NOTÍCIAS E VISÕES DO BRASIL NO SÉCULO XVII



III Encontro Nacional da Rede Alfredo de Carvalho

Novo Hamburgo, RS - 2005

GT de História da Midiologia

____________________________________________________

NOTÍCIAS E VISÕES DO BRASIL NO SÉCULO XVII

Projeto de pós-doutorado de Maria Cecília Guirado[1]

Supervisão: Professor Doutor José Marques de Melo

Linha de investigação: História da Mídia

PALAVRAS-CHAVE: história da comunicação, século XVII luso-brasileiro,

textos proto-jornalísticos

RESUMO

Na História da Comunicação luso-brasileira, o século XVII ainda é um período nebuloso. Portugal está sob domínio espanhol. Os holandeses tentam instalar-se no nordeste do Brasil. As notícias oficialmente registradas nesse período circunscrevem-se pelo discurso da Igreja Católica ou dos governos que se alternavam no poder tentando conquistar a colônia. É bem verdade que a imprensa só aportaria em terras brasileiras junto com a família imperial, em 1808. Porém, desde o século XVI, as observações registradas pelos viajantes, religiosos, navegadores e colonos davam provas da construção do país. É sobre esse tipo de textos proto-jornalísticos (opúsculos e folhas noticiosas manuscritas ou impressas) que esse projeto pretende se debruçar, para desvelar a imagem do Brasil na Europa do século XVII e mapear, para a História da Mídia, as origens dos fenômenos jornalísticos em lusa-língua.

1. HISTÓRICO

Período inquisitorial: tempo de medo, castigo e morte. A efervescência dos descobrimentos e da expansão ibérica, nos séculos XV e XVI, já havia passado. No século XVII descobre-se que o Paraíso Terreal não existia nem aquém, nem além-mar... Portugal está anexado à Espanha desde 1580. A Restauração só se concretizaria em 1640. Todavia, desde o final do século XVI há um projeto lusitano de resgate de honra, acompanhado pela crença messiânica (sebastianismo) que um salvador viria libertar os portugueses do jugo castelhano.

Do outro lado do Atlântico, no Brasil colônia, o trabalho escravo dos índios e dos negros constrói um país de mulatos, mamelucos e cafuzos em torno dos engenhos de cana-de-açúcar. Os jesuítas criam práticas sincréticas na versão católico-tupinambá, com intuito de catequização indígena. A oratória sacra do Padre Antonio Vieira afirma que os negros foram eleitos para expiar os pecados da humanidade. Propósitos mercantilistas. A “máquina mercante viera para ficar, irreversível, inexorável” (BOSI, 1992: 120).

A arquitetura e as letras brasileiras começam a importar da Europa o estilo Barroco. Os holandeses “ganham” Pernambuco da Coroa Portuguesa, como pagamento de dívidas, mas os nativos e descendentes dos primeiros colonos lutam pela posse da terra. Ocorre a segunda visitação do Santo Ofício às partes do Brasil (1618 – Marcos Teixeira). A partir dos anos 80 do século XVII descobre-se e explora-se ouro com fartura no Brasil. Grande parte desse ouro financiara a revolução industrial na Inglaterra (porque para lá foi enviado como pagamento das dívidas da Coroa Portuguesa)

Este contexto histórico-político e cultural deve ter produzido infinidades de relatos e de textos que circulavam pelos portos europeus. Entretanto, sabe-se apenas, até o momento, de dois tipos de textos que serviam como tessitura para as narrativas da época: o discurso religioso e o discurso do poder econômico e político das monarquias.

Por enquanto, esse projeto limitou-se a levantar informações sobre o contexto histórico do período e a perscrutar hipóteses sobre o paradeiro das notícias e visões que protagonizarão o texto final desse estudo. Acredita-se que será possível, por meio de minuciosa investigação, localizar nos arquivos de Portugal, Espanha e Holanda, os opúsculos, folhas noticiosas (manuscritas ou impressas) que reflitam as imagens do Brasil no século XVII. E, para além dessa perspectiva, localizar, no incipiente jornalismo da época, as imagens do Brasil que se deixavam representar nas relações, gazetas e corantos europeus.

2. OBJETIVOS

*Investigar a realidade brasileira do período, segundo as notícias produzidas, em língua portuguesa, sobre o (e no) Brasil seiscentista.

*Localizar nos arquivos portugueses, espanhóis e holandeses textos relativos ao Brasil do século XVII, nomeadamente aqueles que contém características jornalísticas com intuito de divulgar a colônia na Europa.

