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Orixás na música popular brasileiraDiretório de 1000 letras da MPB com referências a orixás e outroselementos das religi?es afro-brasileirasMúsicas gravadas entre 1902 e 2015Reginaldo PrandiRenan William dos SantosApresenta??oO presente trabalho contém o resultado de pesquisas realizadas entre 1996 e 2003, atualizadas e estendidas entre 2014 e 2015, nas quais se analisou a produ??o musical brasileira do século XX e início do XXI cujas letras fazem referências aos orixás, voduns, inquices e entidades espirituais afro-brasileiras, ou que se referem às próprias religi?es ou a seus elementos, práticas rituais, sacerdotes e templos etc. Foram consultados os acervos da Discoteca Oneyda Alvarenga do Centro Cultural S?o Paulo, da Rádio USP, Rádio Gazeta e Rádio Bandeirantes, do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, além de incontáveis cole??es particulares, lojas de discos, sebos e sites da internet. A rela??o das músicas está publicada na íntegra abaixo, no formato de tabela do word, com os títulos, nomes dos autores e intérpretes, gravadora, ano da grava??o e palavras-chave sobre o conteúdo das letras. Utilizando-se do programa word, o leitor poderá, a seu critério, reorganizar a tabela conforme seus interesses, podendo também transformá-la em uma planilha.Ao todo, até agora, foram encontrados mil títulos. Mil vezes em que a alma brasileira foi alimentada por uma música recheada de orixás. Mil vezes em que alguns dos segredos guardados dessas religi?es foram sussurrados nos ouvidos de nossa na??o.Introdu??o: Mil vezes na MPB1Que as religi?es dos mais variados tipos sempre contribuíram e usufruíram das produ??es musicais difundidas na sociedade é um fato conhecido e incontroverso. Em muitas culturas as músicas têm fins práticos: como parte de um ritual para produzir chuva, como um encantamento para ter uma boa colheita, como marcador de ritmo da marcha para a guerra, como meio de estabelecer contato com os deuses. Essa última fun??o, a fun??o religiosa da música, é um dos pontos nevrálgicos dos cultos afro-brasileiros.No Brasil, boa parte dos ritmos, personagens, vocabulário e melodias que circulavam musicalmente nos terreiros extrapolaram seus limites originais e se difundiram na sociedade mais ampla, incrustando-se fortemente em nossa cultura, principalmente naquilo que ficou conhecido (n?o à toa) como Música Popular Brasileira (Prandi, 2005).A via era de m?o dupla: ao mesmo tempo em que o referencial do candomblé, da umbanda e de outras religi?es menos conhecidas servia de inspira??o às composi??es musicais de artistas brasileiros, dos mais desconhecidos aos mais renomados, seu sucesso e divulga??o serviam à populariza??o e valoriza??o da cultura dos terreiros, historicamente reprimidos e carentes de legitimidade social num Brasil que já foi católico.E como houve tráfego por essa via!2Os primeiros registros de referências das religi?es afro-brasileiras encontrados por meio destas pesquisas s?o justamente de um conjunto criado por uma das primeiras gravadoras brasileiras, a Casa Edison, fundada no Rio de Janeiro na virada do século XIX para o XX. Foi por meio dela que Bahiano realizou, em 1902, nada mais nada menos do que a primeira grava??o em disco já feita no Brasil, com o lundu Isto é Bom (Napolitano, 2002: 46).Data também do come?o do século XX, no Rio de Janeiro, a forma??o do samba brasileiro, que tinha dentre seus pioneiros diversos produtores e artistas simpáticos ou praticantes das religi?es afro-brasileiras, como o próprio Bahiano, Donga, Pixinguinha, Sinh?, Jo?o da Baiana, Bidê, Amor, Eduardo das Neves e muitos outros. Depois de um período no qual os elementos das religi?es dos orixás figuraram no que era chamado de “samba-exalta??o”, uma apologia nacionalista das especificidades brasileiras por meio da música, a febre do samba come?ou a passar para os artistas da classe média. Com isso, aos poucos, as raízes negras, em conjunto com os temas religiosos afro-brasileiros, passaram a ser apagados dessas composi??es. A música “Feiti?o da Vila” (1934), de Noel Rosa e Vadico (Osvaldo Gopgliano), ilustra bem esse período:Quem nasce lá na VilaNem sequer vacilaAo abra?ar o sambaQue faz dan?ar os galhos,Do arvoredo e faz a lua,Nascer mais cedo.Lá, em Vila Isabel,Quem é bacharelN?o tem medo de bamba.S?o Paulo dá café,Minas dá leite,E a Vila Isabel dá samba.A vila tem um feiti?o sem farofaSem vela e sem vintémQue nos faz bemTendo nome de princesaTransformou o sambaNum feiti?o decenteQue prende a genteO sol da Vila é tristeSamba n?o assistePorque a gente implora:Sol, pelo amor de Deus,n?o vem agoraque as morenasv?o logo emboraEu sei tudo o que fa?osei por onde passopaixao n?o me aniquilaMas, tenho que dizer,modéstia à parte,meus senhores,Eu sou da Vila!A letra diz que quem é da vila, mesmo sendo “bacharel” – um evidente marcador de distin??o de classe –, também quer fazer samba. Mas n?o qualquer samba: um samba sem farofa, sem vela, “decente”, um samba urbano em oposi??o ao samba do morro, enfim, um samba sem as referências do universo das religi?es afro-brasileiras.3Com o movimento musical da Bossa Nova, entretanto, a busca de uma “brasilidade legítima” volta à tona. Muito disso se deve à própria penetra??o do candomblé e da umbanda nas classes médias. Junte-se a isso o início de uma fase de contesta??o social na MPB, liderada por artistas de esquerda engajados na crítica ao capitalismo (Prandi, 1991).A música “Maria Moita” (1963), de Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, ilustra essa fase:Nasci lá na BahiaDe mucama com feitorMeu pai dormia em camaMinha m?e, no pisadorMeu pai só dizia assim: venha cáMinha m?e dizia sim sem falarMulher que fala muitoPerde logo seu amorDeus fez primeiro o homemA mulher nasceu depoisPor isso que a mulherTrabalha sempre pelos doisHomem acaba de chegar tá com fomeA mulher tem que olhar pelo homemMulher deitada em péMulher tem é que trabalharO rico acorda tardeJá come?a rezingarO pobre acorda cedoJá come?a trabalharVou pedir ao meu babalorixáPra fazer uma ora??o pra Xang?Pra p?r pra trabalharGente que nunca trabalhou Trata-se, claramente, de uma música de protesto. Há críticas às injusti?as históricas da escravid?o, passando pelo machismo e pela explora??o de classes. Contra tudo isso, recorre-se a Xang?, o orixá do trov?o e da justi?a.4Nos anos 1970, uma nova inflex?o: o eixo do samba come?a a se deslocar do Rio de Janeiro para Salvador. Mais perto dos terreiros de candomblé, a música ganha uma aliada na sua penetra??o cultural pelo país: a culinária dos orixás, com seu azeite de dendê, acarajés, vatapás, bobós de camar?o, aca?á, caruru.... Acrescente-se nesse tempero o impulso da cultura baiana trazido pela a literatura de Jorge Amado para ter uma boa ideia da difus?o que o referencial das religi?es afro-brasileiras vai ganhando em nosso país.Daí em diante, grandes nomes come?am a despontar no cenário musical nacional com composi??es “cheias de orixás”: Vinícius de Moraes, Baden Powell, Gilberto Gil, Maria Beth?nia, Chico Buarque, Jorge Bem Jor, Fafá de Belém, Alcione e muitos outros. A palavra “axé” (originariamente usada para nomear a for?a sagrada dos orixás) passa, mais tarde, a designar também um gênero musical, além de virar sin?nimo de boa sorte e de fortuna. Realmente, n?o faltou axé às religi?es dos orixás nesse período.5A última fase do período analisado marca o espraiamento das referências dos cultos afro-brasileiros pelos mais diversos gêneros musicais. Com a exce??o do pagode, os temas dos orixás aparecem desde a música sertaneja até o rap. “Majestade, o sabiá” (1985), de Roberta Miranda, e “Lado B Lado A” (1999) do grupo “O Rappa”, s?o dois bons exemplos dessa diversifica??o.Diz a letra de “Majestade, o sabiá”:Meus pensamentosTomam forma, eu viajoVou para onde Deus quiserUm videoteipeQue dentro de mim retrataTodo meu inconscienteDe maneira naturalAh! T? indo agora pra um lugar todinho meuQuero uma rede pregui?osa pra deitarEm minha volta, sinfonia de pardaisContando para a majestade, o sabiáT? indo agora Tomar banho de cascataQuero adentrar nas matas Onde Oxóssi é o Deus Aqui eu vejo plantas lindas e selvagensTodas me dando passagemPerfumando o corpo meuEsta viagem dentro de mim Foi t?o lindaVou voltar à realidadePra este mundo de DeusPois o meu euEste t?o desconhecidoJamais serei traídoEste mundo sou euJá o “Lado B, Lado A” canta:Se eles s?o ExuEu sou IemanjáSe eles matam o bichoEu tomo banho de marCom o corpo fechadoNinguém vai me pegarLado A lado BLado B lado A...No bê abá da chapa quenteEu sou mais Jorge BenTocando bem altoNo meu walkmanEsperando o carnavalDo ano que vemN?o sei se o anoVai ser do malOu se vai ser do bemSe vai ser do bemDo bem, do bemSe vai ser do bemSe vai ser do bem, do bemDo bem!...O que te guarda a lei dos homensO que me guarda a lei de DeusN?o abro m?o da mitologia negraPara dizer queEu n?o pare?o com vocêHá um despachoNa esquina pro futuroCom oferendasCarimbadas todo diaE eu vou chegarPedir e agradecerPois a vitória de um homemAs vezes se escondeNum gesto forteQue só ele pode ver...Eu sou guerreiroSou trabalhadorE todo dia vou encararCom fé em DeusE na minha batalhaEspero estar bem longeQuando o rodo passar!Espero estar bem longeQuando tudo isso passar...(2x)“Diversifica??o”, portanto, é a palavra-chave do sintético percurso dos orixás na MPB delineado neste texto. Diversifica??o n?o só das referências, estilos e gêneros musicais que passaram a se abastecer no manancial de elementos míticos, rituais e de concep??o de mundo das religi?es afro-brasileiras, mas diversifica??o também das próprias religi?es dos orixás, cada vez mais para todos, independentemente de ra?a, de cor e de gosto musical. ReferênciasNAPOLITANO, Marcos (2002). História & Música: história cultural da música popular. Belo Horizonte, Autêntica.PRANDI, Reginaldo (1991). Os candomblés de S?o Paulo.?S?o Paulo, Hucitec.______ (2005). Segredos guardados: orixás na alma brasileira. S?o Paulo, Companhia das Letras.Diretório das músicas por ordem alfabética de título:TituloAnoAutoresCantorDiscoReferenciasLetraA Bahia te espera1950Herivelto Martins e Chianca de GarciaTrio de Ouro78 rpm, Victorfeiti?o, candomblé, IemanjáA Bahia da magiaDos feiti?os e da féBahia que tem tanta igrejaE tem tanto candombléPára de buscarNossos saveiros já partiram para o marIaiá Eufrásia na beira do Sobrad?oEstá formando seu candombléVelha Damásia na ladeira do Mam?oEstá preparando acarajéNossas morenasRoupas novas v?o botarSe tu vieres irásProvar o meu vatapáSe tu vieresViverás nos bra?osA festa de IemanjáVem, vem, vemVem, vem, vemVem em busca da BahiaCidade da tenta??oOnde o teu feiti?o imperaVem e me trazes o teu cora??oVem, a Bahia te esperaBahia, BahiaBahia, BahiaA Bahia te espera1962Herivelto Martins e Chianca de GarciaLana BittencourtExalta??o ao Samba, ColumbiaFeiti?o, candomblé, IemanjáA Bahia da magia, dos feiti?os e da fé.Bahia que tem tanta igreja, que tem tanto candomblé.Pára de buscar,Nossos saveiros já partiram para o mar.Yayá Eufrásia, ladeira do Sobrad?oTá preparando seu candombléVelha Damásia da ladeira do mam?oTá preparando o acarajéPára de buscar,Nossos saveiros já partiram para o marNossas morenas roupas novas v?o botarSe tu vieres, virás provar o meu vatapáSe tu vieres viverás nos meus bra?os a festa de IemanjáVem, vem, vemVem em busca da BahiaCidade da tenta??oOnde o meu feiti?o imperaVemSe me trazes o teu cora??oVemQue a Bahia te esperaBahia, Bahia,Bahia, Bahia!"Exalta??o ao Samba", fx. 6A Bahia Te Espera1963Herivelto Martins e Chianca de GarciaDalva de OliveiraCompacto Dalva de Oliveira, OdeonFeiti?o, candomblé, IemanjáOh bahia da magia, dos feiti?os e dá féBahia que tem tanta igrejaE tem tanto candombléPara te buscarNossos saveiros já partiram para o marIaiá eufrásia, ladeira do sobrad?oJá tá formando seu candonbléVelha damásia da ladeira do mam?oTá preparando acarajéPara te buscarNossos saveiros já partiram para o marNossas morenas roupas novas v?o botarSe tu vieres irás provar o meu vatapáSe tu vieres viverás nos meus bra?osA festa de iemanjáVem, vem, vemVem em busca da bahiaCidade da tenta??oOnde meu feiti?o imperaVem, se me trazes o teu cora??oVem, a bahia te esperaBahia, bahia, bahia, bahiaA baiana chegou1961J. B. de CarvalhoJ. B. de CarvalhoMacumba, canjerê, candomblé, Musicolorcomida de santo, canjerê, feiti?o, pemba, congáA baiana chegou da BahiaTodo mundo comeu vatapáA baiana chegou da BahiaTodo mundo comeu vatapáCom dendê e fubáE acarajéComida de santoQuem é que n?o quer?Prá fazer canjerêSó a baiana que sabe fazerTem, tem pembaTem, tem diaEm seu congaTem, tem, temTem também feiti?o no olharA baiana tem1940Sátiro de Melo e JararacaJararaca78 rpm, Odeonmacumbeiro“A baiana tem”, A baiana tem, tem, tem,O que ninguém tem, tem, tem,Ela sabe que é boa,Ela sabe o que temMas n?o diz a ninguémA baiana quando sambaN?o me sai mais da idéiaRebola como jibóiaE treme como geléia.Uma vez lá na BahiaEu passei por macumbeiro,Sambando com uma baiana,?i, na baixa do sapateiroA ben??o, Bahia1971Toquinho e Vinicius de MoraesToquinho, Vinicius de Moraes e Marília MedalhaComo dizia o poeta, rgeIemanjá, Nan?, Ians?, Xang?, Oxalá M?e Menininha do Gantois, M?e Olga do Alaketu, M?e Senhora do Afonjá, saraváOlor?, BahiaNós viemos pedir sua bên??o, saravá!Hepa hê, meu guiaNós viemos dormir no colinho de lemanjá!Nan? Borok? fazer um BulandêEfó, caruru e aluáPimenta bastante pra fazer sofrerBastante mulata para amarFazer juntóMeu guia, hêSeu guia, hêBahia!Saravá, senhoraNossa m?e foi-se embora pra sempre do AfojáA rainha agora? Oxum, é a m?e Menininha do GantoisPedir à m?e Olga do Alakêto, hêChamar Ians? para dan?arXang?, rei Xang?, Kabueci-elêMeu pai! Oxalá, hepa babá!A bên??o, m?eSenhora m?eMenina m?eRainha!Olor?, BahiaNós viemos pedir sua bên??o, saravá!Hepa hê, meu guiaNós viemos dormir no colinho de Iemanjá!A deusa dos orixás1975Romildo S. Bastos e Toninho NascimentoClara NunesClaridade, OdeonIans?, Ogum, Nan?, Xang?Ians? cadê Ogum?Foi pro marMas Ians? penteia seus cabelos maciosQuando a luz da lua cheia Clareia as águas do rioOgum sonhavaCom a filha de Nan?E pensava que as estrelasEram os olhos de Ians?Mas Ians?, cadê Ogum?Foi pro marNa terra dos orixásO mar se dividiaEntre um Deus que era de pazE outro Deus que combatiaComo a luta só terminaQuando existe um vencedorIans? virou rainhaDa coroa de Xang?Mas Ians?, cadê Ogum?Foi pro marA encruzilhada1973S?nia Amaral e BentanaLincoln, Jo?o Roberto KellyRio dá samba, Emi—Odeonencruzilhada, feiti?o, Xang?Eu vou botar seu nome na encruzilhadaUma dúzia de vela, marafu e dendêEuvou botar seu nome na encruzilhadaE uma galinha preta eu vou dar pra vocêLêlê, lê, lê, lê, lêO feiti?o que você fez pra mimEu mando de volta pra vocêMeu santo é forteSou filho de Pai Xang?E na minha AruandaSó tem paz e muito amorA encruzilhada1976S?nia Amaral e BentanaLincolnA encruzilhadaEncruzilhada, marafo, feiti?o, Xang?, aruandaEu vou botar seu nomeNa encruzilhadaUma dúzia de velas , (marafo) e dendêEu vou botar seu nomeNa encruzilhadaE uma galinha preta Eu vou dar pra vocêLê lê lê lê lê lêO feiti?o que você fez pra mimEu mando de volta pra vocêMeu santo é forteSou filho de pai Xang?E na minha AruandaSó tem paz e muito amorA estrela1982Raul Travassos e Silva FerreiraMarisaLeopardoOxumVem, estrela da manh? acordando o diaVem, estrela da noite, quando principiaVem, menina princesa, lua de belezaPelo céu sem fim, pra mimIaiá Oxum, Iaiá Oxum, ora ieiê ? ora ieiê ?Vem, senhora dos palácios, cheios de riquezaVem, senhora do dengo e da realezaVem, de pedras e ouros, donados tesouros cheiro de jasmim, pra mimIaiá Oxum, Iaiá Oxum, ora ieiê ? ora ieiê ?Vem, carinho de riacho chorando na mataVem, vestida de renda, feita de cascataVem, abelha do?ura, lira formosura tanto encanto assim pra mimIaiá Oxum, Iaiá Oxum, ora ieiê ? ora ieiê ?Vem, no espelho que reflete tua face amadaVem, rosa entreaberta, minha adoradaVem, leque do disfarce, esconder e dar-seEntre n?o e sim, pra mimIáiá OxumA fé do Pel?1989Paulinho CamafeuCarlinhos Axé e Banda OdaraPra vadiar, ParaleloOxalá, axéDo Pel?, a fé do Pel?Um é meu, dois é seu, axéPaulinho do CamafeuDescendo a ladeira do Pel?Encontrei com OlodumSou filho de GandhyComponente, sou mais umTodo de branco representando Oxalá Sou cabe?a feita joga pra cima do marAxé filho de GandhiAxé Babá, quem é cabe?a feitaJoga pra cima do marA fonte de Paulus V1986Jorge BenJorge BenJorge Ben Brasil, SomlivreOxóssi, Ians?Aguam munificientia suaIn summim iani culumPer ductam citra tiberim totiosUrbes usui ano dominimNaquela Pra?a TrelussaNaquela Pra?a RomanaOnde a coruja dormeE a águia vigiaA Fonte de Paulus VPaulus V Pont Max? lá que o arco-írisDescansa e bebe águaPor lá passa a cavalariaCavalaria marinhaConduzindo o machadoO machado de OxóssiEparrei, eparrei, eparrei!? lá que a lua e o solD?o brilho nas estrelas? lá que a lua e o solTra?am a rota dos cometas? lá que a lua e o solFizeram a aurora borealHumildemente contenteComo se fosse um príncipeBebi da água da fonteQue sai da boca do le?oBebi da água da fonteQue sai da boca do drag?oA for?a da jurema1973Mateus, Dadinho e HeraldoOs Tinco?sOs Tinco?s, Jangadacaboclo, jurema, agog?, rum, saravá, candombléOuvi você me chamando aquiEu vim de longe pra lhe obedecerSou um caboclo que só visto penaVim mostrar a for?a que tem a juremaMeus camarada, meus camaradinho,Se quer que eu dance toque um pouquinho!Se quer que eu dance toque um pouquinho!Eu estou aqui com toda minha gente.Saravá aos grandes! saravá também aos pequenos!Agog? e run! run pirun é!Este é o som do candomblé!Agog? e run! run pirun é!Este é o som do candomblé!Agog? e run! run pirun é!Este é o som do candomblé!Agog? e run! run pirun é!Este é o som do candomblé!A for?a dos deuses1992Elói Estrela e Mário XemberOlodumA música do Olodum, ContinentalXang?, orixásFuturo eu n?o posso preverMistérios eu n?o vou desvendarBondades eu vou lhes prometerPassado a história vai contar(bis)Níger Ka? KabiesilêOh meu Deus OlodumMy Je Ka? KabiesilêChama os orixásMy Je Ka? KabiesilêSauda??o a Xang?Salve o rastafarianismoSalve a nossa culturaSalve o mundo poéticoE o mundo da literaturaOrayê, orayê ?Salve o Olodum mero lutadorOrayê, orayê ?Salve Olodum historiadorOrayê Olodum orayê OlodumOrayê Olodum(bis)Hoje eu só quero lutarPela vida do negro e do índio Do branco que vive a explorarA for?a de um peregrinoOrayê orayê ?Salve o Olodum mero lutadorOrayê, orayê ?Salve Olodum historiadorOrayê OlodumA gente é sem-vergonha1988Genival Lacerda e Accioly NetoMarcelo NovaMarcelo Nova e a envergadura moral, wea,macumbandoA gente é sem-vergonhaA gente é que n?o prestaO mundo pegando fogoE nós aqui na festa? bomba é bomba é bomba é foguete? pau é pedra é bala é caceteE a gente aqui encangado que nem dois "siri"E a gente aqui macumbando pro santo "subi"? bomba é bomba é bomba é foguete? pau é pedra é bala é caceteE a gente aqui encangado que nem dois "siri"E a gente aqui macumbando pro santo "subi"A lenda do Abaeté1948Dorival CaymmiDorival Caymmi78 rpm, VictorbatucajéNo Abaeté tem uma lagoa escuraNo Abaeté tem uma lagoa escuraArrodeada de areia brancaArrodeada de areia branca? de areia branca? de areia brancaDe manh? cedo se uma lavadeiraVai lavar roupa no AbaetéVai se benzendo porque diz que ouveOuve a zuada do batucajéDo batucajé? do batucajéNo Abaeté tem uma lagoa escuraNo Abaeté tem uma lagoa escuraArrodeada de areia brancaArrodeada de areia branca? de areia branca? de areia brancaA noite tá que é um diaDiz alguém olhando a luaPela praia as criancinhasBrincam à luz do luarO luar prateia tudoCoqueiral, areia e marA gente imagina quantoA lagoa linda éA lua se namorandoNas águas do AbaetéNo Abaeté tem uma lagoa escuraNo Abaeté tem uma lagoa escuraArrodeada de areia brancaArrodeada de areia branca? de areia branca? de areia brancaDe manh? cedo se uma lavadeiraVai lavar roupa no AbaetéVai se benzendo porque diz que ouveOuve a zuada do batucajéDo batucajé? do batucajéO pescador deixa que seu filhinhoTome jangada, fa?a o que quiserMas dá pancada se o filhinho brincaPerto da lagoa do Abaeté? do AbaetéA mo?a do mar1975 cRaquel da BahiaGeorgetteA mo?a do mar, Tapecar,saravá, feiti?o, giraI olha quem chegou!? a Mo?a do Mar…Olha quem chegou!? a Mo?a do Mar…I olha quem chegou!? a Mo?a do Mar…Olha quem chegou…ou…ou…? a Mo?a do Mar.Mas quem vem lá caminhando lento!? a Mo?a do Mar… (bis)E no horizonte, a lua se deita, p’ra espregui?ar,Diz que é tempo de festa e o vento assobia p’ra enfeiti?ar…? a noite envolvida com a magia do cantar,Emprestando ao povo o sorriso aberto da Mo?a do Mar…Mas quem vem lá, caminhando lento!? a Mo?a do Mar… (bis)No silêncio da noite, um peda?o de lua, a noite até clareou…Quando ouviu os passos da Deusa Bonita que agora chegou.? a reza do povo, o Terreiro em festa, e a multid?o a louvar…E no peito a mensagem, o feiti?o da gira da Mo?a do Mar.I olha quem chegou!? a Mo?a do Mar…Olha quem chegou!? a Mo?a do Mar…I olha quem chegou!? a Mo?a do Mar…Olha quem chegou…ou…ou…? a Mo?a do Mar.A verdadeira baiana1989Caetano VelosoGal CostaPlural, rcarum, rumpi, lé (atabaques), axéA verdadeira baiana sabe ser falsaSalsa, valsa e samba quando querA verdadeira baiana é transafricana? pós americana, Rum, Pi, drum machine, LéRum, Pi, drum machine, LéRum, Pi, drum machine, LéA verdadeira baiana A verdadeira baiana éA verdadeira baiana A verdadeira baiana éA verdadeira é baiana, a outra é falsa? a falsa falsa, falta pedigree e axéA verdadeira baiana é a matriarcaA menina-homem, o Deus-mulherRum, Pi, drum machine, LéRum, Pi, drum machine, LéA verdadeira baiana A verdadeira baiana éA verdadeira baiana A verdadeira baiana éA verdadeira baiana n?o marca o sambaCom a cocaína da vinheta de tevêSabe fazê-lo, mas segue atrás do mais beloO trieletrikitch som n?o se vêRum, Pi, drum machine, LéRum, Pi, drum machine, LéA verdadeira baianaA verdadeira baiana éA verdadeira baiana A verdadeira baiana éA verdadeira baiana transmuda o mundo Com seu gingado de ceticismo e féNeo-asiática, ela é supra lusitana? verdadeira e falsa quando querRum, Pi, drum machine, LéRum, Pi, drum machine, LéA verdadeira baianaA verdadeira baiana éA verdadeira baiana A verdadeira baiana éAbaluaiê1950Waldemar HenriqueJorge Fernandes com Leo Peracchi78 rpm, OdeonObaluaê, OrixaláPerd?o Abaluaiê, perd?oPerd?o a Orixalá, perd?oPerd?o a meu Deus do céu, perd?oAbaluaiê perd?o? rei do mundoPerd?o AbaluaiêEle veio do marAbaluaiêEle é forte, ele veioAbaluaiêSalvar...(ritornelo)A t? t? lu AbaluaiêCambone sala na muxila g?l?-êCambone sala na muxila g?l?-êBen?a meu pai!Abaluaiê1973Waldemar HenirqueClementina de JesusMarinheiro sóAbaluaiê, orixaláPerd?o Abaluaiê, perd?oPerd?o a orixalá, perd?oPerd?o a meu Deus do céu, perd?oAbaluaiê perd?o? rei do mundoPerd?o AbaluaiêEle veio do marAbaluaiêEle é forte, ele veio,AbaluaiêSalvar...A t? t? lu AbaluaiêCamb?ne sala na muxila g?l?-êCamb?ne sala na muxila g?l?-êBen?a meu pai!Abaluaiê1976Waldemar HenirqueJosé TobiasMúsica Popular do Norte 1OrixaláPerd?o, Abaluaiê, perd?oPerd?o a Orixalá, perd?oPerd?o, ó meu Deus do céu, perd?oAbaluaiê, perd?o?, Rei do mundo, perd?oAbaluaiê, ele veio do marAbaluaiê, ele é forte, ele veioAbaluaiê, salvarAdotolú AbaluaiêCambonissá lana muxila agolo, êCambonissá lana muxila agolo, ?A ben?a, meu pai Abebé1996Vevé Calazans e André Santana e SibeleBragadáBragadá, Polygramabebé, ubalufonJabacule barraqueirode lá ribeiraFoi tocar rumpiléLecu bajara iaraDe cara faceiradeu a luz a um bebêUbalafon fez um somPara um conto de fadasCom o ucalelêBateu no tempo do bloqueo rei de espadasMuita paz abebêabebê abebê abebê abebêNo tique taquedo toque do batuquedo alabêsom de atbaque que batebate bate bate pra valerJabaculê bajarafoi tocar rumpilêJabaculê bajaracom o ucalelêabebê abebê abebê abebêAbracei o mar1986Vevé Calazans e Ger?nimoVevé CalazansVevé Calazans, Nova RepúblicaOrunmiláAbracei o mar na lua cheia, abraceiAbracei o marAbracei o mar na lua cheia, abraceiAbracei o marEscolhi o melhor dos pensamentos, penseiAbracei o marTem festa no céu é lua cheia, sonheiAbracei o marE na hora marcada Dona AlvoradaChegou pra se banharMas nada pediuCantou pro marMas nada pediuConversou com o marMas nada pediuE o dia sorriuUma dúzia de rosasCheiro de alfazema, presentes eu fui levarMas nada pediJoguei no marMas nada pediMe molhei no marMas nada pediSó agradeci...Mamado iyê iyê ?Orumilá, orumilayó, orumilayóAcocha Malungo1968Sidney MartinsNoriel VilelaEis o ?meOrorum, malungo, baticum, gererê, terreiro, umbanda, sarava, Isquidum, borogundáOrorum dá ah haha ah haha!Ororum dá ah haha ah haha!Ororum dá ah haha ah haha!Ororum dá!Acocha malungo baticum gererêAcocha malungo baticum gererêAcocha malungo baticum gererêQue saudade dos terreirosOnde eu ia assistir pai Timbó trabalharTrabalhar!Era lindo ouvir negros cantandoCantigas de umbanda e ver pai Timbó, saravá!Saravá!Isquidum borogundá! saravá!Isquidum borogundá! saravá!Acocha malungo baticum gererêAcocha malungo baticum gererêAcocha malungo baticum gererêEu nasci lá em LuandaTerra de preto velho TimbóSaravá!Reinado de chefe de umbandaSou seu filho e sua prote??oN?o me deixa t?o só!T?o só!Isquidum borogundá! t?o só!Isquidum borogundá! t?o só!Acocha malungo baticum gererêAcocha malungo baticum gererêAcocha malungo baticum gererêQue saudade dos terreirosOnde eu ia assistir pai timbó trabalharTrabalhar!Era lindo ouvir negros cantandoCantigas de umbanda e ver pai timbó, saravá!Saravá!Isquidum borogundá! saravá!Isquidum borogundá! saravá!Isquidum borogundá! saravá!Isquidum borogundá! saravá!Isquidum borogundá! saravá!Acontece que eu sou baiano1944Dorival CaymmiAnjos do Inferno78 rpm, Continentalpai de santoAcontece que eu sou baiano,Acontece que ela n?o é,Mas... tem um requebrado pro lado,Minha Nossa Senhora!Meu senhor S?o José!Tem um requebrado pro lado,Minha Nossa Senhora!E ninguém sabe o que é!Há tanta mulher no mundo,Só n?o casa quem n?o quer, Porque é que eu vim de longePra gostar dessa mulher?Essa que tem um requebrado pro lado,Minha Nossa Senhora!Meu senhor S?o José!Essa que tem um requebrado pro lado,Minha Nossa Senhora!E ninguém sabe o que é!Já plantei na minha portaUm pezinho de guiné,Já chamei um pai-de-santoPra benzê essa mulhé,Essa que tem um requebrado pro lado,Minha Nossa Senhora!Meu senhor S?o José!Essa que tem um requebrado pro lado,Minha Nossa Senhora!E ninguém sabe o que é!Acredito sim1968Avarése e Edenal RodriguesNoriel VilelaEis o ?meUmbanda, preto velho, terreiroEu acredito simN?o falem mal da umbanda perto de mimEu acredito simN?o falem mal da umbanda perto de mimEstive mal de vida, um caboclo me ajudouQuando estive doente, Preto Velho me curouEu cheguei no terreiro a meia noite o galo cantouSó com três palavras todo mal que eu tinha o vento levouLevou, levou, levouAgrade?o a umbandaa umbanda me salvouLevou, levou, levouAgrade?o a umbandaa umbanda me salvouEu acredito simN?o falem mal da umbanda perto de mimEu acredito simN?o falem mal da umbanda perto de mimTava desempregado, sem dinheiro pra c?merEu n?o tinha saúde nem remédio pra beberHoje tenho emprego, dinheiro, saúde feliz eu estouSó com três palavras o mau que eu tinha o vento levouLevou, levou, levouAgrade?o a umbandaa umbanda me salvouAdarrum1984Moraes Moreira e Béu MachadoMoraes MoreiraMancha de dendê n?o sai, cbsOxalá, Obaluaê, Ians?, Xang?, Logum Edé, Nan?Atabaque batucaSino noturnoDe uma negra catedralAlabê dá no couroReza e agouroDe um negro ritualBate rumBate léO céu agora é aquiDesce OxaláAbaloaê Ians?Desce Xang?Logum-Edé e Nan?Som de atabaqueConvocou a legi?oSanto baixouO céu agora é no ch?oAdelodê Yalon?1987Benito di PaulaBenito di PaulaBenito di Paula, CopacabanaIalon??h, "suncê"Reflete no rio o luar, Adelodê?h, "suncê""Suncê" fala bem de mim pra Yalon?E me fala de um povoQue só tem amor para viverQue faz festa, faz rezaPra enfeitar meu amanhecer"Suncê" sabe o que eu quero ser"Suncê" sempre vem me ensinarQue as águas v?o sempre pro rioE o rio vai pro mar"Suncê" sempre tem ora??oE eu t? querendo rezar"Suncê" reza, eu fa?o ora??o pra coisa "miorar"?h, "suncê"Reflete no rio o luar, Adelodê?h, "suncê""Suncê" fala bem de mim pra Yalon?Afoxé1986?lvaro PetersonBebetoVem me amarAfoxéAfoxé é lindoAfoxé é límpido e cristal? um jeito de cubir um degrauNo seu ritmo espiritualAqui tem salPra salgar seu alimentoAqui tem luzPra iluminar o pensamentoE tem um ritmo Que bate o pé no ch?oE tem um ritmoQue bate o péAfoxé é1981Gilberto GilGilberto GilUm Banda Um, weaPai Joaquim, Pai Tomé?-?, ê-??-?, ê-?? bom pra ioi?? bom pra iaiáO afoxé é da genteFoi de quem quis? de quem quiserSair do Pé do CabocloAté a Pra?a da SéO afoxé é sementePlantou quem quisPlanta quem quiserTem que botar fé no blocoTem que gostar de andar a péTem que agüentar sol a pinoTem que passar no terreiroE carregar o menino, oh, ohTem que tomar aguaceiroTem que saber cada hinoE cantar o tempo inteiro, ohO afoxé, seu caminhoSempre se fezSempre se faráPor onde estiver o povoEsperando pra dan?arO afoxé vai seguindoSempre seguiuSempre seguiráCom a devo??o do negroE a bên??o de OxaláAfoxé pra Logum1982Nei LopesClara NunesNa??o, Emi—OdeonOxóssi, Oxum, Logum Edé, axéMenino ca?adorFlecha no mato bravioMenino pescadorPedra no fundo do rioCoroa reluzenteTodo ouro sobre azulMenino onipotenteMeio Oxóssi, meio OxumMenino ca?adorFlecha no mato bravioMenino pescadorPedra no fundo do rioCoroa reluzenteTodo ouro sobre azulMenino onipotenteMeio Oxóssi, meio OxumEh..., quem é que ele é?Ah..., onde é que ele está?Axé, menino,axé!Fara Logun, Fara Logun, FáAxé, menino,axé!Fara Logun, Fara Logun, FáMenino, meu amorMinha m?e, meu pai, meu filhoToma teu axox?Teu onjé de coco e milhoMe dá do teu axéQue eu te dou teu mulucumMenino, doce melMeio Oxóssi, meio OxumAfoxés1979Paulinho Camafeu, Almir do Apache e CharlesPaulinho BocaPaulinho Boca de Cantor, Epicsaravá, Omulu, Xang?, OxóssiAfoxé lê iLei lê ?Tinga malacumbêTinga malake?? lalai ? lalai? lailá ? lelê? lelaí ? lalaí? lailáQuem de lá vem vindoQuem de lá vem sóFoi nesse passoQue eu saí do Tororó? de babá babá oke? de babá babá okáEu sou filho das águasSou neto de OmolúSarava, Xang?, OxossiMinha m?e se chama Oxum? auê Filhos de Gandhi auê? auê Filhos de Gandhi obaAfoxé leiLei le?Afoxés de Olinda2000Jeane SiqueiraAfoxé Oxum PandáN?o há silêncio, Ciranda Recordsaxé, Oxum, OdéNas ruas de OlindaTem afoxé, tem afoxé, tem afoxéEssa luz que te ilumina é meu axéé meu axé, é meu axéMam?e Oxum chamou, eu vim fazer? minha miss?o é o meu prazerCantar a beleza da ra?a Negramostrar seu valorQuero o fim do preconceito? linda minha cor, sou negro souSou Alafin, sou Ylê de EgbaSou Ara OdéSou Oxum Pandá??frica1993Louren?o e Sant’AnaGrupo Ra?aJeito de Felicidade, bmg—AriolaOxaláQue for?a divinaQue vem do cora??oA todos iluminaE explode de emo??oE com fé quebra quebrantosDo amor faz seu canto Pelo mundo ecoar? odara, é rei, é banto? um mar de acalanto? ?frica...??? é alegria??? é magiaMesmo sem secar o prantoFaz do mundo um encantoTem na vida OxaláE na arte um manto santoPra cobrir todos os cantos? ?frica??? é alegria??? é magia?frica chamada Bahia1991Moraes Moreira, Davi Moraes e Zé RicardoMoraes MoreiraCidad?o, Columbiaterreiro, toqueOh! ?fricaChamada BahiaNeguinho é do sambaTá na cara carambaCora??o também é? triste, é alegreNeguinho é do reggae? de rocha, é de féDa Bahia ele é umDos seus filhos legítimos? ilê OlodumInventor desses ritmosJá contou a históriaHoje canta vitóriaVai além do terreiroToque misteriosoJá deixou curiosoQuase o mundo inteiro?frica Morena1995Daniel MorenoDaniel MorenoDaniel Moreno, RetoqueM?e Menininha?frica, ?frica, ?fricaFábrica da América do Sul?frica, ?frica, ?fricaFábrica da América do SulEssa pele morenaDo sol de IpanemaEsse jeito gostoso de amarVeio lá da ?frica Esse fogo acesoDe amor e desejoQue eu n?o consigo apagarVeio lá da ?frica A delícia da pingaA malícia da línguaEssa ginga sacana no olharVeio lá da ?frica ?frica, ?frica, ?fricaFábrica da América do Sul?frica, ?frica, ?fricaFábrica da América do SulMinha reza, meu cantoA vela pro santoEssa fé que me faz resistirVeio lá da ?frica Minha m?e MenininhaEstrela rainhaQue embala essa gente daquiVeio lá da ?frica Tudo o que eu sei da vidaQue aqui nesse mundo eu viviVeio lá da ?frica Pra ser mais coerenteA for?a da menteQue nunca me deixa cairVeio lá da ?fricaAgiborê1972Tom e Ditompb4Cicatrizes, PhilipsAgiborêAgiborê moji ba?Ilê Odudu o-rê-rê-rêOque i elegib?Uba ujuáIlá láiláIlá láilá o laiIlá lá iláAg? ag? Yê1959Henrique Gon?alezHonório dos Santos78 rpm, TodaméricaIemanjá.D78-31.532[LB] (tombo)Ag? do pé1981Paulinho Camafeu e Pepeu GomesPepeu GomesPepeu Gomes, weaXang?? filho de Gandhi? filha de Gandhi? neto de Gandhi? neta de GandhiBaba baba oniVenha me salvar que eu sou filho de GandhiAg? do pé meu ag?Ag? do pé meu pai Xang?Ag? do pé meu ag?Ag? do pé obaket?Filho de GandhiAg? Lonan1968domínio públicoOrquestra Afro-BrasileiraOrquestra Afro-Brasileira, cbsLonanAgo, ago Lonanago Lonanoni dé de ?Ag?-ab?1987.ZelitáguaBanda MelFor?a Interior, ContinentalaxéBate o compasso com o péBate o compasso com a m?o (bis)Ag?-ab? é energiaAg?-ab? é emo??o (bis)Sustenta a ra?aCabe?a feita ou por fazerAgita a massa carente da for?a dessa uni?o (bis)Olha lá quem vem, Ag?-ab?Olha quem vem lá, Ag?-ab? (bis)Axé é dan?a bonita, de índio, negro, mulatoEsse som pira a cabe?a, de indio, negro, mulatoA for?a da ra?a na dan?aO negro lá na senzala solfejava essa can??o:? ê ê ?, êê ? ê ?…Agolon?1976Ederaldo Gentil e BatatinhaAlcioneMorte de um poeta, PolygramAgolon?Ago, agolon?Ago, agolon?Caminhos n?o estam claros, o tempo parouMente confusa, barreiras... agoAgo, agolon?Ago, agolon?Rosas do velho na estradaCruzadas na encruzilhadaFor?a do obi, ogoMisericórdia, agoAgo, agolon?Ago, agolon?O vento leva, o vento trazOxente, deus é maisAgo, agolon?Ago, agolon?(Bis)?gua benta1997Gilberto GilGilberto GilQuanta, weaOssaim, babala?sA água benta que batizouContaminou o bebêA medicina e o seu doutorNada puderam fazerO desespero se apoderouDo padre, do pai, da m?eFoi quando ent?o alguém se lembrouDe um feiticeiro de Ossain Um simples banho de folhas fezO que n?o se esperava maisDepois, depois muitos muitos anos depoisRapaz, aquele menino já ent?o rapazSe fez, um rei entre os grandes Babala?sDos tais, dos tais como já n?o se fazem maisA água benta que ao bel prazer, se desmagnetizou Desconectada do seu poder Por um capricho do amorAmor condutor do elan vitalQue o chinês chama de chiQue Don Juan chama de nagualQue n?o circulava aliAli na gr? pia batismalO amor deixara de fluirTalvez, por mero defeito na liga??oSutil, entre a essência e a representa??oVerbal, que tem fazer todo cora??oMortal, ao balbuciar sua ora??o A água benta que o bomContaminou sem quererA fonte suja que o sacrist?o Utilizou sem saberA for?a neutra que move a m?oDo assassino o punhalE o bisturi do cirurgi?oO todo total do TaoL?mina qu?ntica do quererQue o feiticeiro sabe lerFractal, de olho na fresta da imensid?oSinal, do mistério na cauda do pav?oIgual, ao mistério na juba do le?oIgual, ao mistério na presa do narval?guas1995Dudu TucciDudu TucciNative DreamerOxalá, Iemanjá, Nan?, Oxum?guas de OxaláMar de IemanjáChuvas de Nan?Lagos de Oxum?guas do viverMovimento para o ser?guas que vir?o ?guas do nascerLevo a vida inteiraNesta feiraMas RibeiraEu vou voltarSeja para o anoUm oceano N?o me impede de voar!?guas do vivierS?o águas de Oxalá?guas que vir?o S?o águas do meu ser?guas do viver...Levo a vida inteira...Aguemarina (louvor a Ossain)1976Emília BiancardiGrupo ZamboBahia, Grupo Zambo, Discos Marcus PereiraOssanha, feiti?o, mandingaAguemarinaParadaAguemarinaParada?Quando Ossanha deu seu gritoToda a mata se aquentouEra triste o seu lamentoQuando o sabiá chorouN?o fa?o feiti?o pro fatoQue eu t? com mandinga de amorEu nunca usei nada dissoPor isso eu sou quem eu souSá orê kotu, OssanhaIrê kotu oriSá orê kotu, OssanhaIre kotu oriAi de mim1937Alcebíades Barcelos (Bides)Alcebíades Barcelos78 rpmfeiticeiroAcordei de manh? cedoFui falar ao feiticeiroEle pra me dar um banho Me pediu muito dinheiro.Aldeia de Okarimé1986Aloysio, César Veneno e NavalNeguinho da Beija-FlorA voz da massa, cbsInaê, Obatalá, feiti?aria, OlorumA Inaê, Inaê, InaêCanta negro da aldeiaMuita fé, amor, esperan?aTem batuque a noite inteiraE todos entram na dan?aOferendas e magiaRei dos reis, ObataláE também feiti?ariaPara o mal se afastarOdopi? OlorumPara conservar minha vidaQui zambi tiberoléA felicidade sentidaNa aldeia okarimbéQue é lugar pra negro viverAl? Filhos de Gandhy1976Armandinho e André MacedoTrio Elétrico Armandinho, Dod? e OsmarTrio Elétrico Armandinho, Dod? e Osmaraxé, ora iê iêUm canto soou da massaAstral que nos elevou ??Al? Filhos de GandhyOra iê iê ?Saudamos sua belezaPura nobreza da cor ??Axé Filhos de GandhyOra iê iê ?Ah! Estrela guiaBranca magiaPronunciouAh! Trilha brilhanteClaro semblanteMe iluminouVamos seguindo caminhoCantando do som do agog? ??Valeu pomba sagradaOra iê iê ?Alodê1946Príncipe PretinhoAtaulfo Alves e suas Pastoras78 rpm, VictorcandombléAlodê, alodêraQuem manda nas águas é Iemanjá(bis)Eu vou levar meu presenteMeu presente eu vou levarQuando fizer meu pedido? minha m?e IemanjáPra fazer o meu amor voltar.Ai ai, pra fazer o meu amor voltarAi ai, pra fazer o meu amor voltarMeu relógio de ouro, eu vou levarMinha pulseira de ouro, eu vou levarMinha corrente de ouro, eu vou levarMinha medalha de ouro, eu vou levarAlodê, alodêraQuem manda nas águas é Iemanjá(bis)Alto das Pombas1978Edson Concei??o e AloísioEdson Concei??oAí é que você se engana, cbsIans?, Omulu, Oxalá, Iemanjá, PombagiraPedrinha miudinhaMiudinha de aruandêLagedo t?o grandeT?o grande de aruandêPedrinha miudinhaMiudinha de aruandêUma maior outra menorA mais pequena “é quem nos” alumeiaVem do “Alto das Pombas”Candomblé da BahiaEste ponto pra santo “baixar” Atabaques batendoEste ponto me acalmaComo uma doce can??o de ninarPedrinha miudinhaMiudinha de aruandêLagedo t?o grandeT?o grande de aruandêMinha m?e entre os santosMe deu papa nos dedosIans?, Omulu, OxaláPomba gira vaidosaCaruru de S?o cosmeDia dois, fevereiro, IemanjáPedrinha miudinhaMiudinha de aruandêUma maior outra menorA mais pequena “é quem nos” alumeiaDoce cheiro de incensoPerfumando as esquinasFiz de “Palha da Costa” um colarEste incenso e esta palhaVêm do “Alto das Pombas”Como uma doce can??o de ninarPedrinha miudinhaMiudinha de aruandêLagedo t?o grandeT?o grande de aruandêPedrinha miudinhaMiudinha de aruandêUma maior outra menorA mais pequena “é quem nos” alumeiaAluandê1975cRaquel da BahiaGeorgetteA mo?a do marOrixá, Aluandê, Ogum, Obaluaê, Aruanda, patuá, encruzilhadaMistério e lenda t?o antigaTraz Iara nas águas do marAuê, auê, auê , aruá minha m?e OrixáAluandêCom seu cavalo branco é Ogum O rei dos feiticeirosIans? ObaluaêPovo de Aruanda AluandêE olha o patuá que eu trouxe da BahiaFiga de guiné da tia MariaArerê e madrugadaEle vai descer na encruzilhadaAluandêAmalá de Xang?1955Jo?o da BaianaJo?o da Baiana e seu Terreiro78 rpm, OdeonOgum, Xang?, terreiro, amaláCaboque loquê,Caboque lê eci.Vamos lá na penera ver vov?.Vamos lá na penera ver vov?.Aqui fala o terreiro de Agand?, ?bomina énina éb?.Oberi, meu obé que levou.Oberi, meu obé que levou.Fosse Ogum, fosse Ogum Que apanh?Prá matá de có, Cocoroc?.E cadê o aquicoque Que o mat??E cadê meu garafa De eb??Vai no mato apanhá Mais quibmbo.Vou fazê um Amalá, Botá Xang?.Você vai lá no mato Biguiru.Você vai lá no mato Biguiru. Olha o toco, nunca me levant? fé. Olha o toco, nunca me levant? fé.Amaralina1951Oldemar Magalh?es e Alberto CostaAnjos do Inferno78 rpm, VictorM?e d'?gua (Iemanjá)Quem foi à BahiaQue n?o conheceu Amaralina,N?o sabe que lindo sonho perdeu, menina.Se n?o viu os pescadores darem presente a M?e D'água,Vai ter sua vida carregadinha de mágoa.N?o viu as morenas dizerem - Como é bom sonhar? sombra desses coqueiros vendo jangadas ao mar,E de noite a lua cheia, prateando tudo, tudo,E as morenas exibindo suas tran?as de veludo.Amor de matar1996Roberto Mendes e Jorge PortugalPaulinho Boca de CantorTodos os sambas, rgeOdoiá (Iemanjá)? do lado de láDonde sejaDê cá lá um beijoQue eu quero provarDessa coisa, (bis)ue verEu n?o vejoMas dá um molejoDe arrepiar? um frenesiSem freio? um amor de matar? um samba balanceiaSom que semeiaSem meio de errar? um a umMeio a meio? um, pra lá e pra cá? um amor sem rodeioNa roda do meioNo meio do marYê, Yê Odoyá (bis)Yê, Yê YáAmor e festan?a1999Adalto Magalha e Toninho GeraesBeth CarvalhoPagode de Mesa ao vivo, UniversalNan?, Beira-MarPior que um fac?o de pontaS?o as contas do teu olharQuando o amor desponta e encantaQual brilho do luarChegou feito ondas brancasTrazendo o cheiro do marMeu cora??o balan?a, meninoVocê me faz sonharMeu corpo já tra?ou seu destinoVem, pode navegarO navio apitouTem festa, pode aportarBatuque, samba de rodaO meu dengo vai estarJá preparei a saia rendadaPra saracotearFicar a noite inteira sambandoAté o sol raiarDod? cantou para Nan?Na ribeira, ?, ?Vovó foi lá perfumar A ladeira, ?, ?Eu quero ver m? jogarCapoeira, ?, ?Na festa do beira-mar, êBeira-MarAmor, amor1993Ythamar TropicáliaAra KetuAra Ketu de Periperi, Emi—OdeonOxum?, ê ê ê ?A lenda do amor?, ê ê ê ?Sou Ara ketuIlexá, amor, amorIlexá, cidade lendáriaQue o mundo encantouFoi lá que nasceu o amorA rainha das águas profundasEstava a banhar-se nas margens do rioO menino cupido lan?ou sua flecha encantadaO homem, a crian?a, o anci?o do amor,O sol se apaixonouPor água doce e sumiuO lago prometeu destruir esse amor envolventeMandou seu soldado atrás do casal varonilA água doce se asilou Em seu palácio e sumiuFazendo cair uma cortina de chuva ao redorDestruindo o lugar onde os dois se encontraram a amarEla abriu a flor do seu sexoConvidando a mais e maisE nasceu uma crian?a herdando os poderes dos paisAndar de caboclo1975domínio públicoOs TápesMúsica Popular do Sul 3, Discos Marcus PereiraIemanjáComo é bonito O andar do cabocloQue pisa na areiaNo rastro dos astrosSalve sereiaE salve IemanjáAjude o cabocloDa beira do marComo é bonitoA choupana de palhaQue abriga o cabocloCansado da praiaAquarela brasileira1973Silas de OliveiraElza SoaresAquarela brasileira, Emi—OdeoncandombléVejam esta maravilha de cenário? um episódio relicárioQue o artista num sonho genial Escolheu para este carnavalE o asfalto como passarelaSerá a tela do Brasil em forma de aquarelaPasseando pelas cercanias do AmazonasConheci vastos seringaisNo Pará, a ilha dos MarajósE a velha cabana TimbóCaminhando ainda um pouco maisDeparei com lindos coqueiraisEstava no Ceará, na terra do Irapu?De Iracema e up?Fiquei radiante de alegria Quando eu cheguei na BahiaBahia de Castro AlvesDo acarajé, das noites de magia do candombléDepois de atravessar as matas do IpuAssisti em Pernambuco à festaDo frevo e do maracatuBrasília tem o seu destaqueNa arte, na beleza e arquiteturaFeiti?o de garoa pela serraS?o Paulo engrandece a nossa terraDo leste por todo o centro-oesteTudo é belo e tem lindo matizE o Rio de sambas e batucadasDos malandros e mulatasDe requebros febrisBrasil, estas nossas verdes matasCachoeiras e cascatas de colorido sutilE este lindo céu de azul anilEmolduram aquarela o meu BrasilAquarela brasileira1989Silas de OliveiraMartinho da VilaCanta, canta minha genteCandombléVejam esta maravilha de cenário? um episódio relicárioQue o artista num sonho genial Escolheu para este carnavalE o asfalto como passarelaSerá a tela do Brasil em forma de aquarelaPasseando pelas cercanias do AmazonasConheci vastos seringaisNo Pará, a ilha dos MarajósE a velha cabana TimbóCaminhando ainda um pouco maisDeparei com lindos coqueiraisEstava no Ceará, na terra do Irapu?De Iracema e up?Fiquei radiante de alegria Quando eu cheguei na BahiaBahia de Castro AlvesDo acarajé, das noites de magia do candombléDepois de atravessar as matas do IpuAssisti em Pernambuco à festaDo frevo e do maracatuBrasília tem o seu destaqueNa arte, na beleza e arquiteturaFeiti?o de garoa pela serraS?o Paulo engrandece a nossa terraDo leste por todo o centro-oesteTudo é belo e tem lindo matizE o Rio de sambas e batucadasDos malandros e mulatasDe requebros febrisBrasil, estas nossas verdes matasCachoeiras e cascatas de colorido sutilE este lindo céu de azul anilEmolduram aquarela o meu BrasilAquarela brasileira1990Silas de OliveiraNeguinho da Beija-FlorFelicidadeCandombléVejam esta maravilha de cenário? um episódio relicárioQue o artista num sonho genialEscolheu para este carnavalE o asfalto como passarelaSerá a tela do Brasil em forma de aquarelaPasseando pelas cercanias do AmazonasConheci vastos seringaisNo Pará, a ilha de MarajóE a velha cabana do TimbóCaminhanndo ainda um pouco maisDeparei com lindos coqueiraisEstava no Ceará, terra de Irapu?De Iracema e Tup?Fiquei radiante de alegriaQuando cheguei na BahiaBahia de Castro AlvesDo acarajéDas noites de magia do CandombléDepois de atravessar as matas do IpuAssisti em Pernambuco a festaDo frevo e o maracatuBrasília tem o seu destaqueNa arte, na beleza e arquiteturaFeiti?o de garoa pela serraS?o Paulo engrnadece a nossa terraDo leste por todo centro-oesteTudo é belo e tem lindo matizE o Rio dos sambas e batucadasDos malandros e mulatasDe requebros febrisBrasil, estas nossas verdes matasCachoeiras e cascatasDe colorido sutilEste lindo céu de azul de anilEmolduram a aquarela do meu BrasilAra-Keto1985Edil Pacheco e Paulo César PinheiroAlcioneFogo da Vida, rcaatabaques, ijexá, orixásAra-Keto é meu? seu, é de nós? de Deus? de lá sua vozAra-keto vai dar pra esse povo sofredor O mesmo alento que dá for?as aos fiéisE ele vai lembrar de Zumbi libertadorLivrando o povo dos grilh?es e das falésVai retumbar todo o ch?o de SalvadorCom seus tambores, atabaques e afoxésCoroBatam palmas que o Ara-keto vai passarCom suas alas de Sinh?s e de SinhásE ele chega no balan?o do IfexáTrazendo a for?a e a prote??o dos OrixásArco-íris de Madagascar1987Tonho MatériaOlodumEgito Madagascar, ContinentalOlodumareAcredito no Deus dos Deuses OlodumDe seus dialetos, reflexos e mistériosQue é uma natureza maiorQue dá lustre a vidaDe uma deusa negraE os homens que sofrem horroresNo espa?o de sua grandezaCom a singeleza, ilumina OlodumComo as estrelas que brilhamEm torno do caminho da luaCom uma certeza divina Que o sol na colina renasceráNo horizonte da ilha de Madásgascar?i êi êi á á áDe Madágascar a ê ê ê ? ? ?Abrange Olodum uma cultura miscigenadaMostrando origens, fatores e a revolu??oFalando bem forte em Ranavalona, RadamaE o sobrepujamento de uma na??oNatureza é OlodumPelourinho e SalvadorMistério que o negroMergulha no encanto do amorQuem baila, quem baila é OlodumOh! Divino OlodumaréTornai-vos o nosso destino a pura belezaE a natureza no infinito mostrarEm cores tu és o Arco-?ris de Madágascar ?i êi êi á á áDe MadágascarArrast?o1965Edu Lobo e Vinicius de MoraesElis ReginaDois na bossa, PolygramIemanjá? tem jangada no mar? eiê hoje tem arrast?o? todo mundo pescarChega de sombra Jo?oJ'ouviu Olha o arrast?o entrando no mar sem fim? meu irm?o me traz Iemanjá pra mimNha Santa Bárbara me aben?oaiQuero me casar com Janaína? puxa bem devagar? iê já vem vindo o arrast?o? é a Rainha do MarVem vem na rede Jo?o pra mimValha meu Nosso Senhor do BonfimNunca jamais se viu tanto peixe assimValha meu Nosso Senhor do BonfimNunca jamais se viu tanto peixe assimArruda1987Carlinhos BrownSarajaneHistória do Brasil, Emi—OdeonaxéArruda pra se cheirarTem muda para se plantar N?o muda a vis?oDo velho BudaMeu canto ainda tá de péMeu santo tem muito axé? hora de plantar pra mudar? hora de se saberQue o dedo que aperta o bot?oTambém pode apontar uma boa a??o? hora de se saber Que o som de uma can??oExplode bem mais alto e um canh?o? horaDe plantar a nossa paz? horaDe viver um pouco maisAruanda1950Jorge Fernandes e Léo PeracchiJorge Fernandes com Léo Peracchi e coro78 rpmOxum, M?e Joana, umbanda, terreiro?...N’Aruanda êN’Aruanda tem OxumN’Aruanda tem ?N’Aruanda tem OxumN’Aruanda ê(Arriou) nos seus (dias)A mam?e d’AruandaTá bulindo, tá mechendoTá bulindo no terreiro de UmbandaEles têm alegriaEles têm alegriaEles têm alegriaSalve M?e JoanaSalve nossos diasEles têm alegriaEles têm alegriaEles têm alegriaEles têm alegria no dia de hojeEles têm alegriaAruanda1963Carlos Lyra e Geraldo VandréCarlos LyraDepois do carnaval: o sambalan?o de Carlos Lyra, PhilipsAruandaVai, vai, vai pra AruandaVem, vem, vem de LuandaDeixa tudo que é tristeVai, vai, vai pra AruandaLá n?o tem, mais tristezaVai que tudo é belezaOuve essa voz que te chamaVai, vai, vaiAruê-lá1972Ederaldo GentilEliana PittmanEliana Pittman, Imperial,VerequetêPerequepê, perequepê-ia??Perquepê babá(bis)Aruê-lá, Aruê-la, Aruê meu bam bam bamAruê-paLai em Laila, Lai Lai La, Lai Lai Lai OlaêLai Lai LáQuando me vem a tristeza, eu corro pro santo e come?o a sambarAí eu esque?o da vida, esque?o os problemas que a vida me dáEi Lai lai alegria? dona de tudo que existe por lá Lá n?o existe tristezaPois toda beleza mora la em lilá As ayabás1976Caetano Veloso e Gilberto GilMaria Beth?niaPássaro proibido, PhonogramIans?, Obá, Euá, OxumNem um outro som no arPra que todo mundo ou?aEu agora vou cantar para todas as mo?asEu agora vou bater Para todas as mo?asEu agora vou dan?ar Para todas as mo?asPara todas AyabásPara todas elas (bis)Yans? comanda os ventosE a for?a dos elementosNa ponta do seu florim? uma menina bonitaQuando o céu se precipitaSempre o princípio e o fim (bis)ObáN?o tem homem que enfrente ObáA guerreira mais valente ObáN?o sei se me deixo mudo ObáNuma m?o rédeas e escudo ObáA espada na outraN?o sei se ...canto ou se calo ObáDe pé sobre o seu cavalo De pé sobre o seu cavalo (8x)Ewá Ewá ? uma mo?a cismadaQue se esconde na mata e N?o tem medo de nadaEwá EwáN?o tem medo de nadaO ch?o, o bichos, as folhasO céuEwá EwáVirgem da mataVirgem da mata Virgem dos lábios de mel (bis)Oxum Oxum Doce m?e dessa gente morenaOxum hum Oxum hum ?gua dourada, lagoa serenaOxum hum Oxum humBeleza da for?a da beleza da for?a da belezaOxum hum Oxum hum Oxum humAs for?as de Olorum1989Ythamar Tropicália, Valmir Brito, Gibi e BiraBanda Reflexu'sKabiêssele, Emi—OdeonOlorum, Afreketê, Orani?, Xang??a oké mogumê a ê alajó?a êa êa êaEró eró eró eró eró?a oké mogum êa?a ê alajóAfreketê foi verdadeiroFundador do reino de OyóSenhores seriam Deus dos negrosMas havia Deus onipotenteQue lutava pelos negrosE previa o futuro da genteDesde o princípio do mundoQue os homens muitas coisas criaramE para a planta??o do progressoEscravizaram esse negro nag?E o império do mundoSe excediam em todos os paísesO negro é nativo é guerreiroPadecera coisas que Zambi n?o quisEu trago a for?a das negras raízesO grito do escravo acorrentadoO seu passado negro n?o envolveO presenteE o Afreketê é filho dos de Deus aben?oadoPom tchaPom tchaTcha Pom? ahê ahê Afreketê? significante ZambiAs for?as de OlorumOlowo rei de EgbáOnisavé rei de SavéOragun reinou em IláOni soberano de IféAger? rei de Ager?Alakêto reinou em KêtoXang? de Xang? de Ca???Oranian KabiesiléPom tchaPom tchaTcha Pom? ahê ahê AfreketêAs mil e uma aldeias1997Jo?o Bosco e Francisco BoscoJo?o BoscoAs mil e uma aldeias, Sony MusicOxalá, Nan?, olu?, orixá, ia?, egumPra MadagáscarVou rumarNo sert?o do CearáVou passarEu levo um mundoSem fundo, repletoDe enredos, estradasPra gente explorarCafarnaumJericó, JequiéDiga pra NazaréQue eu n?o tardo em chegarLá em BagdáVou morarE se Alá me acostumarVou ficarEu ou?o os ventosAlísios que sopramAs vozes dos mourosA me sussurarE trago a cobraDo cesto pra pertoPra ver se ela sabeMe ouvindo sambar, sambar...Sou navegadorSou de meu tempo capit?o, eu sou...N?o preciso mais do marTenho meu motorLigado aonde quer que eu váVou sem sair do meu lugarEstar aqui, viver aqui,Que mais isso dirá?Sou de um paísChamado qualquer lugarOfertai obiDianbauaiMe seduzirAlcárcer-quibirIfé obáSonhei assimVentres, dunas de areiaCarnaval na poeiraSob as constela??esSimbá vem dizerQue a terra é o mar?, que sopre pra mimQualquer dire??oQue eu tope embarcar(fui...)Numa vida anterior fui um xeique opulentoE nobre, tinha damas e safiras a contentoLá, Sherazade me abrandava a noite escuraCom mil e uma doses de ternuraVinde a mim, oh poderoso ventoQue sopra a vida de um outro momentoJá posso ver, nessa ardente loucuraAs areias na terra, as estrelas na alturaAs quatro fases do amor1983Mú e Bernardo VilhenaA Cor do SomAs quatro fases do amor, ElektraOgumTodo amor é feito a lua crescenteTodo amor é feito a lua novaTodo amor é feito a lua minguanteTodo amor é feito a lua cheiaMeu amorTodo amor é feito a luaTodo amor é feito a féTodo amor é feito a faseTodo amor é feito a maréCom a bên??o de S?o JorgeOgum, oh, ohTodo amor é feito a lua crescenteTodo amor é feito a lua novaTodo amor é feito a lua minguanteTodo amor é feito a lua cheiaMeu amorNosso amor é feito a lua Nosso amor é feito a féNosso amor é feito a faseNosso amor dá péA bên??o de S?o Jorge OgumO nosso amor é fogo, é brasaBrasa da boca do drag?oAssim n?o, Zambi1979Martinho da VilaClementina de JesusClementina, EmiZambiQuando eu morrerVou bater lá na porta do céuE vou falar pra S?o PedroQue ninguém quer essa vida cruelEu n?o quero essa vida n?o ZambiNinguém quer essa vida assim n?o ZambiEu n?o quero as crian?as roubandoA veinha esmolando uma xepa na feiraEu n?o quero esse medo estampadoNa cara duns nêgo sem eira nem beiraAsbre as cadeiasPros inocentesDá liberdade pros homens de opini?oQuando um nêgo tá morto de fomeUm outro n?o tem o que comerQuando um nêgo tá num pau-de-araraTem nego penando num outro sofrerEu n?o quero essa vida n?o ZambiNinguém quer essa vida assim n?o ZambiQuando eu morrerVou bater lá na porta do céuE vou falar pra S?o PedroQue ninguém quer essa vida cruelEu n?o quero essa vida n?o ZambiNinguém quer essa vida assim n?o ZambiDeus é pai, Deus é filho, Espírito Santo é ZambiEu n?o quero essa vida n?o ZambiClementina é filha de ZambiEu n?o quero essa vida n?o ZambiNinguém quer essa vida assim n?o ZambiAtabaque chora1977Os Tinco?sOs Tinco?sOs Tinco?s, RCA VictorYemanjáAtabaque chora, chora também o amor em mimAtabaque chora, chora também o amor em mimAtabaque chora, chora também o amor em mimAtabaque chora, chora também o amor em mimSe o meu peito sangrarSofro calado sem ter jeito a darEla vai pra n?o voltarPara o marE sem saber se é amor ou é penarVi meus olhos marejarAtabaque chora, chora também o amor em mimAtabaque chora, chora também o amor em mimAtabaque chora, chora também o amor em mimAtabaque chora, chora também o amor em mimVendo a canoa no marCanto e dor, o pedido a YemanjáPara um dia ela voltarLá do marMeu atabaque vendo o meu pranto rolarTambém se p?s a chorarAté parece que eu sou da Bahia1942Roberto Martins e José BatistaDéo78 rpm, Colúmbiacanjerê, feiti?o, patuáDepois da briga,Ela fez um canjerê pra mim,Meu santo é forte,E o feiti?o n?o pegou.Até parece que eu sou da BahiaAté parece que eu sou de S?o Salvador.Eu trago um brevePendurado no pesco?o,E uma medalha do meu santo protetor.Tenho uma figa,Pra livrar do mau olhado,E um patuá,Que tem pra mim muito valor.Mas o feiti?o,Virou contra o feiticeiro,Tenho dinheiro,Tenho sorte,Tenho amor.Até Shangri-la1988Pepeu Gomes e Ger?nimoPepeu GomesPepeu Gomes, weaOdéAndar a péAté Sangri-laE um BonfimNegralizarO culto do amorE nunca negar? ? ? será, será?? ? ? que existe o amor?RenunciarA pé ao BonfimE nunca negarAndar a péAté Shangri-laE viver na fé? ? ? negralizar o amorOká Aro Ode que na voz do ca?adorNa luz vai procurarCadê meu amor?O afoxéIjê ijê ijexá nag?Na luz vai procurarCadê meu amor?Atl?ntida1991Carlos Scorpi?oOlodumDa Atl?ntida à Bahia — o Mar é o Caminho, ContinentalIemanjá, orixás, inquicesAtl?ntida,O elo que nos ligaS?o as águas de IemanjáRainha e m?e, como as AmazonasTem o seu reino sob o marFaz emergir ideais de homens negrosNegreiros que um dia o mar tragouDe ?frica, orixás e inquicesAportam no cais de SalvadorOdoiá, OdoiáPoesia e religi?oOlodum, OlodumMitologia e can??oPelourinho, PelourinhoGuetos, Sweto, Insurrei??oMandela, o negroA luta e a liberta??o (bis)Atraca, atraca1973domínio popularClementinaMarinheiro só, Emi—OdeonNan?, IemanjáAtraca atraca que vem Nan? - ê êAtraca atraca que vem Nan? - ê aAtraca atraca que vem Nan? - ê êAtraca atraca que vem Nan? - ê a? Nan? rainha do mar? Nan? mam?e Iemanjá? Nan? que eu vou saravá - ê aAtraca atraca que vem Nan? - ê êAtraca atraca que vem Nan? - ê aAtraca atraca que vem Nan? - ê êAtraca atraca que vem Nan? - ê a? Nan? rainha do mar? Nan? mam?e Iemanjá? Nan? que eu vou saravá - ê aAtrás da verde-e-rosa só n?o vai quem já morreu1998David Corrêa, Paulinho Carvalho, Carlos Sena e Bira do PontoCaetano VelosoPrenda Minha (ao vivo), Polygramorixás, ObáMe leva que eu vouSonho meuAtrás da verde-e-rosaSó n?o vai quem já morreuBahia é luzDe poeta ao luarSalve todos orixásQuem me mandouEstrelas de láFoi s?o salvadorPra noite brilharMangueira!Jogando flores pelo marSe encantou com a musaQue a Bahia dáObá, berimbau, ganzá?, capoeiraJoga um verso pra iáiáCaetano e Gil, ?Com a tropicália no olharDoces bárbaros ensinandoA brisa a bailarA meiguice de uma vozUma can??o No teatro opini?oBeth?nia explode cora??oDomingo no parque, amorAlegria, alegria, eu vouA flor na festa do interiorSeu nome é GalAplausos ao cancioneiro? carnaval, é Rio de JaneiroAuê1932Getúlio Marinho da SilvaMoreira da Silva com Gente do Amor78 rpm, VerotonXang?, Ogum, OxumArarauê ca?Auê-ca?, auê-ca?, auê-ca?Mas Xang? veio de longeSaravá meu (calcutá)Ele ficou bem satisfeitoDo seu ponto nós louvarVamos saravá OgumNo terreiro de Xang?E tomar a vez de OxumQue há muito tempo chegouMas Xang? pediu licen?aPara seu ponto louvarE foi a minha valezaAtrás de mais pra eu lhe darNo terreiro de AngolaQuando eu chego a esfoliarAfricano ou mujolaPasse n?o pode tomarMas Xang? veio de longeSavará meu (calcutá)Mas ficou bem satisfeitoDo seu ponto nós louvarAve Maria da rua1976Raul Seixas e Paulo CoelhoRaul SeixasHá dez mil anos atrás, Philips/UniversalIemanjáNo lixo dos quintaisNa mesa do caféNo amor dos carnavaisNa m?o, no pé, ohTu estás, tu estásNo tapa e no perd?oNo ódio e na ora??oTeu nome é Yemanjah (Yemanjah)E é Virgem Maria? Glória e é CecíliaNa noite friaOh, minha m?eMinha filha tu és qualquer mulherMulher em qualquer diaBastou o teu olhar (Teu olhar)Pra me calar a vozDe onde está vocêRogai por nósOoooh, Ooooh!Minha m?e, minha m?eMe ensina a segurarA barra de te amarN?o estou cantando sóCantamos todos nósMas cada um nasceuCom a sua voz,Ooooh, Ooooh!Pra dizer, pra falarDe forma diferenteO que todo mundo senteSegure a minha m?oQuando ela fraquejarE n?o deixe a solid?oMe assustarOoooh, Ooooh!Minha m?e, nossa m?ee mata minha fomeNas letras do teu nomeOoooh, Ooooh!Minha m?e, nossa m?eE mata minha fomeNas letras do teu nomeOoooh, Ooooh!minha m?e, nossa m?eE mata minha fomeNa glória do teu nomeAw?1990domínio públicoMaria Beth?niaMaria Beth?nia 25 anos, Polygramaw?Tawê dê í aw?? aw? d? r? jan janTawê dê í aw?? aw? do ki jan janAxé1994Bernardo PellegriniBernardo Pellegrini & Bando do C?o Sem DonoDinamite Pura, selo independenteXang?, axéTudo o que você achar que é axé? axéAxé é tudo o que você achaTudo o que você deixar ser? axéAxé é tudo que você deixaAxé ninguém vêAxé é reflexoAxé ninguém ouveAxé é só fluxoAxé ninguém pegaAxé n?o se fixaAxé n?o tem nexoAxé é paradoxoTudo o que você achar que é? axéAxé é tudo o que você achaTudo o que você deixar ser? axéAxé é tudo o que você deixaEntrar na roda virar bicho? axéChutar lata de lixoO maior axéSanto que baixaPara despachar? axéBeber cacha?aO maior axéFumar um cháSoltar fuma?a? axéCafé na xícaraO maior axéHai-kai di bash?Pra fazer a cabe?a Banho de bucha pra relaxarTudo o que você achar que é ? axéAxé é tudo o que você deixaAxé é pó complexoAxé é pó prolixoAxé é pó puroCaprichoFoi Xang? que soprouTudo o que você achar que é ? axéAxé é tudo o que você achaTudo o que você deixar ser? axéAxé é tudo o que você deixaAxé é tudo o que você chamarPra vocêAxé é tudo o que você chama AxéAxé Babá1981Gilberto GilGilberto GilLuar, weaOxalá, axéMeu pai OxaláDá-nos a luz do teu diaDe noite e tua estrela guiaDa tua paz Dentro de nósMeu pai OxaláDá-nos a felicidadeO p?o da vitalidadeDo teu axé, do teu amorDo teu axé, do teu amor? ? ? ? ? ? ? Axé BabáAxé em Olorum1996Wellington Epiderme Negra, Tuca e Nego do BarbalhoIlê Aiyêllê Aiyê, VelasOlorum, axéToda primazia que Deus lhe deuPara expandir pelo mundo um fruto seuQuando falar de Az?nia n?o vai hesitar?frica do Sul, ?frica AustralSomos negros de cáShaka, um lendário jovem militarDo povo nagoni da história de láShaka, fundador da na??o Zulullê sim ilê vou axé em Olorumllê contempla o negro com muita emo??ollê paz ilê fé ilê meu cora??oKhoikhois somente podiam sobreviverTrabalhando para os brancos para n?o morrerE desde os tempos passados que os negros sofremMas reivindicam os direitos até a morteIlê Mandela, Ilê Aiyê Mandela, Iiê MandelaA felicidade lhe esperaAxé pra você1994Carlinhos AxéBanda Energia BaianaVol. 2 Baby, EspacialaxéPelourinho Pel? ? Pelourinho(3x)Pelourinho cora??o da ra?a negraViva a liberdade que Mandela conquistouPelourinho me inspirou essa can??oHoje canto a liberdadeSou muzenza sou neg?oPelourinho Pel? ? Pelourinho(3x)Cora??o de SalvadorEsse é o refr?o que a galera cantouVou subir com fé a ladeira do Pel?Tocando afoxé com agog?, axé SalvadorVou subir com féA ladeira no Pel?Swing suor mistura de corTocando afoxé com agog?, axéAiê axé pra você aiê axé pra vocêEu disse aiêAiê axé pra vocêOlodum Filhos de Gandhy Ilê AyêEu disse aiêAiê axé pra vocêOlodum Filhos de Gandhy Ilê AyêOlodum Badauê, Filhos de Gandhy Ilê AyêOlodum BadauêAxé Xang?1994Bernardo PellegriniBernardo Pellegrini & Bando do C?o Sem DonoDinamite Pura, selo independenteaxé, Xang?Xang? encheuSua caixa torácicaXang? soprou Axé na galáxiaBabá Alapalá1977Gilberto GilGilberto GilRefavela, PhilipsAganju, Xang?, AlapaláAganjuXang?Alapalá, AlapaláAlapaláXang?AganjuO filho perguntou pro paiOnde é que tá o meu av?O meu bisav? onde é que táAv? perguntou bisav?Onde é que tá meu tatarav?Tatarav? onde é que táTatarav? Bisav?Av?Pai Xang?, AganjuVivaEgumBabáAlapaláAganjuXang?Alapalá, AlapaláXang?AganjuAlapalá egumEspírito elevado ao céuMachado aladoAsas de anjo AganjuAlapalá egumEspírito elevado ao céuMachado astralAncestral do metalDo ferro naturalDo corpo embalsamadoPreservado em bálsamo sagradoCorpo eterno e nobreDe um rei nag?Xang?Babá Alapalá1978Gilberto GilZezé MottaZezé MottaAganju, Xang?, Alapalá, EgumAganjuXang?Alapalá, AlapaláAlapaláXang?AganjuO filho perguntou pro paiOnde é que tá o meu av?O meu bisav? onde é que táAv? perguntou bisav?Onde é que tá meu tatarav?Tatarav? onde é que táTatarav? Bisav?Av?Pai Xang?, AganjuVivaEgumBabáAlapaláAganjuXang?Alapalá, AlapaláXang?AganjuAlapalá egumEspírito elevado ao céuMachado aladoAsas de anjo AganjuAlapalá egumEspírito elevado ao céuMachado astralAncestral do metalDo ferro naturalDo corpo embalsamadoPreservado em bálsamo sagradoCorpo eterno e nobreDe um rei nag?Xang?Babá de Babá1964Almira Castilho e Waldemar SilvaJackson do PandeiroTem Jabaculê, PhillpsBabala?, Orixá, patuá, babá.Ela é babá de babá, de Babala? de OrixáEla é babá de babá, de Babala?(coro repete)Ela é quem tem direitoDe pegar meu patuáFez cadência na BahiaPra poder me segurar, ? babáEla é babá de babá, de Babala? de OrixáEla é babá de babá, de Babala?(2x)Ela é uma belezaEla manda no que é meuTem coroa de rainhaMas n?o sou escravo seu, ? babáEla tem todo o direitoDe pegar meu patuáFez cadência na BahiaPra poder me segurar, ? babáEla é babá de babá, de Babala? de OrixáEla é babá de babá, de Babala?(2x)Babá de orixá1944Roberto Roberti e Pedro CamargoUrubu78 rpm, Continentalorixás???Babala?1931Jo?o da BaianaCeleste Leal Borges78 rpm, Odeonbabala?, Oxalá???Babala?1945Constantino Silva e Gesta de AndradeTrio de Ouro78 rpm, Odeonbabala?O babala?, o babala?, o babala?Alguem no reino (?)(?)Cantou e dan?ouO babala?, o babala?, o babala?Quando escuto este canto, que vontade de chorarQue beleza, que encantoQuerendo posso cantarA melodia de umbanda(?) nag?Como fez lá na aruandaQue a tribo inteira dan?oO babala?, o babala?, o babala?(bis)Babala?1957Edgar FerreiraAlmira Castilho78 rpm, Copacabanababala????Babala?1964Geraldo NunesJackson do PandeiroJackson do pandeiro e Almira – ... E Vamos Nós!, PhillipsBabala?Babala? aiêBabala? ê aBate no surto que eu vou cair no sambaE vou rodando até eu me tontoDepois de tono eu me deito sobre a areiaQuem me balan?a s?o as ondas do marA minha vida se resume num balan?oE balan?ando eu vou até o fimE se ninguém quiser balan?ar comigoPode deixar que eu balan?o sozinhoBabaloxá1968domínio públicoOrquestra Afro-BrasileiraOrquestra Afro-brasileira, cbsIfá, bozó, ebó, babala?Vou olhar, com ifáPra vê se comigo tem bozóVou olhar, com ifáQuero me livra desse ebóE me fa?a festa com a fruta de dende e orogo(?) e uma vela para o babala?Ifá, ifá(?)(bis)Babalu1951Margarita Lecuona?ngela Maria 78 rpm, CopacabanaBabaluaê (Omulu)Ta empezando lo velorioQue le hacemo a BabaluDame diecisiete velasPa’ ponerla en cruzDame un cabo de tabaco ma?engueY un jarrito de aguardienteDame un poco de dinero ma?enguePa’ que me dé la suerteYo quiero pedirQue mi negro me quieraQue tenga dineroY que no se mueraAy yo lo quiero pedir a BabaluUn negrito muy santoAy como tuQue no tenga outra negraPa’ que no se fueraBaduaê1979Moa do CatendêCaetano VelosoCinema transcendentalBadauêMisteriosamenteO Badauê surgiuSua express?o cultural O povo aplaudiuBahia1931Ary BarrosoSílvio Caldas78 rpm, Victormandinga, feiti?oBahia,Terra do c?co baba?ú,Bahia,Que tem muqueca e umbu,Baiana tem mandinga,Baiana tem feiti?o,Eu sou da Bahia,E mere?o um sacrifício.Quem da Bahia,Tiver saudade,E pegue o pandeiro,E cai no choro,Roda o samba,Bate a chinela,Cai no desafio,Enfezando com...Terra de jongoE do batuque,Ao batucar nas noites de rei,Eu pra Bahia hei de voltar,Juro por Deus,E n?o tem talvez.Bahia de todas as contas1983Gilberto GilGal CostaBaby Gal, PhilipsOlorum, guiaRompeu-se a guia de todos os santosFoi BahiaPra todos os cantosFoi BahiaPra cada canto uma contaPra na??o de ponta a pontaO sentimento bateu(Ai, bateu)Daquela terra provinhaTudo o que esse povo tinhaDe mais puro, de mais seuHoje já ninguém duvidaEstá na almaEstá na vidaEstá na boca do país? o gosto da comida? a pra?a colorida? assim porque Deus quisOlorum se mexeurompeu-se a guia...Pra cada canto uma contaPra cada santo uma mataUma estrela, um rio, um marE onde quer que houvesse genteBrotavam como sementesAs contas desse colarHoje a ra?a está formadaNossa aventura está formadaNossa aventura plantadaNossa cultura é raiz? ternura nossa folha? do?ura nossa fruta? assim por que Deus quisOlorum se mexeurompeu-se a guia...Bahia do batuquegê1971Dominguinho e Lino RobertoO Conjunto Nosso SambaDe onde o samba vem — vol. 3, Copacabanacandomblé, batucajéBahia de todos os santosBahia do acarajéBahia tu és um encantoBahia do batuquege(bis)Lá tem festa da limeiraSanto amaro e concei??o (?) S?o Jo?oS?o Bartolomeu (?)Tudo isso é encontrado no deserto da colinaQuero ver baculejar(?) é uma dan?a, na ginga do candombléE o enredo da Bahia, batuca com a m?o, batuca com o péLá na festa da limeira, tem (?)Tem Bahia das feiticeira, mexendo com as cadeiraNós vamos (?), quem quiser vai ver.Bahia minha preta1993Caetano VelosoGal CostaO sorriso do gato de Alice, bmg—AriolaM?e Senhora do Op? Afonjá, M?e Menininha do GantoisComo seráSe tua seta acerta o caminho e chega lá?E a curva linha retaSe ultrapassarEsse negro azul que te mura,O mar, o mar?Cozinha esse c?nticoComprar o equipamento E saber usarVender o talento e saber cobrar, lucrarInsiste no que é lindoE o mundo veráTu voltares rindo ao lugar que teu globo azulRainha do Atl?ntico sulE ? Bahia, fonte mítica encantadaE ? expande teu axé, n?o esconde nadaE ? teu canto de alegria ecoa longe, tempo e espa?oE ? rainha do Atl?nticoTe chamo de Senhora Op? AfonjáEros, dona Lina, Agostinho e EdgardTe chamo Menininha do GantoisCandolina, Marta, Didi, Dod? e OsmarNa linha rom?ntico Teu novo mundoO mundo conheceráE o que está escondido no fundo emergiráA voz mediterr?nica e florestalLan?a muito além a civiliza??o ora em tom borealRainha do Atl?ntico australE ?... Bahia minha preta,Como será?Bahia morena1986Jo?o Nogueira e Edil PachecoJo?o NogueiraJo?o Nogueira, rcaPai OxaláBahiaQuando o poeta falava eu já sentiaQue haviaUm doce encanto no ar, uma magiaUm diaO senhor do Bonfim me chamou pra lhe verBahiaMeu cora??o n?o sei porqueAnda apaixonado por vocêA morena me beijou, me abra?ouMe tirou pra dan?arMe deu a m?o e fomos passearFui pedir licen?a a meu pai OxaláCantei um afoxé para o meu povo dan?arChupei siringuela, umbu, caju e cajáDei um cheiro nela, e como é bom iáiáNa sexta-feira eu fui à Concei??oDancei um samba de roda batido na m?oDe avi?o, caminh?oOu mesmo pelo marJuro, meu amor, que sempre vou voltarBahia queridaEu devo lhe dizerMinha querida Bahia, a morena é vocêBahiaQuando o poeta falava eu já sentiaQue haviaUm doce encanto no ar, uma magiaUm diaO senhor do Bonfim me chamou pra lhe verBahiaMeu cora??o n?o sei porqueAnda apaixonado por vocêA morena me beijou, me abra?ouMe tirou pra dan?arMe deu a m?o e fomos passearFui pedir licen?a a meu pai OxaláCantei um afoxé para o meu povo dan?arChupei siringuela, umbu, caju e cajáDei um cheiro nela, e como é bom iáiáNa sexta-feira eu fui à Concei??oDancei um samba de roda batido na m?oDe avi?o, caminh?oOu mesmo pelo marJuro, meu amor, que sempre vou voltarBahia queridaEu devo lhe dizerMinha querida Bahia, a morena é vocêBahia, terra santa1946Henric?o e Rubens CamposCarmen Costa78 rpm, VictorguiaBahia, ?i Bahia,Terra santa,Terra boa,Terra onde Cristo nasceu,Todas as baianas têm seu guia,Têm seu corpo fechado,Só quem n?o tem sou eu.Lá na Bahia,Quando come?a o samba,Ai, meu Deus!Quantas baianas faceiras,Com suas sandálias,Com seu casá de fita,Cada qual a mais bonita(? por isso que eu digo!)Bahie (Nga Buila)1990Felipe Mukenga e DitoBanda MelPrefixo de Ver?o, ContinentalaxéNa vidaN?o brilha, n?o brilha, n?o brilhaQuem n?o tem féNa vida só brilha Só brilha, só brilha, só brilhaSó brilha, só brilha, só brilhaQuem tem axéQuando o sol raiouSe desencantouE brilhouNo arDa cama da manh?? foi deitarNo div? azul do mar(bis)Bate cora??o na palma da m?oNasceu o luarVamos nos abra?arE deixar rolarEsse amor que é som e marNa vida n?o brilha, n?o brilha, n?o brilhaN?o brilha, n?o brilha, n?o brilhaQuem n?o tem fé na vida, só brilha, só brilha, só brilha, só brilha, só brilha, só brilhaQuem tem axéBaiana boa1981Olavo Drumond e Grande OteloWilson SimonalAlegria tropical, wmOxaláEu dei a ela um de Logum, Um de Logum de Oxalá E ela vai pra meus bra?os Gra?as somente a Iemanjá(2x)Baiana boa ,Baiana linda, Dá praia quente de Itapu?Mas menininha de dó da gente Resolveu hoje nosso amanh?