Veículos não-tripulados

Saab Umapublica??o da Saab do Brasil 1 | 2020

em foco

Colabora??o Real

Terceira temporada da webs?rie aborda aspectos t?cnicos do Gripen

Entrevista

Coronel Taveira fala sobre o uso da simula??o viva

Ve?culos n?o-tripulados:

alta tecnologia na superf?cie do mar

?ndice

5 News Time da SAM entrega a primeira fuselagem traseira do Gripen E

8 Ve?culos n?o-tripulados: alta tecnologia na superf?cie do mar

5 ? voc? Saabia

6 Entrevista Coronel Taveira fala sobre o uso da simula??o viva

2 | Saab em Foco ? 1 | 2020

12 Colabora??o Real Terceira temporada da webs?rie aborda aspectos t?cnicos do Gripen

A retomada da contagem dos meses chega junto com as novas oportunidades, aprendizados e conquistas. Nesta primeira edi??o de 2020 refor?amos a m?xima de que a inova??o e a tecnologia s?o fundamentais para a longevidade dos neg?cios e a qualidade dos nossos produtos.

Nos mares, o MCMV, o navio de

Prontos para

contramedida de minagem, abrange um ecossistema altamente tecnol?gico. Casco em material comp?sito, tripula??o

mais um ano

especializada e exploradores n?otripulados, juntos, resumem o inovador conceito toolbox, capaz de atuar em

diversos cen?rios no mar. Nessa edi??o

voc? conhecer? mais sobre o SAM 3,

um ve?culo de superf?cie n?o-tripulado preparado para

miss?es desafiadoras.

siga a Saab

Em terra, nossa tecnologia aplicada no Dispositivo de Simula??o de Engajamento T?tico (DSET) continua auxiliando no adestramento de tropas. Nas pr?ximas p?ginas, apresentamos a entrevista com o Tenente Coronel Marcio Guedes Taveira, que fez uso do DSET, numa simula??o viva, para capacitar as tropas blindadas e mecanizadas no sul do Brasil.

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No ar, o Programa Gripen avan?a continuamente. Essa primeira edi??o da revista traz, por exemplo, conte?do sobre a entrega da primeira fuselagem traseira de produ??o seriada do Gripen E sueco, que teve grande participa??o do time da Saab Aeron?utica Montagens (SAM), que est? em treinamento em Link?ping, na Su?cia.

N?o ? clich? dizer que muitas novidades est?o por vir!

Desejo a voc? uma boa leitura e um bom ano.

PAULA NAUHARDT

PAULACoNmAunUicHa?A?oRSDaaTb no Brasil

Diretora de comunica??o para a Am?rica Latina

Respons?vel Paula Nauhardt

Produ??o PUBLICIS CONSULTANTS

Impress?o Mentor Media

Foto da capa Saab AB

A Saab atende ao mercado global com produtos l?deres mundiais, servi?os e solu??es no ?mbito de defesa militar e de seguran?a civil. A Saab mant?m opera??es e aproximadamente 17.500 funcion?rios em todos os continentes. Por meio de um pensamento inovador, colaborativo e pragm?tico, a Saab adota e desenvolve novas tecnologias para atender ?s necessidades de seus clientes. As vendas anuais em 2019 foram superiores a 35 bilh?es de coroas suecas, e o investimento em pesquisa e desenvolvimento correspondeu a cerca de 25% deste valor.

1 | 2020 ? Saab em Foco | 3

news

Am?rica Latina: um mercado de oportunidades para Docksta

A lancha multimiss?o CB 90, produzida pelo estaleiro Dockstavarvet, adquirido

pela Saab em 2017, realiza miss?es de patrulhamento, combate, intercepta??o, salvamentos, e outros, em mares abertos, rios e lagos. Essa flexibilidade ? um grande diferencial para atender ?s necessidades da Am?rica Latina.

O M?xico, por exemplo, considerado um dos maiores mercados de exporta??o do Docksta, est? equipando sua For?a Naval, por meio do Programa Polaris I e II, com o CB 90 para combater o tr?fico de drogas na regi?o. No Brasil, o Ex?rcito utilizou o CB 90 H em simula??es e treinamentos da Amaz?nia. A embarca??o teve um bom desempenho e atendeu aos requisitos operacionais da regi?o, que tem grandes varia??es de umidade do ar, n?vel de rios e temperaturas.