*Detectar a imagem do Brasil na Europa do século XVII, preferencialmente aquelas que foram elaboradas sem a interferência direta da Igreja Católica ou dos poderes político-econômicos vigentes.

*Evidenciar, por fim, a gênese da globalização, na antevéspera da revolução industrial (“patrocinada” pelo ouro do Brasil), impulsionada pela revolução tipográfica e pelas novidades do Novo Eldorado.

3. DESCRIÇÃO DETALHADA

3.1. IMAGENS DO BRASIL[2]

Em princípio, as informações sobre o Brasil chocavam a civilização européia, ainda um tanto adormecida entre o real e o imaginário. As notícias verdadeiras dos descobrimentos confundem-se com outras ficcionadas por viajantes do imaginário.

Aos poucos, porém, a impressão de textos consolidaria a passagem que delimita fronteiras entre viagens imaginárias, sacralizadas pela tradição oral, e viagens reais, resultantes de um deslocamento físico no tempo e no espaço.

É assim, pois, que o século XVII ainda resguarda alguns signos construtores do triângulo simbólico da Renascença: a viagem, a descoberta e a circulação. É através deles, segundo DELUMEAU (1995) que os europeus irão construir as Europas fora da Europa, e também - por causa da Europa - as Áfricas fora da África.

A construção dos novos mundos gerou experiências práticas e novos saberes em todos os campos do conhecimento, que ao serem dados à estampa asseguravam o registro das etapas que iam sendo vencidas pelo homem.

3.2. PRAGMATISMO LUSITANO

Colonos, navegadores, bandeirantes e toda a sorte de gente com tino comercial apostavam no Novo Eldorado. Supostamente registraram imagens do Brasil no século XVII. Certamente, esses “repórteres” são forçados a apreender uma nova escala de valores para julgar as coisas e os acontecimentos inusitados daquela época. Poder-se-ia dizer que estes relatores, transformados em repórteres de última hora, não possuíam o saber dos eruditos, mas obrigaram-se a exercitar a técnica de traduzir os novos fenômenos que se lhes apresentavam. Assim, muitos “jornalistas” (de variados níveis culturais) devem ter anotado experiências, sem se aperceber das profundas transformações sociais do período, produzindo “notícias” e “reportagens” que divulgavam imagens do Brasil na Europa.

3.3. METODOLOGIA

Acredita-se que serão encontrados, a exemplo daqueles localizados na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, muitos outros documentos (em Portugal, na Espanha e na Holanda), que adormecidos pelo tempo, poderão trazer novas luzes sobre o século XVII luso-brasileiro.

Neste trabalho, tem-se como propósito a recolha de todos os manuscritos e impressos proto-jornalísticos em língua portuguesa, ou ainda documentos auscultados sob as lentes pré-jornalísticas referentes à colonização do Brasil nesse período.

Portanto, a intenção é observar o caráter noticioso dos documentos, pois sejam eles de gênero epistolar ou de propaganda, já contêm alguma tendência jornalística do ponto de vista da atualidade, ou seja, da representação escrita de um acontecimento muito próximo do autor. É também sob esta perspectiva que se pretende desvendar o trajeto evolutivo dos fenômenos noticiosos, com o intuito de resgatar, para além de seu caráter noticioso, as possíveis origens do fenômeno jornalístico em lusa-língua.

Para tal intento, utilizar-se-á como instrumental teórico as teorias do jornalismo, em especial a narratologia jornalística (desenvolvida por Luiz Gonzaga Motta), os estudos de midiologia (desenvolvidos por José Marques de Melo) tendo, sem dúvida, a História, a Literatura e a Filosofia – as três áreas que se entrecruzam na produção jornalística - como suportes fundamentais para a contextualização do período.

3.4. HIPÓTESES

Se o Brasil já não era considerado um paraíso possível - pois nessa época a descrença do Éden traz os colonos de volta ao solo, que nem sempre era fértil – por quê o século XVII atraiu tantos novos moradores da velha Europa? Teriam eles sido seduzidos pelos textos proto-jornalísticos que difundiam as belezas terrenas do Brasil? Teriam ouvido a voz de Vieira sobre o Quinto Império? Afinal, quais eram as notícias tupiniquins que circulavam pelo globo no decorrer do temeroso século XVII?

Já no final do período descobre-se ouro no Brasil. Centenas de imigrantes buscam o Novo Eldorado e colaboram na formação econômica do futuro país. Mas, onde se encontram esses textos que divulgavam o achamento das minas de ouro? Se excetuarmos os discursos religiosos e comerciais, estaria a terra brasilis merecendo destaque nos relatos do presente, nas gazetas ou em folhas noticiosas (manuscritas e impressas) que serpeavam em toda a Europa?