(2x)Baiana bonita1943Benedito Lacerda e Gast?o VianaQuatro Ases e um Coringa78 rpm, OdeonmandingaBaiana bonita, me leva contigo,Pra tua terra natalBaiana bonita, tu és um perigo,Sem teu amor vivo mal.Baiana,? que baiana bonita ela é,Baiana bonita do corpo delgadoQue vive zombando fazendo pecado,Tu tens um corpinho que samba, que ginga,Que maltrata a gente fazendo mandingaBaiana das mi?angas1958Aurélio Dias de OliveiraMarita Luizi78 rpm, Copacabanaumbanda, quimbandaBahia, terra do Salvador,Salve o povo de umbanda-a,Salve o povo de aruanda,Salve o povo de quimbanda,Salve Deus Nosso Senhor,Minha terra igrejeira,Minha santa padroeira,Ai, meu Senhor do Bonfim.Bahia, terra do Salvador,Sou baiana das mi?angas,Gosto de tecer demandaPra ioi?, pra iaiá,Gosto de requebrar.Sou baiana justiceira,Eu n?o sou feiticeira,Eu n?o sei fazer má,Pra ioi?, pra iaiá,Gosto de requebrar.Bahia!Bahia!Bahia!Bahia!Bahia, terra de SalvadorBaiana de nag?1932Alcebíades Barcelos e Armando Mar?alMoreira da Silva78 rpm, Odeoncandomblé, Xang?Sonhei que estava na BahiaNum candomblé brincando noite e dia,No meio das baianas de Nag?,Isto é aviso de meu pai Xang? (sonhei meu bem!)E acordei chorandoPra meu pai me perdoarOh, meu Deus! Juro que a promessa irei pagar,Estou sofrendo e sou culpado,Estou cansado meu pai,De ser castigado. (sonhei meu bem!)Pai Xang? me ajudandoDe minha vida endireitarOh, meu Deus! pe?o que me livre deste azar,Serei bom filho de cora??o,Antes da morte para em mim a obriga??o. (sonhei meu bem!)Baiana de Nazaré1952Ari MorenoBelinha Silva78 rpm, Elite Especialfeiti?o, candomblé, pai-de-santoIoi?, você n?o me quer,Porque sou baiana lá de Nazaré,Ioi?, você n?o me quer,Vou fazer feiti?o, fazer candomblé,Eu sou baianinha lá de Nazaré,Ai, ai, ai,No meu Pai de Santo tenho muita fé,Ai, ai, ai,No meu Pai de Santo tenho muita féAi, ai, ai,Juro pelo Senhor do Bonfim,Meu querido ioi?, tem que gostar de mimBaiana dengosa1937ParaguassuParaguassu e Nhá Zefa78 rpm, ColúmbiacanjerêEle- Minha linda baianinha, serás minha só, meu bem?Ela- Ah! meu lindo cabrochinho, pois meu amor você já temEle- Minha linda baianinha, gosto muito de vancêEla- Eu também seu frajolinha, sei amar e querer bemEle- Baiana dengosa do meu bem querer Ela- Eu sou perigosa no meu canjerêEle- No tempo de frio me chamas dengoso, me abra?as, me aperta, me beijas gostoso, e quando longe me vê, grita logo: ApugelêEla- Vem cá, tinhoso vem cá, dá um beijinho, apubabáEle- ApujelêEla- Apubabá?iEle- Seus quitutes baianinha s?o gostosos como quê Ela- Pois eu fiz sob medida meu amor, só pra vancêBaiana dengosa1945Elias Salomé e Lopes RodriguesIrm?s Medina78 rpm, ContinentalXang?, IemanjáAh! baiana dengosa, cabe?a bonita,Que reza na missa, que reza Xang?,Cabocla bonita que adora Iemanjá,Que cheira luar, que cheira luar.De pernas redondas enfeita as cadeiras,A curva das ondas do mar que se agita,Baiana dengosa de pele porosa,Que cheira resina do pau de arueira,Cabocla trigueira que é mo?a e menina.Baiana de luxo que sabe pisar,Baiana de fogo que é mesmo vintém,Baiana letrada que fala t?o bem,Que fala t?o bem da arte de amarBaianinha1955Babi OliveiraJorge FernandesEssa negra ful?, Sinter (rj)acarajé, feiti?oBaianinha, baianinha, pelo senhor do BonfimBaianinha, baianinha, vira os teus olhos pra mimBaianinha, baianinha, por favor me diz que simAi Jesus, o meu senhor lá de BonfimSe ela gostasse de mim, que feliz eu ia serAi minha vida mudaria o seu roteiroEu rezava o ano inteiro para lhe agradecerAi Bahia, terra do meu salvadorTerra boa, gente boa, onde mora o meu amorAi Bahia, acarajé e vatapáSe eu pudesse, baianinha, n?o saia mais de láTenho que voltar a BahiaBaianinha para ver, você de torso e chinela,(?) e colar, saia de renda enfeitadaBaianinha de voltarSó pra rever o feiti?o, que você tem nesse olhar(bis)Bailarina do ar1990Sueli Costa e Paulo César FeitalSelma ReisSelma Reis, PhilipsorixáQuando ela vem e incendeiaMeu cora??oNasceu pra bailarTeu corpo todo é candeiaFogo e paix?oNasceu pra dan?arEla tem o perfume das matasE o balan?o do marSapatilhas aladasQue dan?am lambadasComo um orixáRodopia toda enluaradaBailarina do arFicam as gar?as paradasAs deusas caladasPra tê-la dan?ar? Jurema? alma que lan?a? seu corpo é seu parE a vida balan?aE o espírito cansaDe tanto dan?arDizem mesmoQue até Deus se lan?aFica a terra a bailarCom JuremaEla dan?aEle vira crian?aN?o quer mais voltarBalafon1994Gil Passos, Gil MoreiraGilberto GilRefavelaMarim bajé, Iré, xiré, Balafonjá, Orin, AxéIsso que tocaIsso que tocaChama-se balafonEm cada lugar tem o nomeDeve ser outro qualquer no CamerumIsso que a gente chama marimbaTem na ?frica toda o mesmo somIsso que toca bem, bemNum lugar, n?o lembro bemChama-se balafonMarim bajéIré, xiréBalafonjáOrin AxéBanda um1990Gilberto GilGilberto GilUm banda Um, weaumbandaBanda Um, banda Um, banda Um, banda ?, iéBanda Um, banda Um, banda Um, banda ?, ? Banda Um que tocaUm balan?o parecendo polkaUm banda Um banda UmBanda Um que tocaUm balan?o parecendo rumbaUm banda Um banda UmBanda Um que é ?fricaQue é Báltica, que é CélticaUmbanda América do SulBanda Um que evocaUm bailado de todo o planetaUm banda Um banda UmUm banda Um banda Um banda Um banda ?, iéUmbanda Umbanda Um banda Um banda ? ? Banda pra tocar por aíNo ZanzibarPro negro zanzibárbaro dan?arPra agitar o Baixo LeblonO CaririPra loura blumenáutica dan?arUm bandaUm bandaUm banda UmBanda UmBanda ? iêBanda Um que soaUm barato pra qualquer pessoaUm banda pessoa afinsBanda Um que voaUma asa delta sobre o mundoUm banda sobre patinsBanda Um surfísticaNas ondas da manh? nascenteUm banda, banda felizBanda Um que ecoa Uma cachoeira desabandoUm bandaUmbandas misBanda Um, banda Um, banda Um, banda ?, iéBanda Um, banda Um, banda Um, banda ?, ?Banho de ervas1932Jo?o da BaianaAlmerinda Campos78 rpm, Odeonbanhos de folhas???Banho de manjeric?o1979Jo?o Nogueira e Paulo César PinheiroClara NunesClara Esperan?a, Emi—OdeoncongáEu vou me banhar de manjeric?oVou sacudir a poeira do corpo batendo com a m?oE vou voltar lá pro meu congáPra pedir pro santopra rezar quebrantoCortar mau-olhadoE eu vou bater na madeira três vezes com o dedo cruzadoVou pendurar uma figa no a?o do meu cord?oEm casa um galho de arruda é que cortaUm copo d'água no canto da portaVela acesa, e uma pimenteira no port?o? com vovó Maria que tem simpatia pra corpo fechado? com pai Benedito que benze os aflitos com um toque de m?oE pai Ant?nio cura desenganoE tem a reza de S. CiprianoE tem as ervas que abrem os caminhos pro crist?oBanzo1976Hackel Tavares / Murillo AraújoOs Tinco?sEscrava IsauraUmbanda, Xang?, macumba, marafo, muamba, ribamba, ganzá, mironga, munganbaNego quando cava, quando cansaQuando pula, quando tombaQuando grita, quando dan?aQuando briga, quando zombaSente gana de chorarNego quando nasce, quando cresceQuando luta, quando correQuando sobe, quando desceQuando "veve", quando morreNego pensa em pararNego, ponta-ponta em UmbandaGinga tonto-tonta em UmbandaNego ponta ?Nega, nua nua em UmbandaToma a ben?a nua em UmbandaSamba nua ?Xang? meu céu escureceuExu me despachouCalunga me prendeuXang?, Xang?, Xang?Meu rancho se acabouMeu reino o mar levouMeu bem morreuMorreu, morreu, morreuOhhhhhhhhNego, nego choraNego samba na macumba do quilomboDo marafo, da muambaDando bomba no ribambaNo urubamba do ganzáNego cai no congoCai no congo do mirongaDa mungamba, do urubango decisionRala nego, rala tangaChora a banda do congáNego ponta, ponta em UmbandaGinga, tanto, tanto em UmbandaNego conta ?Se Xang? chegasse a UmbandaE Javi levasse a UmbandaCoisa boa ?Barravento1963Sergio RicardoSergio RicardoUm senhor talento, ElencoIemanjá, JanaínaNoite de breu sem luarLá vai saveiro pelo marLevando Bento e Chic?oNa praia um pranto, uma ora??oBarraventoSe barravento chegarN?o vai ter peixe pra venderFilho sem pai pra criarMulher viúva pra sofrerSalve M?e IemanjáBarraventoN?o deixe ele chegarN?o leve o bom Chic?oBarraventoSalve M?e IemanjáN?o quero mais viver, JanaínaSe Bento n?o voltarMeu cora??o vai ser barraventoSalve m?e IemanjáBat macumba1967Gilberto GilGilberto GilTropicália, PhilipsmacumbaBate macumba obáBate macumba iê iêBate macumba obáBate macumba iê iêBate macumba obáBate macumba iê iêBate macumba obáBate macumba iê iêBate macumba obáBate macumba iê iêBate macumba obá.Batucajé1977Jo?o Nogueira e Wilson das NevesJo?o NogueiraEspelho, Emi—Odeonmandinga, Pai Oxalá, OgumFez mandingaFez mandinga ? ?Para que os meus caminhos se fechassemPara que os inimigos comigo cruzassem?... fez mandinga? curimbáBambaleê! Curimbá! Bambaleê? saravá nos terreiros d'Angola!Ag?! Ag? todos os Orixás!Num batucajé que vai ao longe eu canto pro meu pai Oxalá!Oxalá!O meu povo tá doente.Dê prote??o pra essa genteQue já n?o sabe o que faz.Oxalá!Ogum mandou me dizerQue é pra eu pedir pra vocêQue ele só n?o pode mais.S?o muitos guerreiros brancosNa frente, atrás, nos flancos!De histórias pré-fabricadasDe gritos alucinantesE cordas desafinadas.Fazendo um ruído loucoDeixando o ouvido mouco.Batam palmas para nada!Oxalá!Meu samba virou segredo.O meu povo tá doenteMinha gente tá com medo.Oxalá!Três dias é pouco pra gente sambarNo batucajé que vai ao longe eu canto pro meu pai OxaláBatuque de Salvador1977Grande Otelo e Black-OutLeny Eversong78 rpm, CopacabanacandomblésHá, há, há, háEu sou o garoto das ruas da Bahia,Igrejas, ladeiras e candomblés,He! he! Salvador!Salve a Bahia, Senhor!?, ê, ê, ê, ê,?, ?, ?, ?, ?, Salvador! Salvador, Salvador, Salvador,Eu n?o sou baiana, mas te amo com fervor.A Bahia é terra de santo,Quem falou foi branco,Eu n?o disse nada,Quero morrer na Bahia,No entanto eu n?o sou baiana nem nada.?, ê, ê, ê, ê,?, ?, ?, ?, ?, Salvador!Batuque no terreiro1931Ant?nio CardiaManuel dos Santos “Pilé”78 rpm, Odeonmacumba ???Batuque no terreiro1946Mário Lago e Erasmo SilvaLinda Batista78 rpm, Victorterreiro???Bebeco e Doca1983Ary Barroso e Luiz PeixotoElizeth CardosoOutra vez Elizeth, Somlivre“meu santo baixou”Doca chegou E logo abafouPegando fogo a batucadaNo terreiro eh ehP?s Bebeco pra sambarAté n?o se aguentarBatendo seu pandeiroVejem só que perigoEsta mulataTem mais do que ninguém no mundoUm sorriso desgra?adoTem um sabor gostoso de pecadoQue é veneno de matarJá de manh?O sol espantado p?de verEntranro na fresta do barraco, eh ehDuro no ch?o como um boneco, ai aiO corpo inanimado fr BebecoVejam só que perigoEsta mulata deu de lambujaA outra bamabaSeu sorriso enfeiti?adoBebeco entrou legalMas no finalFoi pra lá pra cá pra láA polícia foi pra lá pra cá pra láE Bebeco se acabouQue tá bom tá, táN?o pode parar tá táMeu santo baixou, aiVou me acabar, é pra já, orixáQue tá bom, tá, táN?o pode parar, táMeu samba ferveu, vamos sambar eh Beija-flor1992MobyBanda MelBanda Mel, ContinentalIemanjáNo morro me apego na féE seguro a cabe?aNo samba levanto meu corpoE me abra?o com a vidaAmei como ama um beija florBeijei a flor do amorE acordei na despedidaChorei como chora um perdedorRasguei do peito a dorJá era hora da partidaNo mar eu vou lavar a almaEu vou lavar a almaSobre as ondas do marEu vou lavar a almaCom IemanjáBeira-Mar1955Amor (Getúlio Marinho) e Déo MaiaDéo Maia78 rpm, OdeonOgumBeira-mar auê Beira-mar (4x)Ogum já jurou bandeiraNa porta do maitáOgum já jurou bandeiraVamos saravarBeira-mar auê Beira-mar (4x)Ogum já jurou bandeiraNa porta do maitáOgum já venceu demandaVamos todos saravarBeira-mar auê Beira-mar (4x)Beira-Mar1961J. B. de Carvalho, Otávio Faria e Amado RégisJ. B. de Carvalho78 rpm, ContinentalOgumBeira-mar auê Beira-mar (4x)Ogum já jurou bandeiraNa porta do maitáOgum já jurou bandeiraVamos saravarBeira-mar auê Beira-mar (4x)Ogum já jurou bandeiraNa porta do maitáOgum já venceu demandaVamos todos saravarBeira-mar auê Beira-mar (4x)Beira-Mar1970domínio públicoClementina de JesusClementina cadê você?, misOgum Beira-mar auê Beira-mar (4x)Ogum já jurou bandeiraNa porta do maitáOgum já jurou bandeiraVamos saravarBeira-mar auê Beira-mar (4x)Ogum já jurou bandeiraNa porta do maitáOgum já venceu demandaVamos todos saravarBeira-mar auê Beira-mar (4x))Bem que eu queria1996Marcelo QuintanilhaMarcelo QuintanilhaMetamorfosicamente, selo independenteorixás, IemanjáOnde dominga a alegriaOnde se esquece a dorE se enquartafeira o diaE carnaval em SalvadorOnde suinga a magiaQue desce lá do EquadorE que incendeia em poesiaA bahia com seu calorViva a folia, viva a folia (bis)Como acompanha essa dan?aPelo bloco do afoxéComo o cabelo n?o tran?aComo essa tran?a dos pésEsse jogo de cinturaQeum n?o é baiano n?o temVida mansa e vida duraMistura do mal e do bemSalve a cultura, salve a cultura (bis)Eu confesso que bem que eu queriaMas n?o foi de lá que eu vimEu n?o sou da BahiaMas é da Bahia esse melhor peda?o de mimQuando o negro n?o podiaRezar pra seus orixásNa imagem de MariaImaginava IemanjáHoje o negro vai-se emboraTentando um outro lugarPedindo a Nossa SenhoraAlforria pra um dia voltarSem mais demora, sem mais demora (bis)Ben?a, negro1989Márcio Proen?a, Paulo César PinheiroAgepêCultura PopularAfoxé, Nag?, kêto, jejê, cabinda, malêToque de conga, atabaque, tamborBatuque de rythmetronTumbaa, marimba, bambu, balafonPalma, caba?a, moringaBerimbau, sorongoNa gira do somRainha Ging chamando rei Congo Toque de surdo, matracaGonguê, prato e facaMaraca e bong?Guizo, pandeiro, cuíca e tambor Caixa, chocalho, afoxéCaxixi, xequerêTamborim e agog?Rainha Bantu mandando chamar rei Nag?Samba, lambada, umbigada, jongo e caxambuXiba, congada, marujada e maculelêCoco, maxixe e lunduBoi, frevo e maracatuChula, calango, catira e cateretêPovo de Angola, Guiné, Mo?ambique e ZuluSangue de kêto, de jêje, cabinda e malêDa terra de AganjuDa língua de ptreto tuNegro, o moleque Brasil pede a ben?a a vocêA ben?a, pai? ritmoA ben?a, m?e? ?fricaBên??o1991Carlos PitaBanda Cheiro de Amor? o ouro, Polydoraxé, magiaEle passouNa cabe?a uma toca com as cores da JamaicaE me chamouPra passar lá na bên??o e tomar meu axéSe a magia tem nome de JesusEu vou que vouTer?a-feira pro ensaio do OlodumDan?ar reggae, samba reggae, eu sou mais umCapoeira foi quem me ensinou lê lê ?, lê lê ?Toda cor é a mesma diante da luzNem sempre o ouro na terra reluzA cidade também tem seu dia de se aben?oarCom cravos e dan?as quem sabe você se iluminaPra salvar Salvador é preciso cantarAntes que o Pel? seja só ruínasEu vou que vouTer?a-feira pro ensaio do OlodumBenguelê1965domínio públicoClementina de Jesus e Grupo Rosa de OuroRosa de Ouro, vl. 1, Odeonsaravá, Mam?e ZimbaBenguelê, BenguelêBenguelê, ó mam?e ZimbaBenguelêBenguelê, BenguelêBenguelê, ó mam?e ZimbaBenguelêTréca, trécaIombi Nan?Tatárec?Tréca, trécaIombi Nan?Tatárec??, quizumba, quizumba, quizumbaVamo saravá, quem tá no reinoVamo sarava, vamo saraváVamo sarava, vamo saravaMam?e ZimbaChegou, ta no reinoMam?e Zimba veio saravaVamo sarava, vamo saravaVamo sarava, u?BenguelêBenguele, Ya?1997Gast?o Vianna e PixinguinhaJo?o BoscoAg?! Pixinguinha 100 anosTerreiro, preto velho, Ogum, Oxalá, Iemanjá, Oxossi, Nan?, Xang? Aqui có no terreiroPelú adiéFaz inveja pra genteQue n?o tem mulher (Bis)No jacutá de preto velhoHá uma festa de ya? (Bis)?i tem nêga de OgumDe Oxalá, de IemanjáMucama de Oxossi é ca?adorOra viva Nan?Nan? buruku (Bis)Y? y?oY? y?ooNo terreiro de preto velho iaiáVamos saravá (a quem meu pai?)Xang?!Benguel? metamorfoses1997Jo?o Bosco e Francisco BoscoJo?o BoscoAs mil e uma aldeias, Sony MusicOxalá, Nan?, olu?, orixá, ia?, egumOxalá ?Benguela ?Angola olu? jogouFoi que lá de Jesus, sagrado pizindinSaca! Saca! AquicóCacarec? cantouCacarec? cantouNan?-terra dan?ouXequerê chacoalhou!Logo no início da festaA rajada de ventoIa? barrouSem barra pra segurarNa falta de orixáIa? se arriscouBabala? de morim e chit?oFala ao meu cora??oSe a natureza dá sem cobrarBabá Egun baixouColorindo o agog?De onde há de vir para dan?arRessuscitando o amorDesde quando Abra?oChico-rei desde ent?oNo batuque da casa ordenouReis na folia, ag? benguelêE S?o Jo?o falou? preciso renascer uma vezQuem me batizouSe esqueceu de dar um nome pra mimPedra que parouVem o musgo e toma conta da luzQuem será que souAs metarmofoses nunca ter?o fimBerimbau amarelo1975Catoni e Bira,Sonia SantosSonia Santos, Som Livrepatuá, magiaNa Bahia tem vou mandar buscarUm berimbau amareloUma rezaUm patuáNa BahiaNa Bahia tem vou mandar buscarUm berimbau amareloUma rezaUm patuáSe você for na BahiaSeja breve pra voltarDizem que lá tem magiaQue prende a gente por láDiz que tem bati na escadaQue tem missa na ladeiraUm soldado na cal?adaPra acabar com a capoeiraNa BahiaNa Bahia tem vou mandar buscarUm berimbau amareloUma rezaUm patuáNa BahiaNa Bahia tem vou mandar buscarUm berimbau amareloUma rezaUm patuáQuando eu tinha quinze anosJoguei meu barco no marPra levar meus desenganosPro outro lado de láO meu pai foi pescadorMinha m?e foi rezadeiraEle foi pro viradorEla foi com a rezadeiraNa BahiaNa Bahia tem vou mandar buscarUm berimbau amareloUma rezaUm patuáNa BahiaNa Bahia tem vou mandar buscarUm berimbau amareloUma rezaUm patuáSe você for na BahiaSeja breve pra voltarDizem que lá tem magiaQue prende a gente por láDiz que tem bati na escadaQue tem missa na ladeiraUm soldado na cal?adaPra acabar com a capoeiraBahiaNa Bahia tem vou mandar buscarUm berimbau amareloUma rezaUm patuáNa BahiaNa Bahia tem vou mandar buscarUm berimbau amareloUma rezaUm patuáQuando eu tinha quinze anosJoguei meu barco no marPra levar meus desenganosPro outro lado de láO meu pai foi pescadorMinha m?e foi rezadeiraEle foi pro viradorEla foi com a rezadeiraBahiaNa Bahia tem vou mandar buscarUm berimbau amareloUma rezaUm patuáUm berimbau amareloUma rezaUm patuáUm berimbau amareloUma rezaUm patuáUm berimbau amareloUma rezaUm patuáUm berimbau amareloUma rezaUm patuáUm berimbau amareloUma rezaUm patuáUm berimbau amareloUma rezaUm patuáUm berimbau amareloUma rezaUm patuáUm berimbau amareloUma rezaUm patuáUm berimbau amareloUma rezaUm patuáUm berimbau amareloUma rezaUm patuáBlues1981Péricles CavalcantiCaetano VelosoOutras palavras, PolygramIemanjáTem muito azul em torno deleAzul no céu azul no marAzul no sangue à flor da peleOs pés de Lotus de KrishnaO pé na ?ndia e a m?o na ?fricaO pé no céu a m?o no marAzul no sangue a flor da peleAs m?os de rosa de IemanjáO pé no céu a m?o no marBoca de sapo1979Jo?o Bosco e Aldir BlancZezé MottaNegritude, weaObaluaê, Exu Caveira, mandingaCosturou na boca do sapo um resto de anguA sobra do prato que o pato deixouDepois de rir feito Exu CaveiraMarido infiel vai levar rasteiraE amarrouAs pernas do sapoCom a guia de vidroQue ele pensava que tinha perdidoTu tá branco, HonoratoQue nem calMurcho feito o sapo, HonoratoDo quintalDo teu riso, HonoratoNem sinalSe o sapo dan?a, HonoratoTu, BabauDefinhouE acordou com um sonhoCantando a mandingaE falou pra doidaMeu santo me vingarMas ela se riu feito Exu CaveiraMarido infiel vai levar rasteiraImplorouPatroa perdoa que eu quero viverAfasta teus olhos do ObaluaêMas ela se riu feito Exu CaveiraMarido infiel vai levar rasteiraImplorouPatroa perdoa que eu quero viverAfasta teus olhos do ObaluaêMas ela se riu feito Exu CaveiraMarido infiel vai levar rasteiraTás virando HonoratoVarapauSeco feito o sapo, HonoratoDo quintalFiga, reza, Honorato, o escambauNada salva o sapoDesse malBoca de sapo1979Aldir Blanc e Jo?o Bosco Clementina de JesusClementina e convidados, EMI-OdeonExu, ObaluaiêCosturou na boca do sapoum resto de angu- a sobra do prato que o pato deixou.Depois deu de rir feito Exu Caveira:marido infiel vai levar rasteira. BisE amarrou as pernas do sapocom a guia de vidroque ele pensava que tinha perdido.Depois deu de rir feito Exu Caveira:marido infiel vai levar rasteira. BisTu tá branco, Honorato, que nem cal,murcho feito o sapo, Honorato,no quintal.Do teu riso, Honorato, nem sinal.Se o sapo dan?a, Honorato,tu, babau.Definhou e acordou com um sonhocontando a mandinga,e falou pra doida: meu santo me vinga.Mas ela se riu feito Exu Caveira:marido infiel vai levar rasteira. BisE implorou: "Patroa, perdoa.Eu quero viver.Afasta meus olhos de Obaluaiê".Mas ela se riu feito Exu Caveira:marido infiel vai levar rasteira. BisTás virando, Honorato, varapau,seco feito o sapo, Honorato,no quintal.Figa, reza, Honorato, o escambau.nada salva o sapo, Honorato,desse mal.Bocochê1966Baden Powell e Vinicius de MoraesBaden Powell, Vinicius de MoraesOs afro-sambas, Companhia Brasileira de DiscosIemanjáMenina bonitaPr'onde é que ocê vai?Vou procurar o meu lindo amorNo fundo do marMenina bonitaN?o vá para o marVou me casar com meu lindo amorNo fundo do marnhem nhem nhem - é a onda que vemnhem nhem nhem - é a onda que vem nhem nhem nhem - é a vida que vainhem nhem nhem - n?o volta ninguémFoi e nunca mais voltouE... triste me deixouMenina bonita que foi para o marDorme, meu bemQue você também é IemanjáBocochê1990Baden Powell, Vinícius de MoraesTitianeVer?o de 2001IemanjáMenina bonita pra onde é q’ocê vaiVou procurar o meu lindo amorNo fundo do marMenina bonita n?o vá para o marVou me casar com meu lindo amorNo fundo do marNhem nhem nhem é onda que vaiNhem nhem nhem é onda que vemNhem nhem nhem é vida que vaiNhem nhem nhem n?o volta ninguémFoi e nunca mais voltouNunca mais nunca maisTriste me deixouMenina bonita n?o vá para o marDorme meu bem que você também? IemanjáBoi n?o bérra1965domínio público – JongoClementina de Jesus, Grupo Rosa de OuroRosa de Ouro, volume 1MinaBoi num berra, pirimáBoi num berra, pirimáNo campo de MinaBoi num berra, pirimáBoi num berra, pirimáBoi num berra, pirimáNo campo de MinaBoi num berra, pirimá?, ?, ?Bolim bolacho1904-12autor desconhecidoEduardo das Neves78 rpm, Odeonmandinga, patuá.Garraf?o tem fundo chato,Butica n?o tem pesco?o,Peda?o de telha é caco,Banana n?o tem caro?o.Bolim bolacho,Bole em cima,Bole em baixo.Bolim bolacho,Por causa do caruru,Quem n?o come da castanha,N?o percebe do caju,Quem n?o come do caju,N?o percebe do fubá. - Chora, pinho”Conta suas misérias desgra?ado!Da Bahia me mandaramUm presente com seu molho,Uma costela de pulga,E um cora??o de piolho.Bolim bolacho etc… - Olha! Quando eu morrer, muita gente boa tem que chorar.A mulher e a galinhaN?o se deixa passear,A galinha o bicho come,E a mulher sabe falar.Bolim Bolacho, etc… - Hi, hi, hi,Oh! Meu Deus do Céu, até acho gra?a em mim mesmo!Quem tem carneiro tem l?,Quem tem porco tem presunto,N?o me caso com viúva,Que é de beijo de defunto.Bolim bolacho, etc…N?o foge com a mandinga,N?o carrega patuá,Que nem ponteiro de relógio,Nem consolo, nem manada,N?o bole na cumbuca,Nem me solta o rato,Quando o nego tem ciúme,Me fará mulato. - Hi, hi.Meu Deus!Se eu morrer você me enterra iáiá?Santo Ant?nio do machado,Foi cortado com serrote, Mulher tem for?a na língua, Como boi tem no cangote.Bolim bolacho, etc…Quem da beijo em mulher velha,Que tem a boca desdentada,Logo fica com dor de dente,E a barriga destemperada.Bolim bolacho, etc…? Bom despacho1902-20an?nimoBanda da Casa Edison78 rpm, Odeondespacho, magia???Brasil é o país do swingue1995Fernanda Abreu, Fausto Fawcett, Laufer e Hermano ViannaFernanda AbreuDa lata, Emicandomblé, umbandaVamo lá rapaziadaTodo mundo dan?andoTodo mundo pulandoVamo lá rapaziadaTodo mundo dan?andoTodo mundo pulando Vamo lá rapaziadaTodo mundo dan?ando Dan?ando sem pararO brasileiro é do suingueO brasileiro é do baile O brasileiro é da festaO brasileiro tem carnaval no sangueEu digoDeixa solta essa bundinhaDeixa solto esse quadril e gritaBrasil, BrasilBrasil é o país do suingueVem comigo dan?arEm Belém do ParáNa festa aparelhagem tupinambáVem comigo vem dan?arO reaggae do Maranh?oNos tambores da crioula? toa rebolarVem comigo dan?arO forró bem cearenseO reaggae do surfista catarinenseVem comigo pra S?o PauloVem dan?ar na LiberdadeSe acabar na festa funk-japonesa,Que belezaVamo pra Bahia se acabar na ruaNo esculacho da delíciaDe vontade de festa? timbalada, Ilê Aiê, Candomblé de umbandance Vem dan?ar em PernambucoO mangue-beat recifenseVem dan?ar em Porto AlegreO rock-funk do ocidenteVem comigo, Vem pro Rio de JaneiroCidade do suingue sensual demaisToda esquina é samba-funkVem pro Rio de JaneiroTerra de Malboro,Rei dos bailes big mixBig mix total big mix totalHomoluluEu digoDeixa solta essa budinhaDeixa solto esse quadril e gritaBrasil, BrasilBrasil é o país do suingueVamos lá rapaziadaTodo mundo dan?ando Dan?ando sem pararFunk nordesteFunk noroesteFunk centro-oesteNo sudeste, norte-sulMato Grosso, PernambucoMaranh?o e GoiásRond?nia, Paraíba, ParanáMinas GeraisBrasília, Roraima,Piauí, Espírito Santo,S?o Paulo, Ceará, Acre e Tocantins,Amazonas, Sergipe, Alagoas, AmapáSanta Catarina, Bahia e ParáRio Grande do NorteRio Grande do SulGrande Rio de JaneiroEu digoDeixa solta essa bundinhaDeixa solto esse quadril e gritaBrasil, BrasilBrasil é o país do suingueHonolulu...Brasileiro em Tóquio”de Pedro Luís e Miyazawa1997Pedro Luís e Miyazawa KazufumiMiyazawa KasufumiMiyazawa Afrosick, EmiXang?Eu ska-peiPro Jap?oDaqui láMuito ch?o viMuito marMuito ar? melhor ir de avi?o, meuDeixei cairEm plena ilha um dicionário daquiE espalhei muita "parada" localQue resultou numa salada geralVeja só no que deuCeci, kiwiPeri, harikiriSayonara (tem, tem, lá)Anissei, sanseiTokio, obrigadoPau-de-arara (tem, tem, lá)Tup?, TupiNum sei que maisJá me esqueci de ondeu souBuda Xang?Se me xingaram nem viSe elogiaram O elogio passouE eu nem percebiMandei (fui) chamar Um tradutor que é do nippon pra ajudarAí ent?o ele me aconselhouDeixar prá lá e ir pular carnavalNum clube nippo-tropicalBrasume2000Bruno Alison e Elza TatianeEva MarinhoMaracatu At?mico, Cavalo MarinhoOlorum, Obatalá, OrunmiláEu sou brasumeSou do RecifeSou da Na??o ErêRecife é a minha cidade, a terra dos maracatusAs loas bonitas eu canto, pra Na??o Erê e pros maracatusTem a escola do CEPOMA, ali foi que aprendi a lerDan?as do coco de roda, ciranda, xaxado e maracatuO Erê, cortejo da Na??oSomos Na??o ErêSomos uma Na??oMaracatu, capoeira, afoxé, o ErêSomos uma Na??oSomos Na??o ErêTocar pros maracatus? querer mostrar que a nossa culturaVai dar o que falarRecife é cidade bonita e maravilhosaQue meu Deus criou? a terra formosa do toque Nag? Olorum criou a terra e o mar – odataláOlorum criou a terra e o ar – orunmiláDeu poderes para eles criaremUma Na??oHarmonia é o que a gente se dá ao cora??o Conversavam e faziam oferta para os OrixásPediam prote??o, descendência para continuar a lutaE dessa maneira, eles fortaleciamApesar dos castigos, senhorNa??o Erê chegouCandomblé era nag?Eles eram negros na corBuda nag?1991Gilberto GilGilberto GilParabolicamará, weaXang?Dorival é ímparDorival é parDorival é terra Dorival é marDorival tá no péDorival tá na m?oDorival tá no céuDorival tá no ch?oDorival é belo Dorival é bomDorival é tudo Que estiver no tomDorival vai cantar Dorival em CDDorival vai sambarDorival na TVDorival é um Buda nag?Filho da casa real da inspira??oComo príncipe principiouA nova idade de ouro da can??oMas um dia Xang? Deu-lhe a inspira??oLá na beira do mar (foi)Na praia de arma??o (n?o foi)Lá no jardim de AláLá no alto sert?o ( foi n?o)Lá na mesa de um bar (foi)Dentro do cora??oDorival é EvaDorival é Ad?oDorival é limaDorival lim?oDorival é a m?eDorival é paiDorival é o pe?o Balan?a mas n?o caiDorival é um monge chinêsNascido na Roma negra, SalvadorSe é que ele fez fortuna ele a fezApostando tudo na carta do amorAzes, damas e reisEle teve, e passouTeve o mundo aos seus pésEle viu nem ligouSeguidores fiéisE ele se adiantouSó levou seus pincéisA viola é uma florDorival é índioDesse que anda nu Que bebe garapaQue come beijuDorival no Jap?o Dorival samuraiDorival é a na??oBalan?a mas n?o caiBumba my boy1985Nico Rezende e May EastMay EastRemota Batucada, EmiIemanjáAtravessei as Tordesilhas para encontrarO Tico-tico no fubáO Lampi?o de GásO bumba meu boiE o cruzeiro do sulFui convidada para uma festa brasileiraOnde o ritmo marcava toda a situa??oEra para todos bandeirantes da na??oEntro na roda onde tantos já se embalamTrazendo comigo uma nova sensa??oE a roda a rodarRespiro fundoDou um gritoTomo meu lugar A cabe?a a rodar e a cobra a m’enroscarSolto o corpo e a marambaia a me tomarAtravessei as Tordesilhas...Trouxe comigo uma nova sensa??o A marambaiaPare?a febre, sonho, ilus?oVocê quer sentir a marambaiaEspantar as saúvas Convoca a saúdeLevanta a cortinaSacode as lembran?asLembra do passadoDe perfeito e do futuroFui convidada para uma festa brasileira.Onde o ritmo marcava toda a situa??oEra para todos bandeirantes da na??oEntro na roda onde tantos já se embalamTrazendo comigo uma nova sensa??oA marambaiaFebre, sonho, ilus?oVisto a tanga e me lembro do lampi?oTomo um gole de cacau rascante m’emaranho no cipóMe perfumo, me imagino YemanjáBuzigim folodó1990DitoAvatarAvatar Lambadas, ContinentalmandingaBuziguim Folodó é qualquer diabo que você disserBuziguim Folodó é qualquer diabo que você disserFarofa de dendêGamela de abará? malê de balêLevada de Ijexá? coisa de comer? coisa de pensar? coisa de beber? coisa de mexer? coisa de chorarBuziguim Folodó? massa, é ra?a, é tanga, é muléBuziguim Folodó é pó, é poeira? rapa, é rapé? gozo, é bem querer? jeito de tocar? beijo e dá prazerManeira de amar? fogo pra queimarO peito de quem tem? brasa, é asa, é dona da casa? pinga, é ginga, é bunda, é mandinga, é mangue? muzenza, é dengo, é nenémBye bye Brasil1980Roberto Menescal e Chico BuarqueChico BuarqueVida, Universameu orixáOi ,cora??oN?o dá pra falar muito n?oEspera passar o avi?o Assim que o inverno passar Eu acho que vou te buscar Aqui tá fazendo calor Deu pane no ventiladorJá tem fliperama em MacauTomei a costeira em Belém do ParáPuseram uma usina no marTalvez fique ruim pra pescarMeu amorNo Tocantins o chefe dos Parintintinsvidrou na minha cal?a Lee Eu vi uns patins prá você Eu vi um Brasil na tevêCapaz de cair um toró Estou me sentindo t?o sóOh! tenha dó de mimPintou uma chance legal um lance lá na capital Nem tem que ter ginasialMeu amor No Tabaris o som é que nem os Bee Gees Dancei com uma dona infelizque tem um tuf?o nos quadris Tem um japonês atrás de mimEu vou dar um pulo em Manaus Aqui tá quarenta e dois graus O sol nunca mais vai se p?rEu tenho saudades da nossa can??oSaudades de ro?a e sert?oBom mesmo é ter um caminh?o Meu amor Baby bye, byeAbra?os na m?e e no paiEu acho que vou desligarAs fichas já v?o terminar Eu vou me mandar de trenó pra Rua do Sol, Maceió Peguei uma doen?a em IlhéusMas já estou quase bom Em mar?o vou pro CearáCom a bên??o do meu Orixá Eu acho bauxita por lá Meu amor Bye,bye BrasilA última ficha caiuEu penso em vocês night and day Explica que tá tudo OKEu só ando dentro da Lei Eu quero voltar podes crer Eu vi um Brasil na TVPeguei uma doen?a em BelémAgora já tá tudo bem Mas a liga??o está no fimTem um japonês atrás de mim Aquela aquarela mudou Na estrada peguei uma corCapaz de cair um toróEstou me sentindo um jiló Eu tenho tes?o é no marAssim que o inverno passar Bateu uma saudade de ti Estou a fim de encarar um siriCom a bên??o do Nosso SenhorO sol nunca mais vai se p?rCabe?a feita1977Jo?o de Aquino e Rubem ConfeteNadinho da IlhaCabe?a feita, Emi—Odeonjogo de búziosQuem manda em minha cabe?aS?o minhas l?s e tecidosOriá Dipécis meu nomeTecel?o dos bem vestidos?, ê, cumberere, cumberere, cumbá?, ê, cumberere, cumberere, cumbáPrimeiro diga teu nomeDiga lá, diga lá, diga lá.Tem cabe?a aben?oadaQue cabe?a aben?oadaEnt?o me diga o prenomePrenome, prenome,Tua coroa tá formada?, ê, cumberere, cumberere, cumbá?, ê, cumberere, cumberere, cumbáQuem manda em minha cabe?a? o bom futuro na certaOriá tem Prófis meu nomeJogo búzio e sou profeta?, ê, cumberere, cumberere, cumbá?, ê, cumberere, cumberere, cumbáPrimeiro diga teu nomeDiga lá, diga lá, diga lá.Tem cabe?a aben?oadaQue cabe?a aben?oadaEnt?o me diga o prenomePrenome, prenome,Tua coroa tá formada?, ê, cumberere, cumberere, cumbá?, ê, cumberere, cumberere, cumbáCabocla Jurema1955Lírio Jr. e Henrique Gon?alezSussu78 rpm, OdeonCabocla Jurema, saravá???Cabocla Jurema1955J. B. de CarvalhoJ. B. de Carvalho78 rpm, TodaméricaCabocla Jurema.? o rei da mata virgemDá licen?a que eu venho saravar bis Cabocla jurema e seus caboclosDa mata virgem na fé de oxaláJurema é seu filho Quem lhe chama, jurema Salve o povo da umbanda bis.Cabocla Jurema1983Osny Silva e Clenilda SouzaOsny SilvaOgum Beira Mar, CopacabanCabocla JuremaCabocla, Cabocla JuremaVenha me protegerEu sofro tanto, guerreiraVenha me socorrerCom sua for?a, JuremaEnfrento qualquer perigoN?o tenho medo do abismoNem do maior inimigoEu terei penaEu terei penaCabocla JuremaQuando sua flecha for atirarE o inimigo você acertarCabocla Jurema — Xang?1976domínio públicoRosinha de Valen?aCheiro de mato, Emi—OdeonCabocla Jurema, Xang?Cabocla seu penacho é verdeSeu penacho é verde da cor do mar? a cor da cabocla Jurema? a cor da cabocla JuremaQuem rola pedra na pedreira é Xang?Quem rola pedra na pedreira é Xang?Caboclo da Cachoeira1961J. B. de Carvalho e Rossini PachecoJ. B. de Carvalho78 rpm, ContinentalcabocloMeu pai Xang? é rei lá na pedreiraTambém é rei Caboclo da Cachoeira (bis)Na sua aldeia tem os seus caboclosNa sua mata tem a cachoeiraNo seu saiote tem pena douradaSeu capacete brilha na alvorada (bis)Caboclo do Mato1955Jo?o da Baiana e Amor (Getúlio Marinho)J. B. de Carvalho e Conjunto Gente de Casa78 rpm, rca—Victorcaboclo, AruandaCaboclo do mato você come folha(Dindindim Aruanda)Caboclo do mato você n?o tem roupa(Dindindim Aruanda)Caboclo do mato você joga flecha(Dindindim Aruanda)Caboclo do mato olha nossa gente(Dindindim Aruanda)Caboclo do mato você come folha...Caboclo do Mato1997Ferdinando JujubaBanda Cora??o TribalBanda Cora??o Tribal, VirginCaboclo Sete FlexasCaboclo no meio do matoCaboclo batendo tamborCaboclo bebendo na fonteNa beira do rio mergulhoSete Flechas como vaiVocê como vai?N?o esquecereiDo caboclo da cor lilásNa América um cacique,Um negro rapazGritava aos deusesPedindo pela pazCaravela, caravela lilásCaravela, caravela !O carteiro entrega cartaToda semanaA madame respondeO meu telegramaLavadeira lava roupaDo rei do sambaO delegado entoca A sua muamba Olha o bamba!Motorista leva o povoPro cajueiroCobrador cobraA passagem do passageiroPreto velhoBota fogo no fogareiroA bailarina se jogaPro garimpeiro No bar do grego,No bar do gregoDa janelaDo mocambo amaraN?o dá bandeiraQue tu solta pipaSe teu pai sabeQue tu né mo?a mais? tanto pau,Tanto bater de ripaDjê rê rê rê rê patê lamberDjê rê rê rê rê BelémNas ladeiras do ParáBeba leite de mo?aCaboclo do mato Feiti?o do sapoFarinha do mesmo sacoCidade do caboO ano do ratoSorte pra todo ladoSegura o sopapoSegura o sopapo, i? i?Segura o sopapo,Segura o sopapoCaboclo chegouNa metrópoleCaboclo subiu no metr?Caboclo invadiu o cinemaE pela tela escapouCaboclo Folha Verde1962Iracema Bastos PintoMaria do Carmo78 rpm, Califórniacaboclo Folha Verde, umbanda???Caboclo Gira Mundo1960Irene MarsolaLuizito Peixoto e seu Terreiro78 rpm, Philipscaboclo Gira Mundo???Caboclo Junco Verde1971J. B. Júnior e J. B. CarvalhoJ. B. de CarvalhoJ. B. de Carvalho, Musicolorcaboclo Junco VerdeSaravá caboclo junco verdeSaravá (?) de cabocloO quê caboclo?Quem é caboclo?Ele é cabocloSeu junco verde ele é cabocloEle é caboclo, ele é caboclo, seu junco verde ele é cabocloPega a pemba e risco o ponto que caboclo n?o bambeaSeu junco verde ta chegando na aldeia(bis)Caboclo Pena Branca1963Ven?ncio e CorumbaAraripe Barbosa78 rpm, Continentalcaboclo Pena Branca???Caboclo Rompe Mato1940J. B. de Carvalho e Nelson TrigueiroJ. B. de Carvalho e Eladir Porto78 rpm, Odeoncaboclo Rompe MatoAuê, Rompe MatoAuê, Rompe MatoRompe Mato punha matoPra fazer seu jacutáRompe Mato é caboclo brasileiroRompe Mato é chefe de terreiro.Cacha?a com Babá1978Jota RamosJota RamosO plá dos partideiros, Emi—Odeonterreiro, cabe?a feita???Cacundê, Cacundá1968José de Souza, OrlandoNoriel VilelaEis o ?meTerreiro, macumba, canjerê ?êê Cacundê?êêê Cacundá? samba na base da cacundaMas tem que saber balan?ar? samba de terreiroBaianoSambista cabroxaSambandoBota cabroxa na cacundaAí ele vai cacundando ?êê CacundêCacunda pra lá e pra cáN?o é macumba,N?o é CanjerêMas tem que saber balan?arCacungaruquê1955Jackson do Pandeiro e Pedro MelodiaJackson do PandeiroCantando de norte a sul, Philipspai-de-santo???Cacuriá1997domínio popular adapta??o de Dona TetéRosa ReisRosa Reis, selo independenteMestre FelipeSou eu rosa meninaDa folha da jussareiraDa folha do jussaralFui na praia pegar siriSiri me mordeu eu sacudiE os peixinhos da CamboaCome?aram a rirAtirei mas n?o mateiPassarinho de AngolaLá foi meu tiro perdidoGavi?o avoou e foi emboraAvoou, avoou avoou deixa voarNo galho da imbaúbaGavi?o totoriáSe eu soubesse que era assimAqui eu n?o tinha vindoEu tinha ficado em casaNa minha rede dormindo? manda bola rir? ribola? mulata bonita, aiCadê teu var?o, aiMe pega me beija, aiMe bota no ch?oQuando eu t? com Dona TetéEu já t? com quem eu gostoTiro o c?ro de marotoMaroto n?o tira o nossoOlha lá Mestre FelipeMandai molhar minha gargantaEu sou como passarinhoQuanto mais bebo mais cantoEu sou, eu s?, eu s?,Eu s? jacaré poi?Sacode o rabo jacaréEu sou jacaré poi?Cada irm?o (Ra?a e credo)1991Bob Marley (vers?o José Alexandre)Oswaldo MontenegroVida de artista, Som LivreXang?, Oxalá, OxóssiCada irm?oTodo irm?oDe cada credo e corDespertai!Se cada irm?oSe todo irm?oSem preconceito de credo e corDespertarGanha clareza e for?a dos ElementosA for?a da chuva do vento e do solDiz o ditadoPior cego é aqueleQue n?o quer ver a um palmo esse Farol Eu digo pra vocês(refr?o)Xang?, Oxossi, Santa Bárbara Valei-me com a sua cruzMeu pai Oxalá, Jesus fora da cruzO negro no branco do olhoA pérola guiaE o mundo sem fronteiraComo Lennon nos diriaEu digo para vocêsCadê Vira-Mundo1940-9J. B. de CarvalhoConjunto Tupy78 rpm, rca—Victorcaboclo, encruzilhadaOh! Cadê vira-mundo, PembaTá na terreira. PembaCom seu (caboni/cambon/tamboni), PembaCriado no mato (cored?)Cadê meu mano catadoCadê esse caboclo ventaniaEsse caboclo é na foliaGalinha de pena na encruzilhadaGato de preto de madrugadaAzeite de dendê, farofa amarelaE três vintém numa panela(bis)Cafioto1932Amor (Getúlio Marinho da Silva)Moreira da Silva com Gente do Amor78 rpm, Verotonsaravá, cafiotoGente, quando eu chego no ?Todo mundo quer saberMeu nome? que no ?Meu nome eu quero saraváNa minha CafiotoQuando quiserMinha Angola ma chama (?)Calunga1987Perillo, C. Ribeiro, Brand?o e ChaulFernando PerilloO outro lado da lua, Polygramilê, feiti?oA ilê lecori?Esse canto d’AngolaVem da sede de viverVem das terras de além marMorena nag? andeiAndei na beira do marProcurando por vocêNessa ?frica de cáA ilêAldeia de calungaDá licen?a de chegarMorena n?o resmungaQue é noite de luarO amor é brincadeiraN?o me canso de brincarRemexe as cadeirasTira, p?e, deixa ficarNo ceú de sua bocaQuero morrer de prazerFlor afro-brasileiraSeu perfume quero TerMostra o seu feiti?oE me diz cundarêMorenaCan??o de Nan?1972Dorival Caymmimpb4Cicatrizes, PhilipsNan?? de noite éDe noite até de manh? iêOuvi cantar pra Nan?Candeeiro encantado1997Lenine e Paulo César PinheiroLenineO dia em que faremos contato, bmgExuLá no sert?o cabra macho n?o ajoelha, Nem faz parelha com quem é de trai??o, Puxa o fac?o, risca o ch?o que sai centelha, Porque tem vez que só mesmo a lei do c?o. ? Lamp, é Lamp, é Lamp... ? Lampi?o Meu candeeiro encantado... Enquanto a faca n?o sai toda vermelha, A cabroeira n?o dá sossego n?o, Revira bucho, estripa corno, corta orelha, Que nem já fez Virgulino, o Capit?o. ? Lamp, é Lamp, é Lamp...? Lampi?o Já foi-se o tempo do fuzil papo amarelo, Pra se bater com o poder lá do sert?o, Mas Lampi?o disse que contra o flagelo, Tem que lutar de parableo na m?o. ? Lamp, é Lamp, é Lamp...? Lampi?o Falta o crist?o Aprender com S?o Francisco, Falta tratar O Nordeste como o Sul, Falta outra vez Lampi?o, Trov?o, Corisco, Falta feij?o Invés de mandacaru, falei? Falta a na??o Acender seu candeeiro, Faltam chegar Mais Gonzagas lá de Exu, Falta o Brasil De Jackson do Pandeiro, Maculêlê, Carimbó, Maracatu. ? Lamp, é Lamp, é Lamp...? Lampi?oCandidato Ca? Ca?1988Walter Menin?o e Pedro ButinaBezerra da SilvaViolência Gera Violência, rcaterreiro, congá, guiaEle subiu o morro sem gravata dizendo que gostava da ra?aFoi lá na vendinha bebeu cacha?a, até bagulho fumouJantou no meu barrac?o, e lá usou lata de goiabada como pratoEu logo percebi: é mais um candidato para a próxima elei??o(bis)?, ele fez quest?o de beber água da chuvaFoi lá no terreiro pedir ajuda, e bateu cabe?a no congáMas ele n?o se deu bem porque o guia que estava incorporado disse:"Esse político é safado. Cuidado na hora de votar!"Também disse:"Meu irm?o se liga no que eu vou lhe dizer, hoje ele pede seu voto, amanh? manda a polícia lhe bater" (bis)Cangerê1902-20An?nimoBanda da Casa Edison78 rpm, Odeoncangerê, feiti?o???Canjiquinha quente1981Sinh? (José Barbosa da Silva)RumoRumo aos antigos, independenteEbóIoi? vai provarUm pinguinho só certo vai gostar desse meu ebó? um pratinhoBem suculentoQue faz babarCanjiquinha quente, Ioi?(Tá quentinha)E temperadaCom a simpatiaQue foi JesusQue ensinouSanta Bahia(Prova Ioi?, uh... tá gostoso)Ioi? vai provarUm pinguinho sóCerto vai gostarDesse meu ebóAi deixa loucoSó de vontadeDe acabarCanjiquinha quente, Ioi?(Ai, tá quentinha)Depois de provarIoi? vai dizerViva JasusQue ensinouSanta Bahia(Quer vatapá? He, heTambém tem)Canjira1961Paulo Rodrigues e Valdir MachadoJ. B. de Carvalho78 rpm, ContinentalcanjiraDeixa a gira giráMeu pai veio da Aruanda e a nossa m?e é Ians?.Meu pai veio da Aruanda e a nossa m?e é Ians?.?, gira, deixa a gira girá.?, gira, deixa a gira girá.?, gira, deixa a gira girá.?, gira, deixa a gira girá.Deixa a gira girá...Saravá, Ians?!? Xang? e Iemanjá, iê.Deixa a gira girá...?Cantiga de ag?1960-9Gilvan Chaves,Gilvan Chaves78 rpm, Musidisc-Hifiag? (licen?a)???Cantiga de roda1978Nazareno, Aloísio e Pena BrancaNazarenoNazareno, ChanteclerIemanjá, saravá, terreiro, orixásNessa roda quero ver sambarNesse embalo que I?i? mandouCapoeira quero ver irscarPeito aberto pra cantar...Muita areia pra Iáiá pisarFaixa branca de luarMil estrelas pra te enfeitarNessa festa de IemanjáSalvando os SaravasTerreiro de Orixás...Canto a Iemanjá1960-9J. B. de CarvalhoAmorim Roxo e Belinho78 rpm, MusidiscIemanjáNavios negreiros no meio do mar.correntes pesadas na areia arrastar.A negra escrava tristonha a cantar.a negra escrava tristonha a cantar.Saravá, nossa m?e Yemanjá.Saravá, nossa m?e Yemanjá …A estrela brilhou, quem veio salvar …Nos campos, nas matas, na areia do mar,Virou a ca?amba de fundo pro ar, virou a ca?amba de fundo pro ar.E quem nos salvou, foi m?e Yemanjá.E quem nos salvou, foi m?e Yemanjá …Canto a Iemanjá1991Marquinhos e JurandirOlodumDa Atl?ntida à Bahia — o Mar é o Caminho, ContinentalIemanjá, Olofim, Olocum, axéA lendária m?e das águas, m?eNos revela que fugiuAs suas histórias e divindadesVem de Cuba a Brasil (bis)Fugindo de Olofim, Ifé, IféLevada para Okum, o mar, o marNas águas de um rio que surgiu (bis)E chega janeiro e fevereiro? dia de festa no marOh! reme o barco pescadorO teu axé vamos levar (bis)OdoiáOdo, OdoiáO meu canto maiorPra rainha do mar (bis)Canto ao pescador1991Jauperi, Pierre OnássisBanda Cheiro de Amor? o ouroIemanjá, Oloxum, Inaê, Janaína, Marab?, SobáJogou sua rede ? pescadorSe encantou com a beleza desse lindo mar? dois de fevereiro, dia de YemanjáLevo-te oferendas para lhe ofertarE sem idolatria o Olodum seguiráComo dizia Caymmi, insigne o hoeme cantando a encantar“Minha jangada vai sair pro marvou trabalhar, meu bem querer”sei que o mar da história é agitadoé o Olodum a onda que viráem forma de dilúvio vem me despertar... amorem forma de dilúvio vem exterminarcom seqüelas racistas e trazendo ideais de amor e pazcom seqüelas racistas e trazendo ideaisOloxum, Inaê, JanaínaMarab?, Caiala, SobaViaja... viaja e se baila, me leva OlodumEm sua onda eu quero irOlodum, navio negrieo, atracou em Salvadortrouxe a música emitindo ideais da negra core hoje exalta o mar condutor da embarca??oCanto ao pescador1991Jaupery e Pierre OnassisOlodumDa Atl?ntida à Bahia — o Mar é o Caminho, ContinentalIemanjá, Oloxum, Inaê, Janaína, Marab?, SobáJogou sua rede, oh pescadorSe encantou com a beleza desse lindo mar? dois de fevereiro, dia de IemanjáLevo-te oferendas para lhe ofertarSem idolatria o Olodum seguiráComo dizia Caymmi, insigne o homem cantando a encantar:"Minha jangada vai sair pro marVou trabalhar meu bem querer"Sei que o mar da história é agitado? o Olodum a onda que viráEm forma de dilúvio vem me despertar... amorEm forma de dilúvio vem exterminarCom seqüelas racistas e trazendo ideais de amor e paz (bis)Oloxum, Inaê, JanaínaMarab?, laiala, SobáViaja... viaja e se baila e me leva OlodumEm sua onda que eu quero irOlodum, navio negreiro atracou em SalvadorTrouxe música emitindo ideais da negra cor (bis)E hoje exalta o mar condutor da embarca??o (bis)Canto de Boiadeiro1977Mateus Aleluia, Os Tinco?sOs Tinco?sOs Tinco?s, RCA VictorLuanda, Omolú, Umbanda, SaraváBoiadeiro vai, já vai pra Luanda.Boiadeiro vai, já vai pra Luanda.Adeus, Omolú, protetor de Umbanda.Adeus, Omolú, protetor de Umbanda.Boiadeiro vai, já vai pra Luanda.Boiadeiro vai, já vai pra Luanda.Adeus, Omolú, protetor de Umbanda.Adeus, Omolú, protetor de Umbanda.Adeus, meus irm?os de fé.Adeus, gente amiga.Cantei, dancei, comi e bebi.Saravá, chegou a hora da partida.Boiadeiro vai, já vai pra Luanda.Boiadeiro vai, já vai pra Luanda.Adeus, Omolú, protetor de Umbanda.Adeus, Omolú, protetor de Umbanda.Boiadeiro vai, já vai pra Luanda.Boiadeiro vai, já vai pra Luanda.Adeus, Omolú, protetor de Umbanda.Adeus, Omolú, protetor de Umbanda.Adeus, meus irm?os. (Irm?os de fé)Adeus, gente amiga.Cantei, dancei, comi e bebi.Saravá, cheogu a hora da partida.Boiadeiro vai, já vai pra Luanda.Boiadeiro vai, já vai pra Luanda.Adeus, Omolú, protetor de Umbanda.Adeus, Omolú, protetor de Umbanda.Adeus, Omolú, protetor de Umbanda.Adeus, Omolú, protetor de Umbanda.Adeus, Omolú, protetor de Umbanda.Adeus, Omolú, protetor de UmbandaCanto de Exu1930Motivo PopularConjunto Africano78 rpm, OdeonExuGanga nu ganga malê-lêPombagirê kigangaGanga nu ganga malê p?Pombagirê kinganga(bis)Canto de Iemanjá1966Baden Powell e Vinicius de MoraesBaden Powell e Vinicius de MoraesOs afro-sambas, Companhia Brasileira de DiscosIemanjá, JanaínaIemanjá...Iemanjá é dona Janaína que vem Iemanjá é muita tristeza que vemVem do luar do céu E no luar do mar Coberto de flor ? o templo de IemanjáIemanjá a cantarE assim me dáNa lua triste no céuE alguém triste no marSe você quiser amar Se você quiser amorVem comigo a SalvadorPara ouvir Iemanjá a cantarA cantar na maré que vaiE na maré que vemDo fim mais no fim O fim bem mais alémDo que o fim do marBem mais alémCanto de Nan?1993Dorival Caymmimpb4Songbook Dorival Caymmi, LumiarNan?? de noite, êDe noite, até de manh?IêOuvir cantar pra Nan?Canto de Obá1993Dorival Caymmi e Jorge AmadoAlcioneSongbook Dorival Caymmi, Lumiar DiscosObá, Xang?Meu pai Xang?? meu pai Xang?? meu pai? meu pai Xang?? meu pai? meu pai Xang?? meu pai? meu pai Xang?? meu pai Protege teu filho Obá de Xang?Seu Obá OtumOnikoyiQue tanto precisaPrecisa de tiPro canto comporPra canto cantarO canto em louvorDas gra?as da florDa terra, do povo e do mar da BahiaMeu pai Xang?? meu pai Xang?? meu pai? meu pai Xang?? meu pai? meu pai Xang?? meu pai? meu pai Xang?? meu pai Protege teu filhoTeu filho CaymmiDorival ObáOnikoyiE Stella CaymmiA m?e de DoriDe Nana e Danilo? musa e mulher? amor e amigaStella estrelaDa minha cantiga amor recebi, ai!Por ser teu ObáOnikoyiPor n?o merecer, ser merecedorDe tanta Stella, estrela de amor, aiMeu pai Xang?? meu pai Xang?? meu pai? meu pai Xang?? meu pai? meu pai Xang?? meu pai? meu pai Xang?? meu paiCanto de Ogum1930Motivo PopularConjunto Africano78 rpm, OdeonOgumOgum levantou sua espada de fogo na beira da estrada? festa de reggae, lá no PelourinhoEu vim te chamar pra cair no swingue dessa levadaSambando no reggae, fazendo denguinho (bis)Eu sou nativo da ilha, de Gameleira, sem eira nem beira, n?o há bobeiraSegura na saia menina, pra n?o dar bandeira (bis)Caia na gandaia, caia na garoaVou fazer seu batizado lá na praia da GamboaCapoeira de angola n?o se ginga à toaQuem mergulha no mar, no mar da BahiaLeva o axé de Iemanjá, sua estrela guia (bis)Canto de Ogum1991Guto GuitarBanda MelNegra, ContinentalOgum, Iemanjá, axéOgum levantou sua espada de fogo na beira da estrada? festa de reggae, lá no PelourinhoEu vim te chamar pra cair no swingue dessa levadaSambando no reggae, fazendo denguinho (bis)Eu sou nativo da ilha, de Gameleira, sem eira nem beira, n?o há bobeiraSegura na saia menina, pra n?o dar bandeira (bis)Caia na gandaia, caia na garoaVou fazer seu batizado lá na praia da GamboaCapoeira de angola n?o se ginga à toaQuem mergulha no mar, no mar da BahiaLeva o axé de Iemanjá, sua estrela guia (bis)Canto de Ossanha1966Baden Powell e Vinicius de MoraesElis Regina Dois na bossa número dois, PhilipsOssaim, Xang?, mandinga, orixáO homem que diz dou n?o dáPorque quem dá mesmo n?o dizO homem que diz vou n?o vaiPorque quando foi já n?o quisO homem que diz sou n?o éPorque quem é mesmo é n?o souCoitado do homem que caiNo canto de Ossanha traidorCoitado do homem que vaiAtrás de mandinga de amorVai vai vai, n?o vouVai vai vai, n?o vouN?o vou, eu n?o sou ninguém de irEm conversa de esquecerA tristeza de um amor que passouN?o, eu só vou se for pra verUma estrela aparecerNa manh? de um novo amorAmigo, senhor saravá!Xang? me mandou lhe dizerSe é canto de Ossanha n?o váQue muito vai se arrependerPergunte ao seu orixáAmor só é bom se doerVai vaiCanto de Oxaluf?1972Toquinho e Vinicius de MoraeToquinho, Vinicius de Moraes, Marília MedalhaS?o demais os perigos desta vida, rgOxaluf?Você que sabe demaisMeu Pai mandou lhe dizerQue o tempo tudo desfazA morte nunca estudouE a vida n?o sabe lerVocê quem sabe demaisMas que n?o sabe viverResponda, se for capazNa vida, quem sabe mais?Na morte, quem quer saber?Canto de Xang?1966Baden Powell e Vinicius de MoraesBaden Powell, Vinicius de MoraesOs afro-sambas, Companhia Brasileira de DiscosXang?Eu vim de bem longeEu vim, nem sei mais de onde é que eu vimSou filho de rei, muito luteiPra ser o que eu souEu sou negro de corMas tudo é só amorEm mimTudo é só amor pra mimXang? Agod?Hoje é tempo de amorHoje é tempo de dor em mimXang? Agod?Salve Xang? meu rei, senhorSalve meu orixáEm 7 cores do amor7 dias para a gente amarMas amar é sofrerMas amar é morrer de dorXang? meu senhor, saraváMe fa?a sofrer, mas me fa?a morrer Mas me fa?a morrer de amarXang? meu senhor, saravá!Xang? Agod?Canto do Caboclo Pedra Preta1966Baden Powell e Vinícius de MoraesBaden Powell e Vinicius de MoraesOs afro-sambas, Companhia Brasileira de DiscosCaboclo Pedra PretaAl? pandeiroAl? violaPandeiro n?o quer que eu sambe aquiViola n?o quer que eu vá me emboraAl? pandeiroAl? violaPandeiro quando toca faz Pedra Preta chegarViola quando toca faz Pedra Preta sambarO pandeiro diz Pedra Preta n?o sambe aqui n?oA viola diz Pedra Preta n?o sai daqui n?oPedra Preta diz pandeiro tem que pandeirarPedra Preta diz viola tem que violarO galo no terreiro fora de hora cantouPandeiro foi simbora e Pedra Preta gritouAl? pandeiroAl? viola...Canto do Engenho Velho1975Romildo e ToninhoAgepêMoro onde n?o mora ninguém, Continentalcandomblé, Engenho Velho, Oxóssi, Oxalá, Oxum.Eu sou nag? Oh OhLá da Costa da MinaEu sou de lá, do lado de lá da maré (bis)Carregando a minha sinaFui levando a minha féDo a?ucar pra o ouro Do ouro para o caféCortaram a minha alegria Mas nasceu outra raizDepois arrancaram o meu peitoE eu vivi da cicatrizExeiê BabáExeiê BabáOlha eu trouxe vinho branco Pro pil?o de OxaláNo candomblé do Engenho VelhoEu entrei pra me benzerTinha palha pra descansoE água fria pra beberA água veio da fonteA fonte eu n?o sei responderEu n?o sei responder A menina da fonte é quem pode dizerSe o azul é de Oxossi O branco de babá OkêOxum bordou seu vestidoCom a cor do amanhecerOxum é uma crian?aQue esqueceu de envelhecerE toda vez que ela dan?aA fonte para de gemerOraê ê lê ?Ora lá ê lê ? Canto do mar1982Totonho e Paulinho RezendeAlcioneMorte de um poeta, Polygramag?, obi, orob?Quem vem lá Da beira da manh? ? o dia clareando S?o os olhos de Nana Quem vem lá Da beira da manh? Iemanjá chegando A procura de Ians? Quem vem lá Da beira da manh? ? o dia clareando S?o os olhos de Nana Quem vem lá de t?o distante Trazendo estrelas na m?o Um olhar t?o verdejante E o mar como seu ch?o N?o é lua ensolarada Nem é sol enluecido Essa mo?a que é chegada Traz um sonho adormecido Essa mo?a que é chegada Traz um sonho adormecido(2x) Quem vem lá Da beira da manh? Iemanjá chegando A procura de Ians? Quem vem lá Da beira da manh? ? o dia clareando S?o os olhos de Nan? Quem vem lá vem procurando No reino verde a verdade Que ela soube estar morando Numa encantada cidade Onde areia é ouro em pó Onde a vida n?o termina Onde o que se ouve é só O canto de Janaína Onde o que se ouve é só O canto de Janaína Quem vem lá Da beira da manh? Iemanjá chegando A procura de Ians? Quem vem lá Da beira da manh? ? o dia clareando S?o os olhos de Nan? Quem vem lá vem procurando No reino verde a verdade Que ela soube estar morando Numa encantada cidade Onde areia é ouro em pó Onde a vida n?o termina Onde o que se ouve é só O canto de Janaína Onde o que se ouve é só O canto de Janaína Quem vem lá Da beira da manh? Iemanjá chegando A procura de Ians? Quem vem lá Da beira da manh? ? o dia clareando S?o os olhos de Nan?Canto e dan?o pra curar1975Mateus e DadinhoOs Tinco?sO Africanto dos Tinco?s, rcajuremeia, Aruanda, magiaEu estou aquiVocê mandou chamarAgora vai ouvirEu cantando pra curarEu sou juremeia, só bebo jureimarSou forte curandeiroAruanda eu vim cáMeu canto é for?aMeu dan?ar, magiaVocê me confiaNinguém pode derrubarCanto I1982Clementina de Jesus, Tia Doca e Geraldo FilmeClementina de JesusO Canto dos EscravosOgumYao ê,Ererê ai ogum bê.Com licen?a do Curiandamba,Com licen?a do Curiacuca,Com licen?a do Sinh? Mo?o,Com licen?a do Dono de Terra.(x6)Canto para Omulu1968Abigail MouraOrquestra Afro-BrasileiraOrquestra Afro-Brasileira, cbsOmulu, Obaluaê???Canto pra Iemanjá1973Mateus e DadinhoOs Tinco?sOs Tinco?s, JangadaIemanjá, orixás, ia?Vou cantar pra Iemanjá. Dona das ondas do mar.Aquele que em mim acreditar, venha comigo orar. Esse tema cheio de tristeza...(Iemanjá, ya?)Feito pela própria natureza (Iê)Oh, Jesus! Dê for?a e luz aos Orixás.Oh, Jesus! Dê for?a e luz aos Orixás.E,(Ie, Iemanjá, ya?) E me dê inspira??o.(Ie, Iemanjá, ya?) E alma pra esta can??o.(Ie,Iemanjá, ya?) Que trago no cora??o. (Ie, Iemanjá!) Vou cantar pra Iemanjá. Dona das ondas do mar.Aquele que em mim acreditar, venha comigo orar. Esse tema cheio de tristeza...(Iemanjá, ya?)Feito pela própria natureza (Iê)Oh, Jesus! Dê for?a e luz aos Orixás.Oh, Jesus! Dê for?a e luz aos Orixás.E,(Ie, Iemanjá, ya?) E me dê inspira??o.(Ie, Iemanjá, ya?) E alma pra esta can??o.(Ie,Iemanjá, ya?) Que trago no cora??o. (Ie, Iemanjá, ya?) (Ie, Iemanjá, ya?) (Ie, Iemanjá, ya?) (Ie, Iemanjá, ya?) (Ie, Iemanjá, ya?) (Ie, Iemanjá, ya?...?!)Canto pra Pai Corvo1971Johnny AlfJohnny AlfEle é Johnny Alf, ParlophonPai Corvo, preto-velho, guia, Aruanda, gira, terreiro.Tempo é tempo pra pensarMas n?o deixe ele fugirDoze horas pra pararDoze horas pra seguirQuem descan?a da can??oQuem se esquece de seguirVai ficar na solid?oE deixar de construir Foi, foi, foi o que pai corvo ensinouEle é preto velho, é guia curadorEle é praia corvo tambémEle vem da aruanda ensinar o que é de bemSalve salve meu irm?oDeixa a gira se formarSe o capeta te aprontouPreto velho vai curarNo terreiro de pai corvoO capeta vai sobrar? pai corvo se chegar? o Capeta se mandar(bis)Canto pro mar1995Carlinhos BrownTimbaladaDance, PolygramOiáVou na Timbalada, OyáCanto pro mar, mar, mar, marEu canto pra luaPorque amo a luaAi que lua, ai que luaEu canto pra terraPorque amo a terraAi que terra, ai que terraVou na Timbalada, OyáCanto pro ar, ar, ar, arEu canto pro ventoPorque amo o ventoAi, que vento, ai, que ventoEu canto pra elaPorque amo elaAi, que ela, ai que elaEu canto pra ruaPorque amo a ruaAi, que rua, ai, que ruaTrago flor no jarro pra saudarDepois eu vou jamaisAgora eu vou lavarAgora eu vou levarCantos d’Oxalá1996Pedro BarrosoPedro BarrosoCantos d’Oxalá, cd TopOxaláTem dias que nem seiSe vale a pena verPra lá do que acontecePra lá do querer saberE o canto já lá vemE arrisca-se um poemaQue a motra de cantar?s vezes é uma algemaE vem o vento e dáE vem a sorte e tiraS?o cantos de OxaláLutando com a mentiraHouvera que encontrarUm mundo de mudan?aMas n?o sei em que marNavega tal dist?nciaHouvera que encontrarUm mundo de lonjuraMas n?o sei em que marNavega tal ?E vem o vento e dáE vem a sorte e tiraS?o cantos de OxaláLutando com a mentiraE um dia inda há de haverSentido vulto e grandeO povo que se querE bailaremos ambosE os ídolos do tempoO tempo apodreceQuem vive para o futuroN?o cansa e nunca esqueceE vem o vento e dáE vem a sorte e tiraS?o cantos de OxaláLutando com a mentiraCa? Cabieci1951Luís Soberano e Anísio BicharaDora Lopes78 rpm, SinterXang?CA? CABIECI IL?! CA? ,O,O...L?, L?, L?...?Cantando vou, fazendo uma jura de amorCantando estou, junto do meu pai xangoXango, te agrade?o meu senhorPela for?a e teu amor, a este filho que n?o o considerouSenhor, Xango, me agarro às tuas m?osPe?o paz e prote??o, por tudo que fuiHoje lhe pe?o perdao, XangoXango, pelo aperto de m?o, no abra?o do irm?oNo caminho seguro, que minha vida vaiAgrade?o por tudo, que só você meu paiXango, xango, Le Le Le oCantando vou, fazendo uma jura de amorCantando estou, junto do meu pai xango(bis).Capaxá de umbanda1950SussuConjunto Star78 rpm, StarXang?, umbanda, AruandaQuem rola pedraNa pedreira é Xang?Viv?, o capaxá de umbandaViv?, o dono da pedreiraViv?, o rei de AruandaViv?Viv?, o capaxá de umbandaViv?Viv? pra saraváNosso pai Xang?Quem é o rei de umbanda?Quem é que pensa e demanda?Quem é o dono da pedra?? Xang?Capit?o da Mata1955Sussu, César Cruz e Sebasti?o NunesSussu78 rpm, OdeoncabocloEu vi, Capit?o das Matas meu PaiEu vi uma estrela brilharCapit?o das Matas n?o bambeiaEle n?o bambeiaCapit?o das Matas olha a sua aldeiaOlha a sua aldeiaCapoeira1961Walter Tourinho, Guará e J. B. de CarvalhoJ. B. de CarvalhoMacumba, canjerê, candomblé, Musicolorfilho de umbandaCapoeira toma sentidoCapoeira toma sentidoQue eu vou lhe derrubarQue eu vou lhe derrubarPus é de freguesiaE acabei com a valentiaDo malandro do lugarVocê veste cal?a brancaMas vou lhe desenganarVocê veste cal?a brancaMas vou lhe desenganarEu sou filho de umbandaMeu av? era pajéTenho sangue de guerreiroNem você n?o pode sequerVou dar um rabo-de-arraiaPra você ver comjo éVou dar um rabo-de-arraiaPra você ver como éCara caramba (Sou camale?o)1992Bell Marques, Wadinho Marques, Marquinhos, Pierre Onassis e Germano MeneguelChiclete com BananaChiclete com Banana, bmgOxaláCara, caramba cara cara?Cara, caramba cara cara?Vem viver o ver?oVem curtir SalvadorEu sou camale?oHoje eu sou seu amorN?o tem cara metadeCaramba que dengo de amor?s dona da minha vontadeEu mudo de jeito e de corTe toco, te abra?o, te prendoNos raios do solMisturo o futuro e o presenteAgora eu vou lá prá o FarolSem essa de cara ou coroaCaramba sou camale?oO amor Oxalá aben??aTá combinado ent?oTeu corpo é mar eu navegoNo jeito do cora??oAs ondas percorrem teu vi?oNo brilho desse ver?oCara, caramba, cara car?oCara, caramba, cara car?oVem viver o ver?oVem curtir SalvadorEu sou camale?o Hoje eu sou seu amor? de cama camá? de camale? aiaiai? de camale? aiaiai? de camale?oCarga de burro1929Sinh? (José Barbosa da Silva)Sinh? (José Barbosa da Silva)78 rpm, VictorcandombléEu tenho um burroQue me deram na BahiaNum candombléQue se rezava noite e diaDeus fez o homemE disse num sussurro:"Tu serás burro de cargaE a mulher carga de burro"N?o adiantaO homem se esconderQuando a hora é chegadaO burro cansa sem quererCargueiro1997Mário Gil e Paulo César PinheiroMário GilCantos do Mar, DabliúOgumLeva amarela, veleiro, flutua no marPano de velas de estrelas, lanternas do marLan?a do bico da proa um cord?o de luarE amarra a minha canoa que eu quero embarcarCasco de veleiroVento vai riscarO meu nome inteiroSou mais marinheiroDo céu que do marBarco de S?o JorgeQuero navegarE que Ogum me forgeCom a prata do alforgeO meu patuáLua que traz na maré que Deus dáOs versos do meu cantarLua que leva a dor do meu olharCargueiro do meu penarCaruru com vatapá1995Paulinho do Reggae e Gilberto TimbaleiroAra KetuAra Ketu Dez, Sony MusicIemanjáEu peguei uma caronaNuma trilha cheia de amorEu pensei que era mesmoUma viagem a SalvadorTerra de Todos os SantosQue o Senhor aben?oouA levada deuCaruru com vatapáE água de cheiroDe presente a IemajáEu subo e des?oViajando sem pararVou de caronaAté onde te encontrarMeu santo é forteMe ajuda a navegarSó Deus quem sabeOnde é que eu vou pararCasa de bamba1969Martinho da VilaMartinho da VilaMartinho da Vila, Philipsmacumba, galinha preta, azeite-de-dendêNa minha casa todo mundo é bambaTodo mundo bebe, todo mundo sambaNa minha casa n?o tem bola pra vizinhaN?o se fala do alheio nem se liga pra CandinhaNa minha casa ninguém liga pra intrigaTodo mundo xinga, todo mundo brigaMacumba lá na minha casaTem galinha preta azeite de dendêUma ladainha, lá na minha casaTem reza bonitinha e canjiquinha pra comerSe tem alguém aflitoTodo mundo chora , todo mundo sofreMas logo se reza pra S?o BeneditoPra Nossa senhora e pra Santo OnofreMas se tem alguém cantandoTodo mundo canta, todo mundo dan?aTodo mundo samba e ninguém se cansaOi, minha casa é casa de bambaCasa de bamba1983Martinho da VilaMartinho da VilaHistória da MPB: Martinho da Vilamacumba, galinha preta, azeite-de-dendêNa minha casa todo mundo é bambaTodo mundo bebe, todo mundo sambaN?o se fala do alheio nem se liga pra CandinhaNa minha casa ninguém liga pra intrigaTodo mundo xinga, todo mundo brigaMacumba lá na minha casaTem galinha preta, azeite de dendêUma ladainha lá na minha casaTem reza bonitinhaE canjiquinha pra comerSe tem alguém aflitoTodo mundo chora, todo mundo sofreMas logo se reza pra S?o BeneditoPra Nossa SenhoraE pra STAnto OnofreMas se tem alguém cantandoTodo mundo canta, todo mundo dan?aTodo mundo samba E ninguém se cansaOi, minha casa é casa de bambaMacumba lá na minha casaCatendê1976Jocafi, Onias Camardelli, Ildazio TavaresGrupo ZamboBahia, Grupo ZamboCatendê, ? luandê, catendê (ladejina)Ei lá, ei láMaré brava, maré mansaEi lá, ei láFoi na quilha da esperan?a? luandê, catendê (ladejina)Catendê (louva??o à Ossain)1972Jocafi, Ildazio Tavares e Onias CamardelliMaria Creuza, Toquinho, Vinicius de MoraesMaria Creuza, Toquinho e Vinicius, rgeOssaimMeu Catendê dilá diginaLuandê, meu CatendêVarre a voz o vendavalPerdido no céu de espantoE o barco fere a dist?nciaNo disparo da inconst?nciaMe encontrei sem esperarQuanto mais o tempo avan?aMais me perco neste marE no rumo do segredo Caminhei todo o caminhoHei lá, hei láMaré brava, maré mansaHei lá, hei lá, hei láVou na trilha da esperan?aHei lá, hei láVou no passo da alvoradaHei lá, hei lá, hei láMar, amor e namoradaDe segredo e de procuraFiz do medo meu amigoE de for?a sempre puraO meu canto se encontrouHei lá, hei láE no fim da jornadaHei lá, hei láVi meu canto crescerHá tanto escuro na estradaEsperando o sol nascerHei lá, hei láVou cantar pela vidaHei lá, hei láO meu canto de amorHá tanta dor escondidaTanto canto sem cantorCavaleiro de Aruanda1973Tony OsanahRonnie VonSó Ronnie Von, Polidor (Polygram)Oxóssi, cabocloQuem é o cavaleiro Que vem lá de Aruanda? Oxóssi em seu cavalo Com seu chapéu de bandaQuem é esse caciqueGlorioso e guerreiroVem montado em seu cavaloDescer no meu terreiroVem de Aruanda uêVem de Aruanda uáVem de Aruanda uêVem de Aruanda auêEle é filho do verdeEle é filho da mataSaravá Nossa SenhoraA sua flecha mataVem de Aruanda uêVem de Aruanda uáVem de Aruanda uêVem de Aruanda auêQuem é o cavaleiro Que vem lá de Aruanda? Oxóssi em seu cavalo Com seu chapéu de bandaVem de Aruanda uêVem de Aruanda uáVem de Aruanda uêVem de Aruanda auêCavaleiro de Jorge1982Caetano VelosoCaetano VelosoCores, nomes, PolygramCavaleiro de S?o Jorge (Oxóssi)Cavaleiro de Jorge seu chapéu azulCruzeiro do sul no peitoCavaleiro de Jorge sem medo nenhumO número umDireitoSempre firme sobre o cavalo impávido-turquesaEstrada ou mesa de barSempre mil pav?es-for?as de beleza pura e simplesComo uma onda no marCavaleiro de JorgePotência de amarSenhor do lugar inteiroCaxambu1986Jorge NeguinhoAlmir GuinetoAlmir Guineto,RGESaraváOlha vamos na dan?a do CaxambuSaravá, jongo, saraváEngoma, meu filho que eu quero verVocê rodar até o amanhecerEngoma, meu filho que eu quero verVocê rodar até o amanhecerO tambor tá batendo é pra valer? na palma da m?o que eu quero verO tambor tá batendo é pra valer? na palma da m?o que eu quero verDona Celestina me da água pra beberSe você n?o me der águaVou falar mal de vocêDeu meia noite. o galo já cantouNa igreja bate o sinoé na dan?a do jongo que eu vouDeu meia noite. o galo já cantouNa igreja bate o sinoé na dan?a do jongo que eu vouCarreiro novo que n?o sabe carrearO carro tomba e o boi fica no lugarCarreiro novo que n?o sabe carrearO carro tomba e o boi fica no lugarQuem nunca viu vem verCaldeir?o sem fundo ferverQuem nunca viu vem verCaldeir?o sem fundo ferverO tambor tá batendo é pra valer? na palma da m?o que eu quero verCaxambu ii1986Bidubi do Tuiti, Jorge Neguinho, Elcio do Pagode e Zé LoboBeth CarvalhoBeth, rcasaravá, rodaJongo é caxambuDesengoma e vem pra rodaDan?am velhos e meninosCaxambu agora é modaNa palma da m?o até o dia clarearOs tambores est?o batendoSaravá, saravá, saraváGenipapo caiu de maduroSete juntas de boi sumiramNo clar?o da noite Eu vi, o vento soprouLá se foi meu candieiroFoi jongo quem mandouJongo é caxambu...A vovó sempre diziaMeu filho, traz “que incha” pra mimPra rodar a noite inteiraHoje o jongo vai levantar poeiraEu quebrei o pauNa chácara da Tia MariaCasca de pau choravaMiolo de pau gemiaCaxinguelê das crian?as1979José VenturaClementina de JesusClementina, Emicrian?as, saravá, Pai OxaláLá na mata tem, cachorro do mato, Caxinguelê ? (2x)Chamei minhas crian?as para vim me defender (2x)(bis)Saruê Le Le, Saruê La LaNa fé das minhas crin?asSaravá pai Oxalá(bis)Caymmi mostra ao mundo o que a Bahia e a Mangueira têm1990Ivo Meirelles, Paulinho e LeilaAgepêAgepê, PhilipsGantois, Iemanjá, Ians?Mangueira vê no céu dos orixásO horizonte rosa no verde do marA alvorada veste a fantasiaPra exaltar Caymmi e a velhaBahia – ? ? ?Quanto esplendorNas igrejas soam hinos de louvorE pelos terreiros de magiaO ecoar anuncia o novo diaNessa terra fascinanteA capoeira foi morarO mundo se encantaCom as cantigas que fazem sonhar! (lua cheia)Lua cheia, leva as jangadas pro marOh! Sereia como é belo o seu cantarDas estrelas, a mais lindaa tá no GantoisMangueira ber?o do sambaCaymmi a inspira??oQue mora no meu cora??oBahia terra sagradaIemanjá e Ians?Mangueira super-campe?Tem xinxim e acarajáTamborim e samba no péCelacanto e Lerfa-mu1979Gereba, Capenga e PatinhasBendegoBendegó, Epicaxés, candomblésCelacanto e o alucinante LerfamuPerdigoto e o gostoso AndarjuSe juntaram pois sacaram que Cocrátes‘Tava doido e queria destruir o país do Uirapurunem de longe foram lá nas faculdadesnem quiseram bater papo com os mongesse picaram pra mais alto que o planaltodonde a fera do futuro inda preparava o saltoCocrátes já tinha um belo escreteonze bombas de megatons de chicletesjá roubara todo o ar da Amaz?niatodo dinheiro paulista e a for?a fome dos nortistasAcalanto partiu lá do Nordesteda taba dos índios mais agrestesarmou-se com os achés dos candomblése com loucos capoeiras que nem usavam os pésLermafu com o furor de um tuf?ofoi levado por mulheres em legi?oque faziam amor e guerra com amore noite após noite, davam luz a um novo lampi?opor milagre, por azar ou que quiserfoi de novo igual a Itararépois Cocrátes, megatons e comil?esMorreram de medo e sede lá nos confins do Sert?oCenário da cultura2000Jo?o LimoeiroJo?o LimoeiroMaracatu At?mico, Cavalo MarinhoterreiroEu num sou Zé GaldinoNem sou um Roque VieiraN?o sou um Jo?o BananeiraPoeta bom se controlaSou Pelé jogando bolaNa sele??o brasileiraSou poeta encantadoLá no nosso interiorEu também sou criadorCom bengala, com apito? tanto samba bonitoQue o tempo muda de corMestre tem que respeitarO grande Jo?o LimoeiroTem nome de pioneiroNunca gostou de fa?anhaOu canta muito ou apanhaOu desocupa o terreiroMestre fraco em minha frente Para mim n?o dá um olho Eu vou deixá-lo zanolhoEu vou batê-lo uma cunhaEu vou matá-lo na unhaComo quem mata piolhoFazendo verso bonitoNum tá como eu quero aindaA minha voz é infindaCantando MaracatuEu só respeito SalúDa cidade de OlindaChamas ardentes1987AdemárioAra KetuAra Ketu, ContinentalXang?No fogo que queimaDefine-se um bravo guerreiroQue na históriaFoi o quarto rei de OyóSupremo AlafimUm homem forte e justiceiroQue em Oyó estabeleceu seu reinoAra s?o povosQue de Ketu vêm saudarComo a chama ardenteA justi?a vem mostrarChamas que de um simples canto entoouE o fogo da justi?a se inflamouE meu povo cantou Ara Ketu é o fogo da justi?a ? aê aê? como a chama ardente justificaAra Ketu é o fogo da justi?aAra KetuPovo da justi?aAra KetuPovo da justi?aChame gente1985Armandinho e Moraes MoreiraDod? e Osmar, ArmandinhoChame Gente, rcaaxéAh! Imagina sóQue loucura, essa misturaAlegria é um estado Que chamamos BahiaDe todos os santosEncantos e axéSagrado e profanoO baiano é carnaval!No corredor da históriaVitória, LapinhaCaminho de areiaPelas vias, pelas veiasEscorre o sangue e o vinhoPelo mangue e Pelourinho? pé ou de caminh?oN?o pode faltar a féO carnaval vai passarNa Sé ou no Campo GrandeSomos os Filhos de GandhyDe Dod? e OsmarPor isso chame-chame-chameChame genteE a gente se completaEnchendo de alegriaA pra?a e o poetaCh?o mineiro1989Oswaldinho da Cuíca e Elisb?o PenteadoTobiasTobias, bmgCandongueiro, mandingueiro, curimbeiroCalango, calango ê ê êCalango aNo baln?o do calangoPoeira vai levantarNo ponteio da violaNo grito do calangueiroEntra a morena na dan?aNa batida o candongueiroOi, lá vem o boi malhadoEsse boi é mandingueiroVou tirar o couro deleE mandar pro curimbeiroO calango é som rural Ta no sangue é vrasileiroNo compasso do calangoVou cantar pro mundo inteiroCalangueia em S?o PauloE no Rio de Janeiro? semente é raizQue brotou no ch?o mineiroCharéu1988Celso BahiaCelso BahiaDois neguinhos, Continentalpatuá, guia, orixá, M?e Menininha do Gantois, OxumQuando eu vim da BahiaEu trouxe um presente de láO meu patuá, êO meu patuá, êFui pra magia, pedir uma guiaPra meu orixá, êPra meu orixá, êPra meu orixá, êEle falouCheréu tá no marCheréu tá no marCheréu pescadorCheréu pescadorM?e Menininha é mo?aBonita lá do Gantois, êLá do Gantois, ê lá do Gantois, êOxum com bondade te mostreA verdade te fa?a brilhar êTe fa?a brilhar, êTe fa?a brilhar, êCheréu tá no marCheréu tá no marCheréu pescadorChiclete Chopp Com Banana (Guns N’ Roses)1990Bell Marques e Thiago da BahiaChiclete com Banana? Festa, bmg—AriolaterreiroEntre o vai e vem que rolaMuita pedra vai rolarFa?o samba com teu cheiroE me calo pra te amarDe janeiro a janeiroQuebra c?co quebra marVou rezar lá no terreiroE fevereiro te encontrarVocê gosta do Guns N`RosesEu gosto do Ilê AyêChiclete chopp com bananaEm copacabana vou amar vocêVocê gosta do CaetanoEu gosto do Gilberto GilVocê gosta da TimbaladaMas eu pego um baba na Boca do RioVambora imbora que a carona já chegaVem nesse toque que é de felicidadeVamos simbora, vem comigo, vem agoraEnt?o vem, depois é muito tarde? ê ê, dan?a aíQue eu quero verFa?o samba com teu cheiroE me calo pra te amarVou rezar lá no terreiroPra fevereiro te encontrarVocê gosta do Elvis PresleyEu gosto mesmo é do Falc?oVira volta, volta vira e mexePega, deita e rola no camale?oO rock do Bar?o é popPop mesmo é eu te amarSe você gosta do Filhos de GandhyEu gosto de Armandinho, Dod? e OsmarCiranda do mar1973Roberto Andrade e WaltinhoBanda de pau e cordaVivência, rcaIemanjáUma ciranda de marEu vou fazer contigoOh pescadorA vela que longe passaNo horizonte a barca?aConvidou-me a cantarEsta can??oPescador das praias do nortePescador t?o forteSegue a velejarManh?s t?o clarasE noites escuras Risos, amargurasTens pra contarQuando a lua é cheiaTodo o mar prateiaE as ondas quebramNa branca areiaOh! Pescador que estáEm alto marReza a tua precePara IemanjáBoa pescariaRiso alegriaVento bom p’rá velaCalma p’rá sonharNa praia amenaO espera MariaA bela morenaFeita para amarClareou1991Ivan Lins e Vitor MartinsBanda MelNegra, ContinentalObaluaê, Ians?Clareou, relampejavaO tambor anunciava, por raios e trov?es, pro jovem rei nag?Xequerê e atabaques, e o xerê que bate e bate Pro, pro irm?o mais novo de ObaluaiêO semblante do guerreiro era o desespero de Ians?Alma, berrante, linda, negra(3x)Clementina de Jesus (Vale dos orixás)1981Zé KétiWilson SimonalAlegria tropical, wIemanjáClementina de Jesus é minha m?e,é minha m?eMinha Santa Clementina é minha m?e,é minha m?eClementina milagrosa é minha m?e,é minha m?eCom a saia verde e rosa é minha m?e,é minha m?eOi, Clementina de Jeseus é minha m?e,é minha m?eMinha Santa Clementina é minha m?e,é minha m?eClementina milagrosa é minha m?e,é minha m?eCom a saia verde e rosa é minha m?e,é minha m?eA ben??o m?e Clementinaé minha m?eRogai por mim Clementinaé minha m?eCantando tu és divina, uma amorqual uma fl?r.Na umbanda é de Deus nosso SenhorA ben??o m?e Clementinaé minha m?eRogai por mim Clementinaé minha m?eCantando tu és divina, uma amorqual uma fl?r.Na umbanda é de Deus nosso SenhorSalve os teus orixás,teu povo baianoo teu candumblé, o teu povo africanotua crian?ada, teu anjo da guarda queassim seja.? m?e, salve a cruz da tua igreja, eteus passos, salve o teu guia de luzem teus bra?os, salve o menino Jesusnos teus bra?os, salve o menino JesusClementina, cadê você?1965Elton MedeirosClementina de Jesus, Grupo Rosa de OuroRosa de Ouro, volume 1Banzus, QuebrantosClementina, cadê você?Cadê você, cadê você?Foi peixeira ela na rodaDo famoso CartolinhasJá brilhou nos CaxambusE hoje, aqui, ela é rainhaClementina, cadê você?Cadê você, cadê você?Estrela D’Alva no céuParece estar anunciandoClementina de Jesus Nesta roda vem chegandoClementina, cadê você?Cadê você, cadê você?Suas vendas e brantadosJá viraram tradi??oOs seus banzus e quebrantosQuero ver todos no ch?oClementina, cadê você?Cadê você, cadê você?O partido é de fatoUma grande epopéiaDaqui a pouco ClementinaVai fazer prosopopéiaClementina, cadê você?Cadê você, cadê você?Clementina de Jesus? de fato partideiraTira verso improvisadoNuma roda de primeiraClementina, cadê você?Cadê você, cadê você?Coisa de cora??o1989Jonny e RubinhoGuadalupeMe faz bem, ContinentalorixásSeguindo esse caminhoCumprindo esse destinoAndando por aí eu vouPor entre pedras e espinhosEm busca de carinhoCantando por um novo amorQue seja sensualAmante e coisa e talNo peito um bouquet em florQue tenha a paz dos orixásCoisas transcedentaisUm universo de amorS?o essas coisas da vidaQue n?o têm explica??Amar é uma coisa t?o simples Que pinta sem motiva??o apenas o estalo aconteceE vira coisa de cora??oCoisa feita1982Jo?o Bosco, Aldir Blanc e Paulo EmílioJo?o BoscoComiss?o de frente, Ariolamandinga, vuduSou bem mulherDe pegar macho pelo péReencarna??o da princesa do DaoméEu sou marfimLá das minas do Salom?oMe esparramo em mimLua cheia sobre o carv?oUm mulher?o balagand?o,Cer?mica e sisalLíngua assimA conta certa entre a baunilha e o salFog?o de lenhaGarrafa de areia coloridaPedra sab?oPeneira e água boa de moringaSou de arrancar couroDe farejar duroPrincesa do DaoméSou coisa feitaSe o malandro se aconchegarVai morrer na esteiraMaré sonsa de PaquetáSou coisa bentaSe provar do meu aluáBebe o Pólo NorteBem tirado do samovarNeguinho assim, ó!Já escreveu atrás do caminh?o"A mulher que n?o se esquece? lá do Daomé"Fa?o mandingaCom as cinzasDeixo birutaLélé da cuca, zuret?o, ranzinzaPra n?o ficar boboMelhor fugir logoSou de pegar pelo péSou avatar, VuduSou de botar fogoPrincesa de DaoméCoisa feita1983Jo?o Bosco, Aldir Blanc, Paulo EmílioSimoneDelírios delíciasmandinga, vuduSou bem mulherDe pegar macho pelo péReencarna??oDa princesa do DaoméEu sou marfimLá das minas do Salom?oMe esparramo em mimLua cheia sobre o carv?oUm mulher?oBalangand?sCer?mica e sisalLíngua assimA conta certa entreA baunilha e o salFog?o de lenhaGarrafa de areia coloridaPedra sab?oPeneira e água boaDe moringaSou de arrancar couroDe farejar duroPrincesa do DaoméSou coisa feitaSo o malandro se aconchegarVai morrer na esteiraMaré sonsa de PaquetáSou coisa bentaSe provar do meu aluáBebe o Pólo NorteBem tirado do damovarNeguinho assim ó!Já escreveu atrásDo caminh?o? mulher que n?oSe esquece? lá do DaoméFa?o mandingaFecho os caminhosCom as cinzasDeixo birutaLelé da cuca, zuret?oRanzinzaPra n?o ficar boboMelhor fugir logoSou de pegar pelo péSou avatar, vudúSou de botar fogoPrincesa do DaoméCoisas da Portela1984Agepê e CanarinhoAgepê, discoMistura Brasileira, Som LivreObatalá, Oxóssi, Nan?, Oiá? saruê, ehê saruêObadalá, dilê aiêAuêAuê de fantasiaSou um Grao de areia desse marLi no livro branco da alegriaCoisas da PortelaE vou contarOh, BahiaBahia foi Orani?Quem ?Tem Paulo da PortelaA m?o negra na tramelaNosso samba come?ouE a lua cheiaFez candeiaOxóssi meu terreiro iluminouNa roda dos 25Nan? foi reiSe é pra brincar eu brincoMeu amor, brinqueiEstrela brancaOh, estrela brancaVem, semeiaSeu lirismo na manh?Clara guerreira clareiaCom a claridade de Ians?E com seus balangandansOh, bela OyáMeu ? de areia dizOyáOh, belaQue a Portela é meu samba? meu cantarFaz meu povo mais feliz Coisas do mar1989Mauro Diniz e RatinhoAgepêCultura Popular, PhilipsIemanjá? camar?oPeixe vivo vem do mar? camaráPega a rede, vai pescar (camar?o)Barco a vela leva o ventoPras correntezas do marNoite fria de tormentoReza prece à IemanjáNuvem escura forma um véuEscondendo o luarMas existe alguém no céuQue também pode ajudarVai pescadorLeva teu barco pro mar? camar?oPeixe vivo vem do mar? camaráPega a rede, vai pescarHorizonte sol chegandoAs gaivotas sobre o marLindo dia anunciandoPescador já vai voltarPeixe bom quem vai quererVem correndo pra comprarN?o demora pra venderMeio cesto vende jáA maré n?o estava boaAmanh? vai melhorarCom fé em Inhans?1983Osny Silva e J. NevesOsny SilvaOgum Beira Mar, CopacabanaIans?Venha no meu barcoVamos navegarCom fé em Inhans?Nós chegaremos láInhans?, me acalme o ventoN?o deixe o barco afundarA barra está pesadaMas eu vou passarNa minha Inhans?Eu tenho confian?aDepois da tempestadeSei que vem bonan?aInhans?, com vossa for?aDai-me prote??oLimpai a violênciaDa nossa na??oCompositores de verdade1986Romildo, Edson Show e NavalBezerra da SilvaAl? malandragem, maloca o flagrante, rcaOgumA raz?o do meu sucessoN?o sou eu nem minha versatilidade? que eu gravo pra uma pá de pagodeirosQue s?o compositores de verdadeEu sou do pico da colina malditaE se Deus deu asa a cobra,A um punhado de bambasJá mandei minha nega pro infernoE também viajei na Apolo do SambaSou produto do morroSou malandro rife nesse mundo c?oGatuno que entra na casa de pobreToma tapa da minha sogra sapat?oE depois sai gritando pela rua: "pega eu que eu sou ladr?o"O Chico também n?o deu sortePara o bicho feroz tenho a planta maneiraLiberdade é um lindo samba de quadraFruto da minha querida MangueiraVeja bem que o malandro era forteMas cipó caboclo foi quem lhe amarrouE virou comida de piranhaPorque n?o aprendeu a ser um bom sofredorEle se diz da pesadaPorém é um Judas traidorQuis bagun?ar o meu coretoFez a cabe?a sozinho, esquecendo de vocêsVeja bem que o mané só fez gra?aE o que fez o pai véio 171Ele vendeu a bota do vov?Pro tal de Zé Fofinho de OgumSou federal, já falei com vocêCrocodilo comigo acaba no PinelDefunto caguete foi barrado no infernoComo é que ele pode ter vez lá no céu? por isso que eu vou contar até trêsPra tu sair da aba do meu chapéuAqueles morros que eu exaltei? do Pedro Butina, eu posso provarJoel da Silva diz que n?o tem culpaSe ele n?o tem onde morarSauda??es às favelas é do Sérgio FernandesTodos do Morro do Galo, que é o meu lugarConcei??o da Praia1949Dilu Melo e Oldemar Magalh?esMarlene78 rpm, StarcandombléNa Concei??o da Praia tudo é bonito,Tem samba, tem batuque, tem candomblé,Tem capoeira meu bem, abará e acarajé.Tem baiana formosa de bata rendada,De brincos de ouro e sandália enfeitada,Como requebra bem,Quem me dera,Ai, se eu pudesse ir à Concei??o também.Ver jogar capoeira,Ver roda de samba,E a nega do acarajé,Eu n?o perco meu bem esta fé,De um dia ir a Concei??o,Ver na roda de samba,Nego se embolando na areia, no ch?oConto de areia1974Romildo S. Bastos e Toninho NascimentoClara NunesAlvorecer, Emi—OdeonIemanjá? água no mar, é maré cheia ?i,Mareia ?i? água no mar, é maré cheia ?i,Mareia ?i, mareiaContam que toda a tristeza que tem Na Bahia nasceu de uns olhos morenos Molhados de marN?o sei se é conto de areia ou se é fantasiaQue a luz da candeia Alumia pra gente contarUm dia a morena Enfeitada de rosas e rendasAbriu seu sorriso de mo?a e pediu pra dan?arA noite emprestou as estrelas bordadas de prataAs águas de Amaralina eram gotas de luarEra o peito sóCheio de promessas, era sóEra o peito só,Cheio de promessas, era sóEra o peito só,Cheio de promessas, era sóEra o peito só,Cheio de promessas, era sóQuem foi,Quem mandou o seu amorSe fazer de canoeiroO vento que rola nas palmas Arrasta um veleiroE lá vai pro meioDas águas de IemanjáE o mestre valente vagueiaOlhando pra areia Sem poder chegarAdeus amorAdeus meu amorN?o me esperaQue eu já vou emboraPro reino que esconde os tesouros De minha senhoraDesfia colares de conchas Pra vida passarE deixa de olhar pros veleirosAdeus meu amor Eu n?o vou mais voltarFoi Beira-Mar, Foi Beira-Mar quem chamouFoi Beira-Mar, foi Beira-Mar, ? água no mar ? água no mar , é maré cheia ?i,Mareia ?i, mareia, ? água do mar? água no mar, é maré cheia ?i,Mareia ?i, mareia...Cora, minha vida1997Jo?o Bosco e Francisco BoscoJo?o BoscoAs mil e uma aldeias, Sony Musicbori, macumbaMacumba?, macumba?Macumba?, boriO que me aprazOs dedosAo samba induzSegredosAcenda a luzQue é pra ver melhorAs curvas que bemAo requebrado convémAtrásA Cora vem Com o seu balaioForno e fog?oSenegalizandoSeus fios tocandoTudo do mesmo geneEra cada um por siE a mocidade por nós dois? a hora de refletirQuando o baticum me chamarE você n?o quiser que eu vá? melhor você capitularQue tem baú,sabeQue tem baú, abrePego pra usarAs roupas que tem láDe fantasia eu saio por aíImbaúba, ocoPelas ruas,loucoParangolizando eu passoColorido de cetimCorando até o fimCora??o coroado2000Sandro Le?oSandro Le?oMaracatu At?mico, Cavalo MarinhoXang?Esse Maracatu foi fundadoEm 1863Condinome Le?o CoroadoPassado de glória nunca se desfez? o maracatu mais antigoPois nenhum museu nunca lhe acolheuNós somos de na??o GermanSemente africana Xang? pai nos deuCora??o nag?1990Paulo Debétio e Paulinho RezendeAgepêAgepê, PhilipsXang?, Olorum? malê-debalêQue gente linda, gente negra t?o felizComo é bonito o canto santo de OloriQue soa forte feito grito de ZumbiA terra da vida é no ilê-ayiêQuem abre os caminhos do mundo é AfreketêOju-obá! Salve os olhos de Xang?Lá nem muzenza rodopia ia?I?, i?, i?, i?, i?Zambi aben?oou povo de além-marSangue de malê, iê, iê, iêCora??o nag?, i?, i?, i?, i?Salve esse negro bonito mais velho que o tempoQue dia treze de maio dá no BadauêPovo de kêto, Arakêto, Ijexá, filhos de GhandiAah! Como é grande esse afoxé-lorumNada é mais forte que o poder de OlorumCordeiro de Nan?1977Mateus AleluiaOs Tinco?sOs Tinco?s, RCA VictorNan?Sou de Nan?, euá, euá, euá, ê.Sou de Nan?, euá, euá, euá, ê.Sou de Nan?, euá, euá, euá, ê.Sou de Nan?, euá, euá, euá, ê.Sou de Nan?, euá, euá, euá, ê.Sou de Nan?, euá, euá, euá, ê.Sou de Nan?, euá, euá, euá, ê.Fui chamado de cordeiro mas n?o sou cordeiro n?o.Preferi ficar calado que falar e levar n?o.O meu silêncio é uma singela ora??o.Minha santa de fé.Meu cantar.