Como parte do DNA da Saab, a transfer?ncia de tecnologia tamb?m acontece para o desenvolvimento desses produtos. Algumas marinhas solicitam que a manufatura dos CB 90 aconte?a localmente. Al?m de as embarca??es fortalecerem as suas miss?es, a fabrica??o e o desenvolvimento das lanchas tamb?m consolidam a base da ind?stria de defesa do pa?s.

Ficha t?cnica

Velocidade: 45 n?s (83 km/ h). Carga: capacidade m?xima de 6,5 toneladas (considerando soldados, cargas e armamentos).

Casco: produzido em alum?nio com a estrutura refor?ada para alta velocidade e atracagem em ?reas arenosas e sem qualquer recurso.

A inova??o do passado e do futuro

Cerca de 25% da receita da Saab ? investida em inova??o, pesquisa e desenvolvimento

com o objetivo de acompanhar a velocidade das atualiza??es dos sistemas e da tecnologia. "Com o acelerado desenvolvimento tecnol?gico, combinado ? evolu??o constante das amea?as, ? fundamental que as solu??es tamb?m se renovem", explicou Lisa ?bom, vicepresidente e diretora de Tecnologia da ?rea de neg?cios Saab Aeronautics.

A inova??o acontece a partir dos desafios que precisam ser resolvidos. "No in?cio da d?cada de 1940, por exemplo, a Saab elaborou o assento ejetor para o ca?a J21 a fim de salvar o piloto caso ele precisasse escapar rapidamente", explicou a executiva.

Lisa fala mais sobre inova??o

no v?deo que pode ser

acessado pelo QR code

Expodefensa

Durante a Feira Internacional de Seguran?a e Defesa (Expodefensa), em Bogot?,

Almirante Evelio Ram?rez,

na Col?mbia, em dezembro, a Saab recebeu visitas ilustres. Dentre elas, estiveram os representantes do governo da Su?cia, Brigadeiro General John Stjernfalk e Per Andersson; e de diversas autoridades das for?as armadas do pa?s, como dos

comandante da Marinha da Col?mbia encontra

o Brigadeiro

generais Donall Tasc?n e Pablo Garc?a, da For?a A?rea da Col?mbia; do Coronel

General John

Hedin Vargas Hernandez, chefe da equipe de avalia??o do projeto de renova??o de

Stjernfalk do

aeronaves de combate; do Almirante Evelio Ram?rez, chefe da Marinha da Col?mbia

Minist?rio da Defesa da Su?cia

e do Almirante Jos? Am?zquita, chefe de Planejamento Naval.

no estande da Saab

4 | Saab em Foco ? 1 | 2020

? um drone ou um p?ssaro?

Com diferentes formatos e materiais,

atualmente, os drones podem ser facilmente confundidos com p?ssaros, dificultando e, at? mesmo, paralisando as opera??es aeroportu?rias. O radar Giraffe ELSS da Saab atua, justamente, na detec??o e identifica??o desses tipos de ve?culos para garantir, diariamente, a tranquilidade do espa?o a?reo.

Assista ao v?deo acessando o QR Code e saiba mais sobre o radar

? voc?

Saabia

Na Su?cia, time da SAM entrega a primeira fuselagem traseira do Gripen E

Em janeiro, o Programa Gripen registrou mais uma grande

conquista. Um time de 14 suecos e 6 engenheiros e montadores brasileiros da Saab Aeron?utica Montagens (SAM) entregou, em Link?ping, na Su?cia, a primeira fuselagem traseira de produ??o seriada do Gripen E sueco, como parte do programa do treinamento pr?tico (on-the-job). Este ? um novo marco do programa de transfer?ncia de tecnologia que, at? 2024, ter? capacitado mais de 350 engenheiros e t?cnicos brasileiros, refor?ando a base da ind?stria de Defesa nacional.