Se essas notícias existem ainda não foram localizadas, muito menos analisadas cientificamente; daí a relevância dessa pesquisa.

3.5. CRONOGRAMA DE TRABALHO 2005 – 2007

|2005 | |Pesquisas e leituras no Brasil, sob a supervisão do Professor Doutor José Marques de Melo. |

| |Março a | |

| |Agosto | |

|2005 |Setembro |Chegada a Lisboa para a Investigação nos arquivos europeus, com acolhimento na Universidade Nova de |

| | |Lisboa, pelo CHAM - Centro de História de Além-Mar, sob a supervisão do Professor Doutor João Paulo |

| | |Oliveira e Costa. |

|2005 |Setembro e |Arquivos portugueses – Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Biblioteca Nacional de Lisboa, Biblioteca |

| |Outubro |da Ajuda, Bibliotecas das Universidades de Lisboa, Coimbra e Évora. |

|2005 |Novembro |Arquivos espanhóis - Madrid, Sevilha e Barcelona |

|2005 |Dezembro |Redação e organização dos dados colhidos – CHAM |

|2006 |Janeiro e |Preparação do relatório das atividades desenvolvidas e análise dos documentos selecionados para |

| |Fevereiro |apresentar aos orientadores do projeto para uma primeira avaliação do trabalho. |

|2006 |Março |Arquivos holandeses – a consultar |

|2006 |Abril |Tradução, compilação e análise do material recolhido na Holanda - CHAM. |

| | | |

|2006 | |Consultas bibliográficas finais para a contextualização do período - Biblioteca Nacional de Lisboa. |

| |Maio e Junho | |

| | |Esboço do texto científico. |

|2006 | Julho |Discussão da contextualização histórica com o diretor do CHAM, Professor Doutor João Paulo de |

| | |Oliveira e Costa. |

| | |Redação do texto “Notícias e visões do Brasil no século XVII” |

|2006 |Agosto |Apresentação do texto ao orientador brasileiro José Marques de Melo para as últimas correções e |

| | |emendas sobre o material colhido nos arquivos europeus. |

|2006 |Setembro |Retornar ao Brasil para dar continuidade às pesquisas necessárias em arquivos nacionais |

| |a |(especialmente aqueles situados em Pernambuco, São Luís do Maranhão, Minas Gerais, Bahia e Rio de |

| | |Janeiro) ricos em documentação brasileira do século XVII. |

| |Dezembro | |

|2007 |Janeiro |Consultas aos arquivos brasileiros para confrontar dados e concluir a pesquisa |

| |a | |

| |Agosto | |

|2007 |Setembro |Elaboração do texto final para defesa do título e publicação. |

4. LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO

4. 1. Fontes manuscritas e impressas consultadas na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro

BACELAR, Antonio Barbosa, Relaçam diária do sitio e tomada da forte praça do Recife, recuperação das Capitanias de Itamaracá, Paraíba, Rio Grande Ciará & Ilha de Fernão de Noronha, por Francisco Barreto.

GUERREIRO, Bartolomeu. Jornada dos vassalos da coroa de Portugal (sobre a expulsão dos holandeses de Salvador), 1625.

FARIA, Manuel Severim de. Discursos políticos, 1624.

FREIRE, Francisco de Brito. Relação da viagem que fez ao Brazil a Armada da Cõpabhia, anno 1655 (BNRJ)

SYLVEIRA, Symão Estácio da. Relação sumária das cousas do Maranhão dirigidas aos pobres deste reyno de Portugal (1624). Lisboa, 1911.

4. 2. História

ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul sécs. XVI a XVII, São Paulo, Cia. Das Letras, 2000.

BOSI, Alfredo. Dialética da Colonização, São Paulo, Cia. Das Letras, 1992.

BRAUDEL, Fernand. Civilização material, economia e capitalismo sécs. XV-XVII, São Paulo, Martins Fontes, 1996.

CALMON, Pedro. História do Brasil (sécs. XVI e XVII), São Paulo, Livraria José Olympio, 1959.

CARDIM, Fernão. Tratados da Terra e Gente do Brasil, transcrição do texto, introdução e notas por Ana Maria de Azevedo, Lisboa Comissão Nacional para as comemorações dos Descobrimentos Portugueses.