(Meu cantar)Vibram as for?as que sustenta o meu viver.(Meu viver)Meu cantar.(Meu cantar)? um apelo que eu fa?o a N?naê.Sou de Nan?, euá, euá, euá, ê.Sou de Nan?, euá, euá, euá, ê.Sou de Nan?, euá, euá, euá, ê.Sou de Nan?, euá, euá, euá, ê.O que pe?o no momento é silêncio e aten??o.Quero contar o sofrimento que eu passei sem raz?o.O meu lamento se criou na escravid?o...Que for?ado passei.Eu chorei.(Eu chorei)Sofri as duras dores da humilha??o.(Humilha??o)Mas ganhei, pois eu trazia N?naê no cora??o.Sou de Nan?, euá, euá, euá, ê.Sou de Nan?, euá, euá, euá, ê.Sou de Nan?, euá, euá, euá, ê.Sou de Nan?, euá, euá, euá, ê.Sou de Nan?, euá, euá, euá, ê.Sou de Nan?, euá, euá, euá, ê.Sou de Nan?, euá, euá, euá, ê.Sou de Nan?, euá, euá, euá, ê.Cordeiro de Nan?1981Mateus e DadinhoJo?o Gilberto, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Maria Beth?niaBrasil, we disco aNan?Sou de Nan?, eu sou de NanaCoroa de areia1981Mauro Duarte e Paulo César PinheiroClara NunesClara, Emi—Odeonsereia (Iemanjá)Mam?e mandou que eu fosse na beira da praia rezarMam?e mandou que eu fosse na beira da praia rezarMam?e mandou e eu fa?o o que mam?e mandarMam?e mandou e eu fa?o o que mam?e mandarA reza é boa na beira do marA reza é boa na beira do marA reza é boa na beira do marMam?e mandou e eu fa?o o que mam?e mandarA coroa é de areiaMas é de areia de ouroPedra de ouro, sereiaA coroa de areiaSereia do marPedra de ouro de areiaDe ouro, sereiaA coroa do marSereia, sereiaDona da areiaCoroa de ouro sereiaCosme e Dami?o1953Jo?o da BaianaJo?o da Baiana e seu Terreiro78 rpm, Odeonsantos gêmeos???Cosme e Dami?o1954Heitor dos PrazeresHeitor dos Prazeres e sua Gente78 rpm, Colúmbiaorixás gêmeosS?o Cosme e S?o Damiao, e DoumCaboclinho na mata levantaS?o Cosme e S?o Damiao, e DoumSaravá povo de umbanda(bis)Vamos brincarMano a manoVamos brincarBrincadeiraVamos brincarCompanheiroVamos brincarLibertarVamos brincarTodo mundoVamos brincarNo terreiroVamos brincarCowboy Jorge1989Jorge Ben JorJorge Ben JorBen Jor, weaOgumToca cowboy toca cowboy JorgeOgum, Ogum, OgumDia 23 continua sendoO dia de cowboy JorgeNa terra no ar na terra no marJorge toca com 23 tamboresJorge toca com 23 amoresJorge toca com 23 batuqueirosJorge toca com 23 terreirosNa terra, no ar, na terra, no marJorge toca para Deus e para os santosToca para as crian?as e para os anjosToca para seu amigo que sofre do cora??oToca para o bem geral da na??oToca para alegria dominicalToca para o homem e o animalToca para para um gol de placaPara a sensualidade de sua amadaNa terra no ar na terra no marJorge toca para a lua e para o solToca para chuva e para o ventoToca para o acontecimento do nascimentoDessa crian?a, dessa esperan?aDessa bonan?a, salve essa crian?aNa terra, no ar, na terra, no marOgum, Ogum, OgumOgum, Ogum, OgumDan?a de Shiva1997Gilberto GilGilberto GilQuanta, weaExuDan?a de ShivaRepare a dan?a de ShivaEnquanto a reta se curvaCai chuva da nuvem de póFraude do ThomasRepare a fraude do ThomasOs deuses todos em comaEnquanto Exu n?o dá o nóNó se dá um sóSe dói de dóSe mói na móPulverizarSe foi na avó No neto iráDan?a mesti?a1993Beto Jamaica, Mo?o e AdemárioBanda RelógioBanda Relógio, rcamagia, candomblé?Olha, que alegriaHoje é festa na Bahia, você sabe como é que éVeja, que magia, a Bahia minha fé? a terra do candomblé(bis)Vou mostrar, a beleza do ?Vou chamar, todo o povo para verEle é bom ele é legalEle é que faz o carnaval (bis)Dan?ando no terreiro1938Arnaldo MeirellesArnaldo Meirelles78 rpm, Victorterreiro, umbanda???De frente pro crime1974Jo?o Bosco e Aldir BlancSimoneQuatro paredes, Odeonbaixar um santo.Ta lá o corpo estendido no ch?oEm vez de rosto uma foto de um golEm vez de reza uma praga de alguémE um silêncio servindo de amémO bar mais perto depressa lotouMalandro junto com trabalhadorUm homem subiu na mesa do barE fez discurso pra vereadorVeio o camel? venderAnel, cord?o, perfume baratoBaiana pra fazer pastelE um bom churrasco de gatoQuatro horas da manh?Baixou o santo na porta-bandeiraE a mo?ada resolveu parar, e ent?oTa lá o corpo estendido no ch?oEm vez de rosto uma foto de um golEm vez de reza uma praga de alguémE um silêncio servindo de amémSem pressa foi cada um pro seu ladoPensando numa mulher ou num timeOlhei o corpo no ch?o e fecheiMinha janela de frente pro crimeVeio o camel? venderAnel, cord?o, perfume baratoBaiana pra fazer pastelE um bom churrasco de gatoQuatro horas da manh?Baixou o santo na porta-bandeiraE a mo?ada resolveu parar, e ent?oVeio o camel? venderAnel, cord?o, perfume baratoBaiana pra fazer pastelE um bom churrasco de gatoQuatro horas da manh?Baixou o santo na porta-bandeiraE a mo?ada resolveu parar, e ent?oDe ouro e marfim1997Gilberto GilGilberto GilQuanta, weaIemanjáAqui estamos reunidos? beira-marNessa noite de Ano NovoNessa festa de IemanjáPra prestar nossa homenagemDe cora??oAo patrono dessa ordemVenerável da can??oCurumim da mata virgemDe ouro e marfimBrasileiro de AlmeidaAntonio Carlos Jobim? babá, ê, babá, êAntonio Carlos Jobim?, babá, ê, babá êAntonio Carlos JobimDe Paz1982Milton Nascimento, Pedro Casaldáliga e Pedro TierraMilton NascimentoMissa dos quilombosSaravá(Coro - Cantado)Saravá, A-i-é, Abá.A Paz d'Aquele, que énossa Paz!A Paz, que o Povo fará!Saravá, A-i-é, Aba!A louca Esperan?ade ver todo irm?ocaindo na dan?a da vida,cantando vencidatoda Escravid?o!Vai ser abolidaa paz da Aboli??oque agora temos.E contra a paz cedida,a Paz conquistada teremos!!!Saravá,do novo Quilombo de amanh?.A-i-é dessa "festa de todos", que virá!(A maneira de um Preg?o)-Aos treze de maio de mil-oitocentos-e-oitenta-e-oito,nos deram apenas decreto em palavras.Mas a Liberdade vamos conquista-la!(Coro-Cantado)A-i-é,a paz d'Aquele,que é nossa Paz!Abá,a Paz que o Povo fará!Palmares das lutas da Liberta??o.Palmeiras da Páscoa da Ressurrei??o.Saravá, A-i-é, Abá!!!Deboche1985Paulinho CamafeuPaulinho Boca de CantorBrincar pra valer, EmiOrunmiláMe debocheiMe debocheiNo debocheMe debochei no debocheMe debochei lá no OrumiláMe iluminarMe iluminarMe iluminaLá no OrumiláPega ela aí – pra quê?Pra passar batom – pra quê?Pra ficar bonitaLá em ItaparicaDei ao mar pra guardar1956Gilvan ChavesTrio Nag?78 rpm, rca—VictorIemanjá???Deixa a gira girar1973Mateus, Dadinho e HeraldoOs Tinco?sOs Tinco?s, Jangada/Emi—OdeonAruanda, Ians?, Xang?, IemanjáMeu pai veio da Aruanda e a nossa m?e é Ians?. Meu pai veio da Aruanda e a nossa m?e é Ians?. ?, gira, deixa a gira girar. ?, gira, deixa a gira girar. ?, gira, deixa a gira girar. ?, gira, deixa a gira girar. Deixa a gira girar...Saravá, Ians?! ? Xang? e Iemanjá, iê. Deixa a gira girar... Meu pai veio da Aruanda e a nossa m?e é Ians?. Meu pai veio da Aruanda e a nossa m?e é Ians?. ?, gira, deixa a gira girar. (bis).Deixa o bicho1987Nei Lisboa e Humberto GessingerNei LisboaCarecas da Jamaica, Emio santo baixaTudo é caminho, deixa o bichoTudo é vontade de acertarQuem sobe sempre vem de baixoQuem desce um dia vai voltarA noite chega, o santo baixaE o dia volta pra contarTudo é caminho, deixa o bichoDá tudo no mesmo lugarN?o ando do lado da leiE a lei n?o foi idéia minhaMas mesmo que o mundo n?o gireNa velocidade que eu queriaAlguns edifícios por diaDesabam dentro da avenidaE salva-se a filosofiaMinha gata, n?o insistaDisneyl?ndias n?o v?o te levar pro céuNem o céu dessas revistasIlumina o teu barquinho de papelMinha gata, n?o insistaDisneyl?ndias n?o v?o te levar pro céuTodo céu que ainda existeVive no encanto dos atores sem papelDeixa Umbanda melhorar1957Jorge da Silva Jorge da Silva e seu terreiro78 rpm; ContinentalUmbanda, quimbanda, pembaOi deixa a Umbanda melhorar,Oi deixa a Umbanda melhorar,Oi deixa a Umbanda melhorar, meu deus do céu.(bis)Eu já plantei café de meiaEu já plantei canavialCafé de meia n?o dá lucro, SinhazinhaMas a quimbanda pode darOi deixa a Umbanda melhorar,Oi deixa a Umbanda melhorar,Oi deixa a Umbanda melhorarOi deixa a Umbanda melhorar, meu deus do céuOi deixa a Umbanda melhorarOi tico tico pequeninoFoi po ???Na fazenda do seu vizinho sinhazinhalá no alto da derrubada Oi deixa a Umbanda melhorar,Oi deixa a Umbanda melhorar,Oi deixa a Umbanda melhorarOi deixa a Umbanda melhorar, meu deus do céuOi deixa a Umbanda melhorarEu já plantei café de meiaMas já plantei canavialCafé de meia n?o dá lucro, SinhadonaMas a quimbanda pode darOi deixa a Umbanda melhorar,Oi deixa a Umbanda melhorar,Oi deixa a Umbanda melhorarOi deixa a Umbanda melhorar, meu deus do céuOi deixa a Umbanda melhorarDente de alho1986Antonio Carlos, Jocafi e Julio CesarAntonio Carlos, JocafiFeiti?o moleque, ContinentalpatuáUm dente de alhoArruda de galho? bom patuáE pra brochadeiraToma catuaba que faz levantarEspinhela caída? mel com mastruchoQue é bom pra curarMas se é mal de buchoChamar o delegadoQue o jeito é casarPó de pegá h?miPra juntarUm chá de lim?oQue é bom pra suarTomar camomilaPra acalmarCacha?a de chifrePra amansarDepois que o Ilê passar1987Milt?oCaetano VelosoCaetanoIlê, ijexá, Karê, Oxum, Senhora das águasRebentouIlê Aiê curuzuPapo de angola ijexáVamos pra cama meu bemMe pegue agoraMe dê um beijo gostosoPode até me amassarMas me solte quando o Ilê passarQuero ver você, Ilê AiêPassar por aquiN?o me pegue, n?o me toquePor favor n?o me provoqueEu só quero ver o Ilê passarQuero ver você, llê AiêPassar por aquiDespacho1969Ary BarrosoElza Soares e MiltinhoElza, Miltinho & Samba, Odeondespacho, macumba???Despacho de Macumba1976Teodoro e Marcos AtibaiaZé Tapera e TeodoroSert?o do meu BrasilMacumbeiro, despacho, feiti?oSexta-feira à meia-noiteEu já estava deitadoQuando escutei um barulhoLevantei desconfiadoEra um velho macumbeiroDas bandas da ?gua RasaQue veio fazer despachoNo port?o da minha casaDe dentro eu assistiaPela fresta da vidra?aTinha quatro vela acesaE um litro de cacha?aTinha uma galinha pretaE um sapo morto no ch?oDeste jeito ele falavaAjoelhado em meu port?odeclamado:("As corrente indiana fincam no espa?oOs corred? das caatinga do norteHá de baixá no terreiro desta casaPra enrroletrá a vida deste cabraNesta casa todas as coisas tem que ir por água abaixoA paz há de se transformá em desesperoO amor há de se transformá em ódioO sorriso há de se transformá em lágrimaE a felicidade há de transformá em eterna separa??o")Eu dei um pulo pra foraDei um grito no terreiroQuando cheguei no port?oN?o vi mais o macumbeiroDas velas fiz uma cruzQueimei em cima do sapoMandei a pinga pra goelaE a galinha foi pro papoEsse velho macumbeiroDe tudo se arrependeuO mal que ele me fezEle mesmo recebeuMeu av? sempre diziaUm ditado verdadeiroQue às vezes o feiti?oVira contra o feiticeiroQue às vezes o feiti?oVira contra o feiticeiroDeus do Fogo da Justi?a/ Deusa do ?bano2000Oswaldo , Geraldo LimaVirgínia RodriguesNós?bano, Orixá, candomblé, odara? Deusa do ?bano? Deusa do ?bano? Deusa do ?bano? Deusa do ?bano? Ci, o nome desse orixáEstá gravado na históriaEu n?o posso mencionarGerado, foi criadoEstá esculpido na menteMuito além da minha consciênciaGerado, vou cantar no meu iféA palavra mais justa de um reiNo seu culto Candomblé? Ci, o nome desse orixáSe você ainda n?o sabeAgora eu vou te revelarKetu, falará, Ketu, falaráQue arê, rê Ka?Que arê, rê oh DeusDo fogo da justi?aKa?, me valhaSou Ketu a na??o mais odaraDeus do fogo e da justi?a1987BrownAra KetuAra Ketu, ContinentalXang??ci, o nome desse orixáEstá gravado na históriaEu n?o posso mencionarGerado, foi criadoEstá esculpido na menteMuito além da minha consciênciaGerado, vou cantar no meu ifé a palavra mais justa de um reiNo culto candomblé?ci O nome desse orixáSe você ainda n?o sabeAgora eu vou revelarFalará no Ara KetuKetu, Ketu, falará, lará, láQue arê, rêKa?, que arê, rêOh, Deus que arê, rêDa justi?aKa?, ?, ?Me valha sou KetuA na??o mais odaraFalará no Ara KetuDeusa dos Gantois1988Agepe, Canário e Pery da BahiaAgepêCanto pra gente cantar, Polygram /PhilipsOrumilá, Gantois, Obaluaê, m?e menininhaSubiu ao céuEsse amor de meninaQue mostrou o caminhoPra seguir meu destinooh! Minha m?eDai-me for?as pra cantarDas maldades desse mundoVenha sempre nos livrarOdé, odé, odéOdé de marêOdé orumiláObaluaêA Bahia ainda choraFez silêncio e agog?Ya? chorou seu prantoNesse dia nem dan?ouEm louvor a menininhaA deusa do amorLá no GantoisAtabaque choraChora pra valerA saudade bateEu penso em vocêDeuses afro-baianos1988Valmir Brito e Ythamar TropicáliaBanda Reflexu’sSerpente negra, EmiXang?, Exu, Ians?, Oxumarê, Iemanjá, Menininha do Gantois.Mistério tem os negrosSó a malícia dos olhos podem verNa igualdade de uma ra?a ara-ketuNa harmonia de cantar o Ilê-ayiêA deusa negra tem o cabelo duroSuas tran?as s?o primitivas ao IjecháComo dizia m?e pretaE o nosso pai gangazumbaEssa can??o que vem dos babalorixás? á á á abadeló ori?Abadeló temi corajê babáIa? ebomim no pedido pra Xang?Lembra que o mundo tá no fimPois Exu já avisouIans? e Oxumaré com agog? e dois ganzaisSaúdam Iemanjá a Menininha do GantoisOxóssi chama Oxalá pra ninar nos bra?os OxumE a Menininha do Gantois babalorixásIans? EgumAi Omolu ZaratempoAi pai de todos os orixásPede para m?e Oxum, guardar Menininha do Gantois? á á á abadeló ori?Abadeló temi corajê babáDezessete anos1980Maria Aparecida MartinsMaria AparecidaForam 17 anos, cidOxaláForam 17 anos, 17, 7, 7Foram 17 anos, 17, 7, 7Se o destino n?o engano17 naufraguei, 17 esperei, 17DesespereiEu joguei no dezessete, meu dinheiro EnterreiAté pelos sete lados, 17 eu cerqueiForam 17 anos, 17, 7, 7Foram 17 anos, 17, 7, 717, 7, 7, 17Por causa do 17Quase fui pra cadeiaForam 17, 7, 7Foram 17, 7, 7Após 17 anosAgrade?o a OxaláAcabou-se o desenganoHoje vivo a cantarDia das Crian?as1961Rossini Pacheco e J. B. de CarvalhoJ. B. de Carvalho78 rpm, ContinentalCosme e Dami?o (orixás gêmeos)Papai mandou as criancinhas,Apanhar as flores no jardim (bis)La tem rosas para Cosme e Dami?o, pra Crispim,Crispiniano tem jasmim.(bis)Hoje tem alegria no céu,Também na terra e no mar,Tem as flores no jardim,Vamos todos sarava (bis)Dia de festa1969Moacir Santos e Geraldo VandréGeraldo VandréHora de lutar, Disco LarIemanjáHoje é dia de festaTodos v?o se encontrarToda dor todo prantoHoje vai se acabar(bis)Vai sentir a belezaJoga as flores no marDeixa toda tristezano seio de Iemanjá (bis)Vai que nossa senhora Pode nos protejerVai e n?o te demora Que já vai amanhecer (bis)Vai e Volta contenteTodos v?o te esperarTraz amor pra essa genteLá na beira do marDialeto1976Onias CamardelliGrupo ZamboBahia, Grupo Zambo, Discos Marcus PereiraEuáIêgum MussataIê, iê, iê, iêKekê afriquelêIna?EuáDialeto negro1989Valmir Brito e GibiBanda Reflexu'sKabiêssele, Emi—OdeonTempo, Dandalunda, Quevioss?Mamêto Kavis?De umbanda umbanda gira, giraAzuêlê no abantoUngagá zara TempoSambangola de mucaiáSequê sequê DandalundaAgorigê meu at?t?Ag?l?nan godemá nag?Agonilê agonilê? ara ára mogibiMogibi macualê babáAra vá ara váMogibi macualê babáDiga que eu vou1993Ythamar Tropicália, Tutuca Cren?a e Fé, Itamar Santos e Ant?nio JoséBanda MelM?e Preta, Continentalorixás, candomblé, IemanjáDiga que eu vou,Diga que eu vou, diga,Diga que eu vou,Pro llê AiyêEsse negro balan?a, ê, ê, êCom cabelos de tran?a, á, á, áDiga que eu vou...Bahia, terra da magiaLenda dos orixás,Estado de candomblé,No dia dois de fevereiroFesta do Rio VermelhoCom a minha m?e Iemanjá, iá, iá, iá, iáNa Concei??o da PraiaOito de dezembroIlê Aiyê vai se apresentarCantando com essa filosofiaQue faz parte da magiaDe Angola e IjexáDiga que eu vou...Divina malícia1990Roque FerreiraAlcioneEmo??es reais, rcaXang?, Orumila, canjerêOrixá do meu amorEpa babáQuero ser teu Xang?Meu OrumiláNos barajás do seu colo tem um quê Coito, cadangue, cassangue, canjerêNo seu colo, essa divina malícia, me dáEssa coisa, essa leseira, pregui?a, me dáQuero ver você bailar, bailarCatendeNo seu colo me ninarMambembeQuando seu colo coleia me calo, odoi?Porque me bole esse bolimbolado nag?Baixa um santo sensual, que me pegaMe retesa como um arco, na miraMe amolece como doces quadris, no merengueNo merengue, no merengueOrixá do meu amorEpa babáQuero ser o teu Xang?Meu OrumiláDoce esperan?a1991Roberto Mendes e J. VellosoDaniela MercuryDaniela Mercury, bmg—AriolaOxum, Olorum, Ians?, Xang?, GantoisEstou aqui pra viver a procura de amorPor onde for ouvindo ora iê iêQuero pertencer a uma filha de OxumOlorum, me diz o que fazerPra encontrar esse amor que seja doce prazerQue cheire a jasmim ou a maca?áQue cace em mim o meu quererCom a mesma const?ncia das águas do marOlorum, eu sempre vou crerQue vou encontrar uma gueixa formosaLoura cor de rosa ou uma preta quase azulQue goste de Itapu? e vai se arrepiar na festa do GantoisOlorum, como é bom saber que vai me ajudarVou guardar oh, Olorum numa noite de luarRival de Ians?Paix?o de Xang?O, minha filha d'OxumDoce morena1987Guga Cavalcanti e MarquinhosBanda Reflexu’sDa m?e ?frica, EmiPai Oxalá, Logum EdéDoce morena, mel do luar prateado Jorrando no olhar Pela avenida com a face do mistério Segredos no ar Senhor do Bonfim, filho de Ghandi Ilê-Ayê Esperem por mim, que eu quero ver o sol nascer Ai meu Senhor do Bonfim, filho de Ghandi, Ghandi Ilê-Ayê Esperem por mim, que eu quero ver e ver o sol nascer N?o diga nada, se meu beijo for molhado De luz e prazer Astral de rua, som de amor fases da lua Encantando você Meu Pai Oxalá Alá Igê, Ogum Edé Na asa de um trio Eu vou da Barra até a Sé Ai ai meu Pai Oxalá Alá Igê, Igê Ogum Edé Na asa de um trio Eu vou da Barra Barra até a Sé.Dois de fevereiro1976Dorival CaymmiGal CostaGal canta Caymmi, PhilipsIemanjáDia dois de fevereiroDia de festa no marEu quero ser o primeiroA saudar Iemanjá (bis)Eu mandei um bilhete pra elaPedindo pra ela me ajudarEla ent?o me respondeuQue eu tivesse paciência de esperarO presente que eu mandei pra elaDe cravos e rosas vingouChegou chegou chegouAfinal que o dia dela chegou (Bis)Dois de Fevereiro1999Dorival CaymmiDorival CaymmiRaízes do SambaIemanjáDia dois de fevereiroDia de festa no marEu quero ser o primeiroA saudar IemanjáDia dois de fevereiroDia de festa no marEu quero ser o primeiroA saudar IemanjáEscrevi um bilhete a ela Pedindo pra ela me ajudarEla ent?o me respondeuQue eu tivesse paciência de esperarO presente que eu mandei pra elaDe cravos e rosas vingouChegou, chegou, chegouAfinal que o dia dela chegouChegou, chegou, chegouAfinal que o dia dela chegouDona do mar1956Sussu e Oldemar Magalh?esSussu78 rpm, OdeonIemanjáAruerere, Aruê mam?e é dona do mar(bis)(?) Ians? e nan?Mam?e serei, viemos louvarO me leva nas ondas grandesQuero ver a serei nadarVamos ver os caboclinhos na areiaComo brincam com IemanjáDoum, Cosme e Dami?o1961J. B. de Carvalho, Rossini Pacheco e Valdir MachadoJ. B. de Carvalho78 rpm, ContinentalCosme e Dami?o (orixás gêmeos)??? Droba a língua! (Boto Cor-de-rosa em Ramos)1986Jo?o Bosco e Aldir BlancJo?o BoscoCabe?a de nego, Polygramorixás, Exus, Iemanjá? lá de Ramos a tal morenaQue fez Zé Zuza zuretaE debochava dos orixás- mais dos exus!Diante da tenta??oSacava do rosárioE arripiava em trote de avestruz...Pois foi em Ramos que a tal morenaFez o Zé Zuza zuretáA mo?a em bamba dos CaciqueIniciada de Iemanjá- má leme, Ya?!Mexia um balaio grandeMuito mais macioQue o boto cor-de-rosa do Custo.Vejam só:O Zé Zuza cismou de ser pesquisadorE se mandou de gravadorPro terreiro onde se desenvolvia aí a Ya??, laroiê!..Deu umbigada na mo?aBebeuAcendeu pio, fungou,Zoiando Ya? o Zé Zuza zuret?:- y?, y?, y?, y?, y?, y?, y?, y?, y?!Drume negrinha1975Eliseo Grenet, vers?o: Caetano VelosoCaetano VelosoQualquer coisa, PhilipsaxéDrume negrinhaQue eu te transo uma nova caminhaQue venha ter muito axéQue tenha gosto d'ocêDrume pretinhaQue eu te trago de toda BahiaTudo que der pra trazerCom quase todo prazerSe tu drume eu te descolo um ara?áCor do céu de láSe n?o drume esse mandu de carnavalN?o vai pegarDueto1980Chico Buarque de HollandaNara Le?oCom a?úcar, com afeto, PolygramOxalá, orixás, búziosConsta nos astros, nos signos, nos búziosEu li num anúncioEu vi no espelhoTá lá no evangelhoGarantem os orixásSerás o meu amorSerás a minha pazConsta nos autos, nas bulas; nos dogmasEu fiz uma teseEu li num tratadoEstá computadoNos dados oficiaisSerás o meu amorSerás a minha pazMas se a ciência provar o contrárioE se o calendário nos contrariarMas se o destino insistir Em nos separarDanem-se os astros, os autos, os signosOs dogmas, os búzios, as bulas, anúnciosTratados, ciganas, projetos, profetas, SinopsesEspelhos, conselhosSe o evangelho e todos os orixásSerás o meu amorSerás a minha pazConsta na pauta, no karma, na carnePassou na novela Está no seguro Picharam no muroPassou na novelaEstá no seguroPicharam no muroMandei fazer um cartazSerás o meu amorSerás a minha pazMas se a ciência provar o contrárioE se o calendário nos contrariarMas se o destino insistir em nos separarDanem-se os astros, os autos, os signosOs dogmas, os búzios, as bulas, anúnciosTratados, ciganas, projetos, profetas, SinopsesEspelhos, conselhosSe o evangelho e todos os orixásSerás o meu amorSerás amor a minha pazConsta nos mapas, nos lábios, no lápisConsta nos ovnis, no Pravda, na vodka? assim1992Lula CarvalhoBanda Cheiro de AmorBahia, Polydorterreiro, santo, toqueSou de Angola, meu negoKetu Zimbabuê e BahiaGuardo comigo um segredoQuem save eu lhe ensino algum diaSem batuque n?o pode haver festaSem terreiro n?o vem cá meu santoSem um toque de uma m?o mestraN?o se faz baticum no meu cantoDim, dim, dim, DomDim, dim, domDim, dim, domDom, dom,dim Quando junta o pessoal de láCom o pessoal daqui? assim, é assim, é assimMeu DeusKetu Zimbanuê e BahiaE assim pintou Mo?ambique1996Moraes Moreira e RisérioMoraes MoreiraTem um pé no pé no Pel?, PolygramaxéDe dia n?o tem luaDe noite aluáDe dia n?o tem luaDe noite aluáDe Arembepe a ItagipeDa Ribeira a JacuípeTudo é limpezaEstrela de quinta grandezaFilha de m?e sudanesaTudo é belezaFazendo um som no atabaqueTrazendo axé pro batuqueCantando um samba de blackAssim pintou Mo?ambiqueNesse tique, nesse taqueNesse toque, nesse pique? doce morrer no mar1941Dorival Caymmi e Jorge AmadoDorival Caymmi78 rpm, ColúmbiaIemanjá? doce morrer no marNas ondas verdes do marA noite que ele n?o veio, foiFoi de tristeza pra mimSaveiro voltou sozinhoTriste noite para mim? doce morrer no marNas ondas verdes do marSaveiro partiu de noite, foiMadrugada n?o voltouO marinheiro bonitoSereia do mar levou? doce morrer no marNas ondas verdes do marNas ondas verdes do mar, meu bem Ele se foi afogarFez sua cama de noivoNo colo de Iemanjá? doce morrer no marNas ondas verdes do mar? d'Oxum1992Ger?nimo e Vevé CalazansGal CostaGal, bmg—AriolaOxumNessa cidade todo mundo é d'OxumHomem, menino, menina e mulherToda a cidade irradia magiaPresente na água docePresente na água salgadaE toda cidade brilhaSeja tenente ou filho de pescadorOu importante desembargadorSe der presente é tudo uma coisa sóA for?a que mora n'águaN?o faz distin??o de corE toda cidade é d' Oxum? d' Oxum? d' OxumEu vou navegarEu vou navegar nas ondas do marEu vou navegar nas ondas do marIá aguibá Oxum aurá olu adupé? menina1982Jo?o Donato e Gutemberg GuarabiraGilberto GilUm banda um, weaOxum? ? ? ? ? ? ? ? Oxum ora iê iê? menina, ê menina? ê Oxum da Mina? menina, ê meninaOra iê iê Oxum da MinaMenina, menina, menina, meninaOxum da Mina? menina, ê menina ora iê iê Oxum da MinaDia, dia, dia? meninêVem meninaDia, dia, diaMenina? meninê menina? meninê menina? meninê meninaOh ê o mam?e OxumE n?o sou baiano1945Waldemar Ressurrei??oTrio de Ouro78 rpm, OdeoncanjerêBahia,Quem pintou sua aquarela,Só viu farofa amarela,Vatapá e canjerê.Ai, ai, ai,N?o viu vocêAi, ai, ai,N?o viu,Foi pena n?o ver.N?o viu sua cidade iluminada,Feira do Sete, Cal?ada,Nem subiu a Concei??o,Seus lindos coqueirais em cada palma,V?o falar mais alto à almaQue prendeu meu cora??oN?o quero dar exemplo,Só contemplo a verdade, n?o minto,Falo somente o que sinto,E n?o sou baiano, n?o.Cantei também no Jandaia,E fui com trinta ao Bonfim,Fostes à Concei??o da Praia,Fiz uma prece por mim,Também da cidade alta,No meu peito o que n?o falta é recorda??o,Ai, ai e n?o sou baiano, n?o.? o ouro1991Lula CarvalhoBanda Cheiro de Amor? o ouro, PolydororixásViver a minha vida é o ouroQue ouro é minha vidaQue ouro é minha vidaQue ouroNessa leva leva euFé pra todos os quintaisTodos atabaques meusBatem para os orixásViver a minha vida é ouro...Festa sempre fa?o euPra salvar meu orixáE a Bahia quem me deuContas para o meu colarSalve, salve essa casa, mo?oSalve, esse ganzuáViver a minha vida é o ouro...? ou n?o é?de: Nizan Guanaes: intérprete: Ara Ketudisco: Ara Ketu Dez, gravadora: ano: 1995Deixe eu te mostrar minha cidadeCom prazer, com vaidadeTe mostrar como ela éAlva nascendo ao fim de tardeO Farol, a LiberdadeA Ribeira e o Abaeté? ou n?o é privilégioTer nascido aqui, Bahia?Por isso olhe pro céuE agrade?a a Olorum, sorriaPor ter lhe dado esse marPor ter lhe dado esse axéPor ter lhe dado a BahiaPeda?o de céuE de acarajéPor ter lhe dado grandezaIrm? DulceM?e CreuzaFoi Deus quem mandouQue diferen?a faráO apelido que damosPra o Nosso SenhorPorque viver na Bahia? um sonhar acordadoTodo baiano é um serFalante e apaixonado? ou n?o é?1995Nizan GuanaesAra KetuAra Ketu Dez, Sony MusicOlorum, axé, M?e CreuzaDeixe eu te mostrar minha cidadeCom prazer, com vaidadeTe mostrar como ela éAlva nascendo ao fim de tardeO Farol, a LiberdadeA Ribeira e o Abaeté? ou n?o é privilégioTer nascido aqui, Bahia?Por isso olhe pro céuE agrade?a a Olorum, sorriaPor ter lhe dado esse marPor ter lhe dado esse axéPor ter lhe dado a BahiaPeda?o de céuE de acarajéPor ter lhe dado grandezaIrm? DulceM?e CreuzaFoi Deus quem mandouQue diferen?a faráO apelido que damosPra o Nosso SenhorPorque viver na Bahia? um sonhar acordadoTodo baiano é um serFalante e apaixonado? ouro só1976Mussum e AlmirOs BatuqueirosOs Batuqueiros, rcaOxóssi, M?e Menininha, babala?Quem sabe fazer sorrir também sabe fazer chorarSe ajoelhou no Bonfim tem que rezar (bis)Na Bahia, na Bahia tem uma igreja que é ouro só, é ouro só, é ouro só? de ouro também a coroa do rei maior, do rei maior, do rei maior (bis)Quando a saudade invade o meu peito e explode de nostalgiaLembro o camafeu de Oxóssi e o Mercado Modelo da velha BahiaTi?o Motori - xirê! xirê! - M?e Menininha - a babala? - Amaralina no Abaeté que Caymmi cantou (bis)? rere (Caboclo Sete Flechas)1961J. B. de Carvalho e Rossini PachecoJ. B. de Carvalho78 rpm, ContinentalCaboclo Sete FlechasLê, lele, Lere lere lere lere leráLê, lere lere, Lê, lere lere, Caboclo 7 Flechas no congaSaravá Sr. 7 Flechas, ele é o Rei da MataA sua bodoca atira parangaSua flecha mata! Lê, lele, Lê lere lere lere lerá(Okê meu Pai, Okê Caboclo!)Lê, lele, Caboclo 7 Flechas no congaSaravá Sr. 7 Flechas, ele é o Rei da MataA sua bodoca atira parangaSua flecha mata! Lê, lele, Lere lere lere lere lerá(Okê meu Pai!)Lê, lele, Caboclo 7 Flechas no congaSaravá Sr. 7 Flechas, ele é o Rei da MataA sua bodoca atira parangaSua flecha mata! Lê, lele, Lere lere lere lere lerá(Okê meu Pai, Okê Caboclo!)Lê, lele, Caboclo 7 Flechas no congaLê, lele, Lere lere lere lere lerá(Okê meu Pai, Okê Caboclo!)Elétrica1998Daniela MercuryDaniela MercuryElétrica (ao vivo), SonyXang?Boitatá, Papai NoelLondon, london, london, london, london, lunduDo filho pródigoQue códigosDo filho pródigoQue códigos s?o meus?O código de microO livre arbítrio, o livre euO código de microO livre arbítrio, o clone e DeusE eu e DeusE Deus e euElétrica, elétrica, elétricaAlzate le braccia in altoVou seguindo o asfaltoMachen die h?nde hochOraieiê, meu pai Xang?Bitte, please, por favorMove your bodyE eu e DeusE Deus e euElétrica, elétrica, elétricaElke Maravilha1998Itamar Assump??oItamar Assump??oPretobrásOg?Elke mulher maravilhaUma negra alem? um radarUm mar uma pilhaElke mulher maravilhaUma branca ma?? avatarUm luar uma ilhaElke mulher maravilhaUma deusa pag? um sonarUm altar uma trilhaElke mulher maravilhaUma prenda Og? um pilarO ar m?e e filhaEloniê1988domínio públicoGer?nimoGer?nimo, ContinentalEloniê???Em nome do Deus1982Milton Nascimento, Pedro Casaldáliga e Pedro TierraMilton NascimentoMissa dos quilombosAruanda, ObataláOlorum, Oió, Xang?Em nome de um deus supostamente branco e colonizador, que na??es crist?s tem adorado como se fosse o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, milh?es de Negros vem sendo submetidos, durante séculos, à escravid?o, ao desespero e à morte. No Brasil, na América, na Africa m?e, no Mundo.Deportados, como "pe?as", da ancestral Aruanda, encheram de m?o de obra barata os canaviais e as minas e encheram as senzalas de indivíduos desaculturados, clandestinos, inviáveis. (Enchem ainda de sub-gente -para os brancos senhores e as brancas madames e a lei dos brancos- as cozinhas, os cais, os bordéis, as favelas, as baixadas, os xadrezes).Mas um dia, uma noite, surgiram os Quilombos, e entre todos eles, o Sinaí Negro de Palmares, e nasceu, de Palmares, o Moisés Negro, Zumbi. E a liberdade impossível e a identidade proibida floresceram, "em nome do Deus de todos os nomes", "que fez toda carne, a preta e a branca, vermelhas no sangue".Vindos "do fundo da terra", "da carne do a?oite", "do exilio da vida", os Negros resolveram for?ar "os novos Albores" e reconquistar Palmares e voltar a Aruanda.E est?o aí, de pé, quebrando muitos grilh?es -em casa, na rua, no trabalho, na igreja, fulgurantemente negros ao sol da Luta e da Esperan?a.Para esc?ndalo de muitos fariseus e para alivio de muitos arrependidos, a Missa dos Quilombos confessa, diante de Deus e da História, esta máxima culpa crist?.Na música do negro mineiro Milton e de seus cantores e tocadores, oferece ao único Senhor "o trabalho, as lutas, o martirio do Povo Negro de todos os tempos e de todos os lugares".E garante ao Povo Negro a Paz conquistada da Liberta??o. Pelos rios de sangue negro, derramado no mundo. Pelo sangue do Homem "sem figura humana", sacrificado pelos poderes do Império e do Templo, mas ressuscitado da Ignomínia e da Morte pelo Espírito de Deus, seu o toda verdadeira Missa, a Missa dos Quilombos é pascal: celebra a Morte e a Ressurrei??o do Povo Negro, na Morte e Ressurrei??o do Cristo.Pedro Tierra e eu, já emprestamos nossa palavra, iradamente fraterna, à Causa dos Povos Indígenas, com a "Missa da Terra sem males", emprestamos agora a mesma palavra à Causa do Povo Negro, com esta Missa dos Quilombos.Está na hora de cantar o Quilombo que vem vindo: está na hora de celebrar a Missa dos Quilombos, em rebelde esperan?a, com todos "os Negros da Africa, os Afros da América, os Negros do Mundo, na Alian?a com todos os Pobres da Terra".Pedro CasaldáligaEm nome do Deus de todos os nomes-JavéObataláOlorum0ió.Em nome do Deus, que a todos os Homensnos faz da ternura e do pó.Em nome do Pai, que fez toda carne,a preta e a branca,vermelhas no sangue.Em nome do Filho, Jesus nosso irm?o,que nasceu moreno da ra?a de Abra?o.Em nome do Espírito Santo,bandeira do cantodo negro foli?o.Em nome do Deus verdadeiroque amou-nos primeirosem dividi??o.Em nome dos Trêsque sao um Deus só,Aquele que era,que é,que será.Em nome do Povo que espera,na gra?a da Fé,à voz do Xang?,o Quilombo-Páscoaque o libertará.Em nome do Povo sempre deportadopelas brancas velas no exílio dos mares;marginalizadonos cais, nas favelase até nos altares.Em nome do Povo que fez seu Palmares,que ainda fará Palmares de novo-Palmares, Palmares, Palmaresdo Povo!!!Embala eu1979AlbalériaClementina de JesusClementina, EmiMenininha do GantoisEmbala eu, embala euMenininha do GantoisEmbala pra lá, embala pra cáMenininha do GantoisOh, dá-me a sua ben??oMenininha do GantoisLivrai-me dos inimigosMenininha do GantoisDá-me a sua prote??oMenininha do GantoisGuiai os meus passos por onde eu caminharVira os olhos grandes de cima de mimPras ondas do marEmbolê1994Nego do surdo, Nem Marsau e Bob?coAra KetuBom demais, ColúmbiaOxóssi? desembola mingau? minha nêga? desembola que eu tambémQuero embolarU?, ?, eu emboléU?, ? diga aí, eu emboláPor mais que eu tenhaA chama ardente O Ara Ketu traz Oxóssi em sua frenteU?, ?, eu embaléU?, diga aí, eu emboláEmori?1976Gilberto Gil e Jo?o DonatoSérgio MendesHome cooking, cbsOxumEmorio, Emorio, Emori PaoEmorio, Emorio, Emori PaoEmorio, Emorio, Emorio PaoEmorio, EmorioI'll bet you are trying to knowWhat I'm trying to sayI'm teaching you how to prayEmorioI'll let you into the soundThat is the best I can doIoruba is the glueEmorio, Emorio, Emorio PaoEncanto do Gantois1985Moraes Moreira e Edil PachecoBeth CarvalhoDas Bên??o que vir?o com os novos amanh?s, rcaaxé, afoxé, m?e Menininha, Gantois, santosO axé do afoxéVem lá de Menininha ?De Menininha ?, de MenininhaNo seu batucajé, no toque do agog?Eu vou, eu vou, eu vou, eu vou, eu vouEm todo lugar há um cantoMas nem todo canto é lugarPor isso é que eu canto tantoO encanto do teu Gantois Contemplo o teu templo, a BahiaDe todos os santos que háPra sempre serás MenininhaOh! Minha m?e vem me ninarVem minha m?e MenininhaVem minha m?e me ninarEncantos de Iemanjá1987Jackson DantasBanda MelFor?a Interior, ContinentalIemanjáEncantos de IemanjáRainha das ondas do marProtegei ?, protegei ?, ? ? ? (bis)Protege seu filho pescadorUm homem que sempre te amouQue faz do mar seu próprio larSeu p?o e vinho e IemanjáUm homem que sempre te amou (4x)Protegei ?, protegei ?, ? ? ?Encontro dos orixás1987Tonho MatériaAra KetuAra Ketu, ContinentalOssaimEu canto, uma mensagemQue vem das portas do alémEm cores traz o Ara KetuEm alas o brilho e seu esplendorMatas virgens é a natureza, ê, aê, aêLua Negra é uma beleza ê, aê, aêMar azul, o céu um amor, ê, aê, aêRei das matas é o ca?adorVem nos mostrarHá, há, há ... Ara KetuQue diz?Nas matas eu vi OssaimNas matas eu vi OssaimVenho contar a história de um ca?adorQue na floresta se perdeuPor causa de uma po??o mágicaA sua m?e preocupada com a sua demoraMandou seu irm?o "o guerreiro" Invencível procurá-loCom muito esfor?oAchavam e uniam os cora??esCom conversa e mais conversaBuscavam a paz e a uni?oE a história se formouT?o linda demaisQue o elo é o talentoDa lenda "o encontro dos orixás"A galera vem mostrarHá, há, há ... Ara KetuEparré Baba1998Leonardo Reis e Rose AlvayaBanda EvaVocê e Eu, PolygramOxalá Vela pra acenderPra te iluminarPra te protegerNo seu ganzuáCanto pra OxaláAzul é do marVerde pescadorVermelho de féEparrê babá, eparrê babáEparrê babá, eparrê babáEparrê babá, eparrê babáEparrê babá, eparrê babáEra tarde1992Saul Barbosa e J. VellosoBanda MelBanda Mel, ContinentalIemanjá, Oxalá, GantoisEra tarde demais pra ter voltaAinda mais com a ben??o de IemanjáQue me abra?a com o mar e n?o me afogaMe sufoca por tanto gostarDos contos de fada ela n?o acordaMais eu sou filho do GantoisQue me ajuda e traz sempre de voltaMinha for?a que vem de OxaláLevei para ver como anda a verdadeNo centro do patrim?nio da humanidadeOlodum ensinando dan?a para toda a cidadeAlfazema de Gandy tirai toda a maldade?, ? Odoiá?, ? babá?, ? OdoiáOlhos rasgados, triste franquezaParedes com riscos pra desabarPele turmalina tanta belezaTurma linda com o dom de encantarMostrei para ela o que é nobrezaPros seus olhos virgens de tristeza constatarQue mesmo no canto temido da pobreza? onde nasce alegria para ela cantarErê1986Michael Sullivan e Paulo MassadasFafá de BelémAtrevida, SiglaErê, mirongaMenino, menino, erêDanado e doce como o quêA lua cheia vai chegarOlha que eu fa?o mirongaPra você ficarNa tua pele mel queimarN?o quero nem imaginarMenino, olhar selvagem e quenteFaz a cabe?a da gente, faz rodopiarMania de enfeiti?arTesouro, ouro, o céu e o marRemexe o cora??o da genteE n?o há santo que agüenteQuero é mais te amarMenino, menino, erêTranse e cheiro de amor no arMe embolar com você ficarQuero é maisQuero é maisTe amarErerê1931Getúlio Marinho da SilvaMoreira da Silva78 rpm, Odeonmacumba, ponto de umbanda???Escorregador1992Marcus FlexaMarcus FlexaCavalos brancos, rgeOgum, Ians?, OxumOgum Beira MarOgum Malei, NaruêOgum Megê, Ians?, Oxum, OrixásOgum rompe mata,M?e D’?gua, Oxóssi, Xang?Ondinas, ofere?o a Oxalá caridadeToda festa é IaraToda festa é OdaraToda festa é Babala?, Babala?...Toda festa é iraToda festa é giraPisca-pisca escorregadorPro nosso Xang?Manda descer os orixásQue trabalhando da jazzSapaimPaim, ZumbiZimbo Trio baixou aquiNa Bela Cintra sentoO Zé Pelintra aquiN?o dá mais pra resistir esse gásCan??esOfere?o a Oxalá Escurinho1965Geraldo PereiraAracy C?rtes, Clementina de Jesus e Conjunto Rosa de OuroRosa de Ouro, volume 1, OdeonmacumbaO Escurinho era um escuro direitinhoAgora está com uma mania de brig?oParece praga de madrinhaOu macumba de alguma Escurinha que lhe fez ingratid?oSaiu de casa ainda n?o faz uma semanaJá a mulher do Zé Pretinho carregouBotou embaixo o tabuleiro da bahianaPor que pediu fiado e ela n?o fiouJá foi no Morro do Formiga procurar intrigaJá foi no Morro do Macaco e já bateu num bambaJá foi no Morro dos Cabritos procurar conflitoJá foi no Morro do Pinho pra acabar com o sambaEscurinho1979Geraldo PereiraDolores DuranDolores DuranmacumbaO escurinho era um escuro direitinhoAgora está com a mania de brig?oParece praga de madrinha ou macumba deAlguma escurinha que lhe deu seu cora??oSaiu de cana ainda n?o faz uma semanaJá a mulher do Zé Pretinho carregouBotou abaixo o tabuleiro da baianaPorque pediu fiado e ela n?o fiouJá foi no morro da Formiga pra fazer intrigaJá foi no morro do Macaco já bateu Num bamba Já foi no Morro do Cabrito provocar conflitoJá foi no Morro do Pinto pra acabar com o sambaEsse mundo é meu1963Sergio Ricardo e Ruy GuerraNara Le?oNara, ElencoOgum, mandinga, despachoEsse mundo é meuEsse mundo é meuEscravo do reino estouEscravo do mundo em que estouMas acorrentado ninguém pode amarMas acorrentado ninguém pode amarSaravá, OgumMandinga da gente continuaCadê o despacho pra acabar?Santo Guerreiro da floresta,Se você n?o vem eu mesmo vou brigarSe você n?o vem eu mesmo vou brigarEsse mundo é meu1976Sérgio RicardoNara Le?oA arte de Nara Le?oOgum, mandinga, despachoEsse mundo é meuEsse mundo é meuFui escravo no reinoE souEscravo no mundo em que estouMas acorrentado ninguém pode AmarSarava OgumMandinga da gente continuaCadê o despacho pra acabarSanto guerreiro na florestaSe você n?o vem eu mesmo vouBrigarEsse mundo é meuEsse mundo é meuEsse mundo é meu1994Rey GuerraElis ReginaNo fino da Bossa - Ao vivo, Volume 3, VelasOgum, mandinga, despachoEsse mundo é meuEsse mundo é meuFui escravo no reinoE souEscravo no mundo em que estouMas acorrentado ninguém podeAmarSaravá ogumMandinga da gente continuaCadê o despacho pra acabarSanto guerreiro da florestaSe você n?o vem eu mesmo vouBrigarEsse mundo é meuEsse mundo é meuEstado de gra?a1991Moraes Moreira e ArmandinhoMoraes MoreiraCidad?o, Columbiarum, rumpi, léOuve o baticumDestes cora??esOuve a nossa vozOnde bate rumTambém bate léRumpi somos nósDeus e o dem?nioNave um patrim?nioO real e o sonho, carnavalIlus?o, vendavalNo sobe e desce da ladeira, ahO nosso estado é de gra?a, amorDescendo a Chile ou o S?o Bento, ?Eu arrebento aqui na pra?a e vouTomando banho de mangueira, ahVem o prazer e pacifica a dorJá é manh? de quarta-feira, ?E a festa cinzas ainda n?o virouComo se faz na boaEm outra terra n?o se fazPra cada um querendo guerraTem mais de mil fazendo amor e pazEstrela d’Alva1961J. B. de CarvalhoJ. B. de CarvalhoMacumba, canjerê, candomblé, Musicolorcaboclo, trabalho, terreiroSaravá Caboclo? Caboclinho!Firma pontoEstrela D’alva é minha guia Que corre mundo sem pararEstrela d’alva é minha guia Que corre mundo sem pararAlumeia a mata virgem E o terreiro de além-marAlumeia a mata virgem E o terreiro de além-marOkêi CabocloChamar Seu Cobra CoráOkêi CabocloChamar Seu Cobra CoráAbrir trabalho na mata virgemChamar Seu Cobra CoráAbrir trabalho na mata virgem Chamar Seu Cobra CoráEstrela e lua nova1965Heitor Villa-Lobos, adapta??o de canto afro-brasileiroCristina Maristany e Alceu Bocchino Heitor Villa-Lobos: can??es típicas brasileiras, OdeonOiá, macumbebê, macumbaribá???Etc...1933Assis ValenteCarmen Miranda78 rpm, Victormacumba, candombléBahia, que é terra do meu sambaQuem nasce na Bahia é bamba, é bamba,Bahia terra do poetaTerra de doutor e "etecetra"Eu tenho também o meu valor (ora se tenho)E vivo com muita alegria,O samba é o meu av?, macumba é a minha tia,Sou prima do grande viol?o,Sou bamba no batuque e no pandeiro,Meu pai é o homem das moambaO grande e conhecido candomblé (Bahia)Eu gosto muito da viola,A mo?a feita só de pinho,Parenta do grande interventor,O bamba e respeitado cavaquinho,O delgado tamborim, com jeito e com diplomaciaNa batucada diz assim:Que o samba tem também delegacia (Bahia)-Entra na linha de frente, ?pa!Encerra gente!Eu sou Exu1951Marino Pinto e Paulo SoledadeDalva de Oliveira78 rpm, OdeonExuVocê está me devendo porque eu sou ExúVou lhe agarra na encruzilhada (?)Cade o meu presente que você me prometeu?Já está fazendo um ano que ainda n?o me deu(bis)Eu ta vendo no copo1968Avarése e Edenal RodriguesNoriel VilelaEis o ?meFeiti?o, terreiro, encruzilhadaEu ta vendo no copo, eu vai dizer:Rabo de saia fez feiti?o pra assumcêEu ta vendo no copo, eu vai dizer:Rabo de saia fez feiti?o pra assumcêEla pegou peda?o de vestidoRapou cabelo de canelaTudo misturou no seu caféPra ver se sumcê deixava elaEnsinaram tudo erradoSumcê cada vez gostava delaEu ta vendo no copo, eu vai dizê:Rabo de saia fez feiti?o pra assumcêEu ta vendo no copo, eu vai dizê:Rabo de saia fez feiti?o pra assumcêEscreveu o seu nome no papelBotou na boca de um sapoCruzou e cozeu boca de bichoE soltou ele no matoQuando ele morrer de fomeSumcê vai para buracoEu ta vendo no copo, eu vai dizê:Rabo de saia fez feiti?o pra assumcêEu ta vendo no copo, eu vai dizê:Rabo de saia fez feiti?o pra assumcêCompra um bode pra desmanchar feiti?oTraz fita, traz vela pra terreiroEm um dia vai nessa encruziadaVagueia de espa?o verdadeiroOu de encontro a uma avenidaEm frente a um pequeno jornaleiro.Eu também quero1951Raul SampaioTrio de Ouro78 rpm, VictorcandomblésEu também quero conhecer a Bahia,A velha Bahia de S?o Salvador,Quero conhecer a baiana,De saia rodada,Sandália enfeitada,Comer vatapá,E conhecer os candomblésQue tem por lá.Eu também quero conhecer a BahiaA velha Bahia de S?o Salvador,E também ver os lindos coqueirais,Depois vou dar um jeito de viver em paz.Se na Bahia me namorar,Talvez eu volte, talvez eu fique por láSem a ioi?, quando encontrar a iaiá,Iaiá!Mas se ela n?o for sincera,Eu n?o vou querer,Deixo de lado a nega feiticeira,E volto cá pro Rio de qualquer maneiraEu tenho um burro1929Sinh? (José Barbosa da Silva)Sinh? (José Barbosa da Silva)78 rpm, Odeoncandomblé da Bahia???Eu vi Oxum na beira do mar1983Osny Silva, J. Neves e Carlos SantalOsny Silva,Ogum Beira Mar, CopacabanaOxumEu vi Oxum na beira do marRecebendo presenteQue você foi levarEra madrugadaEu estava pescandoQuando ao longe avisteiAlguém mergulhandoFui chegando pra pertoTestar minha féEra a dona do ouroQuando ela me viuSumiu na maréFiquei encantado Com a beleza que viN?o tive coragem De pescar mais aliFui correndo pra casa Feliz pra contarQue na beira do mar Eu tinha avistadoAquele orixá Eu vim da Bahia1987Gilberto GilGilberto GilGilberto Gil em concerto, Geléia GeralIemanjáEu vim, eu vim da Bahia cantarEu vim da Bahia contarTanta coisa bonita que temNa Bahia que é meu lugarTem meu ch?o, tem meu céu, tem meu marA Bahia que vive pra dizerComo é que se faz pra viverOnde a gente n?o tem pra comerMas de fome n?o morre porqueNa Bahia tem M?e IemanjáDe outro lado o Senhor do BonfimQue ajuda o baiano a viverPra sambar pra cantar pra valerPra morrer de alegria na festa de ruaNo samba de roda,Na noite de lua,No canto do marEu vim da BahiaMas eu volto pra láEu vim da BahiaMas algum dia eu volto pra láEu vou lá no candomblé1941Ant?nio de AlmeidaAracy de Almeida com Regional78 rpmfiga de guiné, candombléTodo mundo tem inveja de mimQue culpa eu tenho de ter nascido assim?Vou ver se arranjo uma Figa de GuinéEu vou lá no CandombléEu vou lá no CandombléVou implorar ao meu santo protetorPra me livrar do mal-olhadoDessa gente que só quer me ver penarEu n?o aguento maisPois já estou na quebradeiraAi, ai, meu DeusJá n?o posso mais viver dessa meneiraEu vou navegar1978?vila, Caciporé e MarceloJuremaO samba n?o pode parar, Emi—OdeoIemanjáVou, eu vou navegarDeixa o vento levar meu barco a vela para o alto-marLevo flores, perfumes e velasPra nossa m?e IemanjáDe contra o vento forte, estou ouvindo a sereia cantarQue coisa t?o linda, que coisa t?o belaEu navegando e ouvindo o canto delaVou, eu vou navegarDeixa o vento levar meu barco a vela para o alto-mar(bis)As estrelas brilhando no céu, e a lua clareando o marO vento soprando meu barco, eu ouvindo a serei cantarQue coisa t?o linda, que coisa t?o belaEu navegando, e ouvindo o canto delaExalta??o à Bahia1943Vicente Paiva e Chianca de GarciaHeleninha Costa78 rpm, Colúmbiacanjerê, macumba?i, Bahia,Umbu, vatapá,Azeite de dendê,E tem moamba,Pra nego bamba fazer canjerê.Um nome na história vou buscar,Sargento Camar?o herói foi da Bahia,Castro Alves nos faz relembrarTempos da aboli??o, poeta da Bahia,Rui Barbosa fogo triunfal,Voz da ra?a e do bem, o gênio da Bahia,E há neste todo natural,O que a baiana tem, a gra?a da Bahia.A Bahia tem conventos,Tem macumba e tem moamba,Mas onde ela é mais Bahia,? no batuque, no sambaFoi na Bahia das igrejas todas de ouro,Onde valem as morenas um tesouro como nenhum,Como nenhum pode haver,Onde as baianas com sandália e balangand?,V?o mostrar ao mundo inteiro,Nosso samba brasileiroE de auri-verde,Bahia, ?h!Alegria, ?i, do BrasilExalta??o à Bahia1975Silas de Oliveira e Joacir SantanaDona Ivone LaraHistória das escolas de samba, Marcus PereirIemanjá, candomblé?i, Bahia,Umbu, vatapá,Azeite de dendê,E tem moamba,Pra nego bamba fazer canjerê.Um nome na história vou buscar,Sargento Camar?o herói foi da Bahia,Castro Alves nos faz relembrarTempos da aboli??o, poeta da Bahia,Rui Barbosa fogo triunfal,Voz da ra?a e do bem, o gênio da Bahia,E há neste todo natural,O que a baiana tem, a gra?a da Bahia.A Bahia tem conventos,Tem macumba e tem moamba,Mas onde ela é mais Bahia,? no batuque, no sambaFoi na Bahia das igrejas todas de ouro,Onde valem as morenas um tesouro como nenhum,Como nenhum pode haver,Onde as baianas com sandália e balangand?,V?o mostrar ao mundo inteiro,Nosso samba brasileiroE de auri-verde,Bahia, ?h!Alegria, ?i, do Brasil.Extra1983Gilberto GilGilberto GilExtra, weaOxalá, orixáBaixaSanto SalvadorSeja como forAchaNossa dire??oFlechaNosso cora??oPuxa Pelo nosso amorRachaOs muros da pris?oExtraResta uma ilus?oExtraResta uma ilus?oExtraAbra-se cadabra-se a pris?oBaixaCristo ou OxaláBaixaSanto ou OrixáRochaChuva, laser, gásBichoPlanta, tanto fazBrechaFa?a-se abrirDeixaNossa dor fugirExtraEntra por favorExtraEntra por favorExtraAbra-se cadabra-se o temorEu, tu e todos no mundoNo fundo, tememos por nosso futuroET e todos os santos, valei-nosLivrai-nos desse tempo escuroExu (deixa pra lá)1982?lvaro Mattos e Othon do NascimentoJorge GoulartCarnaval 82 — As marchinhas est?o de volta, K—TelExuDeixa pra lá ê êDeixa pra lá ê êQue eu n?o me chamo SaraivaNem me chamo Alencar(bis)Exu, Exu, ExuSe eu fosse o Jo?o agoraTrocava, trocava esse nome Por Nossa Senhora(bis)Exu Tranca Rua das Almas1961J. B. de Carvalho e ?lvaro Gon?alvesJ. B. de Carvalho e seus Caboclos78 rpmExuO sino da igrejinha faz: "belém", "blém", "blom"O sino da igrejinha faz: "belém", "blém', 'blom"Deu meia noite e o galo já cantouSeu Tranca Ruas é o dono da giraOi, corre gira que Ogum mandouO sino da igrejinha faz: "belém", "blém", 'blom"O sino da igrejinha faz: "belém", "blém", "blom"Deu meia noite e o galo já cantouSeu Tranca Ruas é o dono da giraOi, corre gira que Ogum mandouFalando de cadeira1980Maurício Tapajós e CacasoMaurício TapajósOlha aí!, Saciguia de Xang?Que dor que dáFa?o o bobo pra viverFa?o o torto pra acertarFa?o samba mas n?o sei sambarQue dor no pé? por mim que eu sei tirarQuem n?o tem parangoléBom sujeito eu sei que ele n?o éQuero cantarPelos versos mais ateusNo batuque mais perversoVou cantar-te pelos versos meusQuero cantarPra quem cantouVou cantar-te nos meus versosPega nas cadeiras delaMexe nela, deita e rolaDesembola esse cord?oQuero um breque de i? i?Uma ginga de ia iaUma guia de Xang? ? ? ? ?E reboouNo céu vazioO meu amor foi logo aliE n?o voltouSe ele n?o vemEnt?o já vouE desde ent?o(ninguém mexe com as cadeiras)Ninguém tem meu cora??o Faz uma festa2000Jeane SiqueiraAfoxé Oxum PandáN?o há silêncio, Ciranda RecordsXang?, amaláTodo filho de Xang?? grande conquistador ? ? ?Todo filho de Xang?? forte, dominador ? ? ?? gigante? guerreiroTem um fogo que o ati?a? vibrante? sem meddoSeu clamorPede justi?aAmalá, quero ofertar Xang?Meu cantar no pique do agog?Faz uma festa em tu louvorVermelho e branco, com amorFilhos de Xang?Filhos de Xang?Filhos de Xang?, ka?Fé afoxé1988Rick Maggia e Pedrin GomesCentral AfricanaCentral Africana, Plugumbanda, candomblé, magiaA ?frica brasileira é a BahiaSeu ch?o é puro céu de magiaKêto, umbanda e candombléO toque do atabaque chama a féFé afoxé ar?, berimbauO povo canta pra afastar o malO povo dan?a pra afastar o malAr?, ag?, axé, nag?Feiti?aria1977Custódio Mesquita e Evaldo RuyCustódio MesquitaNova História da M.P.B. vol. 25Encruzilhada, feiti?o, cajeré, Xang?Sexta-feira à meia-noiteVou jogar na encruzilhadaUm feiti?o pra vocêJá comprei um galo pretoDuas velas, um amuletoMais um litro de dendêVou ver você sofrêTem vintém, tem farofa e marotaNo canjeréPra você me querêMuitas rezas rezei, fiz promessas, pagueiE você n?o voltouMuita carta escrevi, tantas vezes pediVocê nem ligou!Mil recados mandei, com as respostas choreiVocê zombouTudo, amor, perdoei, mas você n?o voltou!Descer mais eu n?o des?o, porque n?o mere?oSofrer assimJá desci muito baixo, já fui seu capacho!Tem dó de mimVou fazê despacho pra você se enfeiti?arQue eu enfeiti?ado já estouCom a luz azul do seu olhar?i... Meu Xang?!Feiticeira1969Jo?o Roberto KellyJair RodrigueJair de todos os sambas, Philipspatuá, feiti?o, orixá, saravá, guiaEla faz patuáPra vender na feiraEla é do feiti?oEla é feiticeiraSaravá sua bandaMeu Pai OrixáEla ontem na feiraMe deu um patuáEu n?o sei Se ela vai me ajudarOu vai quererO meu fimSaravá meu guiaBom de fé, n?o sei se o marDessa mulherVai dar péEu vou pedir prote??o Ao meu santo de féE acender uma vela; feiticeiraPode amarrar o meu samba nela.Feiti?o1937André FilhoAurora Miranda78 rpm, Odeoncanjerê, feiti?oFui a Bahia pra fazer um canjerê,Mulher bonita comigo tem que ferver,Com meu feiti?o vou fazer uma revolu??o,Meu santo é forte e ninguém me mete medo n?o.N?o tenho nada nem tampouco tenho pretens?oSou da folia e a ninguém eu dou meu cora??oFeiti?o da Vila1934Noel Rosa e Vadico (Osvaldo Gogliano)Jo?o Petra de Barros e Osquestra Odeon78 rpm, Odeonfeiti?o, farofa, vela, vintém (despacho)Quem nasce lá na VilaNem sequer vacilaAo abra?ar o sambaQue faz dan?ar os galhos,Do arvoredo e faz a lua,Nascer mais cedo.Lá, em Vila Isabel,Quem é bacharelN?o tem medo de bamba.S?o Paulo dá café,Minas dá leite,E a Vila Isabel dá samba.A vila tem um feiti?o sem farofaSem vela e sem vintémQue nos faz bemTendo nome de princesaTransformou o sambaNum feiti?o descenteQue prende a genteO sol da Vila é tristeSamba n?o assistePorque a gente implora:"Sol, pelo amor de Deus,n?o vem agoraque as morenasv?o logo emboraEu sei tudo o que fa?osei por onde passopaixao nao me aniquilaMas, tenho que dizer,modéstia à parte,meus senhores,Eu sou da Vila!Feiti?o do Ti?o1988Gil de Carvalho e Márcio PintinhoBezerra da SilvaViolência Gera Violência, rcaterreiro, gira, preto-velho, macumba, Exu, Ogum, Ians?Nossa Senhora! ? feiti?o no terreiro do Ti?o amizade."Vou jogar chá de mijo de gambá de angola, com sete coruja caolha e nanica em cima dele."Tá pra existir feiti?o igual a esse que fui conhecerEra o feiti?o do Ti?o, e juro, fiquei bolado sem nada entenderAo invés dos médiuns bater a cabe?a, fazia a cabe?a pro santo descerNa gira de preto-velho falei com Vovó Joaninha, também com Vov? Camisol?o, Vov? Sentinela e Vovó Corujinha, Vovó Maria-Bra?o-de-Homem, Vov? Come-Quieto e Vovó Leva-e-Traz. Foi aí que eu conheci um tal de Preto-Velho Alcatraz Ih!, mas quando deu meia-noite sujou, o bicho pegou de verdadeA trigésima nona baixou no feiti?o, descendo a lenha em toda a entidadeExu-Macaco saiu de fininho, Seu Ogum-Ventarola selou seu cavalo.Ians?-do-Brejo se arrancou pro morro, Vov? Tanajura ficou grampeadoE o coitado do Ti?o foi prestar conta na delegaciaApanhava igual a tambor de macumba, de longe os seus gritos o povo ouvia Desesperado ele gritava: "doutor sou um membro da sociedade, o dinheiro que arrecado no feiti?o é só pra prestar caridade"Feiti?o gorado1932Sinh? (José Barbosa da Silva)Sinh? (José Barbosa da Silva)78 rpm, Orchestra Victorencruzilhada, Ogum, Exu, despachoTu amarraste num santoCom minha roupa suadaJogaste n'água atrasadaEm vez de na encruzilhadaFoste infelizEm dormires demaisTudo eu bem viFina flor de meus aisFoi a sonharQue me deste a saberQue teu prazerEra ver-me a sofrerEmbaixo do teu colch?opeguei meu len?o suadoCom três nozinho apertadoE o meu retrato amarradoMas eu que sou de OgumA filha do cora??oJá despachei com ExuEsta maldita paix?oFeliz ano novo1991Roberto Menescal e Aldir BlancLeila PinheiroOutras Caras, PhilipsIemanjáNum reveillonNo Leblon ao luarFui jogar flores pra IemanjáE a morena surgiu nem sei comoBrincando que era mal de amor...Eu sorri: olha só. Você adivinhou.De m?os dadas seguimos pro ArpoadorOs foguetes no céu, meia-noite, ent?oHouve um beijo infinito na beira do marLinda mulher, o seu nome, qual é?Ela disse: é melhor deixar pra láSomos a noite do Rio, a paix?o,O mistério da lua passional...Respondi: ent?o ta. Sei que n?o foi normalA ternura e o tes?o no maior carnavalO luar se escondeu, e a estrela mais sóDespsncou desejando um romance banalQuando amanheceuEla se despediuE entrou pelo marAntes de mergulhar disse:Eu ando emotiva demaisUm beij?o,Meu nome é Iemanjá da SilvaFica em paz,Meu nome é Iemanjá da SilvaHoje e para sempreIemanjá da SilvaFerim?1972SussuSussuPreto velho, TropicanaXang?, umbandaFerim?, Ferim?? Ferim?, o bae??? Ferim?o bae??Ferim? boaj?Aerê UaeráFirma ponto pra Xang?Meus (cafio) batem palmaE (Sim Orodam) bate tamborVamos todos curimbáVamos todos dar louvorSalve o povo de AruandaDono de umbanda e Xang?Festa da Concei??o1983Osny Silva e J. NevesOsny SilvaOgum Beira Mar, CopacabanaIemanjá, orixás, rainha do marVou pagar minha promessaVirgem da Concei??oEm dezembro é na festaVou seguir a prociss?oIemanjá é o seu nomeNa lenda dos orixás? a santa menssageiraDo amor e da paz? a santa menssageiraDo amor e da pazConvido a todos irm?osDesse meu paísPara comigo cantarEssa can??o que eu fizE nesse diaRosas brancas ofertar? querida virgem santaRainha do mar? querida virgem santaRainha do marFesta de candomblé1983Martinho da vilaMartinho da vilaNovas palavrasAlodê, Yemanjá, candomblé, Exu, encruzilhada, Pomba-gira, Ogunhê, Ogum, Oya, axé, Orixá???? dai-me licen?a êOi dai-me licen?aAlodê yemanjá ê dai-me licen?aOi dai-me licen?a êOi dai-me licen?aUma licen?a de zambiPara cantar umas zuelas no toque de candombléExu laroy é mojubaMojuba cojubata exu ajonagera, (laroyê exu)Oi sete, oi sete, oi sete encruzilhadaToma conta e presta contaNo romper da madrugada!Ninguém pode comigo eu posso com tudoLá na encruzilhada ela é exu veludoPomba-gira jamukangê iaia o erêPomba-gira jamukangê iaia o erêOgunhê patakorê aya megê (ogunhê)Ogum oya, (patakorê ogum)Ogum oya é de megêOgum oya é de megêOgum de ronda é de menê(Ogum oya ogum oya é megê)Oxum mukumba é de menêSalve todas as na??es do candombléJejê, o ketu, nago e a minha angolaAê, aê a minha angolaAê, aê meu angolaAtotoó (atotoó)Era um velho muito velhoQue morava numa casa de palhaNa beira da casa ele tinhaVel?mê miguê sanguêMiguê sanguê vel?mêDo seu alangueVov? abauatê insumburê? vov? abauatê insumburêInsumburê eu sombumanguêInsumburê eu sombumanguêInsuba ketu guenda ê lembadilêO cobaió infitekita cobaióKetu do guendaAxé para todas as ro?as da religi?o afro brasileirasCheaborê se alum laxéXeará odê oderiomanSealum laxéOrixá odê oderiomamFesta de Nan?1941Wilson Batista, Pixinguinha e Gast?o VianaPatrício Texeira78 rpm, VictorNan? Buruquê???Festa de Ogum1966Babi de OliveiraInezita Barroso e Regional do Ca?ulinhaVamos falar de Brasil novamente, CopacabanaOgum, OlorumHoje é dia de OgumVamos todos festejarCom a bên??o de OlorumOgum vem pra nos salvarOgum tava de rondaOgum veio rondarAuê, auêRompi mato, ogum egêOgum egê, Ogum egêFesta de rua1976Dorival CaymmiGal CostaGal canta Caymmi, PhilipscandombléCem barquinhos brancosNas ondas do marUma galeota A Jesus levarMeu Senhor dos Navegantes vem me valerMeu Senhor dos Navegantes vem me valerA Concei??o da PraiaEstá embandeiradaDe tudo o quanto é cantoMuita gente vemDe toda parte vem um baticum de sambaBatuque, capoeira e também candombléO sol está queimando Mas ninguém dá féMeu Senhor dos Navegantes vem me valerMeu Senhor dos Navegantes vem me valerOh, venha me valerOh, venha me valerFesta de umbanda1974Martinho da Vila (adapta??o)Martinho da VilaCanta canta, minha gente, rca—bmg—AriolaExu Tranca Rua, Ogum, Z?mbi, Nan?, Caboclo Sete FlechasO sino da igrejinhaFaz Belém blem blamO galo já cantouSeu tranca ruaQue é dono da GiraOi corre GiraQue Ogum mandouTem pena deleBenedito tenha dóEle é filho de Zambi? S?o Benedito tenha dóTenha pena deleNan? tenha dóEle é filho de ZambiTenha pena dele? Zambi tenha dóFoi numa tarde serenaLá nas matas da JuremaQue eu vi o caboclo bradarQui?Qui? Qui? Qui? quieraSua mata está em festaSaravá seu Sete FlechasQue ele é rei da florestaQui? Qui? Qui? quieraSua mata está em festaSaravá seu mata virgemQue ele é rei da florestaQui?Qui? Qui? Qui? quieraSua mata está em festaSaravá seu cachoeira Que ele é rei da florestaVestimenta de caboclo? samambaia? samambaia, é samambaiaSaia cabocloN?o me atrapalhaSaia do meioDa samambaiaFesta de umbanda1980Pinduca e DeuzaPinducaNo embalo do carimbó e sirimbó, Copacabanaegum, orixáO sino da igrejinhaFaz Belém blem blamO galo já cantouSeu tranca ruaQue é dono da GiraOi corre GiraQue Ogum mandouTem pena deleBenedito tenha dóEle é filho de Zambi? S?o Benedito tenha dóTenha pena deleNan? tenha dóEle é filho de ZambiTenha pena dele? Zambi tenha dóFoi numa tarde serenaLá nas matas da JuremaQue eu vi o caboclo bradarQui?Qui? Qui? Qui? quieraSua mata está em festaSaravá seu Sete FlechasQue ele é rei da florestaQui? Qui? Qui? quieraSua mata está em festaSaravá seu mata virgemQue ele é rei da florestaQui?Qui? Qui? Qui? quieraSua mata está em festaSaravá seu cachoeira Que ele é rei da florestaVestimenta de caboclo? samambaia? samambaia, é samambaiaSaia cabocloN?o me atrapalhaSaia do meioDa samambaiaFesta na mata1994Alceu AnselmoAra KetuBom demais, ColúmbiaOxóssiEsse é o sinal da florestaQue todos os povos se unam às flechasCom tochas de fogo nas m?osPintadas no rosto e na testaUm canto de inspira??o Ara KetuQuerido em nome da pazDo mundo uma grande festaBate tambor que o Ara KetuQuerido chegouVem fazer hoje a festa na mataQue o rei Oxóssi criouBate tambor que o Ara KetuQuerido chegouVeio pra agitar, pra fazerSorrir e fazer lê, lê, ??, ?, ê, ?Lê, lê, lêLê, lê, lê, lêLê, lê, ??, ?, ê, ?Lê, lê, lêO Ara Ketu chegouFesta Nag?2000Jeane SiqueiraAfoxé Oxum PandáN?o há silêncioNag?, tambor, ijexá, agog?, afoxéQuando você ouvir m tamborVenha depressa? festa nag?Festa de ritmo e de saborBalan?o de corpo é festa nag?? festa nag?! ? festa nag?!? festa de negro? festa nag?Vim pra vadiarVim pra vadiarDance comigo, meu bem, o ijexáUm toque de agog?? luz na escurid?o O som do meu tamborDescompassa um cora??o Olinda se iluminaAxé pra multid?oNo passo do afoxéGira o mundo inteiro, irm?oFestan?a1978Miro, Adilson do Cavaco e Claumir do PandeiroJuremaO samba n?o pode parar, Emi—OdeonIemanjá, M?e Sereia, Janaína???Figa de Guiné1947Gomes Filho e Nestor de HolandaLinda Batista78 rpm, rca—Victorpatuá, feiti?o???Figa de Guiné1982Reginaldo Bessa, Nei LopesAlcioneDez Anos DepoisMandinga, figa, axé, cabe?a feita, peji, candombléQuem me vinga da mandinga é a figa de guinéMas o de fé do meu axé n?o vou dizer quem éSou da fé, cabe?a feitaAxê, axéNo peji do candombléAxê ,, axéQuem n?o pode com a mandingaAxê, axéN?o batuca o opanijéQuem me vinga da mandinga é a figa de guinéMas o de fé do meu axé n?o vou dizer quem éOnda forte n?o derrubaAxê, axéNem machuca quem tem féAxê, axéVou nas águas do meu santoAxê, axéNa enchente da maréQuem me vinga da mandinga é a figa de guinéMas o de fé do meu axé n?o vou dizer quem éDa bahia me mandaramAxê, axéMinha figa de guinéAxê, axéCom as ben??o de caymmiAxê, axéJorge amado e caribéFigura?a1986Cristóv?o Bastos e Paulo César PinheiroJo?o NogueiraJo?o Nogueira, rcaXang?, og??, lá vem o bon-vivantTodo tranchan com seu carr?o PolaraPosa de doutorDiz que é amigo do CastorDiz que n?o é bajuladorMas tá na cara, tá na cara?, lá vem o Don JuanFeito um gal? tradicional do ManguePinta de cantorFilho de prevaricadorDiz que jámais foi gigol?Mas tá no sangue, tá no sangueTem no pesco?o uma guia de Xang?No congá de vov? ele é Og?Mas é freqüentador habitual de show porn?Rei da boate Batacl?E lá vem o bambambam...Primeiro dan de caratê... nem conto!? levantador de copo lá no ArpoadorJámais brigou com brigadorMas tá no ponto, tá no ponto? lá vem o Xá do Ir?Com seu rayban e um camis?o pra foraTipo tentadorPra ir pra m?o de um gozadorNinguém ainda lhe sacouMas tá na cara, tá na caraFilha de Xang?1987Bira PaimNovos BárbarosGuerrilheiros Bárbaros, Continentalfilha de Xang?Estrela da ?fricaBrilhante mágica, filha de Xang?Beleza eleganteDos filhos de GandhiPor ela esque?o do mundoVou profundoNessa transa??oMais ainda bate No medo cora??oE todo esse medo, Iaiá? que eu to pra decidirSe vou sumir com vocêE se você me assumirMeu bem quererEu sou mais de ficarCom vocêDispenso a lua lá foraQue pinta e que é doce de chuparPor uma estrela luadaT?o lindaSustento do lado esquerdo do peitoBatendo um cora??oVestido de medo por uma decis?oFilho da terra1985LazzoLazzoFilho da terra, PointerOlorumEssa é pra quem n?o sabeEu também sou da terra e estou cheio de amorAxezando o caminhoQue pra mim foi tra?ado por Olorum Nosso SenhorTrado o negro da noiteDa noite enluarada, sou forte na corMisterioso jingadoPois também sou filho de Slvador? ? ?, ? ? ?Vamos balan?arQue a vida foi feita só pra gente amarBem juntinho colado ao ladoTrocando carícias num jeito de acariciarBalan?ando suingandoAgarrando-se aos bons fluidosQue bailam soltos pelo arFilho de Xang?1954Zé FechadoSussu78 rpm, OdeonXang????Filhos de Gandhi1987Gilberto GilGilberto GilGilberto Gil em concerto, Geléia GeralOmulu, Ogum, Oxum, Oxumarê, Xang?, Ians?, Iemanjá, Oxóssi, ObáOmolu, Ogum, Oxum, OxumaréTodo o pessoal Manda descer pra verFilhos de GandhyIans?, Iemanjá, chama Xang?Oxóssi tambémManda descer pra verFilhos de GandhyMercador, cavaleiro de BagdáOh, filho de ObáManda descer pra verFilhos de GandhySenhor do Bonfim, faz um favor pra mimChama o pessoalManda descer pra verFilhos de GandhyOh, meu Deus do céu, na terra e no carnavalChama o pessoalManda descer pra verFilhos de GandhyFiquei na Bahia1958Jo?o Melo e CodóGilvan Chaves78 rpm, Colúmbia terreiro, canzuáSaí do Norte num pau de araraCom destino ao Rio de Janeiro,Passei na Bahia, gostei,Fiquei, fiquei, fiquei, fiquei.Senti cheiro de dendê,Gosto bom de abará,Vi terreiro de Nag?,E vi a baiana sambar,Requebrando, requebrando,No bater do canzuá.Firma o batuque1989Jairo Braulio e Mario CarabunaGrupo Pirra?aFor?a maior, Tropical Rio—fmsaravá, giraFirma o batuque meninoQue isso é samba de rodaSamba de rodaSamba de rodaIsso n?o é novidadeLá na Bahia é modaSamba de rodaSamba de rodaSarava sua giraSarava sua bandaEu n?o quero conversaMoleque atrevido eu n?o quero onda? bonito vêA onda do mar balan?arMas o mar é tenebroso você tem que respeitarFirma o batuqueFizeram moamba1950Jorge Veiga e Paulo GracindoJorge Veiga e Paulo Gracindo78 rpm, Continentalorixá, pai-de-santoFizeram moamba,Fizeram magia,Tanta bruxaria para me matarMas eu estou aqui vivo e s?o,Gra?as à prote??o do meu orixá,Até minha nêga, é ficou maluca,E eu em sinuca sem jeito a dar,Fui ent?o num Pai-de-Santo,Pra quebrar o encanto,Pra tirar o azarFlor de Mu?ambê1976Manoel Alves e Jo?o BianoBanda de Pífanos de CaruaruBanda de Pífanos de Caruaru, Discos ContinentalPai Edu, IemanjáTeus olhos s?o Duas bolas de ouroTeu corpo é um tesouroQue eu vou botar num baúMorena belaMinha flor de Mu?ambêA minha felicidadeDepende do seu quererSou cirandeiroDo nordeste brasileiroDo velho Le?o do NorteDo Pernambuco guerreiroDos GuararapesPeda?o de Jaboat?oQue ao Brasil encheu de glóriaForte eterno da HistóriaQue despertou a Na??oSeu JoséVá chamar Dona MariaQue hoje vai ter cirandaAté o raiar do dia? beira-marVamos todos cirandarDando ben?a à Pai EduLouvando IemanjáFogo da justi?a1987Celso e ArnaldoAra KetuAra Ketu, ContinentalXang?Eu sou luzSou oju ObáS?o os olhos de Xang?Ara Ketu em forma de festa Vem apresentarEu sou quem souFogo da justi?a que n?o me queimouE nem vai queimar?, ê, fogo de OyóVamos na linha diretaCantar pra Xang?, Ka?Ka?, kabiesi Ag? YáEu trago rosas, eu trago cravoAberto em florPlantei a pazColhi o amorAo divino eu vou pedirPerd?o geralPor essa falta de cren?a do mundo atualE numa prece infinitaEu pe?o simMuita paz, nesta festa de reiPra meu pai Alafim?, ê, fogo de OyóFogo, justi?a e amor1987Bacalhau e Vadu da RibeiraAra KetuAra Ketu, ContinentalXang?, orixáFazer o bem sem olhar a quem? o nosso lemaEmbora houvesse alguémPra garfar nosso temaSou Ara KetuE aqui estouDando a volta por cimaEmpunhando a bandeiraCom muita féE levando bem altoA for?a e a ben??o de Xang?Ka?, ka? kabiesilêIluminado pelos raios da estrela maiorConquistou uma coroa de reiDa cidade de OyóDetentor do poderDo fogo, justi?a e amorEm unir o infiel e julgar o infratorNesse mundo quem ama ? porque tem amor pra darEntra no jogo da sortePra perder ou ganharJusticeiro é Xang?Nosso grande orixáKa?, ka? kabiesileFogueira nova1988Moraes Moreira, Armandinho e Fausto NiloMoraes MoreiraRepública da música, cbsXang?Fogueira vivaFogo de Xang?Vai fazer justi?aCom o nosso amorDe lá do céuQue o machado venhaPra cortar a lenhaDesse fogaréuDe dá do céuNo teu olhar meu amor desenhaUm corpo de sereiaSereia na areia do marAi, ai, ai, ai, ai, o amorQue bom, que bom que táFogueira novaFogo de Xang?Você nem precisaMe chamar que eu vouEu vou à lutaPor esse desejoQuando eu n?o te vejoPosso imaginarImaginarFoi despacho1952SerenoMarlene78 rpm, ContinentalExu???Foi na macumba1929Pascoal BarrosZambalá Temberlych78 rpm, Parlophonmacumba???Frumulunga1972Sussu e CicicaSussuPreto velho, TropicanaumbandaAiê Baba de umbandaAiê Frumulugamba, gamba?, dizem que umbanda é tata? dizem que tata á banda? dizem que umbanda é tataMeu paiFrumulunga CuzambéFui pedir às almas santas1973domínio público (adapta??o de Clementina de Jesus)Clementina de JesusMarinheiro só, Odeonfilhos de pembaEu andava perambulandosem ter nada pra comer,Fui pedir às almas santaspara vir me socorrer"Foi" as almas que me "ajudou" (bis)Meu divino espírito santoLouvo a Deus Nosso Senhor (bis)Quem pede às almasas almas dáfilho de pembe é que n?o sabe aproveitar. (bis)Fuzuê1976Romildo e ToninhoClara NunesCanto das Três Ra?as, Emi—OdeoQuilombo, canjerê, dendêBerimbau BatiaCaba?a gemiaMoeda comiaEu queria pular, Rah!, Rah!Escrevi o meu nomeNum fio de arameE quem quer que me chame vai ter que gritarEh! Camará, Eh! CamaráEh! FuzuêParede de barro n?o vai me prenderMaria MacambaPerdeu a ca?amba num cateretêSambou noite e diaQue até parecia que ía morrerNasceu num QuilomboAprendeu a levar tombo num CanjerêFoi de cesta no lomboCom água e pitomboTrocar por dendê, FuzuêEh, FuzuêParede de barro n?o vai me prenderTinha um pé de coqueiroCobrindo o terreiroDe onde eu nasciEu vi que o c?co era ?coE valia t?o poucoPara se subirMas eu com um taco de t?coTocava no c?coPro c?co cairE pegava no c?co s?coQuebrava com um s?co,Sem repetir, FuzuêEh, FuzuêParede de barro n?o vai me prenderGalho de arruda1949Claudionor CruzQuatro Ases e um Coringa78 rpm, Odeonmandinga???Gênesis1977Jo?o Bosco e Aldir BlancJo?o BoscoTiro de misericórdia, rcaExu, OxumQuando ele nasceu foi no sufoco...Tinha uma vaca, um burro e um loucoQue recebeu seu 7...Quando ele nasceu foi de teimosoCom a manha e a baba do tinhosoChovia canivete...Quando ele nasceu, nasceu de birra:Barro ao invés de incenso e mirra,Cord?o cortado com gilete...Quando ele nasceu sacaram o berro,Meteram fac, ergueram ferro...Exu falou: ninguém se mete!Quando ele nasceu tomaram cana,Um partideiro puxou samba...Oxum falou: esse prometeGuerra santa1997Gilberto GilGilberto GilQuanta, weaOxaláEle diz que tem, que tem como abrir o port?o do céuEle promete a salva??oEle chuta a imagem da santa, fica louco-pinelMas n?o rasga dinheiro, n?oEle diz que faz, que faz tudo isso em nome de DeusComo um Papa da Inquisi??oNem se lembra do horror na noite de S?o BartolomeuN?o, n?o lembra de nada n?oN?o lembra de nada, é loucoMas n?o rasga dinheiroPromete a mans?o no paraísoContanto que você primeiro pague Que você primeiro pague o dinheiroDê sua doa??o, e entre no céuLevado pelo ladr?oEle pensa que faz do amor profiss?o de féSó que faz da fé profiss?oAliás em matéria de vender paz, amor e axéEle n?o está sozinho n?oEu até compreendo os salvadores profissionaisSua feira de ilus?esSó que o bom barraqueiro que quer vender seu peixe em pazDeixa o outro vender lim?esUm vende lim?es, o outro Vende o peixe que querO nome de Deus pode ser Oxalá Jeová, Tup?, Jesus, MaoméMaomé, Jesus, Tup?, JeováOxalá e tantos maisSons diferentes, sim, para sonhos iguaisGuerreira1978Jo?o Nogueira e Paulo César PinheiroClara NunesGuerreira, Emi—OdeonOxalá, Ogum, Oxum, Ians?, Oxóssi, Xang?, Nan?, Iemanjá, Oxumarê, ObaluaêSe vocês querem saber quem eu souEu sou a tal mineira,Filha de Angola, de Keto e Nag?N?o sou de brincadeiraCanto pelos sete cantosN?o temo quebrantosPorque eu sou guerreiraDentro do samba eu nasciMe criei, me convertiE ninguém vai tombar a minha bandeiraBole com o samba que eu caioE balan?o o balaioNo som dos tant?sRebolo que deito e que roloMe embalo e me emboloNos balangand?sBambeia de lá que eu bambeioNesse bamboleioQue eu sou Bambamb?Que o samba n?o tem cambalachoVai de cima em baixoPra quem é seu f?E eu sambo pela noite inteiraAté amanh? de manh?Sou a mineira guerreiraFilha de Ogum com Ians?Salve Nosso Senhor Jesus Cristo - Epa-Babá, OxaláSalve S?o Jorge Guerreiro - Ogunhê, Ogum, meu paiSalve Santa Bárbara - Eparrei, minha m?e Ians?Salve S?o Pedro - Ka?