Marcelo Lima, diretor-geral da SAM, explicou que os brasileiros envolvidos nessa etapa ser?o respons?veis por dar in?cio ? produ??o de aeroestruturas em S?o Bernardo do Campo, na SAM. "Quando retornarem ao Brasil, eles ter?o todo o suporte dos especialistas suecos. Esse grupo ser? respons?vel pela qualifica??o dos processos da SAM, um requisito primordial para iniciarmos as atividades produtivas da f?brica no Brasil", disse Marcelo.

Em fevereiro de 1983, a Su?cia enviou para o espa?o o Viking, primeiro sat?lite produzido pelo pa?s, com a miss?o principal de pesquisar a aurora boreal.

O Viking foi um grande incentivo aos esfor?os espaciais da Saab que, a partir de ent?o, ampliou o seu entendimento sobre v?rias ?reas t?cnicas, abrindo novos caminhos para os futuros projetos nessa ?rea.

Atualmente, a Saab n?o envia sat?lites ao espa?o, mas desenvolve solu??es que utilizam os dados captados e emitidos pelos sat?lites j? em ?rbita. Alguns exemplos s?o o sistema de Alerta A?reo Antecipado & Controle Globaleye, o sistema de gerenciamento de combate 9LV e o radar Giraffe.

Essa heran?a espacial ? uma mem?ria que deixa a Saab bastante orgulhosa de sua hist?ria.

"Estes dispositivos

[DSET], combinados ao controle e gerenciamento do exerc?cio propiciado pelo GAMER Manpack da Saab, permitem a realiza??o das atividades com maior realismo, imers?o t?tica, corre??o imediata, al?m de um feedback do adestramento baseado em dados reais e precisos.

Simula??o viva: realismo para resultados efetivos

No final do ?ltimo ano, os rec?m adquiridos Dispositivos de Simula??o de Engajamento T?ticos (DSET) para tropas blindadas da Saab foram utilizados, pela primeira vez, durante o treinamento que aconteceu no Centro de Adestramento ? Sul (CA-Sul), do Ex?rcito Brasileiro, em Santa Maria, Rio Grande do Sul. O sistema de simula??o viva e as possibilidades por ele oferecidas, enriqueceram a experi?ncia dos militares envolvidos no exerc?cio. O Comandante do CA-Sul, Tenente Coronel Marcio Guedes Taveira, compartilhou suas impress?es ap?s o adestramento.

Qual ? a import?ncia da simula??o viva para o adestramento das tropas blindadas e mecanizadas? Ten Cel Taveira A capacidade do CA - Sul para realizar exerc?cios de adestramento e de certifica??o para emprego de tropas foi otimizada com a aquisi??o dos novos DSET. Estes dispositivos, combinados ao controle e gerenciamento do exerc?cio propiciado pelo GAMER Manpack da Saab, permitem a realiza??o das atividades com maior realismo, imers?o t?tica, corre??o imediata, al?m de um feedback do adestramento baseado em dados reais e precisos, entre tantas outras vantagens. Antes, estes exerc?cios de tropas blindadas e mecanizadas, com simula??o viva, eram realizados de forma subjetiva, por conta da falta de dispositivos espec?ficos. O recebimento dos DSET e a realiza??o do primeiro exerc?cio de adestramento com ciclo completo de simula??o virtual e viva, realizado com uma For?a-Tarefa (FT) da 6? Brigada de Infantaria Blindada (6? Bda Inf Bld), foi um marco hist?rico na trajet?ria desta Unidade. Sem d?vida, chegamos a outro n?vel de qualidade do treinamento realizado por nossas tropas.

Qual ? a finalidade de um exerc?cio com emprego de simula??o viva? Ten Cel Taveira: O exerc?cio presencial teve a dura??o de duas semanas. Na primeira, a tropa usu?ria realizou um treinamento com simula??o virtual, com atividades inerentes ? prepara??o, emiss?o de ordens, ensaios e a execu??o da manobra propriamente dita, por meio de um software espec?fico para o treinamento virtual. Com

isso, reduz-se os custos, o desgaste do material, otimiza-se o tempo dispon?vel e ? poss?vel repetir e corrigir erros b?sicos. Na segunda semana, aconteceu o coroamento do adestramento. A For?a Adestrada repetiu, no terreno, exatamente aquilo que foi treinado no simulador virtual, dentro das mesmas condi??es de dificuldade, mas desta vez enfrentando uma For?a Oponente (For Op) imbu?da. Um dos grandes diferenciais dos DSET individuais, de viaturas, de armamentos leves e dos canh?es dos carros de combate ? que n?o se utiliza muni??o real. Ao final desse ciclo, foi gerado um pacote de dados com as informa??es, estat?sticas e relat?rios coletados no per?odo, fundamentais para certificar o n?vel de prontid?o daquela tropa e a sua real condi??o para emprego.