DELUMEAU, Jean. Mil anos de felicidade – uma história do paraíso, trad. Augusto Joaquim, Lisboa, Terramar, 1995.

DESLANDES, Venâncio. Documentos para a história da tipografia portuguesa sécs. XVI e XVII (CDD – 686.2290469), Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.

DREGUER, Ricardo. História – cotidiano e mentalidades (sécs. XVII e XVIII), São Paulo, Atual, 2000.

FEBVRE, Lucien. La terre et l’évolucion humaine. Paris, 1922.

FERLINI, V.L.A. A civilização do açúcar (sécs. XI a XVIII), São Paulo, Brasiliense, 1994.

FERRO, Marc. História das colonizações: das conquistas às independências, sécs. XII a XX, São Paulo, Cia. Das Letras, 1999.

FURTADO,Celso. Economia colonial no Brasil sécs. XVI e XVII, São Paulo, Huitec, ABPHE, 2001.

GINZBURG, Carlo. Os andarilhos do bem: feitiçaria e cultos agrários sécs. XVI e XVII, São Paulo, Cia. Das Letras, 2001.

HERMAN, Jacqueline. 1580-1600 O sonho da salvação, São Paulo, Cia. Das Letras, 2000.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. História geral da civilização brasileira. 7ª ed., São Paulo, 1985.

LOPEZ, Luiz Roberto. Cultura Brasileira – das origens a 1808, Porto Alegre, Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1994.

MAURO, F. La bourgeoisie portugaise au XVII siècle, em Études economiques sur l’Expansion Portugaise. Paris, 1970.

MAXWELL, Kenneth. Chocolate, piratas e outros malandros – Ensaios tropicais, São Paulo, Paz e Terra, 1999.

NAVARRO, Eduardo de Almeida. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil, Petrópolis, Vozes, 1998.

NOVAIS, Fernando A. Estrutura e dinâmica do antigo sistema colonial (sécs. XVI-XVIII), São Paulo, Brasiliense, CEBRAP, 1978.

RIBEIRO, Darci. O povo brasileiro: A formação e o sentido do Brasil. São Paulo, Brasiliense, 1983.

SALVADOR, Frei Vicente do. História do Brasil 1500 – 1627 (1627). 7ª ed., São Paulo, 1982.

SAMARA, Eni de Mesquita. Família, mulheres e povoamento -São Paulo século XVII, Bauru, EDUSC, 2003.

SERRÃO, Joel e A. H. de Oliveira. Nova história da expansão portuguesa – O império Luso- Brasileiro 1500 – 1620. Harold Johnson e Maria Beatriz Nizza da Silva (coords.) Lisboa, Editorial Estampa, 1992.

SOUZA, Laura de Mello e & BICALHO, Maria Fernanda Baptista. 1680-1720 O império deste mundo, São Paulo, Cia. Das Letras, 2000.

SOUZA, Laura de Mello e. Inferno Atlântico, São Paulo, Cia. Das Letras, 2001.

TAUNAY, Afonso de E. Monstros e Monstrengos do Brasil – XVII e XVIII, São Paulo, Cia. Das Letras, 1998.

VAINFAS, Ronaldo. Ideologia e escravidão: os letrados e a sociedade escravista no Brasil colonial. Petrópolis, Vozes, 1986.

VIEIRA, Pe. António. Obras escolhidas. Lisboa, Sá da Costa, 1951.

VITERBO, Frei Joaquim de Santa Rosa. Elucidário das palavras, termos e frases que em Portugal antigamente se usaram e que hoje regularmente se ignoram: obra indispensável para entender sem erro os documentos mais raros e preciosos que entre nós se conservam. Edição crítica coordenada por Mario Fiúza. Porto, Livraria Civilização, 2ª ed., 1985.

4.3. Comunicação

BAHIA, Juarez. Jornal historia e técnica 1: história da imprensa brasileira. 4ed. São Paulo: Ática, 1990.

BELTRÂO, L. Sociedade de massa: comunicação e literatura. Petrópolis: Vozes, 1972.

CÁDIMA, Francisco Rui. História e crítica da comunicação, Lisboa: Século XXI, 1996.

COLIN CHERRY. A comunicação humana. São Paulo: Cultrix/Edusp, 1971.

COSTELA, Antonio. Comunicação do grito ao satélite. São Paulo: Mantiqueira, 1984.

GUIRADO, Maria Cecília. Relatos do Descobrimento do Brasil: As primeiras reportagens. Lisboa, Instituto Piaget, 2001.

IPANEMA, M. & IPANEMA, C História da Comunicação. Brasília: Univ. de Brasília, 1967.