-Kabecile, Xang?Salve S?o Sebasti?o - Okê-Ar?, OxóssiSalve Nossa Senhora da Concei??o - Od?-Fiaba, IemanjáSalve Nossa Senhora da Glória - Ora-le-le-?, OxumSalve Nossa Senhora de Santana - Nan?-Buruquê, Saluba, VovóSalve S. Lázaro - Atot?, Abaluai-êSalve S. Bartolomeu - Arrobob?, OxumarêSalve o povo da ruaSalve as crian?asSalve os preto Velho - Pai Ant?nio, Pai Joaquim D'angolaVovó Maria Conga, SaraváHomem na estrada1993Mano BrownRacionais Mc'sRaio-x do BrasilOrixáUm homem na estrada recome?a sua vidaSua finalidade: a sua liberdadeQue foi perdida, subtraídaE quer provar a si mesmo que realmente mudouQue se recuperou e quer viver em pazN?o olhar para trás, dizer ao crime: nunca mais!Pois sua inf?ncia n?o foi um mar de rosas, n?oNa FEBEM, lembran?as dolorosas, ent?oSim, ganhar dinheiro, ficar rico, enfimMuitos morreram sim, sonhando alto assimMe digam quem é feliz, quem n?o se desesperaVendo nascer seu filho no ber?o da miséria.Um lugar onde só tinham como atra??oo bar e o candomblé pra se tomar a ben??oEsse é o palco da história que por mim será contadaUm homem na estradaEquilibrado num barranco, um c?modo mal acabado e sujoPorém, seu único lar, seu bem e seu refúgioUm cheiro horrível de esgoto no quintalPor cima ou por baixo, se chover será fatalUm peda?o do inferno, aqui é onde eu estouAté o IBGE passou aqui e nunca mais voltouNumerou os barracos, fez uma pá de perguntasLogo depois esqueceram, filha da puta!Acharam uma mina morta e estupradadeviam estar com muita raiva"Mano, quanta paulada!"Estava irreconhecível, o rosto desfiguradoDeu meia noite e o corpo ainda estava lácoberto com len?ol, ressecado pelo sol, jogadoO IML estava só dez horas atrasadoSim, ganhar dinheiro, ficar rico, enfimQuero que meu filho nem se lembre daquiTenha uma vida segura.N?o quero que ele cres?a com um "oit?o" na cinturae uma "PT" na cabe?a.E o resto da madrugada sem dormir, ele pensao que fazer para sair dessa situa??oDesempregado ent?oCom má reputa??oViveu na deten??oNinguém confia n?oE a vida desse homem para sempre foi danificadaUm homem na estradaUm homem na estradaAmanhece mais um dia e tudo é exatamente igualCalor insuportável, 28 grausFaltou água, já é rotina, monotoniaN?o tem prazo pra voltar, h?! Já fazem cinco diasS?o dez horas, a rua está agitadauma ambul?ncia foi chamada com extrema urgênciaLoucura, violência, exageradoEstourou a própria m?e, estava embriagadoMas bem antes da ressaca ele foi julgadoArrastado pela rua o pobre do elementoo inevitável linchamento, imaginem só!Ele ficou bem feio, n?o tiveram dóOs ricos fazem campanha contra as drogasE falam sobre o poder destrutivo delaPor outro lado promovem e ganham muito dinheiroCom o álcool que é vendido na favelaEmpapu?ado ele sai, vai dar um rolêN?o acredita no que vê, n?o daquela maneiracrian?as, gatos, cachorros disputam palmo a palmoseu café da manh? na lateral da feiraMolecada sem futuro, eu já consigo verSó v?o na escola pra comer, apenas nada maisComo é que v?o aprender sem incentivo de alguémSem orgulho e sem respeitoSem saúde e sem pazUm mano meu tava ganhando um dinheiroTinha comprado um carroAté Rolex tinha!Foi fuzilado a queima roupa no colégioAbastecendo a playboyzada de farinhaFicou famoso, virou notíciaRendeu dinheiro aos jornais, ham!, cartaz à policiaVinte anos de idade, alcan?ou os primeiros lugaresSuperstar do notícias populares!Uma semana depois chegou o crackGente rica por trás, diretoriaAqui, periferia, miséria de sobraUm salário por dia garante a m?o-de-obraA clientela tem grana e compra bemTudo em casa, costa quente de sócioA playboyzada muito louca até os ossosVender droga por aqui, grande negócio.Sim, ganhar dinheiro ficar rico enfimQuero um futuro melhor, n?o quero morrer assim,num necrotério qualquer, um indigente sem nome e sem nadaO homem na estradaAssaltos na redondeza levantaram suspeitaslogo acusaram favela para variarE o boato que corre é que esse homem estáCom o seu nome lá na lista dos suspeitos, pregada na parede do bar.A noite chega e o clima estranho no are ele sem desconfiar de nada, vai dormir tranquilamentemas na calada caguetaram seus antecedentescomo se fosse uma doen?a incurávelNo seu bra?o a tatuagem, DVC, uma passagem, 157 na leiNo seu lado n?o tem mais ninguémA Justi?a Criminal é implacávelTiram sua liberdade, família e moralMesmo longe do sistema carcerárioTe chamar?o para sempre de ex presidiárioN?o confio na polícia, ra?a do caralho.Se eles me acham baleado na cal?adaChutam minha cara e cospem em mim éEu sangraria até a morteJá era, um abra?o!.Por isso a minha seguran?a eu mesmo fa?o? madrugada, parece estar tudo normal.Mas esse homem desperta, pressentindo o malmuito cachorro latindoEle acorda ouvindo barulho de carro e passos no quintalA vizinhan?a está calada e inseguraPremeditando o final que já conhecem bemNa madrugada da favela n?o existem leisTalvez a lei do silêncio, a lei do c?o talvezV?o invadir o seu barraco, é a polícia!Vieram pra arrega?ar, cheios de ódio e malíciaFilhos da puta, comedores de carni?a!Já deram minha senten?a e eu nem tava na "treta"N?o s?o poucos e já vieram muito loucosMatar na crocodilagem, n?o v?o perder viagemQuinze caras lá fora, diversos calibres, e eu apenasCom uma "treze tiros" automáticaSou eu mesmo e eu, meu Deus e o meu orixáNo primeiro barulho, eu vou atirar.Se eles me pegam, meu filho fica sem ninguémE o que eles querem: mais um "pretinho" na FEBEM.Sim, ganhar dinheiro ficar rico enfimA gente sonha a vida inteira e só acorda no fimMinha verdade foi outra, n?o dá mais tempo pra nadaBang! Bang! Bang!"Homem mulato aparentandoEntre vinte e cinco e trinta anos? encontrado morto na estrada doM'Boi Mirim sem númeroTudo indica ter sido acerto de contas entre quadrilhas rivais.Segundo a polícia, a vitima tinha vasta ficha criminal."Homem nag?1975Mateus e DadinhoOs Tinco?sO Africanto dos Tinco?s, rcanag?, babala?, Ifá, AruandaEu vi ele vir de longeEle é nag?Eu vi ele falar de IfáEle é babala?Veste branco, simE só pensa bemOlhar misteriosoEle me mantemIê iê iê iê...Agodilê babalodêTala de logun mi?óTemi maiogáVuala di ArunadaLavo doiro?uCangazumbaNag? zumbi?aOritié gogáAxé, OlorumAxé, meu paiHomenagem a Oxalá1957Jo?o da BaianaJo?o da baiana e seu Terreiro78 rpmOxalá, terreiroMas quem manda no mundobate cabe?a pra trabalhar?? meu paix Oxalá, é meu pai Oxalá(bis)Minha m?e Iemanjá me leva, me leva nas ondas do marO seu filho de fé, o seu filho de fé, quer navegar(bis)Homenagem aos orixás1963Jer?nimoJer?nimo78 rpm, SabiáorixásMas quem manda no mundoBate cabe?a pra trabalhar? meu pai oxalá é? meu pai oxalá.Minha m?e IemanjáMe leva me leva na zona do marO seu filho lhe pede, o seu filho lhe pedeQuer navegarIá Omim bum1987domínio públicoCaetano VelosoCaetano Veloso, PhilipsIá Iá Omim (Oxum)Iá omin bumOmir? Dorixá OlelêIaiá da Bahia chegou1954Clodoaldo Brito e Jo?o MeloAraci Costa78 rpm, Todaméricamacumba, Xang?Iaiá da Bahia chegou,Batuque n?o pode pararLevanta a poeira do ch?o,Bate surdo, o pandeiro e o ganzá.Macumba, ê, ê, ê,Macumba, ?, ?, ?,Foi batucar também,Iaiá me enfeiti?ou,?, ?, Xang?,?, ?, iaiá me enfeiti?ouIaiá do Cais Dourado1983Martinho da Vila e Rodolfompb4História da MPB — Martinho da Vila, OdeonGantoisNo cais dourado da velha BahiaOnde estava o capoeiraA Iaiá também vivaJuntos na feira ou na romariaNo banho de cachoeiraE também na pescariaDan?avam juntos em todos fandangos e festinhasE no reisado, contra-mestre e pastorinhasCantavam Iaiá la la la Ia IaiáNa festa do alto do GantoisMas loucamente a Iaiá do cais douradoTrocou seu amor ardentePor um mo?o requintadoE foi-se emboraPassear em barco a velaJá n?o era mais aquelaE o capoeira que era valente chorouAté que um dia a mulataLá no cais apareceuAo ver seu capoeira, pra ele logo correuPediu guarida, mas o capoeira n?o deuDesesperada saiu no mundo a vagarE o capoeira ficou com seu povo a cantarIans?1972Gilberto Gil e Caetano VelosoMaria Beth?niaDrama, PhilipsIans?Ians? comanda os ventosE a for?a dos elementosNa ponta do seu florim? uma menina bonitaQuando o céu se precipitaSempre o princípio e o fimSenhora das nuvens de chumboSenhora do mundoDentro de mimRainha dos raios, rainha dosRaios, rainha dos raiosTempo bom, tempo ruimSenhora das chuvas de junhoSenhora de tudoDentro de mimRainha dos raios, rainha dosRaios, rainha dos raiosTempo bom, tempo ruimEu sou um céuPara as tuas tempestadesUm céu partido ao meio No meio da tardeEu sou um céuPara as tuas tempestadesDeusa pag? dos rel?mpagosDas chuvas de todo o amorDentro de mimRainha dos raios, rainha dosRaios, rainha dos raiosTempo bom, tempo ruimIans?1990Gilberto Gil, Caetano VelosoMaria Beth?niaMaria Beth?nia 25 anosIans?Senhora das nuvens de chumboSenhora do mundoDentro de mimRainha dos raios, rainha dosRaios, rainha dos raiosTempo bom, tempo ruimSenhora das chuvas de junhoSenhora de tudoDentro de mimRainha dos raios, rainha dosRaios, rainha dos raiosTempo bom, tempo ruimEu sou um céuPara as tuas tempestadesUm céu partido ao meio No meio da tardeEu sou um céuPara as tuas tempestadesDeusa pag? dos rel?mpagosDas chuvas de todo o amorDentro de mimRainha dos raios, rainha dosRaios, rainha dos raiosTempo bom, tempo ruimIa?1950Pixinguinha e Gast?o VianaPixinguinha78 rpm, rca—VictorOxalá, Xang?, Oxóssi, Nan?, Iemanjá, preto-velhoAkicó no terreiro n?o tem adiéEu tenho dó dessa gente Que n?o tem mulherNo jacutá do preto velhoHá uma festa de Ia?? tem nega de OgumE Oxalá e IemanjáO cabra de Oxóssi é ca?adorOra viva Nan?Nan? Boroc?No terreiro do preto velhoVamos saraváA quem meu pai?Xang?Iemanjá1954Heitor dos PrazeresHeitor dos Prazeres e sua Gente78 rpm, ColúmbiaIemanjá???Iemanjá1954Nelson Ferreira e Luiz LunaInezita Barroso78 rpm, rca—VictorIemanjáIemanjá só se ver marIemanjá só se ver marIemanjá só se ver marIemanjá só se ver marMulher tá na praia Homem tá no marMulher tá rezando pro homem voltarMané foi pra pescaPescar pra viverPeixe bom pra comidaPeixe bom pra venderPeixe bom pra comidaPeixe bom pra venderIemanjá só se ver marIemanjá só se ver marIemanjá só se ver marIemanjá só se ver marMulher tá rezandoJá passou da horaMulher tá chorando Meu Deus que demoraIemanjá tá querendo ficar com ManéIemanjá é rainha? bonita, é mulherIemanjá é rainha, é bonita, é mulherIemanjá só se ver marIemanjá só se ver marIemanjá só se ver marIemanjá só se ver marN?o foi desta vezDesta vez n?o seráLá vem a jangadaChegando do marTrouxe pouco peixeMas Mané voltouSalve Nossa SenhoraSalve Nosso SenhorSalve Nossa SenhoraSalve Nosso SenhorSalve Nossa SenhoraSalve Nosso SenhorIemanjá só se ver marIemanjá só se ver marSó se ver marSó se ver marSó se ver marSó se ver marIemanjá1969Baden Powell e Vinicius de MoraesBaden PowellBaden, vinte e sete horas de estúdio, ElencIemanjáIemanjá, IemanjáIemanjá é dona Janaína que vemIemanjá, IemanjáIemanjá é muita tristeza que vemVem do luar no céuVem do luarNo mar coberto de flor, meu bemDe IemanjáDe Iemanjá a cantar o amorE a se mirarNa lua triste no céu, meu bemTriste no marSe você quiser amarSe você quiser amorVem comigo a SalvadorPara ouvir IemanjáA cantar, na maré que vaiE na maré que vemDo fim, mais do fim, do marBem mais alémBem mais além do que o fim do marBem mais alémIemanjá1971Carlos SilvaLuiz VieiraEm tempo de verdade, CopacabanaIemanjá???Iemanjá1990Gilberto GilGilberto GilCaetano, Gal, Gil e Beth?nia, weaIemanjáIemanjá só se ver marIemanjá só se ver marIemanjá só se ver marIemanjá só se ver marMulher tá na praia Homem tá no marMulher tá rezando pro homem voltarMané foi pra pescaPescar pra viverPeixe bom pra comidaPeixe bom pra venderPeixe bom pra comidaPeixe bom pra venderIemanjá só se ver marIemanjá só se ver marIemanjá só se ver marIemanjá só se ver marMulher tá rezandoJá passou da horaMulher tá chorando Meu Deus que demoraIemanjá tá querendo ficar com ManéIemanjá é rainha? bonita, é mulherIemanjá é rainha, é bonita, é mulherIemanjá só se ver marIemanjá só se ver marIemanjá só se ver marIemanjá só se ver marN?o foi desta vezDesta vez n?o seráLá vem a jangadaChegando do marTrouxe pouco peixeMas Mané voltouSalve Nossa SenhoraSalve Nosso SenhorSalve Nossa SenhoraSalve Nosso SenhorSalve Nossa SenhoraSalve Nosso SenhorIemanjá só se ver marIemanjá só se ver marSó se ver marSó se ver marSó se ver marSó se ver marIemanjá1991MarquinhosOlodumDa Atl?ntida à Bahia o Mar é o Caminho, ContinentalIemanjá, Oxumaré, Xang?O velho pescador segue seu rumo ao marE ouve o canto da sereia em plena lua cheiaIemanjá seu pranto me faz inspirarDeitou seu amor pra nunca mais voltarTransformou-se num rio em lágrimas de dorE no ventre de m?e os seus filhos gerouNascendo de repente, Oxumaré, Xang?E na flor do mar já se fez emergir vestida de amor e só pra mim sorrirE o pescador irm?o lhe pede pra guiarEnt?o porque viver e n?o viver no marOlodum, ?, ?, ?, OlodumMe chama de amor, me chama de amorDo mar...Atl?ntida existia no centro do marEu sei que o mar é o caminho para todo lugarPlat?o o grande sábio em filosofiaMas tudo que acontecia ele descreviaToda a inteligência que o povo continhaRiquezas e luxúrias pois lá existiaMas onde há o homem existe a ambi??oE o grande Zeus irado ao ver ficouEnviando água e fogo, ele a devastouIemanjá1995???Dudu TucciIemanjáEu vou te encontrarCommil batuquesEnt?o contarUma história de amorUma história de dorA história do despertarBrasil chegouCom o mar de IemanjáTrazendo o sambaNo ar de Ians?Todo mundo se p?sA sambar, a cantarCom calor e vibra??oEu vou te chamarCom meus tamboresTe transformarQuero ser o sonharQuero ser o dan?arQuero ser o amarPra sambarEste ritmo é um Bom cora??oBatida puraVibra??oQue vem da alma Esta can??o que euVou cantarUm batuqueUm toqueUm repiniqueUm surdoA caixa e acuícaTamborins e agog?sChamando a vida ohIemanjá, rainha do mar1983Osny Silva e Sebasti?o Ferreira da SilvaOsny SilvaOgum Beira Mar, CopacabanaIemanjáIemanjá, IemanjáMe dê licen?aPara nessas águasPoder me banharNa fé que eu tenho em DeusE meu Pai OxaláEu tenho a certezaQue existe IemanjáPois tudo nessa vidaTem uma raz?o de serPor isso Deus, Nosso PaiNe Terra nos fez nascerIemanjá, santa das santas1954Lírio Jr. e Henrique Gon?alezOdete Amaral78 rpm, OdeonIemanjá???Ifá, um canto pra subir1987Vevé Calazans e Walter QueirozMaria CreuzaPura Magia, rcaIfá, Xang?Se é baticum de fé (e é)Ijexá é canto pra subirPra casa do SenhorRumpi, ele é agog?Sim, sim, sim eu vouEu vou, eu vouSim eu vouCaminhando andando sem pararEu sei de onde vimPra mim todo mato é caminhoSe é quest?o de adivinhar(E é)clarear a vida de Keléum homem e a mulher? fé, é fé? só jogar, jogo do IfáJogo do IfáEu farei a parte que me cabeE merecerei Tim, tim por tim, tim? lei, é lei, é leiEu chego no BonfimE fé é só jogarJogo do Ifá? Ijexá Xang?Canto pra subirPra casa do SenhorIlê pá pá pá? rumpi, ele é agog?Baticum de féE fé é só jogarJogo do Ifá? Ijexá Xang?Canto pra subirSenhor do BonfimIfá, um canto pra subir1990Vevé Calasans, Walter QueirozMargareth MenezesUm canto pra subirIfá, Ijexá, Xang?Se é baticum de fé (e é)Ijexá é canto pra subirPra casa do SenhorRumpi, ele é agog?Sim, sim, sim eu vouEu vou, eu vouSim eu vouCaminhando andando sem pararEu sei de onde vimPra mim todo mato é caminhoSe é quest?o de adivinhar(E é)clarear a vida de Keléum homem e a mulher? fé, é fé? só jogar, jogo do IfáJogo do IfáEu farei a parte que me cabeE merecerei Tim, tim por tim, tim? lei, é lei, é leiEu chego no BonfimE fé é só jogarJogo do Ifá? Ijexá Xang?Canto pra subirPra casa do SenhorIlê pá pá pá? rumpi, ele é agog?Baticum de féE fé é só jogarJogo do Ifá? Ijexá Xang?Canto pra subirSenhor do BonfimIgexá, pra quem tem fé1986Vevé Calazans e DitoVevé CalazansVevé Calazans, Nova Repúblicasaravá, Afoxé, axé, Xang?, candombléPero Vaz, Tacacá, Curumim, Carcará, JaburuSarará, Urubu, Saravá, Guaxinim, AbaráSurubim, Igexá, Rin-Tin-Tin, Xaxaxá, MucuriJererê, Mussuri, Catulé, Caxixi, JaconéCanguru, Cangapé, SururuChimpanzé, Calundu, MacalêPererê, Cantará, Cururu, PirajáGravatá, Catendê, Afoxé, RadauêTem axé, na dan?a do sol de Xang?Abebê Igexá pra quem tem féYê Agog? na dan?a do sol de Xang?Abebê Igexá pra quem tem féCarajá, Mucugê, Titiu-Trelelê, Atot?Candomblé, Caribe, Bandolê, Marica, GuaranáSamburá, Arirê, P?o-de-ló, Matatu, ParanáBem me querBem viver – bem quererPra cantar afoxéIjexá1982Edil PachecoClara NunesNa??o, Emi—OdeonOgumFilhos de GandhiBadauêIlê ayêMalê de balêOgum obáTem um mistérioQue bate no cora??oFor?a de uma can??oQue tem o dom de encantarTem um mistérioQue bate no cora??oFor?a de uma can??oQue tem o dom de encantarSeu brilho parece um sol derramadoUm céu prateadoUm mar de estrelasRevela a leveza de um povo sofridoDe rara beleza que vive cantandoProfunda grandezaA sua riqueza vem lá do passadoDe lá do Congado eu tenho certezaFilhos de Gandhi? povo grandeOjulabê catendê babá obáNetos de GandhiPovo de ZambiTraz pra você um novo somIjexáIlê Ayê1987Edil Pacheco e Paulo César PinheiroAgepêAgepê, Philipsilê, Aruanda, magia“Ilê Ayê”de, grava??o de, disco, 1987.Referências:.Ilê é ímpar1996Aloísio Menezes e Alberto PitaIlê AiyêIlê Aiyê, VelasOgumMinha na?ao é IlêMinha epiderme é negraTenho vinte um, sou maior de idadeLindo é subir o CuruzuDifícil é chegar na cidadeSensual feminina da pele divina.Bem faz ao ditado merecerAquela mo?a da pra?a, ainda espera pelo IlêE continua com gra?a até o dia amanhecerTrês vezes sete, de glória, seu nome sua históriaResultado ímpar vinte e um?mpar é o llê, vinte um fundamento de OgumN?o quero nem saberSe o fogo do drag?oAcendeu o cachimbo do saciEu estou pro llê, como a costa está pro Marfimllê, vinte umllê, fundamento de Ogumllê, vinte e umllê, quilombo é o CuruzuIlê Farol1990Carlinhos BrownChiclete com BananaJambo, ContinentalOrunmiláOrunmilá, aloja forteO vulgo de My GodBrother, brother, brotherPara arriba badala somTimbrado no batuquePara arriba badala somTimbrado no batuque, Pop, PopVai o rei na rua cuarTan-tan que dengosoTan-tan que dengosoA mo?a da cura coraEle é o FarolPra minha alma de ber?os,E lábios carnudosTan-tan que dengosoTan-tan que dengosoYlê FarolNa linha áurea de GuetoSoweto do CuruzuUm tem um, outro outro,Outro um temos todosTan-tan que dengosoTan-tan que dengoso 1,2,3 YlêAyê Aleluia nossaTan-tan que dengosoTan-tan que dengosoMe amarrei na sua corda,Ela é o FarolIlu Aye - Terra da Vida1972Cabana, Norival ReisClara NunesClara Clarice ClaraOdara, batuqueIlu Ayê, Ilu Ayê, OdaraNegro cantava na na??o nag?Depois chorou lamentos de senzalaT?o longe estava de sua Ilu AyêTempo passou e no terreir?o da casa grandeNegro diz tudo que pode dizer? samba, é batuque, é reza? dan?a, é ladainhaNegro joga capoeiraE faz louva??o à rainhaHoje, negro é terraNegro é vidaNa muta??o do tempoDesfilando na avenidaNegro é sensacional? toda festa do povo? dono do carnavalIlu Ayê (Terra da Vida)1993Cabana e Norival ReisMestre Mar?alSambas-enredo de todos os tempos, Velasbatuque, reza, nag?Ilu ayê, ilu ayê, odaraNegro cantava na na??o nag?Depois chorou lamentos de senzalaT?o longe estava de sua ilu ayêTempo passou e no terreir?o da casa grandeNegro diz tudo que pode dizer? samba, é batuque, é reza? dan?a, é ladainhaNegro joga capoeiraE faz louva??o à rainhaHoje, negro é terraNegro é vidaNa muta??o do tempoDesfilando na avenidaNegro é sensacional? toda festa do povo? dono do carnavalIlú ayê (terra da vida)1972Cabana, Norival ReisMPB4CicatrizesOdara, batuqueIlú ayê, ilú ayêOdaraNegro cantava na na??o Nag?Depois chorou lamento de senzalaT?o longe estavaDe sua ilú ayêTempo passouE no terreir?o da casa grandeNegro diz tudo que pode dizer? samba, é batuque, é reza? dan?a, é latariaNegro joga capoeiraE faz louva??o à RainhaHoje negro é temaNegro é vidaNa dura??o do tempoDesfilando na avenidaNegro é sensasional? toda festa do povo? dono do carnavalImbaraba?1958domínio públicoDemiécio Arkanasy78 rpm, PolydorExu???Incompatibilidade de Gênios1976Jo?o Basco e Aldir BlancJo?o BoscoGalos de brigaBruxoDoutorJogava o FlamengoE eu queria escutarMudou de esta??o,Come?ou a cantarTem maisUm cisco no olhoEla invés de assoprarSem dóFalou que por ela eu podia cegarSe eu douUm pulo, um pulinho, um instantinho no barBastouDurante dez noites me fez jejuarLevouAs minhas cuecas pro bruxo rezarCoouMeu café na cal?a para me segurarSe eu tou, ai se eu touDevendo dinheiro e vem um me cobrarDoutor, ai doutorA peste abre a porta e ainda manda sentarAinda manda sentarDepoisSe eu mudo de emprego que? pra melhorarVê sóConvida a m?e dela pra ir morar cáDoutor, ai DoutorSe eu pe?o feij?o ela deixa salgarCalorMas veste casaco pra me atazanarE hojeSonhando comigo mandou eu jogar no burroE deu na cabe?a centena e milhar(Quero me separar)Ingena1992domínio públicoGal CostaGal, bmg—AriolaIngena? ingenaAg? ingenaAcalo ingenaInha??1953Sussu e Magalh?esSussu78 rpm, OdeonIans????Inhansan1930Amor (Getúlio Marinho da Silva)Amor (Getúlio Marinho da Silva) com Conjunto Africano78 rpm, OdeonIans????Injuriado1981Eduardo DusekCéu da BocaCéu da Boca, distribui??o independentemacumbaMas!...N?o é que eu tava numa mais ou menosAndando com a rapaziada catita e legalMas de repente detalhes pequenosMe fizeram entre outras coisas sair do normalEu fui ficando pouco a pouco injuriadoMal humorado, abandonadoSem até poder amarA tal da crise deixou minha vida malucaCom vontade na TijucaDe voltar lá pra Copacabana!Fui à macumba, pedi baixa no empregoMe botaram numa clínicaE depois fui viajarFoi só depois ent?o que pude constatarQue n?o adianta fazer nada pra essa coisa melhorarInspira??o1992Evany, Márcia e Jailton DantasBanda MelBanda Mel, ContinentalorixásOlha o swing da neguinha aquiOlha o swing da Bahia aíOlha o swing do neg?o alíOlha o swing da Bahia aíVem dos tambores e orixásEssa for?a que nos fazSubir a sagrada colinaAo encontro do paiVem de Dulce a santa luzDe um sorriso que seduz A esperan?a no amanh?Vem da capoeira a tradi??oDe Itapo? a inspira??oA nossa ginga e culturaMeu irm?oVem dessa terra todo amorTerra santa que o SenhorDo Bonfim aben?oouJá n?o demora Do sol levantarDo santo subirE eu confessar Que amo vocêInspira??o1994Ná Ozzetti e Itamar Assump??oNá OzzettiNá Ozzetti, weaOxumarê, Ians?Essa can??oEu fiz pra vocêN?o foi assimFazer por fazerSem quererEnt?o Deu pra perceberQue mar é marE eu sereiaAqui na terra dos marujos lobosBobosEssa can??oEu fiz po prazerTem mais que eu queria dizerAntes da meia noiteAntes que você váDormir e n?o dêEu fiz pensando em vocêEssa can??o ? para encantar vocêE quem acaso ouvi-la tambémEnt?o deu pra entenderQue sol é solE eu sereiaAqui na Terra azulComo lá no céu, azulEssa can??o? pra navegarQuero que sejaAgora meu parParceiro nessa ondaParceiro nesse marDe maré brabaQuero singrar com vocêCantar comigo e irmos aíPelo mundo aforaVasto mundo de meu DeusEnquanto existirmosOh meus saisOh OxumaréAmor, calorAreia nos pésNossos pésEnt?oDeu pra aprenderQue céu é céuE eu Ians?Neste planeta blueSolto, redondo, tortoEssa can??oEu fiz por quererTem mais que euQueria dizerQue eu já disse tudoQue tinha pra dizerNessa cantigaQue fiz pensando em vocêIoi? você quer?1930Cícero de AlmeidaIdelfonso Norat78 rpm, Colúmbiafeiti?oIoi? você quer comer vatapá,Gostoso e bem feito por m?o de Iaiá,Se já provou o acarajé meu bem,Muqueca de peixe, gostoso aberê.? lá na Bahia que tem tudo isso,Morenas dengosas que fazem feiti?o,Tem os olhinhos pretinhos, virados,Que botam na gente o tal de olhado.Que saudade que tenho lá da Bahia,Terra boa pra gente fazer folia,Tem um santo muito forte, milagroso,Do Brasil um santo velho e poderosoE no samba as baianas tem que irCom sandálias de veludo e marroquim,Pois na Penha v?o fazer as omelitaE rezarem na Igreja do Bonfim.Irerê1978César Costa Filho e Paulo César PinheiroCésar Costa FilhoCésar Costa Filho, ContinentalaxéIrerê pássaro cativoIrerê bra?o de galéIrerê negro fugitivoIrerê príncipe GuinéFerro quente faz sinalMarca de senhor qualquerIrerê parte o grilh?oMata um mont?oCai do por?o na maréIrerê pássaro proscritoIrerê revolta a raléIrerê chamado malditoIrerê do AbaetéMato virgem, palmeralNegro malho finca o peIrerê cerca um ren??oChama os irm?osFunda a na??oDo povo AchéIrerê pássaro ca?adoIrerê pelos coronéIrerê com seus comandadosIrerê do AbartéLuta armada marcialLuta quem ser livre querMas é mil contra um milh?oSoa o canh?oTomba no ch?o o rei GuinéIrerê passarinho mortoIrerê filho do QueléIrerê... mas Guiné tem outroIrerê, seu filho IrerêJá andei1940-49Pixinguinha, Donga e Jo?o da BaianaZaira e Senna78 rpm, Victormandinga, patuáJá andei pelo mundo afora - já andeiJá andei, ê , ê, ê, ê, - já andeiJá andei pelo mundo afora....Dei um tiro de garucha - já andeiRespondeu o bacamarte - já andeiMas n?o poude te falhar - já andei Quem n?o pode n?o intima - já andeiDeixa quem pode intimá - já andeiQuem n?o pode com mandinga - já andei.N?o carrega patuá - já andeiJá voltei da Bahia1942Henrique Almeida e Estanislau SilvaOdete Amaral78 rpm, Odeonfeiti?oEu já voltei da Bahia, nêgo,Cheia de felicidade,Melhorei minha vida,Melhorei de verdade.Eu sou bem feliz cantando assim:Me salvei lá no Bonfim, eh!Se eu n?o fosse o que seria de mim.Eu estava enfeiti?ada,Dava um azar sem ter fimDesmanchei o tal feiti?o, Agora a sorte é pra mim.Se n?o fosse o nego velho,Eu até hoje sofria,Se eu soubesse a mais tempo,Já tinha ido à Bahia, eh!Jardim de Alah1997Rita Lee e Mathilda KovackRita LeeSanta Rita de Sampa, PolygramIemanjáDizímo com quem andasE eu te direi quem ésEm terra de bom ladr?oV?o-se os dedos, ficam os anéisJeová a luta pastor alem?oHeaven's gate está em liquida??oUm lixo na boca do céuA César o que é de DeusAdeus, mundo cruelSerpente ou n?o serpenteEis a tenta??oCompre cora??o de EvaPor costela de Ad?oSerpente ou n?o serpenteEis a tenta??oDalila cortou os cabelosE o pau de Sans?oCrente que estou abafandoDaime Santo para vomitarMata Hare Krishna espionandoTestemunhas de IemanjáToma chocolate, paga lo que devesAté aí morreu Tancredo NevesHaja guerra santa pra tanta pazAté aí já foi de retro BarrabásJeito de tatuagem1975Bira e CantoniAgepê,Moro onde n?o mora ninguém, ContinentalJurema, feiticeiraJurema, Jurema na beira da praia com olhar de feiticeira prendeu na barra da saia o amor de um capoeira no brilho da estrela Dalva viu seu amor chegar e o sorriso da morena parecia lua novapasseando pelo marei! camará, ei! camará do outro da pedreira um galo preto cantou veio outro capoeira pediu passagem e chegou rezando pra ter coragem como seu mestre mandou um corpo rolou pela margem da praia de S?o Salvador com jeito de tatuagem que a luz da Bahia riscou hum hum hum hum hum hum hum hum hum hum hum humJurema olhando prás águas encheu-se de mágoas e p?s-se a chorar e a menina dos seus olhos parecia lua cheia brilhando na areia, no fundo do mar ? Jurema, ? Jurema Teus olhos tem tanta pena que n?o dá no seu olhar.Jo?o do Pulo1986Jo?o Bosco e Aldir BlancJo?o BoscoCabe?a de nego, PolygramXang?Pulou o Brasil do triPulou e tremeu de dorAo ver o pulo do gato cortadoCortada a perna de luz, cortadaA claridade do raio de Xang?Fechou o Brasil do triTristetritrovejouDe dor o povo pulou pra frenteSemente o sangue do herói, semente?, pula Jo?o! ?, kau? Xang?!Jo?o como um Jo?o qualquerJo?o de sangue Afro-TupiDe príncipe a escravo a preto-f?rroDe operário a novamente herói do morroAprendeu a resistirNa favela, a tribo passa fome de cachorro? um osso duro de roerMas toda a resistência corre em meu socorroValoriza, herói, todo sangue derramado Afro-Tupi!Combate, Malê! Dá três pulos aí Saci!Se atira no espa?o por nós Zumbi!Joga a chibata, Jo?o, no mar que te ampliou!Ah, olha o raio de luz: Kau? Xang?!Nosso país infeliz também pulouJogando Caxangá1997Tadeu de Obatalá, Bola de Brilhante e Carlos GomesRosa ReisRosa Reis, selo independenteGantois, axéPartiu o navio negreiroLevado pelo balan?o do marLá vai o meu povo de UgandaRegido pela banda do luarVelhas poesias de por?esA noite foi feita pra cantarJogando jogando a paciênciaUganda vai jogando caxangá? ? ? jogando caxangá? ? UgandaMostrando a cultura de uma ra?aEm frente meu povo vamos láCorrentes n?o amarram quem faz sambaE o bumba boi quem gosta de cantarAo som do Akomabu Filhos de GandhyDeboche quem n?o gosta de dan?arJogando jogando a paciênciaUganda vai jogando caxangá? ? ? jogando caxangá? ? UgandaAxé para o meu povo de UgandaO mundo vem ao Rio para ver seu CarnavalAxé para o meu povo de UgandaFaz hino da Bahia um GantoisJosé2000SibaMestre AmbrósioMestre Ambrósio, Mestre Ambrósio Produ??es e Edi??es MusicaisumbandaN?o fique de boca aberta, ZéEm cidade que for chegandoZé...Zé...Tem que tomar cuidado, Zé!Tem casa amarelaTem casa vermelhaTem casa com fomeTem casa na ceiaTem casa com florzinha na janelaTem cabra que eu n?o seiQue malvadeza é aquelaNa rua do MarmeleiroNa frente da casa do coveiroT?o te esperando, Zé!Zé...Tem que tomar cuidado, Zé!Tem arma de bala,Cacete, bengala,Tem faca e serrote,Punhal, cravinote,Soldado sem farda,Revóve, espingardaNo meio da cidadeV?o te deixar nuE nesse lunduSem querer raz?oAté com a m?o V?o querer dar em tuZé...Tem que tomar cuidado, Zé!Entrou pela frenteSaiu por detrásPuxou por um ladoMexeu e lá-vaiJosé n?o tem medoNem do SatanásN?o fique de boca aberta, ZéEm cidade que for chegandoTerra alheia, pisa no ch?o devagarJubiabá1972Martinho da VilaMartinho da VilaBatuque na cozinha, rcafeiti?oNegro Balduíno, belo negro baldoFilho malcriado de uma velha tiaVia com seus olhos de menino espertoLuzes onde luzes n?o haviaCresce, vira um forte, evita a morte breveLeve, gira o pé na capoeira, lutaBruta como a pedra, sua vida inteiraCheira a manga espada e maresiaTinha a guia que lhe deu JubiabáQue lhe deu JubiabáA guiaTrava com o destino uma batalha cegaPega da navalha e retalha a barrigaFofa, t?o inchada e cheia de lombrigaDa monstra miséria da BahiaLeva uma trombada do amor ciganoEntra pelo cano do esgoto e pulaChula na quadrilha da festa juninaTodo santo de vida vadiaTinha a guia que lhe deu JubiabáQue lhe deu JubiabáA guiaAlva como algod?o e t?o maciaComo algo bom pra lhe estancar o sangueComo álcool para desinfetar-lhe o corteComo cura para a hemorragiaMo?a Lindinalva, morta, vira fardoCarga para os ombros, suor para o rostoLuta no labor, novo sabor, labutaFeito a m?o e n?o mais por magiaTinha a guia que lhe deu JubiabáQue lhe deu JubiabáA guiaNegro Balduíno, belo negro baldoSaldo de uma conta da história cruaRua, pé descal?o, liberdade nuaUm rei para o reino da alegriaTinha a guia que lhe deu JubiabáQue lhe deu JubiabáA guiaJubiabá1986Gilberto GilGilberto GilSoy loco por ti América, weaJubiabá, guiaNegro Balduíno, belo negro baldoFilho malcriado de uma velha tiaVia com seus olhos de menino espertoLuzes onde luzes n?o haviaCresce, vira um forte, evita a morte breveLeve, gira o pé na capoeira, lutaBruta como a pedra, sua vida inteiraCheira a manga-espada e maresiaTinha a guia que lhe deu JubiabáQue lhe deu JubiabáA guiaTrava com o destino uma batalha cegaPega da navalha e retalha a barrigaFofa, t?o inchada e cheia de lombrigaDa monstra miséria da BahiaLeva uma trombada do amor ciganoEntra pelo cano do esgoto e pulaChula na quadrilha da festa juninaTodo santo de vida vadiaTinha a guia que lhe deu JubiabáQue lhe deu JubiabáA guiaAlva como algod?o e t?o maciaComo algo bom pra lhe estancar o sangueComo álcool pra desinfetar-lhe o corteComo cura para a hemorragiaMo?a Lindinalva, morta, vira fardoCarga para os ombros, suor para o rostoLuta no labor, novo sabor, labutaFeito a m?o e n?o mais por magiaTinha a guia que lhe deu JubiabáQue lhe deu JubiabáA guiaNegro Balduíno, belo negro baldoSaldo de uma conta da história cruaRua, pé descal?o, liberdade nuaUm rei para o reino da alegriaTinha a guia que lhe deu JubiabáQue lhe deu JubiabáA guiaJulgar é miss?o divina1969Jo?o Machado e Hélio Sim?esElza Soares e MiltinhoElza, Miltinho & Samba, Odeonmandinga, Ians?, Oxum, Iemanjá, JanaínaFui ver a janaina nas ondas do marE fui pedir a Janaina pra você voltarFui ver a janaina nas ondas do marE a mandinga que fizeram ela vai quebrarLevei, perfume e florFui pedir por meu amor, que me enche o cora??o Que saudadeAinda, quero viver, dominando o seu quererTal o vento faz com as ondas do marChutar, é a miss?o divinaQuem chutou foi Janaina, você vai ter que voltarMinhas noites s?o t?o friasMinhas horas t?o vaziasEsta faltando seu amor, seu calor, seu amorVem aquecer meu cora??o, tudo o mais é ilus?o Minha flor n?o vai murchar, e secarChutar, é a miss?o divinaQuem chutou foi Janaina, você vai ter que voltar(bis)Salve Oxum, salve iemanjáJurema, jureminha1977J. B. de Carvalho, adapt. Fernando MendesFernando MendesFernando Mendes, Emi—OdeonOxum, Jurema, Iemanjá, Pai MiguelEu vi mam?e Oxum na cachoeiraSentada na beira do rioColhendo lírio, lírio-êColhendo lírio, lírio-áColhendo lírioPra enfeitar nosso gongá Jureminha, juremáSuas folhas cairam-seOh, JuremaDentro deste gongáPassei numa encruzilhadaE frango, charuto e velaSerá que fizeram aquiloPra me ver distante delaNa beira do mar eu viOs passos de IemanjáSerá que ela pitou aquiSerá que voltou pro marEu sou t?o pequenininhaMas posso te ajudarSó quero ganhar depois Bala, doce e guaranáO meu galo cantouNa rompida da auroraO Pai Miguel chegouO Pai Miguel foi emboraJusti?a de Xang?1983Osny Silva e J. NevesOsny SilvaOgum Beira Mar, CopacabanaXang?Preta velha avisouQue eu precisava me cuidarSendo filho de Xang?A cabe?a eu tinha que rasparMeu Pai é guerreiro? santo forteNa batalha ele é o vencedorQuem comigo demandarVai enfrentar a justi?a de Xang?Ca?, ca?, salve Xang?Ca? cabecilêA justi?a do meu Pai Xang?Ka?1998Rodolfo Stroeter e Gilberto GilGilberto GilO sol de Oslo, Pau BrasilObá, Xang?Ka?Obá obá obá obá obáObá obá obá obá obáObá obá obá obáXang? baobá obá Xang?Ka?Obá obá obá obá obáObá obá obá obá obáObá obá obá obáXang? baobá obá Xang?Ka?Kabi êci léKabi êci léKabi êci léKabi êci léKa? ka? ka?BaobáObá obá obá obá Xang?Obá obá obá obá obá Xang?Obá obá obá obá Xang?Obá obá obá obá obáKiningé1976Onias CamardelliGrupo ZamboBahia, Grupo Zambo, Discos Marcus PereiraOdoiá (Iemanjá)Kiningé, Kiningé Odu? Dimanjá, ?Ac? CabeessêIá Omir?OdoiáManjab?M?e do MarIá Oi?InaêVirgem SantaAg?, IêRainha do Mar? ?, ê ?, ê ?...Lá vem pedra1979Sergio RicardoSergio RicardoDo lago à cachoeira, ContinentalMacumbeira, orixásQue lugar é esseBato ninguém abre a portaChamo ninguém respondeGrito mas ninguém vem me escutarCanto ninguém me acompanhaBatuco e n?o vejo ninguém sambar?pa que lá vem pedraSe abaixe ou pule na fogueiraBate que bate vela chamandoO vento jangadeiroBate que bate roupa na tinaA sina lavadeiraBate o pandeiro e o berimbauNo toque da capoeiraBate que cheiro é esse que bate? incenso de macumbeiraOi que medo é esse?pa que lá vem pedraSe abaixe ou pule ma fogueiraQue saber é esseQue cala o entendimentoGira em torno de si mesmoComo se só ele fosse bambaNa verdade verdadeiraPra que batucada se n?o tem sambaBrilha a estrela em noite de orixásOi lá vem pedraAcabar com a batucadaQue n?o tem sambaLadainha1972Zé da BahiaEliana PittmanEliana Pittman, Odeonpatuá, Xang?Atencao papai mam?eA ben??o que eu já vouAdeus painha, mainha, que galo cocoroc?Vou levando um bornáCarna de sol com farinhaMeu patuá de Xang?Meu livro de ladainha(bis)Vou por o pé na estrada, vou para o Rio de JaneiroLevo saudades Bahia, saudades do meu Juazeiro(bis).Ladeira do Pel?1989Bet?oGal CostaPlural, rcaAganju (Xang?), axéOlodum, negro elite? negritudeDeslumbrante por ter magnitudeIntegra no canto toda a massaQue vem para a pra?a se agitarSalvador se mostrou mais alertaCom o bloco Olodum a cantarLê lê oLê lê lê ?Lê lê lê ?? aê a? aê aLê lê lê ?? aê a? aê aAganju, alujá, muito axéCanta o povo de origem nag?O seu corpo n?o fica mais inerteQue o bloco Olodum já pintouLê lê oLê lê lê ?Lê lê lê ?? aê a? aê aE eu vouE eu vouE eu vouVou subindo a ladeira do Pel?Balan?ando a banda pra láBalan?ando a banda pra cáBalan?ando a banda pra láBalan?ando a banda pra cáEu falei OlodumOlodumSalvador, minha Bahia, capitalEu falei OlodumOlodumSalvador, minha Bahia, capitalMe leva que eu vouSou Olodum, Deus dos DeusesVulc?o africano do Pel?Eu vouNa sexta-feira eu vouVou subindo a ladeira do Pel?Aganju, alujá, muito axéCanta o povo de origem nag?O seu corpo n?o fica mais inerteQue o bloco Olodum já pintouLado B Lado A1999Falc?o, Lauro Farias, Marcelo Lobato, Marcelo Yuka, Xand?oO RappaLado B Lado AExú, Iemanjá, despacho, oferendaSe eles s?o ExuEu sou IemanjáSe eles matam o bichoEu tomo banho de marCom o corpo fechadoNinguém vai me pegarLado A lado BLado B lado A...No bê abá da chapa quenteEu sou mais Jorge BenTocando bem altoNo meu walkmanEsperando o carnavalDo ano que vemN?o sei se o anoVai ser do malOu se vai ser do bemSe vai ser do bemDo bem, do bemSe vai ser do bemSe vai ser do bem, do bemDo bem!...O que te guarda a lei dos homensO que me guarda a lei de DeusN?o abro m?o da mitologia negraPara dizer queEu n?o pare?o com vocêHá um despachoNa esquina pro futuroCom oferendasCarimbadas todo diaE eu vou chegarPedir e agradecerPois a vitória de um homemAs vezes se escondeNum gesto forteQue só ele pode ver...Eu sou guerreiroSou trabalhadorE todo dia vou encararCom fé em DeusE na minha batalhaEspero estar bem longeQuando o rodo passar!Espero estar bem longeQuando tudo isso passar...(2x)Lágrima do Sul1985Milton Nascimento e Marco Ant?nio Guimar?esMilton NascimentoEncontros e despedidas, BarclayorixásReviverTudo o que sofreuPorto de desesperan?a e lágrimaDor de solid?oReza pra teus orixásGuarda o toque do tamborPra saudar tua belezaNa volta da raz?oPele negra, quente e meigaTeu corpo e o suorPara a dan?a da alegriaE mil asas pra voarQue haver?o de vir um diaE que chegue já, n?o demore, n?oHora de humildade, de acordarContinente e maisA can??o segue a pedir por ti?frica, ber?o de meus paisOu?o a voz de teu lamentoDe multid?oGrade e escravid?oA vergonha dia a diaE o vento do teu sul é semente de outra históriaQue já se repetiuA aurora que esperamosE o homem n?o sentiuQue o fim dessa meldade? o gás que gera o caos? a marca da loucura?frica em nome de DeusCala a boca desse mundoE caminha, até nunca maisA can??o segue a torcer por nósLagrim?e1993Luis DillahLuis DillahQue nem eu, bmg—AriolaIemanjáM?e de minha carneGuardi? do meu espíritoQue salta dos meus olhosEm dire??o à vidaPulsa no meu sangue o teu sangueSempre a for?a bossa guiaM?e do meu cora??oSe me pego aqui vivendoEssa existência? porque me desteA chance de crescerAos olhos do paiYemanjá m?e d’águaProteja seu sorriso, sua lágrimaM?e do meu cora??oQue a luz da divindadeEsteja em seu caminho,Sua estradaM?e da can??oVou seguindo meu destinoMinha voz, meu instrumentoMinha fé, minha vontade de viverYemanjá m?e d’águaProteja meu caminho, sua estradaM?e de meu cora??oQue a luz da divindadeEsteja em seu sorriso, sua lágrimaM?e da can??oLágrimas de Oxum1980Jo?o Ricardo Xavier e Evaldevino Ponciano XavierMaria AparecidaForam 17 anos, cidOxumA água nasce nos rochedosAtravés das matas, onde os caboclosV?o beberOnde Oxum chorou, chorou, chorouPra teus filhos protegerA água cai na cachoeiraE depois rola pro marRola pro marSalve a senhora das águas do rioOh! mi-ie-ieu minha m?e OxumVamos saraváSaravá - é vamos saraváSalve Oxum, MenenseOxum Torquense e AparáLambuzada de dendê1994Itamar Assump??oItamar Assump??oBicho de Sete Cabe?as Vol. II, Baratos Afinsaxé, OxumQuero tê-la quero você quero verQuero vê-la lambuzada de dendêQuero tê-la quero quero quero verQuero vê-la lambuzada de dendêQuero vê-la lambuzada de dendêQuero vê-la lambuzada de dendêDa cabe?a para baixo mexerDan?ar samba lambada ilê iê iêUmbigada merengue reggae e baléUmbigada merengue reggae e baléQuero tê-la quero ter o seu axéQuero tê-la comigo no BadauêMinha estrela minha guia minha féQuero tê-la quero você quero verQuero tê-la quero você quero verQuero tê-la quero você quero verQuero vê-la lambuzada de dendêQuero tê-la quero quero quero verQuero vê-la lambuzada de dendêQuero vê-la lambuzada de dendêQuero vê-la lambuzada de dendêDan?ar batucada e maculelêDesde a noite até o sol nascerDan?ar sobre as águas minha Oxum MaréDan?ar sobre as águas minha Oxum MaréQuero tê-la para sempre na GuinéEm Panamaribo Jamaica ou QuebecQuero vê-la num vídeo numa TVQuero vê-la na tela do CaribéQuero vê-la na tela do CaribéLamento de Inha??1952Jo?o da BaianaJo?o da Baiana78 rpm, OdeonAndorinha voou, voou voouFoi pra perto de nosso senhorBisQuando eu venho de Angola, quem manda tirarEu venho na Irene mandar saraváEu quebro a cadeiraEu quebro a jubaEu tiro a milonga do fundo do marAndorinha voou, voou voouFoi pra perto de nosso senhorAndorinha voou, voou voouFoi pra perto de nosso senhorQuando chegar lá no céu, andorinhaFoi Jesus Cristo que levouQuando chegar lá no céu, andorinhaFoi Jesus Cristo que levouEsses zifiu do unicampo é corredorE cachorro no mato é ca?adorOlha o vento levou deixa levarSe a andorinha voou deixa voarAndorinha voou, voou voouFoi pra perto de nosso senhorAndorinha voou, voou voouFoi pra perto de nosso senhorQuando chegar lá no céu, andorinhaFoi Jesus Cristo que levouQuando chegar lá no céu, andorinhaFoi Jesus Cristo que levouQuem me chama, me chama de babala?Cadê tamboreto que eu quero joc?Chegando no céu, ago pra nanaPede maleme a mam?e Ians?Andorinha voou, voou voouFoi pra perto de nosso senhorAndorinha voou, voou voouFoi pra perto de nosso senhorQuando chegar lá no céu, andorinhaFoi Jesus Cristo que levouQuando chegar lá no céu, andorinhaFoi Jesus Cristo que levouLamento de Oxum1953Jo?o da BaianaJo?o da Baiana no seu Terreiro78 rpm, OdeonOxum???Lamento de Xang?1952Jo?o da BaianaJo?o da Baiana78 rpm, OdeonXang????Lavagem do Bonfim1993Gilberto GilGal CostaO sorriso do gato de Alice, bmg—Ariolalavagem do BonfimLavagem do Bonfim na quinta-feiraSai da Concei??o da praia a primeiraTalagada de batida na pra?a do cairoLevanta a pista ao alto LacerdaMais parece um corredor que enveredaUma pista de corrida, correr pro céu azulOlha a vertigem virgem MariaTe segura criatura que o diaInda tá menino mo?o, o almo?o inda tá cruSegura bem na m?o da meninaPoupa teu cora??o que é só na colinaQue o santo serve o caruruTimbau, pandeiro, som de guitarraTanta roupa branca, tanta algazarraZona franca de folia, de fé, de devo??oFoto de lambe-lambe alegriaVai passar pelo moinho da BahiaMais de trinta graus de calor, amor e emo??oLembra bem dos degraus da igrejaGuarda um pouco de suor pra que sejaMisturado às águas e as mágoas de lavar o ch?oFaz tempo que passou da cal?adaSegura os joelhos nessa chegadaQue o peito arde de paix?oLavanda1997Carlinhos BrownDaúdeDaúde#2, Natasha RecordsXang?, OxóssiAnjo chama baía na porta de tia E parte pro mato cortar lenhaCom machado de prata Xang? que a guiaDadá chama Oxóssi mata lembraUm barco de banda corta laser, kicongo, kimbombo é linguajarMulando refogando jembéXequerê vara mata adentrarAi ai ai ui ui ui ai ai ai ui ui ui Guarda um feixe de lenhaNa porta do diaNa volta na certa me diráMam?e zela esteira que noite dormirPapai zela al?a de miraEnche mar para conta de um erêPassará fora a trouxa do iraráCeifará algod?o por um milênioDepois de caiar casa descansarEnsaboei, ensaboei, ensaboei toda roupa de vezE assim a sina canta pra santa Da mina que mora na mata do AngoráQualquer olho é manteiga se vê nas ruelasUm coro à capela quizilaNé demais de minha conta lhe dizerNé demais de minha conta lhe falarO ministro do canto é o mistérioE o mistério é dono do encantarEnsaboei, ensaboei, ensaboei toda roupa de vez........... ai ai ai ui ui ui ...........Le foud’es vous1991DitoMarco MonteiroDelírios e luzesExúChá de alum?, i?, i?Cacha?a tem todo diaCaboco que vem d’AngolaTem a cara da Bahia, ê? jambo, jambo, jamb?? lá mandingaRemexe, mexe, bunda lê lêEsfrega, esfrega êNa nossa ginga? rendez vous, lá sicietéE só quem tem m?e no mangue? que n?o dan?aCom medo de revelarA sua heran?a, êNo rala, ralaQue aprendi na Fran?aAlons enfantDe la patrieBalan?a a pan?aLê foud’es vousPetit-poisBumbum lolóArmário de mulher-damaTem gravata e paletó êTem mixetêSamussum, maculelêTem pó de ExuQue é pra acabar seu calundu ê? de doerQuando n?o tem o que comer? de lembrarQuando só tem amor pra darLe fudez vouz1990DitoBanda MelPrefixo de Ver?o, ContinentalExuChá ce Alum? io ioCacha?a tem todo diaCaboclo que vem de AngolaTem a cara da Bahia? jambo jambo jamboDe lá mandingaRemexe mexeBunda le lêEsfrega, esfregaNa nossa gingaRendez vouzLa societéSó quem tem m?e no mangue? que n?o dan?aCom medo de revelarA sua heran?aO rala rala caPrende na Fran?aAlons ensantDe lá patrieBalan?a a pan?aLe fudez vouzPetit pouiBum bum xoxóArmário de mulher damaTem gravata e paletóTem mixeté saramussumMaculelêTem pó de ExuQue é pra acabarSeu calundu? de doer quando n?o tem o que comer? de lenharQuando só tem amor pra darLeguria2000Zé DudaZé DudaMaracatu At?mico, Cavalo MarinhoMestre CabocloMuito obrigado, meu povoFiz coisa que admireiFoi chegar no estúdioHoje, a primeira vezEu inda era crian?aJá apitava bonitoQuanto mais eu fico velhoMais o peito é bom no gritoO meu Mestre CabocloTá aqui, em minha frenteEle é quem mata a saudadeQue meu peito velho senteLeo, meu caboquinho novoMas já faz tudo que mandoSe eu n?o falasse em vocêIa terminar chorandoLeil?o1998Heikel Tavares e Juracy CamargoPena Branca e XavantinhoCora??o Matuto, Paradoxx Musicm?e-de-santoDe manh? cedoNum lugar todo enfeitadoNóis ficava amontoadoPra esperar o compradorDepois passavaPela frente do palanqueAfincado ao pé do tanqueQue chamava bebed?,E nesse diaMinha véia foi compradaNuma leva separadaDe um sinh? mocinho aindaMinha veinhaEra a fr?r dos cativeirosFoi inté m?e do terreiroDa famia dos kambindaNo mesmo diaQue levaram minha pretaMe botaram nas griêtaQue é pra mode eu n?o fugirE desde ent?o o preto véio a percur?Ficou véio como t?Mas como é grande este BrasilE quando veioDe Izabé as alforriaPercurei mais quinze diasMais a vista me fartouSó pe?o agoraQue me leves a Sinhá IzabéQuero vê se tá no céuMinha véia meu amorLembadilê1979WandoWandoGazela, CopacabanaOxalá, Oxagui?, Oxaluf?Oxalá, OxaláOxagui?, Oxagui?Oxaluf?, Oxaluf?Onissasá, OnissasáLembadilêSenhor da noiteLembadilêSenhor do diaLembadilêSenhor de JoséLembadilêSenhor de MariaSenhor de mimLembadilêSenhor de tiLembadilêSenhor da BahiaLembadilêSenhor do Bonfim?pa ê babá ba êLembadilê? kekê babá ê báLembadilêOxalá, OxaláOxagui?, Oxagui?Oxaluf?, Oxaluf?Onissasá, OnissasáLembadilê?pa ê babá ba êLembadilê? kekê babá ê báLembadilêLembrando Zé Pereira1976ZuzucaJair RodriguesMinha hora e vez, PhonogramsaraváMeu samba é fato, ? uma história que temSeu passado de glóriaE é um motivo infernal.Oh gente!Estou lembrando Zé PereiraQue durante a vida inteiraComandou o carnaval.Tum, tum, tum, na PavunaN?o marcou bobeiraTum, tum, tumSaravá, viva Zé Pereira Gente da PavunaGente da Central, gente de MadureiraSem citar a Pra?a OnzeEstácio de SáSalgueiro e MangueiraImpério e Portela tambémFizeram zueiraNo compasso do tamancoEra samba a noite inteiraLenda das sereias, Rainha do mar1988Vicente Mattos e Dinoel e Arlindo VellosoMarisa MonteMMEmi-OdeonOgunté, Marab?, Caiala, Sobá, Oloxum, Inaê, Janaína, IemanjáOgunté, Marab?Caiala e SobáOloxum, InaêJanaína e IemanjáO mar, misterioso marQue vem do horizonte? o ber?o das sereiasLendário e fascinanteOlha o canto da sereiaIala?, Oquê, IaloáEm noite de lua cheiaOu?o a sereia cantarE o luar sorrindoEnt?o se encantaCom a doce melodiaOs madrigais v?o despertarEla mora no marEla brinca na areiaNo balan?o das ondasA paz ela semeiaE que é?Ogunté, Marab?Caiala e SobáOloxum, InaêJanaína e IemanjáLenda das sereias, rainhas do mar1975Vicente Mattos, Dionel e Arlindo VellosoRoberto Ribeirodisco compacto, Emi—Odeonnomes de Iemanjá: Ogunté, Marab?, Caiala, Sobá, Oloxum, Ianaê, JanaínaOgunté, Marab?Caiala e SobáOloxum, InaêJanaína e IemanjáO mar, misterioso marQue vem do horizonte? o ber?o das sereiasLendário e fascinanteOlha o canto da sereiaIala?, Oquê, IaloáEm noite de lua cheiaOu?o a sereia cantarE o luar sorrindoEnt?o se encantaCom a doce melodiaOs madrigais v?o despertarEla mora no marEla brinca na areiaNo balan?o das ondasA paz ela semeiaE que é?Ogunté, Marab?Caiala e SobáOloxum, InaêJanaína e IemanjáLenda do pescador1976Nenem e PintadoNosso SambaNosso samba, Emi—OdeonOxaláEi, sereia, sereia, n?o quero ouvir seu cantar, sereia (coro)Com a sua permiss?o, com a fé em oxaláEu pego a minha canoa e vou para o alto marPois é nele que eu encontroMeio de sobreviver(?) eu pe?o para beberCoroMestre J pescador, (?)Dizem que ouviu seu canto, se afogou no desencantoFicou cego ficou surdo, e ficou mudo tambémPra n?o desvendar a lenda, que você sereia tem.Quando eu volto no mar,Mestre J está na areiaEu lhe abra?o e fa?o precesPra nunca lhe ouvir sereiaQueira deus que essa lendaSeja pura fic??oEu sou (?) do marE o mar é meu ganha p?oCoroLenda nag?1977Joel Menezes e Noca da PortelaAgepêAgepê, ContinentalXang?, Oxumarê, Nan?, Ifá?h! Inaê Quem te magoou, InaêVou pedir malembe a Xang?Ag?- iêInaê se apaixonouPelos olhos de OpeléQue só desengano deixouRemando contra a maré Ayac?, deusa da noiteQuem roubou o seu amorFerindo mais que um a?oiteBulindo mais que uma dor?h! Inaê Quem te magoou, Inaê Vou pedir malembe a Xang?Ag?-iê Opelé negro corisco Mensageiro de IfáSe seu bra?o fez um riscoAyac? se fez luarMas no rosto de Nan?Reside um resto de fé Pegou o seu Talism?E chamou Oxumaré?h! Inaê Quem te magoou, Inaê Vou pedir malembe a Xang?Ag?-iê Oxumarê que sabia De Inaê bebe a dorO céu até pareciaPintado à lápis de corNo risco claro do dia Na mansid?o da manh?A vida prá sempre sorriaNo olhar de amor de Nan?Lendas do Abaeté1973Jajá, Preto Rico e ManoelJair RodriguesOrgulho de um sambista, PhilipsIemanjá, JanaínaIaiá mandou, eu ir à BahiaNo Abaeté para ver sua magiaSua lagoa, sua história sobrenaturalQue a mangueira, traz pra esse carnavalJanaína ag? agóiaJanaína ag? agóiaSamba curim? Com a for?a de IemanjáOh! que linda noite de luarOh! que poesia e sedu??oBrancas areias, água escuraTanta ternura no batuque e na can??oLá no fundo da lagoaNo seu rito e sua comemora??oFoi assim que eu vi Iara cantarEu vi alguém mergulharPara nunca mais voltarLendas e festas das yabás1975Aroldo Forde “Melodia” e Le?ncio da SilvaElza SoaresNos bra?os do samba, TapecarOiá Matamba, yabás, orixásOiá, oiá, oiaê(?)Era madrugada, quando a natureza me inspirouPara falar dos nossos rituais, lendas e festas, das iabás(?)Esta homenagem pra vocêNa apologia do mistério, o misticismo propagouO Brasil e lindo e merece o nosso amorE a nossa escola colorida, vem mostrar nessa avenida todo o seu valor (bis)Lendas e mistérios de Zanzibá1989Elymar Santos e Tony BahiaElymar SantosMiss?o, Emiaiabás, OxóssiUma princesa iralaio lunduSe casou com um rei nag? em ZanzibáPara os festejos vieram iabás, oxóssi, afoxésPra celebrarQuerubins, curumins com atabásAfrodite, deusa do amos, e maisTodo povo de ZanCantava aben?oando o matrim?nio? ? ? uma can??o nag?Em ZanEm ZanEsse enlace um filho concebeuNegro forte de nome Nossi-bé!E pelas matas de ZanEle cresceu e se fez um homem bomCa?adores de negros no localO capturaram e em correntes o amarrouEm navio negreiro veio pro BrasilE aqui escravo se tornouLeva o senhor que paga maisQuem levou foi por dois mil réis a maisNossi-bé sentiu no corpo a dorMas como um grnade guerreiro ele enfrrentou E o povo cantou? ? ? uma can??o de amor? ? ? uma can??o nag?Em ZanEm ZanLevada do tambor1993Jamoliva, Jorge Pá Pá Pá e Toti GiraBanda RelógioBanda Relógio, rcaaxé, patuá, Oxalá? na levada que eu vou, e na levada do tambor (bis)Lá tem axé, tem patuá, tem acarajé e também alaráMenina que vem, se eu balan?ar, balan?o do barco é no balan?o do mar(?)A onda me levou eu vou, é no balan?o do mar (bis)(?) tem leite de c?co no seu vatapá(?) farofa no prato do seu orixá(?)?gua de cheiro pra você (bis)Linda situa??o2000Jeane SiqueiraAfoxé Oxum PandáN?o há silêncio, Ciranda RecordsOgum, OxumOh linda situa??oPara o negro vim dan?arE cantar sua tradi??oEu vim de AngolaSenegal, BenimMo?anbique, CongoCosta do MarfimMeu pai é o rei do maracatuLutei nos PalmaresCom a lan?a de OgumOh linda situa??oPara o negro vim dan?arE cantar sua tradi??oJá faz tantos anosE eu n?o esqueciContra a lei do a?oiteLutava ZumbiMas hoje eu sei que de norte a sulBatucam tambores os filhos de OxumLinha de passe1979Jo?o Bosco, Aldir Blanc e Paulo EmílioJo?o BoscoLinha de passe, rcacandombléToca de tatu, lingüi?a e paioE boi zebuRabada com angu, rabo de saiaNaco de peru, lombo de porco com tutuE bolo de fubá, barriga d'águaHá um diz que tem e no balaio tem tambémUm som bord?o bordando o som,Ded?o, viola??oDiz um que viu e no balaio viu tambémUm pega lá no toma lá dá cá do sambaUm caldo de feij?o, um vatapá e cora??oBoca de siri, um namorado e um mexilh?o?gua de benzer, linha de passe e chimarr?oBabaluaê, rabo de arraia e confus?oCana e cafuné, fandango e cassulêSereno e pé no ch?o, bala, candombléE meu café, cadê? N?o tem, vai p?o com p?oJá era a Tirolesa, o Garrincha, a GaleriaA Marylin Veiga, o vai-da-valsa, e hoje em diaRola a bola, é sola, esfola, cola pau a pauE lá vem Portelas que nem Marquês de PombalMal, isso é que vai mal, mas viva o carnavalLights e sarongues, bondes, louras, king-kongsMeu pir?o primeiro é muita marmeladaPuxa-saco, cata resto, pato, jogo de cabrestoE a pedalada quebra outro narizNa cara do juizAi, e há quem fa?a uma cachorradaE fique na banheira, ou jogue pra torcidaFeliz da vidaToca de tatu, lingüi?a e paioE boi zebu...Logunedé1979Gilberto GilGilberto GilRealce, weaLogum Edé, Oxóssi, Oxum? de Logun-Edé a do?uraFilho de Oxum Logun-EdéMimo de Oxum Logun-Edé Edé Edé Edé tanta ternura? de Logun-Edé a riquezaFilho de Oxum Logun-EdéMimo de Oxum Logun-Edé Edé Edé Edé tanta ternura Logun-Edé é demais, Sabido puxou aos paisAstúcia de ca?ador, paciência de ca?adorLogun-Edé é demaisLogun-Edé é depois que Oxóssi encontra mulherE a mulher decide ser a m?e de todo o prazerLogun-Edé é depois? pra Logun-Edé acariciarFilho de Oxum Logun-EdéMimo de Oxum Logun-Edé Edé EdéEdé é delíciaLouva??o a Mariama1982Milton Nascimento, Pedro Casaldáliga e Pedro TierraMilton NascimentoMissa dos quilombosSaravá- Mariama,Iya, Iya, ?,M?o do Bom Senhor!Maria Mulata,Maria daquelacol?nia favelaque foi Nazaré.Morena formosa,Mater dolorosa,Sinhá vitoriosa,Rosário dos pretos mistérios da Fé.M?e do Santo, Santa,Comadre de tantas,liberta mulhé.Pobre do Presépio, Forte do Calvário,Saravá da Páscoa de Ressurrei??o,Roseira e corrente do nosso Rosário,Fiel Companheira da Liberta??o.Por teu Ventre Livre, que é o verdadeiro,pois nos gera livres no Libertador,acalanta o Povo que está em cativeiro,Mucama Senhora e M?e do Senhor.Canta sobre o Morro tua Profecia,que derruba os ricos e os grandes, Maria.Ergue os submetidos, marca os renegados,samba na alegria dos pés congregados.Encoraja os gritos, acende os olhares,ajunta os escravos em novos Palmares.Desce novamente às redes da vidado teu Povo Negro, Negra Aparecida!Louva??o à Oxum1992Ordep Serra e Roberto MendesMaria Beth?niaOlho d'água, PolygramOxumKarê ? declaroAos de casa que estou chegandoQuem sabe venha buscar-me em festaOrarei a Oxum, sei que simXinguinxi comigoOxum que cura com água frescaSem gota de sangueDona do oculto, a que sabe e calaNo puro frescor de sua moradaOh! minha M?e, Rainha dos Rios?gua que faz crescer as crian?asDona da brisa de lagosCorpo divino sem osso nem sangueEu saúdo quem rompe na guerraSenhora das águas de todo som?gua da aurora no mar agoraBela M?e da grinalda de floresAlegria da minha manh?Ipondá que se oculta no escuroDe longe me chega a cintila??o de seus cíliosOxum é água que aparta a morteOxum melhora cabe?a ruimA yê yê orareiBendita onda que inunda a casa do traidorOxum eu bendigo na boca do diaOxum que eu adoroRica dos donsRiqueza dos rios Oxum que chameiQue n?o chamei Adê-?k? Senhora das águasLua de Ogum1999Muril?oZeca PagodinhoZeca Pagodinho — ao vivo, UniversalOgumA luaQuando clareia o terreiroEm forma de pandeiroO samba brasileiroFica mais bonitoA foz do partideiroVai ao infinitoHá sempre uma história a contarDe um povo que veio de láDe além-mar? uma voz que n?o se calaQue superou a senzalaE conseguiu se libertarOs astros têm influência no sambaClareia a noite de um bambaQue cultiva a inspira??oLua da OgumN?o deixe em momento algumMeu samba na escurid?o Clareia meus acordes musicais Ou será que a lua de S?o Jorge N?o é mais?Lua soberana1997Ivan Lins e Vitor MartinsIvan LinsCole??o mpb Compositores, rgeIemanjáVeio de Madagascar Ilê,ilê , ilá Essa lua soberanaSobre as àguas de Iemanjálê,ilê , ilá Esse mar de rosas brancasEssa lua vem pra SalvadorArrastada por um pescadorGuia das marés Mestre de AfoxésFilho de olodumLua sonora1991Eduando DusekEduando DusekContatos, EldoradoIemanjáGuerra n?o, pazGuerra n?o, pazLua faz o homem amanhecerOh lua leve, leve emboraFaz o escuro desaparecerBrilho da lua, lua sonoraSopra o vento nas estrelasVem nos apaziguarBrilha a for?a, hoje creioQue nada de mais vai nos espantarGuerra n?oChama da mataPazSua belezaGuerra n?oLuar de prataPazOh naturezaMelodia deusa, ondas do marLua na praia, oh lua brancaIlumine essa cidade pag?Canta nas ondas, a lua cantaMora o tempo nos seus bra?osSé ela guarda as manh?sFirma a luz no espa?oIemanjá nos manda um talism?Guerra n?oConcha na areiaPazA pérolaGuerra n?oGr?o de estrelaPazEstrla do marVem nossa lágrima secar?gua da vida, vinho do marA estrela cadente vai passarSom da galáxia, voz do luarS?o amores da espumaQue vem nos ativarMinha alma vive ávidaNa bruma desse céu transpassarGuerra n?oPonto de luzPazLuz sobre o marGuerra n?oIncandescentePazLuz estrelarLuanda1980DjavanDjavanSeduzir, Emi—OdeonOxumFoi numa noite de LuandaQue um clar?o me abalou em LobitoComo fosse um raio de sustoUm facho místicoTalvez o sol tenha esquecidoUma gota do dia na noitePra saciar a sede do espíritoEm seu pernoiteOu foi o ar que incendiouNum grito da M?e-OxumDizendoMenino onde é que tu andaEu te batizo africamenteCom o fogo que Deus lavrouTua sementeLuandaLuandaLuandaLuandaLuandaLuanda, venha ver2000Rogério Lib?nioDudu Na??oMaracatu At?mico, Cavalo MarinhoerêLuanda, Luanda, LuandaLuanda, venha verO batuque da Na??o ErêTocando com muito carinhoTocando com emo??o Tocando com muito carinhoTocando com essa Na??oLanterneiro, ilumine o caminhoO caminho de nossos ErêsA boneca da dama do pa?oResplandece toda a Na??oTocando com essas crian?asTrazendo essa multid?oMultid?o que vem para cáVem pra cáVenha dan?arDan?ar com a Na??o ErêDan?ar com a Na??o ErêLuandê1985Ederaldo Gentil, CapinanLazzoFilho da terraLuanda, gege, bantu, nag?Yê eu vim de Luanda yêYê eu vim de Luanda yêMeu LuandaLá na BahiaTodo branco tem um negroNa famiaGege, bantu ou nag?Seu doutor, eu vim de LuandaPra namorar com a sua fiaNego amor, nego amorPonha as rendas na varandaE a mo?a na sacristiaEla já disse que simN?o precisa de alforriaAntes da aboli??oA li??o eu já sabiaNa Bahia todo brancoTem um negro na famiaO luar lá de LuandaAnda nas bandas de cáFui oiá pra sua fiaVi o mundo clarearSeu Alvinho e Dona ClaraTêm medo da noite virar diaVer sua fia brancaAumentar mulatariaYê quilombo da BahiaNeste mundo todo mundoTem um nego na famiaLuz1982DjavanDjavanLuz, SonyCandomblé, Oxum, egum.No burro a cangaNa menina a tangaO verde do mar é umVerde num tom quase azulDo infinito ao zoomMarelouCandomblé oxumZamburar pra tirar egumO que n?o se vêTá aíComo tudo o que háMinha fé riu-se de mimPelo quanto tristeEu falei de dorComo se no fundoDa dorN?o vivesse a paix?oMal-me-querA vida segue seu lamentoUm tanto florUm leito de rioNo cioUm cheiro de amor? amorQuando n?o diz? fogo por um trizUm trem entrouNo meu euE divagou felizE na dorEu passo um gizArco-irisando a solid?oNa li??oQue o sol me traduzViver da própria luzMá inten??o1981Arag?o e JotabêJorge Arag?oJorge Arag?o, Ariolamandinga, pai-de-santoPinduca foi trabalharVai chover gasolinaNo bar da esquinaTodos dizem que a mandingaDa Crioula Naná vai pegarDesde menino que PinducaTinha medo de correrPra n?o cansarTirou carteira de trabalhoE agora diz que tá querendo batalharIsso lá no morro foi bastantePra causar um bafafáForam recorrer ao pai-de-santoPra curar esse rapazFoi muita mandinga,Muita pinga, muita rezaMuita preceFinalmente descobriramEle estava a fim de dar uma “volta”No INPS...Ma?? tatuada1996Aldir Blanc e Moacyr LuzAldir BlancAldir Blanc — 50 anos, AlmaumbandaNuma esquina de copa ficava parada,Alvejada pelas setas do vício,E o início tinha sido divino:Um amante latino...Sua boca vermelha, a ma?? tatuadaSobre o ombro (a sombra de veludo),A pele onde um homem que é nada Pensa que é capaz de tudo.Entre o ouro e a mi?anga ofegava a audácia,Entre a joalheria e a farmácia,Entre ser a nova estrela da BandaE uma filha de Umbanda...Toda vez que as pestanas castanhas batiam,O olhar trocava mil slides:Na praia, na lambada,Com a amiga que já faleceu de Aids...E na bolsa, quando ia ao toalete,A gilete, o sempre-livre,E o chiclete importado,O velho exemplar do despertar de algum mago...O apelido que n?o posso esquecer:A Jezebel do Duvivier,Saiu assassinada na manchete,Entre a greve e os motins urbanos,Chamava-se Moema, era morena,E tinha apenas treze anosMaculelê1982N. Pereira e C. de OliveiraNazaré PereiraCaixa de Sol, rcaOxalá, orixásMaculelê, MaculaláObê, obê, obá, obáEu sou batuqueiro de AruandaEu vim batucar nesse lugarEu saúdo este povo da BahiaEu pe?o licen?a pra dan?arMaculelê, MaculaláObê, obê, obá, obáEu trago a espada de guerreiroE a branca bandeira de OxaláNo grito a estrela radianteUm grito de paz dos orixásMaculelê, MaculaláObê, obê, obá, obá Maculelê1991Pingo de Fortaleza e Guaracy RodriguesPingo de FortalezaMaculelê catu ibyja, Grava??es ElétricaXang?, Xapan?, ifá, axé, Oxalá, Obaluaê, xaxará, babala?Num batuque zumbi? Xang? QuilombolaE rasteira que rolaNa areiaCongadaNag?No bater do tant?Xapan? sai das trevasS?o os filhos da terra? a dan?a da GuerraMaculelêNo jogo do teu ifáAs linhas do meu axéNas Loas de OxaláRenascer ObaluaêGanga zumba gerouOs guerreiros d’AngolaTantos guetos aforaCandeiaCalungaKaoSalve OpanijéXaxará vence as ferasNo cortejo das erasO destino se alteraBabala?No jogo do teu ifáNas linhas o meu axéNas Loas de OxaláRenascer ObaluaêMacumba1931Fernando Magalh?esPilé78 rpm, Victormacumba???Macumba da Bahia1930Figueiredo dos SantoSebasti?o Rufino78 rpm, Brunswickmacumba, candomblé???Macumba de Antonica1926I. KolmanArtur Castro78 rpm, Odeonmacumba???Macumba de Exu1930Amor (Getúlio Marinho da Silva)Mano Elói e Conjunto Africano78 rpm, OdeonExu???Macumba de Mangueira1930AlmiranteJanuário de Oliveira78 rpm, Colúmbiamacumba???Macumba dos bichos1951Irm?os Orlando e CalixtoDupla Zoológica78 rpm, TodaméricamacumbaDona CorujaMais o BacurauTomaram a macumba Do Morro do PauChamaram o MacacoPra fazer tamborCortaram o PapagaioPra ser oradorMacumba gegê1920-9Sinh? (José Barbosa da Silva)Grupo Escola 1378 rpm, Odeonmacumba???Macumba-ê1954Zé Fechado e Oldemar Magalh?esZé Fechado, Albertina78 rpm, rca—VictormacumbaEi negra cambindaQue fala nag?Negra da costa minaFilha de babala?Na macumba-êDa macumba-? Na macumba-êDa macumba-?Nego canta, nego dan?aNa batida de um tamborNego toma seu marafo, saravá seu protetorNa macumba-êDa macumba-? Na macumba-êDa macumba-?O negro, negro, negro, negroDeixa teu santo baixatira ponto pra Xang?e também pra IemanjáNa macumba-êDa macumba-? Na macumba-êDa macumba-?Ei negra cambindaQue fala nag?Negra da costa minaFilha de babala?Na macumba-êDa macumba-? Na macumba-êDa macumba-?(bis)Macumbagelê1930Paulicéia e Lilico LealElsie Houston acompanhada por Gaó Zezinho e Petit78 rpm, ColumbiamacumbaMacumbagelê meu bem.Macumbagelê ia ia.Quem vai querer macumba?Macumba n?o há.(bis)Meu pai chama-se macumMinha m?e macumaritaEu vou fazendo macumE junta maucumaritaMacumbagelê meu bem.Macumbagelê ia ia.Quem vai querer macumba?Macumba n?o há.(bis)A vida tem quatro portasQuatro portas a mais n?o tem.Pra viver as quatro portasMacumbagelê meu bem.Macumbagelê meu bem.Macumbagelê ia ia.Quem vai querer macumba?Macumba n?o há.(bis)Macumbero1937Raul TorreRaul Torres e seu Conjunto78 rpm, Odeonmacumbeiro, macumba, mandingaVou pedir para macumbêro n?o rouba meu amorMacumbêro, macumbêroMacumba-aVive fazendo maacumbaPro amor me deixarMacumbêro, macumbêroMacumba-aVive fazendo macumbaPro meu amor me deixarMeu amor brigou comigo??????? de nervosoVou fazer uma mandingaDe quatro pau amargosoDe (“m?o brado”) ferro (“quina”)Gabiroba e fedegosoPra meu santo me livráDos olhos dos invejososMeu cora??o tá sofrendoVive triste, amarguradoQuando te vejo de longeEle lá bate apertadoQuando tu chega pertinhoEle bate consoladoEncostado no meu peitoEle bate consiliadoMadame Sat?1977Totonho e Paulinho RezendeJurema, Jo?o Roberto Kelly, convidadosRio dá samba, Emi—Odeonfilho de Oxalá, Sete CoroasJo?o era o reiDos malandros da Lapa antigaNinguém nunca viveu Pra dizer que o venceu numa brigaCostumava dizerQue só mesmo esta vidaEra quem lhe batiaMas n?o ía correrPois brigar pra viver? que é valentiaSeu modo de amarSua fantasia de plumas e l?Fizeram nascer em Jo?oMadame Sat?Fizeram nascer em Jo?oMadame Sat?Filho de OxaláValente na briga de soco e de tapaMadame Sat?Derradeiro malandro da história da LapaA camisa de sedaO anel de guiaO seu chapéu de palhaO tamanco usado Na palma da m?oPra fugir de navalhaNo caminho uma trilha Que deu numa ilhaDe quartos sombriosSem a Lapa boêmiaA saudade, a blasfêmiaNos dias vaziosFoi Sete CoroasSeu mestre na vidaQuem lhe disse um diaQuem tem valentiaJamais se intimidaFilho de OxaláValente na briga de soco e de tapaMadame Sat?Derradeiro malandro da história da LapaM?e ?frica1980Sivuca e Paulo César PinheiroSivuca, Paulo César PinheiroSivuca, Paulo César Pinheiro, Emi—Odeobast?o de Xang?, caxangá de OxaláNo sert?o m?e que me criouLeite seu nunca me serviuPreta-bá foi que amamantouFio meu e o fio de meu fioNo sert?o m?e-preta me ensinouTudo aqui nós que construiuFio, tu tem sangue nag?Como tem todo esse BrasilOiê pros meus irm?os de Angola, ?fricaOiê pra toda na??o Bantu, ?fricaOiê do tempo do quilombo, ?fricaPelo bast?o de Xang?E o caxangá de OxaláFilho do Brasil pede a bên??oDe M?e-?fricaM?e ?frica2000Muril?o e Luverci ErnestoQuinteto em Branco e PretoRiqueza do Brasil, cpc—Umesaxé, candomblé, Odudua, ObataláVeja lá,Que tem jongo, tem congada e capoeiraBumba-meu-boi, roda de sambaTem mais na festa afro-brasileiraMenininha a ben??o madrinha, axéAben?oa a patroa do meu candombléVindo da m?e ?frica distanteO negro foi mais forte que a dorA má sorte o tornou giganteNobre, bem maior que o seu SenhorTrouxe seus costumes e magiasDan?as e cantigas de valorConhe?a a culinária da BahiaA saga de Zumbi, um redentorOdudua é a TerraObatalá é o arO filho seu é de guerraO filho seu vai reinarM?e d'?gua1961J. B. de Carvalho e Amado RégisJ. B. de Carvalho78 rpm, ContinentalIemanjá? Doía ! ? Doía !M?e d'?gua,Rainha das Ondas,Sereia do Mar !M?e d'?gua seu canto é bonito,Quando faz luar. (bis)Eh ! Yemanjá ! (bis)Rainha das Ondas,Sereia do Mar.Rainha das Ondas,Sereia do Mar.? bonito o canto de Yemanjá,Sempre faz o pescador chorar,Quem escuta a M?e d'?gua cantar,Vai com ela pro fundo do mar.Vai com ela pro fundo do mar.M?e das ?guas1996OdaraIlê Aiyêllê Aiyê, Velasorixá, OlorumPérola negra, pérola llêPérola negra, pérola llêA teogania de um mito? a express?o de um dogmaGenealogia da fé e da raz?o,Do meu cantar...Vem de Nag?