As expectativas do treinamento com o DSET da Saab foram atendidas? Ten Cel Taveira: As expectativas foram superadas. O recebimento dos DSET e o treinamento aplicado pelos especialistas da Saab aos militares do CA-Sul foram muito bem conduzidos, evitando falhas durante o exerc?cio. Sabemos que a expertise ser? adquirida conforme utilizarmos o material, evitando, assim, pequenas falhas por desconhecimento ou falta de pr?tica. Por?m, as metas tra?adas para o primeiro exerc?cio, que tamb?m serviu como um evento-teste, foram superadas. ? importante destacar o apoio do Comando Militar do Sul, da 3? Divis?o de Ex?rcito e da 6? Brigada de Infantaria Blindada, fundamental para garantir os meios necess?rios para o recebimento dos DSET e execu??o do evento-teste.

Leia a continua??o da entrevista com o Ten. Cel. Taveira aproximando o celular no QR Code. Confira tamb?m um bate-papo com o chefe da subse??o de Simula??o Viva, Major Andrey Eduardo Rodrigues, o Observador e Controlador de Adestramento (OCA) de Pelot?es de Carros de Combate, Capit?o Maur?cio Braida do Amaral e o Comandante da For?a Adestrada, Capit?o Eduardo Chaves.

1 | 2020 ? Saab em Foco | 7

entrevista

8 | Saab em Foco ? 1 | 2020

Ve?culos n?o-tripulados:

alta tecnologia na superf?cie do mar

A

utiliza??o de minas navais ? uma das alternativas de guerra mais baratas para quem as arremessa ao mar e uma das mais caras ? e complicadas

? para aqueles que t?m a miss?o de

encontr?-las e elimin?-las. Tendo em vista

que a principal caracter?stica das minas

aqu?ticas ? a de n?o serem localizadas,

elas provocam, nos advers?rios, a incerteza

sobre se determinada ?rea ?, ou n?o, um

territ?rio de alta periculosidade. Al?m disso,

as minas tamb?m podem ser utilizadas para

a??es de guerras assim?tricas, ou seja,

criminosas ou terroristas, que acontecem

nas entradas de portos important?ssimos

para o com?rcio mar?timo dos pa?ses,

podendo causar um verdadeiro caos

econ?mico e estrat?gico.

Para o enfrentamento dessas amea?as, as Contramedidas de Minagem (CMM) desempenham um papel fundamental para estes cen?rios. Os Navios de Contramedidas de Minagem (MCMV, do ingl?s Mine Countermeasure Vessel) da Saab podem parecer, ? primeira vista, embarca??es comuns, no entanto, s?o extremamente modernas, com sistemas preparados para enfrentar as diferentes

modalidades de guerra de minas, o navio oferece o conceito de "toolbox", em portugu?s, caixa de ferramentas, para lidar com as mais diversas situa??es.

Sob este conceito, o navio ? composto por um casco e uma superestrutura de material comp?sito altamente tecnol?gico -- um sandu?che de pl?stico refor?ado com fibra de vidro, conhecido como GRP; solu??es embarcadas de ?ltima gera??o; tripula??o especializada e treinada; exploradores submarinos e ve?culos de superf?cie n?o-tripulados. Juntas, essas caracter?sticas categorizam o navio como uma embarca??o de alta prioridade para os comandantes de frotas.

Os materiais comp?sitos t?m as caracter?sticas amagn?ticas necess?rias e imprescind?veis para a guerra de minas. Essas embarca??es s?o mais resistentes a choques de explos?es, garantindo a longevidade do navio e a seguran?a da tripula??o. Outra caracter?stica desse material ? o baixo custo de manuten??o, se comparado ?s embarca??es fabricadas com a?o, minimizando as despesas ao longo da vida do navio e de suas opera??es.

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naval

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