são os governantes. O diabo pode dirigir o mundo, mas ele está debaixo da soberania de Deus. Pude notar que tudo que acontece no mundo hoje converge para o final traçado por Deus, e leva o homem ante a Cristo, o consumador de todas as coisas.

A maior maravilha está reservada para os remidos do Senhor. Por isso quero enaltecer o meu Jesus, pois, por ele me tornei sua noiva e estou sendo santificada para ser achada por ele mesmo “Santa, Irreprensível e inculpável.

Oh, Cristo! Ele é a fonte,

Poço de amor é meu Rei!

Dos rios da terra eu bebi,

Mais fundo no céu beberei

Ali, como um mar sem limites,

Crescerá o seu imenso amor

E a glória estará para sempre

Na terra de Nosso Senhor.

Posso dizer ainda, as palavras de Ap 5.12:

“Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, r honra e glória e louvor”

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A GRANDE TRIBULAÇÃO

3.1/2 anos 3.1/2

A Manifestação do Iníquo O Rompimento com Israel

As Duas Testemunhas Morte e Ressurreição das 2 Testemunhas

1o Selo 1o Trombeta 1a Taça

2o Selo 2o Trombeta 2a Taça

3o Selo 3o Trombeta 3a Taça

Selos - 4o Selo Trombetas- 4o Trombeta (os 3 ais) Taças – 4a Taça

5o Selo 5o Trombeta 5a Taça

6o Selo 6o Trombeta 6a Taça

7o Selo 7o Trombeta 7a Taça

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