-llêCantando um culto negro, a narrarA complica??oE a ordenac?o do orixáArê rê Aiyê,Orixá LomanOnixaurê,Meu povo negro onixaueraArê rê Aiyê,Canto negro, escravocrata;Onixaurê,Meu povo negro onixaueraSenzala, meu canto, senzalaNo cabando KaiáNo cabando llê aê, aê, KaiáVinte anos de llêAê, aê, Kaiá? de m?e, é de fé? mangerê, m?e...? de llê Aiyê,Olorum, deus MaóM?e estrela1989Nard?o e EdlamarTobiasTobias, 3MJanaína (Iemanjá)Desde os tempos da senzalaQue o negro cantava suadoBatendo o pil?o Desejava a liberdadeLogo sentia aumentarAs batidas do seu cora??oBatia mais forte, ora bate pil?oSonhava mais alto, bate pil?oSentia mais perto, bate pil?oA liberta??oCom espuma e luar, JanaínaLavou seu tormentoO canto dessa ra?a, ag?, oiáEsconde lamentoE m?e estrela no céuRefletida nas ondas do mar? Iara la laia, laia? odoiá, m?e de aiócaM?e Guerreira1984Roberta MirandaRuy MaurityRuy Maurity, Pointeraxé, Ians?, Ogum, Iemanjá, OxaláGuerreiraSegue teu caminho livreLevanta a bandeiraClareia, m?eSegue teu caminho livreLevanta a bandeiraA for?a tá no vento forteDo bem de quem quiser levarGuerreiraSegue teu caminho livreLevanta a bandeiraSete banhos de cachoeiraAlecrim, muita arruda e guinéMinha m?e me traz muito axéSalve a banda de lá e de cáIans?, Pai Ogum, IemanjáSalve tudo que vem de OxaláM?e guerreira1989Roberta MirandaTobiasTobiasaxé, Ians?, Ogum, Iemanjá, OxaláGuerreiraSegue teu caminho livreLevanta a bandeiraClareia, m?eSegue teu caminho livreLevanta a bandeiraA for?a tá no vento forteDo bem de quem quiser levarGuerreiraSegue teu caminho livreLevanta a bandeiraSete banhos de cachoeiraAlecrim, muita arruda e guinéMinha m?e me traz muito axéSalve a banda de lá e de cáIans?, Pai Ogum, IemanjáSalve tudo que vem de OxaláM?e negra m?e1983Jorginho do Império, Bicalho, Carlinhos do Império e Jorge JoséJorginho do ImpérioViva meu samba, ContinentalXang?, Ogum, Oxumarê, Oxalá, Tia CiataIa min ó egê kole j?Ia min opokê la va ?? m?e baianaTradi??o na cultura popular-popularFoi m?e negra m?e Que ensinou ? ?Sem a fé a vida n?o terá amorSemeandoLendas e costumes africanosOubrerem oubáA rainha ginga vem saudandoXang?, Ogum, OxumaréPa? a OxaláCaruru, acarajé, vatapáNo velho Mercado ModeloLá na Bahia eu fui encontrarSou xodó da BahiaRepresento uma na??oTodos meus filhos de féTêm minha prote??oE chegando à Pra?a OnzeTradi??o dos carnavaisTia CiataReunia batuqueiros imortaisSou império baianaEu fiz o teu CongáEsse povo é quem te amaFirma ponto vem girarM?e Preta1993Luiz Paiva, Luiz Alves, Moraes Moreira, Capinam e Béu MachadoMoraes MoreiraTerreiro do mundo, PolygramIfáMuito sol no juízoE na beira do mar?gua de cocoE o swingue de quemCanta e sabe falarLíngua de pretoJogou duro no samba de rodaE dan?ouCoisa de loucoE a polícia chegouE tentou bagun?arNosso coretoLá na pra?a CaymmiSe vestiu de baianaLeu a m?o da baianaE jogou o IfáMe engana que eu gostoE olha o bicho que deuNo seu jogo eu apostoNessso sonho que é só meuOh! Minha m?eQuem n?o mama, espiaOh! Minha m?eGenerosa é a tetaDa nossa m?e preta BahiaM?e Stella1997Danilo Caymmi e Dorival CaymmiDanilo CaymmiMistura Brasileira, EmiM?e Stella de Oxóssi, Axé Op? AfonjáRio que corta a mataMata da vista se perderMata que dá de um tudoDá di cumê e di bebêDá di cumê e di bebêDá di prataMeu caminho iluminouNa ro?a minha m?e disseMeu filho esse é teu orixáOrixá que te acompanha? Oxóssi nosso paiStella, M?e Stella, M?e StellaDo Axé Op? AfonjáStella, M?e Stella, M?e StellaOrixá que é dono dela? Oxóssi nosso paiM?e-?frica1984Sivuca e Paulo César PinheiroClara NunesNa??oEmi-Odeon???No Sert?o m?e que me criouLeite seu nunca me serviuPreta bá foi quem amamentouFio meu e o fio de meu fioNo sert?o m?e preta me ensinouTudo aqui nós que construiuFio, tu tem sangue nag?Como tem todo esse BrasilOiê pros meus irm?os de Angola, ?fricaOiê pra Mo?ambique e Congo, ?fricaOiê pra toda na??o bantu, ?fricaPelo bast?o de Xang?E o caxangá de OxaláFilho Brasil pede a ben??oDe m?e ?fricaMais feliz1995Paulo César Feital, Elton Medeiros e Carlinhos VergueiroElton MedeirosMais feliz, Leblon RecordsIemanjá, Ogum, Oxum e M?e Menininha do GantoisO sol vestiu terno de linho e chapeú panamáE brilhou bem mais felizQuando Leila Diniz foi cabocla de IemanjáClara manh? do paísQue rompia os Brasis feito Ogum Beira-marNa boca da noite de Elis uma luz vadiavaFrancisco n?o era de Assis mas criava seus sabiásO tom brasileiro pra mim era som pra Jobim cantarPoeta tinha moral e o povo tinha MoraisE outros tantos pluraisA lua bebeu Moet-Chandon num motel do JoáE brilhou bem mais felizQuando era uma glória Darlene escandalizarReinava a Oxum mais bonitaA M?e Menininha do meu GantoisEnquanto a divina Elizeth nos enluaravaValente é que era de Assis e cantava pra n?o chorarAs rosas falavam e Cartola fingia n?o escutarEra alegria e paix?o e o povo tinha DrummondsO poeta e o bar?oE o le?o era só mais um milharMais uma vez Mocidade Independente1975Tatu, Nezinho e CampoSapoty da MangueiraNega atrevida, PolydorM?e Menininha, GantoisMais uma vez a mocidade independente, se faz presente, no carnavalPara alegria do povo, esse amanovo, é em tema original (bis)Vem da Bahia mam?e, e traz o pantuáO poder da magia mam?e, pra nos ajudar. (bis)Mas tem areia mam?e, tem areiaTem areia no fundo do mar, sereiaMajestade Real1987Tonho MatériaAra KetuAra Ketu, ContinentalOxagui?, OxaláUm momento de canto de glória e manifesta??oTraz o Ara Ketu rompendo um destino a imensid?oMostrando uma riqueza singela e perfeitaCom muito amorDe uma cidade distinguidamente chamada Ejigb?A sua história, Ara Ketu destaca no carnavalE um pil?o sagrado da majestade realEm transe de dan?a ostensivamente na m?o representaComo alus?o da sua preferênciaCanta ra?a negraCanta ra?a negra com Ara Ketu singeloMostrando o brilho e a riqueza??? Eleejigb?, ??? Eleejigb?Certo dia um homem e amigo do rei lhe indicouComo deveria transformar a grande aldeia de Ejigb?Imediatamente partiu o mesmo pra outro lugarCom o passar do tempo a vasta cidade sentiu seu olharPelo adulador, aos guardas do posto pediu informa??oE a sua resposta ligeiramente foi uma forte agress?oFerido vingou-se utilizando a for?a de todos os poderesInfecundas as mulheres e sem pasto ficaramOs cavalos do reiSabedor da angústia do seu companheiro mandou libertá-loE esquecer os maus tratos que sofreu no lugarCom uma concórdia ficou Ejigb? num momento sérioSeu povo entre si com golpes de varas formaram um prélioE hoje o Ara Ketu traz pro carnaval uma conscientiza??oMostrando ao povo o brilho perfeito de uma regi?oCanta ra?a negraCanta ra?a negra com Ara Ketu singeloMostrando o brilho e a riqueza??? Eleejigb?, ??? Eleejigb?Majestade, o sabiá1985Roberta MirandaJair Rodrigues, com participa??o de Chit?ozinho e XororóJair Rodrigues, ContinentalOxóssiMeus pensamentosTomam forma, eu viajoVou para onde Deus quiserUm videoteipeQue dentro de mim retrataTodo meu inconscienteDe maneira naturalAh! T? indo agora pra um lugar todinho meuQuero uma rede pregui?osa pra deitarEm minha volta, sinfonia de pardaisContando para a majestade, o sabiáT? indo agora Tomar banho de cascataQuero adentrar nas matas Onde Oxóssi é o Deus Aqui eu vejo plantas lindas e selvagensTodas me dando passagemPerfumando o corpo meuEsta viagem dentro de mim Foi t?o lindaVou voltar à realidadePra este mundo de DeusPois o meu euEste t?o desconhecidoJamais serei traídoEste mundo sou euMalandro J. B.1977Renato Barbosa e Nei LopesJo?o Nogueiradisco compacto, Emi—OdeonOgumEu de chinelo charlotemeu chapéu copa nortemeu blus?o de vual(n?o tinha ainda de tergal)cord?o bem fininhona medalha um bom santinhotrabalhado em metal(era S?o Jorge maioral)crist?o e umbandistaeu tinha o meu ponto de vistameu padrinho era Ogum(n?o tinha santo mais nenhum)só dava eu com a Juditeaos domingos no Elitee às quintas no Mil e Um(era tra?ado em vez de rum)E enquanto a nêga n?o vinhaera uma boa cervejinhacom a rapaziada(salta uma loura bem suada)depois do basqueteera bater na bola setee caprichar na tacada(olha a morena enca?apada)Mas eu de sambistative que ser jornalistapra me valorizar(passei no tal vestibular)e agora veja só você:trabalho no Caderno Bcritico samba popular(seu Tinhor?o vem devagar)Um dia ent?o fui chamadoconvidado pra juradode julgar samba-enredo(confesso até que tive medo)no meio da quadraapareceu um camaradacom jeit?o de Ipanema(era um artista de cinema)virou-se pra mimfoi dizendo logo assim:"sou diretor de carnaval"(até aí nada de mal...)esse é o samba dos cartolasvai dar grana pra escolade direito autoral(toca na Rádio Mundial)Se é coisa que eu n?o adotoé nêgo cabalando votona maior cara de paue o samba de sobraera um tremendo boi com abóborarimava a?úcar com salantes de eu virar a mesapra acabar com a safadezafoi armada um trelelê(era jud? e karatê)e o tal do branco cabeludome deu tanto do cascudoque eu nem sei mais escrever(tá pensando que eu sou telha?)Dona Condessa aborrecidame expulsou do JB(veja você...)Malungo1977Catoni e Joel MenezesAgepêAgepê, ContinentalOlorumHoje eu vou numa viagem Peito aberto, bra?o forteVou caminhar na minha sorteEu sou eu, Mo?ambique, Vatuse ou AngolaQuem quiser se alegrar que me escute agoraVou contar tudo aquilo que no mundo fizSem dizer a origem, raz?o ou raizSei dizer a meu canto sem pranto é felizVim de t?o longeDe n?o sei onde Tenho a certeza sou Filho de OlorumViagem fiz sem ter sorteSem tempo e sem liberdadeMalungueiro de bra?o forteParei a tempo a saudade hoje eu vejo a cidadeA minha arte cantar Empunhei o meu estandarte Onde hoje é meu lugar Meu lugar, meu lugar...Mam?e garuanda1972SussúSussúPreto VelhoGaruanda, nangomaGaruanda ê, Garuanda ê? cita (nangoma/nagoma) ê? cita (nangoma/nagoma) mam?e Garuanda? cita (nangoma/nagoma) êGaruanda ê, Garuanda ê? cita rainha d’AngolaVamos ver mam?e GaruandaMam?e Iemanjá1967Guerra PeixeEly CamargoOutras can??es da minha terra, v. 5, Chanteclecongá, saravando, umbanda, Mam?e Iemanjá, Aruanda???Mam?e Oxum1997domínio popular (adapta??o Zeca Baleiro)Zeca BaleiroPor onde andará Stephen Fry?, PolygramOxum, congáEu vi mam?e Oxum na cachoeiraSentada na beira do rioColhendo lírio lirulêColhendo lírio liruláColhendo lírioPra enfeitar o seu congá? areia do mar que o céu serena? areia do mar que o céu serenouNa areia do mar mar é areiaMaré cheia ê mar marejouMam?e Sereia1953Sussu e Magalh?esSussu78 rpm, OdeonIemanjá???Mamma1984EfsonAgepêMistura Brasileira, Som Livresaravá, Sete OndasIê iê iê, mammaOdoio mammaSaravá mammaOh, mammaHoje é seu diaEm todo caanto dessa terraMamaezinha est?o festejando seu diaOh, mammaHoje n?o é dia de chorarAté o ventoEstá ficando com tristezaQue lhe fez assim chorarOh, mammaO mal que fez você chorarVai se acertar com as sete ondasMamaezinha, e com seu corpo do marOh, mammaVem com seu filho balan?arEsse balan?o que é um len?o para os olhosDe quem vive a chorarOh, mammaNonambu, mammaVem balan?arComigo, mammaManá Mané1988Rita LeeRita LeeZona Z, EmiIemanjáGererêBoiando em GuarujáIemanjá e seu narguilê, gererêFuzuêUm pega pra capáXá di xapáPra dar e vender, gererêJabaculêVida de marajáPresa de AláPra mim pra você, gererêLata maná, lata ManéPode mergulhar que dá péA taba do Tup? tupiniquimTé qui tá boa, té qui tá boaTá toda a tribo numas de cauimLá na canoa, lá na canoaLata maná, lata ManéPode mergulhar que dá péGererê! Gererê!Manda notícia1986Nelson Rufino e Jo?o RiosNeguinho do Beija-FlorA voz da massa, cbsmandinga, cacha?a na encruza (encruzilhada)Manda notícia pra mimQuero qualquer novidadeTo me sentindo t?o sóMorrendo de amor e saudadeQuando você foi embora, viuTive mais sossego n?oTodo mundo perguntava, viuO motivo, a raz?oPorque você foi embora, viuPela tal separa??oSe foi briga ou ciúmeMexerico ou trai??oMandinga da comcumbina, viuCisma da oposi??oFuxico da vizinhan?a, viuCandonguinhas de patr?oCacha?a na encruza errada, viuTransa com um sapat?oPreaga de alguma bichaE pra tudo isso eu disse n?oMandei fazer um patuá1948Raimundo Olavo, Norberto Martins e Cláudio LuizRoberto Silva78 rpm, Starpatuá, feiti?oMandei fazer na Bahia,Um patuá para mim,Mandei fazer uma preceNo altar do Senhor do Bonfim,Mandei buscar de encomendaUma figa de guiné,Pra me livrar da macumba,Do canjerê e do candomblé.Tendo isso em minhas m?os,Nada mais posso temer,Tenho meu corpo fechadoQuero meu santo benzer.Quero livrar dos maus olhos,Que atrasam a minha vida,Quero evitar é brigarNoite e dia com minha queridaMandinga1930Jo?o Valen?a e Raul Valen?aVicente Cunha78 rpm, Victormandinga???Mandinga1988Celso BahiaCelso BahiaDois neguinhos, Continentalmandinga, orixá, OgumEu só sei que voltouA mandinga que você mandouEu só sei que voltouA mandinga que você mandouVizinho tá com olho grande em vocêAmigo querendo tomar seu lugarMulher se retou e já vai te deixarAcenda uma vela pra seu orixá Acenda uma vela pra seu orixáEspada de Ogum com arruda e guinéAcenda uma vela pra seu orixáMandinga1989André ChristovamAndré ChristovamMandinga, Estúdio EldoradopatuáPor nascer filho de DeusEu ganhei nome de santoDa m?e herdei os olhosDo pai um outro encantoUma mulher n?o t?o mais velhaMe tascou o primeiro beijoCom o cérebro entre as pernasDei de cara com o desejoA paix?o foi uma mestraMorena e sinuosaMe ensinou a mentirE a trepar sem muita prosaDa estrada levo os comparsasE muita garrafa vaziaUm par de guitarras velhasE os amores de um só dia No bolso um patuáPra inveja morrer à minguaSeis vidas pras tuas balasE um blues chamado MandingaMandinga de nego1931Eduardo Souto e Newton BragaFrancisco Alves78 rpm, Odeonmandinga, macumba???Maracatu do meu av?1983Nei Lopes e Leonardo BrunoAlmas e Cora??es, rcaAlcioneOgum, Olorum, IfáMeu av? nasceu onde o sol morreE se afoga em fogo em pleno marOnde o vento HarmatanQue vem do norteCospe rubras fagulhas pelo ar Meu av? tinha ofício de ferreiroE quem mexe na forja é OgumQue nascendo ferreiro foi guerreiroMeu av? n?o foi qualquer um Uma noite no Golfo de BenimGaleotas, galeras , gale?esDesembarcaram mercadoresCorsários, nautas e canh?esVinham em busca do ouro achantiSimulando interesse ter nenhum Meu av? olhou dentro dos seus olhosMeu av? n?o foi qualquer um Meu av? descobriu pros navegantesOs dosséis do Songai e do MaliE lhes presenteou com a sua alma Entalhada em ébano e marfimRevelou-lhes os bronjes do IféE a Grandeza infinita de OlorumMeu av? conversava com IfáMeu av? n?o foi qualquer um Mas um dia esse av? foi barganhadoPor um bacamarte de metalTrês alfanjes, um chapéu rendadoUmas duas fiadas de coralMais um rolo de folha de TabacoSeis retalhos e três gal?es de rumIsso e mais vinte e três len?os de linhoMeu av? n?o foi qualquer umMaracatu elegante???????????????Bum, bate o bumbo e o agog?Eu sou filha de Nag?E a na??o vai coroar? lá na rua ImperialPara detrás do chafarizQue sai todo pessoalMaracatuEu sou rei muito eleganteJá reinei no elefanteE vou voltar a reinarMaraka1985May EastMay EastRemota Batucada, EmiOxumEsta maraka é d’água doce, é d’água doceEsta maraka é d’água doce é da OxumDama do amorDona do ouroEu quero estar com meu amado no meu ladoQuero escutar o tilintar das moedasDona do amorDona do ouroTem uma gota d’água doce no meu peitoTem uma gruta d’ouro a ser exploradaEu vou me darVou fecundarMaria Baiana mulher feiticeira1977Neguinho da Beija-FlorNeguinho da Beija-FlorNeguinho da Beija-Flor, Emi—Odeonfeiticeira, feiti?o???Maria Conga1972Sussu e CicicaSussuPreto Velho, Tropicanapeji, oriVamos verVamos olharVamos verMaria Conga como ganha coroaVamos verApanha o pano da (costa)E trás no pejiUma garrafa de dendêUm galo e ori(oganda/ocanta) um alonjápra todos ouvirChama Maria congaTá pronto o (Abori)Maria Moita1963Carlos LyraNara Le?oO fino da bossa, rgeXang?, babalorixá Nasci lá na BahiaDe mucama com feitorMeu pai dormia em camaMinha m?e, no pisadorMeu pai só dizia assim: venha cáMinha m?e dizia sim sem falarMulher que fala muitoPerde logo seu amorDeus fez primeiro o homemA mulher nasceu depoisPor isso que a mulherTrabalha sempre pelos doisHomem acaba de chegar tá com fomeA mulher tem que olhar pelo homemMulher deitada em péMulher tem é que trabalharO rico acorda tardeJá come?a rezingarO pobre acorda cedoJá come?a trabalharVou pedir ao meu babalorixáPra fazer uma ora??o pra Xang?Pra por pra trabalharGente que nunca trabalhouMaria Moita1988Carlos Lyra, Vinícius de MoraesJoyceVinícius de Moraes – Negro demis no cora??oXang?, babalorixáNasci lá na BahiaDe mucama com feitorMeu pai dormia na camaMinha m?e no pisadorMeu pai só dizia assim:Vem cá!Minha m?e dizia “sim”Sem falarMulher que fala muitoPerde logo seu amorDeus fea primeiro o homemA mulher nasceu depoisE é por isso que a mulherTrabalha sempre pelos doisHomem acaba de chegar Ta com fomeA mulher tem que olharPelo homemE é deitada, em péMulher tem é que trabalharO rico acorda tardeJá come?a a rezingarO pobre acorda cedo já come?a a trabalharVou pedir pro meu BabalorixáPra fazer uma ora??o pra Xang?Pra p?r pra trabalharGente que nunca trabalhouMaria Rai?1992Jonny e Val MacambiraChiclete com BananaChiclete com Banana, bmgOdéDeixe eu ser livre,Que a liberdade n?o cansaDeixe, favor n?o me toquemEu sei me cuidarDeixe ilus?o passageira o amor é profundoE mora na boca do mundoEu vou te encontrarQuero o Santo SalvadorNo milagre e na dan?a,Quero folia na pra?a,Poder namorarQuero a crian?a sorrindo,O amor é profundo,E mora na boca do mundo,Eu vou te encontrarEu vou além da fantasiaEu vou além do além marMaria rai? odé odara, odé odaraDeixo o que você n?o deixaE conto com você, meu santo DeusQuando você n?o me beijaNem deixa falar, meu santo DeusVejo o que você n?o vêQuero o que você n?o querTudo o que você n?o vêQuero o que você n?o querTudo o que você n?o fazEu fa?o merecer, meu santo DeusEnsine, ora??o, ironia,Do lado de cá, meu santo DeusVejo o que você n?o vê,Quero o que você n?o quer?, ?, ?, ?, ?, meu santo DeusMaria vai com as outras1971Toquinho e Vinicius de MoraesToquinho e Vinicius de MoraesToquinho e Vinicius, rgeIemanjá, caboclo, orixáMaria era uma boa mo?aPrá turma lá do GantoisEra a Maria-Vai-Com-As-OutrasMaria de coser Maria de casarPorém o que ninguém sabia? que tinha um particularAlém de coser além de rezarTambém era Maria de pecarTumba-ê caboclo tumba lá e cáTumba-ê guerreiro tumba lá e cáTumba-ê meu pai tumba lá e cáN?o me deixe só tumba lá e cáTumba-ê caboclo tumba lá e cáTumba-ê guerreiro tumba lá e cáTumba-ê meu pai tumba lá e cáN?o me deixe sóMaria que n?o foi com as outrasMaria que n?o foi pro marNo dia dois de fevereiroMaria n?o brincou na festa de lemanjáN?o foi jogar água-de-cheiroNem flores prá sua OrixáAí Iemanjá pegou e levouO mo?o de Maria para o marTumba-ê caboclo tumba lá e cáTumba-ê guerreiro tumba lá e cáTumba-ê Iemanjá tumba lá e cáN?o me deixe só tumba lá e cáTumba-ê caboclo tumba lá e cáTumba-ê guerreiro tumba lá e cáTumba-ê Iemanjá tumba lá e cáN?o me deixe sóMedalha de S?o Jorge1992Moarcyr Luiz e Aldir BlancMaria Beth?niaOlho d'água,Polygram???Fica ao meu lado S?o Jorge GuerreiroCom tuas armas, teu perfil obstinadoMe guarda em ti meu santo padroeiroMe leva ao céu em sua montariaNuma visita à lua cheiaQue é medalha enluaradaTe guardo em mim, meu santo padroeiroA quem recorrro em horas de agoniaTenho a medalha da lua cheiaVocê é casado com a Virgem MariaO mar e a noite lembram na BahiaOrgulho e for?a marcas do meu guiaConto contigo contra os perigosContra o quebranto de uma paix?oDeus me perdoe essa intimidadeJorge me guarde no cora??oQue a malvadeza desse mundo? gra nada em extens?oE muita vez tem ar de anjoE garras de drag?oMeia-noite1971Antenor Borges e Príncipe PretinhoJ. B. de CarvalhoJ. B. de Carvalho, Musicolorsaravá, Ogum, guiaMeia noitte Vamos saravá, meu pai(Oganga)Já pedi a OgumUma vela acesaEm cima de uma mesaOgum (narir?)Que ele é meu protetorMinha guia (namur?)Meia noiteE também uma galinhaMeio da maré1995Carlinhos BrownTimbaladaAndei road, PolygrammacumbaSou remador do bomFeito de sal e somTeu remador sou euMeu manzuá encheuMeu manzuá encheuTeu remador sou euSou macumbaSou macumbaSou macumbaSoul, sou macumbaEu vou te levarPro meio da maréMulé, mulé, mulé, muléPro meio da maréVai, vai, perna pra quem vaiSou macumbaSou macumbaSou macumbaSoul, sou macumbaEu vou te levarPro meio da maréMulé, mulé, mulé, muléPro meio da maréVai, vai, perna pra quem vaiSou macumbaSou macumbaSou macumbaSoul, sou macumbaPra bem ser amadaSou macumbaDa tua amizadeSou macumbaDa tua risadaMelodia africana1938J. B. de Carvalho, Ilka Airosa e Durval FernandesJ. B. de Carvalho, Odete Amaral78 rpm, VictorOlorum, candomblé, Xang?, feti?oFui no OlorumPra você voltar pra mim,Sinto-me doer,Nosso amor n?o terá fim.Na Bahia, ?i, temCandomblé de Xang?Pra prender seu amor,Na Bahia, ?i, temSanto forte e agog?,Alivia a minha dor,Na Bahia, ?i, tem.Se você voltar pra mimAgrade?o a Olorum,Que é pai de Japeranga,Japeranga de Olorum.Na Bahia, ?i, tem,Feiti?o pra fazer você me querê,Na Bahia, ?i, tem,Galo preto com dendê,Pra você n?o me esquecê,Na Bahia, ?i, temMelzinho na chupeta1989Almir de Araújo, Marquinhos Lessa e Hércules CorreiaElymar SantosMiss?o, EmiOxaláBrasileiros e brasileiras!!!Terra a vista!Tem amorAqui pra darOnde canta o sabiáVem de longe ?Foi seu Cabral que descobriuProvou, gostouDeitou, rolouNo Pau-BrasilDe lá pra cá nada mudou ? ? ?Terra aben?oadaTudo que se planta dáMagia iluminada de norte a sulPela luz de OxaláO que é bom todo mundo gostaEncosta que a marola vai levar? melzinho na chupeta? papinha de babáAté o “abi” que é daqui meteu a páA arte mil faces do tempero brasileiroCora??o aventureiro viajando na imensid?oOs rios, os verdes e as matasA cor da mulataMeu time campe?oNo palco do meu carnavalAs riquezas desse ch?oO meu capricho tropicalNesse nunguém mete a m?oMenina dandara1991Paulo Bebétio e Paulinho RezendeMargareth MenezesKindala, PolygramIans?Eu venho das águas lavadasEm rios sedentosDos mares que molham as sombras de Aldebar?Eu sinto de longe a fúria e o cheiro dos ventosQue trazem as chuvas que nascem das m?os de Ians?Eu sou a pir?mide, eu sei quem inventou o tempoQue faz esse índio guerreiro aqui dentro de mim?Os raios que cruzam as ruas do meu pensamentoAcordam em frente ao espelho meu doce alfenimVem lá do Pel?Essa voz, essa mo?a bonita IaraClari?Deve ser olhar de menina dandaraEu tenho bordado na alma o lume da estrelaO bra?o de Z?mbi me guia na luz da manh?O sol deixa um fogo de sol sobre minha cabe?aA tábua dos dez mandamentos já foi minha irm?Nos olhos do mundo eu vejo as meninas da ruaA porta que dá pro destino n?o é uma sóEu sei do que é feito o caminho da estrela nua? mirra, incenso, é ouro? pedra e póMenina do cateretê1990Bell Marques, Chocolate da Bahia e Paulinho CamafeuChiclete com Banana? Festa, bmg—AriolaOxalá, axéMenina linda do cateretêNosso Brasil tem um alto astralCante comigo esse meu sambaêVou pra Bahia, vou levar vocêNo sol da Bahia a gente deita e rolaSambaê, sambaêAndar com fé na terra do axéSambaê, sambaêPai Oxalá tá protegendo você, m?eSambaê, sambaêChiclete com Banana fazendo você mexerSambaê, sambaêMenina linda do cateretêNosso Brasil tem um alto astralCante comigo esse meu sambaêVou pra Campina Grande, eu vou levar vocêLá no spazzio a gente deita e rolaSambaê, sambaêVitória da Conquista no Massilas vou te terSambaê, sambaêS?o Paulo é Sampa no ber?o da madrugadaSambaê, sambaêMenina linda do cateretêNosso Brasil tem um alto astralCante comigo esse meu sambaêVou pra Recife vou levar vocêLá em Recife a gente deita e rolaSambaê, sambaêLá tem capiba no trevo da FreviocaSambaê, sambaêLinda Olinda no Batata vou te verSambaê, sambaêMenina linda do cateretêNosso Brasil tem um alto astralCante comigo esse meu sambaêEu vou pra Fortaleza, vou levar vocêNo Seriguela a gente deita e rolaSambaê, sambaêGalera de Ilhéus vai botar pra derreterSambaê, sambaêLá em Natal o teu desejo me alucinaSambaê, sambaêLá em Brasília t? de olho em vocêMenina linda do cateretêNosso Brasil tem um alto astralCante comigo esse meu sambaêEu vou pra Minas vou levar vocêMenina linda do cateretêNosso Brasil tem um alto astralCante comigo esse meu sambaêDe bem com a vida eu quero te ver Menina do tacho1990Agepê, Léo M?ra e Rodolpho de SouzaAgepêAgepê, PhilipsJanaína (Iemanjá)Menina desci rio abaixoVi seu tacho vazioO que aconteceu Na beira do rioPerguntei a JanaínaSe te viu, menina perdida,Em seu remansoPensando na vidaSe você sorriuSe você chorouSe você partiu, oiSe o bicho pegouOlha, vem cá menina me contarOlha, vem cá menina me contarO que foi que te deuO que é que te dáVovó já dizia que o bicho pap?o seduziaVovó só n?o me disseQue o bicho pega de diaEsperei, você n?o veioTua m?e me contouQue você chegou de tacho cheioMenino maluco1989Jo?o Guimar?es e Dico Guimar?esBanda Cheiro de AmorFesta, PolydorOxaláQuero te encantarNa terra de OxaláMuito doido por aíMe lan?ouCom teu olharO menino que passouFez poeira levantarToda prosa e amorSeu cabelo a balan?arVem pra seduzirEu vou atrás com?gua na bocaQuerendo te encantarTeu jeito de menino malucoNo cabelo e no olharMenino rei do mar1976Ayr?o e Sidney da Concei??oLuiz Ayr?oLuiz Ayr?o, Emi—OdeonIemanjáObaluat?Menino rei do marObaluat?Afilhado de IemanjáMinha vida t?o tristeMeu peito cheio de dorMinha alma feridaNas garras do desamorSanto menino semeiaNas águas as chamas do amorLeva essa prece à sereiaPois eu sou um pescadorBola pra frente, ?Bola pra frenteQuando a jogada é feita com amor é diferenteHoje o time cresceuSete dele e oito seusE mais um de cria??oPra coroar esse romance t?o sublimeOlha aí mais pro timeSambista ou campe?Menino velho1932Romildo e ToninhoClara NunesNa??o, Emi—Odeonjogar búziosHá muito tempo nas águas da GuanabaraO drag?o no mar reapareceu na figura de um bravo feiticeiro? quem a história n?o esqueceuConhecido como Navegante NegroTinha a dignidade de um mestre-salaE ao acenar pelo marNa alegria das regatasFoi saudado no porto pelas mocinhas francesas, jovens polacas e por batalh?es de mulatasRubras cascatas formavam das costasDos centros entre cantos e chibatasInundando cora??o,Do pessoal do pov?oE a exemplo do feiticeiro gritava ent?oGlória aos piratas às mulatas, às sereiasGlória à farofa, à cacha?a, às baleiasGlórias a todas as lutasInglóriasQue através da nossa históriaN?o esquecemos jamaisSalve o Navegante NegroQue tem por monumentoAs pedras pisadas do caisMas faz muito tempoMestre-sala dos mares1975Jo?o Bosco, Aldir BlancJo?o BoscoCa?a à raposaFeiticeiroHá muito tempo nas águas da GuanabaraO drag?o no mar reapareceu na figura de um bravo feiticeiro? quem a história n?o esqueceuConhecido como Navegante NegroTinha a dignidade de um mestre-salaE ao acenar pelo marNa alegria das regatasFoi saudado no porto pelas mocinhas francesas, jovens polacas e por batalh?es de mulatasRubras cascatas formavam das costasDos centros entre cantos e chibatasInundando cora??o,Do pessoal do pov?oE a exemplo do feiticeiro gritava ent?oGlória aos piratas às mulatas, às sereiasGlória à farofa, à cacha?a, às baleiasGlórias a todas as lutasInglóriasQue através da nossa históriaN?o esquecemos jamaisSalve o Navegante NegroQue tem por monumentoAs pedras pisadas do caisMas faz muito tempoMetamorfhose1940-9Hudson Gaia (Petit)Cida Tibiri?á78 rpm, Odeonmacumba, moamba???Meu Caboclo N?o Deixa1968Avarése e Edenal RodriguesNoriel VilelaEis o ?mefeiti?oN?o adianta fazer teu feiti?oPorque meu caboclo n?o deixa pegar!N?o adianta fazer teu feiti?oPorque meu caboclo n?o deixa pegar!Tenho um caboclo que mora na mataQue guia meus passos, abre o meu caminho.N?o adianta fazer teu feiti?oCom esse caboclo n?o fico sozinho.N?o adianta fazer teu feiti?oPorque meu caboclo n?o deixa pegar!N?o adianta fazer teu feiti?oPorque meu caboclo n?o deixa pegar!Já apontaram uma arma pra mimUm quarenta e cinco, meu deus, que horror!Quando o margina puxou do gatilhoEm vez de uma bala saiu uma flor!N?o adianta fazer teu feiti?oPorque meu caboclo n?o deixa pegar!N?o adianta fazer teu feiti?oPorque meu caboclo n?o deixa pegar!O meu caboclo mandou te avisarQue quem faz o mal acaba pagandoE n?o adianta fazer teu feiti?oPois tu vais fazendo ele vai desmanchando!N?o adianta fazer teu feiti?oPorque meu caboclo n?o deixa pegar!N?o adianta fazer teu feiti?oPorque meu caboclo n?o deixa pegar!Meu congá1937ParaguassuParaquassu e seu grupo Verde-Amarelo78 rpm, Columbiacongá, terreiroNo mato tem calungaFolha com folha é gangaA ganga come mugangaFolha com folha é gangaFolha com folha é gangaQuem quiser verPode vim, pode chegar? no terreiro que o santo sai do GongáO meu cavaloTá danado pra mancarMeche na cumbucaRepinica o meu GongáMo?a bonita que n?oSabe ainda rezarVenha pra rodaPra pega no meu GongáJá tá chegando PererêPrá comungáVamos pra rodaQue o santo sai do GongáMeu cora??o é seu1936Mario D. FiuzaIrm?os Vitale78 rpm, Edi??es Tri?ngulomacumbaIIntrigas de amor querem fazer Sei que a isso n?o dás aten??oInveja têm as outras de você porque já sabem a quem dei meu cora??o.IIQue a gente linguaruda p'ra falarDizendo que vives à enganarN?o quero nem por sonho acreditar Também na dúvida n?o posso ficar.EstribilhoFui à macumba tirar o azare sem querer vim a saberGostas de mim e n?o queres falarMeu "proctetor" assim me afirmouMeu lugar é Sampa1996Luiz PernaCor da PeleCor da Pele, bmgIemanjáYemanjá, vatapá, água de c?coAzeite de dendê, vem só pra verEu gosto da BahiaMas meu lugar é SampaAqui é muito bomMas foi lá que eu deixei meu sambaLindo Rio de JaneiroPois todo mês de fevereiroCarnaval vou ver, vem só pra verAcho lindo o CorcovadoMas vou ficar em SampaAs mulheres cariocasMas foi lá que eu deixei meu sambaB.H., vou pra láNessas montanhas lindas de se ver,Vem só pra verA Lagoa da PampulhaMas vou morar em SampaBeijo o queijo distraídoMas foi lá que eu deixei meu sambaMeu Pai Oxalá1977Toquinho e Vinicius de MoraesToquinho e Vinicius de MoraesToquinho e Vinicius, rgeObaluaê, Oxalá, Ians?, Xang?Vem das águas de Oxalá Essa mágoa que me dá Ela parecia o dia A romper da escurid?o Linda no seu manto todo branco em meio à prociss?o e eu, que ela nem via, ao deus pedia amor e prote??o Meu Pai Oxalá é o rei, venha me valerMeu Pai Oxalá é o rei, venha me valer e o velho Omulu atotobaluaiê e o velhoOmulu atotobaluaiê Que vontade de chorar no terreiro de Oxalá Quando eu dei com a minha ingrata que era filha de Yans? com a sua espada cor de prata em meio à multid?o Cercando Xang? num balanceio cheio de paix?o Meu Pai Oxalá é o rei, venha me valer meu Pai Oxalá é o rei, venha me valer e o velho Omuluatotobaluaiê e o velho Omulu atotobaluaiê Meu santo orixá1942Euclides Machado e Durval MeloQuarteto de Bronze78 rpm, VictororixásNo meu terreiro (...)Vai come?ar a fun??oJá chegou os convidados(...)Tenho fé no meu santo, orixá.Minha vida é do santo, orixáMeu terreiro é do santo, orixáA família é do santo, orixáO meu pai é do santo, orixáO meu filho é do santo, orixáMinha filha é do santo, orixá.Orixá... orixá... Vou pedir ao orixáPara n?o me abandonarMe dê muita alegriaN?o me fa?a mais chorarTenho fé no meu santo, orixá.Minha vida é do santo, orixáMeu terreiro é do santo, orixáA família é do santo, orixáO meu pai é do santo, orixáO meu filho é do santo, orixáMinha filha é do santo, orixá.Orixá... Orixá...(bis)Meus orixás1935Gast?o VianaFrancisco Sena com os Diabos do Céu78 rpm, VictorOxalá, Xang?, IemanjáOxonilê, oraie-ê ag?Pede licen?a pra Oxalá, babáCaoca ? é meu pai Xang?Ossé iaba é IemanjáSereia que canta? nossa santaRainha de trono, é dona do marMilagre brasileiro1988Noca da Portela e Toninho NascimentoBeth CarvalhoAlma do Brasil, Philipscongá, terreiroValei-me meu Nosso Senhor BrasileiroMe ajoelhei no cruzeiroE rezei pra melhorarAcendi velas confessei os meus pecadosAndei com os dedos cruzadosPara exorcizar todo esse malE daí n?o deuE daí n?o deu n?oE pelo jeitoN?o vai dar pra me segurarComo n?o tenho outra op??oPra essa situa??oEu continuo a rezarRezei com féPra S?o Pedro, S?o Paulo e S?o JoséS?o Cristóv?o, S?o LucasE até pra um santo chamado NicolauHoje eu creioQue pra mim só vale a penaEntregar os meus problemasPra um Santo Nacional pois só me dei malEstou cansado de nego chegar baixando o pauE eu calado bancando o cordialVou mudar meu gongá pra outro terreiroPra mim agora até o bondoso S?o FranciscoVai ter que mudar o discoE virar S?o Jorge Guerreiro – gritando primeiroMilagres do povo1995Caetano VelosoGal CostaMina d'água do meu canto, bmg—AriolXang?, Obatalá, Oxum, Iemanjá, Ians?, Obá, OiáQuem é ateuE viu milagres como euSabe que os deuses sem DeusN?o cessam de brotarN?o cansam de esperarE o cora??oQue é soberano e que é senhorN?o cabe na escravid?oN?o cabe no seu n?oN?o cabe em si de tanto sim? pura dan?a e sexo e glóriaE paira para além da históriaOjuobá ia lá e viaOjuobahiaXang? manda me mandarObatalá guiaMam?e Oxum choraLágrima alegriaPétala de IemanjáIans? -Oiá-Iá? no xaréuQue brilha a prata luz do céuE o povo negro entendeuQue o grande vencedorSe ergue além da dorTudo chegouSobrevivente num navioQuem descobriu o BrasilFoi o negro que viuA crueldade bem de frenteE ainda produziu milagresDe fé no extremo OcidenteOjuobá ia lá e viaMina negra1995Beto Pereira, Erasmo, Dibel e Josias SobrinhoBeto PereiraTerec?, Cedro Music do Brasiltambor-de-minaMina negra dan?ouTambor de MinaA negra dan?ou reggaeA linda negra chegouBalan?ou o sal?oFalando inglêsI like to danceI love reggaeReggae no radinhoReggae de sal?oSó pra subirA temperatura dessa criaturaEm mimReggae no radinhoE meu cora??oDizendo ai ai aiReggae puladinho Te fazer carinhoA pura loucuraDo beijo que tes?oMineira1975Jo?o Nogueira e Paulo César PinheiroJo?o NogueiraVem quem tem, Emi—Odeonsaravá, Ogum, Ians?Clara, abre o pano do passadoTira a preta do cerradoP?e Rei Congo no congáAnda, canta o samba verdadeiroFaz o que mandou mineiroOu mineiraSamba que samba no bole que boleOi, morena do balaio moleOi, se embala no som dos tant?nsQuebra no balacochê do cavacoOi, rebola no balaco-o-bacoOi, se embola nos balagand?nsMexe no meio que eu sambo do ladoOi, vem naquele bamboleadoOi, que eu também sou bam bam bamCai, cai no samba caiQue o samba vai até de manh? (bis)Oi, saraváMineira guerreiraQue é filha de Ogum com Ians?Mineira1976Jo?o Nogueira, Paulo César PinheiroOs BatuqueirosOs BatuqueirosCongá, sarava, Ogum, Ians?Clara, abre o pano do passadoTira a preta do cerradoP?e Rei Congo no congáAnda, canta o samba verdadeiroFaz o que mandou mineiroOu mineiraSamba que samba no bole que boleOi, morena do balaio moleOi, se embala no som dos tant?nsQuebra no balacochê do cavacoOi, rebola no balaco-o-bacoOi, se embola nos balagand?nsMexe no meio que eu sambo do ladoOi, vem naquele bamboleadoOi, que eu também sou bam bam bamCai, cai no samba caiQue o samba vai até de manh? (bis)Oi, saraváMineira guerreiraQue é filha de Ogum com Ians?Mineira1999Jo?o Nogueira e Paulo César PinheiroJo?o NogueiraAlém do espelhoCongá, sarava, Ogum, Ians?Clara,Abre o pano do passado,Tira a preta do cerrado,P?e rei congo no congá.Anda, canta um samba verdadeiro,Faz o que mandou o mineiro,Oh! mineira.Samba que samba no bole que bole,Oi, morena do balaio mole,Se embala do som dos tant?s.Quebra no balacochê do cavacoE rebola no balacubaco;Se embola dos balagand?s.Mexe no meio que eu sambo do lado.Vem naquele bamboleadoQue eu também sou bam, bam, bam.Vai, cai no samba caiE o samba vai até de manh?.Vai cai no samba caiE o samba vai até de manh?.? saravá mineira guerreiraQue é filha de Ogum com Ians?.Minha fé1999Muril?oZeca PagodinhoZeca Pagodinho — ao vivo, UniversalOgum, Xang?, Oxum, ObaluaêEu tenho um snatoPadroeiro, poderosoQue é meu pai OgumEu tenho Tenho outro santoQue me ampara na descidaQue é meu pai Xang?E que me ajuda No meu caminhar nessa vidaPra ir na corrida do ouro? Oxum, é OxumNas mandingas que a gente n?o vêMil coisas que a gente n?o crêValei-me meu pai, atot?, ObaluaiêPor isso que a vida que eu levo é belezaEu n?o tenho tristezaSó vivo a cantar, cantarCantando eu transmito alegriaE afasto qualquer nostalgiaPra lá, sei láE há quem digaQue essa minha vidaN?o é vida para um ser humano viverPodes crerE nas mandingas que a gente n?o vêMil coisas que a gente n?o crêValei-me meu pai, atot?, Obaluaiê Minha história1993TatauAra KetuAra Ketu de Periperi, Emi—Odeonofá Vou me embalarO s'embala êMeu embalarVou me embalarO s'embala êPeriperiFaz parte da minha históriaE o subúrbioPresente na minha memóriaChega o Domingo subo de trem, subo de tremDes?o de tremVou pro Ara KetuCurtir swingueCom você meu bemNa quadra do KetuExaltando e cantandoMostrando o swingue do povo de láQuem vem láCom o seu ofáTrazendo a justi?a e a sorteNada de morteSó quero alegria e vamos cantarO subúrbio tem a sua grandezaTem o seu litoral, coisas da natureza, amorO Ara Ketu nos mosta a verdadeira belezaDessa terra também inserida pelo criadorMinha irm?1995Toni Garrido, Da Gama e Charles MarsilacCidade NegraSobre todas as for?as, Sonyjogo de búzios Isso é o que me faz sorrirIsso é o que me faz chorarIsso é o que me faz sorrirIsso é o que me faz chorarIsso é o que faz a vidaIsso é o que faz a vidaIsso deu pra mim no tar?Isso deu pra mim no tar?Isso deu pra mim no tar?Isso deu nos búziosQue a minha irm? jogou pra mim? o que te faz subir na vida? o que te faz meu bem querer? o que te faz subir na vida? o que te faz meu bem querer? alegria viva? a vis?o de benzerPra você tambémAh, meu ZumbiAh, meu JacóAi, ai meu DeusPense nele sóMinha princesa1990Luiz CaldasLuiz CaldasNós, PolydorOxaláO mar, filho do sol, o sol é filho do céu E o mel é fruto da flor que a gente cheira ? beira do abismo o cinismo caiu O antro do mal ruiu e a lua t?o belaSe acendeu pra mimO poder é oxalá o prazer é bom de darVoce é t?o gostosa minha princesaEu penso no imenso calor apago a chama da dor E torno seu segredo belezaAí eu viro a mesa cê roda a baianaE quer reclamar te levo pra camaCê acha bacana e vem me abra?arAí eu viro a mesa cê roda a baianaE quer reclamar te levo pra camaCê acha bacana e vem me abra?arEu saio você quer chorar Eu chego você quer ficar Você tá t?o gostosa minha princesa Eu penso no imenso calor, apago a chama da dorE torno seu segredo beleza Porque o mar filho do sol o sol é filho do céu E o mel é fruto da flor que a gente cheira ? beira do abismo o cinismo caiu O antro do mal ruiu e a lua t?o belaSe acendeu pra mimAí eu viro a mesa cê roda a baianaE quer reclamar te levo pra camaCê acha bacana e vem me abra?arAí eu viro a mesa cê roda a baianaE quer reclamar te levo pra camaCê acha bacana e vem me abra?arAí eu viro a mesa, a mesaAí eu viro a mesa, a mesaMironga de mo?a branca1954Gast?o VianaTrio de Ouro78 rpm, rca—Victorumbanda, mironga, saravá, Oxuns, Iemanjás, Xang?sDebaixo de umbanda tem mirongaOraiêMironga de mo?a brancaOraiaOlha o ???Guenta até a lua cheia(?) clarear(bis)Ajoelha todo mundo, no terreiroPra pegar no Canindé, no terreiroAjoelha todo mundo, noterreiro Pra pegar no Canindé, no terreiroCabaclo Tupinambá, vai dormirNegra velha aposentada, vai dormirDebaixo de umbanda tem mirongaOraiêMironga de mo?a bancraOraiaOlha o ???Guenta até a lua cheia(?) clarear(bis)Mironga do mato1985Wilson Moreira e Nei LopesSilas de AndradeFruto da raiz, ChanteclerMandinga, mironga, figa-de-guiné, mezinha, descarga, patuáTudo que é do mato tem mandingaTem mitongaSeja folha ou seja raiz?s vezes cura, às vezes mata? o que vovó sempre me dizGuiné pra fazer figaErva pra mezinhaGarrafada e muito cháVassoutinha pra rezar cobreiroFolha pra descargaCataplasma e patuáMas também tem raiz de matar E por isso ? bom deixar pra lá...Tudo que é do mato tem mandingaTem mitongaSeja folha ou seja raiz?s vezes cura, às vezes mata? o que vovó sempre me dizNaqueles negros temposMuita casa grandeVolta e meia estava láProcurando os velhos na senzalaPra tirar das rugasFor?a pra se segurarPra sarar, pra viver, pra matarE por isso? bom deixar pra láMistérios do mar1976Lincoln e Sérgio RobertoLincolnLincoln, Emi—OdeonIemanjá???Misticismo da ?frica ao Brasil1971Mário Pereira, Jo?o Costa e Jo?o Galv?oClara NunesClara Nunes, Emi—OdeonorixásEu venho de AngolaSou rei da magiaMinha terra é muito longeMeu gongá é na BahiaAg? ? ? ?Lua altaSom constanteRessoam os atabaquesLembrando a ?frica distanteE o rufar dos tamboresLá no alto da serraPersonificando o misticismoQue aqui se encerraSaravá pai OxaláQue o meu samba inspirouSaravá todo povo de Angola, Ag?Ag? ? ? ?Lá na mata tem mirongaEu quero verLá na mata tem um cocoE esse coco tem dendêDas planícies às coxilhas,o misticismo se alastrouNum torvelinho de magia, que preto velho ditouE o fetiche e o quebrantoEle nos legouEu venho de Angola Sou rei da magiaMinha terra é muito longeMeu gongá é na BahiaTem areia ? ?Tem areiaTem areia no fundo do marTem areiaMistura de cores1992Toquinho, M. Fabrizio e BardottiToquinhoO viajante do sonho, rcatambores, santosAcumba ê, cumba cumba cumba êAcumba ê, cumba cumba êAcumba ê, cumba cumba cumba êAcumba ê, cumba cumba êVejo em teu corpo, morenaGinga, feiti?o e feitorSanta mistura de coresDe ra?as, de sangue e de amorPor fora a pele de seda?frica dentro de tiNo teu andar de rainhaA nobreza de rei ZumbiVem dan?ar, me prenderNas correntes do teu amorVem pra cá, quero serO teu escravo e senhorVejo em teus olhos, morenaLadeiras de S?o SalvadorLenda, tambores e santosOxuns, Iemanjás e Xang?sMitologia brasileira1975Neneo e QuadradoSapoty da MangueiraNega atrevida, PolydorIans?, Iemanjá, Exu, Ogum, Oxóssi, Xang?, OxaláRetomba o trov?o, encapela-se o marSalve Ians? minha m?e, salve Iemanjá (bis)Sonhei, sonhei, sonhei, que estava num mundo diferenteT?o sublime, reluzenteEra um mundo encantadoSafiras, rubis, esmeraldas, pérolas e brilhanteQue maravilha, que maravilha, que esplendorSolar de deuses altaneiro, do mito afro-brasileiro (bis)Retomba o trov?o, encapela-se o marSalve Ians? minha m?e, salve Iemanjá (bis)Nas pratas de Exú, as matas prateadas de Oxóssi? meu senhor, ó meu senhor, nas batalhas de OgumA justi?a, altaneira, soberana, de Xang? (bis)O, o, o, n?o queria acordarO, o, o, despertou-me OxaláRetomba o trov?o, encapela-se o marSalve Ians? minha m?e, salve Iemanjá (bis) Mo?a bonita1971Evaldo Gouvêia e Jair Amorim?ngela Mariacompacto, amcPombagiraMo?a Bonita?ngela MariaPlayUma rosa cor de sangueCintila em sua m?oUm sorriso que nas sombrasN?o diz nem sim, nem n?oP?e na boca cigarrilhaE mais ascende o olharQue conhece o bem e o malDe quem quiser amar...De vermelho e negro vestindo a noite o mistério trásDe colar de cor de brinco dourado a promessa fazSe é preciso ir você pode ir pe?a o que quiserMas, cuidado amigo ela é bonitaEla é mulherMas, cuidado amigo ela é bonitaEla é mulherE nos cantos da ruaZombando, zombando, zombando estáEla é Mo?a BonitaGirando, girando, girando láE nos cantos da ruaZombando, zombando, zombando estáEla é Mo?a BonitaGirando, girando, girando láOi girando laroyêOi girando laroyêOi girando laroyêOi girando lá...De vermelho e negro vestindo a noite o mistério trásDe colar de cor de brinco dourado a promessa fazSe é preciso ir você pode ir pe?a o que quiserMas, cuidado amigo ela é bonitaEla é mulherMas, cuidado amigo ela é bonitaEla é mulherE nos cantos da ruaZombando, zombando, zombando estáEla é Mo?a BonitaGirando, girando, girando láE nos cantos da ruaZombando, zombando, zombando estáEla é Mo?a BonitaGirando, girando, girando láOi girando laroyêOi girando laroyêOi girando laroyêOi girando lá...E nos cantos da ruaZombando, zombando, zombando estáEla é Mo?a BonitaGirando, girando, girando láE nos cantos da ruaZombando, zombando, zombando estáEla é Mo?a BonitaGirando, girando, girando láOi girando laroyêOi girando laroyêOi girando laroyêOi girando lá...Moeda1978Romildo e ToninhoClara NunesGuerreira, Emi—Odeonfiga, guiaJoga a moeda e vê,qual a sorte que vai darSe o destino é muito forte, a moeda é um corteQue dá pra morrer e se a vida é meia morteA morte só vem pra quem viver?, ofícioOi, que vida difícil de entenderA minha ra?a? o produto da cana e da cacha?aCafé, ouro velho e alcoba?a? uma rosa acabando de nascerA minha terra? um mosaico de pedra portuguesaPintada de sangue, com certezaEm volta do mangue pra se verA minha casa? uma cabana de palmeiraQue dá palha pra esteiraOnde eu durmo pra esquecer?, ofícioOi, que vida difícil de entenderO meu enfeite? uma figa, é uma concha, é uma guia? uma folha de arruda, é simpatiaQue a gente n?o pode saberO meu amor? mistura de dengo e de carinho? um molho de coentro e de cominho? uma reza maldita de benzerMinha cantiga? ora??o das rezadeiras? o canto das lavadeirasQue eu sempre quis aprender?, ofícioOi, que vida difícil de entenderMo-fi-la-do-fê1968domínio públicoOrquestra Afro-BrasileiraOrquestra Afro-Brasileira, cbsOlodumare???Mon tiers monde1989Gilberto GilGilberto GilO eterno Deus Mu dan?a, weaOxaláPas un instant a perdre!Plus que la mortLa mort des hommes dans la merdeMon tiers monde s'engage dans la vieDu fond meme de mon coeurDu fond meme de mon coeurC'est la chaleaur, C'est la chaleaurLe bonheur de la pluiePour la momment ?a marche?a en fait rienRien la realité sauvageMon tiers monde s'engage dans la vieDu fond meme d'un sommeilDu fond meme d'un sommeilJ'ai le soleil, J'ai le soleilComme mon meilleur amiNotre jours est consacréA un pan universelSoient les etoiles de merSoient les les oiseaux du cielSoient les choses inaniméesComme la Pierre et l'oceanSoient les nombreaux nommes de DieuComme Oxalá, Comme TupanMorena brasileira1976José MessiasJair RodriguesMinha hora e vez, Phonogramfeiti?oMorena brasileiraTem feiti?o no olharTem calor do solE o encanto do luarMorena, morena de fatoTem cheiro de matoTem a essência da vidaTem jeito de sambaDe carnaval na avenidaCaribé a pintouNa mais bela aquarelaJorge Amado amouE a chamou GabrielaEla, elaFoi Deus quem juntou tanta gra?aE fez a morenaBrasileira de ra?aMorena do mar1993Dorival CaymmiBeth CarvalhoDorival Caymmi: Songbook 2, LumiarIemanjá? morena do marOi eu, ? morena do mar? morena do marSou eu que acabei de chegar? morena do marSou eu que acabei de chegar? morena do marEu disse que ia voltarAi, eu disse que ia chegarChegueiPara te agradarAi, eu trouxe os peixinhos do marMorenaPara te enfeitarEu trouxe as conchinhas do marAs estrelas do céu, morenaE as estrelas do marAi, as pratas e os ourosDe IemanjáMuié macumbeira1946Cunha JrNh? Nardo, Cunha Jr78 rpm, Continentalmacumba, camboni, feiti?aria, feiticeiro? muié que me fez penarA sua macumbaNo estilo de rumbaEu vou explicarO macumbêro lá do canjaráRoubou seu dinheiroFicou fazendeiroNo macumbáAchei um diaDebaixo dos travesseiro??? foinha de coqueroE os lencol cheios de nóTinha sapinho com boca costuradaCom os óio esbataladoQue inté me dava dóAté um diaVeja oce o que fizeramCom ???????????? depoisTinha cabelo?????? lá queimadaFoi assim que essa marvadaQuase que me deixa loucoPor trás dos santoSó vivia de marafaVivia na ??????E assim foi seu dinheiroMas o camboniJá fez tudo o que podiaQuer fazer feiti?ariaVir? contr o feiticeiroMulata macumbeira1931J. Francisco de Freitas e Domingos MagarinosCeleste Leal Borges78 rpm, Odeonmacumba? caminho fechado(?) degenerou(?) arranjouFui na macumba meu bemPra ver o que é que tu tem (bis)Mandei abrir meus caminhosSem (?) Ninguém n?o pode dizerMandei fazer um despachoQue é pra mulher do (?) no quegerêFui na macumba meu bemPra ver o que é que tu tem (bis)Mulher de Chico1978Baiano do Cabral e Edson MenezesO Plá dos PartideirosO plá dos partideiros, Emi—OdeonterreiroEu sou, partideiroQuando eu chego, é devagarEu piso em qualquer terreiro (bis)Para se cantar partido, o talento vem de ber?oN?o é qualquer um que vai brincar nos versosE impor todo o respeitoEu vi um cara, todo almofadinha, todo esquema quenteDesliza num verso, dum samba indolenteQuase perdeu a patenteOlha, veja cumpade eu sou, mas num sou? Eu sou, partideiroQuando eu chego, é devagarEu piso em qualquer terreiro (bis)Um sujeito lá do norte, cantador de emboladoEntrou no pagode da rapaziada, se isso n?o ta com nadaCantou um combo, tirou a mo?ada toda de jogadaAcabou o samba na maior pirra?aE depois entrou no tapaOlha, veja cumpade eu sou, mas num sou? Eu sou, partideiroQuando eu chego, é devagarEu piso em qualquer terreiro (bis)Na casa do mangueirinha, onde fui pagodearMe chegou um otário metido a cantar, seu verso imoralTirou um verso, com a m?e do neg?o que estava assim do ladoO samba acabou num cacete ferradoE o otário todo quebradoOlha, veja cumpade eu sou, mas num sou? Eu sou, partideiroQuando eu chego, é devagarEu piso em qualquer terreiro (bis)Mulher negra1989Ger?nimoBanda Reflexu'sKabiêssele, Emi—Odeonquelê, dijina, ancestralEu me orgulho de serUma mulher negraEu tenho kelêEu tenho a dijinaMinha vó que foi rainhaMinha m?e que foi princesaEu me orgulho de serUma mulher negraEu tenho kelêEu tenho dijinaEsse canto de ancestralFoi Zánzi que me ensinouEsse canto é todo negroCom a for?a do meu amorAxé ayê auweto? zan zan zanAxé ayê auweto? Zambi ê? Zambi na quetrecá? Zambi êNa Bahia1938Herivelto Martins e Humberto PortoMiranda e Trio de Ouro Carmen78 rpm, Odeonmacumba, filhas-de-santo, orixá, canjerêNa Bahia o nego macumba noite e dia,fazendo moamba, tirando quebranto das Filhas de Santo,Terra de cren?a, lá nasceu a esperan?a,E a fé t?o grande assim fez morada no Bonfim.Na Bahia tem, tem orixá,Na Bahia tem, arroz de al?á,Santos e comidas, tem canjerê,Na Bahia tudo tem, molho de azeite de dendê (ê)Na batucada da vida1977Ary Barroso e Luiz PeixotoMiúcha e Antonio Carlos JobimMiúcha & Antonio Carlos Jobim, rca—VictordespachoNo dia em que eu apareci no mundoJuntou uma por??o de vagabundo da orgiaDe noite teve lua e batucadaQue acabou de madrugadaEm grossa pancadariaDepois do meu batismo de fuma?aMamei um litro e meio de cacha?aBem puxadoE fui adormecer como um despachoDeitadinha no capachoNa porta dos injeitadosCresci olhando a vida sem malíciaAté que um cabo de políciaDespertou meu cora??oE, como eu fui para ele muito boaMe largou na vida à toaDesprezada como um c?oE hoje que eu sou mesmo da viradaE topo qualquer paradaPor um prato de comidaIrei cada vez mais me esmolambandoSeguirei sempre sambandoNa batucada da vidaNa beira do mar1973Mateus e DadinhoOs Tinco?sOs Tinco?s, JangadaXang?, Iemanjá, Ogum, vodumNa beira do marChamarei yemanjáZumbi, ogum, vodum, erum, ilê oroNo azul do marClamarei, ó yemanjá!Olhai, m?e santa,Meu canto de dorFeito em seu louvorYemanjá, yemanjá iêYemanjá iê, yemanjáEscutai meu clamorYemanjá, aliviai minha dorU?, u?, u? ai meu pai xang?!U?, u?, u? minha m?e yemanjá!Valha-me! u?, u?, u??, ilê, ilê, ilê...U?, u?, u?...Na encruzilhada1961J. B. de Carvalho e César CruzJ. B. de Carvalho78 rpm, Continentaldespacho, macumbaAi, ai, aiVou fazer você penarAi, ai, aiQuem é bom n?o pisa láBotei na encruzilhadaUm despacho p’rá vocêUma galinha preta Com azeite de dendêQuem anda na macumba E n?o tem seu protetorMais cedo ou mais tardeVai ficar borococh?Ai, ai, aiVou fazer você penarAi, ai, aiQuem é bom n?o pisa láNa encruzilhadaNa gira1999Rita RibeiroRita RibeiroRita Ribeiro, mzaXang?, Oxum, Ogum, Ians?, IemanjáChamou, chamou chamouChamou Xang?Chamou OxumChamou OgumChamou Ians? chegouChegou, chegou, chegouChegou Xang?Filha de OxumFilha de IemanjáChamou Xang?Chamou pra ajudarChama de Xang?Clareou na pedreiraChama de Xang?ClareouNa gruta do feiticeiro1949Almirante, Candoca da Anuncia??o e E. VidalAlmirante com Orquestra Victor Brasileira78 rpm, Victorcandomblé, mandinga? meia-noite, minha genteTá a hora, zabumba o congoQue o tinhosos assobiouA manicaca já sort?E foi-se emboraE lá distanteO galo preto já cantouLá longe o fogo do cachimbo do saciTá parecendo com o olhar do CaporéE o c?o pretoTá rodando por aquiPois tá na hora de fazer o CandombléZumbi, lê-lê, zabumbaZabumba, zumbi, lê-lêVamos assoprando as brasasPros infernos se acenderE o saci que virou besta de carretaJá tá danado, tá um c?o, tá um perigoN?o vá ninguém ficarZombando do capetaQue cria chifre, nasce rabo por castigoO nego minaPra fazer sua mandingaSó quer enxofre, quer farofaQuer cacha?aQuer vintém, quer galo mortoCom catingaVela de sebo que acendendoTraz desgra?aNa macumba1920-9Ernesto PimentelGrupo do Pimentel78 rpm, Odeonmacumba???Na onda do berimbau1964Oswaldo NunesEd LincolnA Volta, MusidiscCandombléNa onda do BerimbauEsquim dim!Esquim dim!Agitarei meu carnavalEsquim dim!Esquim dim!...(2x)Bate com a m?oQue eu bato com o péO sambaVirou candomblé...(3x)?h! ?h! ?h! ?h!Esquim dim!Esquim dim!...(3x)?h! ?h! ?h! ?h! ?h!Na onda do BerimbauEsquim dim!Esquim dim!Agitarei meu carnavalEsquim dim!Esquim dim!...(2x)Bate com a m?oQue eu bato com o péO sambaVirou candomblé...(3x)?h! ?h! ?h! ?h!Esquim dim!Esquim dim!...(3x)?h! ?h! ?h! ?h! ?h!Na onda do BerimbauEsquim dim!Esquim dim!Agitarei meu carnavalEsquim dim!Esquim dim!...(2x)Bate com a m?oQue eu bato com o péQue o sambaVirou candomblé...(4x)?h! ?h! ?h! ?h! ?h!Esquim dim!Esquim dim!...(3x)?h! ?h! ?h! ?h! ?h!?h! ?h! ?h! ?h! ?h!Esquim dim!Esquim dim!...(3x)?h! ?h! ?h! ?h! ?h!Na onda do berimbau1968Osvaldo NunesNelsinho e sua orquestraBrazilian Beat, v. 3, LondoncandombléNa onda do BerimbauEsquim dim!Esquim dim!Agitarei meu carnavalEsquim dim!Esquim dim!...(2x)Bate com a m?oQue eu bato com o péO sambaVirou candomblé...(3x)?h! ?h! ?h! ?h!Esquim dim!Esquim dim!...(3x)?h! ?h! ?h! ?h! ?h!Na onda do BerimbauEsquim dim!Esquim dim!Agitarei meu carnavalEsquim dim!Esquim dim!...(2x)Bate com a m?oQue eu bato com o péO sambaVirou candomblé...(3x)?h! ?h! ?h! ?h!Esquim dim!Esquim dim!...(3x)?h! ?h! ?h! ?h! ?h!Na onda do BerimbauEsquim dim!Esquim dim!Agitarei meu carnavalEsquim dim!Esquim dim!...(2x)Bate com a m?oQue eu bato com o péQue o sambaVirou candomblé...(4x)?h! ?h! ?h! ?h! ?h!Esquim dim!Esquim dim!...(3x)?h! ?h! ?h! ?h! ?h!?h! ?h! ?h! ?h! ?h!Esquim dim!Esquim dim!...(3x)?h! ?h! ?h! ?h! ?h!Na onda gostosa do quibundo1992Bell Marques e Renatinho da SilveiraChiclete com BananaChiclete com Banana, bmgAganju (Xang?), Ibeji, IrocoA onda gostosa do QuibundoDo quilomboDo ingongoDo calungaAti?ou a lenga-lenga do cafunéA ginga do Alberto LeguléO gosto ardente do acarajéIjexáAratuAganjuAmaláA onda gostosa do QuibundoDo quilomboDo ingongoDo calungaAmansou o espinho mole do maxixeO ronco da batucada de Tor?coO berro grosso do inquiceBaba de mo?a, vi?o de azevicheDa quizilaIbêjiAca?áCaxixiA onda gostosa do QuibundoDo quilomboDo ingongoDo calungaPerfumou a goma da GoméiaA gema do azeite de dendêA autoridade de Bamboxê? Bogum Ir?koIá ominTiterêNa orelha do pandeiro1996Bororó, Lúcia Helena e Aldir BlancAldir BlancAldir Blanc — 50 anos, Almaelegum, mandinga, terreiroA pancada aplicada no pandeiroAi, que dor o skind?,Que dor dá no batuqueiro, ?...Centra a corda no surdo o couro come – iscutunPaís nenhum no horrorSaculeja o azar pra longe e ginga,Diz que dá pro seu o que sobra em pranto e pinga,Faz se é pro bem, mas pro mal n?o quer mandinga, Na raiz popular que iaiá enche a moringaE samba no pé...Vem de dentro do marVem do rio e da restingaQuando parece morto no bolso, sai coringaE samba no pé, E samba no pé.De esguelha na orelha do pandeiroAi, que dor, esse calor me lembrou do cativeiro, ?Eu sou negro e com a arma da risada, elegum,N?o mais nenhum sinh?Vai dizer o que é bom no meu terreiroOu transformo a careta da mala num pandeiro...N?o nasci em dezembro, n?o vivi no mosteiro, Nós brotamos da terra no mês de fevereiroCom samba no péSinto orgulho do meu sangue afro- brasileiro, Eu só tenho de meu minha cor, esse pandeiroE o samba no pé, E o samba no pé.Na orelha do pandeiro1996Bororó, Lúcia Helena e Aldir BlancAldir BlancAldir Blanc - 50 anos, Alma???A pancada aplicada no pandeiroAi, que dor o skind?,Que dor dá no batuqueiro, ?...Centra a corda no surdo o couro come – iscutunPaís nenhum no horrorSaculeja o azar pra longe e ginga,Diz que dá pro seu o que sobra em pranto e pinga,Faz se é pro bem, mas pro mal n?o quer mandinga, Na raiz popular que iaiá enche a moringaE samba no pé...Vem de dentro do marVem do rio e da restingaQuando parece morto no bolso, sai coringaE samba no pé, E samba no pé.De esguelha na orelha do pandeiroAi, que dor, esse calor me lembrou do cativeiro, ?Eu sou negro e com a arma da risada, elegum,N?o mais nenhum sinh?Vai dizer o que é bom no meu terreiroOu transformo a careta da mala num pandeiro...N?o nasci em dezembro, n?o vivi no mosteiro, Nós brotamos da terra no mês de fevereiroCom samba no péSinto orgulho do meu sangue afro- brasileiro, Eu só tenho de meu minha cor, esse pandeiroE o samba no pé, E o samba no péNa Pavuna1929Candoca da Anuncia??o (Homero Dornelas)Almirante (Henrique Foréis Domingues) e o Bando de Tangarás78 rpm, Parlophoncanjerê, macumba, mandinga e candombléNa PavunaNa PavunaTem um sambaQue só dá gente reiúnaO malandro que só canta com harmonia,Quando está metido em samba de arrelia,Faz batuque assimNo seu tamborimCom o seu time, enfezando o batedor.E grita a negrada:Vem pra batucadaQue de samba, na Pavuna, tem doutorNa Pavuna...Na Pavuna, tem escola para o sambaQuem n?o passa pela escola, n?o é bamba.Na Pavuna, temCanjerê tambémTem macumba, tem mandinga e candomblé.Gente da PavunaSó nasce turuna? por isso que lá n?o nasce "mulhé".Na press?o1999Lenine, Bráulio Tavares e Sérgio NaturezaLenineNa Press?o, bmg—Ariolamandinga, despachoOlho na press?o, tá fervendoOlho na panelaDinamite é o feij?o cozinhandoDentro do molho delaA bruxa acendeu o fogoSe cuida, rapaziadaTem mandinga de cab?coMandando nessa paradaGarrafada de serpenteDespacho de cachoeiraQuanto mais o fogo sobeMais a panela tá cheiaOlho na press?o, tá fervendoOlho na panela Dinamite é o feij?o cozinhandoDentro do molho delaA bruxa mexeu o caldoSe liga aí, ? galeraTá pingando na misturaSaliva da besta-feraChacina no Centro-OesteE guerrilha na fronteiraEmboscada na avenidaTiro e queda na ladeiraMas feiti?o é bumeranguePerseguindo a feiticeiraNabucodonosor1995Alfredo MouraBanda EvaHora H, Globo UniversalpejiNa boca e na boquinhaE foi papai quem falouMenina linda, dengosaSou sua najaSou seu amorSilenciosa gatinha, fofinhaSou sua abelha rainhaBeijo com gosto de salVou consultar meu pejiUm alto astralJeito louco de serUm babá por aliSou odalisca do seu metiêVou dan?ar com vocêOuvir dizer que Babil?nia é Salvador? Salvador, é SalvadroOuvir cizer que Babil?nia é SalvadorOuvi da boca de NabucodonosorNa boca e na boquinhaE foi mam?e quem falouTremendamente dengosaEsse meu bem-querer te viciouTodo manhosoVem cá, meu gatinhoMe enche de beijinhosBeijo com gosto de salDo Oiapoque ao ChuíUm alto astralJeito louco de serUm babá por aliSou odalisca do seu metiêQuero casar com vocêNa??o1982Jo?o Bosco, Aldir Blanc e Paulo EmílioJo?o Bosco Comiss?o de frente, bmg—AriolaOxum, Oxumarê Dorival Caymmi falou pra OxumCom Silas t? em boa companhiaO céu abra?a a terraDeságua o rio na BahiaDorival Caymmi falou pra OxumCom Silas to em boa companhiaO céu abra?a a terraDeságua o rio na BahiaGêge, minha sede é dos riosA minha cor é o arco-írisMinha fome é tantaPlanta, flor, irm? da bandeiraA minha sina é verde-amarela Feito a bananeiraOuro cobre o espelho esmeraldaNo ber?o esplêndidoA floresta em caldaManjedoura d'almaLabarágua Sete Qued'em chamaCobra de ferroOxumaréHomem-Mulher na camaGêge, tuas asas de pombaPresas nas costas com mel e dendêAgüentam por um fioSofrem o bafio da feraO bombardeio de CaramuruAssanhada NhangüeraGêge, tua boca do lixoEscarro sangue de outro amor petizNo canal do mangueO uirapuru das cinzas chamaRebenta a lou?aOxumarê dan?a em teu mar de lamaNa??o Nag?1966CapibaInezita Barrosos e Orquestra, Coral e Regional de Ca?ulinhaVamos falar de Brasil novamenteLuanda, atabaque, Nag?Eu vim de Luanda pra cáCom (gongui) atabaque pra dan?arQue barulho é esse?? na??o de preto Nag?Meu rei me ensinouE mandou que eu dan?asse pra vocêMaracatu, maracatuEu vou dan?ar pra vocêO maracatumaracatuNan?1964Moacir Santos e Mário TellesWilson SimonalA nova dimens?o do samba, OdeonNan?Esta noite quando eu vi Nan?Vi a minha deusa ao luarToda noite eu olhei Nan?A coisa mais linda de se olharQue felicidade achar enfimEssa deusa vinda só pra mimNan?E agora eu só sei dizerToda minha vida é Nan?? Nan?Nan?SimboraEsta noite dos delírios meusVi nascer um outro amanh?Meio dia com um novo solSol da luz que vemDe nan?Adorar nana é ser felizTenho a paz no amorE tudo o que eu quisE agora eu só sei dizerToda a minha vida é Nan?? Nada?Nan?? nan?? nan?? nan?? nan?..........Nanaê, Nan?, Naiana1973Sydney da Concei??oClara NunesClara Nunes, Emi—OdeonNan?, canjerêNanaê, Nan?, NaianaNanaê, Nan?, NaianaComo mana irmana na janganaComo mana irmana na jangana Nanaê (bis)Nanaê Cantava pra sinhazinha dormir ao luêPra ir pra debaixo do pé de café pra fazer canjerê, nanêNanaê, Nan?, NaianaNanaê, Nan?, NaianaComo mana irmana na janganaComo mana irmana na jangana Nanaê (bis)Se sinhazinha acordasse Antes de Nanaê chegarE come?asse a chorarSenhor mandava amarrar NanaêE chibatar NanaêNanaê, Nan?, NaianaNanaê, Nan?, NaianaComo mana irmana na janganaComo mana irmana na jangana Nanaê (bis)Mas Nanaê se incorporava de Nan? puruquêE n?o sentia a pancada doeNanaê, Nan?, NaianaNanaê, Nan?, NaianaComo mana irmana na janganaComo mana irmana na jangana Nanaê (bis)Sinhazinha ninada, embaladaNo cantar da negrotina, NanaêHerdou todo seu serHoje em noite de luana? sinhazinha quem vai dan?ar na munjungana NanaêNanaê, Nan?, NaianaNanaê, Nan?, NaianaComo mana irmana na janganaComo mana irmana na jangana Nanaê (bis)Nanan Boroquê1955Jo?o da BaianaJo?o da Baiana e seu Terreiro78 rpm, OdeonNan?, ExuLouvado seja meu Senhor Jesus CristoPara smepre seja louvadoViva Nanan BoroquêNanan, Nanan eu vouVou no mato apanhar erepepêMinha cabe?a me doi como o quePa?o um (malene)Nanan BoroquêOlha sua cabe?a que doi como o que? assim que eu quero te verPe?a (malene) a Nanan BoroquêVocê brincou com Exu BerequêVai no mato apanhar erepepêOlha que poia que porangabaLá no mato tem mucambaViva NananN?o deixarei o morro1939Juracy de Araújo e L. A. PimentelOdette Amaral78 rpm, VictormoambaQuando a lua Brilha à noite lá no céu a saudadeEnt?o, relembra a sorte tuaSei que tu és da perdi??o da cidadeMas meu samba Tem muamba, Pra prender quem vem aqui no morroN?o procures fugirPois sei que voltarásE perd?o virás pedirE só pro meu moreno ? que penso Chorando esta minha saudadeMas n?o deixarei o morro Pois a mim n?o seduziramAs tais belezas da cidadeN?o enche1998Cetano VelosoCaetano VelosoLivro, PolygramaxéMe larga, n?o enche Você n?o entende nada e eu n?o vou te fazer entender Me encara de frente: ? que você nunca quis ver, n?o vai querer, n?o quer ver Meu lado, meu jeito, O que eu herdei de minha gente e nunca posso perder Me larga, n?o enche, Me deixa viver, me deixa viver, me deixa viver, me deixa viverCuidado, oxente! Está no meu querer poder fazer você desabar Do salto. Nem tente Manter as coisas como est?o porque n?o dá, n?o vai dar. Quadrada, demente, A melodia do meu samba p?e você no lugar Me larga, n?o enche Me deixa cantar, me deixa cantar, me deixa cantar, me deixa cantarEu vou Clarificar A minha voz Gritando: nada mais de nós! Mando meu bando anunciar: Vou me livrar de você.Harpia, aranha, Sabedoria de rapina e de enredar, de enredar Perua, piranha Minha energia é que mantém você suspensa no ar Pra rua!, se manda, Sai do meu sangue, sanguessuga, que só sabe sugar Pirata, malandra, Me deixa gozar, me deixa gozar, me deixa gozar, me deixa gozarVagaba, vampira, O velho esquema desmorona desta vez pra valer Tarada, mesquinha, Pensa que é a dona e eu lhe pergunto: quem te deu tanto axé? ? toa, vadia, Come?a uma outra história aqui na luz deste dia D: Na boa, na minha, Eu vou viver dez, Eu vou viver cem, Eu vou viver mil, Eu vou viver sem vocêN?o está legal1946Erasmo SilvaAnjos do Inferno78 rpm, Victormandinga, patuáVocê vai ver,Vou acabar sua ginga,Você brigou comigo,Eu sou um perigoPra botar mandinga.N?o está direito,N?o está legal,N?o é divertido,Você n?o apanha Um baiano distraído.No mexe-mexe,Do samba rasgado,Eu trago este dom do sapateado,Duvido morena que você esque?a,Eu sou baiano dos pés à cabe?a.Você me conhece,?s vezes esquece,Que eu trago no peito o tal patuá,Pra mostrar pra você,Que de fato morena,Baiano, baiano só a Bahia dáN?o há silêncio2000Jeane SiqueiraAfoxé Oxum PandáN?o há silêncioOxum Pandá, afoxéNoite de lua cheiaN?o há silêncio nessas ladeirasO movimento é na RibeiraVem a cidade inteira juntarSua voz à voz do Oxum PandáCanto de negro é festa? tradi??o, cultura da terraMeu afoxé, meu grito de guerraVem a cidade inteira juntarSua voz à do Oxum PandáQuando o toque ritmado do atabaque ecoarVenha ver que noite lindaTem Olinda pra lhe darO meu tambor n?o se cala n?oA minh voz n?o morre jamais...N?o me deixaste ir ao samba1976Carlos Cacha?aCarlos Cacha?aCarlos Cacha?a, ContinentalCandombléN?o me deixaste ir ao samba em Mangueirae tu saiste pra brincar no candombléagora espero que tu me mandes emboraamor t?o rudemeu cora??o n?o faz féeu n?o te deixo ir ao samba em Mangueiraprincipalmente lá na casa do Arthurzinhoeu tenho medo que tu fiques por láporque a tropa toda sabe brincar direitinhoN?o vai no candomblé1930Elói Antero DiasConjunto Africano78 rpm, Odeoncandomblé???Nas águas de Amaralina1994Martinho da Vila e Nelson RufinoMartinho da VilaSamba dos ancestrais, VelasJanaínaFui pras águas do mar de AmaralinaCom mágoas demais em cimaDos meus sonhos juntei perfumes e floresDesejos, temoresPrometi novamente voltar pras águasSe a for?a do marMe vingasse as mágoasEsperei, me curveiE na terceira onda entreguei pra Janaína Meu amorVaidosa e brejeira m?e meninaJanaína, ê ê, JanaínaDevolveu perfume e florQue sinaMas um velho me falouQue Jana jamais bancouViajan?as no desamorIê ent?oVoltei do mesmo lugarNo peito só um temorAí, o meu cora??o, sarouNas cadeiras da baiana1938Portelo Júnior e Léo CardosoCarmen Miranda e Nuno Roland78 rpm, Odeoncandomblé, feiti?o, canjerêEle- Nas cadeiras da baiana temEla- Tem candomblé, tem feiti?o, Canjerê com azeite de dendê, Baiana que faz cocada, aca?á e tudo enfim.Ele- Baiana que tanto gosto e que n?o gosta de mim,Baiana eu canto samba, canto valsa e n?o dou rataVou lá na tua janela fazer uma serenata. Ela- Que você canta eu sei, sua voz é muito boa,?h! mas pra cima de "moi" a sua voz n?o entoaNas veias do Brasil1991Luiz Carlos da VilaBeth CarvalhoAo vivo no Olímpia, Som Livrepreto velho, magia??? Os negrosTrazidos lá do além-marVieram para espalhar Suas coisas transcedentaisRespeitoAo céu, à terra e ao marAo índio veio juntarO amor, a liberdadeA for?a de um baobáTanta luz no pensarVeio de láA criatividadeTanto preto velho já curouE a m?e preta amamentouTem alma negra o povoOs sonhos tirados do fog?oA magia da can??oO carnaval é fogoO samba correNas veias dessa pátria-m?e gentil? preciso a atitudeDe assumir a negritudePra ser muito mais BrasilNata do samba2000Airton Santa Maria e Mário LuizQuinteto em Branco e PretoRiqueza do Brasil, cpc—UmescandombléEu n?o tenho culpaDe fazer parte da nata do sambaVenho lá da Vila CarolinaQue é tradi??oForte reduto de bambaCantei na roda de pagodeiroMandei a umbigada pra o terreiroToquei meu atabaque até o sol raiarE nessas noitadas com a mo?adaVi muita poeira levantarE nessas noitadas com a mo?adaVi muita poeira levantar?s vezes ao lembrarMeus tempos idosFere meu peito sentidoComo aperta o cora??oSambistas que deixaram relicárioTransformando o cenárioSamba é nova gera??oDas PerdizesAtravés do Largo da BananaA Zona Norte tem raízesSamba, candomblé, gente africanaSanta Maria tem raízesSamba, candomblé, gente africanaNatal em umbanda1955Sussu e Henrique Gon?alezSussu78 rpm, Odeonumbanda, OxaláEstá de parabénsO povo da minha bandaPorque nasceu o maior orixá de umbandaSaravá umbandaSaravá todo filho de féPorque nasceu oxalá de Nazaré? ele quem governa? ele quem comandaSaravá, sarava, o natael é em umbanda(bis).Jesus é o maior, santo da IgrejaE o povo de umbanda, o seu nascimento festejaSaravá Maria, Saravá JoséPorque deram ao mundo Jesus de Nazaré? ele quem governa? ele quem comandaSaravá, sarava, o natael é em umbanda(bis)Natureza amante1997Elói Estrela e Pierre OnassisYabakekêM?e Maior, rdsaxéEu vou cantando samba reagge com alegriaTransmito muito axé e harmoniaEu tenho muita paz e muito amor pra darEu sou amante e quero dar felicidadeMenina você é minha beldadeVocê tocou em mim, desabrochou... amorSou amante da natureza jóia rara sou amante do seu amor beija-florVenha me dizer que eu serei seu eterno amorEu vou me amarrar com seu afeto e o seu calorToco o meu tamborPoetiso minhas can??esCanto os meus versos que saíram do meu cora??oNavega1985Nelson Coelho de CastroNelson Coelho de CastroFor?a d’?gua, BarclayIemanjá, Janaína, OgumOh navega navega todo o mar é meu – é meuVem me pega para os teus – mais lindos – Lindos deuses – da mais linda luzLindos deuses – da mais linda luzAi vem me pega - me conduz – ai vemme leva – me conduzoh rainha!Oh rainha! – rinha Iemanjá – maré, maréJanaína – daí-nos fé, ou pára!Ou pára a terra que nós v?mo descê? muita guerra nada havê? muita guerra nada havê (qui tri bonito?)N?o fica só bonito cantar – bonito é chamar algum – Ogum – Com sua lan?a cristalizar – cristalizar algum – sonho – Sonho de um povo cristo dimaisDimais vê um povo cantar – dimais vê um povo cantarDimais vê a fome passarDimais vê um povo votarNavegador1993Pepeu Gomes, Jorginho Gomes e Carlinhos GererêPepeu GomesPepeu Gomes, weaOxóssi, Xang?, Oxalá, M?e Menininha, mandingaAi amor,Me chama, me amaMe leva que eu vouPode ser mandinga, eu n?o ligoMinha estrela guiaMeu pai Oxalá que mandouAi, amor Me chama, me amaMe leva que eu vouTomei banho de folha de cheiroM?e Menininha,Oxóssi, Xang? me avisou:Vamos vadiarEu só quero amorDo Porto da Barra, morenaAté seja lá onde forVamos navegarSó falar de amorDa vida que se leva quero ser navegador!???... me chama, me levaQue eu vou???... saudades de SalvadorAi amor, Me ama, me chamaMe leva que eu vouTomei banho de folha de cheiroM?e Menininha Oxóssi, Xang? me avisouVamos vadiarEu só quero amorDo Porto da Barra, morena Até seja lá onde forVamos navegarSó falar de amorDa vida nada se levaQuero ser navegador!???... me chama, me levaQue eu vou ???... saudades de SalvadorNêga1958???Trio IrakitanOs brasileiros na EuropaDespachoNêga,N?o despreza o teu nêgo,N?o me deixa t?o sozinho,Do contrário eu vou morrer de dor.Nêga,Se tu n?o téns compaix?o,Vou mandar fazer despachoA conseguir teu cora??o.Eu n?o vou me conformarSe tu n?o me aceitares, n?o.Há muito tempo tu devias entenderQue a tua vida é a raz?o do meu viver.Ai, nêga.