LUSTOSA, Isabel. O nascimento da imprensa brasileira, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.

MARCONDES FILHO, C. O capital da notícia - jornalismo como produção da segunda grandeza. 2.ed., São Paulo: Ática, 1989.

MCLUHAN, M. La galaxia Gutenberg. Madrid: Aguilar, 1969.

MELO, José Marques de Melo. História Social da Imprensa, Porto Alegre, 2003.

_____________________ História do Pensamento Comunicacional, São Paulo: Paulus Editora, 2003.

QUINTERO, Alejandro P. História da Imprensa, Lisboa: Planeta Editora, 1996. Porto Alegre: Sulina, 1976.

RAMONET, Ignacio. A tirania da comunicação. Petrópolis, Vozes, 1999.

SÁ, A. Fundamentos filosóficos da comunicação. In: Fundamentos científicos da comunicação. Coord. Adísia Sá. Petrópolis: Vozes, 1973.

SODRÉ, Nelson Werneck. História da Imprensa no Brasil, 2a. ed, Rio de Janeiro: Graal, 1978.

SOUSA, Jorge Pedro. As notícias e os seus efeitos. Coimbra, Minerva, 2000.

TENGARRINHA, José. História da imprensa periódica portuguesa, Lisboa:Caminho, 1089.

TERROU, F. ALBERT, P. História da imprensa, 1ed. São Paulo: Martins Fontes, 1990.

TRAQUINA, Nelson (Org.). Jornalismo: Questões, teorias e “Estórias”, Lisboa: Vega, 1997.

____________ O poder do jornalismo - Análise e textos da teoria do agendamento. Coimbra: Minerva, 2000.

____________. Teorias do Jornalismo: Porque as notícias são como são. Florianópolis: Editora Insular, 2004.

VIEIRA, A.R.A. O futuro da comunicação - da galáxia de Gutemberg à aldeia global de McLuhan. 2.ed., Rio de Janeiro: Achiam, 1981.

4.4. Estudos de linguagem

ECO, U. e SEBEOK, T. O signo de Três. São Paulo: Perspectiva, 1976.

FOUCAULT, M. As palavras e as coisas. Lisboa: Portugália Editora, 1968

GIDDENS, Anthony. Modernidade e Identidade. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed.,2002.

HABERMAS, Jürgen. A inclusão do Outro – Estudos de Teoria Política. São Paulo, Loyola, 2002. 

JAKOBSON, R. Linguística e comunicação. São Paulo: Cultrix/Edusp, 1969.

MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. Rio de Janeiro: Livraria Freitas Bastos, 1971.

MOLES, A. Teoria da informação e percepção estética. Trad. Helena Parente Cunha. Rio de Janeiro:Tempo Brasileiro/Editora Universidade de Brasília, 1978.

MOTTA, Luiz Gonzaga da (Org.). Imprensa e poder. Brasília, Editora da UnB, 2002.

__________________ Narratologia – Análise da narrativa jornalística. Brasília, Casa das Musas, 2004.

MOUILLAUD, Maurice e PORTO, Sérgio Dayrell (Orgs.). O jornal - Da forma ao sentido. Brasília, Editora da UnB, 2002.

PEIRCE, C.S. Collected Papers. Ed. C. Hastshorne, P. Wiss & A. Burks. Cambridge, Harvard, 8 vols. 1936-1958.

RICOEUR, Paul. Teoria da Interpretação . Lisboa, Edições 70, 1996.

RODRIGUES, Adriano D. A partitura invisível: Para uma Abordagem Interactiva da Linguagem. Lisboa: Colibri, 2001.

-----------------------

[1] Maria Cecília (Ciça) Guirado é jornalista, mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e doutora em Estudos Portugueses/História da Comunicação (Universidade Nova de Lisboa - UNL). Atualmente é professora na graduação e no Programa de Mestrado em Comunicação da Universidade de Marília, onde coordena o Núcleo de Pesquisa História da Mídia no Brasil, ligado à Rede Alfredo de Carvalho e é colaboradora do Centro de História de Além-mar (UNL).

[2] Veja-se o que a autora desse projeto publicou sobre o tema na Revista Anais de História de Além-mar, Vol II, 2001, pp. 73-85, sob o título Notícias de além-mar e no obra Relatos do Descobrimento do Brasil: as primeiras reportagens, Lisboa, Instituto Piaget, 2001.

................
................

In order to avoid copyright disputes, this page is only a partial summary.

Google Online Preview   Download