(instrumental)Eu n?o vou me conformarSe tu n?o me aceitares, n?o.Há muito tempo tu devias entenderQue a tua vida é a raz?o do meu viver.Ai, nêga.Nêga,N?o despreza o teu nêgo,N?o me deixa t?o sozinho,Do contrário eu vou morrer de dor.Nêga,Se tu n?o téns compaix?o,Vou mandar fazer despachoA conseguir teu cora??o.Nega atrevida1975Waldemiro Pova e Antonio DamascenoSapoty da MangueiraNega atrevida, PolydorcandombléAi, que nega atrevida, ai, ai, meu Deus, que desespero!O chamego dessa nega vale mais do que dinheiro!Ela provocou o conflitono boteco do Joséquando a polícia chegouessa nega deu no pé!Essa nega é!Essa nega é!Essa nega é!Essa nega é!? do bloco da orgiaé do samba e diz no péda bagun?a e da foliae também do candomblé!Essa nega é!Essa nega é!Essa nega é!Essa nega é!Ai, que nega atrevida, ai, ai, meu Deus, que desespero!O chamego dessa nega vale mais do que dinheiro!Mas ela provocou conflitono boteco do Joséquando a polícia chegouessa nega deu no pé!Essa nega é!Essa nega é!Essa nega é!Essa nega é!? do bloco da orgiaé do samba e diz no péda bagun?a e da foliae também do candomblé!Nega Daúde1993Ivan Lins, Vitor Martins e Aldir BlancBatacot?Batacot?, Velasmandinga, Omulu, Ians?Quando nega Daúde rebola do jeito delaEu me benzo porque o santo baixouPrédio de arranha-céu diminue, fica igual taperaTimoneiro diz que o tempo mudouEssa dan?a da nega tem coisa de ave e fera? mandinga com carta de tar?Omulu nem se lembra do seu afazerPudera, a cabe?a do santo variouEssa nega Daúde tem ciência e saúdeEla é a bíblia e o talmudeO alcor?o, a virtudeQue há nos olhos do pescadorEssa luz que há no mundoVem da negritude delaUma estrela é o que o samba contrastouEla, que fez os machos no parto de uma costela,Yans?, Isis, Eva aliouEssa dan?a da nega tem coisa de ave e fera...Luxo de Santa Fé cobre os pretos lá da favelaPorque nega Daúde rebolouLouro frouxo da TFP fica teso e melaPorque nega Daúde rebolouOlha a igreja sem padre e o forte sem entinelaPorque nega Daúde rebolouToda seriedade da cara de Deus já eraPorque nega Daúde rebolouNega De Obaluaê1975WandoWandoWandoObaluaê, feti?o, orixá- Nega, esta é pra você.Nega, nega {Nega de Obaluaê. {bis.Essa nega fez feiti?oEntregou meu nome ao santoE agora como fa?oSem essa nega malandroSei que n?o posso viver* Refr?o... {bis.Essa nega tá querendo, {Querendo me segurar {Perto dela sou crian?a {bis.N?o sei quem é meu santo forte {Nem sei quem é meu orixá. {* Refr?o... {bis.Nega de Obaluaê1975WandoWandoWando, Beverlyfeiti?o, orixá, santo forteNega, essa é pra vocêNegaNegaNega de ObaluaêEssa nega fez feiti?oEntregou meu nome ao santoE agora como fa?oSem essa nega malandraSei que n?o posso viverEssa nega tá querendoQuerendo me segurarPerto dela sou crian?aN?o sei quem é meu santo forteNem sei quem é meu orixáNega Dina1996Zé KétiPaulinho Boca de CantorTodos os Sambas, rgemacumba A Dina subiuO Morro do PinhoPra me procurarN?o me encontrandoFoi ao Morro da FavelaCom a filha da StelaPra me perturbarMas eu estavaLá no Morro do S?o CarlosQuando ela chegouFazendo esc?ndaloFazendo quizumbaDizendo que levouMeu nome pra macumbaSó porqueFaz uma semanaQue n?o deixo uma granaPra nossa despesaEla pensaQue a minha vida? uma belezaEu dou duroNo baralhoPra poder viverA minha vidaN?o é mole n?oEntro em canaToda hora, sem apela??oEu já ando assustadoSem paradeiroSou um marginal brasileiroNega mina1982Wilson Moreira e Nei LopesAlcioneVamos arrepiar, rcavoduns, Mavu, Lissá Nega da Costa da MinaDomina rel?mpago e trov?o? ê! Estado de Mina? no Maranh?oNa m?e Andreza a pureza da ra?a no rostoQuanta lembran?a no gosto do arroz de cuxáOs Voduns mais velhos Mavú e LissáE vem m?e Andreza, princesaVer você dan?arNega da Costa da Mina....Quando eu for lá vou fumar meu cachimbo de barroOferendar um chibarro no pé de cajáPra ter sempre for?aPra poder lutarTanto faz na terra, na guerra Tanto faz no marNega da Costa da Mina....Tantas memórias, histórias de vida e de morte Tantos mistérios e sorte enterrados no ch?oSangue mina-jejeIrrigou o ch?oPra nascer cultura e bravuraLá no Maranh?o Nega da Costa da Mina....Nega tu dá no couro1999Zeca BaleiroZeca BaleiroV? Imbolá, mzamacumba, Oxalá, saraváNega tu dá no couro? nega tu num dáQuando cai no samba baQuando entra na macumbaEstremece a tumbaDe Tutankamon oh Amon-ráGinga com seu belo par de coxasE a mo?ada em slow-motion grita saravá- Aleluia shalom shalom meu bom AláNega de molejo moleNega malemolente chegaVai ser boa assim na caixa-pregoMas um dia ainda te pegoNega nenem sem negacearJuro pelos doi chifres da vaca mochaJuro por Deus e Oxalá- Eu juro até pelas barbas do AiatoláQuando ela dan?a mansaQuando ela balan?a obaFico de juízo fracoToco fogo no barracoTroco as pernas dano a gaguejarNe-neguinha inven??o do de-demoQueimo mais que pimenta de vatapá- Acarajé xinxim moqueca e abaráNegritude Cristal1984LazzoRosa MariaCristal, PointerOgum, axéNegritude cristalIsso quer dizer ilê ayêE lá no carnaval tem que ver,Tem que ver pra crerNegro é t?o legal, t?o legalLegal de serRiquezas sem igual, beleza que n?o dá pra descreverDe passo a passo um bloco diferenteConsciência de ra?a caminhando irmnamenteCom vontade de viverCom vontade de estar, bem com vocêOgum Yererê, axéNegro dimbeiure axéNegro lindo, que tal poder hoje cantarSó pra vocêNum delírio infernal, e viajar no fundo do seu serCarregar-me de astralIluminar o palco do prazerE assim afinal me consagrarE ainda poder dizerE em cada canto da cidadePra cada negro luz, direitos de verdadeA verdade de um serLiberdade de viverOgum Yererê, axéNegro dimbeiure axéNegro é lindo1996Jorge Ben Jor e Toni GarridoCidade negraO erê, Sonypreto-velhoNegro é lindoO negro é amorNegro é amigoNegro também é mais um filho de DeusNegro também é mais um filho de DeusEu só quero que Deus me ajudeA ver meu filho nascer e crescerE ser um campe?oE ser um campe?oSem prejudicar ninguémSem prejudicar ninguémPorque meu bomNegro é lindo...Negro também é mais um filho de DeusNegro também é mais um filho de DeusPreto velho tem tanta canjiraQue todo povo de AngolaQue todo povo de AngolaMandou o preto velho chamarEu quero ver o preto velho descerEu quero ver o preto velho cantar e dizerNegro é lindo...Negro também é filho de DeusPreto velho tem tanta canjiraQue todo povo de AngolaMandou o preto velho chamarNegrume da noite1991Paulinho do Reco e CuiubaMargareth MenezesKindala, PolygramOxóssiOdé comoro odé odé arerêOdé comoro odé odé arerêO negrume da noite reluziuReluziu o dia? a beleza azevicheQue a negritude criouConstituiu um universo de belezaExplorando a ra?a negraPor isso o negro lutou, o negro lutouE acabou invejadoE se consagrouIlê, ilê, ayêTu és o senhorDessa grande na??oE hoje os negros clamamA ben??o, a ben??o, a ben??oOdé comorodéOdé arêrêOdé comorodé, odéOdé arêrêNeide Candolina1991Caetano VelosoCaetano VelosoCirculad?, PolygramIans?Preta chique, essa preta é bem lindaEssa preta é muito finaEssa preta é toda a glória do brauPreta, preta, essa preta é corretaEssa preta é mesmo pretaE é democrata radicalEla é modalTem um gol que ela mesma comprouCom o dinheiro que juntouEnsinando português no CentralSalvador, isso é só SalvadorSua suja SalvadorE ela nunca furou um sinalIsso é legalE eu e eu e eu e eu e eu e eu e eu e euE eu e eu e eu e eu e eu e eu e eu sem elaNobreza brauPreta s?, ela é filha de Ians?Ela é muito cidad?Ela tem trabalho e tem carnavalElegante ela é muito eleganteEla é supereleganteRoupa Europa e Pixaim SenegalTranscedentalLiberdade, bairro da liberdadePalavra da liberdadeEla é Neide Candolina totalE a cidade, a baía da liberdade,A porcaria da liberdadeTem que ? o quadro atualPra lhe ser igualE eu e eu e eu e eu e eu e eu e eu e euE eu e eu e eu e eu e eu e eu e eu sem elaNobreza brau, nobreza brau (4x)Nem ouro, nem prata1976Ruy Maurity e José JorgeRuy MaurityNem ouro, nem prata, Som LivreOxóssi???Neste Brasil de caboclo de M?e Preta e Pai Jo?o1982Otacílio BatistaOtacílio BatistaOtacílio Batista do Pajeú, HarmonyM?e Preta, Pai Jo?oBrasil dos inconfidentesDos legítimos brasileirosPatriotas verdadeiros Homens fortes e valentesMeu Brasil de TiradentesChefe da conjura??oMorte pela trai??oDe um coronel semi-loucoNeste Brasil de “caboco”De M?e Preta e Pai Jo?oMeu Brasil tem mamelucoDe tribos bem variadasBrasil dos irm?os AndradasDe Rui Barbosa e NabucoGigante de PernambucoOrador igual Cat?oSua voz era um trov?oNa serra, dando papoucoNeste Brasil de “caboco”De M?e Preta e Pai Jo?oBrasil de Ant?nio Gon?alvesDe Gonzaga com DirceuDe Casimiro de AbreuDo poeta Castro AlvesQue, nos seus versos suaves,Acusava a escravid?oDevido a tanta paix?oMorreu mo?o quase loucoNeste Brasil de “caboco”De M?e Preta e Pai Jo?oBrasil de Pedro SegundoDevido golpe profundoBanido desta na??oSentindo recorda??oDe sua pátria, como tronco.Neste Brasil de “caboco”De M?e Preta e Pai Jo?oBrasil da velha BahiaBrasil do Padre AnchietaQue sem usar a canetaFez verso à Virgem MariaCom Nóbrega defendiaO índio sem prote??oLá na Confedera??oDo Tamoio dorminhococNeste Brasil de “caboco”De M?e Preta e Pai Jo?oVelho Brasil dos serm?esDo Padre Ant?nio VieiraNesta terra brasileiraFez diversar prega??esConterr?neo de Cam?esProfundo em religi?oEscreveu com perfei??oNo seu estilo barrocoNeste Brasil de “caboco”De M?e Preta e Pai Jo?oMeu Brasil tem sentimentoPara defender seu póMeu Brasil de MororóNa luta e no sofrimentoFrancisco do NascimentoApelido Drag?oLibertando a escravid?oDo negro no pé do tocoNeste Brasil de “caboco”De M?e Preta e Pai Jo?oBrasil dos canaviaisDo velho engenho de pauMeu Brasil de berimbauQue já n?o existe maisMeu Brasil dos matagaisDe linda vegeta??oNo ano que pede p?oQuem ouve se faz de moucoNeste Brasil de “caboco”De M?e Preta e Pai Jo?oNo abra?o, um axé1985Carlos MouraArmandinho e Trio Elétrico Dod? e OsmarChame gente, rcaaxé, abará, terreiro, OgumNo abra?o o axéTum, tum, tumLua menina cantina e sol iluminaCapoeira, afoxéTum, tum, tumAcarajé, abará no terreiro e na SéOgum falou ???Que o fogo do drag?oEspalha mas n?o queimaOgum falou ???Que galopando ao ventoHá ?No creo en brujas1989Louren?o, Ronaldo Barcellos e Nei LopesSó preto sem preconceitoA coisa mais linda, Emisacudimento, pemba, ebó, despacho???No fundo do mar1940-9Jo?o da Baiana e Amor (Getúlio Marinho)J. B. de Carvalho com Conjunto Gente de Casa78 rpm, rca—VictorIemanjáOlha a PombagiráApanhar (eretetê)Olha a PombagiráQuero (cuia), queroOlha a PombagiráPra fazer o canjerêOlha a Pombagirá?, Pombagerê, Pombagirá, ê?, Pombagerê, Pombagirá, ??, Pombagerê, olha a PombagiráVem me ver lá no fundo do mar No fundo do marAgora bota ?, olha a PombagiráOlha a PombagiráCangerê, olha a PombagiráNo mesmo manto1991Beto Corrêa e Lúcio CuveloJovelina Pérola NegraSangue bom, rgeXang?Pensou me amarrar Marcou bobeiraVou me banhar, vou me jogar Na cachoeiraN?o valeu rezarA noite inteiraPra me ganhar, pra me ganhar?... me querendo faz pedido pro meu santo?... sem saber se debru?ou no mesmo mantoOnde eu me deiteiE pra Xang? me dediquei?... eu sempre me preocupei com meu destino?... trago no sorriso abertoO desatino que vem da paix?oPra iludir meu cora??oPensou me amarrar, etc...?... dentro do meu sentimentoSou maneiraSó me entrego a paix?oVerdadeira, verdadeira, verdadeiraNo paraíso do passo ijexá1985Lazzo, gileno FelixLazzoFilho da TerraIjexá, axéHoje eu quero dan?ar, meninaCom vocêHoje eu quero dan?ar, meninaPra nunca mais te esquecerDan?ar, cantar, dan?arBailar nos céus o ijexáDan?ar, cantar, amarAté o dia clarearE clarear bem no seu rosto, meninaSentir o axé bem no seu rosto, meninaE dan?arSe o amor da gente é como dan?ar? uma transa, é um la?o? um espa?o no arVem, vem, vemVem pro paraísoNo passo da dan?a negraSei que negro é seu olharSeus olhos s?o t?o bonitosMeu disco, meu lírioMeu lindo passo ijexáNo pegi de Oxóssi1930Hekel Tavares e Luiz PeixotoFrancisco Alves78 rpm, OdeonOxóssi???No quilombo da negra cafuza1976Paulinho Rezende e TotonhoLuiz Ayr?oLuiz Ayr?o, Emi—OdeonNan?Quilombo, QuilomboQuilombo da nêga cafusaQuilomboContam que nas AlagoasNo tempo da escravid?oTodo nego que fugiaDa terrível tirania Do senhor e do feitor Se n?o is pros PalmaresGanga-zumba procurarIa pra nega cafusaUma escrava que era musaDe um quilombo na beira do marE de noite nas senzalasAté quase de manh?Estoavam seu cantarQue era o jeito de implorarA sua deusa Nan?Liberdade, liberdadeRepetindo a ora??oE no fim da sua fé, os negros diziam “aché”E cantavam um refr?o, que era assimQuilombo, QuilomboQuilombo da nêga cafusaQuilomboNo reino do Gantois1975Gilson LoiolaSapoty da MangueiraNega atrevida, PolydorGantois, Obatalá, Oxum, axéDo alto do GantoisDo terreir?o, da casa da grandaMenininha tem seu reino, e chega pra mostrarTodo seu mistério fascinanteA soberania, da sua presen?aOs pés de oroco na magia, desenvolvendo a sua cren?aNhenhém, xorod?, é de Alaketu, xoromalé ag?Atabaques anunciam, a presen?a da rainha no candomblé? prenuncio de alegria, de amor, esperan?a e muita fé(?) entoa cantos, sauda??o aos orixásMinha m?e, minha m?e menininhaToda beleza está no GantoisEstrela guia, com a luz de obadaláE tem oxumaie, e tem axé pra dar? do castelo de ouro de além mar(bis)Ai minha m?e, minha menininhaAi minha m?e, sua estrela é nossa guia(bis)Lá na velha Bahia, de s?o SalvadorSenhora m?e menininha tem seu reino de magiaCom a prote??o do senhorComo é lindo (?) a cantarSaudando Oxum, no alto do GantoisAieieu, aieieu mam?e oxum, aieieu, aieieu nos de axé (bis)Tem segredo e mistério, no reino de GantoisOlorú mandou, menininha pra nos ajudarAi minha m?e, minha menininhaAi minha m?e, sua estrela é nossa guia(bis)No samburá da baiana1940Moacyr Bernardino e J. PortelaMarília Batista78 rpm, VictorOgum, orixá, canjerê, feiti?oEla- Pimenta de cheiro quem quer comprarEu tenho tudo no meu samburá.Mangaba cheirosa, tenho cumbucá,Dou quase de gra?a, me compra, iaiá.Ele- Baianinha o que desejo n?o tem no seu samburá.Me perdoa a ousadia, baianinha, eu queria ser i?i? de iaiá,Ela- ? mas deixa seu mo?o, n?o vem me tentar,Eu vivo feliz com meu samburá.Ele- ??Ela- Senhor do Bonfim pode até se zangarEle-Por quê?Ela- Porque de outro ioi?, eu jurei ser iaiáEle- Baianinha, eu fico tristeEla- Por quê?Ele-Vou custar me conformarEla- Com quê?Ele- Pois já fui no canjerêEla-Pra quê?Ele-Fiz um ponto pra você de mim somente gostarEla- Mas eu sou filha de Ogum que é um bom orixáEle- ??Ela- N?o é por feiti?o que vai me levarEle- Por quê?Ela- Gostei de você, vou lhe confessar, me leva seu mo?o,Sou tua iaiáEle- ? nada?Ela- ? simEle- Já estou sentindo o cheiro do gostoso vatapá,Vem comigo baianinha, venha pra nossa casinhaE joga fora o samburáNo tabuleiro da baiana1936Ary BarrosoCarmen Miranda e Luiz Barbosa78 rpm, Odeoncandomblé, canjerêNo tabuleiro da baiana temVatapá, oi, caruruMugunzá, tem umbuPra Ioi?Se eu pedir você me dáO seu cora??o, seu amor de Iaiá?No cora??o da baiana tem...Sedu??o, ?, canjerêIlus?o, ?, candomblé...Pra vocêJuro por Deus, pelo Senhor do BonfimQuero vocêBaianinha, inteirinha pra mimE depois o que será de nós dois?Seu amor é t?o fugaz e enganador!Tudo já fizFui até num canjerêPra ser felizMeus trapinhos juntar com vocêE depoisVai ser mais uma ilus?oNo amor quem governa é o cora??oNo tabuleiro da baiana temVatapá, oi, caruruMugunzá, tem umbuPra Ioi?Se eu pedir você me dáO seu cora??o, seu amor de Iaiá?No cora??o da baiana também tem...Sedu??o, ?, canjerêIlus?o, candomblé, ?Pra vocêNo Tabuleiro da Baiana1980Ary BarrosoGal Costa & Caetano VelosoAquarela do BrasilCandomblé, cajerêNo tabuleiro da baiana temVatapá, oiCaruruMungunzáTem umbuPra ioi?Se eu pedir você me dáO seu cora??oSeu amor de iaiáNo cora??o da baiana temSedu??oCanjerêIlus?oCandombléPra vocêJuro por DeusPelo senhor do BonfimQuero você, baianinha, inteirinha pra mimE depois o que será de nós doisSeu amor é t?o fulgáz, enganadorTudo já fizFui até num canjerêPra ser felizMeus trapinhos juntar com vocêE depois vai ser mais uma ilus?oNo amor quem governa é o cora??oNo tabuleiro da baiana temVatapá, oiCaruruMungunzáTem umbuPra ioi?Se eu pedir você me dáO seu cora??oSeu amor de iaiáNo cora??o da baiana também temSedu??oCanjerêIlus?oCandombléPra vocêNo Terreiro da Fazenda1965Jo?o Silva e K-boclinhoTrio NordestinoAqui mora o xaxadoTerreiroArriuna vai roncarNo terreiro da fazendaQuero todo mundo láNo terreiro da fazendaVai ter nego pra danaNo terreiro da fazenda? balance balanceáEm janeiro eu fiz a brocaFevereiro eu queimeiNunca que choveu em mar?oEu plantei, semeei.Mês de maio já tem milhoS?o jo?o pra festejarConvidei um sanfoneiroE quero todo mundo láQuero vê o velho bardinoCom seu fole prateadoFazer rosca no bigodeE quebrar o chapéu de ladoSe deitar nos 8 baixosNa terra subiu calorTodo mundo agarradinho como abelha na fuloNo terreiro de Alibibi1932???Conjunto Tupi78 rpm; VictorAlibibiOre ?Obá lá ó jé iróAunmjé, umjé-?Aunmjé, umjé-?Iri ta va mucanFiri ta va mucanDje um jerêAunjé, unjé-?Dje um jerêAunjé, unjé-?(bis)? na lei de umbandaque a mina malê que a mina manda(bis)Preto velho vira a m?o Trabalhando na corimba? na lei de umbandaque a mina malê que a mina manda(bis)Preto velho é respeitadoSó por causa da mandinga? na lei de umbandaque mina malê que a mina manda(bis)Nos dias de hoje1984Eduardo Araújo e Zé MaurícioSilvinhaGrita cora??o, Pointerterreiro, macumba, vela preta, despachoOlha o cachorro, o gato, o macacoA cobra e o elefante, arrisca um peda?oTem bicheiro rico, malandros apertadosTrabalha pobreEssa vida é um buracoNos dias de hoje se apela pra tudoDezenas, centens, milhar é a lotoVivendo e aprendendoEscravo da granaEscravo de ouroBatendo a cabe?aComo faz um besouroTerreiro, macumba, vela preta, despachoTantos relativos e o homem no meioNo fundo do po?o, no fundo do tachoNos dias de hoje se apela pra tudoNós, por exemplo1976Gilberto GilDoces bárbarosDoces bárbaros, PhilipsIans?Nós somos apenas vozesNós somos apenas nósPor exemploApenas vozes da vozSomos nós, apenas vozesApenas vozes da vozNós somos apenas vozesEcos imprecisos do que for precisoImpreciso agoraImpreciso t?o preciso amanh?Nós, por exemplo, já temos Ians?Nós, por exemplo, já temos Ians?Nós somos apenas vozesNós somos apenas Nós, por exemploApenas vozes da vozSomos nós, por exemploApenas vozes da vozNós somos apenas vozesDo que quer que seja luz no cor-de-rosaCor na luz da brasaGás no que sustenta a asa no arNós, por exemplo, queremos cantarNós, por exemplo, queremos cantarNós somos apenas vozesNós somos apenas nósPor exemploApenas vozes da vozSomos nós, por exemploApenas vozes da vozNós somos apenas vozesDo que foi chamado de "a grande expans?o"Pé no ch?o da féFé no céu aberto da imensid?oNós, por exemplo, com muita paix?oNós, por exemplo, com muita paix?oNós somos apenas vozesNós somos apenas Nós, por exemploApenas vozes da vozSomos nós, por exemploApenas vozes da vozO amanh?1983Jo?o SérgioSimoneDelírios delícias, cbsJogo de búziosA cigana leu o meu destino Eu sonheiBola de cristalJogo de búziosCartomenteEu sempre pergunteiO que será o amanh?Como vai se o meu destinoJá desfolhei o mal-me-querPrimeiro amor de um meninoE vai chegando o amanhecerLeio a mensagem zodiacalE o realejo dizQue eu serei felizSempre felizComo será amanh?Responda quem puderO que irá me acontecerO meu destino seráComo Deus quiserO amante vigilante africano1986Jorge BenJorge BemJorge Ben Brasil, Som LivreOxalá, OxumDodobalé ika ika xireO amante vigilante africanoDesceu a serra sorreindo e cantandoSorrindo, ai ai ai ai ai, cantandoGente é pra viverGente é pra sonharGente é pra viverGente é pra amarOi é, oi a, oi é, oi a, oba, obaXila na mimomaPorque OxaláUsa ekodidéBiotalade, yru male omin taladeSó amor Oxum pode lhe dizerPorque ele usa porque ele gostaaDa pena vermelhaDe papagaio da costaOi é, oi a, oi é, oi a, oba, obaXila na mimomaSalve OxaláO canto de Oxum1971Toquinho e Vinicius de MoraesMaria Beth?niaRosa dos ventos, PhilipsOxumLá fora está chovendoMas assim mesmo eu vou correndoSó pra ver o meu amorEla vem toda de branco Toda molhada e despenteada, que maravilha Que coisa linda é o meu amorPor entre bancários, automóveis, ruas e avenidasMilh?es de buzinas tocando sem cessarEla vem chegando de branco,Meiga e muito tímidaA chuva molhando seu corpo Que eu vou abra?arE a gente no meio da rua, do mundo, No meio da chuvaA girarMaravilhaA girarMaravilhaA girarMaravilhaA girarMaravilha...O Caveira1973Martinho da VilaMartinho da VilaOrigens, rca—VictorExu CaveiraAi nêga, nêga, nêgaT?o cansado, irritadoAo sair do meu trabalhoEncontrei com o CaveiraO Caveira, nêga, o CaveiraEmpunhando a ?Que venceu na quarta-feiraO Caveira, o Caveira, o CaveiraAi, nêga,Chega! N?o me venha com chamegoQue ao sair do meu empregoDei de cara com o CaveiraO Caveira, nêga, o CaveiraTodo cara que eu devoNa minha frente é uma caveiraNesse meu raciocínioQuando vence o condomínioO porteiro á uma caveiraUm Caveira, nêga, um CaveiraAluguel t?o atrasadoFico muito assustadoSenhoril é uma caveiraUm Caveira, nêga, um CaveiraJuro por S?o BeneditoCreio em Nossa SenhoraQue ainda vai chegar um dia Que ainda vai chegar a horaQue eu vou ficar tranqüiloVocê vai ficar contenteEspantando essas caveiraQue est?o na nossa frenteO Curandeiro1970Serafim Adriano / Jorge CostaJackson do PandeiroAqui t? eu, PhilipsCurandeiro, mironga.De cachimbo na bocaSentado no tocoEle faz milagreCura cego e cura loucoFaz bananeira dar cacho a meia noiteFaz mudo falar, um surdo escutarEsse homem n?o é de brincadeiraQuem quiser curar mirongaAcende vela na pedreiraO dia em que faremos contato1997Lenine e Bráulio TavaresLenineO dia em que faremos contato, bmgorixáA nave quando desceu, desceu no morro.Ficou da meia-noite ao meio-dia.Saiu, deixou uma gente,T?o igual e diferente,Falava e todo mundo entendia.Os homens perguntaram,Porque n?o desembarcaramEm S?o Paulo, em Brasília ou em Natal.Vieram pedir socorro,Pois quem mora lá no morro,Vive perto do espa?o sideral.Pois em toda Via Láctea, N?o existe um só planeta, Igual a esse daqui. A galáxia tá em guerra, Paz só existe na Terra, A paz come?ou aqui... Sete artes e dez mandamentos, Só tem aqui... Cinco sentidos, terra, mar, firmamento, Só tem aqui... Essa coisa de riso e de festa, Só tem aqui... Baticum, ziriguidum, dois mil e um, Só tem aqui... A nave estremeceu, subiu de novo, Deixou um rastro de luz no meio-dia Entrou de volta nas trevas. Foi buscar futuras levas, Pra conhecer o amor e a alegriaA nave quando desceu, desceu no morro,, Cheia de "Et" vestido de orixá, Vieram pedir socorro, E se derem vez ao morro Todo universo vai sambar. Pois em toda Via Láctea, N?o existe um só planeta... ...Baticum, ziriguidum, dois mil e um, Só tem aqui...O encanto do Gantois1989Edil Pacheco e Moraes MoreiraAgepêCultura Popular, Philipsaxé, M?e Meninha do GantoisO axé do afoxéVem lá de Menininha, ?De Menininha, ?De Menininha, ?No seu batucajéNo toque do agog?Eu vou, eu vou, eu vou, eu vou,Em todo lugar há um cantoMês nm todo canto é lugarPor isso é que eu canto tantoO encanto do teu GantoisContemplo o teu temploDe Todos os Santos que háPra sempre serás MenininhaOh! Minha m?e vem me ninarVem minha m?e MenininhaVem minha m?e me ninarO erê1996Toni Garrido, Da Gama, Bino, Bernardo Vilhena e Laz?oCidade NegraO erê, SonyErêPra entender o erêTem que tá molequeTem que conquistar alguémE a consciência leveHá semanas em que tudo vemHá semanas que é seca puraHá selvagens que s?o do bemA seqüência do filme mudaMilh?es de anos luz podem curarO que alguns segundos na vida podem representarO erê, a crian?a, sincera convic??oFazendo a vida com o que o sol nos trazVocê sabeUm sentimento n?o traiUm bom sentimento n?o traiPra entender o erêTem que tá molequeTem que conquistar alguémE a consciência levePare e pense no que já se viuPense e sinta o que já se fezO mundo visto de uma janelaPelos olhos de uma crian?aO filho de Jurema1990Bezerra da Silva e Regina do BezerraBezerra da SilvaEu n?o sou Santo, rcaJurema, Sete Penas, JuremáVai haver tiroteio na JuremaMas quem mandou você ferir seu Sete PenasVai haver tiroteio na JuremaMas quem mandou você ferir seu Sete PenasVocê feriu o filho da JuremáA lei de Jurema diz Quem tem que pagarIsso acontece, meu amigoIsso aconteceQuando a gente vai mexer Com gente que n?o conheceO filho predileto de Xang?1992Jorge MautnerCelso SimPedra bruta, Rock RecordsXang?No meio da floresta cintilante de esmeraldasEle nasceu e se criou, o filho predileto de Xang?Usa na cabe?a a coroa prateada e sagradaDe um antigo rei nag?, o filho predileto de Xang?? frente da legi?o dos seus guerreiros,Muitas batalhas ele lutou, ele ganhou, o filho predileto de Xang?Mas a sua infelicidade era n?o ter felicidade,Nos assuntos e negócios do amor,Foi por isso, foi por isso, foi por isso, só por issoQue na noite passada ele tanto chorou,Bu-hu em blue maracatuO Galo cantou1955Edgar MoraesJackson do PandeiroJackson do Pandeiro com Conjunto e C?ro, Copacabana, 78 RPMOgum, encruzilhada, sarava, orixáVem pra roda IaiaVem pra roda IoioVai chamar seu mulequeJá deu meia noiteE o galo cantouO meu galo cantouJá é de madrugadaPai Ogum já mandouSacudir o despachoNa encruzilhadaAreia, areiaBeija o Ch?o, saraváEsta formato de solaE vai baixar na rodaO rei OrixaO Maripá1955domínio públicoEly CamargoFolclore do Brasil, Chanteclerumbanda, demanda, Ogum, Oxalá???O pai-de-santo1977Rossini PintoGolden BoysGolden Boys, EmiPai-de-santo, macumbeiro???O palácio de Iemanjá1964Jer?nimoJer?nimo78 rpm, CopacabanaIemanjá???O pé de manjeric?o1942Humberto PortoQuarteto de Bronze78 rpm, Victorfeiti?o, canjerêO pé de manjeric?o, quando nasce,Nasce pra tirar quebranto,Quebranto é coisa de santo,Quebranto é feiti?o, ?i, seu mo?o,E é bom que você saiba disso.Na Bahia tem,?i, sinh?,Negro nag?,?i, sinh?,Azeite de dendê,?i, sinh?,Feiti?o pra você.Feiti?o tem farofa,Feiti?o tem tost?o,Feiti?o tem trezena,?i, seu mo?o,Pra Cosme e Dami?o.Quebranto mata a gente,Quebranto é canjerê,Quebranto é maldade,?i, seu mo?o,Trabalho de dendêO que é que tem a baiana1939Pedro Caetano e JoelDircinha Batista78 rpm, Odeoncandomblé, magia, figa de guinéEu quero que me digam o que a baiana tem,Ela pra mim n?o é melhor que ninguém,Porque a carioca até vestida de chitaAndando pela rua é muito mais bonita.E n?o quer cair por cima de ninguém,N?o tem balangand?s, por que n?o lhe convém,Pois sendo carioca n?o precisa de nada,Nem tor?o de seda, nem sandália enfeitada.N?o vai a candomblé nem gosta de magia,N?o usa no pesco?o figa de guiné,E n?o troca um croquete de confeitariaPor um tabuleiro de acarajéO quilombo1990LenineSelma ReisSelma Reis, Philipsmacumba, atabaquesSaiu do Congo num navio negreiroBaixou no litoralBatuque e banzo no ch?o do terreiroPra suportar o malCorreu, fugiu, sofreu, sumiu e subiu o morroE o horizonte era o fundo do quintalOs atabaques gritaram na macumbaNo tom dos ancestraisNa voz do blues, no rebolado da rumbaTem negro por detrásVem invadindo todas as fronteiras da históriaRumo ao futuro, driblando o temporalMinha terra tem PalmaresOnde Zumbi foi eleitoOs negros que lá quilombaramSambavam do mesmo jeitoMas a negrada é pau pra toda obraE, é de decidirQuem sabe sambar e quem n?o samba sobraOu paga pra assistirPela avenida, a for?a e o suor da negraM?o nas cadieras, fazendo o carnavalO Rio virou sert?o1996Vicente Barreto e Celso ViáforaCelso ViáforaPaix?o Candeeira, DabliúXang? Nas catacumbas da pavuna, Ant?nio ConselheiroE a Baía da Guanabara que nem JuazeiroNum quilombo da Candelária ginga Ganga ZumbaCom seu Paulinho da Santana e com Nelson ZabumbaDe repente, o oceano tinha ido emboraMandacaru brotou no ch?o da Marina da GlóriaPalmeiras de Dom Pedro ressecando a História,Lacrimejam na poeira da memória do RioOlerê, olará, memória do Rio...Lá no galp?o de s?o Cristóv?o, areia e purpurina onde o poeta desfralda a bandeira da DivinaSaio no bumba pro Salgueiro ou lá pra LeopoldinaMaracatuando Elizeth às cinco da matinaE, mais que de repente, o Rio de Janeiro mostraO fundo da lagoa feito uma ferida expostaUm japonês pergunta onde é que fica a Costa E um barco do Greenpeace encalha em frentte ao LeblonOlerê, olará, ou?o um velho acordeom...? Quixeramobim? ? Quixadá? ? Piripiri?N?o Catumbi, Recreio, Bonsucesso, GrajaúPasso no Engenho-de-dentro para tomar uma pituE vou dando pro Catete pra comer seu angu,Acarajé, munguzá, tapioca, abaráCaruru, vatapá(Mas sem os frutos do mar)Olerê, olará os frutos do mar...Lá no alto da Pavuna, Ant?nio ConselheiroJunto com S?o Sebasti?o e com Xang? guerreiroAssistindo Paquetá sair do seu desterroVendo o Atl?ntico ser engolido pelo AterroE a Floresta da Tijuca toda sem nenhuma folhaFeito cada olho d’água tivesse vista zarolhaQuanto maior a sede, menos me sobrava escolhaDobrou o português o pre?o da mineralOlerê, olará (e nem é carnaval...)? Quixeramobim? ? Quixadá? ? Piripiri?N?o Acordei com a boca seca na manh? tranquilaO Rio virar sert?o era ressaca da tequilaO Senhor é santo1982Milton Nascimento, Pedro Casaldáliga e Pedro TierraMilton NascimentoMissa dos quilombosOxalá(Coro-Cantado)O Senhor é Santo, o Senhor é Santo, o Senhor é Santo.O Senhor é o só Senhor.Todos nós somos iguais.Oxalá o Reino do Paiseja sempre o nosso Reino.O Senhor é Santo...O Reino nos vemem Cristo Rei Salvador.O Reino se fezno Povo Libertador.Hosana, Hosana, Hosana.Obaluaê1973domínio público (adapta??o de Mateus, Dadinho e Heraldo)Os Tinco?sOs Tinco?s, Jangadababalorixá, Obaluaê, OlorumObaluaiê, ObaluaiêMeu orixá babá, meu orixá babáVem de longe, de bem longeE (?)No meu peito, bem no peitoAh! Meu orixá(?)Obaluaiê1951Abigail MouraAbigail Moura e sua Orquestra78 rpm, OdeonObaluaê, orixáObaluaiê, ObaluaiêOrixá, Nag?.Obaluaiê, ObaluaiêObaluaiê, ObaluaiêMeu Orixá babáMeu Orixá babáVim de longe, de bem longeDe lá de urubáNo meu peito, bem no peitotá o meu orixá.Tem odum, patuá, dei, guedulaAio, AieTem senhor, tem sinhá, adelodêE ebomi, vadirê Num adianta me surra, porque n?o vai doerPega a nega pra baterMas sinhá vai gemerObaluaiê, Obaluaiê(bis)Obé1944Herivelto MartinsTrio de Ouro78 rpm, OdeonmacumbaObé obé obé (?)Obé obé obé (?) [3x]Me levaram candombléNa casa de BernardinhoEu vi (?) No terrenoTomei a bên??o (?)(?) (?)Baiana saracoteioComi comida de santoEnquanto o fogo cantava assimObé obé obé (?)Obé obé obé (?) [3x]Que terreiro t?o bonitoNa casa de BernardinhoOs orixás trabalhandoE a nega samba cantandoUm lindo (?) (?)Enquanto a samba cantavaO povo todo cantava assimObé obé obé (?)Obé obé obé (?) [4x]Obrigado, Preta Velha1983Osny Silva e J. NevesOsny SilvaOgum Beira Mar, Copacabanapreta-velha, macumbaSalve, minha Preta VelhaQuando você me ajudouMe libertando dos malesQue aquele Exu me causouEu estava atrapalhadoNada pra mim dava certoMacumba e mau-olhadoDeixaram meu corpo abertoMe despediram do empregoEu fiquei arruinadoAté da casa que eu moroQuase que eu fui despejadoMas a minha Preta VelhaEm todo o mal p6os um fimE afastou o feiti?o Para bem longe de mimCom a sua prote??o Meu corpo ficou fechadoSe alguém tentar me ofender Por ela é castigadoObrigado, Preta VelhaPor atender meu pedidoGra?as ao Pai OxaláHoje sou bem sucedidoPe?o a Deus, Preta VelhaQue continue sempre assimE mande a sua ben??oPara quem gosta de mimOdilê Odilá1986Martinho da Vila e Jo?o BoscoJo?o BoscoCabe?a de nego, Polygrampreto-velho, marafo, axéOdilê, odiláO que vem fazer aqui meu irm?oVim sambar? di lê, ? di láQ vem fazer aqui meu irm?oVim sambar obáEntra na correnteCorpo, menteCora??o, pulm?oPra junto com a gente viajarNa energia-somQue veio de longe atravessou raio e trov?oPra cair no samba e receber a vibra??oOdilê, odilá...Com a negrada do HarlemJesus Cristo também vemE pra sair do transe só com sino de BelémQue faz romaria e prociss?o, sambar tambémE quem tá comigo tá com o povo do alémOdilê, odilá...Quem samba, se sobe tem combá, tem gurufimTeve um olho d’águaE um sorriso de marfimSe volta beijada é pigmeu de curumimVira um preto velho pra sambar com a gente assimOdilê, odilá...Preta velha bate pé, bate colhé, levanta póDá marafo pro Odilê e solta logo Seu gogóOdilá de madrugada nem sem viola tá sóPois tá com axá da velha nega preta sua vóOdilê, odilá...Odoiá1976Wando e Chico de AssisWandoWando, BeverlyIemanjá, ia?Ad?, od?, od?, OdoiáIemanjá sai do marVem buscar sua Ia?Santa de azulSanta do marVem ver seu filho, IemanjáOdoiá1976Wando / Chico de AssisWandoPorta do SolIemanjáOd?, od?, od?, od?, od?, od? od? od?Iá!Od?, od?, od?, od?, od?, od? od? od?Iá!Yemanjá, sai do mar, vem buscar sua ia?!Od?, od?, od?, od?, od?Iá!Od?, od?, od?, od?, od?Iá!Od?, od?, od?, od?, od?, od? od? od?Iá!Od?, od?, od?, od?, od?, od? od? od?Iá!Iemanjá, sai do mar, vem buscar sua ia?!A santa de azul, a santa do mar;Vem ver seu filho, Iemanjá!A santa de azul, a santa do mar,Vem ver seu filho, Iemanjá!Od?, od?, od?, od?, od?Iá!Od?, od?, od?, od?, od?Iá!Od?, od?, od?, od?, od?, od? od? od?Iá!Od?, od?, od?, od?, od?, od? od? od?Iá!Iemanjá, sai do mar, vem buscar sua ia?!A santa de azul, a santa do marVem ver seu filho, iemanjá!A santa de azul, a santa do mar,Vem ver seu filho, iemanjá!Od?, od?, od?, od?, od?Iá!Od?, od?, od?, od?, od?Iá!Od?, od?, od?, od?, od?Iá!Od?, od?, od?, od?, od?ia!Od?, od?, od?, od?, od?Iá!Od?, od?, od?, od?, od?Iá!Od?, od?, od?, od?, od?Iá!Od?, od?, od?, od?, od?Iá!Od?, od?, od?, od?, od?Iá!Od?, od?, od?, od?, od?Iá!Odòiyá1986Nelson Rufino e Jo?o RiosNeguinho da Beija-FlorA voz da massa, cbsOdoiá, IemanjáAd?, od?, od?, OdoiáIemanjá sai do marVem buscar sua Ia?Santa de azulSanta do marVem ver seu filho, IemanjáOdum1980Walter QueirozMaria CreuzaMaria Creuza, rcaXang?, Iemanjá, oduAh!Tempo viráPara soprar as velas da paix?o Ah! Meu Deus do céuMeu Deus do marPor que vai navegarMeu louco amor (Senhor) Meu capit?o Navegador (o filho) de Xang?Eu perguntei por que você se vaiEle me respondeu e disseMeu odum, meu odum, meu odumPobre de mim Na terra assim Sem nunca navegarQuando ele partir Vai me deixarOh!! M?e IemanjáAbri teu mar E cuida dos caminhos do meu amorValente mas sozinhoSe ele voltar Oh! M?e Iemanjá Eu tenho uma bonecaPara te orfertar Com a (rosa) prometida para te agradarCom as fitas da alegria para te encantarCom as cores da Bahia Para te comoverOdê odáOdê odá Odê de Obayá (bis)Ofá1988Roberto MendesMaria Beth?niaMaria, rca—bmg—ofá, OlorumSeu grito me orgulhou:-Kiu!Sou filha do vencedorQue nunca me esqueceuOfá na m?o o protegeuA paz da cor do céu, do céuEle em mim, ele sou euContas, cond?o que me envolveuQue me envolveuE sua flecha percorreuGuiada pela m?o de DeusE o mal do mundo estremeceuGuerreiro negroQue Olorum, que OlorumQue Olorum nos deuOfertório1982Milton Nascimento, Pedro Casaldáliga e Pedro TierraMilton NascimentoMissa dos quilombosOlorum, Aruanda(Recitado)Na cuia das m?ostrazemos o vinho e o p?o,a luta e a fé dos irm?os,que o Corpo e o Sangue do Cristo ser?o.(Recitado)O ouro do Milhoe n?o o dos Templos,o sangue da Canae n?o dos Engenhos,o pranto do Vinhono sangue dos Negros,o P?o da Partilhados Pobres Libertos.(Recitado)Trazemos no corpoo mel do suor,trazemos nos olhosa dan?a da vida,trazemos na luta,a Morte vencida.No peito marcadotrazemos o Amor.Na Páscoa do Filho,a Páscoa dos filhosrecebe, Senhor.(Coro-Cantado)Trazemos nos olhos,as águas dos rios,o brilho dos peixes,a sombra da mata,o orvalho da noite,o espanto da ca?a,a dan?a dos ventos,a lua de prata,trazemos nos olhoso mundo, Senhor!(Recitado)-Na palma das m?os trazemos o milho,a cana cortada, o branco algod?o,o fumo-resgate, a pinga-refúgio,da carne da terra moldamos os potesque guardam a água, a flor de alecrim,no cheiro de incenso, erguemos o frutodo nosso trabalho, Senhor! Olorum!(Coro-Cantado)O som do atabaquemarcando a cadênciados negros batuquesnas noites imensasda Africa negra,da negra Bahia,das Minas Gerais,os surdos lamentos,calados tormentos,acolhe Olorum!(Recitado)-Com a for?a dos bracos lavramos a terracortamos a cana, amarga do?urana mesa dos brancos.- Com a for?a dos bra?os cavamos a terra,colhemos o ouro que hoje recobrea igreja dos brancos.-Com a for?a dos bra?os plantamos na terra,o negro café, perene alimentodo lucro dos brancos.-Com a for?a dos bra?os, o grito entre os dentes,a alma em peda?os, erguemos impérios,fizemos a América dos filhos dos brancos!(Coro-Cantado)A brasa dos ferros lavrou-nos na pele,lavrou-nos na alma, caminhos de cruz.Recusa Olorum o grito, as correntese a voz do feitor, recebe o lamento,acolhe a revolta dos negros, Senhor!(Recitado)-Trazemos no peitoos santos rosários,rosários de penas,rosários de féna vida liberta,na paz dos quilombosde negros e brancosvermelhos no sangue.A Nova Aruandados filhos do Povoacolhe, Olorum!(Recitado)Recebe, Senhora cabe?a cortadado Negro Zumbi,guerreiro do Povo,irm?o dos rebeldesnascidos aqui,do fundo das veias,do fundo da ra?a,o pranto dos negros,acolhe Senhor!(Coro-Cantado)Os pés tolerados na roda de samba,o corpo domado nos ternos do congo,inventam na sombra a nova cadência,rompendo cadeias, for?ando caminhos,ensaiam libertos a marcha do Povo,a festa dos negros, acolhe Olorum!Ogum1930Amor (Getúlio Marinho da Silva)Amor (Getúlio Marinho da Silva) e Conjunto Africano78 rpm, OdeonOgum???Ogum1945Milton BittencourtQuarteto de Bronze78 rpm, OdeonOgum???Ogum Beira Mar1983Osny SilvaOsny SilvaOgum Beira Mar, CopacabanaOgumOgum Beira MarOgum Beira MarSou teu filho de féN?o dei a cabe?aNem plantei o axéMas sou guerreiroSou lutadorLá do sert?o Me livra dos malesMe livra da encruzaE me dê prote??o Ogum Beira MarPois só o senhorAbaixo de DeusE meu pai Oxalá? quem manda no céu? quem manda na terra? quem manda no marEu já sei Todo o corpo Da nossa na??oQue foi o senhorQue venceu a batalhaVenceu a demandaE venceu o drag?oOgum Beira Mar, ê, êOgum Beira MarOgum Beira-Mar1954Rossini Pacheco Cléber Figueiredo78 rpm, ColúmbiaOgum???Ogum de Malê1960Laesse Miranda e Ant?nio NunesJackson do Pandeiro78 rpm, ColúmbiaOgum???Ogum e Iemanjá1961Nivaldo Lima e Hélio VerriGilberto Alves78 rpm, CopacabanaOgum, Iemanjá???Ogum é S?o Jorge1952Roberto Martins e Ari MonteiroAnjos do Inferno78 rpm, rca—VictorOgumOgum, é s?o JorgeSobre a terra e nas ondas do marN?o existe demandaQue ele n?o possa ganharOgum é s?o JorgeNas batalhas da guerraNas batalhas do amorquem está com s?o Jorge, sempre sai vencedorPra ninguém nos separarNa ventura deste amorVive ascesa em nosso larUma luz em seu louvorE sendo bom e valenteS?o Jorge vive presenteNo calor deste amor prendeuO meu cora??o ao seuOba oba obaoooOgum, é s?o JorgeSobre a terra e nas ondas do marN?o existe demandaQue ele n?o possa ganharOgum general de umbanda1955Henrique Gon?alezJamel?o com Orquestra78 rpm, Continentalterreiro, Ogum, saravá, Aruanda, umbandaTem festa no terreiroTem festa no CongáOgum S?o Jorge GuerreiroGrande, famoso orixáSaravá, minha genteSalve o povo de AruandaSaravá, minha genteSalve Ogum general de umbandaOgum general de umbanda? S?o Jorge a igrejaE o povo da minha bandaFeliz e alegre festejaOgum é o santo da minha devo??oEu vencerei na vidaComo S?o Jorge venceu o drag?oOgum Iê1955Alcebíades Nogueira e ?tila NunesRangelito78 rpm, SinterOgumSe meu pai é OgumVencedor de demanda,Quando vem de aruanda pra sauvar filhos de umbandaSe meu pai é Ogum (Ogum)Vencedor de demanda,Quando vem de aruanda pra sauvar filhos de umbandaOgum Ogum Ogum Iara Ogum Ogum Ogum IaraSalve os campos de batalha salve a sereia do mar,Ogum Ogum Ogum Iara Ogum Ogum Ogum IaraSe meu pai é OgumVencedor de demanda,Quando vem de aruanda pra sauvar filhos de umbandaSe meu pai é Ogum (Ogum)Vencedor de demanda,Quando vem de aruanda pra sauvar filhos de umbandaOgum Ogum Ogum Iara Ogum Ogum Ogum Iara.Salve os campos de batalha salve a sereia do mar salve,Ogum Ogum Ogum Iara Ogum Ogum Ogum IaraOgum Megê1957J. B. de Carvalho e Zé FerreiraJ. B. de Carvalho78 rpm, rca—VictorOgumOxossi assobiou pra passar no humaitáOxossi assobiou pra passar no humaitáOh pra falar com Ogum megê mensageiro de OxaláPra falar com Ogum megê mensageiro de OxaláOxossi assobiou pra passar no humaitáOxossi assobiou pra passar no humaitáOh pra falar com Ogum megê mensageiro de OxaláPra falar com Ogum megê mensageiro de OxaláOgum Megê, Meu Pai1961J. B. de Carvalho e ?lvaro F. Gon?alvesJ. B. de Carvalho e seus Caboclos78 rpm, ContinentalOgumOgum meu PaiOgum megeolha que Ogum esta de ronda aueolha que Ogum esta de ronda aueOgum meu PaiOgum Mege (bis)Olha que ogum esta de rondaOlha que ogum esta de rondaOlha que ogum esta de rondaNa Umbanda oi deixeOgum rondar (bis)Ogum Melé1957Jo?o da BaianaJo?o da Baiana e seu Terreiro78 rpm, SinterOgum???Ogum meu pai1961César Brasil e Otávio FariaJ. B. de Carvalho78 rpm, ContinentalOgum???Ogum Nilê1950Jo?o da Baiana e Raul CarrazattoTrigêmeos Vocalistas78 rpm, OdeonOgumMeu pai Ogum Nilê, Meu pai Ogum NilêViemos sarava, capit?o (?)(3x)Quem me chama capit?o do aieieOgum nilê, Ogum nilê(2x)Quem me chama comandante do aieieOgum nilê, Ogum nilê(2x) Quem me chama, quem me chama?Ogum nilê, Ogum nilêComo chama, como chama?Ogum nilê, Ogum nilêOgum pai1975Mateus e DadinhoOs Tinco?sO Africanto dos Tinco?s, rcaOgum, OlorumAh, o mundo é de nós todosAh, Jesus assim falouPois vamos unidos, irm?osAcabar com a dorOgum pai, Ogum paiOnde for chamareiE com fé pedirei, protegido sereiCom seu (bá), com seu (bá)(Can afi Olorum)? quem dá for?a e luzPra meu pai OgumOgum Rendeiro1956Sussu e Arlindo SampaioSussu78 rpm, OdeonOgum???Ogum Rompe Mato1950SussuConjunto Star78 rpm, StarOgum Rompe Mato, umbandaGeneral, general, gemeral?Ogum Rompe Mato??Ele é generalEle é rei de umbandaEle é quem corta os males? quem pensa e demandaEreréSalve Ogum lá no (maitá)E o grande Jorge GuerreiroBatalhando na porta do marOgum Sete Ondas1961J. B. de Carvalho e Pedro NascimentoJ. B. de Carvalho78 rpm, ContinentalOgum Sete Ondas, linha de umbandaSaravá Ogum Sete OndasSaravá Ogum Sete OndasFirma pontoPisa na linha de umbanda que eu quero verOgum Sete OndasPisa na linha de umbanda que eu quero verOgum Beira-marPisa na linha de umbanda que eu quero verOgum YaraOgum MegêOlha a banda aruêPisa na linha de umbanda que eu quero ver Ogum Sete Ondas Pisa na linha de umbanda que eu quero verOgum Beira-marPisa na linha de umbanda que eu quero verSeu Sete EspadaOgum Megê Olha a banda aruêPisa na linha de umbanda que eu quero ver Ogum Sete Ondas Pisa na linha de umbanda que eu quero verOgum Beira-marPisa na linha de umbanda que eu quero verSeu MaquinadaOgum MegêOlha a banda aruêOgum Yara1961J. B. de CarvalhoJ. B. de Carvalho com Conjunto78 rpm, TodaméricaOgum Megê, Ogum Iara, umbandaOgum, vencedor de demanda,Quando chega no reino é pra salvar filhos de umbanda(bis)Ogum Ogum Iara Ogum Ogum IaraSalve os campos de batalha salve a sereia do mar,Ogum Ogum Ogum Iara Ogum Ogum Ogum IaraNasceu da demanda,Ouviu, som de sárimAvante lanceiros avanteS?o Jorge venceu demanda,Avante lanceiros avanteS?o Jorge venceu demandaLá vem OgumNo seu cavaloCom sua espada e sua lan?a na m?oUm candelário, deixa correrVamos sarava ogum dedeOgum Ogum de Le Le Le Ogum Ogum de Le Le Le Le Olha seu filho meu paiOgum de Le Le Le Olha seu filho meu paiOgum de Le Le Le Ogum, vencedor de demanda,Quando chega no reino é pra salvar filhos de umbanda(bis)Ogum-Yara1956Jorge Fernandes e Leo PeraltaJorge Fernandes78 rpm, SinterOgumSe meu pai é OgumVencedor de demanda,Quando vem de aruanda pra salvar filhos de umbandaSe meu pai é Ogum (Ogum)Vencedor de demanda,Quando vem de aruanda pra salvar filhos de umbandaOgum Ogum Ogum Iara Ogum Ogum Ogum IaraSalve os campos de batalha salve a sereia do mar,Ogum Ogum Ogum Iara Ogum Ogum Ogum IaraSe meu pai é OgumVencedor de demanda,Quando vem de aruanda pra salvar filhos de umbandaSe meu pai é Ogum (Ogum)Vencedor de demanda,Quando vem de aruanda pra salvar filhos de umbandaOgum Ogum Ogum Iara Ogum Ogum Ogum Iara.Salve os campos de batalha salve a sereia do mar salve,Ogum Ogum Ogum Iara Ogum Ogum Ogum IaraOgun no me dá1950SussuConjunto Star78 rpm, StarOgum???Ogundê1973domínio público, adapta??o de Mateus e DadinhoOs Tinco?sOs Tinco?s, JangadaOgunjáOgundê, arerê.Irê, irê, Ogun-Já.Koromadê, Arerê.Irêrê, Ogunha?.Ogundê, arerê.Irê, irê, Ogun-Já.Koromadê, Arerê.Irêrê, Ogunha?.Lá, laiá, laiá.Lá, laiá, laiá.Lá, laiá, laiá.Lá, laiá, laiá.Ogundê, arerê.Irê, irê, Ogun-Já.Koromadê, Arerê.Irêrê, Ogunha?.Lá, laiá, laiá.Lá, laiá, laiá.Lá, laiá, laiá.Lá, laiá, laiá.Oi, macumba1930-9Aurora LemosAntenor Silva e seu Grupo78 rpm, Arte Fonemacumba, terreiro???Olhando o Pixinguinha1996Vicente Barreto e Celso ViáforaCelso ViáforaPaix?o Candeeira, Dabliúorixás, mandingaDeu ao morro o seu lugarFun??o melódicaCom a pulsa??o da ?fricaFez a flauta batucarO sangue e a lógicaUnindo o som dos orixás? velha músicaNum carnaval pós quarta-feiraSamba orquestral com sabor de MangueiraHarmonizando m?os batuqueirasNo cora??o da can??o brasileriaE toca e tome gingaE só que sopra e que suingaAquela flauta cheia de mandingaSentei e vou vivendoE viajei na foto do PixingaPixinguinha...Olhos de Xang?1985Moraes Moreira e Fausto Nilo,Moraes MoreiraTocando a vidaXang?, Oxalá, feiti?oQuem n?o pode com esse feiti?o? melhor nem se apaixonarVou morrer nesses olhos mesti?osVou viver muitas noites de amorTua dor temperada com a minhaDa um dengo da cor da BahiaTem sabor, meu amor, meu amigoAdivinha de que eu n?o digoSó quem arde na tua pimentaAdormece querendo sonharSó romance só sabedoriaAlimentam a vida que háTua dor temperada com a minhaDa um dengo da cor da BahiaTem sabor, meu amor, meu amigoAdivinha de que eu n?o digoAfoxé encantamento, rosa de oxalá chegouTem um sol neste momento, nos olhos de Xang?(bis)Olodum no balan?o das águas???????????????As águas que formam o oceanoTraduz no meu ser o brilho humanoAmor de bailar com vocêNo swingue do bloco OlodumNo swingue do bloco OlodumNo Pelourinho se plantou a sementeE o Olodum fazendo a sua menteA negritude se proliferouNo balan?o dessas águas eu vouNo balan?o dessas águas eu vouMe leva Odoiá, me leva OdoiáOlodumarê abre meus caminhosOlodumarê abre meus caminhosSei que nunca estou sozinhoSei que nunca estou sozinhoEu vou, eu vouQuero cantar para IemanjáMe leva contigo OlodumVamos navegar em alto mar (bis)Olodum no balan?o das águas1991Reni Veneno OlodumDa Atl?ntida à Bahia — o Mar é o Caminho, ContinentalIemanjá, OlodumareAs águas que formam o oceanoTraduz no meu ser o brilho humanoAmor de bailar com vocêNo swingue do bloco OlodumNo swingue do bloco OlodumNo Pelourinho se plantou a sementeE o Olodum fazendo a sua menteA negritude se proliferouNo balan?o dessas águas eu vouNo balan?o dessas águas eu vouMe leva Odoiá, me leva OdoiáOlodumarê abre meus caminhosOlodumarê abre meus caminhosSei que nunca estou sozinhoSei que nunca estou sozinhoEu vou, eu vouQuero cantar para IemanjáMe leva contigo OlodumVamos navegar em alto mar (bis)Olodum Ologbom1989Tita Lopes e LazinhoOlodumDo Nordeste do Saara ao Nordeste brasileiro, ContinentalodusAkewi Ati OniluCantam e tocam pra anunciarNúbia, Axum e EtiópiaOlodum vem mostrarRegistrado pela históriaSoberania moment?neaMeneli, Rui CalebRastafari, rei ezanaA rainha de SabáCasou-se com Rei Salom?oOriginando a mista ra?aS?o raízes do Sud?oA cultura sudanezaPelo mundo se espalhouFons, Dogons, Sereres, HaussásMossis, Mandingas, Ib?s, Iorubás(bis)Olodum do PelourinhoBusca paz e liberdade? ? ? ominraAgo Olodum fideIbere ifé ati axé(bis)Olodum origem negra nag?1982Paulinho Camafeu e Pepeu GomesPepeu GomesUm raio laser, weaOgum, Omulu, Ians?, Oxóssi, OxaláOlodum origem negra nag?nag?, nag?, nag?Segunda feira do velho OmuluNa ter?a feira a lan?a de OgumNa quarta feira a espada de Ians?Na quinta feira Oxóssi que vem reinarNa sexta feira dia do pai OxaláE brilha o céu, e brilha o sol, e brilha a luaFilhos de Gandhi pioneiro está na ruaOnde o Rio é mais baiano1998Caetano VelosoCaetano VelosoLivro, PolygramIemanjáA Bahia, Esta??o primeira do Brasil Ao ver a Mangueira nela inteira se viu, Exibiu-se sua face verdadeira. Que alegria N?o ter sido em v?o que ela expediu As Ciatas pra trazerem o samba pra o Rio (Pois o mito surgiu dessa maneira).E agora estamos aqui Do outro lado do espelho Com o cora??o na m?o Pensando em Jamel?o no Rio Vermelho Todo ano, todo ano Na festa de Iemanjá Presente no dois de fevereiro Nós aqui e ele lá Isso é a confirma??o de que a Mangueira ? onde o Rio é mais baianoOniká1958domínio públicoBrasiliana Demiécio Arkanasy78 rpm, Polydorbori???Ony Saruê1982NegreirosMilton NascimentoMissa dos quilombosOxalá(solo)Ony Saruê Saú WajéOny Saruê Obéri OmanOny Saruê ?Saú WajéOny Saruê Obéri OmanBabá Saruê Saú WajéBabá Saruê Obéri OmanBabá Saruê ?Saú WajéBabá Saruê Obéri Oman(Oxalá está em todos os lugaresEntra e aben?oaNosso PaiEstá em nós)Opachor?1997Gilberto GilGilberto GilQuanta, weaOxalá, opaxor?Oxalá Deus queiraOxalá tomaraHaja uma maneiraDeste meu Brasil melhorarSanta Clara queiraQueira Santa ClaraFalte uma besteiraPr'este céu de anil clarearOxalá pazOpachor?Haja bem maisOpachor?Oxalá nósOpachor?Nos banhemos de luzDe luz de luzDe Todos os SantosE da GuanabaraTantos mares, tantosQue as baías possam guardarTodos os encantosTanta coisa raraPra enxugar os prantosSanta Clara clareia o solClar?o do SolQueira Deus, OxaláOquianga1951SussuSussú e Conjunto StarDisco 78 RPMAruandaN’Aruanda de Maria Ganga, oiN’Aruanda é o jiborê d’AruandaX?, x?, x?, n’Aruanda? o jiborê n’AruandaN?o há mata que n?o entreN?o tem pau que n?o (assuba)N?o há esse passarinhoQue comeu (cotoqui) e n?o derrubaOquianga? ê ê, oquiangaOquianga, oquiangaOra??o a M?e Menininha1973Dorival CaymmiGal Costa e Maria Beth?niaDoces Bárbaros, PolygramOlorum, Oxum, M?e Menininha do GantoisAi! Minha M?eMinha M?e MenininhaAi! Minha M?eMenininha do GantoisA estrela mais linda, heim?Tá no GantoisE o sol mais brilhante, heim?Tá no GantoisA beleza do mundo, heim?Tá no GantoisE a m?o da do?ura, heim?Tá no GantoisO consolo da gente, aiTá no GantoisE a Oxum mais bonita, heim?Tá no GantoisOlorum quem mandouEssa filha de OxumTomar conta da genteE de tudo cuidarOlorum quem mandou, ê - ?Ora iêiê - ?Ora??o ao Tempo1979Caetano VelosoCaetano VelosoCinema Transcendental, PolygramTempo (inquice)?s um senhor t?o bonitoCom a cara do meu filho,Tempo, Tempo, Tempo, TempoVou te fazer um pedidoTempo, Tempo, Tempo, Tempo...Compositor de destinosTambor de todos os ritmosTempo, Tempo, Tempo, TempoEntro num acordo contigo,Tempo, Tempo, Tempo, TempoPor seres t?o inventivoE pareceres contínuoTempo, Tempo, Tempo, Tempo?s um dos Deuses mais lindos,Tempo, Tempo, Tempo, TempoQue sejas ainda mais vivo,No som do meu estribilhoTempo, Tempo, Tempo, TempoOuve bem o que te digo,Tempo, Tempo, Tempo, TempoPe?o-te o prazer legítimoE o movimento precisoTempo, Tempo, Tempo, TempoQuando o Tempo for propícioTempo, Tempo, Tempo, TempoDe modo que o meu espírito ganhe um brilho definitivoTempo, Tempo, Tempo, TempoE eu espalhe benefíciosTempo, Tempo, Tempo, TempoO que usaremos pra issoFica guardado em sigiloTempo, Tempo, Tempo, TempoApenas contigo e migoTempo, Tempo, Tempo, TempoE quando eu tiver saídoPara fora do teu círculo,Tempo, Tempo, Tempo, TempoAinda assim acreditoser possível reunimo-nosTempo, Tempo, Tempo, TempoNum outro nível de vínculoTempo, Tempo, Tempo, TempoPortanto pe?o-te aquiloE te ofere?o elogiosTempo, Tempo, Tempo, TempoNas rimas do meu estiloTempo, Tempo, Tempo, TempoOra??o do guerreiro1966Luiz Peixoto e Hekel TavaresInezita Barroso e Regional do Ca?ulinhaVamos falar de Brasil novamente, Copacabanaumbanda, encruzilhadas, Iemanjá?, rei CongoMe dava essa espada de ouroQue eu quero brigar?, rei CongoDa banda de umbandaAruanda mandou me chamarE montado no cavalo de S?o JorgePor sete dias vou bater as sete estradasPor sete noites bato as sete encruzilhadasSaravando sete vezes para buscar as sete rosasPara enfeitar as sete cruzesDo terreiro de IemanjáE assim que as rosa de Iemanjá se abriremAssim que a estrela Dalva se apagarPela coragem que me deresO meu sangue beberásNo lírio brancoOh, meu paiOra??o pela liberta??o da ?frica do Sul1985Gilberto GilGilberto GilDia Dorim, noite, neon, weaOxaluf?Se o rei Zulu já n?o pode andar nuSe o rei Zulu já n?o pode andar nuSalve a batina do bispo TutuSalve a batina do bispo Tutu? Deus do céu da ?frica do SulDo céu azul da ?frica do SulTornai vermelho todo sangue azulTornai vermelho todo sangue azulJá que vermelho tem sido todo o sangue derramadoTodo corpo, todo irm?o chicoteado-ieSenhor da selva africana, irm? da selva americanaNossa selva brasileira de Tup?Senhor, irm?o de Tup?, Fazei com que o chicote Seja por fim penduradoRevogai da intoler?ncia a leiDevolvei ao ch?o a quem no ch?o foi criado?, Cristo rei, branco de Oxaluf??, Cristo rei, branco de Oxaluf?Zelai por nossa negra flor pag?Zelai por nossa negra flor pag?Sabei que o papa já pediu perd?o Sabei que o papa já pediu perd?o Varrei do mapa toda a escravid?oVarrei do mapa toda a escravid?oOrixalá2000Jeane SiqueiraAfoxé Oxum PandáN?o há silêncio, Ciranda RecordsOrixaláOrixalá, OrixaláA paz do teu sorrisoA ti dedico OrixaláEssa zoeiraQue faz o tamborLeva pro mundoO canto do povo nag?Um povo que riUm povo que choraUm povo que lutaGuerreiros de glóriaUm povo felizFazendo a históriaUm povo que dizQue está chegando a horaHora de cantarPra OrixaláHora de dan?arPra OrixaláOrixaláOro mi mayo1980Antonio Carlos e JocafiAntonio Carlos e JocafiTrabalho de base, rcaOxum???Orob?1930.Cícero de AlmeidaGusm?o Lobo78 rpm, Odeonorob?Preto velho, filho do congoFica contente quando dan?a jongoBate o tamborim com a m?o canhotaFazendo a negraria de canela torta(bis)Preto veio fica assanhadoChama os camboni e vai pro terreiro Batuada nesse mundo inteiroBatuada nesse mundo inteiroM?e de santa lá de AruandaPega o jurênio e dan?a de bandaPreto velho fica consoladoDe vê a m?e de santa com zóio virado(bis)Preto veio fica assanhadoChama os camboni e vai pro terreiro Batuada nesse mundo inteiroBatuada nesse mundo inteiroTem pergum, iobi orob?Marafo, pemba, da lei de nag?No terreiro o papai chegouPreto velho de ???Preto veio fica assanhadoChama os camboni e vai pro terreiro Batuada nesse mundo inteiroBatuada nesse mundo inteiroOs deuses afro1980 cMário dos SantosMaria AparecidaForam 17 anos, cidXang?, Oxagui?, Olodumare, ErêAg?, ag?, ag?Ag? meu pai Xang?Ag?, ag?, ag?Ag? porque sou OrocóOxaguian, OlodumaréCarurú, ajeum de ErêNo rio OxumarêPede pra água correrCandomblé tem of?? of? que faz ab?O tambor tem og?Evocando macaia de tanto mir?No Ilê de MarianaOdara mona videnteA leba ciganaJogava cartas pra genteOslodum1998Rodolfo Sroeter e Gilberto GilGilberto GilO sol de Oslo, Pau BrasilXang?Eu vou prá OsloPrá sair no oslodumUm bloco asfroDa terra do bacalhauQue todo anoCaia neve ou fa?a solVai pra avenida No dia de carnavalEu vou pra Oslo pra verA turma do pel?Do pelourinhoPé lourinhaPé lour?oEu vou pra Oslo aprenderUm canto pra Xang?Que lá se chama ThorO filho do trov?oEu vou pra Oslo cantarEu vou pra Oslo encantarAquela mo?a A mais bonita do lugarDo pelourinho lourinhoDa cabecinha lourinhado cora??o igual ao nosso a palpitarOssaim (Bamboxê)1980Jocafi, Antonio Carlos e Ildázio TavaresAntonio Carlos e JocafiTrabalho de base, rcaOssaim???Ossain1972Antonio Carlos, Jocafi e TavaresMaria CreuzaMaria Creuza, rgeOssainAgué, aguéIaladuiê, evidalá é? de LuandaEue-oOssain, eue-oBamboxêMe aguemir?Aiê-aêOxagui?1989André Luiz de OliveiraBanda Reflexu'sKabiêssele, Emi—OdeonOxalá, Oxagui?Lou?a branca no altarAlivia a dorVela acesa chama com amorMeu pai OxaláVem de lá de SalvadorVem dan?ar IgexáVem senhorPelo som vem nos guiar Do amorM?o no couro chama Por favorMeu pai OxaláVem de lá de SalvadorVem dan?ar IgexáQuem mandou?Um santo meninoA for?a que manda no Meu destinoOxagui??pa Babá ê babá axé babáDe branco um guerreiroO dono do meu terreiroOxagui??pa Babá ê babá axé babá?pa Babá ê babá Axé BabáOxalá1956Pernambuco e Marino PintoLeny Eversong78 rpm, CopacabanaOxaláOxalá Estejam limpas As roupas brancas de sextaOxalá Estejam limpasAs roupas brancas da cestaOxaláTeu dia de festaSexta cheiaFeito uma luaToda feitaDe lua cheiaTeu amorNo branco lindoTeu ódioTremeluzindoSe manifesta Tanta pompaTanta roupaTanta roupaTanta pompaNa cesta cheia da sextaOxalá1983Moraes Moreira e Paulo LeminskiMoraes MoreiraPintando o oito, PolygramOxaláOxalá Estejam limpas As roupas brancas de sextaOxalá Estejam limpasAs roupas brancas da cestaOxaláTeu dia de festaSexta cheiaFeito uma luaToda feitaDe lua cheiaTeu amorNo branco lindoTeu ódioTremeluzindoSe manifesta Tanta pompaTanta roupaTanta roupaTanta pompaNa cesta cheia da sextaOxalá está chamando1957Sussu e Henrique Gon?alezSussu78 rpm, OdeonOxalá???Oxalá meu pai1996domínio público, vers?o de André AbujamraGrupo KarnakKarnak, PolygramOxaláOxalá meu pai tenha pena de nós, tenha dóSe a volta do mundo é grande seu poderes é bem maiorOh, meu Sebasti?o, fostes preso e amarradoNos livrai dos inimigos que nos traz atropeladosOh! Deus do céuOh! grande DeusRefor?ai estes trabalhos para sempre gloriososTem cinco filhos, quatro netos, um cunhado, uma mulherUm cachorro desdentadoUma galinha garnizéEssa galinha foi comida Por Emengarda JoaquinaNa cantina da Colina da cidade de IgapóSeverino ficou puto e contratou um pistoleiroPra matar Emengarda que pulou lá do puleiro,Pra roubar sua galinha que lhe dava muita sorteE ele quer a sua morte, da Joaquina que roubou EmengardaFoi embora da cidade de IgapóE levou tudo o que podia só n?o levou sua vóTinha medo de Jacó um famoso pistoleiroQue queria lhe matar por muito pouco dinheiroEmengarda morreu foi Jacó quem matouSeverino n?o chora, Severino chorouOxalá meu pai tenha pena de nós, tenha dóSe a volta do mundo é grandeSeu poder é bem maiorOxalá venha me ajudar1983Osny Silva e J. NevesOsny SilvaOgum Beira Mar, CopacabanaOxaláOxalá, meu paiVenha me ajudarN?o deixe a humanidadeNo abismo se afundarO mundo está marchandoPara a destrui??oSó se fala em drogasViolência e ambi??o Do jeito que vai N?o podemos suportarPor favor, meu paiVenha nos salvarVós que sois o SenhorDe todos os orixásDaí à humanidadeTranqüilidade e pazFazei com que os homensEsque?am a maudadeApertem suas m?osCom amor e humildadeOxóssi1983WandoWandoCoisa cristalina, Som LivreOxóssi, Oxum, Oxalá, axéOxóssi Que mora nas matas Nessas cascatas desse meu BrasilIlumina esse filhoQue tem muito dengoPelo amor de OxumDá-me for?a, brilho e magiaDá-me garra, energiaPros meus olhos o olharFa?a o meu canto mais bonitoMe defenda dos perigosFa?a a barra clarearEncha de axé o meu sorrisoDá-me o jeito do improvisoClarear meu conhecerE me fa?a livreComo o ventoPra que eu volte pra elaQuando o cora??o quiserObrigado OxóssiObrigado OxumObrigado OxaláPela for?aPelo brilhoE pela magia Pela garra, pela energiaE pelo canto mais bonitoObrigado por me defenderDe todas as barrasObrigado pelo axé, pelo sorrisoPelo grito do improvisoObrigado pelo amanhecerOxóssi1988domínio públicoGer?nimoGer?nimo, ContinentalOxóssiAruê, ca?ador? lambariguangiMatalamb? suboêTawamin(bis)Tawamin, tawaminMatarê curareTawamin, tawaminMatarê curê(bis)Oxóssi rei1977Antonio Carlos e JocafiAntonio Carlos e JocafiLouvado seja, rcaOxóssi, Oxum, Axé Op? AfonjáSalve Oxóssi OkêSalve Oxóssi o ca?adorSalve Oxóssi OkêSalve Oxóssi o ca?adorSalve todos os deuses negrosSalve a faceira OxumSalve o som dos atabaquesSalve o Deus guerreiro OgumSalve Olga do AlaketoPrincesa dos OrixásSalve Didi AssobáSalve a roda que se fazSalve Ondina e M?e SenhoraDo Axé Op? AfonjáSalve o mercado modelo Que camafeu é de láOxóssi te chama1975Mateus e DadinhoOs Tinco?sO Africanto dos Tinco?s, rcaBabá, buzios, Oxóssi. Sindorerê, OxaláO babá jogou buziosE disse-me“Filho, largue a vaidade e prepare-se?s do povo, és da mataGaranto-lheOxóssi te chama”No (rocó) me recolho e lúcido Vejo Oxóssi imponenteQue bárbaroEnvolvido em raios de glóriaEscutei seu cantoSindorerê me chamamProteja os que clamamPois sou ministro de OxaláOxum1980Johnny AlfZezé MottaDengo, weaXang?, OxumOxum senhora bonitaXang? n?o resistiuOxum senhora benditaMeu canto de féPor seu encanto sentiuEu estava na cachoeiraE o sol logo refletiuE em pingos resplandecentes De ouro seu leque surgiuOra yê yê OxumOra yê yê OxumOra yê yê minha m?eOra yê yê OxumOra yê yê OxumOra yê yê minha m?eOxum mulher1980Jorge Alfredo e Chico EvangelistaJorge Alfredo e Chico EvangelistaBahia Jamaica, CopacabanaOxumOlha OxumOlha Oxum pintadaNo vestido dela De renda bordadaCom a mesma corAmarelaE o solDo outro lado da ruaSe debru?aSe esborrachaSe esguelaDiante da mo?aQue atravessaO percurso da minha Janela OxumOxum Pandá2000Jeane SiqueiraAfoxé Oxum PandáN?o há silêncio, Ciranda RecordsOxumAiêiê OxumOxum PandáEssa afoxé Olinda vai cantarOxum de belezaOrixá guerreira cachoeiraSubindo as ladeirasVai levar o povo? RibeiraAiêiê OxumOxum PandáEssa afoxé Olinda vai cantarCarnaval é festaE nesse afoxéO negro vem brilharNegro tem riquezasE nos Quatro CantosDan?a o ijexáAiêiê OxumOxum PandáEssa afoxé Olinda vai cantarBela cidade Olinda dos maresRecebe o meu amorVenho de longeNo som do atabaqueNo toque do agog?Oxumaré1976Dedé da Portela e Sergio FonsecaOs BatuqueirosOs Batuqueiros, rcaOxumarê, IemanjáOxumaré mare?Oxumaré maré ma (bis)Escapa das máguas de amor, senhora das águas do marSangue azul rola na areia quando o canto das sereias molha os olhos de IemanjáMe deixa guardar o tesouro das sete contas de ouro das pedras de teu colar, de teu colar coloridoE do teu colo ferido derrama flores no mar, Oxumaré ?Oxumaré mare?Oxumaré maré ma (bis)Oxumarê1961J. B. de Carvalho e Otávio FariaJ. B. de Carvalho78 rpm, ContinentalOxumarêOxumaré mare?Oxumaré maré ma (bis)Escapa das máguas de amor, senhora das águas do marSangue azul rola na areia quando o canto das sereias molha os olhos de IemanjáMe deixa guardar o tesouro das sete contas de ouro das pedras de teu colar, de teu colar coloridoE do teu colo ferido derrama flores no mar, Oxumaré ?Oxumaré mare?Oxumaré maré ma (bis)Oxumarê, a Lenda do Arco-?ris1978Zé Catimba, Guga, Toninho e SerenoZé Catimbacompacto, CapitolPai Oxalá, OxumarêO arco-írisColorindo a passarelaPara Oxumaré passarOs orixás est?o em festaOi deixa a gira girarBata palma m?e pequenaBatam palmas Ia?s (bis)Firma ponto meu OganNo rufar do seu tamborOlha lá o arco-írisFazendo a natureza chorarMenino vira meninaQuando por baixo passarDiz a crendice popularO rei ficou cienteDe tudo que aconteceuPorque foi que os rios secaramE o céu escureceuE os negros africanosCom a sua tradi??oQuando vêem o arco-írisFazem esta louva??oArrobóboia, oxumarêArrobóboia, oxumarê, oxumarê (bis)Pae Miguel1943Carlos de Souza e Ely de AlmeidaPatrício Teixeira78 rpm, rcaMacumbeiro, feiticeiro, despacho, encruzilhadaConhe?o um velho Que é macumbeiroMas que só faz feiti?o Para quem lhe der dinheiroA quem n?o tem nenhum vintém Ele responde enfim: trabalho assim n?o me convém,P'ra quem n?o tem dinheiro n?o fa?o feiti?oPorque "Pae Miguel" n?o anda aqui p'ra isso.Inda outro dia Consultando alguém Que foi saber quando seria O seu bem estar"Pae Miguel" ent?o lhe disse: Você p'ra melhorarTem que fazer despacho p'ra descarregarSe benza com cebolaE na primeira encruzilhada Pe?a um beijo à crioula Que você encontrar Mas tome cuidado com aquilo que é meuPorque a minha nêga ainda n?o morreuE é preciso que se note bem Que "Pae Miguel" n?o tem mulher para beijar ninguém.E se alguém anda com má inten??oPode falar só para ele responder ent?o? ê n?o é negócio n?o? ê n?o é negócio n?oN?o é negócio n?o E "Pae Miguel"quando fala é porque tem raz?oDo contrário "Pae Miguel" se zangaE se ele se aborrece faz malcria??o? ê n?o é negócio n?oMas se tem dinheiro para dar a mimPagode de mesa1988Gilson de SouzaJ. B. SambaA rede, ContinentalIemanjáA vida é coisa lindaEla chama acesaE gente bebendo e sambandoCantando pagode de mesaMeu amor é bom você saberIsso é J.B. e pagode dos bonsN?o precisa ninguém ver quando amanhecerVou te dar banho de rosasTe deixar cheirosaPra te agradarFa?o tudo pra você? só você querer que a gente chega láA vida é coisa linda...Onde anda Cleusinha JambeteQue um dia Suzete me apresentouBriguei com aquela nega lindaEla me abandonouMande flores pra Iemanjá meu compadreAcenda velas pra cangoSó eles podem dizerSe v?o devolver seu amorA vida é coisa linda...Pai de Santo1930Raul ScandellGrupo Alma do Norte78 rpm, Odeonpai-de-santoInstrumentalPai Joaquim d’Angola1955Ataufo AlvesAtaufo Alves e suas Pastoras78 rpm, Sintersaravá, terreiro, Pai JoaquimDim dim dim dim dim dimVamos saravá pra JoaquimJá encorei meu pandeiroJá afinei a violaAgora vou pro terreiro chamarPai Joaquim d’AngolaDim dim dim dim dim dimVamos saravá pra JoaquimToma cuidado, meninaPega de leve iá-iáVocê é de gangaminaMas eu também sou de láPai Miguel1943Bucy Moreira e Carlos de SouzaPatrício Teixeira com Regional78 rpm, VictorMacumbeiro, feiti?o, Pai Miguel, despacho, encruzilhada, descarregarUm nego velho que é macumbeiroAqui só faz feiti?o pra quem lhe dá dinheiroA quem n?o tem nenhum vintémEle responde enfimTrabalho assim n?o me convémPra quem n?o tem dinheiroN?o fa?o feiti?oPorque Pai MiguelN?o nada aqui pra issoE no outro dia consultando alguémFoi saber como iria seu bem-estarPai Miguel ent?o lhe disseVocê pra melhorarTem que fazer despacho pra descarregarPimenta com cebolaE na primeira encruzilhadaPega e beija uma crioulaQue você encontrarMas tome cuidado com aquilo que é meuPorque a minh negaAinda n?o morreuE é preciso que se note bemQue Pai Miguel n?o temMulher pra beijar ninguémE se alguém anda com má inten??oPode falar que é pra ele responder ent?oE-ê n?o é negócio, n?oN?o é negócio, n?oE Pai Miguel quando fala? porque tem raz?oE do contrário Pai Miguel se zangaE se ele se aborreceFaz mal-cria??oE-ê n?o é negócio, n?oMas se tem dinheiro pra dar pra mimIsso é negócio, simPai Orixá1955Edgar FerreiraJackson do Pandeiro com Regional e Coro78 rpm, Copacabanaterreiro, orixá, Ogum, saraváBate o congoBate o conguêSalve o terreiro do acarajéBate o congoBate o conguêOh, salve o Pai OrixáEu venho da LuandaE trago a Liamba do lado de láAi Luanda, LuandaSaravá, saravaBate o congoBate o conguêOgum dilê, OgumOgum dilê, orixáSalve o terreiro do bom saravaOi! Eu vou te (fumar)O terreiro e o cantoPra baixar o santoMeu Pai OrixáPai Xang?1961Henrique de Almeida, Estanislau Silva e J. B. de CarvalhoJ. B. de Carvalho com Conjunto Tupy78 rpm, Odeonsaravá, Xang?, terreiro, Aruanda, umbanda?, saravá meu pai Xang?.?, saravá meu pai Xang??, saravá meu pai Xang??, saravá meu pai Xang?Firma ponto no terreiroVá descal?a pro baseiroVá salvar Xang?.Pega pemba e risco o ch?oFaz o símbolo de Salom?oVá salvar Xang?Xang?, meu paiQue vem, lá de AruandaSaravá, sarava,filho de umbanda.Saravá, sarava,filho de umbanda?, saravá meu pai Xang?.?, saravá meu pai Xang??, saravá meu pai Xang??, saravá meu pai Xang?Firma ponto no terreiroVá descal?a pro baseiroVá salvar Xang?.Pega pemba e risco o ch?oFaz o símbolo de Salom?oVá salvar Xang?Xang?, meu paiQue vem, lá de AruandaSaravá, sarava,filho de umbanda.Saravá, sarava,filho de umbandaPai Xang?1976Luiz Wanderley e KátiaLincolnLincoln, Emi—OdeonPai Xang?, orixás, Aruanda, umbanda, OxaláXang?, Xang?Meu PaiXang?Sarava Xang?Xang?, ?, ?, ?, ?Meu Pai Xang?Ca? Cabeciobá, Xang?Xang? mora na pedreiraE manda relampejarCa? cabeciobá, Xang?Paiol de ouro1989Alexandre Le?o e Olival MatosMaria Beth?niaMemórias da pele, PhilipsOxumOxumDeusa das águasSereia, cantora, rainhaReges a minha gargantaDe onde nasce esse somTe oferto perfumes e floresPor teres me dado esse domPalmares 19991999NatirutsNatirutsPovo brasileiroCandombléA cultura e o folclore s?o meusMas os livros foi você quem escreveuQuem garante que palmares se entregouQuem garante que Zumbi você matouPerseguidos sem direitos nem escolasComo podiam registrar as suas glóriasNossa memória foi contada por vocêsE é julgada verdadeira como a própria leiPor isso temos registrados em toda históriaUma mísera parte de nossas vitórias? por isso que n?o temos sopa na colherE sim anjinhos pra dizer que o lado mal é o candombléA energia vem do cora??oE a alma n?o se entrega n?oA energia vem do cora??oE a alma n?o se entrega n?oA influência dos homens bons deixou a todos verQue omiss?o total ou n?oDeixa os seus valores longe de vocêEnt?o despreza a flor zuluSonha em ser pop na zona sulPor favor n?o entenda assimProcure o seu valor ou será o seu fimPor isso corre pelo mundo sem jamais se encontrarProcura as vias do passado no espelho mas n?o vêE apesar de ter criado o toque do agog?Fica de fora dos cord?es do carnaval de salvadorA energia vem do cora??oE a alma n?o se entrega n?oA energia vem do cora??oE a alma n?o se entrega n?oPapoulas da ?ndia1997Ferdinando JujubaBanda Cora??o TribalBanda Cora??o Tribal, Virgincandomblé, OxaláBorboletas azuis papoulas da ?ndiaOs lírios do campo te levar?oOs estados da consciênciaUma estrada para o céuSob o olhar do falc?Uma luz no inícioO som das esferasAo infinito se propagar?oOnde o aroma das flores Por todo o teu corpoAumentará a tua percep??oNum planeta distanteNuma nova galáxiaEntrarás em outra dimens?oOnde descobrirásO segredo dos anjosO mistério da morteA primeira explos?oAbre as portas da imagina??onova era, nova civiliza??oNum planeta distante...... Nova era vova civiliza??oSeja voodoo, candomblé,Santo daimeZen-budismo, rastafariSeja Krishna ou JahSeja Buda, AláSeja Deus, Tup?Chimalman, OxaláAbre as portas da imagina??oPaxor?1981Moraes Moreira e Charles NegritaMoraes MoreiraMoraes Moreira, AriolaObaluf? (Oxalá)Obá ó balafonIjexáObá ó balafonIjexáObá ó balafonIjexáObá ó balafonIjexáObá ó balafonIjexáObá ó balafonIjexáNauê, NauêIjexáNauê, NauêIjexáPaz no mundo1991T. Beaubrum Jr., M. Beaubrum, D. Beaubrum e E. Fran?oisMargareth MenezesKindala, MangoOxalá, ia?Olho pro mar, olho pra terraOlho pra mim, me vejo humanoIgual em tudo, forma e corE a vida é a água da minha sedeDevagar eu vou andando em paz Devagar eu, chamando a paz? uma jura de amorVou me benzer no BonfimTodo ano eu vouSauda??o homem de cor Sauda??o homem nag?Sauda??o homem de corSauda??o homem nag?Vi um raio de luz, veio do céuVi um raio anunciar no céuQue os filhos de Oxalá tem puro amorSaudar Oxalá, ia? A for?a babá apaziguador? a paz no mundo êa? a paz no mundo êaHoje vejo a guerra na TVVemos gente morrerSem nem explica??oDeus n?o está contente com essa a??oChama Oxalá, Ia?A for?a babáApaziguadorPaz no mundo? a paz no mundo Do que vale ter um bonito solA lua em seu brilharA floresta, m?e do ar,A vastid?o do mar,Se o povo morre à mingua sem raz?oChama Oxalá ia?A for?a do conscientizadorVi um raio de luz, veio do céuVi um raio de luz, veio do céuEu sei é uma mensagemVieram mil imagensM?e disse é uma mensagemPai diz quase miragemTem quem ache bobagemInvoco Oxalá com seu amorChama Oxalá Av?A for?a babá apaziguadorPaz no mundoPaz no mundoPaz no mundoPaz no mundoOlho pro mar, olho pra terraOlho pra mim, me vejo humanoIgual em tudo, forma e corE a vida é a água da minha sedeDevagar eu vou andando em paz Devagar eu, chamando a paz? uma jura de amorVou me benzer no BonfimTodo ano eu vouE se o povo morre à mingua sem raz?oChama Oxalá, Ia?A for?a do conscientizadorPaz no mundoPaz no mundoDa mensagem vieram mil imagensM?e disse é uma mensagemPai diz quase miragemTem quem ache bobagemInvoco Oxalá com seu amorChama Oxalá, Av?A for?a babáPaz no mundo,Paz no mundo,Paz no mundo,Paz no mundoPé de coelho1978Nazareno e Cristina McIntyreNazarenoNazareno, Chanteclerpatuá, mandinga, fechou o corpoN?o me venha com pé de coelhoPatuá ou figura de santoGuardada no bolso do seu paletóVocê fala que n?o acredita em nadaMas quando encontra uma escadaPor baixo n?o quer passarVocê diz que a falta de amorLhe sufoca, lhe deixa infelizE que isso é olhado, é mandingaDe quem n?o lhe quisN?o me pe?a pra lhe acompanharNessa roda, porque isso pegaVocê fechou seu corpo demaisE se isolou por trás da pose de maiorE eu menor n?o vou ficar sóArranjei um parceiro melhorLevo a vida sorrindo contenteCom meu viol?oVocê dan?ou nesse sambaE o seu cartaz acabouPé de prédio1995Carlinhos Brown e NinhaTimbaladaAndei road, PolygramOgumFoi lá no CandealQue eu plantei a minha mataFoi lá, foi lá, foi láPlantei tanto cacauQue até pé de prédio davaFoi lá, foi lá, foi láGang OgumGang que guiarRum pi lé timbauPele pauNo ganzáBalan?ouSou timbaleiroBalan?ouGegê MalêBanto iorubáAngola NidjePapai OgumPe?o Licen?a1968AvaréseNoriel VilelaEis o ?meSaravaOlha, eu pe?o licen?a pra chegarPra chegar pe?o licen?aEu pe?o licen?a pra chegarPra chegar pe?o licen?aSaravá quem é de saraváA ben?a a quem é de aben?a Saravá quem é de saraváA ben?a a quem é de aben?a Pra quem é de boa noiteBoa noite e obrigadoEu venho de muito longeTenho o meu corpo cansadoMas o samba aqui é bomEu cheguei e estou chegadoOlha, eu pe?o licen?a pra chegarPra chegar pe?o licen?aEu pe?o licen?a pra chegarPra chegar pe?o licen?aSaravá quem é de saraváA ben?a a quem é de aben?a Saravá quem é de saraváA ben?a a quem é de aben?a Sei que vou sentir saudadesDa mulata laureanaAquela cabrocha faceiraFilha da rosa baianaMas o samba aqui é bomVou sambar uma semana!Olha, eu pe?o licen?a pra chegarPra chegar pe?o licen?aEu pe?o licen?a pra chegarPra chegar pe?o licen?aSaravá quem é de saraváA ben?a a quem é de aben?a Saravá quem é de saraváA ben?a a quem é de aben?aPedra e areia1993Lenine e Dudu Falc?oLenine e SuzanoOlho de Peixe, VelasIemanjáOlha! Que brisa é essa,Que atravessa A imensid?o do mar?Rezo, paguei promessaE fui a pé daqui até Dacar.Praia, pedra e areia,Boto e sereia, os olhos de Iemanjá?gua! Mágoa do mundo,Por um segundoAchei que estava lá.Olha! Que luz é essa,Que abre um caminhoPelo ch?o do mar.Lua, onde come?a,E onde termina o tempo de sonhar?"Eu tava na beira da praiaOuvindo as pancadasDas ondas do mar".Pedras de luz1989Ythamar Tropicália, Arandas Jr. e PwaléBanda Reflexu'sKabiêssile, Emi—OdeonorixásNega t? aqui pra verVida em nosso real?ar? que somos "rastafaris" oriásTendo a prote??o dos orixásMió ó ó fió? ê i a ?Somos enfim a magia doce lilásFlor marroquim energia medra Capaz de alastrar nesse mundo largo e sem fimTodo o axé da Bahia desde o BonfimPela Ribeira seguindo a Concei??oPraia do Forte, Farol da Arma??oN'outros lugares Pel? e pra?a da SéRuas, esquinas e bares puxando afoxésNega t? aqui pra verVida em nosso real?ar? que somos "rastafaris" oriásTendo a prote??o dos orixásMió ó ó fió? ê i a ?Temos na mente a ordem de amor E de pazVive feliz essa gente a cheirar nosso gásNosso cabelo tran?ado a pele e a tezMostram que somos amados por Deus que nos fezPega que oh...!1989Rudnei Monteiro e Edmundo Car?soCompanhia ClicCompanhia Clic, EldoradomandingaSwinga na ponta do péNada de cantar feridaAmar a vida? virilha, é chuléVida é subir pra tirar do?uraVida, por que n?o fazer?Nada se liga abusando a quem deuNada de vida maneiraBahia, mural an?nimoDa arteNegra florBahia, seu cora??oMe provocouBahia mural an?nimoDa arteNegra florBahia seu cora??o? todo corPega que oh...!Nega na ponta do péFa?a sorrir cada umNa sexta-feira tá linda pra vê-la colarTira a mandinga de mimMeu protetor n?o tem moradaTira que eu quero atinarTira a mandinga de mim, amorBahia, mural an?nimo...Pega que oh...!Peixinho do mar1966Babi e Arávia de OliveiraInezita Barroso e Regional do Ca?ulinhaVamos falar de Brasil novamente, Copacabanasereia do mar, saraváQuem te ensinou a nadarFoi a sereia do marN?o foi, n?o, minha negaFoi um peixinho do marSereia do marQuem foi que chamou Tem que dar presenteSereia chegouQuem tem devo??oCom o povo do marCabelo compridoN?o pode cortarPisando na areiaTem que saraváQuem tem devo??oCom o povo do marPela Internet1997Gilberto GilGilberto GilQuanta, weaoriqui, orixáCriar meu WEB siteFazer minha home-pageCom quantos gigabytesSe faz uma jangadaUm barco que velejeQue veleje nesse informarQue aproveite a vazante da infomaréQue leve um oriki do meu velho orixáAo porto de um disquete de um micro em TaipéUm barco que veleje nesse infomarQue aproveite a vazante da infomaréQue leve o meu e-mail até CalcutáDepois de um hot-linkNum site de HelsinquePara abastecerEu quero entrar na redePromover um debateJuntar via Internet Um monte de tietes de ConnecticutDe Connecticut acessarO chefe da macmilícia de Mil?oUm hacker mafioso acaba de soltarUm vírus pra atacar programas no Jap?oEu quero entrar na rede pra contactarOs lares do Nepal, Os bares do Gab?oQue o chefe da polícia carioca avisa pelo celularQue lá na pra?a onze tem um vídeo p?quer para se jogarPelas capitais1979Moraes Moreira e Jorge MautnerMoraes MoreiraLá vem o Brasil descendo a ladeira, Som LivreXang?Lá em Maceió você de mim n?o teve dóEm Aracaju a coisa virou anguJá em S?o Luiz a gente foi t?o felizEm Belém do Pará eu n?o parei de chorarLá em Manaus vimos que somos bons e mausE em Teresina acabou-se toda nossa gasolinaEm Salvador, só em SalvadorEu conquistei pra sempre o seu amorEm Salvador com a ajuda de Xang? Eu conquistei como um rei o seu amorE lá no Recife foi um disse que me dissePorém em Natal a coisa ficou legalJá em Jo?o Pessoa nós curtimos uma boaMas em Curitiba necas de pitibiribaEm Porto Alegre alugamos um casebreE no Rio de Janeiro acabou-se todo o dinheiroBelo Horizonte, um belo HorizonteJá em Vitória pintou uma outra estóriaE na Paulicéia você pirou da idéiaEm Florianopólis se lembrando de NilópolisJá em Campo Grande nosso amor foi muito grandeMas em Cuiabá você ficou sararáLá em Goi?nia até cantamos guar?niaEm Brasília foi a horaDe abra?ar toda a famíliaEm Salvador, só em SalvadorEu conquistei para sempre o seu amorEm Salvador, só em SalvadorEu conquistei para sempre o seu amorEu conquistei como um rei o seu amorLá em Macapá tomamos muito guaranáTantas outras coisas aconteceram por láJá em Boa Vista você disse até a vistaMas em Fortaleza uma poética tristezaEm Porto Velho visitamos o CornélioE em Rio Branco nos beijamosTanto, tanto e no entantoEm Salvador, só em SalvadorEu conquistei para sempre o seu amorEm Salvador, só em SalvadorEu conquistei para sempre o seu amorEu conquistei como um rei o seu amorPelo telefone1916Donga (Ernesto Joaquim Maria dos Santos) e Mauro de AlmeidaDonga78 rpm, Casa Edson do Rio de Janeirofeiti?oO chefe da foliaPelo telefone manda me avisarQue com alegriaN?o se questione para se brincarAi, ai, ai? deixar mágoas pra trás, ó rapazAi, ai, aiFica triste se és capaz e verásTomara que tu apanhePra n?o tornar fazer issoTirar amores dos outrosDepois fazer teu feiti?oAh, se a rolinha, sinh?, sinh?Se embara?ou, sinh?, sinh?? que a vizinha, sinh?, sinh?Nunca sambou, sinh?, sinh?Porque este samba, sinh?, sinh?De arrepiar, sinh?, sinh?P?e perna bamba, sinh?, sinh?Mas faz rodar, sinh?, sinh?O "peru" me disseSe o "morcego" visseN?o fazer toliceQue eu ent?o saísseDessa esquisiticeDe disse-n?o-disseAh! ah! ah!Aí está o canto ideal, triunfalAi, ai, aiViva o nosso carnaval sem rivalNinguém tira amor dos po?oPor deus fosse castigadoO mundo estava vazioE o inferno habitadoQueres ou n?o, sinh?, sinh?Ir pro cord?o, sinh?, sinh?? ser foli?o, sinh?, sinh?De cora??o, sinh?, sinh?Porque este samba, sinh?, sinh?De arrepiar, sinh?, sinh?P?e perna bamba, sinh?, sinh?Mas faz rodar, sinh?, sinh?Quem for bom de gostoMostre-se dispostoN?o procure encostoTenha o riso postoFa?a alegre o rostoNada ficouAi, ai, aiVocê tava com calor meu amorAi, ai, aiPois quem dan?aN?o tem dor nem calorPelourinho, cultura africanizada1991Germano MeneguelOlodumDa Atl?ntida à Bahia — o Mar é o Caminho, ContinentalEm?ri?Para obter um reinado? preciso lutar com esfor?o e dinamismoO Olodum vem saudarFoi um ato marcanteQue aconteceu em SalvadorFoi a Revolta dos BúziosJo?o de Deus, Maciel e Pel?Nasce uma nova eraUm novo poder de criarAlfaiates, argolas, búziosOlodum relembrarCultura africanizadaOlodum pelourinhoBahia, SalvadorRevolta dos Búzios,No BrasilEm?ri?, em?ri?Em?ri?, em?ri? pa? (bis)Se faz presente uma nova repúblicaMudan?a importantePelourinho, negritude e magia1991Labre e Geraldo de LimaJovelina Pérola NegraSangue bom, rgeObatalá, Obá, Odudua, Orunmilá, CatendêLe le le le le le le le leAlauê oluaêVem de Angola CatendêBate folha na BahiaPelourinho, PelourinhoNegritude e magiaTem batuque na ladeiraCamafeu vem pra láVer os blocos e afoxésDa raiz iorubáFilhos de Gandhi, Muzenza, Araketo e BadauêIlê ayê e Malê DebalêOlodum e Afreketê le le leLe le le le le le le le leAlauê oluaêOba shirêOlorum, Baba me vai mostrarBeleza no seu cantarNa for?a do axéQue vem de ObataláOba Dudu OrumiláIjexá, raízes da ra?a corrente de féPena Branca1961J. B. de Carvalho e ?ngelo DantasJ. B. de CarvalhoMacumba, canjerê, candomblé, MusicolorCaboclo Pena BrancaSalve o rei da tribo GuaráOxóssi Pena BrancaEstava no matoEstava trabalhandoSeu Pena Branca Passou me chamandoEc?, ec?, onde é que moraEu moro na Mata de Nossa SenhoraEle vem, ele vem trabalharEle é Pena BrancaDa tribo GuaráPena Verde1961J. B. de Carvalho e ?ngelo DantasJ. B. de Carvalho78 rpm, ContinentalCaboclo Pena VerdeQuem manda no mato é OxossiOxossi é cacador, Oxossi é cacadorEu vi meu pai assoviar, eu mandei chamar? na aruanda-e, é na aruanda-aSeu pena verde de umbanda é na aruandaPensamento iorubá1979Moraes MoreiraZezé MottaNegritude, weaegum, axé, orixá Para tudo ser tem que ter iuáQue ter iuáPara o vir a ser tem que ter axéPara o sempre ser tem que ter abáQue ter abáIuá me falou do lado de láPro lado de cáPara emi brilharNum Iexé-EgumIexé-orixáPerfume de GuinésdToninho de Carvalho e Byll RosaArte FinalReuni?o de Amigos, Produ??o spcorixás, feiti?o, preto-velho, axé.Oi lê, lê, lê, lê... oi lê, lê aEntra na roda Ioi?, entra na roda IaiáEste samba vem de Angola vem na fé dos OrixásEntra na roda menina n?o deixa o samba pararEste seu jeito dengosoSambando gostoso vei me conquistarEste samba é de roda e levanta a poeira do ch?oEle fica mais à moda batido na palma da m?oSua origem é Africana na Bahia foi morarQuero ver rodar baianaQuando meu samba cantar oi lê, lê, lê oi...Este samba tem feiti?o se brincar com ele tombaPreto velho me ensinou o jeito dessa mirongaEle é uma reza forte acredite quem quiserFilho bom tem prote??o e também o seu axéMar afora divagueir para ver como é que éNo perfume me encantei com o aroma da guinéPernambuco1972Cez?o e Pedro RainhaEliana PittmanEliana Pittman, Imperialumbanda, candombléMaracatu, sensacional, Maracatu para brincar no carnaval(bis)Pernambuco, como é lindo teu rinc?oSanfoneiros no repenteVioleiros na can??oA festa junina, que também é do natalA festa dos santos reis e o bumba tradicionalBumba meu boi, bumba bumbaOlha o bumba no terreiro quero ver bumba pegar(bis)Pernambuco tem umbanda, e também tem candombléViajantes e caixeiros do mercado de s?o JoséPraia da boa viagem, pro turista admirarE a praia de Olinda, coisa mais linda n?o háMaracatu, sensacional, Maracatu para brincar no carnaval(bis)Pernambuco tem umbanda, e também tem candombléViajantes e caixeiros do mercado de s?o JoséTerra aben?oada, terra de CaruaraCom ? quente, frevo e o maracatuMaracatu, sensacional, Maracatu para brincar no carnaval(bis)Pérola de Agonitá1977Gerson Alves e MhariazzinhaOs ManeirosSamba preferência popular, amc—Beverly—CopacabanaOxalá, Oxum, Nan?, Xang?, cigana???Pessoa nefasta1984Gilberto GilGilberto GilRa?a humana, weaguiaTu, pessoa nefastaVê se afasta teu malTeu astral que se arrasta t?o baixo no ch?oTu, pessoa nefastaTens a aura da bestaEssa alma bissexta, essa cara de c?oRezaChama pelo teu guiaGanha fé, sai a pé, vai até a BahiaCai aos pés do senhor do BonfimDobraTeus joelhos cem vezesFaz as pazes com os deusesCarrega contigo uma figa de puro marfimPedeQue te fa?am propíciaQue retirem a cobi?a, a pregui?a, a malíciaA polícia de cima de tiBastaVer-te em teu mundo internoPra sacar teu infernoTeu inferno é aquiPessoa nefastaTu, pessoa nefastaGasta um dia de vidaTratando a ferida do teu cora??oTu, pessoa nefastaFaz o espírito obesoCorrer, perder peso, curar, ficar s?oSolta Com a alma no espa?oVagarás, vagarás, te tornarás baga?oPeda?o de tábua no marDiaApós dia boiandoAcabarás perdendo a ansiedade, a saudadeA vontade de ser e de estarLivreDas dentadas do mundoJá n?o terás, no fundo, o desejo profundoPor nada que n?o seja bomN?o mais que um peda?o de tábuaA boiar sobre as águasSem destino nenhumPessoa nefastaPessoal do al????Moraes Moreira, Ant?nio RisérioMoraes MoreiraBadauê, ebó, Pena BrancaAl? al? pessoal do al?Vai ter auê, Badauê, ebóChilique do caciqueNo ponto chiqueAtrás do cheirinho da lolóMas qual é o pó?Quem é do ro?adoRalando coco se dá melhorSou Pena BrancaDa zona francaDe MaceióVendendo peixePassando o picheSou azevicheApache do TororóPimba na pitomba1985Luiz GrandeJo?o NogueiraDe amor é bom, rcamandinga, descargaEu vou dar uma sacudidaVou nos mais velhosPra ver se consigo acertar minha vidaQue anda mais emboladaQue linha em carretelSe eu parar pra pensarVou acabar no PinelMeu Deus do céu!Se for mandingaVou mandar pra cimaDe quem me mandouQuem atura descargaN?o sou eu, é o transformadorSe eu der moleO bicho me engoleEu n?o posso ficar de pomba-rolouEu vou bater um papo com o Vov?Somente assim eu vou sair dessa maréVov? é pimba na pitombaN?o cansa e nem tombaEu tenho féQue ele vai tirar de mimQuando é marola que alguém me jogouN?o adiantaPois ninguém suplantaReza de vov?Pisa, baiana1938Irm?os Valen?aCarlos Galhardo78 rpm, Victormacumba? pau, é pedra, é seixo miúdoPisa, baiana, por cima de tudo,No batuque da zabumba,A baiana desacata, sobre um cheiro de macumbaDe cacha?a e de mulata.A baiana é feiticeira,No lugar onde ela pisa,Faz fuma?a de poeira,Fica a terra toda lisa.Pisei na linha do Congo1955domínio públicoEly CamargoFolclore do Brasil, Chanteclerlinha do Congo, AruêA Calunga é muito fundo, calungaQuem n?o pode se mete, calunga(bis)Olindamdam, olha o que vai fazerSangue de boa viagem, calunga, olha o que vai fazerOmaripa, omaripa, sangue de umbandaOmaripa, omaripa, sozinho venceu demandaQuando Ogum partiu pra guerra,Oxalá deu carta brancaQuando Ogum vencer a geurraTeus filhos vencem demandaPisei na linha do Congo? congo, é congo aruêPisei na linha do CongoAgora que eu quero ver(bis)Pisei num despacho1947Geraldo Pereira e Elpídio VianaCiro Monteiro78 rpm, rca—Victordespacho, pai-de-santo, banhos de ervasDesde o dia em que passeiNuma esquina e pisei num despachoEntro no samba, o meu corpo está duroBem que procuro a cadência e n?o achoMeu samba e meus versosN?o fazem sucessoHá sempre um porémVou à gafieiraFico a noite inteiraNo fim n?o dou sorte com ninguémMas eu vou a um cantoVou num pai-de-santoPedir qualquer diaQue me dê uns passes, uns banhos de ervasE uma guiaEstá aqui o endere?oUm senhor que eu conhe?oMe deu há três diasO mais velho é batataDiz tudo na lata? uma casa em CaxiasPisei Num Despacho1958Geraldo Pereira e Elpídio VianaRoberto SilvaDescendo o morroDespacho, pai de santoPisei Num DespachoDesde o dia em que eu passeiNuma esquina e pisei num despachoEntro no samba meu corpo ta duroBem que procuro a cadencia e n?o achoMeu samba meu verso n?o fazem sucessoHa sempre um porem vou a gafieiraFico a noite inteira no fim nao dou sorte com ninguémMas eu vou num canto vou num pai de santoPedir qualquer dia Que me de uns passes uns banhos de ervasE uma guiaEstá aqui o endere?oUm senhor que eu conhe?o me deu ha tres diasO mais velho é batata diz tudo na exata? uma casa em CaxiasPisei num Despacho1980Elpídio Viana / Geraldo PereiraJackson do PandeiroEvoca??o V - Geraldo PereiraDespacho, pai de santo? desde o dia em que passeinuma esquina pisei num despachoentro no samba meu corpo tá durobem que eu procuro a cabe?a e n?o achomeu samba meu verso nao fazem sucessohá sempre um porémvou a gafieira, fico a noite inteirano fim n?o dou sorte com ninguémé mais eu vou num canto, vou num pai de santopedir qualquer diaque me dê uns passosuns banhos de ervas e uma guiaestá aqui o endere?o senhor que eu conhe?ome deu há três diaso mais velho é batatadiz tudo nas artesé uma casa em caxias(2x)Pisei Num Despacho1980Geraldo Pereira e Elpídio VianaJackson do PandeiroEvoca??o V Despacho, pai de santo? desde o dia em que passeinuma esquina pisei num despachoentro no samba meu corpo tá durobem que eu procuro a cabe?a e n?o achomeu samba meu verso nao fazem sucessohá sempre um porémvou a gafieira, fico a noite inteirano fim n?o dou sorte com ninguémé mais eu vou num canto, vou num pai de santopedir qualquer diaque me dê uns passosuns banhos de ervas e uma guiaestá aqui o endere?o senhor que eu conhe?ome deu há três diaso mais velho é batatadiz tudo nas artesé uma casa em caxias(2x)Plantas1986Vevé CalazansVevé CalazansVevé Calazans, Nova RepúblicaOxóssi, Ogum, OxaláA casa de Dona Darcy? toda cercada de plantas, plantaPlanta que ela mesma plantouTem planta que tira maniaDe velho menino que n?o qur comerTem planta que murcha todinhaSe o dono da casa se entristecerTem planta que serve de abrigo seguroPra os passarinhos se aninharNa prote??o da espada de OxóssiDe Ogum, tapete de OxaláTem planta que dá uma rosa t?o lindaQue dá gosto de se cheirarTem planta que dá manga-rosa t?o doceQue dá gosto de se chuparTem planta que cura de tudoSó n?o cura a dor da saudade que dáDe quando dá onze horasAs flores se abrem pra gente passarTem planta que já desfolhouE pede pra gente n?o lhe abandonarTem planta que já enfeitouAs bodas de ouro dos velhos no altarTem planta com cinqüenta anosCom filhos, com netos a engatinharE em trinta e um de dezembroA gente se reúne pra se aben?oarPomba Gira1936J. B. de Carvalho e Jorge NóbregaJ. B. de Carvalho78 rpm, VictorPombagiraPombagira, oPombagirou, oGirou, no arGirou, no arGritou que o velho, que o velho chegouGritou no galho, que cangai?(bis)Pombagira, oPombagirou, oGirou, no arGirou, no arE é comandante das bandas de láE é capit?o, que vai governar(bis)Pombagira, oPombagirou, oGirou, no arGirou, no arFilho do atabaque hoje n?o vai girarO galo cantou, do lado de lá(bis)Pombagira, oPombagirou, oGirou, no arGirou, no arPonto1980WandoWandoBem vindo, PhilipsIemanjá, Xang?, Ogum, Obaluaê, m?e-de-santoMeu pai me ensinou a cantar um ponto ( bis)Minha m?e de santo ajudou (bis)Esse ponto me livra dos males (bis)Esse ponto me ensina o amor ( bis)Saravá Ogum ( bis)Saravá Xang? (bis)Iemanjá está na praia (bis)Junto ao santo protetor (bis)Meu caminho está abertoPor qualquer lugar que eu forTodo mundo me quer bem ( bis)Sou crian?a que chegou (bis)At?t? babá (bis)At?t? Obaluaiê (bis)Ponto de Exu1930domínio públicoElói Antero Dias e Amor (Getúlio Marinho da Silva)78 rpm, OdeonExu???Ponto de Inhassan1930domínio públicoElói Antero Dias e Amor (Getúlio Marinho da Silva)78 rpm, OdeonIans?Macumbendê, macunbarerá. Viva rosa macumbendê.Macumbendê, macunbareráPonto de Ogum1930domínio popularElói Antero Dias e Amor (Getúlio Marinho da Silva)78 rpm, OdeonOgumOiê, comandando o ayeOiê, comandando o ayaQuem me chama capit?o do ayeOi me chama comandando o ayeO eu, comandando o ayeCapit?o do ayePonto de Oxóssi1968domínio públicoMaria Beth?niaOrigens, EmiOxalá, ca?adorO galo cantouTá chegando a horaOxalá tá me chamandoCa?ador já vai emboraO galo cantouTá chegando a horaOxalá tá me chamandoCa?ador já vai emboraO galo cantouTá chegando a horaOxalá tá me chamandoCa?ador já vai emboraO galo cantouTá chegando a horaOxalá tá me chamandoCa?ador já vai emboraPonto do Guerreiro Branco1968domínio públicoMaria Beth?niaNada além, Emi—OdeoncabocloEu disse camaráQue eu vinhaNa tua aldeia camaráUm diaSai sai saiBoa noite meus senhoresSai sai saiBoa noite, pe?o licen?a(bis)Eu disse camaráQue eu vinhaNa tua aldeia camaráUm dia?h! Deus vos salve esta casa santa?h! Deus vos salve espada de guerreiroBandeira branca enfiada em pau forteTrago no peito a estrela do norte(bis)?h! Deus vos salve esta casa santa?h! Deus vos salve espada de guerreiroSai sai saiBoa noite meus senhoresSai sai saiBoa noite, pe?o licen?a(bis)P?r-do-sol1993Beto Jamaica, Mo?o e AdemárioBanda RelógioBanda Relógio, rcaIemanjáVenha (4x) conhecer (bis)Ver o por do sol, lá do farol, coisa tao linda de se verSubindo e descendo (?)Para n?o se arrependerE depois cair no mar, e encontrarA rainha Iemanjá(bis)Venha (4x) conhecer (bis)Porto de Araújo1988Guinga e Paulo César PinheiroMiúchaMiúcha, ContinentalNan?Hoje eu vou m’embora, ó m?eEstrela nova já azulou de manh?Por favor n?o chora, ó m?eQue eu to levando em teu surr?o artes?Cord?o de prata, cruz de ouro, o teu talism?Quem me acompanha, ó m?e, é Nan?Se eu sair agora, ó m?eChego no porto de Araújo amanh?Vou pro mundo afora, ó m?eGanhei a roupa de marujo da irm?Linho engomado, boné branco, gola de l?Quem me acompanha, ó m?e, é Nan?Vou antes do sol quebrarPra ouvir o canto do guriat?Que fez seu ninho no meu quarto de telha v?Vou, mas também vou levarManta de charque, mel de irapu?Mana. Eu promento que te escrevo toda manh?T? em cima da hora, ó m?eO meu cargueiro zarpa às seis da manh?Bên??o pra senhora, ó m?eTome ten??o por nossa m?e, minha irm?Um dia eu voltoTrago inteiro o teu talism?Quem me acompanha, ó m?e, é Nan?Pra Iemanjá levar1969Délcio CarvalhoNoriel VilelaEis o ?me, EmiIemanjá? melhor jogar no marpra Iemanjá levar? melhor jogar no marpra Iemanjá levarPassado alegre presente tristefuturo incerto o que seráessa tristeza que da na gentee n?o há meios dela passarTanta coisa que faz chorarcompreens?o que é bom n?o há? melhor jogar no marpra Iemanjá levar? melhor jogar no marpra Iemanjá levarTempo de guerra, guerra em clementematando gente de isola??oirm?os entregues a própria sortechorando a morte de outros irm?osCruz credo esse peso tem que acabarazar assim para que guardar? melhor jogar no marpra Iemanjá levar? melhor jogar no marpra Iemanjá levarTempo de guerra, guerra em clementematando gente de isola??oirm?os entregues a própria sortechorando a morte de outros irm?osCruz credo esse peso tem que acabarazar assim para que guardar? melhor jogar no marpra Iemanjá levar? melhor jogar no marpra Iemanjá levarPraia da Amaralina1967Castilho de AssisDorival CaymmiCaymmi, OdeonIemanjáLá na praia de amaralinaA bahia tem o sino debaixo d’águaDo marTem um peixe, peixe de ouroTesouroQue toca o sino do marPeixe de ouro, sino de prataSe p?s a tocar, no fundo das águasFigura real de IemanjaCoberta de sal é a rainha do mar(bis)Tem um sino debaixo da agua do marTem um peixe, peixe de ouroTesouroQue toca o sino do marPeixe de ouro, sino de prataSe p?s a tocar, no fundo das águasFigura real de IemanjaCoberta de sal é a rainha do mar(bis)Praias de pedra e pranto1975Dedé da Portela e Sérgio FonsecaNadinho da IlhaAluou, serenou, violonou, o samba serestou, Emi—OdeonIemanjá???Prato de axé1996Pierre Onasis e Augusto Concei??oPierre Onasis? de apaixonar, ContinentalaxéTraz em correntezaO amor pra cáTraz rum e águaA Bahia uáBote axé no pratoPra gente provarTá no ponto o c?coDendê, vatapáEmbolouPimenta no nêgoCante e dance, crioulaMo?a puraBata palma crioulaVou cantar de noite e de diaEspantando a tristezaVou sentindo firmezaCoisas do cora??o Deixa o amor chegarTara rum e águaA Bahia uáPrece a Mam?e Oxum1962J. M. AlvesMaria do Carmo78 rpm, CalifórniaOxum, umbanda???Prece a Xang?1977Nelson Rufino e Zé LuizRoberto Ribeirodisco compacto, Emi—OdeonXang?, orixáCa?, oh meu pai Xang?Cura a minha dorQue é o mal de amarLavo por você meu serQue é pra n?o deixar nosso amor morrerVou botar na pedreira oferendaPra que pai Xang? me atendaFazendo meu pranto secarA paz que eu carrego é de pedraE até meu peda?o do reinoDo meu glorioso orixáCa?, oh meu pai Xang?Cura a minha dorQue é o mal de amarLavo por você meu serQue é pra n?o deixar nosso amor morrerPretaporter de tafetá1992Jo?o Bosco e Aldir BlancOs CariocasReconquistar, weapatuá, saraváPagode em CocotáVia nega reboláNum preteporter de tafetáBeijei meu patuá?i, samba, ói, ulaláMé carrefour, o randevú vou come?arAlém de me empurrar“kés que sé, tamanduá?Purquá jé suí du zanzibar.”Aí eu me criei: pas de bafo, meu bombomPra que zangá?Sou primo do VillegagbonVoalá e ?ava, patati, patatáBoulevar, saravá, vim a Pra?a MauáDendê, matinê, padedêMeu peticomitê, bambolêEnca?apo vocêTaí seu MitterrandMarcamos pra amanh? em PaquetáNum flamboyant en fleurOnde eu vou t colherPompadú? ZuluMajei toá bocú!...Preto Velho1952Custódio Mesquita e Jorge FarajCarlos Galhardo78 rpm, rca—Victorpreto-velho???Preto Velho1972Sussu e CicicaSussuPreto velho, TropicanaPreto velho, saravá, congá, umbanda, Xang?Preto velho que veio d’AngolaVeio saravá no gongáAiê aiê aiêVeio saravá no gongáPreto velho veio de GabindaPreto velho veio de LuandaPreto velho veio lá do CongoPra saravá, filhos de umbandaPreto velho que veio d’AngolaVamos saravá no gongáAiê aiê aiêVamos saravá no gongáPreto velho é Pai BeneditoPreto velho é Jo?o FerradorPreto velho (gimambu togo)Que chega num (boma) Saravá Xang?“Saravá Gimambu togoSaravá Jo?o FerradorSaravá todo povo do Congo? saravá AngolaSaravá, meu filhoSaravá coroa de gongoOlha a gamba de AngolaPrincesa negra2000Jeane SiqueiraAfoxé Oxum PandáN?o há silêncioLuanda, Oxum, afoxéVim de LuandaMeu pai é reiEu sou princesa negraMinha palavra é leiTraz tapete vermelhoQue eu quero passarSem pedir licen?aDa mam?e OxumHerdei altivezSedu??o e belezaHoje a ordem do diaEu dito, meu povo? dan?ar afoxéBate, bate tambor? na palma da m?o? na ponta do péBate tambor, bate atabaqueRepica agog? na imensid?oHoje o decreto dizSeja livre e felizMinha palavra é leiPriva??o de sentido1993Tavito e Aldir BlancWatusiPor causa de você, Som LivrePombagiraCiúme? meu fraco, reconhe?o? nessa hora a gente apelaA educa??o de ber?oVai virando um barraco na favelaPudera se eu souber que meu maridoMe engana, me suicidoMas antes quebro tudoRasgo as roupasTaco fogo no colch?oFa?o pose de 1 ? damaMas ofendo e desanco de vezA dose de “esculacho” só dependeDa vontade do freguêsEm meu ciúme, sinto que um perfume novo cheira a trai??oArmo outra discuss?oJogo o jantar no ch?oMe sinto estranha e chamo de “piranha”A quem estiver na miraE uma transforma??oSai a mo?a educada e entra a pomba giraConfesso tudo bemPerdi a contaOs ataques que eu já tiveEu tenho cartomanteDetetive, enfermeira de plant?oMas no fundo o maior dos tormentos? o momento em que volto à raz?oEu acho meu amor uma gracinhaIncapaz de trai??oPromessa ao Gantois1975Mateus e DadinhoOs Tinco?sO Africanto dos Tinco?s, rcaGantois, OxumEu fui ao GantoisPagar promessa sóLevei de (Orumaió)Um (adê) pra (Iêiê-?)(Monaneuá/Onaruá)minha prece é verdadeiraDesce e vem me aben?oarOh, meu Deus! Como é lindoO céu se abreM?e Oxum vem surgindoPromessa de pescador1939Dorival CaymmiDorival Caymmi78 rpm, OdeonIemanjá? ê ê ê? ê ê êA alodêIemanjá oê iáSenhora que é das águasTome conta de meu filhoQue eu também já fui do marHoje t? véio, acabadoNem num remo sei pegáTome conta de meu filhoQue eu também já fui do mar? ê ê ê !Quando chegar seu diaPescador véio prometePescador vai lhe leváUm presente bem bonitoPara dona IemanjáFilho dele é quem carregaDesde terra até o marQuando Eduim Desde a Ribeira1987Alceu Valen?aAlceu Valen?aLeque MolequeAfoxé, atabaque, agog?, candombléQuando Edwim desce a RibeiraOlinda inteira vai ouvir seu afoxéCid, Querubim, Cafi, ZuleidaOlinda inteira vai ouvir seu afoxéO atabaque, o bong?O agog?, CandombléMo?a bonitaSerás minha mulherQuando Edwim desce a RibeiraOlinda inteira vai ouvir seu afoxéIris, Querubim, Cafi, ZuleidaOlinda inteira vai ouvir seu afoxéO atabaque, o bong?O agog?, CandombléMo?a bonitaSerás minha mulherQuando os deuses dan?am1997Ferdinando JujubaBanda Cora??o TribalCora??o Tribal, VirgincandomblésA dan?a do poder do soldado inglêsO salto dos escravos pelos candomblésA dan?a jesuíta, o padre portuguêsA saga dos ciganos do antigo Ir?Vida submarina, todo homem-r?A dan?a do sagrado Mandala-PétalaQualquer forma de dan?aMuito leve deixa o corpoA dan?a do índio que dan?a pra chuvaO ritual das virgens Anglo-Sax?sA dan?a da ciranda em GuadalajaraTambores do oriente nas boates de MadriOs povos primitivos o balê do TahitiA dan?a do maia nas ruas de ParisQualquer forma de dan?aDeixa o corpoFala tamborOnde anda a poesiaFala tamborE a tecnologiaA dan?a do poder...E a tecnologiaQuando os deuses dan?amEm torno do planetaQuando os deuses cantamEn la bombo?eraQuando os deuses dan?am!Fala tambor...E a tecnologiaFala, fala, fala tambor!Que baque é esse?2000Dandára Martins e IzamarClaudênia Lib?nioMaracatu At?mico, Cavalo Marinhoerê? lêlê, ? lêlê, ? lêlê, ? láláA Na??o Erê acabou de chegarQue baque é esse Que vem lá de longeLá do outro lado do mar?? o baque-virado da Na??o ErêTocando a zabumba, o gonguê e o ganzáEu vim do Recife mostrar a Na??o ErêCrian?as que tocam, cantam e dan?am pra valerQue bom prato é vatapá1979Gilberto Gil, Galv?o e Paulinho Boca de CantorPaulinho Boca de CantorPaulinho Boca de Cantor, Epicfeiti?oVolta a modaSe falar mal de baianoQue bom prato é vatapáMas cuidado que eu já viMuito nego se dar malCom siri e acarajáQue bom prato é vatapáTa na ondaSe falar mal de baianoMas cuidado que eu já viMuito nego se dar malCom siri e acarajéOnde é onde éQue se viu que se viuSe cuspirNo prato que se ouviuNo prato que se ouviuO baiano andaolhando pra cima Feiti?o é saberTer no corpo dendêQuê quê rê quê1956Jo?o da BahianaJo?o da Baiana e seu Terreiro78 rpm, Odeonsaravá, macumba, congá, OgumOi quê quê rê quêOi ganga Sarará macumba oi ganga Oi quê quê rê quê Oi ganga Sarará macumba oi ganga Oi mucamba, mucamba, candinga só Sarará macumba oi ganga Eu sou filha de Ogum Oi ganga Sarará macumba oi ganga Eu sou neto de Xang?, oi ganga. Sarará macumba oi ganga Que é que vamos refazer, oi ganga? Sarará macumba oi ganga Quando eu caminjog?, oi ganga Sarará macumba oi ganga Olorr?i na macumba, oi ganga Sarará macumba oi ganga Ol?i na macumba, oi ganga Sarará macumba oi ganga Oi mucamba, mucamba, candinga aí Sarará macumba dicas para emagrecer oi ganga Oi candida, candida nilhocotó Sarará macumba oi gangaO desenho de Angola, oi ganga.Sarará macumba oi gangaVenho de banda de lá, oi ganga.Sarará macumba oi gangaQue é que vamos refazer, oi ganga?Sarará macumba oi gangaQuando eu caminjog?, oi gangaSarará macumba oi gangaAtot?, atot?, adelê, oi gamba aíSarará macumba oi gangaOi nucamba, nucamba, nicococó ihSarará macumba oi gangaDiz Na macumba, oi ganga.Sarará macumba oi gangaDiz Foi na macumba, oi ganga.Sarará macumba oi gangaMucamba, mucamba, candiga sóSarará macumba oi gangaOi candinga, candinga nitocotóSarará macumba oi gangaMas mucamba candinga aíSarará macumba oi gangaAtot?, atot?, adelêSarará macumba oi gangaSarará macumba oi gangaSarará macumba oi gangaAg?, Ag? quero fé MussuruOra aí err? Axé MussuruQuem tá de ronda1935Príncipe Pretinho e Gast?o VianaFrancisco Sena com os Diabos do Céu78 rpm, VictorExu, Xang?, Oxalá, umbanda, congáEa?, me diga quem tá de rondaAê aê aê aoEa?, quem ronda sempre rondouNo alto da derrubadaQuem manda na encruzilhada? só Exu e Xang?Caboclo que tá de rondaRondando sem descansarEu sou filho de umbandaEu sei bulir no CongáUm butij?o de malacoEu trago pra nós tomáCaboclo que tá de rondaO dia já vai raiarEu venho de AruandaDaqui eu só vou voltarEu só trabalho pro bemI? i?E (napa/napé) de OxaláQuem vem pra beira do mar1940Dorival CaymmiDorival Caymmi78 rpm, OdeonDona Janaína (Iemanjá)Quem vem pra beira do mar ai,Nunca mais quer voltar ai,Quem vem pra beira do mar ai,Nunca mais quer voltar Andei por andar andeiE todo caminho deu no marAndei pelo mar andeiNas águas de dona JanaínaA onda do mar levaA onda do mar trazQuem vem pra beira da praia meu bemN?o volta nunca maisQuem vem pra beira do mar aiNunca mais quer voltar aiQuem vem pra beira do mar Nunca mais quer voltar Andei por andar andeiTodo caminho deu no marAndei pelo mar andeiNas águas de dona JanaínaA onda do mar levaA onda do mar trazQuem vem pra beira da praia meu bemN?o volta nunca maisQuem vem pra beira do mar aiNunca mais quer voltar aiQuem vem pra beira do mar Nunca mais quer voltarQuenda1997domínio públicoPatrícia AmaralTrilha da novela Xica da Silva, Bloch Som e ImagemOxum???Quero voltar à Bahia1961Ary Barroso e Meira Guimar?esJorge Goulart78 rpm, ContinentalIemanjá, Xang?, Ogum, ObáQuando a saudade da Bahia me vem,Me faz chorar, quero voltar,Para ver nas areias as redes a secar,E ao p?r-do-sol saveiros a voltar,E o Pelourinho onde o negro padeceu,As ruas de pedra que o tempo n?o venceu,Os degraus da igreja onde rezou a sinhá,Tanto e tanta coisa deixei lá.O céu e o mar que est?o no olhar do pescadorSempre a sonhar, e iaiá que vai jogar no marSeu amalá para Iemanjá.Anel, um pente, uma flor, quem dá presente pede amor,E lá no altar da velha igreja do Bonfim,Quero deixar uma vela pra fazer meu amor voltar.Vou ver sambar de pés no ch?o num candomblé,Os Ogans de fé, Xang?, meu pai, beber o mar pra saravá seu orixá.As m?es-de-santo a invocar, Ogum guerreiro a trabalhar,E num batuque de terreiro de Obá quero implorar o amor de iaiá,?i Bahia, ai, ai,Ai, meu Senhor do BonfimTenha pena de mim.? tanta saudade, é demais, n?o vou morrer sem lá voltar,E quando eu me for é pra ficar.?i, Bahia, minha terra t?o querida,?s um céu para mim no meu cora??oQuilombo dos Palmares1988Ythamar Tropicália, Valmir Brito e GibiBanda Reflexu’sSerpente negra, EmiOiá, Obá, Obatalá, Olorum???Quilombos1993LenineBatacot?Batacot?, Vilasatabaques, macumbaSaiu do Congo num navio negreiro baixou no litoralBatuque e banzo no ch?o do terreiro pra suportar o malCorreu, fugiu, sofreu, sumiu e subiu o morroE o horizonte era o fundo do quintalOs atabaques gritam na macumba no tom dos ancestraisNa voz do blue, no rebolado da rumba tem negro por detrásVêm invadindo todas as fronteiras da história rumo ao futuro, driblando o temporalMinha terra tem PalmaresOnde zumbi foi eleitoOs negros que lá quilombaramSambaram do mesmo jeitoMas a negrada é pai pra toda obraE é de decidirQuem sabe, sambaE quem n?o samba, sobraOu para pra assistirPela avenida a for?a e o suor da negaM?os nas cadeirasFazendo o carnavalQuizumba de rei1976Ruy Maurity e José JorgeRuy MaurityNem ouro, nem prata, Som LivreOgumAi zombou de mimAmor meu tamborimTem quizumba no sambaAum zum zum bam bamTem samba até de manh?Entre as letras do alfabetoEstou mais pra zNa cartilha do afetoEu aprendi a lerQue tem samba até de manh?Entre, est?o abertas As portas do meu cora??oQue nesse instanteSe transforma num sal?oE tem samba até de manh?Quizumba no samba...Ra?a negra1993Dito e Jorge ZarathMargareth MenezesLuz Dourada, PolydorOlorum, Iemanjá, Oxum, Oxalá, Ians?O grito da terra se expande por todo universoNo verso da m?o calejada que afaga o rebentoO amor relampeja, quebrando a semente da guerraSagrada é a for?a da terra brilhando num só pensamentoOlorum mandou botarUm presente pra IemanjáColocar no mar do amorPra saudar seu canzuáM?e Oxum me batizouCom a bên??o de Oxalá? felicidade; é corRa?a negraRa?a negraRa?a negraSou erê, sou mandinga, sou manh?Sou dendê, afilhada de Yans?Sou café, cana verde, que belezaRa?a negraSou de paz, sou axé, sou naturezaRa?a negraRa?a negraRa?a negraRainha do mar???????????????Iemanjá? a rainha do marSalve o povo d’AruandaSalve o meu pai OxaláSalve OxóssiSalve os guiasSalve Ogum Beira-MarVai ter festa na ribeiraVai ter reza lá no GantoisVai ter samba a noite inteiraE vai ter muitas flores no marRainha do mar1975Rosangela e BentanaLincolnLincoln, Emi—OdeonIemanjá, Oxalá,Oxóssi, Ogum, GantoisIemanjá? a rainha do marSalve o povo d’AruandaSalve o meu pai OxaláSalve OxóssiSalve os guiasSalve Ogum beira-marVai ter festa na ribeiraVai ter reza lá no GantoisVai ter samba a noite inteiraE vai ter muitas flores no marRainha do mar1992Wilson JapiassuBanda MelBanda Mel, ContinentalIemanjáIê iê IemanjáSintonize este cantoTraga energia da luz do luarDo mundo do negro Surgiu a aboli??oEu canto este canto? o canto da liberta??oTraga a rainha do marPois o povo precisa de paz e felicidadeBrancos e negros juntos v?o sonharPara tentar e obter a realidadeLiberdade do canto Ilê AyêIlê Ayê, Ilê AyêSomos um povo manso do Ilê AyêIlê Ayê, Ilê AyêRainha do mar1997Mário Gil e Paulo César PinheiroMário GilCantos do Mar, Dabliú???Jo?o foi quem contouQuando afundou no marDiz que ele endoideceuCom o que ele viu por láUm reino sob o marPalácio de coralDe conchas era o ch?oO trono era de salNo inclinado convésDe um antigo gale?oViu sereias em coroEntoando uma can??oTinham peixes de luzImitando casti?aisE cardume de corSe mexiam nos vitraisQuando um cortejo alí chegouDe cavalo-marinho puxarDa carruagem-m?e surgiuO vulto da rainha do marJo?o se extasiouN?o quis acreditarO olho esbugalhouNa luz daquele olharA mo?a ent?o ergueuO pescador do ch?oO sal do mar brotouDos olhos de Jo?oEle aí se curvouA m?e d’água o afagouJunto do seu cora??oO cortejo formouPra rainha ent?o passarJo?o só lembra que acordouSentindo o corpo se arrepiarDe longe o vulto lhe acenouSumindo dentro d`água do marRainha do Omoloc?1959Henrique Gon?alezHonório Santos78 rpm, PolydorOxum???Rainha negra1992Moacyr Luz e Aldir BlancMaria Beth?niaOlho d'água, Polygramos deuses negros, Ogum, OrunmiláA idade da sereiaO baticum de pé no ch?oChuá de cachoeriaO mito, o rito ritmam a respira??oTan-tan e atabaqueA gravalhada do ganzáO canto de trabalhoA dan?a, a ?nsia segrada de rememorarO escuro negreiroO a?oite pardo do feitorE um clar?o enganadorA liberdade sonhada ainda n?o chegouSaúdo os deuses negrosDa selva mar céu de QueléPro povo brasileiroRainha negra da voz, m?e de todos nósRaiz1992Roberto Mendes e Jota VelosoGal CostaGal, bmg—AriolaOgumLua cheia mais bonitaAcobreada de luzNa sombra de uma jaqueiraVejo que é prata e ch?oMuita palha na cabe?aAtot? no cora??oBanho de flor alvaAlveja os caminhos da prote??oTá na beira do marNas folhas de sult?oNos metais de Ogum IêVento, raio e trov?oTá na voz mais bonitaQue tem gra?a nas m?osOrunmilá bem disseSerá a voz da can??oQuanto às chagas desta vidaPra tristeza n?o tem perd?oOs Maias há muito abrigamA raiz da salva??oEntre as peles mais bonitasSedas, marfins e coraisA riqueza mais precisa? saúde, amor e pazRancho da goiabada1973Jo?o Bosco e Aldir BlancJo?o BoscoGalo de briga, rcapais-de-santoOs bóias-frias Quando tomam Umas biritas espantando a tristezaSonhamCom bife a cavalo, batata fritaE a sobremesa? goiabada casc?oCom muito queijoDepois do caféCigarro e o beijo de uma mulataChamada LeonorOu DagmarAmarO rádio de pilha, o fog?o jacaré, a marmitaO domingo, o barOnde tantos iguais se reúnem contando mentirasPra poder suportar, aiS?o pais-de-santo, paus-de-arara, s?o passistasS?o flagelados, s?o pingentes, balconistasPalha?os, marcianos, canibais, lírios pirados,Dan?ando e brincando de olhos abertos à sombraDa alegoriaDos faraós embalsamadosRecado de Iemanjá1954Stellinha Egg RoskildeStellinha Egg78 rpm, rca—VictorIemanjáE a... é recado de Iemanjá.Tem presente, tem presenteTem presente pra levarVá levar pra JanaínaPrincesa do aiocá.Brinco de ouro, eu vou levar.? princesinha, do aiocá.? recado de Iemanjá, Colar de jade, eu vou levar.? princesinha, do aiocá? recado de Iemanjá.Fitas e flores, eu vou levar? princesinha, do aiocá? recado de Iemanjá.Perfumes finos, eu vou levar? princesinha, do aiocá? recado de IemanjáBrinco de ouro, eu vou levar.? princesinha, do aiocá.? recado de Iemanjá, Colar de jade, eu vou levar.? princesinha, do aiocá? recado de Iemanjá.Fitas e flores, eu vou levar? princesinha, do aiocá? recado de Iemanjá.Perfumes finos, eu vou levar? princesinha, do aiocá? recado de Iemanjá? recado de Iemanjá? recado de Iemanjá? recado de Iemanjá? recado de IemanjáRei de umbanda1931Amor (Getúlio Marinho da Silva)Moreira da Silva78 rpm, Odeonmacumba, ponto de umbanda???Rei n’Aruanda1968Abigail MouraOrquestra Afro-BrasileiraOrquestra Afro-Brasileira, cbsumbanda, Aruanda, orixá, IbejiAinda sou Rei, mandando lá na AruandaVamos cantar, vamos saldar nossa banda(bis)Com minha fé eu sou filho do lado de lá(?) pra meu orixáSou rei da aruanda, coroa de rei é pejiSalve a umbanda e o rei que n?o pode cairRei Oxalá1954Sussu e O. SilvaSussu78 rpm, Odeon Oxalá???Rei Oxalá1959Henrique Gon?alezHonório Santos78 rpm, TodaméricaOxalá???Renda de Prata1997Mário Gil e Paulo César PinheiroMário GilCantos do Mar, DabliúIemanjáDeu meia-noite e meiaTem lua cheia pra alumiarDo céu a estrela brancaQue cai, destrancaO port?o do marDeixa a camisa finaDa lamparinaSe escandiarQue a luz do candeeiroFaz o coqueiroSe enfeiti?arA onda é de ensurdearA brisa é de amenizarTem qualquer coisa de arrepiarA lua é de endoidecerO azul é de admirarO céu é o espelho de IemanjáEm noite assimAs sereias costumam bordarRendas de prataDe estrelas caídas no marNo manto de JanaínaRéquiem pra M?e Meninha do Gantois1989Gilberto GilGilberto GilO eterno Deus Mu dan?a, weaM?e Menininha do Gantois, OxumFoi, minha m?e se foiminha m?e se foiSem deixar de ser, ora iê iê-?Dói, minha alma ainda dói,minha alma ainda dóisem deixar doer, ora iê iê-?Foi t?o boa pra nósT?o boa pra nósN?o deixa de ser, ora iê iê ?M?e, do Orum, do CéuDo Orum, do Céume ajuda a viver neste Ilê aiêRara, ouro, guarda o tesouro pra nósRiso claro, Porto Seguro pra nósVemos vivo o brilho da tua luzIluminando nossos cora??es.Ouve nossa ora??o.Escuta a demanda de cada um,Manda teu doce axé.Recomenda ao santo o teu candombléFala com cada um, fala com cada um,Fala com cada filho fiel.Canta pra todos nós.Derrama sobre todos o teu melFoi minha m?e se foi,Minha m?e se foiSem deixar de ser a Rainha do Trono Dourado de Oxum,Sem deixar de ser m?o de cada umDos filhos pra quem eternamenteSempre haverá M?e MenininhaRevertério1976Tom e DitoTom & DitoRevertério, Continentalsanto, corpo fechado, feiti?oEla joga comida pro santoEla pega se enfeza e se vaiEla sai procurando outro homemSe zanga e zangada me traiE promete fazer um feiti?oE com isso me arruinarEu que tenho meu corpo fechadoVou tentar seu quebranto quebrarEla dá vira-volta no ventoEla tenta me chantagearMe vendendo por trinta dinheirosEla quer me desmoralizarEla grita que eu sou caloteiroEla afirma que eu sou gigol?Mas esquece que eu sou mandingueiroQue sou filho da paz e do amorEla joga comida pro santoEla pega se enfeza e se vaiEla sai procurando outro homemSe zanga e zangada me traiE promete fazer um feiti?oE com isso me arruinarEu que tenho meu corpo fechadoVou tentar seu quebranto quebrarEla dá revertério na vidaEla tenta me intimidarMas malandro n?o se inferniza N?o tem medo de se enfeiti?arEla grita seu grito de guerraEla berra seu berro de dorEu me afogo num copo de vinhoE me solto na paz do senhorRevolta Olodum1990Olissom e Domingos SérgioBanda MelPrefixo de Ver?o, Continentalmandinga, búzios Retirante ruralistaLavradorNordestino Lampi?oSalvadorPátria sertanejaIndependenteAnt?nio Conselheiro em Canudos presidenteZumbi em AlagoasComandouUm exército de ideaisLibertadorSou mandinga, balaiadaSou MalêSou búzios, sou revoltaAr? rê? CoriscoMaria Bonita mandou te chamar? o vingador de Lampi?o? o vingador de Lampi?o(bis)?ta cabra da pestePelourinho, OlodumSomos do Nordeste(bis)?ta, êta, êta, ta-ta-ta-taReza da noite e Durê1976dominio popular, adapta??o de Onias CamardelliGrupo ZamboBahia, Grupo Zambo, Discos Marcus Pereiraquimbanda, Oxagui?, Oxaluf?Ai, é na casa de ungongoMeu quimbandeiro dengueAi, é na casa de ungongoMeu quimbandeiro dengueQuimbanda diressú ireáEc? tadê eressêQuimbanda diressú ireáEc? tadê eressêIaladê tinganga, ialadê tinguinhaArir?? Luaêmi, ? luaêmi? Durê, ? DurêAilalá qu mam? de Oxagui?Ei mam?e de Oxagui?Ei mam?e de Oxaluf?Rio Grande do Sul na Festa do Preto F?rro1971Nilo Mendes e Dario MarcianoBeth CarvalhoBeth Carvalho, Imperialsaravá, orixásOêo, oeaSarava meu povoE salve todos os orixásO negro na senzala crucianteOlhando o seu, pedia a todo o instanteEm seu canto e lamentos de saudadeApenas uma coisa: liberdadeNa regi?o denominada Preto F?rroLá na Serra do Mateus, na boca do matoTodo negro dono de uma liberdadeNa maior felicidadeSe dirigia pra láReunidos, davam início à festan?aCom pandeiros, tamborins, xexerés e ganzásSob o clar?o da LuaE o fosco do lampi?oA capoeira era jogadaSempre ao som de um refr?oVocê me chamou de molequeMoleque é tuVocê me chamou de molequeMoleque é tuVocê me chamou de molequeMoleque é tuRio Grande do SulSeu folclore e sua genteTambém participaramDessa festa diferenteVocê me chamou de molequeMoleque é tuRisca ponto1975José RibeiroJackson do Pandeiro com MarleneA Tuba da "Muié"Terreiro, nag?, sarava.Tem, tem, tem, temTem, tem, tem, tem, tem, temTem, temPulando cruzado no meio do terreiro, chegouPovo da Bahia, do culto e da lei de nag?Um homem tem prantoQue veio do lado de láFumando e bebendoE dizendo vamos saraváSaravá êSaraváSaravá êNo congaRita Baiana1978John Neschling/Geraldo CarneiroZezé MottaZezé MottaDespachoOlha meu nego quero te dizerO que me faz viverO que quase me mata de emo??o? uma coisa que me deixa loucaQue me enche a bocaQue me atormenta o cora??oQuem sabe um bruxoMe fez um despachoPorque eu n?o posso sossegar o facho? sempre assimAi essa coisa que me desatinaMe enlouquece, me dominaMe tortura e me alucinaOlha meu negoIsso n?o dá sossegoE se n?o tem chamegoEu me devoro toda de paix?oAcho que é o clima feiticeiroO Rio de Janeiro que me atormentaO cora??oEu nem consigo nem pensar direitoCom essa afli??o dentro do meu peitoAi essa coisa que me desatinaMe enlouquece, me dominaMe tortura e me alucinaE me dáUma vontade e uma gana dáUma saudade da cama dáQuando a danada me chamaMaldita de Rita BaianaNu outro dia o português lá da Gamb?aO Epitácio da PessoaAssim à toa se engra?ou e disse:"Oh Rita rapariga eu te daria 100 miréis por teu amor"Eu disse:Vê se te enxerga seu galego de uma figaSe eu quisesse vida fácilPunha casa no EstácioPra Bar?o e SenadorMas n?o vendo o meu amorAh, ah, isso é que n?o!Olha meu nego quero te dizerN?o sei o que fazerPra me livrar da minha escravid?oAté parece que é literaturaQue é mentira puraEssa paix?o cruel de perdi??oMas n?o me diga que lá vem de novoA sensa??oOlha meu nego assim eu me comovoAgora n?oAi essa coisa que me desatinaMe enlouquece, me dominaMe tortura e me alucinaE me dáUma vontade e uma gana dáUma saudade da cama dáQuando a danada me chamaMaldita de Rita BaianaRock comendo cereja1985Jorge Mautner e Nelson JacobinaJorge MautnerAntimaldito, Nova Repúblicasaravá, axé, coloféTem um desejo de amorAté mesmo na flor e na plantaE na voz de quem falaE na voz de quem cantaSeja como seja? t?o bom quando você me beijaBeijo seus olhos caídosPor entre as latas de cervejaPiso na sombra às vezesQuando quero que ninguém me vejaVolto pro meu quarto à meia-noiteFico sozinho, ou?o o rock comendo cerejaS?o pirilampos as luzesDentro desse apartamentoViva a vida, queridaAqui, agora, nesse momento!Aqui, agora, nesse momento!AdonaiHosanaSaraváAxé-KoloféRoda baiana1975Pitter Pitter e Kid BayanoKid Bayanocompacto, Emi—Odeoncandomblé???Rosa Preta1980Vicente Barreto e PaulêVicente BarretoAssim t?o mo?o, FonteOxaláPra come?arCanto o que quiser cantarPra terminarCanto Rosa de OxaláRabo quente, rapaduraRebolado caminh?oReticente, belezuraPra que lado fica o ch?o?Pe?a rara, prata puraVentania, furac?oPatuá, m?o na cinturaN?o se pode dizer n?oRosa Preta, meia cura,Meia volta, sedu??oBrilhantina, cara dura,Meia sola, confus?oPra come?ar...Rosas pra Iemanjá2000Jeane SiqueiraAfoxé Oxum PandáN?o há silêncio, Ciranda RecordsIemanjá, orixáRosas pra IemanjáRosas pra IemanjáRosas pra IemanjáEu vou levarIemanjáLeva pro mar essa saudadeDa terra m?e distanteMinha vontade de chorarLeva pro marIemanjáQuero curtir felicidadeSer livre como as ondasGrande como essa imensid?o azul do marRosas pra Iemanjá...Iemanjá Dona do mar, ó divindadeNo borbulhar das ondasOu?o sua voz me aben?oarLinda sereiaIemanjáMeu orixá é só bondadeProtege tanto a genteSob o seu mnto azul de pazDe amor e luzSagrado batuque1985LulaLazzoFilho da terra, Polydorbatuque sagrado, axéVindo da ?fricaBahia ou GuinéOu do batuque sagrado de Mo?ambiqueCom toda fé, aqui estou euCheio de axéPor Deus negro sou euSou o que o ser quis serPelos olhos meusSou dessa terra sagradaOnde reina o solConfia no tempo Que o tempo lhe ensina a viverNa volta do mundo? que está meu saberI iê iVem e abre os port?es do mundoAlforra a cor negra do teu irm?oSai de baixo1973Eduardo MarquesClementina de JesusMarinheiro só, Odeoncambondo de orixáSai de baixosen?o eu vou passar por cimasai da frentesen?o eu vou atropelarquando chegaa hora da batucadaeu saio na disparadaprá n?o perder meu lugar(x2)Filho de batuqueirocambono de orixána batucada vidasou o primeiro a sambarquando o galo cantoua lua dormiumadrugada choroue a polícia n?o viusai de baixosen?o eu vou passar por cimasai da frentesen?o eu vou atropelarquando chegaa hora da batucadaeu saio na disparadaprá n?o perder meu lugar(x2)Filho de batuqueirocambono de orixána batucada da vidasou o primeiro a sambarquando o galo cantoua lua dormiumadrugada choroue a polícia n?o viua polícia civilsai de baixosen?o eu vou passar por cimasai da frentesen?o eu vou atropelarquando chegaa hora da batucadaeu saio na disparadaprá n?o perder meu lugar(x2)Sai Exu1920-9DongaBahiano78 rpm, OdeonExu, sarava, candombléVamos saravá (8x)Sai exú??Tenho o corpo fechado (?)Pode espantar pra cima e seguir seu curso candombléVamos saravá (8x)Salda??o a Toco Preto1968CandeiaCandeiaSeguinte... raiz, EquipeObá, Exu, mandinga, patuáAbala o coco? melhor deixar ficarQue n?o pode com mandinga N?o carrega patuáAbala o cocoQuem n?o pode n?o se metaEles cortam com machadoE eu arrebento com a marretaSalim no Saravá1981???Teodoro e SampaioNos bra?os do mundo, RCAterreiro, sarava, pai de santo, macumbeiro, preto velhoSalim, um turco sabido, quando em S?o Paulo chegouNa vinte e cinco de mar?o uma loja ele comprouEm tecidos e roupas feitas ele se especializouUm baiano certo diaComprar roupas pra família na sua loja entrouO baiano muito vivo, mais esperto que um ciganoDisse eu sou fazendeiro lá no estado goianoEle n?o pagou a conta e no turco deu o canoO turco desesperadoViajou pra aquele estado para cobrar o baiano"- Quem será que tá batendo, eu vou lá ver? o Salim de S?o Paulo. O que, que o senhor quer?- Boa tarde senhor. O senhor tá bom?O senhor comprou uma roupa láFaz quase um ano e o senhor n?o voltou para pagarO que aconteceu?- A roupa que o senhor me vendeuEu n?o vou pagar aquela peste, n?o!- A roupa n?o encolheu nadaO senhor que mudou de clima, tá forte, gordoE o senhor ficou mais alto. Já fez um ano, senhor- Quer saber de uma coisa, seu SalimN?o vou pagar e n?o pago mesmoO senhor pode até ir no terreiro de saraváO senhor me prometeu uma coisa e deu outra, encolheu tudo- Quer dizer que n?o tem acordo. O senhor n?o vai pagar mesmo- N?o pago- Ent?o eu vou ao pai de santo- Nessa o Salim dan?ou"Quem muito quer tudo perde, é um ditado verdadeiroO Salim tava ansioso pra receber o dinheiroComprou pinga e comprou vela levou pro pai de terreiroE tudo que se passouSalim chorando contou ao famoso macumbeiro"- Saravá, visse filho, saravá! Pode entrar filhoO que está acontecendo com vosmecê?- Eu vim aqui de S?o Paulo pra cobrar um baiano aquiO Baiano faz um ano que ele foi em S?o PauloE comprou em minha loja e voltou pra cáEu vim cobrar ele e ele me ofendeu e n?o quis pagar de jeito nenhumEu vim falar com o senhor para o senhor dar um jeito pra mim, pra me ajudar.- Onde mora esse baiano, diz meu filhoConta pro preto velho que o preto velho vai dar um jeito- Ele mora em Goiás, Goi?nia, perto do senhor aqui- Você recebendo esta contaDá um pouquinho pra preto velho comprar vela e charuto- Eu prometo o que ele me pagar dou pro senhor a metadePor que t? com raiva desse homem- Ih, fio, o trem tá danado pro lado da sua loja na vinte e cinco de mar?oTá cheio de tro?o enterrado láMas preto velho vai dar um jeitoE nós vamos receber esse dinheiro que preto velho quer um pouquinhoSaravá, saravá!- Ent?o fa?o quest?o que o senhor vá na minha lojaOlha, sobrando pra mim dez por cento dá pra cobrir o capital"Lá na loja do Salim tava tudo preparadoPara fazer o trabalho pra receber o fiadoAcenderam muitas velas, vejam só o resultadoO turco se viu perdidoPegou fogo nos tecidos e o Salim morreu queimadoSalvador n?o inerte1987Bet?o Jamaica e Bob?coOlodumOlodum Egito Madagascar, Continentalaxé, Aganju, alujáOlodum, negro elite? negritudeDeslumbrante por ter magnitudeIntegra no canto toda a massaQue vem para a pra?a agitarSalvador se mostrou mais alertaCom o bloco Olodum a cantarLê lê lê lê ?? aê aAganju, Alujá, muito axéCanta o povo de origem nag?Seu corpo n?o fica mais inerte Que o bloco Olodum já pintouLê lê lê ?? ai aE eu vou e eu vou e eu vou e eu vouVou subir a ladeira do Pel?E eu vou e eu vouE eu vou, na sexta-feira eu vouVou subir a ladeira do Pel?Balan?ando a bandaPra cáBalan?a a bandaPra láEu falei Olodum, OlodumSalvador minha Bahia capitalMe leva que eu vou, souOlodum deus dos deusesVulc?o africano de Pel?Salve a Bahia1943Ataulfo AlvesAtaulfo Alves78 rpm, OdeoncandombléBahia Terra que tem camdombléBahia da preta do acarajéBahia tradicional meu senhor Bahia Terra que só dá doutor (bis)Cidade rainha da romaria, cidade do batuque de sinháCidade rainha da poesia, (Aí Bahia....)Castro Alves nasceu lá......Bahia foi quem primeiro rezou,a missa que batizou meu país, Bahia Terra que Rui consagrou(Aí Bahia...) Ser baiano é ser felizSalve a Bahia1980Jo?o Nogueira e Edil PachecoJair RodriguesEstou lhe devendo um sorriso, PolygramIemanjá, axéVou pra BahiaTristeza deixo de ladoVou passear no meio da multid?oBugiganga compro no mercadoCerveja bebo na Concei??oEstou falando consciente e baseadoN?o fa?o verso trocadoNem mudo de opini?oTenho o meu corpo fechadoTrago uma ora??oSenhor do Bonfim no alto me dá a sua prote??oEu vou a Bahia reverEu vou pra Bahia sambarSalve o seu axéViva a m?e IemanjáSalve as folhas1988Ger?nimo e Ildásio TavaresGer?nimoGer?nimo, Continentalorixá, transe, folhasCosi EuêCosi orixáEuê ?Euê orixáSem folha n?o tem sonhoEuê-?Euê orixáSem folha n?o tem festaEuê-?Euê orixáSem folha n?o tem vidaSem folha n?o tem nadaAiê, aiê, aiêAiêQuem é você e o que faz por aquiEu guardo a luz das estrelas A alma de cada folha,Sou aroni...Agué, agué, vem salvar as folhasAgué, agué, vem salvar o verdeAgué, agué, vem salvar a naturezaSalve Boiadeiro1983Osny Silva e J. NevesOsny SilvaOgum Beira Mar, Copacabanaboiadeiro (caboclo)Ele é BoiadeiroEle é o rei do la?oTocando a boiadaN?o sente cansa?oBoiadeiro é forteBravo e destemidoNa nossa umbanda? muito queridoDa sua falangeOxóssi é o SenhorDos fracos e oprimidosEle é o protetorBoiadeiro agoraVai ter que partirA sua miss?o Precisa cumprirVamos bater palmasEle vai emboraVisitar seus filhosPelo mundo aforaSalve o negro nag?1987Luiz CaldasLuiz CaldasLá vem o guarda, Polydorterreiro, OxaláSenhorio pediu pro negro se abaixarMas o negro foi negro e n?o se abaixou,Aben?oou o pobre brancoE foi pro terreiro, na palma da m?o,E cantou:Salve o negro nag?Salve o negro nag?, Oxalá!Que a gente quer casa pra morarSenhorio parou pra pensar e se envergonhouDa maneira indiscretaQue sua cabe?a pensouPois bem antes de tudo estar aquiNem existia o senhorMas meu povo foi para o terreiroNa palma da m?o, e cantouSalve o negro nag?Salve o negro nag?, Oxalá!Que a gente tem filhos pra criarHoje em dia alforria de brancoTem muito valorPois se sente na peleAquela nossa velha dorPois trabalha e dá o frutoQue tanto buscou,Recome?a a batalhaPra arranjar dinheiroPro usurpadorSalve o negro nag?Salve o negro nag?, Oxalá!Que a gente tem gente pra salvarVida de negro é difícil!Vida de negro é difícil!Salve o reino de Oxóssi1959Henrique Gon?alezHonório Santos78 rpm, PolydorOxóssi???Salve Ogum1948Pernambuco e Mário RossiDircinha Batista78 rpm, OdeonOgumOgum, Tenha pena de mim, A minha dor, ? maior, que esse mundo sem fim, O meu pranto, nos meus olhos secou,Meu amor me deixou. Venho pedir, Que meu pai, n?o me deixe cair, E fa?a a malvada pagar de uma vez, Pelo mal que me fez. Venho implorar, Que meu pai, n?o me deixe penar, E fa?a florir, entre as pedras do ch?o, Uma nova ilus?o. N?o posso mais, Me afoguei numa ta?a de fel, Minha cruz, é pesada demais, Nesta vida cruel. Sou filho de Ogum, E venho pedir prote??o,A bên??o meu Pai, Tenha pena de mim, E do meu cora??o, Adeus, meu pai, Ai, meu pai Adeus. Salve Ogum, Que é nosso guia, Salve Ogum, E a sua leiSalve Ogum (S?o Jorge)1961J. B. de CarvalhoJ. B. de Carvalho78 rpm, ContinentalOgum, gira, umbanda, filho de umbanda Meus filhos Vamos saravá OgumSaravá Ogum!?, ?, Ogum?, ?, Ogum dilêOgum dilê Quem manda é ZambiOgum dilê Quem manda é ZambiCorre, corre toda a gira?i pr’á salvar filho de umbandaJá foi o sol Já veio a luaEu vou girarEu vou girarNa linha de umbanda Eu vou girar Eu vou girarEu vou girarEu vou girarSalve Salvador1982Armandinho e Jackson Roberto de Souza MarquesDod? e Osmar, ArmandinhoFolia Elétrica, Som LivreaxéPode choverEu quero é ver vocêPode chorarEu quero é ver vocêPode chorarEu quero é me molharSou pescadorDo caminho de areiaBoa viagemSou pescadorDo caminho de areiaBoa viagemEu quero é ver vocêPode chorarEu quero é me molharSerei a lágrimaBorboleta ?Eu amo vocêSou seu axéNesse afoxéSalve, salve, salve SalvadorSamba da bên??o1965Baden Powell e Vinicius de MoraesVinicius de MoraesKaleidoscópio no 2, ElencoXang?, M?e Senhora, ialorixá, saravá, Oxum? melhor ser alegre que ser tristeAlegria é a melhor coisa que existe? assim como a luz no cora??oMas pra fazer um samba com beleza? preciso um bocado de tristezaPreciso um bocado de tristezaSen?o n?o se faz um samba n?o(Sen?o é como amar uma mulher só lindaE daí? Uma mulher tem que ter qualquer coisa além da belezaQualquer coisa de tristeQualquer coisa que choraQualquer coisa que sente saudadeUm molejo de amor machucadoUma beleza que vem da tristeza de se saber mulherFeita apenas para amarPara sofrer pelo seu amorE pra ser só perd?o )Fazer samba n?o é contar piadaQuem faz samba assim n?o é de nadaUm bom samba é uma forma de ora??oPorque o samba é a tristeza que balan?aE a tristeza tem sempre uma esperan?aE a tristeza tem sempre uma esperan?aDe um dia n?o ser mais triste n?o(Feito essa gente que anda por aí brincando com a vidaCuidado, companheiro!A vida é pra valerE n?o se engane n?o? uma sóDuas mesmo que é bom, ninguém vai me dizer que temSem provar muito bem provadoCom certid?o passada em cartório do céuE assinado em baixo: DeusE com firma reconhecida!A vida n?o é de brincadeira, amigo,A vida é a arte do encontroEmbora haja tanto desencontro pela vidaHá sempre uma mulher à sua espera Com os olhos cheios de carinhoE as m?os cheias de perd?oPonha um pouco de amor na sua vidaComo no seu samba)Ponha um pouco de amor numa cadênciaE vai ver que ninguém no mundo venceA beleza que tem no samba, n?oPorque o samba nasceu lá na BahiaE se hoje ele é branco na poesiaSe hoje ele é branco na poesiaEle é negro demais no cora??o(Eu, por exemplo, o capit?o do matoVinícius de MoraesPoeta e diplomata, o branco mais preto do BrasilNa linha direta de Xang?SaraváA bên??o, senhoraA maior Ialorixá da BahiaTerra de Caymmi e Jo?o GilbertoA bên??o, Pixinguinha,Tu que chorastes na flauta todas as minhas mágoas de amorA ben??o, Sinh?A bên??o, CartolaA bên??o, Ismael SilvaSua bên??o, Heitor dos PrazeresA bên??o, Nelson CavaquinhoA bên??o, Geraldo PereiraA bên??o, meu bom Ciro MonteiroVocê, sobrinho do Non?A ben??o, NoelSua bên??o, Ary A ben??o, todos os grandes sambistas do meu BrasilBranco, preto, mulatoLindo como a pele macia de OxumA bên??o, maestro Ant?nio Carlos JobimParceiro e amigo queridoQue já viajastes tantas can??es comigoE ainda há muitas a viajarA ben??o, Carlinhos LiraParceiro cem por centoVocê que une a a??o ao sentimentoE ao pensamentoA ben??o, A ben??o, Baden PowellAmigo novo, parceiro novoQue fizestes este samba comigoA ben??o, amigoA ben??o, maestro Moacyr Santos, que n?o és um só?s tantos, tantos comoO meu Brasil de todos os santosInclusive meu S?o Sebasti?oSaravá!A ben??o, que eu vou partirEu vou ter que dizer adeus)Ponha um pouco de amor numa cadênciaSamba Das ?guas1968Josan de MattosNoriel VilelaEis o ?meYemanjáBaleia no mar passeia Quem manda no mar é sereia Baleia no mar passeia Quem manda no mar é sereia Para rever meu amor Eu vou fazer uma obriga??o No mar, no mar Uma rosa, uma fita bonita Aos pés de Yemanjá eu vou jogar As águas v?o fazer meu bem voltar Baleia no mar passeia Quem manda no mar é sereia Baleia no mar passeia Quem manda no mar é sereia Eu n?o vou pedir, mas virá o castigo Ao meu inimigo que fez muamba Pra levar, pra levar o meu amor As águas v?o tirar meu sofrimento V?o calar o meu tormento V?o lavar a minha dor Para rever meu amor Eu vou fazer uma obriga??o No mar, no mar Uma rosa, uma fita bonita Aos pés de Yemanjá eu vou jogar As águas v?o fazer meu bem voltar Baleia no mar passeia Quem manda no mar é sereia Baleia no mar passeia Quem manda no mar é sereiaSamba de arerê1999Xande de Pilares, Arlindo Cruz e Mauro JúniorBeth CarvalhoPagode de Mesa ao vivo, UniversalaxéMeu samba tem muito axéQuer ver, vem dizer no péEscute o som do tant?Tem samba até de manh?Pra curar o desamorE a tristeza afastarVocê que nunca sambouSe liga, tem que sambarMeu samba é de arerêQuem samba n?o quer pararNa hora do "vamo vê"Meu samba é ruim de aturarTem o dom de resolverDeixa tudo no lugarVocê que nunca sambouSe liga, tem que sambarVem ver meu povo cantarVem ver, o meu samba é assimAmor, você pode provarMas deixa um pouquinho pra mimSamba de roda na beira do mar1997Mário Gil e Paulo César PinheiroMário GilCantos do Mar, DabliúIemanjáOra-iê-iê-?OgunhéOxê-aráEh! AlodêKabiecilêArrobobóDe dia n?o tem maré-cheiaNa praia tem barco na areiaA roda do sol vai girarDe noite é que a espuma prateiaQue o ara da lua encandeiaQue a lua também quer rodarGira a folha da samambaiaTran?ada por cima da saiaQue a mo?a botou pra dan?arRaia o dia e a noite raiaTem palma na beira da praiaDo povo que vem rodearFesta de rua na areia do ch?oRoda de curso que vem pelo arToque de samba na palma da m?oSamba de roda na beira do marJanaína, Inaê, OdoyáSamba do avi?o1977Antonio Carlos Jobim Miúcha e Antonio Carlos JobimMiúcha & Antonio Carlos Jobim, rca—VictorXang?EparrêAroeira beira de marCan?a Salve Deus e Tiago e HumaitáEta, cost?o de pedra dos home brabo do marEh, Xang?, vê se me ajuda a chegarMinha alma cantaVejo o Rio de JaneiroEstou morrendo de saudadesRio, seu marPraia sem fimRio, você foi feito prá mimCristo RedentorBra?os abertos sobre a GuanabaraEste samba é só porqueRio, eu gosto de vocêA morena vai sambarSeu corpo todo balan?arRio de sol, de céu, de marDentro de mais um minuto estaremos no Gale?oCopacabana, CopacabanaCristo RedentorBra?os abertos sobre a GuanabaraEste samba é só porqueRio, eu gosto de vocêA morena vai sambarSeu corpo todo balan?arAperte o cinto, vamos chegar?gua brilhando, olha a pista chegandoE vamos nósPousar...Samba do carioca1965Carlos Lyra e Vinicius de MoraesElis Regina, Jair RodriguesDois na Bossa, PolygramXang?Vamos cariocaSai do teu sono devagarO dia já vem vindo aíE o sol já vai raiarS?o Jorge teu padrinhoTe dê cana pra tomarXang? teu pai te dêMuitas mulheres para amarVamos minha gente? hora da gente trabalharVamos minha genteSamba do grande amor1984Chico Buarque de HolandaChico BuarqueChico Buarque, Barclay DiscosOxumarêTinha cá pra mimQue agora simEu vivia enfim um grande amorMentiraMe atirei assimDo trampolimFui até o fim um amadorPassava um ver?o A água e p?oDava o meu quinh?o pro grande amorMentiraEu botava a m?o No fogo ent?oCom meu cora??o de fiadorHoje eu tenho apenas uma pedra no peitoExijo respeito, n?o sou mais um sonhadorChego a mudar de cal?adaQuando aparece uma florE dou risada do grande amorMentiraFui muito fielComprei anelBotei no papel o grande amorMentiraReservei hotelSarapatelE lua-de-mel em SalvadorFui rezar na SéPra S?o JoséQue eu levava fé no grande amorMentiraFiz promessa até pra OxumaréDe subir a pé o RedentorHoje eu tenho apenas uma pedra no meu peitoExijo respeito, n?o sou mais um sonhadorChego a mudar de cal?adaQuando aparece uma florE dou risada do grande amorMentiraSamba dos ancestrais1994Martinho da Vila e Rosinha de Valen?aMartinho da VilaSamba dos ancestrais, Velasaxés dos ancestraisSe teu corpo se arrepiarSe sentires também o sangue ferverE a cabe?a viajarE mesmo assim estiveres num grande astralSe ao pisar no solo o teu cora??o dispararSe entrares em transe sem ser da religi?oSe comeres fungi quisaca e mufete de carapauSe Luanda te encheres de emo??oSe o povo te impressionar demais? porque s?o de lá os teus ancestraisPodes crer no axé dos teus ancestraisPodes crer no axé dos teus ancestrais? ? ? ? ? ? ? ?Podes crer no axé dos teus ancestraisSamba Duro Calolé1995Roberto Amaral ChavesTimbaladaAndei road, Polygrambabalorixá? bom demaisIr atrás desse meu pretoFicar solto na avenidaNo relógio de S?o Pepo? bom demaisPassar lá no CandealSair quebrando na cinturaAs levadas de quintal?i timbaleiro que me toque amorSou chegado a neg?oTimbaleiro que me faz amor? um neg?o? bom demaisSamba duro do CaloléO sorriso da BahiaGinga de banda afoxé? bom demaisAbra?ar babalorixáE o toque de timbaleiroIsso eu n?o vou deixar?i timbaleiro que me toque amorSou chegado a neg?oTimbaleiro que me faz amor? um neg?oTranse com quem você quiserMas use camisinhaSamba em Berlim com saliva de cobra1986Jo?o Bosco e Aldir BlancJo?o BoscoCabe?a de nego, PolygramPombagira, cambono, terreiroQuase que eu chamei o SapaimTamanha a rebordosaA overdose de veneno de cobraQue a morenaQuando é Pomba Gira p?e na prosa:Congelar e derreter,Sentir firmeza em cenaSe nessa fera um bicheiro leva fé,N?o entra em canaPomba que entorta sacanaNa sexta frotaAté Popeye roda a baianaGente, a minha história foi assim:Sou verde e rosaE fui bebemorar num botequimA gloriosaE lá no bar foi se encostando me mim,T?o sestrosaRolinha e pomba de arrupiar,Cascavel em pé de manacáMinha timidez sumiu de mim,Cantarolei: ? Rosa!Aí eu virei a dose e era venenoQue a morenaSalivou no meu corpo sem penaMe abalou, tentei sambarCadê firmeza em cena?Me deu um sono e um suorE eu, mach?o, fiz um berreiroE hoje ex-viri-fuzileiroLarguei a fardaE sou cambono em seu terreiroSamba lelê1939Paulo BarbosaCarlos Galhardocompacto,rca—Victormoamba, batuqueEntrei na roda do sambaSamba, samba, samba lelê!Eu sou moleque de bambae agora é que eu quero "vê"....Samba lelê "tá" doente, "tá" de cabe?a quebrada!C?roSamba lelê " tá" doente, "tá" de cabe?a quebrada!Eu já sou de fato bamba,n?o preciso de moamba!Sou o Rei, sou coroadono batuque sou formado!....Samba pra Vinícius1993Chico Buarque e Vinícios de MoraesQuarteto em Cy & ViníciusVinicius Em CYsaraváPoeta, meu poeta camarada Poeta da pesada, Do pagode e do perd?o Perdoa essa can??o improvisada Em tua inspira??o De todo o cora??o, Da mo?a e do viol?o, do fundo, Poeta, poetinha vagabundo Quem dera todo mundo fosse assim feito você Que a vida n?o gosta de esperar A vida é pra valer, A vida é pra levar, Vinícius, velho, saravá Poeta, poetinha vagabundo Virado, viramundo, Vira e mexe, paga e vê Que a vida n?o gosta de esperar A vida é pra valer A vida é pra levar Vinícius, velho, saravá A vida é pra valer A vida é pra levar Vinícius, velho, saravaSamba rasgado1979Portello Juno / W. Falc?oGal CostaGal TropicalCandombléUma cabrocha bonita cantando e sambandoQuem n?o admiraGingando seu corpo que mesmo a gente espiandoParece mentiraCabrocha que só fala gíriaQue tem candomblé no seu sapateadoCabrocha que veio do morroTrazer pra cidade o samba rasgadoPara eu cantar um sambaN?o precisa orquestra??oGosto mais de uma cuíca, um cavaquinhoUm pandeiro e um viol?o...Uma vez fui convidada pra num samba ir brincarE me deu uma tremedeira nas cadeirasQue eu tive que gritar : N?o vuo mais lá !Sambaê1995Ninha, Jaime Costa e Melodia CostaTimbaladaDance, Polygramcasa de axé, axéMenina do Alto do GantoisMenina da RibeiraMenina do alto do CandealMenina dessa cidade negraTenho algo a te falar, ê, ?Tenho algo a te comunicarVem dan?ar comigo na timbaladaVem comigo, vemVem me namorarOlha o balan?o gostosoUm suingue que dá, ê, ?Vem comigo, vemVenha vadiarSe é de rolar batucajéNa ponta do péNa casa de axéPrato de najéFolha de GuinéE se lambuzar de acarajéCom muito axéVem ver as meninas rodar a baianaE sentir como éSambaê, sambaê, sambaSambaê, sambaê, sambaSangue afro1996Tony Elias e Márcia RodriguesMárcia RodriguesGirassol de fogo, bmgaxéTenho sangue afroTenho sangue negroApesar da minha corSou negra que nem nag?A Bahia tem ?fricaA Bahia tem SalvadorO gingado de todo amorUm axé lindo assimA Bahia tem negro GilA Cabrália que um dia viuPelourinho que descobriuO suingue pra mimAi, ai, eh, eh... Bahia de CaetanoAi, ai, eh, eh... sou amante de OlodumAi, ai, eh, eh... samba, reggae, SalvadorAi, ai, eh, eh... o meu sangue conquistou(Ba, ba, ba)Ba, ba, ba, baBahia, oh...Ba, ba, ba, baBahia oh...Eh, ah...Bahia, ohSanta Bárbara1940-9Nássara e Ant?nio AlmeidaBlack-Out com Severino Araújo e sua Orquestra Tabajara78 rpm, Continentalbabala?, orixá, m?e d’águaOh! Babala? OrixáSanta Bárbara no céuE a m?e d’água no marManda vir o seu cavaloMeu paiDeus em todo lugarMeu Deus!Santa Bárbara1955Heitor dos PrazeresHeitor dos Prazeres e sua Gente78 rpm, ColúmbiaIans?????.. Babala? OrixáSanta Bárbara no céuE a m?e d’água no marS?o Jorge no seu cavalo, meu paiE Deus em todo o lugar – Meu Deus(bis)Santa Clara, padroeira da televis?o1991Caetano VelosoCaetano VelosoCirculad?, Polygramialorixá, orixáSanta Clara, padroeira da televis?oQue a menina do olho esperto saiba ver tudoEntender certo o sinal certo se perto do encobertoFalar certo desse perto e do distante porto abertoMas calarSaber-se lan?ar-se num claro instanteSanta Clara, padroeira da televis?oQue a televis?o n?o seja o Inferno, interno ermo,Um ver no excesso o eterno quase nada (quase nada)Que a televis?o n?o seja sempre vistaComo a montra condenada, a fenestra sinistraMas tomada pelo que ela éDe poesiaQuando a tarde cai onde o meu pai me fez e me criouNinguém vai saber que cor me dóiE foi aqui que ficou Santa ClaraSaber calar, saber conduzir a ora??oPossa o vídeo ser a cobra de outro édenPorque a queda é uma conquistaE as míriades de imagens, suicídioPossa o vídeo ser o lago onde NarcisoSeja um Deus que saberá também ressuscitarPossa o mundo ser como aquela ialorixáA ialorixá que reconhece o orixá no anúncioPuxa o canto pra o orixá que vê no anúncioNo caubói no samurai no mo?o nú na mo?a nuaNo animal na cor na pedra vê na lua vê na luaTantos níveis de sinais que lêE segue inteira.Lua clara, trilha, sina,Brilha, ensina-me a te verLua lua continua em mimLuar, no ar, na tvS?o FranciscoSanto Ant?nio no pegi1952SussuConjunto Star78 rpm, StarOgum???S?o Jo?o, Xang? Menino1981Gilberto Gil e Caetano VelosoGilberto GilGilberto Gil em Montreaux, weaOxóssi, Xang?Ai Xang?, Xang? meninoDa fogueira de S?o Jo?oQuero ser sempre o menino, Xang?Da fogueira de S?o Jo?oCéu de estrela sem destinoDe beleza sem raz?oTome conta do destino, Xang?Da beleza e da raz?oViva S?o Jo?oViva o milho verdeViva S?o Jo?oViva o brilho verdeViva S?o Jo?oDas matas de OxóssiViva S?o Jo?oOlha pro céu, meu amorVeja como ele está lindoNoite t?o fria de junho, Xang?Canta tambor, canta lindoJogo fogos-de-artifícioQuero ser sempre meninoAs estrelas deste mundo Xang?Ai S?o Jo?o, Xang? meninoViva S?o Jo?oViva a refazendaViva S?o Jo?oViva DominguinhosViva S?o Jo?oViva qualquer coisaViva S?o Jo?oGal canta CaymmiViva S?o Jo?oPássaro proibidoViva S?o Jo?oS?o Jorge 1992Claudinho Azevedo e Paulo César PinheiroAlcioneEmo??es reais, rcaOgum, Oxalá, Ogum Beira-MarQuando eu vim pra esse ch?oFoi pra ser menestrelDe viola, bras?o e anelCruzei mar e sert?oCom uma estrela no céuReluzindo no meu chapéuVim mostrar belezaMas só vi tristezaE essa estrela acesaVirou na noite um fogaréuPra luta contra o malMe tornei capit?oParabelo e punhal na m?oPus em cada arraialUma estrela no ch?oCom a ponta do meu fac?oNos campos de guerraLutei por meus irm?osPor essa terra (Ogum-ê)Tombei na serra (Ogum)Mas meu sonho n?oAruanda chamouE eu virei orixáCavaleiro de OxaláHoje eu sou defensorGuardi?o do luarSou S?o Jorge, Ogum Beira-MarS?o Jorge da Costa da Mina1987Romildo e Sérgio FonsecaAgepêAgepê, Philipspemba, terreiroTodo povo que é de pembaVem de AngolaTodo povo que é de semba? quilombolaPra enxugar os meua prantosE as dores do cativeiroEu trouxe rezas e cantosDos santos bentos e bantosLá do meu terreiroDentro do meu alforjeQuem me alforria ilumina? uma ora??o de S?o JorgeGuerreiro lá da Costa da MinaMeu pai Me daí vossa luz e coragem Me faz à vossa imagem Na luta contra os perigosMe protegeiDas injusti?as da leiE das sanhas do reiE dos meus inimigosQue eu fiquei intocávelQue eu fiquei invisívelInsesívelAo golpe fatalConvosco estou salvoE sem vós eu sou alvoDas flechas do malS?o Jorge Guerreiro1942J. B. de Carvalho e Amado RégisJ. B. de Carvalho com Conjunto Tupy78 rpm, OdeonAruanda, saravá, umbanda? vem, é vem, s?o Jorge lá de AruandaNo seu cavalo branco, sarava linha de umbanda.Saravá todos seus filhos, dessa terra.S?o Jorge vence demandaS?o Jorge ganha a guerra(bis)S?o Jorge Guerreiro1961Antonio AlmeidaJ. B. de CarvalhoMacumba, canjerê, candomblé, MusicolorOgumSaravá Ogum S?o Jorge, meus filhosQuem tá de ronda?Ogum-yê, meu paiSarava, Ogum-yê!Quem tá de ronda é S?o JorgeDeixa S?o Jorge rondarQuem tá de ronda é S?o JorgeDeixa S?o Jorge rondarS?o Jorge guerreiroQue manda na terraQue manda no marS?o Jorge guerreiro Que manda na terra Que manda no marSaravá meu paiSaravá meu paiIná ec?, iná ecoEc? ináS?o Jorge Guerreiro1983Osny Silva e J. NevesOsny SilvaOgum Beira Mar, CopacabanaNan?, Iemanjá, Odé, Ossaim, Oxalá, Jurema, Oiá, Ogum.E vem S?o Jorge lá de AruandaNo seu cavalo brancoSaravá, linha de umbandaSaravá todos seus filhos dessa terraS?o Jorge é que mandaS?o Jorge ganha guerraSaraváSapopemba e Maxambomba1999Nei Lopes e Wilson MoreiraZeca PagodinhoZeca Pagodinho — ao vivo, UniversalJo?ozinho da GoméiaTarretá hoje é ParacambiA vizinha japeriUm dia se cahamou Belém (final do trem)E Magé, com a serra lá em ribaGuia de PacobaíbaUm dia foi também já ffoi SapopembaNava igua?u, MoxambombaVia Estrela hoje é Mauá (Piabetá)Xerém e Imbariê, mas quem diriaAté Duque de CaxiasFoi nossa senhora do PilarAtualmente a nossa velha baixadaTá pra lá de levantadaCom o progresso que chegouTá tudo lindoO esquadr?o fechou a tampaO negócio é Rio- SampaGrande Rio e Beija-FlorMorreu TenórioTermnou sua epopéiaE Jo?ozinho da GoméiaFoi oló, desencarnou...Naquele tempoDo velho Amaral PeixotoMeu av? era gordoE hoje eu sou quase av?Sarandamba1972Sussu e CicicaSussuPreto Velho, Tropicanasaravá, umbandaMeu pai Sassari?andambaSaravá mucambaOlha a mo?aTamoji ta de umbandaOlha a mo?a indomarArê sacariba, baOlha a mo?aMeu pai é rei do CongoOlha a mo?aMeu pai Sassari?andambaSaravá mucambaOlha a mo?a? camuxita de umbandaOlha a mo?aSaravá1950-9Geraldo Queiroz e Nelson TrigueiroOs Trovadores com José Pacheco e sua Orquestra78 rpm, Riosaravá, mandinga, patuá??? Vamos saravá, vamos saraváQuem n?o pode com mandingaN?o carrega patuáTem um (bebe/breve) no pesco?oE uma figa de guinéSaravá quem é da leiTambém assim n?o éSaraváSaravá1962J. Piedade e Jorge MartinsGilberto Alves78 rpm, Copacabanasaravá, umbanda???Saravá1965Zilda do Zé, Carvalhinho e Jorge SilvaOrlano DiasMonumento da música popular brasileira — Vol. 4: 1965, Emi—OdeonSaravá, pai-de-santo, encanto, canjira, giraSaravá, meu paiVou me benzerVou pedir ao pai de santoPra quebrar o seu encantoPra me proteger (bis)Ele é dono do mundo? da cangiraPra me livrar, ? e giraSaravá1971Arnaldo Baptista, Rita Lee e Sergio DiasOs MutantesJardim ElétricosaraváSaravá, SaraváEu canto o novo hino da pazEu canto bem altoPra todos ouviremDesde o AmazonasAté o Rio, a pazAté o céu !Saravá1971J.B. de Carvalho, Paulo RodriguesJ.B. de CarvalhoMacumba, canjerê, candombléSaravá, pembaSaravá, saravá, saravaEsse povo de pembaQue é filho de fé no congaSaravá, saravá, saravaQue é pai de cabe?aE n?o deixa seu filho quedarLua, oi, LuaIlumina o terreiroQue Pai de cabe?a chegouLua, oi, LuaBateu meia-noiteE o galozinho preto cantouSaravá1972Tony OsanahWilson SimonalSe dependesse de mimsaravá, aruanda, oxaláSaravá, salve o povo de aruandaSaravá, salve a terra de nag?Saravá, muita paz e amor na terraSaravá, salve o reino do SenhorNa vida, o meu anjo me acompanhaEle quem leva minha dorO Céu n?o é nenhuma terra estranha? t?o certo como bela é a corSaravá, salve o povo de aruandaSaravá, salve a terra de nag?Saravá, muita paz e amor na terraSaravá, salve o reino do SenhorO inferno n?o é nenhuma terra estranha? aqui que a gente samba com a dorEmbora a luz no Céu aqui nos acompanhaPara ainda dar um pouco mais de amorSaravá, salve o povo de aruandaSaravá, salve a terra de nag?Saravá, muita paz e amor na terraSaravá, salve o reino do SenhorMais em fl?r já cantava o poeta (aleluia)Elogiando com seu canto o Bom Deus (aleluia)Hare-Krishna com Oxalá minha aruanda (aleluia)Vai daqui o meu canto em nag? (aleluia)Saravá à linha de Ogum1959Henrique Gon?alezHonório Santos78 rpm, PolydorOgumD78-31.533[LA] (tombo)Saravá filhos de umbanda1952SussuConjunto Star78 rpm, StarumbandaD78-27.883[LB] (tombo)Saravá Inha??1957César Cruz e Silvinha DummontJ. B. de Carvalho78 rpm, rca—VictorIans????Saravá o Endá1960?tila Nunes BentinhoJackson do Pandeiro78 rpm, Columbiasaravá???Saravá Ogum1955S. Matos e Pereira MatosRuth Amaral78 rpm, ColumbiaOgum Mejê, Rompe-Mato, Xang?, Ogum Iara, umbanda, Caboclo Vira-Mundo, saraváSegura, gente, seus (cabuetê)Que aí vem Ogum EgêJá chegou seu rompe-matoSeu Xang? e Ogum YaraVamos saravá n’AruandaQue a umbanda hoje n?o páraO meu pai tem (ariando)Trás com ele todo mundoTrás os (pontos) de AngolaFaz caboclo vira-mundoAi que bam bam bamAi que bam angoláOs (pontos) vem pra saraváTodo mundo (curiando)Todo mundo curimbáBaba e Ogum quando chegaFaz todo mundo saraváSaravá Oxoce1963J. M. AlvesAraripe Barbosa78 rpm, ContinentalOxóssi, saraváUm Diadema lá no céu brilhouA mata virgem veio iluminar? de aruanda, é da lei de UmbandaNosso Pai Oxossi vamos SaraváBisOxossi, é, é, é, é, éOxossi, é, é, é, é, aBisLá na Jurema, lá na JuremaOxossi é dono do CongáBisSaravá seu Sete Flechas1955Rangelito e Arlindo SampaioRangelito78 rpm, SinterCaboclo Sete FlechasNa mata virgem o sabiá cantouA estrela no céu brilhouFoi saravá seu sete flechas obarangaEle é o rei do ca?ador (bis)Ele é rei (?)Saravá Xang?1990God?oBicho TerraBicho Terra, nisaravá, Xang?Eu sou comanche da tribo PaunesGuerreiro Apache o carnavalVem Guaraci Jaeira LuaVamos dan?asO SaraváXang? ?oh?h ?h?hSaravando Xang?1969Avarese e Edenal RodriguesNoriel VilelaEis o ?me, EmiXang?Ca? Lelelelelele?Ca? Kabecilhe é Xang?Eu sou filho de Xang?E tenho Fé no meu paiPra todo lugar que vouSei que comigo ele vaiPra livrar-me de perigoDefender-me de inimigoXang?Foi o guia que Oxalá me deuXang? jamais desprezou um filho seuNo dia de sua festa, meu PaiEu vou SaravarNo seu CongáXang?A minha oferta é estaMeu PaiMinha gratid?oMinha adora??oXang?Sei que o Senhor n?o esqueceE quando um filho mereceEle nunca está sozinho? um filho agradecidoQue Lhe faz mais um pedidoIlumina meu caminhoXang? fala, a terra tremeSua palavra é leiFilho de Xang? n?o temePorque é filho de ReiN?o precisa de demandaQuem tem um bom OrixáNas sete linhas de UmbandaV?o a Xang? saravarA pedra rolou, n?o caíuO povo gritou "Ag?"A pedra rolou n?o caiuSaravá, meu pai Xang?Ca? Lelelelelele?Ca? Kabecilhe é Xang?Sarga?o mar1993Dorival CaymmiDorival CaymmiSongbook Dorival Caymmi, Lumiar DiscosIemanjáQuando se forEsse fim de somDoida can??oQue n?o fui eu que fizVerde luz, verde corDe arrebenta??oDeusa do amor, deusa do marVou me atirar, beber o marAlucinado, desesperarQuerer morrer para viverCom YemanjáYemanjá, odoiáYemanjá, odoiáYemanjá, odoiáSauda??o – Ponto de Iemanjá???Jo?o da BaianaJo?o da Baiana e seu TerreiroSaravá YemanjáIemanjáVocê yaba?ia qui qui quiQui saralambaMaria GonéQuem é? Quem é?Maria GonéVocê yaba?ia qui qui quiQui saralambaMaria GonéQuem é? Quem é?Maria GonéQuem é nossa m?eDas ondas do mar?Maria GonéQuem é? Quem é?Maria GonéQuem levou a genteNas ondas do mar?Maria GonéQuem é? Quem é?Maria GonéSauda??o a Cosme e Dami?o1957J. B. de Carvalho e Jarbas AssadJ. B. de Carvalho78 rpm, rca—VictorCosme e Dami?o (orixás gêmeos)Vai, vai, vai DoumVai, vai, Cosme e Dami?oVai com Crispin, Crispiniano, no jardim.Colher as rosas, pra m?e Iemanjá.(bis)Vai que a onda vaiVai que a onda vemVai que a onda vaiE a lua vai também(bis)Sauda??o a Iemanjá1930-9Jo?o da BaianaJo?o da Baiana e seu TerreiroSaravá Yemanjá, PhilipsIemanjáVocê yaba?ia qui qui quiQui saralambaMaria GonéQuem é? Quem é?Maria GonéVocê yaba?ia qui qui quiQui saralambaMaria GonéQuem é? Quem é?Maria GonéQuem é nossa m?eDas ondas do mar?Maria GonéQuem é? Quem é?Maria GonéQuem levou a genteNas ondas do mar?Maria GonéQuem é? Quem é?Maria GonéSauda??o à M?e Menininha1983Osny Silva, J. Neves e Carlos SantalOsny SilvaOgum Beira Mar, CopacabanaM?e Menininha, Iemanjá, Nan?, og?s, GantoisVou pra Bahia, sinháVou pra BahiaBater cabe?aE saudar M?e MenininhaMas que saudade Da festa de IemanjáDa lavagem do BonfimDo terreiro de Nan?Chegando láVou direto ao barrac?oEu quero ver os Og?sBatendo na marca??oAí eu vou saudarAí eu vou saudarA todos os santosDo querido GantoisQuem n?o conheceEssa terra colossalExportadora do cancanDa Beth?nia e da GalVenha comigoEu vou lhe mostrar? M?e Menininha vou pedirPara nos aben?oarSauda??o a Yemanjá1956Jo?o da BaianaJo?o da Baiana e seu Terreiro78 rpm, OdeonOgum, Oxalá, IemanjáViva OgumViva OxaláViva a Sereia, Rainha do mar?ia ? de AngolaQue ? girar? saraváAtot?, atot?Aderê, oi mucambaAderê, oi mucamba?Mam?e falou, mam?e raiouMoleque na rede do pescadoSauda??o aos orixás1968domínio públicoOrquestra Afro-BrasileiraOrquestra Afro-Brasileira, cbsOxalá, Odudua, Elegbara, Oiá, Ibeji, Ogam, Oxóss, Olog?, Olorum, Oloxá, IemanjáAorerê, aiêOrixá, (?)Arerê aiê(?)E oxalá, e OduduaE Elegbara, E OiáE Oxambi, e Ibeji E (?), e Ogam(?).. OxóssiE Olog?, e (?)E Olorum, Ogam(?) e Oloxá (?)IemanjáSauda??o aos orixás1973Mateus e DadinhoOs Tinco?sOs Tinco?s, Jangadaorixás, Obaluaê, Senhor das Matas, JuremeiroDeus vos salve, aldeia!Deus vos salve!Deus vos salve este nosso canzuá!Deus vos salve, aldeia santa!Salve todos os orixás!Obaluaê e a rainha do mar!(2x)Senhor das matas!Sou juremeira!Venho de longePra vos saudar!Deus vos salve, aldeia!Deus vos salve!Deus vos salve este nosso canzuá!Deus vos salve, aldeia santa!Salve todos os orixás!Obaluaê e a rainha do mar!Senhor das matas!Sou juremeira!Venho de longePra vos saudar!Deus vos salve, aldeia!Deus vos salve!Deus vos salve este nosso canzuá!Deus vos salve, aldeia santa!Salve todos os orixás!Obaluaê e a rainha do mar!Obaluaê e a rainha do mar!Obaluaê e a rainha do mar!Obaluaê e a rainha do mar!Obaluaê e a rainha do mar!Sauda??o aos povos africanos1992M?e Menininha do GantoisGal CostaGal, bmg—AriolaArará, Omode, ilêArará iá mim áArará iá mim áArará iá mim áOmode ilê mim ?Saudades da Bahia1951Jair Gon?alvesVagalumes do Luar78 rpm, Continentalterreiro, moambaVou de volta pra Bahia,Pra matar a saudade que a gente já sentia,Eu quero ver outra vez a baiana gingando no samba,Quero pisar num terreiro seguro e me livrar da moamba.A Bahia é terra boa, ninguém pode duvidar,Pois quem vai à Bahia n?o quer mais voltar,Bahia! Tens de beleza encantos mil,Bahia, és o orgulho do BrasilSaudades da Guanabara1996Moacyr Luz, Aldir Blanc e Paulo César PinheiroAldir BlancAldir Blanc — 50 anos, AlmaOxum, OxumarêDorival Caymmi falou pra Oxum:- Com Silas t? em boa companhiaO céu abra?a a terra,Deságua o Rio na BahiaGêge, tuas asas de pomba,Presas nas costas com mel e dendê,Agüentam por um fio.Sofrem o bafio da fera,O bombardeio de Caramuru,A sanha de Anhangüera...Gêge, tua Boca do LixoEscarra o sangue de outra hemoptiseNo Canal do MangueO Uirapuru das cinzas chama:- Rebenta a lou?a, Oxum-maré,Dan?a em teu mar de lama!o brazil n?o merece o brasilo brazil tá matando o brasiljereba-saci caandrades cunh?s ariranha ranhasert?esguimar?es bachianaságuasimariomtma ariraribóiana aura das m?os de Jobim - a?u ?, ?, ?pererê camará tororó olerêpiriri ratatá karatê olarájererê saravá cururu olerêblá-blá-blá bafafá sururu olarádo brasil s.o.s ao brasil(bis)Eu sei que o meu peito é uma lona armada,Nostalgia n?o paga entrada,Circo vive é de ilus?o...Chorei, ai, eu chorei!Com saudades da Guanabara,Refulgindo de estrelas claras,Longe desta devasta??o, e ent?oArmei pic-nic na Mesa do ImperadorE na Vista Chinesa solucei de dorPelos crimes que rolam contra a liberdadeReguei o Salgueiro pra muda pegar outro alentoE plantei novos brotos no Engenho de DentroPra alma n?o se atrofiar.Brasil,Tua cara ainda é o Rio de JaneiroTrês por quatro na foto e o teu corpo inteiroPrecisa se regenerar.Brasil,Tira as flechas do peito do meu padroeiroQue S?o Sebasti?o do Rio de JaneiroAinda pode se salvarSaudosa Bahia1968Noriel Vilela - Sidney MartinsNoriel VilelaEis o ?meTerreiro, patuá, candombléEstá fazendo três semanas que eu cheguei de láEstá fazendo três semanas que eu cheguei de láEu visitei trezentas e sessenta e cinco igrejasVisitei terreiros e benzi meu patuáRevi amigos e vi minha m?e queridaTenho saudades do povo de lá!Está fazendo três semanas que eu cheguei de láEstá fazendo três semanas que eu cheguei de láNo terreiro eu vi o candombléO meu acarajé provei urugunzáTenho saudades da minha BahiaSó tenho vontade de voltar pra láSó tenho vontade de voltar pra láSó tenho vontade de voltar pra láEstá fazendo três semanas que eu cheguei de láEstá fazendo três semanas que eu cheguei de láSavassi1992Carlinhos Brown e Durval CaldasChiclete com BananaChiclete com Banana, bmgOlga do Alaketu, alabê, MatambaFoi na Savassi que vi vocêDialogar com alabê de OlgaNa linha vermelha lili bereiPrá alojar no nosso AP DianaNa matamba n?o vou sem vocêN?o sou sem vocêAurinaN?o farei papel de PaiakanSe você quiser me ensinarA minha vida é índiaDê ? DêA minha vida é dadáDê ? DêA minha vida é minha iá? minha iá, iá iá? minhaSe n?o for com você2000Jeane SiqueiraAfoxé Oxum PandáN?o há silêncio, Ciranda RecordsNan?, Orixalá, Oxum, IemanjáVou perguntar a Nan? o que posso fazerPra você me quererVou perguntar pra Orixalá Se a paz pode haverEntre mim e vocêVou perguntar pra bela OxumQue é magia e sedu??oO segredo de serVou perguntar pra IemanjáSe as ondas do marPodem me trazer vocêOiá, OiáVeja no meu cora??oA tempestade da minha paix?oSe n?o for com vocêEu nem quero saber de felicidadeSegunda-feira das almas1972Ruy Maurity e José JorgeEliana PittmanEliana Pittman, Imperialfeiti?oToda segunda-feira tem feiti?o na ladeira!Toda segunda-feira tem feiti?o na ladeira!As velas queimando no asfalto,Chorando alto, chorando altoMendingo sentado no asfalto,Cheirando álcool, cheirando álcoolOs autos passando no asfaltoBuzinam alto, buzinam altoBandido correndo no asfalto,Foi um assalto, foi um assalto!Patr?o, padroeiro das almas,Bendito seja o rosárioPatr?o, padroeiro das almas,Nós cumprimos nosso horárioSegura este samba (Ogunhê)1968Osvaldo NunesNelsinho e sua orquestraBrazilian Beat, v. 3, LondresOgunhêSegura esse samba num deixa cairO samba é duro e estou aí, ogunhê, ogunhêOi, segura esse samba num deixa cairO samba é duro e estou aí, ogunhê, ogunhêVeja que samba maneiro (ogunhê)Ou?a nossa batucada (ogunhê)Veja que samba maneiro (ogunhê)Ou?a nossa batucada (ogunhê)E diz: no pé sapateia criouloOi bamboleia as cadeiras mulataE diz: no pé sapateia criouloBamboleia as cadeiras mulataOi, Segura esse samba num deixa cairO samba é duro e estou aí, ogunhê, ogunhêOi, segura esse samba num deixa cairO samba é duro e estou aí, ogunhê, ogunhêVeja que samba maneiro (ogunhê)Ou?a nossa batucada (ogunhê)Veja que samba maneiro (ogunhê)Ou?a nossa batucada (ogunhê)E diz: no pé sapateia criouloOi bamboleia as cadeiras mulataE diz: no pé sapateia criouloBamboleia as cadeiras mulataSegura esse samba num deixa cairO samba é duro e estou aí, ogunhê, ogunhêOi, segura esse samba num deixa cairO samba é duro e estou aí, ogunhê, ogunhêVeja que samba maneiro (ogunhê)Ou?a nossa batucada (ogunhê)Veja que samba maneiro (ogunhê)Ou?a nossa batucada (ogunhê)E diz: no pé sapateia criouloOi bamboleia as cadeiras mulataE diz: no pé sapateia criouloBamboleia as cadeiras mulataSegura eu2000Jeane SiqueiraAfoxé Oxum PandáN?o há silêncio, Ciranda RecordsOxaláUm povo que n?o sabe conviverCom as diferen?as de cor, idéia e féN?o pode crescer, ser livre e forteDo preconceito escravo éSegura eu, mam?eNos teus bra?osTem muita ondaAgitando esse marSegura eu mam?eNos teus bra?osMe faz sentirQue tudo pode mudarCor é somente corMuitas idéias, que bom Um cora??o n?o vive sem féMas essa, meu bemQuem decide é meu pai OxaláSem Deus com a família1965César Rold?o VieiraElis Reginadisco Dois na bossa, PhilipsIemanjáSapato de pobre é tamanco A vida n?o tem solu??oMorada de rico é palácioE casa de pobre é barrac?oQuem é pobre sempre sofreVive sempre a trabalharMas eu sofro só de diaDe noite eu vivo pra sambarA mulher do branco é esposaE a esposa do preto é mulher Mas minha mulher é só minhaDo branco eu n?o sei se só dele éPreto vive atormentado Mal tem tempo pra rezarMas o preto é mais que brancoPra m?e d'água IemanjáA terra do dono é só dele Ali ninguém pode mandarSe eu n?o pegar na enxadaN?o tem ninguém para plantarEu semeio e planto milhoE a colheita é do senhorMas o dia da igualdade Tá chegando seu doutorMas o dia da igualdade Tá chegando seu doutorSenhora das Candeias1977Romildo e ToninhoClara NunesAs for?as da natureza, Emi—OdeonOxumEu n?o sou daqui, n?o souEu sou de láEu n?o sou daqui, n?o souEu sou de lá (2x)A lua cheiaQuando bate nas aldeiasA menina das candeiasCirandeia no luarO seu lamentoTem um jeito de acalantoQue o rio feito um prantoVai levando para o marMeu cora??o é feito de pedra de ouroO meu peito é um tesouroQue ninguém pode pegar, eu n?o souEu n?o sou daqui, n?o souEu sou de láEu n?o sou daqui, n?o souEu sou de lá (2x)A noite ficou mais faceiraPois dentro da ribeira apareceuCom suas prendas e bordadosSeus cabelos t?o douradosQue o sol n?o conheceuA menina-mo?a debutanteQue namora pelas fontesQue a natureza lhe deu é Oxum? Oxum, ê OxumSenhora das candeiasQue tristeza que me dáSaber que suas m?os s?o t?o pequenasPra matar quem envenenaPra punir que faz o mal, cegar punhalCegar punhal que fere tantoPra mostrar que o seu encanto? uma coisa naturalSenhora das estrelas1984Edu Gudin e Fernando BrantEduardo GudinEnsaio do dia, ContinentalIemanjáLua beijando o marO luar prateando o marMar que me faz agora pensarNa mo?a do meu lugarRainha IemanjáMenina orixáSenhora das estrelas farolA clara can??o de amarSenhora M?e Menininha1975Tatu, Nezinho e CampoSapoty da MangueiraNega atrevida, PolydorM?e Meniminha do Gantois, Mam?e Oxum, Olorum, ia?s, axéDo alto do GantoisDo terreir?o, da casa da grandaMenininha tem seu reino, e chega pra mostrarTodo seu mistério fascinanteA soberania, da sua presen?aOs pés de oroco na magia, desenvolvendo a sua cren?aNhenhém, xorod?, é de Alaketu, xoromalé ag?Atabaques anunciam, a presen?a da rainha no candomblé? prenuncio de alegria, de amor, esperan?a e muita fé(?) entoa cantos, sauda??o aos orixásMinha m?e, minha m?e menininhaToda beleza está no GantoisEstrela guia, com a luz de obadaláE tem oxumaie, e tem axé pra dar? do castelo de ouro de além mar(bis)Ai minha m?e, minha menininhaAi minha m?e, sua estrela é nossa guia(bis)Lá na velha Bahia, de s?o SalvadorSenhora m?e menininha tem seu reino de magiaCom a prote??o do senhorComo é lindo (?) a cantarSaudando Oxum, no alto do GantoisAieieu, aieieu mam?e oxum, aieieu, aieieu nos de axé (bis)Tem segredo e mistério, no reino de GantoisOlorú mandou, menininha pra nos ajudarAi minha m?e, minha menininhaAi minha m?e, sua estrela é nossa guia(bis)Senzala do Barro Preto1993Tonho MatériaBanda MelM?e Preta, ContinentalNan?, Gantois? na Senzala do Barro PretoQue busca um sentimentoOs deuses vivem a escutarA lua clareia o céuO sol aquece o arE quem vive de sonhoO vento sopra o mar? Nan?, ? ? ?,? Nan?? Nan?, ? ? ?,? Nan?(bis)A m?e da chuvaA m?e preta de meu pensamentoPujan?a e esperen?a da for?aQue ergue o meu cantarMe levando,Em dire??o ao temploSingela, beleza e riquezaDo orum do Gantois?, por amor,? por amor ? ?Que eu vou pra lá? por amor,?, por amor ? ??, á, á, áOkerê, aqui n?o tenho pressa,Okerê, é o mundo que me leva,Okerê, clamo pela busca do ébano? por amor...Separatismo n?o1989Caj Carl?oAdelson e Ilê AyêCanto negro, EldoradoObáZumbiEncarna no IlêE luta para esse povo verLutarSe elege ZumbiO tradutor de ObáIlê, IlêIlêCresce, o seu poder é muitoEnvolva essa for?aUnifique essa coragemSeparatismo n?o O egocêntrico n?o tece a uni?oN?o espalha a nobrezaAparta os cora??esUá todila ji ,ujibéUo só ua-di-mukaUdia-ngoé lumoxéGanga Zumbi a ecoarSer baiano1996Moraes Moreira e Saul BarbosaMoraes MoreiraTem um pé no Pel?, Polygramcandomblé? de obriga??o,De obriga??o de candombléIr da Concei??o da PraiaAo Bonfim a pé? de obriga??oDe obriga??o de candombléIr da Concei??o da PraiaAo Bonfim a péSer baiano Me perguntaram o que é,? saber onde tem O melhor acarajé? subir e descer a ladeiraDe um jeito bonitoAtestado de fé, ser baiano? um estado de espírito? de obriga??oDe obriga??o de candombléIr da Concei??o da PraiaAo Bonfim a péSer baiano é andarAssim como se dan?a,Ser baiano é falarAssim como se canta? nobreza apesar da pobreza,? a cabe?a erguida,Na certeza de tudo vencer? bem viver a vidaSer baiano é o ouro do solSer baiano é a prata da luaPreto velho lá n?o fica velhoPorque continuaApesar da idade, dan?andoNo meio da rua? de obriga??oSerafim1991Gilberto GilGilberto GilParabolicamará, weaOgum, Xang?, Ians?, Exu, OlorumQuando o agog? soarO som do ferro sobre o ferroSerá como o berro do carneiroSangrando em agrado ao grande OgumQuando a m?o tocar o tamborSerá pele sobre peleVida e morte para quem se zelePelo orixá e pelo egumKabiecile vai cantando o Ijexá pro pai Xang?Eparrei oraieie pra Ians? e m?e OxumObabi Olorum loozi como Deus n?o há nenhumSerá sempre axéSerá paz será guerra SerafimAtravés das travessuras de ExuApesar da travessia ruimHá de ser assimHá de ser sempre pedra sobre pedraHá de ser tijolo sobre tijoloE o consolo é saber que n?o tem fimSereia1930-9Amor (Getúlio Marinho) e Jo?o da BaianaJo?o da Baiana e seu Conjuno78 rpm, VictorOxalá, IemanjáSereia, sereia, sereia(comuna) tá no marSereia comuna tá no mar?ia ?, nosso pai OxaláSereia comuna tá no mar?ia ???? nossa m?e IemanjáE sereia tá no marTua casa ??E sereia comuna tá no marE sereia (quedona de gongá)Serpente negra1988Ythamar Tropicália, Gibi, Valmir Brito e Roque CarvalhoBanda Reflexu’sSerpente negra, Emibabala?, Odé Ca?ador, OxumarêArá Ará eu sou AraKetuKetu Ketu ode oba nixarKê Kê Kê leva euKê Kê Kê AraKetu sou euDaomé na??o de uma serpente negraO rei manda lhe falarO arco-íris ao se dissiparOrixá maior é a for?a da naturezaQue representa Ketu na??oDe um rei Olofin da atual República BeniinNo reino de DaoméSerpente Negra era um babala?O arco-íris que vem lá do altoTrás a for?a do superiorArá Ará eu sou AraKetuKetu Ketu ode oba nixarKê Kê Kê leva euKê Kê Kê AraKetu sou euO quadro negroRepresenta na face da TerraHoje n?o existe mais guerraA escravid?o acabou ? ?AraKetu retrato da tal mocidadeRepresentando o passadoE tudo que aqui ficouDerramando nossos prantos de felicidadePor ser essa tal entidadeNomeada a Ode ca?adorAraKetu for?a divina for?a maior? ? ? ? ó ó ó ó óPois o sangue desses negrosDerramavam na TerraPara que os senhores passassemUm tipo de vida melhorOrá orá orá orá OrayêOrá orá orá eis OxumaréSete cavaleiros1977Ruy Maurity e José JorgeRuy MaurityGanga Brasil, Som LivreObatalá, Ogum, feiticeirosDe quem sou eu meu pai?De quem sou eu meu pai? Me diga lá , me diga lá ObataláDe quem sou meu pai?De quem sou eu meu pai?Eu sou da terra Sou do vento Ou do marSete cavalheirosTodos sete encantadosFilhos da inocênciaPai de todos os pecadosSete feiticeiros, sete cores da manh?S?o guerreiros e amantesS?o copanheiros de Tup?Sete cavalheiros Todos sete concebidosPela chama dos amantesPelo medo dos vencidosSete bandoleirosEram sete resta um Vem chegando triunfanteO cavalo de OgumVem chegando triunfanteO cavalo de OgumSete linhas1973Sidney da Concei??oElza SoaresAquarela brasileira, Emi—OdeonIemanjáEu vou jogar jogar champgne na cachoeiraQuebrar, cerveja preta na pedreiraDarei doce, pra Cosme e Dami?oResarei no altar, de s?o Sebasti?oAcenderei, velas para s?o JorgeO santo da minha devo??oFarei novenas para as almasPra devolver a minha paz e a minha calmaJogarei flores ao marSaravarei, mam?e IemanjáVou no terreiro tocar geral(?) sai do meu caminhoE pe?o o bem pra quem quer ver meu malSeu orirê1972Sussu e CicicaSussuPreto Velho, TropicanaCaboclo, JuremáMeu pai é um caboclo do matoTem uma cabana lá no JuremáEle usa saiote de penas quando vai ca?arSeu orirê, seu oriráMeu pai é um caboclo giranteQue vive girando lá no JuremáEle gira na sua cangiraSe chega no RenoSará (buentá/purintá)Seu Zé1993???Banda Reden??oUm Novo CaminhoAruanda, SarváSeu ZéEle é mestre na aruandaSaravá a sua bandaVem chegando devagarQuando ele chega, chega sempre sorridenteCom um cigarro entre os dentesDe branco para amenizarO desamor que existe nessa terraSabe nos livrar da guerraE sem mais quer nos levarN?o há demanda que possa lhe derrubarEle é cabe?a feita tem um nome a zelarMas desaforo n?o aceitaNunca se deixa levarEle sempre ajuda a quem nele tem féSaravá seu Zé? na palma da m?o e cantando com féSaravá seu ZéSaravá seu ZéSaravá seu ZéSaravá seu ZéEle sempre ajuda a quem nele tem fé (fala seu Zé)Severina Paraíso2000Jeane SiqueiraAfoxé Oxum PandáN?o há silêncio, Ciranda RecordsM?e Biu, Oiá, OgumMemória de negro n?o falhaN?o deixa na m?oNunca vou esquecerNa coroa??oFilhos e filhasGuerreiros da Na??o XambáM?e Biu nos honrouNo trono de OiáResistência negraViva tradi??oM?e Biu pro lado de lá Foi nos bra?os de OiáCumpriu sua miss?oDeixar a raiz mais profundaM?e Biu procurou Na for?a de OgumMostrou seu valorN?o ,orre quem berra, quem gritaQuem faz a históriaM?e Biu é giganteFicou na memóriaResistência negra viva tradi??oM?e Biu pro lado de láFoi nos bra?os de Oiá cumpriu sua miss?oSexta-feira treze1979Sergio RicardoSergio RicardoDo lago à cachoeira, ContinentalPai-de-santo, IemanjáQuando ele chegouTudo estava fora de lugarMalandro se regeneravaE o samba já n?o tinha mais compositorBananeira já n?o dava cachoCacha?a n?o rolava nem pra pai-de-santoMulata foi perdendo todo requebradoE a escola n?o saia mais no carnavalQuando ele chegou Brilhou a lua em noite de IemanjáMalandro passou giz no taco E o Zé do Cavaco terminou seu sambaBagana se acabou no tapaCacha?a a te cambono resolveu tomarMulata recobrou todo seu requebradoE a escola entrou de sola e fez o carnaval?, abre as portas do morroAi daquele que disser onde ele se escondeuSe a polícia chegar tocando sirenePerguntando por eleDiga que o fantasma se vestiuCom um pijama de madeiraNuma sexta-feira trezeE foi parar no céu.Sexy Yemanjá1993Pepeu Gomes e Tavinho PaesPepeu GomesPepeu Gomes, weaIemanjáA noite vai ter lua cheiaTudo pode acontecerA noite vai ter lua cheia Quem eu amo vem me verTem haver com o marO lual solar? o amor que me incendeiaVou sair de mimLeve como o arE agradar minha sereiaSe ela me chamarE quiser me amarEu vou...Sexy YemanjáTudo haver com o marA noite vai ter lua cheiaA noite vai ter lua cheiaTudo pode acontecerA noite vai ter lua cheia Quem eu amo vem me verVou me prepararNum banho de marPronto pra ser todo seuVou amar demaisQuero estar em pazEntre nós só sexo e Deus!Se ela me chamarE quiser me amar eu vou...Sexy YemanjáTudo haver com o marA noite vai ter lua cheiaA noite vai ter lua cheiaQuem eu amo vem me verA noite vai ter lua cheia Tudo pode acontecer"Ai, papaYo so quiero lembrarQue a luz da luna vien del sol"Ai, papa só quiero lembrarQue a luz da lunaVien del sol..."Sim/n?o1981Caetano Veloso Caetano Velosodisco compacto, PolygramorixásNo BadauêGira menina macumba beleza e escravid?oNo BadauêToda a grandeza da vida no sim/n?oNo Zanzibar essa menina bonita botou amor em mimNo Zanzibar Os orixás acenaram com o n?o/simAfoxé Gegê Nag?Viva a princesa menina , uma estrela Riqueza primeira de SalvadorNo Ilê AyêUma menina fugindo beleza e amor em v?oNo Ilê AyêToda a tristeza do mundo no n?o/n?oNo BadauêGira princesa primeira beleza amor em mimNo BadauêOs orixás nos saudaram com o sim/simAfoxé GegêNag?Viva princesa menina uma estrelaRiqueza primeira de SalvadorSindorerê1974CandeiaClara NunesAlvorecer, Emi—OdeonOdé, Mutalamb?, Tatamir?Sindorerê, SindorerêSindorerê, Sindorerê (bis)Sindorerê namurandêSindorerê namurandáSindorerê, SindorerêSindorerê, Sindorerê (bis)Sindorerê awe awáSindorerê tawe tawáSindorerê, SindorerêSindorerê, Sindorerê (bis)Ele é sangue real Sindorerê no juremé Sindorerê no juremáSindorerê, SindorerêSindorerê, Sindorerê (bis)(o quero oda koqué)Sindorerê gangazumbáSindorerê narureira narureiraSindorerê, SindorerêSindorerê, Sindorerê (bis)Mutambá MutalambéSindorerê meu TatamiróSindorerê MutalambóSindorerê, SindorerêSindorerê, Sindorerê (bis)Siri recheado e o cacete1980Jo?o Bosco, Aldir BlancJo?o BoscoBandalhismoIemanjáSaí com a patroa pra pescarNo canal da barra uns siris pra rechearSiri como ela encheu de me avisarEra o prato predileto do meu compadre AnescarLevei arrast?o e três pu?ásUm de cabo outros dois de jogarDe isca um sebo da véspera, e pra completar cacha?a IemanjáBirita que dá garantia de ter maré cheiaSiriê1975Edil Pacheco e Paulinho DinizSapoty da MangueiraNega atrevida, PolydorIemanjá? Siriê ? Siriê ilá Quem comandou os ventos pra te incomodar? ?guas marinhas dos olhos de Iemanjá Já dominou sinh? Já dominou sinhá Sieiê ? Siriê ? Siriê ilá Quem comandou os ventos pra te incomodar? ?guas marinhas dos olhos de Iemanjá Já dominou sinh? Já dominou sinhá Serena a lua vem No ando seu altar Anunciando festa Nas águas desse mar No brilho das estrelas Eu vou me debru?ar Eu quero bem de perto Ouvir o teu cantar E quero bem de perto te adorar ? siriê ? Siriê ? Siriê ilá Quem comandou os ventos pra te incomodar? ?guas marinhas dos olhos de Iemanjá Já dominou sinh? Já dominou sinhá ?s cinco da manh? No ar se espalhou Um cheiro de alegria E o sol se levantou O azul disse bom diaE o povo se enfeitou Cantando essa cantiga Me fa?o teu cantor Siriê ? Siriê ? Siriê ilá Quem comandou os ventos pra te incomodar? ?guas marinhas dos olhos de Iemanjá Já dominou sinh? Já dominou sinhá Siriê? Siriê ? Siriê ilá Quem comandou os ventos pra te incomodar? ?guas marinhas dos olhos de Iemanjá Já dominou sinh? Já dominou sinhá Siriê ? Siriê ? Siriê ilá Quem comandou os ventos pra te incomodar? ?guas marinhas dos olhos de Iemanjá Já dominou sinh? Já dominou sinháSirrum1976Onias CamardelliGrupo ZamboBahia, Grupo Zambo, Discos Marcus PereirasirrumSirrumSirrumSirrumSirrumSirrum...Só chora quem ama1977Wilson Moreira e Nei LopesNadinho da Ilha, Wilson Moreira, Délcio Carvalho, Walter Rosa, Jo?o Roberto KellyRio dá samba, Emi—OdeonVovó Cambinda, mandingaQuero ter alguémQue tome conta de mimN?o suporto maisFicar sozinhoPreciso de uma companheiraQue me dê conforto e carinhoPreciso de uma companheiraQue me dê conforto e carinhoDisse-me Vovó CambindaQue a minha mandingaSó vai ter remédioEu casando ou juntando com a filhaDa Dona Cecília com Seu NicomédesSeu Nicomédes, entretanto, me disseQue o santo pra ele mandouSó deixar que eu casasse provandoQue em vez de malandro sou trabalhadorAna Rosália da SilvaQue é filha adotiva da Dona NenémMe chamou pr’um tremendo pagodeQue o Juca Bigode armou em XémEu disse à Ana RosáliaSem fogo de palhaTu manda e n?o pedeMas só vou se você levarA filha da Dona Cecília com Seu NicomédesQuero ter alguémQue tome conta de mimN?o suporto maisFicar sozinhoPreciso de uma companheiraQue me dê conforto e carinhoPreciso de uma companheiraQue me dê conforto e carinhoEssa mulata formosa? a flor mais cheirosaDa ala das damasDo famoso terreiro de bambaDa escola de sambaSó Chora Quem AmaEu que jamais vi pastoraT?o perto ou atoraT?o negra e t?o belaNa maior priva??o de sentidosFiz esse partido te olhando por elaSó com pai-de-santo1932I. KolmanJ. Mário78 rpm, Odeonfeiti?o, pai-de-santo???Só o ?me1969Edenal RodriguesNoriel VilelaEis o ?me, EmiO ?me (Exu).Ah! M? fio do jeito que sunsê 'tá Só o ?me é quem pode "ti" ajudá (bis)Sunsê compra uma garrafa de marafo Marafo que eu vai dizê o nomeMeia noite sunsê na encruziiadaDestapa a garrafa e chama o homeO galo vai cantá sunsê escuta'Reia tudo no ch?o que 'tá na horaE se guarda noturno "vim" chegando Sunsê olha pra ele que ele vai andandoAh! M? fio do jeito que sunsê 'tá Só o home é quem pode "ti" ajudá(bis)Eu estou insinando isto a sunsê Mas sunsê n?o tem sido muito bomTem sido mau fio, mau marido Inda "puxa-saco"de patr?oFez candonga de companheiro seuEle botu feiti?o em sunsê Agora só o ?me, à meia noite? que seu caso pode resolvê.Só se fala na baiana1952César SiqueiraMarlene78 rpm, Continentalroda de macumbaO que é que a baiana tem ?Mas o que é que a baiana tem,Que todo mundo acha sobrenatural,O seu turbante já caiu de moda,O tabuleiro é coisa t?o banal.E esta história de baiana com balangand?sEm roda de macumba,?i, Sinh? do Bonfim,Perdeu a gra?a, n?o tem mais poesia,E agora é só maniaQue n?o tem mais fim.Ninguém fala,Na paulista ou mineira,Na gaúcha que é faceiraE tem seu valor.E a carioca que tem tanta gra?a,Embaixatriz de nossa ra?a,N?o tem mais louvor.E o sambista que só fala na Bahia,Certamente n?o conhece todo o meu país,A minha terra que é t?o cheia de poesia,Onde a gente se extasia e todo mundo é t?o feliz.Mas o que é que a baiana tem?Heim!O que é que a baiana tem?O seu turbante,Heim! já caiu da moda,O tabuleiro,Chi! é coisa t?o banal,Perdeu a gra?a, n?o tem mais poesia,Com tudo isso meus senhores,A baiana inda é a tal.Só vai dar você e eu1993Durval Lélis e Cly LoylieChiclete com Banana13, rcaIemanjáO meu amor, que vai nascerNa liberdade do meu viverO meu amor chegou do marTrazendo as águas de IemanjáMe leva no balan?o dessa vidaQue aqui vou euNo barco, na prancha ou na velaBailando nas ondas do marMe leva no balan?o dessa vidaQue aqui vou euAmando e cuidando da terraRegando o amor a cantarSó vai dar você e eu...Soda com Cinzano1975Romildo e ToninhoMilenaSorriso aberto, Emi—Odeonenfeiti?ada, BahiaMeu amor ficou zangadaTomou banho de água friaSolid?o de madrugadaVira samba no outro diaA morena enfeiti?adaMe deixou pela BahiaA morena enfeiti?ada Me deixou pela BahiaMinha camisa listradaN?o tem lavadeiraN?o tem camaradaLavo com sol e serenoMeu sangue é venenoEu n?o digo mais nadaEla só quer dinheiro? só dinheiro o que ela querEla só quer dinheiro ? só dinheiro o que ela querQuando eu tinha vinte anosFui fazer filosofiaSem saber, se eu n?o me enganoSem saber que eu já sabiaTomei soda com CinzanoQuando ainda n?o bebiaTomei soda com CinzanoQuando ainda n?o bebiaTenho o meu peito marcadoDo lado da frente e também do outro ladoFoi um malandro sem jeitoQue tinha o defeitoDe ser mal casadoEla só quer dinheiro? só dinheiro o que ela querSonhos (Arrast?o dos Pescadores)1985Ivan Lins e Vitor MartinsSimoneCristal, cbsIemanjás, sereiasNo arrast?oDos pescadoresVinham discos voadoresIemanjás de porcelanaCarruagens, caravanasNum painel de fliperamaVinha tudo que eu sonhavaMeu amorUm postal de Ituverava,Meu amorVinham seios de sereias,Meu S?o JorgeEm lua cheia, meus castelos de areiaMeu cord?o de carnavalA apix?o mais tropical,Meu S?o Jo?oJunto à fogueira, Minhas festas BrasileirasNo arraialNo arrast?o Dos pescadoresVinha o céuDos sonhadores,Feito à m?oPor bordadeiras,Com lanternasDe traineirasE estrelas verdadeirasVinha tudo que eu sonhava, Meu amor,Vinha um rio queEu pescava, meu amor,Meus tesourosE meus mapas,Meus navios em garrafas,Meu destino de pirataMeu cord?o de carnaval,A paix?o tropical,Meu S?o Jo?oJunto à fogueiraMinhas festas brasileirasNo arraial? lá lá,Toda vez que euQuiser sonhar,Vou buscar o marSorri pra Bahia1983Edil Pacheco, Luiz Melodia e Cardan DantasLuiz MelodiaFelino, AriolaLogum EdéInda n?o fui à Bahia esse anoMas inda vouPituassu de repente? uma lagoa que moraDo lado da Boca do RioE o pente penteia o cabeloDo meu amor.E toda baiana que sabe do sambaSabe do jeito do afoxé.Quem anda na areia da praiaRecebe do vento saudades do seu amor.Eu parei na BahiaE com a for?a do ventoEle me entalhou.Eu sorri pra BahiaE com a for?a do marO mar me cantouLogun-Edé, Edé, Edé, EdéLogun-Edé, Edé, Edé, EdéSuará1940-9J. B. de Carvalho e Jorge NobregaJ. B. de Carvalho e Conjuto Tupy78 rpm, rcacorpo fechado, terreiroSuará ...ê ê ê ...SuaráSuará de m?es de Deus,Suará...? - ê ê ...Suará..?- ê- ê ...Suará...Você diz que é da lei - SuaráNo terreiro eu sou Rei- Suarátenho o meu corpo fechado - SuaráPor um santo respeitado- SuaráEu agora vou-me embora - SuaráQue já está chegando a hora - SuaráPois é certo a minha glória - SuaráPor que conto com a vitória - SuaráSuingue de ver?o1987Marcos AlmeidaBanda Reflexu’sDa m?e ?frica, EmimacumbaMandei fazer um suingueGostoso chamado ver?oPara sentir o aromaDo reggae nessa multid?oGrito nag? desse negoMacumba lê lê lê lê ?Batendo tumba,Tocando chocalho afoxé, reggae, amor.Quem n?o viu um toque de reggae no Brasil?Quem n?o viu um toque de reggae no Brasil?Tambor da Bahia1993Moraes MoreiraMoraes MoreiraTerreiro do Mundo, PolygramM?e Menininha do Gantois, m?e-de-santoTomara que o tempo lhe ensineQue a pregui?a de Caymmi? pura sabedoriaN?o sabe n?o,A vida tem outro ladoComo Jorge, ser amadoQuem é que n?o gostaria...Será bom que nos acompanheQue a Bahia é terra m?eComo foi M?e Menininha do GantoisAcende a luz da manh?Que a do?ura da Irm?? o final da amarguraVai soar o tambor da BahiaPra saldar os seus filhos ilustresRefletir nos vitr?s e nos lustresDas igrejas e das catedraisNo terreiro do mundo é profundoS?o profundas raízes plantadasCultivadas na terra do amorE Salvador é prazer,E Salvador é pra já,Salvador, salva??o da lavouraSalvador é a fé que háTambores na avenida1993Celso Bahia e Gilson Babil?niaAra KetuAra Ketu de Periperi, Emi—Odeonsanto-guiaEstou ouvindo os som desses tamboresS?o culturas negras e clamoresClamores de paz mundial, tudo igual? normal no carnavalAra Ketu na avenidaO toque do tambor revelaTeu sonho de menino e magiaEsperando crescer e sair com a fantasiaNo meio da multid?o, me levaEu já pedi ao meu santo-guiaPaz prote??o, e muito amor no cora??oEu sou Ara Ketu e seu guiaArara ???, Arara ???, Arara ???Tapanacara1977Raul Seixas e Cláudio RobertoRaul SeixasO dia em que a Terra parou, WEAUrucubaca, mandingaUrucubaca, mandingaAtaca, mexe e me xingaEsquenta e racha a moringaAté que o leite azedouBochecha inchada na ra?aAra?á, coentro e cacha?aO berimbau tem caba?aE um som que é "deep in my soul"Randolph scott que era um cowboy retadoTipo touro sentadoMugiu e levantouO tapa na caraQue eu levei de odaraOdara, meninaQue era filha de naraQue era neta, prima-dona de raulMenino danadoLá, si, dó rebocadoProcure que você vai entenderTapete Negro1993Nilson Concei??oAra KetuAra Ketu de Periperi,Emi Odeon???No tapete negroAmo SalvadorEsse lindo local satisfaz meu egoN?o nego eu sou Ara KetuEm meus caminhos Já passei por pedras e espinhosE hoje em dia s?o flores e carinhosVou conduzindo essa massaNesse cortejoMeu desejo é cantar, eu vouVou distribuindo simpatiaSentimento odaraEsse cultu esmeradoDá prazerIê, ia, ia ia, uê, ê êIê, iêIê, iê, ê, ê, êTatamir?1972Toquinho e Vinicius de MoraesToquinho e Vinicius de MoraesS?o demais os perigos desta vida, rgeOxalá, Xang?, Ossaim, Ogum, Ians?, Oxum, M?e Menininha do GantoisApanha folha por folha, Tatamir?Apanha maracan?,Tatamir?Eu sou filha de Oxalá, Tatamir?Menininha me apanhou, Tatamir?!Xang? me leva, Oxalá me trazXang? me dá guerra, Oxalá me dá pazApanha folha por folha, Tatamir?Apanha maracan?,Tatamir?Eu sou filho de Ossain,Tatamir?Menininha me adotou, Tatamir?!Apanha folha por folha, Tatamir?Apanha maracan?, Tatamir?Eu sou filho de Ogum Tatamir?Menininha me ganhou, Tatamir?Oxalá de frente, Xang? detrásXang? me dá guerra, Oxalá me dá pazApanha folha por folha, Tatamir?Apanha maracan?, Tatamir?Eu sou filho de Inhans?, Tatamir?Menininha me amarrou, Tatamir?Apanha folha por folha, Tatamir?Apanha maracan?, Tatamir?Ela é a m?e Menininha do GantoisQue Oxum aben?oou, Tatamir?Oxalá me vemXang? me vem, Oxalá me vaiXang? é meu rei, Oxalá é meu paiOxalá me vem, todo o mal me vaiXang? é meu rei, Oxalá é meu paiTem francesa no morro1982Assis ValenteAracy C?rtes e Conjunto Rosa de OuroAssis Valente — História da mpb, Odeonmacumbê, viradaDonê muá si vu plé lonér de dancêAveque muáDance Ioi?Dance IaiáSi vu frequente macumbêEntrê na virada e fini por sambáVianPetite francesaDancêLe classique Em cime de mesaQuando la dance coméceOn dance ici on dance aculáSi vu nê vê pá dancêPardon mon cherrie, adiê, je me váTem francessa no morroTema de fé1981Charles Negrita e Pepeu GomesPepeu GomesPepeu Gomes, weaaxé, Ogum, babala?Tem um tema de fé e alegriaDentro de vocêDando toda energiaPra que tudo vire numa coisa sóCanto botando suor coloridoAbrindo caminho pra seu prantoChamo axé no cantoCada lugar tem seu cantorCantando cantigasBabala?Ogum badada e ? ?Ogum badada e ? ?Ogum badadaTemplo de tradi??es e fé1976Nilson Azevedo, Sebasti?o Adilson e TimbóNosso SambaNosso samba, Emi—Odeoncandomblé, IemanjáTrago o teu retrato baiana Na minha violaQuando n?o te vejoTeu retrato me consola(bis)Bahia, Bahia, templo de tradi??es e fé(?) nacional, de uma cultura universalNossa gente brasileira, como m?e preta civilE na ?frica distante, muita coisa se criouAssimilou, segredos da arteConvivio com a dorMistérios da féSementes do amorCozinha quente, capoeira e candombléO samba que é coisa boaPras tristeza da mulher(?).. pra saudar IemnajáNa puxada do xaréuQue beleza singularO Araketu (?)O violeiro a cantarTrago o teu retrato baiana Na minha violaQuando n?o te vejoTeu retrato me consola(bis)Tenho fé Bahia1990Luiz Caldas e Carlinhos CaldasLuiz CaldasNós, PolydorOxalá, ialorixá, og?? um po?o, o desejo, o suor, o capimTenha pena de mim, meu Senhor do BonfimBota doce na minha amarguraFaz meu sarapatel, me acompanha no céuTenho fé todo dia, BahiaTodo dia as baianas fazem vatapáMe dê paz OxaláEu quero namorar com uma Yalorixá da BahiaOh! Og?n, Calofé, com seu toque de féDespejou um sorriso, BahiaPretos e brancos, trancos, barrancosPor todos os cantosEu vou te ca?arTerec?1995Beto Pereira e Erivaldo GomesBeto PereiraTerec?, Cedro Music do Brasilterec?Foi sem quererQue te avistei na praiaSó de lembrar meu cora??o desmaiaO vento malha a palha do coqueiroQue acaricia teus cabelos O ano inteiro a lua vem brilharTeus olhos claros encantarTodo pensamento o tempo vem me darTeu cheiro com tempero vem dan?arToda noite tem tambor e Terec?Entra rodando a saiaSegura que o amor encantaN?o deixe que ele saiaN?o saia, n?o saiaTereza Raquel1985Nenê da Timba e Marinho RibeiroGrupo Cravo e CanelaGrupo Cravo e Canela, Copacabanafilha de umbandaComo um bom malandroTenho uma Tereza tambémRainha da escola de sambaFilha de UmbandaGuerreiraMulherPrendadaCaprichosaSensualVaidosaQue me traz achéFizemos planos de casar o ano que vemJá escolhemos nomes pro nosso nenémE a lua doceCheinha de melVai ser no interiorCom muito amorTereza Raquel, Tereza RaquelO nome dela é Tereza RaquelTerreiro de safado1991Gil de Carvalho, Tito Silva e J? PoetaBezerra da SilvaPartideiro da Pesada, rcterreiro, pai-de-santo, gira, despachoQue terreiro é esseQue pai-de-santo é safadoPega santo com a m?o no bolsoCom olho aberto e outro fechadoCom água-de-cheiroPerfuma o terreiroCom defumador ele cruza o congáBelisca as filhas-de-santoDizendo "a gira vai come?ar"Quando é pra fazer despachoVeja a lista do safadoPede frango com farofa,Cerveja gelada e uísque importadoJoga búzios com chapinhaE diz que adivinha o passado e o presenteRisca ponto de ? no pratoCom aquela ? diferenteIncorpora um tal de Zé PilantraE o seu Tranca-VielaVem gente de todo lugarPra se consultar na favelaE na gira do povo da ruaEle diz sorridente: "é hora da gandaia"V?o embora os perna-de-cal?a"Que agora só fica os rabo-de-saia"Só rabo-de-saia, só rabo-de-saia"Olhe, eu nào quero macho no terreiro"Porque macho atrapalha"Tetê1995Alê FerreiraBantusBantus, Indie RecordsbabalorixásSei o que me aprazE n?o precisam me dizerSem olhar para trásEu sigo os passos do meu serDe tanto negarN?o sabem mais o que fazerMúsica no arE eu encho a pan?a de prazerSó quero TerUm canto pra eu n?o me esconderUm fusca pra levar TetêE um ber?o pro bebê crescerBabalorixásAcendem velas pro deverPastores no caos,Batinas que tentam convencerSei que tremo as m?os No lápis ao tentar escreverComo exigirUm X sem ter o A, B, CTeu barco no meu mar1998Anderson CunhaBanda BeijoBanda Beijo — ao vivo, Globo—PolydorpatuáTem jeito n?oTem jeito n?oJá pensei em tanta coisaPra chamar sua aten??oTem jeito n?oTem jeito n?oPatuá, banho de folhaPra ganhar teu cora??oAté parece castigoEu querer te namorarN?o tem dor, n?o tem perigoVocê pede, eu vou te dar, te dar, te dar, te darVem deitar na minha redePra gente se balan?arMinha água na tua sedeO teu barco no meu marTia Maria1975Ayr?o e Sidney da Concei??oLuiz Ayr?odisco compacto, Emi—Odeonpreta-velha, mandingueira, m?e-de-santo???Timbó1957Ramon RussoJamel?odisco compacto, Continentalfeiticeiro, batuquejêTimbó...Foi um grande feiticeiroVindo do solo africanoPara o rinc?o brasileiroCresceu na Ilha de MarajóE nas noites de LuandaNaquelas bandas ...Só se ouvia TimbóNum batuque Jê ...Mandava óló,Acorumbandê ....lá de Marajó...Um dia Timbó faleceu, Como gérmen de seu sangue Na Terra nasceu...A tulipa negra dos sonhos meus Num batuque Jê ...Mandava óló, A Tulipa negra lá de Marajó...? descendente dos MarajoarasE é meu xódó (Timbó)Tiro de misericórdia1977Jo?o Bosco e Aldir BlancJo?o BoscoTiro de misericórdia, rcaOxaluf?, Xang?, Ogum, Oxóssi, Oxum, Ians?O menino cresceu entre a ronda e a canaCorrendo nos becos que nem ratazanaEntre a pinga e o afano, entre a carta e a fichaSubindo em pedreira que nem lagartixaBorel, juramento, urubu, catacumbaMatriz, querosene, salgueiro, turano,Mangueira, s?o Carlos, menino mandando,?dolo de poeira, marafo e farelo,Um deus de bermuda e pé-de-chinelo,Imperador dos morros, reizinho nag?,O corpo fechado para babala?sBaixou Oxaluf? com as espadas de prata,Com sua coroa de escuro e de víciosBaixou ca?-Xang? com o machado de asa,Com seu fogo brabo nas m?os de corisco.Ogunhê se plantou pelas encruzilhadasCom todos seus ferros, com lan?a e enxadaE Oxóssi com seu arco e flecha e seus galosE suas abelhas na beira da mataE Oxum trouxe pedra água da cachoeiraEm seu cora??o de espinhos douradosIemanjá, o alumínio, as sereias do marE um batalh?o de mil afogadosIans? trouxe as almas e os vendavais,Adagas e ventos, trov?es e punhaisOxum-Marê largou suas cobras no ch?o.Soltou sua tran?a, quebrou o arco-íris.Omulu trouxe o chumbo e o chocalho de guizosLan?ando a doen?a pra seus inimigos E Nan?-buruquê trouxe a chuva e a vassouraPra terra dos corpos pro sangue dos mortosExus na capa da noite soltaram a gargalhadaE avisaram a cilada pros orixás.Exus, orixás, menino, lutaram como puderamMas era muita matraca pra pouco berro.E lá no horto maldito, no ch?o do pendura-saia,Zambi menino lumumba tomba na raiaMandando bala pra baixo contra as falanges do mal,Arcanjos velhos, coveiros do carnaval- irm?os, irm?s, irm?ozinhos,porque me abandonaram?Por que nos abandonamosEm cada cruz?- irm?o, irm?s, irm?ozinhos,nem tudo está consumadoa minha morte é só uma:ganga, lumumba, lorca, jesus...grampearam o menino no corpo fechadoe barbarizaram com mais de cem tiros.Treze anos de vida sem misericórdiaE a misericórdia no último tiroMorreu como um cachorro e gritou feito um porcoDepois de pular igual a macacoVou jogar nesses três que nem ele morreu:Num jogo cercado pelos sete ladosT? por aí1975Eduardo Gudin e Paulo César PinheiroEduardo GudinEduardo Gudin, Emi—OdeonGantoisT? sempre por aiVendo que tudo está fora de lugarCom malandro a fim de bulir nomeu gantoisE é por isto queEu t? sempre por aíVendo a mentiraque háTendo que cruzarCom malandro a fim de me engulirSem me garantir no seu patuáE é por isto que n?o dá? melhor lutar do que fugirTem é que parar com isto que tá aiMesmo que voc~e achando que n?o dáVá querer desistirSó n?o me deixa o malandro insistirN?o deixa a peteca cairQue eu t? sempre por aiTodo mundo é preto1980 cMaria Aparecida MartinsMaria AparecidaForam 17 anos, cidterreiroTodo mundo é preto, CalungaTodo mundo é preto, CalungaTodo mundo é preto, CalungaTodo mundo é pretoVou chamar no meu terreiroPretas velhas e rei do CongoQuero ver os feiticeiros Cantar e dan?ar o jongoTia Maria rezadeiraDe dia vai ca?ar tatu? tarde plantar bananeira? noite dan?ar caxambuPai Joaquim e Pai ToméV?o cantar S?o Salom?oVou rezar com muita féOra??o a Pai Jo?oTola e sentimental1983Gil GersonMarciaEu só queria ser, PointermacumbaQuero lhe falarSobre os meus diasDa roupa no varalLhe revejo agora e comovidaComo quem n?o te quer maisJá fui tola e sentimentalFiz macumbas e precesMe gastei de rezarE rezar e rezar pra DeusPra que você ficasse onde estáAo meu lado na camaMe gastei de rezarE rezar e rezar pra DeusPara lhe falarSobre os meus diasDa roupa no varalEu sobre a tua alegriaNo fim do teu carnavalJá fui tola e sentimentalToque de timbaleiro1993Nem CardosoTimbaladaTimbalada, Polygramorixás, candombléToque de timbaleiroSacudindo o mundo inteiroFoi criado na BahiaSaúda os orixásCom a for?a IjexáCandomblé, reggae, magiaEmba, la, la, láEmba, la, la, TimbaladaVem com tran?as negras lindasToque de timbau, ê, ?Timbalada revitalizaUm bruguTranca-Rua1961J. B. de Carvalho e Otávio FariaJ. B. de Carvalho78 rpm, ContinentalExuO sino da igrejinha faz (?)(bis)Deu meia noite e o galo já cantouSeu tranca rua que é dono da giraFoi (?) que Ogum mandou (bis)Três vendas2000SibaMestre AmbrósioMestre Ambrósio, Mestre Ambrósio Produ??es e Edi??es Musicaisterreiro, juremáBebeu cana nas três vendasEngoliu cobra coralN?o vá lá manoQue os cabra pega você E a cana já tá cortadaN?o tem pr’onde se esconderVadeia manoEscuta o que eu digo a tuMelhor tá no teu terreiroSambamdo maracatuBebeu cana nas três vendasEngoliu cobra coralPrá ir lá manoEscuta o que eu digo a vocêBeber com a cabocariaMuito macho tem que serPrá pegar na cobra vivaMatar com o dente e comerVou chamar minhas cobrinhaDo tronco do juremaSururcucu, cascavé,Salamanta, jiricoáBebeu canas nas três vendasEngoliu cobra coralTribal United Dance1998Carlinhos BrownCarlinhos BrownOmelet Man, EmiXang?Sou Matéria eternaSou canibal suculento?ter nowCo que a terra requebra You are my resurrection?ter nowBaribira deep deepShakundun shakundum BaribirahSábado, Sábado, SábadoSábado, Sábado, SábadoQuem pode pode Quem n?o pode se sacodeQuem n?o pode come e dormeQuem n?o pode clorofórmioQuem n?o fode deita e dormeNunca vi sapateiro milionárioVagabundo operário a vida de viverTenta de tudoLer a m?o engole fogoPro filho n?o se perder? "démodé" enfrentar o ordinárioArmadilha de otárioQuem n?o sabe o que fazerUm parto massaUm papo legalUm papo federalQuem pode pode Quem n?o pode se sacode?, ?, ?, Tribal United Dance?, ?, ?, Tribal United Dance?, ?, ?, Tribal United DanceO soul que Xang? mandou Do além raios e trov?oPra comemorarPra comemorarTributo aos orixás1972Mauro Duarte e Rubem TavaresClara NunesClara Clarice Clara, Emi—Odeonorixás, umbanda, candomblé, terreiroAg? ie, Ag? ie, Ag? ie , Ag?Mutambá, MutambáPai maior Onibaba, Ag? ieAg? ie, Ag? ie, Ag? ie , Ag?Mutambá, MutambáPai maior Onibaba, Ag? ie ( refr?o)Trazidos por navios negreirosdo solo africanoPara o tambor brasileiro (bis)Os negros, escravos Que entre gemido e lamentos de dorTraziam em seus cora??es sofridosSeus orixás de féHoje t?o venerados no Brasil (bis)Nos rituais de umbanda e candomblé (bis)Neste terreiro em festaEntre mil adobásPrestamos nosso tributo aos orixásAo rei das matas:( Oke Bandoclim)Ao vencendor das demandas:( Guaru miqu?)A (kacaruquai) dos orixásSarubaA grande guerreira da lei, EparreiNos rios e nas cachoeiras,( Alodê)Ao dono da pedreiraA rainha do mar Kaw? Kaw?Ao curandeiro das creches , Atot?Trilaza1978Totonho, Alex e CabralTotonhoDia a dia, TopTapeatabaque, terreiroTrilaza Maria DoceRainha do rio verdeQuero cair nessas águasQuero matar minha sedePreta dona do reviraDan?arina prateadaVenha pro samba de rodaQue você é esperadaFlor que nasce sem sedeN?o morre por falta d’águaE você t?o inocenteN?o fere nem guarda mágoaQuando toca o atabaqueNo terreiro de ch?o batidoCora??o aliviado? o amor que faz sentidoOs olhos pretos da pretaClareiam que nem candeiaNa dan?a da sua dan?aO meu corpo incendeiaTristeza e solid?o1966Baden Powell e Vinicius de MoraesBaden Powell, Vinicius de MoraesOs afro-sambas, Companhia Brasileira de Discosumbanda, babala?Sou da linha de umbandaVou no babala?Pra pedir pra ela voltar pra mimPor que assim eu sei que vou morrer de amorDe amorEla n?o sabe Quanta tristeza cabe numa solid?oEu sei que ela n?o pensaQuanto a indiferen?aDói no cora??oSe ela soubesse o que aconteceQuando estou t?o triste assimMas ela me condena Ela n?o tem penaN?o tem dó de mimSou da linha da umbandaVou no babala?Pra pedir pra ela voltar pra mimPorque assim eu sei que vou morrer De amorTrópico Banana1988Bell e Wadinho MarquesChiclete com BananaTambores Urbanos,Continental???Na mistura da corTabuleiro de damasNo gingado nag?Trópico bananaIê, iê, agita BrasilMistura da corA cren?a na figaNo deus do amorOlha o samba daquiVeja o frevo dobradoDo Oiapoque ao ChuíUm swing levadoChegueiBota lenha no fogoE n?o deixa apagarSegure a moringaSe cair vai quebrarNairê olarai?Nairê olarai?Tem feiti?o IpanemaNo sol que nos queimaSacode êh Bumba-meu-boiTem o dengo da fêmeaMorena tempero de corFluindo esse amorTu és Olodum1992Sílvio e GuioOlodumA música do Olodum (Banda Reggae), ContinentalOlodumareOh! Divino OlodumTu és o rico fruto desta terraQue luta para o bem comumE diz sim à pazE n?o à guerraTu és maravilha simComo toda a imensid?o do marNo dia lindo tu és luzQue conduz todo o povo a te amar?, ê ê, ê ê êOlodum Deus dos deuses reinará? ê ê aSalve Olodumaré Olodum JahA persistência o OlodumA sobrepuja um canto em sociedadeResplandecentemente levando a paz à humanidadeNo alvorecer do diaO sol se propaga a brilharConduzindo a energiaQue em cada ser fará cantar?, ê ê, ê ê êOlodum Deus dos deuses reinará? ê ê aSalve Olodumaré Olodum JahTuaregue e Nag?1993Lenine e Bráulio TavaresLenine e SuzanoOlho de Peixe, Velasritos e mistérios nag?s? a festa dos negros coroadosNum batuque que abala o firmamento;? a sombra dos séculos guardados? o rosto do girassol dos ventos.? a chuva, o roncar de cachoeirasNa floresta onde o tempo toma impulso:? a forca que doma a terra inteiraAs bandeiras de fogo do crepúsculo.Quando o grego cruzou GibraltarOnde o negro também navegou,Beduíno partiu de DacarE o viking no mar se atirouUma ilha no meio do marEra a rota do navegador:Fortaleza, taberna e pomarNum país Tuaregue e Nag?? o brilho dos trilhos que suportamO gemido de mil canaviais;Estandarte em veludo e pedrariasBatuqueiro, cora??o dos carnavais? o frevo a jogar pernas e bra?osNo alarido de um povo a se inventar;? o conjunto de ritos e mistérios? um vulto ancestral de além-mar.Quando o grego cruzou GibraltarOnde o negro também navegou,Beduíno partiu de DacarE o viking no mar se atirou.Era o porto para quem procuravaO país onde o sol vai se p?rE o seu povo no céu batizavaAs estrelas ao sul do equador.Tumba moleque1981G. Martins e Everalo da ViolaDicróO professor, Continentaldespacho, feiti?o, guiaTumba moleque olha tumbaTumba calungaForam na encruzaE botaram um despachoPra me derrubarMas chegou o lixeiroE levou o feiti?o pra outro lugarA garrafa de cana da encruzilhadaO mendigo bebeuA galinha preta que estava na encruzaO cachorro comeuTenho uma guia de a?oN?o sei o que fa?o para batizarT? com meu corpo abertoTem nego esperto querendo fecharMas o meu santo é forteEle luta capoeiraPra dar um pau nessa genteQue quer ver minha caveiraTyson free1993Fred Nascimento, Fausto Fawcett, Alexandre Agra e L. KurbanSublimesSublimes, ColumbiaXang?Free! Free!Mike Tyson free!Uppercut!Free! Free!Mike Tyson free!Knock downFree! Free!Mike TysonJab! Jab!Free! Free!Mike Tyson free!Knock out!O poeta do boxe animal foi seduzido/ foiFoi iludido/ foiSacaneado/ foiPor uma mulata?a venenosaDo sexo amor interesseiroO sofrido boxer vingativo da vidaSacaneado/ foiFoi iludido/ foiFoi engolido/ foiComeu a ma?? da Eva negativa foi expulsoDo paraíso do dinheiroDo paraíso da famaDo paraíso da granaDo paraíso do luxoDo paraíso do sexoPor uma gostosona sofridaVingativa da vidaAncestral mulataDa estirpe messalinaComeu, comeu e prendeuO poeta do boxe Xang?!O poeta do boxe trogl? foi seduzidoPor uma fulaninha poetaDo sentimento mulherzinhaIrresistível vampIrresistível vamp comSangue de conhaque lua preta no olharDa fulaninha poetaDo sentimento mulherzinhaSacaneado, seduzido, iludidoO poeta do boxe trogl?O poeta do boxe animalPreparando o quê na cadeia?Sonhando o quê na cadeia?O poeta do boxe animalAgora tá batendo na cadeia!Agora tá batendo na cadeia!Agora tá sonhando o quê na cadeia?Quando sair o quê vai ter?O quê ele tá pensando na cadeia? Ubirajara1972SussuSussuPreto Velho, Tropicanacaboclo, OxóssiUbirajara quando chegouN?o temeu a caboclo nenhumUbirajara é caboclo bravoN?o temeu a caboclo nenhumEdimundo, velho EdimundoEu me cahmo UbirajaraMeu pai Oxóssi é guardi?oDo outro mundoUm rolé pelo Brasil1998Pierre OnassisCompanhia do PagodePsiu Psiu, PolygramaxéPasseando pelas terras de Minas GeraisUai, uai, uai, uaiEm S?o Paulo que agito, que agito, que coisa gostosaT? louco meuT? louco meuPasseando em Porto Alegre, como eu adoreiBa tchê, tri legalBa tchê, tri legaltchê, tchê, tchê, tchê, tchêtchê, tchê, tchê, tchê, tchêE a Bahia, que é porreta, terra do axéE aí rei, qual é?E aí rei, qual é?Rio de Janeiro que é maneiro e tem sangue bomOlha o funk, demorouOlha o funk, demorou, amorOlha o funk, demorouOlha o funk, demorou, amorEsse é meu Brasil, só tem gente boaSolte o corpo, caia na dan?aMas n?o fique à toa?, lelê, laiá?, lalaiá, lalaiá, lalaiá, lalaiáEsse samba n?o pode pararUma História de Ifá1990Rey Zulu e Tropicalia YtthamarMargareth MenezesElegiboCandomblé, Elegibo, IfáElegibo, cidade encantadaElegibo, sua majestade realAraketu ritual do CandombléExalta as cidades de Ketu e SapéFerido vingou-se o homemUtilizando seus poderesPassaram-se anos difíceisSofreram muitos seresOs vassalos ficaram sem pastoA fauna e a flora n?o brotavam maisAs mulheres ficaram estéreisA flor do seu sexo n?o se abrirá jamaisEle, EleEle, Ele, ElegiboElegibo, Elegibo Ele, EleEle, Ele, ElegiboElegibo, ElegiboCidade reluzente (Elegibo)Cidade fluorescente (Elegibo)Cidade reluzente (Elegibo)Cidade fluorescente (Elegibo)Os guerreiros lutaram entre siCom golpes de vara, era o ritualDurante várias horasTravou-se batalhas entre o bem e o malDepois retornaram com o reiPara a floresta sagradaOnde comeram a massaDe inhame bem passadaOnde será comida por todos os seusNegros homens em comunh?o com DeusEle, EleEle, Ele, ElegiboElegibo, Elegibo Ele, EleEle, Ele, ElegiboElegibo, ElegiboCidade reluzente (Elegibo)Cidade fluorescente (Elegibo)Cidade reluzente (Elegibo)Cidade fluorescente (Elegibo)Elegibo, cidade encantadaElegibo, sua majestade realAraketu ritual do CandombléExalta as cidades de Ketu e SapéFerido vingou-se o homemUtilizando seus poderesPassaram-se anos difíceisSofreram muitos seresOs vassalos ficaram sem pastoA fauna e a flora n?o brotavam maisAs mulheres ficaram estéreisA flor do seu sexo n?o se abrirá jamaisEle, EleEle, Ele, ElegiboElegibo, Elegibo Ele, EleEle, Ele, ElegiboElegibo, ElegiboCidade reluzente (Elegibo)Cidade fluorescente (Elegibo)Uma história de luxúria e vaidade1996Paulinho Imprensa, Robertinho da Tijuca e Gui Ca?ulaMocidade AlegreSambas enredo Escolas de Samba de S?o Paulo 96Velas???Hoje, eu vou enfeitar o pav?oQuerida, bonita, cheirosaEu sou a talMocidade, alegria, carnavalFoi o homem que inventouNa pré-históriaHavia mulher de mont?oPra conquistar bravo guerreiroA beleza virou arma da sedu??oVênus, NarcisoAfrodite e DianaS?o beldades da cultura greco-romanaOrayêyê? Oxum, linda divindade africanaCorte de Luiz XV, orgiasNinguém sabia quem era de quemBem antes disso, Rei Salom?oMontou seu primeiro harémCaminhada, malha??o Colesterol "t? fora" prejudica o cora??oSou gera??o saúdeEm busca da eterna juventudeQuero ver, quero ouvir meu povo cantarMinha escola exalando o perfume no arNa morada do samba, plantei minha raizQuando estou no Lim?o: eu sou feliz!Uma noite em Hong Kong1990Roberto de Carvalho, Júlio Barroso e Tavinho PaesRita LeeRita Lee e Roberto de Carvalho, EmiOgumA loura lamê é o pecadoDelfim dourado uma sereia néonA nissei um sashimi decoradoPapiro fino com sabor de bombomA ruivinha pede um drink geladoUm Bloody Mary pra uma cena de amorSardas pintadas pela pele suadaNa nuca o halo de um anjo em florFoi uma noite em Hong KongCheia de luz negra e frissonDan?ando à noite em Hong KongO cora??o batendo é um somA negra é uma pantera africanaSorriso solto cintilando o marfimA nativa, uma índia ciganaEva nua, possuindo jardinsA morena é S?o Paulo na veiaCurvas, estradas, louca Fórmula UmA mulata vem com a luz cheiaOu?o tambores num ponto de OgumUnicamente1997D. Blando, Repolho, A. Levin, C. Celli e G. Grody e E. BaptistaDeborah BlandoUnicamente, Emi—MusicIemanjáVem sentir a era das águasO velho tempo terminouSomos filhos da m?e naturezaVentre do total amorSegue essa história Dada de AtlantesTodo o come?o é caosA ra?a humana Eterna mutante Nasce no plano astralRaiou o solQue haja luz no novo diaApós a fé ? a sombra que te guiaEu vou buscar No silêncio do teu marLinda sereiaOdoiá IemanjáNas ondas que lavam a terraVem tecendo uma espiralTom sereno que pulsa no mantraDo teu canto sideralDeusa da fonte, rede giganteEspelho do eterno altarToda a vis?o do v?o distanteSonho pra nos lembrarRaiou o solOlha o mar que alegriaSentir você ? viver em harmoniaEu vou buscar Pedras brancas pra te darLinda sereiaOdoiá IemanjáVem sentirSomos divinosGr?o de areia da raz?oNo seu corpoUnicamenteEscolhemos freewill zoneEsse é o motivoCerto destino O tempo é uma ilus?o?ris da noiteEla revelaPróxima dimens?oRaiou o solOlha o mar que alegriaSentir você ? viver em harmoniaEu vou buscar Pedras brancas pra te darLinda sereiaOdoiá IemanjáUpa neguinho1966Edu Lobo e Gianfrancesco GuarnieriElis Reginadisco compacto simples, Philipsziquizira (feiti?o)Upa neguinho na estradaUpa pra lá e pra cáVirge que coisa mais lindaUpa neguinho come?ando andarUpa neguinho na estradaUpa pra lá e pra cáVirge que coisa mais lindaUpa neguinho come?ando andarCome?ando andar, come?ando andarE já come?a aporrinhar Cresce neguinho e me abra?aCresce e me ensina a cantarEu vim de tanta desgra?aMas muito te posso ensinarMas muito te posso ensinarCapoeira, posso ensinarZiquizira, posso tirarValentia, posso emprestarMas liberdade só posso esperarUrucubaca miúda1920-29Marcelo TupinambáBahiano78 rpm, Odeonfeiti?o???Utopia1990Arnaldo Brand?o e Tavinho PaesHanoi-HanoiO ser e o nada, EmicandombléPor querer o poderVivem os atrevidos que n?o têm nomePra querer tem que terUm desejo desafinado o homemSem poder pra quererN?o vai ter depois nem teve antesSem querer o poderTudo que ta bem perto fica distanteOs comunistas donos de um barcoA direita chique toda no bordelAté a polícia vai ser gente finaQuando alguém for felizPorque éOs bóias-frias v?o ter boa vidaLá na igreja vai ter candombléTodas as coisas v?o ter mais-valiaOs rejeitados v?o ter outra chanceOs impotentes v?o sentir tes?oAté loucura vai fazer sentidoQuando alguém for feliz...Os traficantes ter?o seu aprtidoOs missionários, boas inten??esOs assalantes ser?o distraídosQuando alguém for feliz...Vá baixar em outro terreiro1945Ataulfo Alves e Raul MarquesAtaulfo Alves e suas PastorasVá baixar noutro terreiroVocê quer é movimentoVocê quer é confus?oComigo n?oComigo n?oVá baixar em outro terreiro irm?oEsse é o talQue é do contra de verdadeQue condena a mocidadeDivertir no carnavalSujeito pauVenenoso e mal amigoAproveite o que lhe digoVá se embora bobalh?o........comigo n?oVá baixar em outro terreiro irm?oVamos saravá1930-9Jo?o da BaianaJo?o da Baiana e seu TerreiroSaravá Yemanjá, PhilipsIemanjá, OlorumVocê yaba, você yabaAg? queloquéVamos saravá YemanjáVamos saravá, minha genteVamos saraváA m?e Yemanjá, rainha do marCadê o tabaqueCadê o afoxéCadê o agog?, minha genteOgan queloquéEu pedi malemiA coqueloquéMam?e respondeuOlorum daqué axéCatendê oroviCatendê orogue? ea?Mam?e ?Vanju Concessa1996Carlinhos BrownCarlinhos BrownAlfagamabetizado, EmiXang?, OgumDó CapiauBeja, Veja se ela ircom manuca XularVê Xang? em dona PretaQue vem do IraráPra dona Nair Dadá dona DidiDionísio e coca-colaNa carro?a vai subirPela Rua do Carmelo com Zeca TupiVanju ConcessaDona Brígida, dona BemE dona Damiana tambémJabuticaba é uma jóia Esmeralda é a mulherQuem n?o fica aqui de estória vá Entra no caminho da hortaPra chegar no chafarizEco ecoou no alto-falante? festa de OgumTome cem refrigerantesPega palha de dendê Lá em NarbalAreia branca e pitangaPra enfeitar o candialVanju concessaDona Brígida, dona BemE dona Damiana tambémTraz caba?a Seu meninoVem dizer Como é que jogaComo joga capoeira Capoeira de angolaVanju concessaDona Brígida, dona BemE dona Damiana tambémVer?o na Bahia1988Moraes Moreira e Zeca BarretoMoraes MoreiraBaiano fala cantando, cbsterreiroSou lá do Pel?Sou lá do terreiroDo interior de toda BahiaEu souLiberdade éApartheid n?oPuro sentimentoViolência n?oOnde me encontroNa felicidadeSou dessa cidadeSou dessa na??oN?o, n?o vou me emboraSei que ainda é cedoVou perder a horaNo relógio de S?o PedroVem me ver na BahiaNo ver?oOnde mora a alegriaNessa esta??oVerdade1996Nelson Rufino e Carlinhos SantanaZeca PagodinhoDeixa clarear, PolygrammandingaDescobri que te amo demaisDescobri em você minha pazDescobri, sem querer, a vidaVerdadePra ganhar seu amor fiz mandingaFui à ginga de um bom capoeiraDei rasteira na sua emo??oCom o seu cora??o fiz zoeiraFui à beira do rio e vocêUma ceia com p?o, vinho e florUma luz pra guiar sua estradaA entrega perfeita do amorVerdadeDescobri que te amo demaisDescobri em você minha pazDescobri, sem querer, a vidaVerdadeComo negar essa linda emo??oQue tanto bem fez pro meu cora??oE a minha paix?o adormecidaTeu amor meu amor incendeiaNossa cama parece uma teiaTeu olhar uma luz que clareiaMeu caminho tal qual lua cheiaEu nem posso pensar em te perderAi de mim, se esse amor terminarSem você minha felicidadeMorreria de tanto penarVerdadeVerdade aparente1976Gisa NogueiraGisa NogueiraGisa Nogueira, Emi—OdeondespachoPra quem gosta de cacha?aToma whisky muito caroPra quem diz que é do subúrbio“Luna Bar” fica distantepra quem prega a todo instante a justi?a socialta ganhando muita grana e investindo o capital? melhor deixar de extremos que já está pegando malQue verdade é essa que você conta pra genteNa verdade a verdade é geralmente aparenteVocê me diz que detesta ser notícia de jornalMas quando vê jornalista fica perto e coisa e talDita as regras do jogo, mesmo sem saber jogarFreqüenta escola de samba mas só curte a classe “A”Bom crioulo só tem vez quando for pra impressionarQue verdade é essa...Critica, implica e explicaEnreda, remeda e consertaAgita, ati?a e fuxicaFutrica, complica, intriga e entregaManobra a obra e cobra os louros daquilo que você n?o fezVocê parece com cobra que ataca de bote e mata de vezQue verdade é essa...Acende uma vela pra DeusE uma outra pro diaboAos domingos vai à missaSexta-feira faz despachoDiz que o feij?o ta caroMas só come feijoadaTeu problema é de fachada? de cara mascaradaTa sempre em cima do muroEsperando uma viradaQue verdade é essa...Viagem de jangada1970Ti?o da Ro?a e Antonio AndradeElza SoaresNos bra?os do samba, TapecarM?e d’?gua (Iemanjá)Vai, jangadeiro vaiVai, jogar rede vai pro marJangadeiro vai(bis)Pois o mar é sua vidaSua terra o seu ch?o? do mar que ele tiraTodo dia o seu p?oVai pro mar leva saudadeDe alguém que a chorarNa hora da despedida Só lhe pede pra voltarJangadeiro Vai, jangadeiro vaiVai, jogar rede vai pro marJangadeiro vai(bis)Ele sabe que na praiaTem alguém a lhe esperarQue mistura os seus prantosCom os prantos do marSuas preces e pedidosA m?e d’agua atendeuE assim seu jangadeiroO mar bravo devolveu Vai, jangadeiro vaiVai, jogar rede vai pro marJangadeiro vai(bis)Ele volta radianteNa jangada tem su p?oTraz riqueza pra mariaE amor no cora??oJangadeiroVai, jangadeiro vaiVai, jogar rede vai pro marJangadeiro vai(bis)Vibram os atabaques1959Henrique Gon?alezHonório Santos78 rpm, PolydorOmoloc?, Oxum, Oxumaré?Aieie mam?e OxumAieie Oxumaré(bis)Vida de artista1991Oswaldo MontenegroOswaldo MontenegroVida de artista, Som LivreIans?Na vida sou passageiroEu sou também motoristaFui trocador motorneiroAntes de ascensoristaTenho dom pra costureiroPara dactiloseopistaCom queda pra macumbeiroTalento pra adventistaAgora sou mensageiroAlém de paraquedista?s vezes mezzo engenheiroMezzo psicanalistaTregeito de batuqueiroA veia de repentistaJá fui pe?o boiadeiroFui até tropicalistaOutrora fui bom goleiroHoje sou equilibristaDe dia sou cozinheiro? noite sou massagistaSou galo no meu terreiroNos outros abaixo a cristaMe calo feito mineiroNo mais vida de artistaVida de artista1998Itamar Assump??oItamar Assump??oPretobrás, Atra??omacumbeiroNa vida sou passageiroEu sou também motoristaFui trocador motorneiroAntes de ascensoristaTenho dom pra costureiroPara dactiloseopistaCom queda pra macumbeiroTalento pra adventistaAgora sou mensageiroAlém de paraquedista?s vezes mezzo engenheiroMezzo psicanalistaTregeito de batuqueiroA veia de repentistaJá fui pe?o boiadeiroFui até tropicalistaOutrora fui bom goleiroHoje sou equilibristaDe dia sou cozinheiro? noite sou massagistaSou galo no meu terreiroNos outros abaixo a cristaMe calo feito mineiroNo mais vida de artistaVim sambar1996Jo?o Bosco, Casaco e Aldir BlancAldir BlancAldir Blanc — 50 anos, AlmaM?e Menininha do Gantois, despachoAreia branca, água escura, Abaeté...?, Bahia,Cai na rede vira peixe,Carangueijo peixe é,? ou n?o é?Azul-marinho, Pelourinho, Nazaré...?, Bahia,Todo dia é dia santo,Todo santo leva fé.?, Bahia,Da Boca do Inferno,Oi, suor, bundum,Da ave de Krishna, dos urubus,Das guias, das aias, vaiasAi, ?guia de HaiaDepenada pro xinxim das cita??es,Sons de ora??es pelo Bonfim.Uma doen?a de quem dá pra vadiar...? Bahia,Vou pedir pra MenininhaTe levar pro Gantois - eu? - Que é pra aben?oar,Falsa baianaQue requebra sem quebrar...? Bahia,Terra à vista, alto mar,Falta pouco pra chegar.BahiaDo gol de Beijoca, oi,Que mata um,Estardalha?o, oi, Cafarnaum,De farda e fard?o,De camisola de dormir,Só no despachoO campeonato acaba empate,Sabedoria e disparateQualquer coisinha,Você queira desculpar?, Bahia,N?o demoro pra voltarVou ali e volto já.Visceral1999Paulo Vasconcelos, Junior Vasconcelos e Marcos RodriguBanda EvaAo Vivo — ii, Globo—PolydorOgumBragadá passou e abriu caminhoBragadá chegou, n?o fique sozinhoO som é forteO peso da percuss?oVisceral ou cibernéticoBragadá é porrad?oGuerreiros da músicaOgum de prote??oUma tribo mascaradaCom for?a no cora??oVou láBragadá já vai passarVá que é coisa boaVai fazer você dan?arVamos mergulhar nesse swingE fluir no bragadáOlha que já tá pegando fogoLá no som do bragadáVisite o terreiro1958Edgard FerreiraAri Lobo78 rpm, VictorOgum, Orixalá, umbandaVocê vá à Bahia,Visite o terreiro de Maria OrixaláLeve incenso e cravo branco, Pra jogar num mar de encantoAntes de desembarcar.Os que falam é porque n?o conhecem a raz?oDa Bahia do meu cora??o,Levou o grande S?o Jorge Guerreiro,Do Senhor do Bonfim padroeiro,E os filhos da grande na??o,Levou Ogum a fazer sua ora??o,Rezar e curar para o mundo inteiro.Vá à Bahia pra você ver como é,Que vive os irm?os de fé,Da grande lei de Orixá,Você vê o Ogum baixar,Prega a lei do amor que pregou Nosso Senhor,Você vai acreditar pois tem fim o seu azar,Você vai viver feliz,O terreiro é umbanda e lá se dizO presente, o passado e o futuro,Por isso, amigo, que eu juro,Filho de Santo você vai se tornarVitamina ser1998Carlinhos BrownCarlinhos BrownVitamina ser (single), EmiOxumPente escova de denteRemédio pra gripe lavanda e sab?oPra andar no sonho dela com os pés na multid?oPente escova de denteRemédio pra gripe lavanda e sab?oPra deitar no sonho dela em len?ol de papel?oBoulevard dos alquimistasBoulevard do tamborimBoulevard vai ser possívelBoulevard do teu sorrirMe lava pra junto delaNinguem adocica sóCom ela no sonho delaOxum by me, Oxum by meOxum by me, Oxum by meMaré bela doce ver?oMaré bela doce ver?oMe leva pra delaCom minha doce can??oComo é lá no sonho delaOxum by me, Oxum by meOxum by me, Oxum by meMaré bela doce ver?oMaré bela doce ver?oViva o rei nag?1981Armandinho e Moraes MoreiraDod? e OsmarIncendiou o Brasil, ElektraorixásViva o Rei Nag?No mundo da fantasiaNa m?o o seu agog?No cora??o da BahiaPerd?oPedir a todos os orixásPerd?oUsar seu santo nomeEm v?oTem jeito n?oTem n?o? quando o povo é tomadoPor uma grande loucuraE do profano e sagradoFaz a mais viva misturaVocê diz que é baiana1949Raimundo Olavo e Elpídio VianaRoberto Silva78 rpm, StarXang?Você diz que é baiana,Que é filha do samba,E o samba lhe criou,E tem grandes medalhasQue na roda do samba,Sambando o você eu vim ao bailePorque você mesma me chamou,Dance o samba direitoPorque essa dan?a n?o é de Xang?,N?o, n?o,Ai, n?o é de Xang?.Vê se faz o que eu fa?o,N?o fique parada pra eu n?o lhe pisar,Vê se mexe as cadeiras,N?o fique bobinha pra eu n?o lhe vaiar.Pelo que eu estou vendo,Nós vamos sofrer uma decep??oVeja o fiscal do baileQuerendo nos tirar do meio do sal?o!Você foi fazer feiti?o1949Raimundo Olavo e J. KleberRoberto Silva78 rpm, Starcanjerê, feiti?oVocê foi fazer feiti?o pra que eu goste de você,Perdendo tempo e dinheiro procurando um canjerê,Seu feiti?o n?o pegou e você perdeu pra mim,Ai, tenho meu corpo fechado pelo Senhor do Bonfim.Se você tivesse for?a, talvez me intimidasse,Você se enchia de glória se o seu feiti?o pegassePerdeu seu tempo bem sei e n?o sabe porque é:Eu tenho aqui da Bahia uma figa de guiné, pois é!Vou botar seu nome na encruzilhada1976S?nia Amaral e BentanaLincolnLincoln, Emi—Odeonencruzilhada, marafo, Xang????Vou botar seu nome na macumba1995Zeca Pagodinho e Dudu NobreZeca PagodinhoSamba pras mo?as, Polygrammacumba, patuá, feiti?oEu vou botar teu nome na macumbaVou procurar uma feiticeiraFazer uma quizumba pra teDerrubarOi, IaiáVocê me jogou um feiti?oQuase que eu morriSó eu sei o que sofriDeus me perdoe, mas eu vou me vingarEu vou botar teu retrato Num prato com pimentaQuero ver se você 'güenta'A mandinga que eu vou te JogarRaspa de chifre de bodePeda?o de rabo de jumentaTu vais botar fogo pela ventaE comigo n?o vai mais brincarAsa de morcegoCorcova de camelo pra te DerrubarUma cabe?a de burroPra quebrar o encanto do seuPatuáOlha, tu podes ser forteMas tens que ter sortePara te salvarToma cuidado, comadreCom a mandinga que eu vou te jogarVov? cantou pra subir1986Roxinho e Alicate de NiteróiBezerra da SilvaAl? malandragem, maloca o flagrante, rcaAruandaVov? cantou pra subirQuando o dia clareouOlha o lembreteQue você deixouVocê diz que tá formosoMas está na corda bambaVocê engana todo mundoMenos o povo de aruandaVocê ia ser punidoVov? pediu por vocêSe continuar pisandoAí o couro vai comerCaridade n?o se paga Você sabe muito bemMédium que cobra consultaN?o pode ajudar ninguém? igual aquele que vendeu CristoO homem de JerusalémGuarde sempre este lembreteE deixe de arma??o Vov? n?o quer ver seu burroDando volta em seus irm?osVov? Tira-Tira1990Pedro Butina e Guilherme do Ponto ChicBezerra Da SilvaEu n?o sou santo, rcacongá, ca?-ca? (Xang?)Aperta umQue vov? tira-tira pintou no gongáE sem dá doisVov? n?o pode trabalharTira-tira é ca?-ca?E tira onda adoidadoTira roupa do vestidoTira alma do peladoTira você de perto de DeusE deixa junto com o DiaboApeta um...Tira todos os pertencesDe quem nele leva féTira o sossego do casalE faz a cabe?a da mulherPra botar chifre no maridoE depois deixa ela a pé Aperta um...Tira você de uma boaTira sua inspira??oTira tudo do seu bolsoTira até sua raz?oEle só n?o tira ca?apaPorque detesta cambur?oAperta um..Voz do cora??o1979Zaca Barreto e PatinhasPepeu GomesNa terra a mais de mil, ElektraIemanjáSempre me pediaConte a história do amor pra mimLogo me diziaAmor é fruto do suor meu bemAcarajé na barrigaUm mergulho no marEm cada sol de Ipanema Em cada beijo de cinemaLá dentro de IemanjáSempre perguntandoSe o amor tem fimN?o teve fimN?o teve n?o? sim, sim, simA voz do cora??oXang?1956Raul do ValeEdson Lopes78 rpm, OdeonXang????Xang?1965domínio popular, adapta??o de Heitor Villa-LobosCristina Maristany e Alceu BocchinoHeitor Villa-Lobos, Can??es típicas brasileiras, OdeonXang?Xango! Ole gondile olala...Gon gon gon gondila!Xango! Ole gondile oleleGon gon gon gondile!Xang?1968domínio públicoOrquestra Afro-BrasileiraOrquestra Afro-Brasileira, cbsOxalá, Xang????Xang?1990José Miranda e Roberta MirandaRoberta MirandaRoberta Miranda, ContinentalXang?Maré ?Odoiá? nag? é Xang? é justi?aNavegou me marcouCom a espada de luzFez a minha cabe?a justi?aQuem quiser duvidarN?o se assuste quando Xang? rasgarO céu de anilQuando a espada de lutaPousar na consciência é tudo ouNada que irá gritar por nósSe uniu com as for?as ocultasQue o mundo quis verE ninguém viu... ditou regrasSe fez respeitar qual um raioMe assumiu, me deu for?as, Rasgou minha estrada de luta E partiuXang? Alafim1960-9Rossini Pacheco e Nelson RiveiraCléber Figueiredo78 rpm, RepertórioXang????Xang? rolou a pedra1960J. M. AlvesLuizito Peixoto78 rpm, PhilipsXang????Xang?, o vencedor1976Ruy Maurity e José JorgeRuy MaurityNem ouro, nem prata, Som LivrePai Xang?Por detrás daquela serra,Tem uma linda cachoeira!? de meu pai Xang?!Que arrebentou sete pedreiras!Foi água nascendo na fonte e espinho na flor!Do seu medo escondido nasceu a coragem de ser vencedor.Punhal na m?o, no peito um escudo mais fiel,de quem na terra concebeu o céu!S?o sete pedreiras que ele aprendeu a quebrar,na faísca da furia, no raio da chuva à luz do luar!Lavou o corpo com o vinho amargo do suor,e fez do proprio bem, de todos os males, talvez o menor!Xang?, o vencedor1977Ruy Maurity e José JorgeOs ManeirosSamba preferência popular, amc—Beverly—CopacabanaXang?Por detrás daquela serra,Tem uma linda cachoeira!? de meu pai Xang?!Que arrebentou sete pedreiras!Foi água nascendo na fonte e espinho na flor!Do seu medo escondido nasceu a coragem de ser vencedor.Punhal na m?o, no peito um escudo mais fiel,de quem na terra concebeu o céu!S?o sete pedreiras que ele aprendeu a quebrar,na faísca da furia, no raio da chuva à luz do luar!Lavou o corpo com o vinho amargo do suor,e fez do proprio bem, de todos os males, talvez o menor!Xang?, rei da pedreira1963J. M. AlvesMaria Helena78 rpm, ChanteclerXang?, Umbanda, SaraváBati a cabe?a pra meu pai Xang?Que lá da Aruanda me aben?oou(bis)O pai Xang?, é o chefe é o rei da pedreira(?) na umbanda vem aben?oarCom sua luz, e sua miss?o justiceiraFilhos de fé, sarava pai Xang? sarava(bis)Yá Olokum1991Monica Millet e Fred VieiraGilberto GilParabolicamará, weaOlocumRibeira eu pe?o licen?aPara as águas do mar, OlokunOs destinos brilhando num só OlokunYê Olokun, Yá OlokunS?o pontos de areiaOs destinos brilhando num só OlokunYê Olokun, Yá OlokunAs águas salgadasOs homens sujaram o mar OlokunYê Olokun, Yá OlokunVamos salvar o dique do TororóBahia de todos os santosSol areia, ea, ea, eaPerpetuar aqueles que nos d?oA maré vazia e também a maré cheiaYabakekê1997??????M?e MaiorOxalá, Iemanjá, Xang?A for?a que vem do mar n?o evoca se você n?o acreditar ouFingir que n?o vêVocê tem que crer, tem que se entregarTem que oferecer e tem que navegarYabakekê Yabakekê babáYabakekê somos filhos de OxaláYabakekê Yabakekê babá somos filhos de IemanjáNós vestimos branco para vos saldarVestimos azul para lhes ofertarToda nossa vida todo nosso amor oh m?e Iemanjá,Oh meu pai Xang?Yabakekê Yabakekê babá Yabakekê somos filhos de IemanjáYabakekê Yabakekê babáYabakekê somos filhos de OxaláYans?, M?e Virgem1973Mateus e DadinhoOs Tinco?sOs Tinco?s, Jangada/Emi—OdeonIans?Yans?, m?e virgemDos cabelos lourosEla desceu do céuNum cordel de ouroYans?, m?e virgemDeusa que nos socorreSentada na pedraPra ver se o rio n?o correChegou a seca no norteO povo romeiro em precePede cantando à deusa dos astrosQue chuva lhes desse? deusa dos astrosQue chuva lhes desse(2x)? deusa dos astrosQue chuva lhes desse? deusa dos astrosQue chuva lhes desseYa?1988Pixinguinha, Gast?o VianaBatista Jr.Alma NegraTerrero, Ogum, Oxalá, Iemanjá, Macumba, Oxóssi, Nanam, Nanam Buroc?, saraváAkicó no terreroPelú adiêFaz inveja pra gente Que n?o tem mulhéNo jacutá de preto véioTem uma festa de Ya?Tem filha de Ogum, de OxaláDe IemanjáMucamba de Oxóssi ca?adorOra viva NanamNanam Buroc?Ya?...Ya?No terrero de preto véio YayáVamos saraváAquem, meu pai?Xang?Ya?1992Pixinguinha, Gast?o VianaBeth CarvalhoPérolasTerrero, Ogum, Oxalá, Iemanjá, Macumba, Oxóssi, Nanam, Nanam Buroc?, saraváAqui có no terreiroPelú adiéFaz inveja pra genteQue n?o ten mulherNo jacutá de preto velhoHá uma festa de Ya??i tem nêga de OgumDe Oxalá, de IemanjáMucama de Oxóssi é ca?adorOra viva Nan? Nan? boroc?Y? y?oY? y?oNo terreiro de preto velho iaiáVamos saravá (a quem meu pai)Xang?oYa? Africano???Patricio Teixeira;Pixinguinha78 rpmOgum, Oxalá, Iemanjá, Nan?, Oxossi, Xang?.Aqui có no terreiroPelú adieFaz inveja pra genteQue n?o tem mulher (Bis)No jacutá de preto velhoHá uma festa de ya? (Bis)?i tem nêga de OgumDe Oxalá, de IemanjáMucama de Oxossi é ca?adorOra viva Nan?Nan? buruku (Bis)Y? y?oY? y?ooNo terreiro de preto velho iaiáVamos saravá (a quem meu pai?)Xang?!Ya?, cadê a Samba1990Campolino e Tio HélioZeca PagodinhoMania da gente, rcaia?, curimba, firmar cabe?a, m?e-pequena, cambono? ya?Ya?, cadê a samba?Está mangando na curimbaEstá mangando na curimbaSamba firma cabe?aPra evitar o falatórioPra assitência n?o dizerQue tens cabe?a de oratórioM?e Pequena me conheceN?o sou de vacil?oN?o pode beber cacha?aNem deve cuspir no ch?oCambono fica na minhaQue eu vou ficar na suaVamos pedir seguran?aPra falange lá da rua, ya?Ua?, cadê samba?Está mangando na curimbaYa?-San1997Péri e Aninha FrancoV?nia AbreuPra mim, EastWestYa?Eu quero ser tua gueixaDeixa, deixaComida versos, amorE posso ouvir tuas queixasDeixa, deixa ser tua gueixa nag?Hei de servir a comidaTe servir a bebidaDizendo versos bash?Hei de espantar os mosquitosCom bons incensos e ritosTe refrescando o calorEu quero ser tua gueixa, deixa, deixaA tua gueixa nag?Vou te abanar ventarolas, tua Ya?-San de AngolaA tua deixa, a tua queixaGueixa nag?, Ya?-SanYemanjá1955Paulo RuschelEly CamargoCan??es de minha terra, ChanteclerIemanjá???Yemanjá1955Ruy ReyRuy Rey e sua Orquestra78 rpm, ContinentalIemanjá???Yê-melê1969Luiz Carlos Vinhas e Chico FeitosaMaria Beth?niaMaria Beth?nia, OdeonIemanjáYê-mele, ari, ará, yê-mele, aráYê-mele, ari, ará, canto de IemanjáZauê, zauá, melê, melá, indê, olá, onda do marA rainha, m?e do mar, faz o seu amorSua ben??o vem me dar e eu dou uma florE eu dou uma flor, e eu dou uma florAlgum dia vai chegar e eu vou ouvirEsse canto de Iemanjá, vai do mar sairZauê...Yê-mele..Ylê Farol1990Carlinhos BrownChiclete com BananaJambo, ContinentalOrunmiláOrumilá aloja forteO vulgo My GodBrother, brother, brotherPara arribar badala, somTimbrado no batuque, Pop, PopVai o rei na rua cuarTan-tan que dengosoTan-tan que dengosoA mo?a da cura coraEle é o farolPra minha alma de ber?osE lábios carnudosTan-tan que dengosoTan - tan que dengosoYlê farolNa linha áurea de guetoSoweto do CuruzuUm tem um, outro outroOutro um temos todosTan-tan que dengosoTan-tan que dengoso1 2 3 YlêAye Aleluya nossaTan-tan que dengosoTan-tan que dengosoMe amarrei na sua cordaEle é o FarolYorubahia1986Jorge Portugal e Roberto MendesMaria Beth?niaDezembros, Som LivreGantois, Orunmilá, alabêsTerno e terno de reisNag?s e malêsJeje ijexáAla dos alabêsAlados ilêsBanto, Gantois,Ruas por onde andeiCantando encanteiEncanto a cantarMenina, me nineiSonhos que sonheiCastelos no arSons dos maculelês? tudo que seiDe tudo que háCores de toda corCarnaval e dorCan??o popularSigno tradutorDe todo esplendorBeleza sem parLuz da pele, suorReluz ouro em póDo OrunmiláRitmo do agog?Balan?o do amor"Na paz do gongá"Flor morena nag?? tudo que sou? tudo que há BahiaIorubaIorubahiaZabumba de nego1958Hervé CordovilInezita BarrosoVamos falar de Brasil, CopacabanaOgumZabumba de nego come?ou(bis)(?)E o zabumba faz tremer a terraZabumba de nego come?ouE o luar vai brilharA pele do negro suou(?)E a noite inteira (?)Bárbaros c?nticos ressoamZambumba de nego quer sambarOgum (?)E quando te espanta alvorada, lamentoZabumba de nego terminouZé Pelintra1988Itamar Assump??o e Waly Salom?oItamar Assump??oItamar Assump??o, ContinentalZé Pelintra, jurema, saraváZé Pelintra desceuZé Pelintra baixou? ele que chegaE parte a fechadura do port?o cerradoZé Pelintra desceuZé Pelintra baixou? ele quem chamegaQue penetra em cada frestaRompe o cadeadoE quando Zé Pelintra pinta na aldeiaO povo todo saracoteiaAparta a briga feia? no branco alinhadoE quando Zé Pelintra pinta na aldeiaO povo todo saracoteiaCabelo rapuá de brilhantina bezuntadoEle do ovo é a por??o gemaBebe suco de juremaResolve impossível demandaHomem elásticoHomem borrachaDeslisa que nem vaselinaSaravá a sua banda? ele quem abre uma brechaAcende uma mecha no breuNo breu no breuDesparafusa a roscaE seu cavalo sou euZé Pelintra desceuZé Pelintra baixou ................
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