UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E ...
UNIVERSIDADE DE S?O PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CI?NCIAS HUMANAS
CURSO DE CI?NCIAS SOCIAIS PROGRAMA DE P?S-GRADUA??O EM ANTROPOLOGIA SOCIAL
HIP HOP: CULTURA E POL?TICA NO CONTEXTO PAULISTANO
JO?O BATISTA DE JESUS FELIX
Banca Examinadora: ANT?NIO S?RGIO ALFREDO GUIMAR?ES (Professor Titular em Sociologia USP) JOS? GUILHERME CANTOR MAGNANI (Professor Doutor em Antropologia USP) LAURA MOUTINHO DA SILVA (Professora Doutora em Antropologia UERJ) PETER FRY (Professor Titular em Antropologia UFRJ) Suplentes: MARIA L?CIA MONTES (Professora Doutora em Antropologia USP) REINALDO DA SILVA SOARES (Doutor em Antropologia USP)
Orientadora: LILIA KATRI MORITZ SCHWARCZ
S?o Paulo 2005
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AGRADECIMENTOS.............................................................................................. 4 APRESENTA??O ................................................................................................ 10 NO MUNDO DO HIP HOP .................................................................................... 10 ABSTRACT........................................................................................................... 11 Inside Hip Hop?s World ....................................................................................... 11 INTRODU??O ...................................................................................................... 12 UM BALAN?O SOBRE O CONHECIMENTO ACAD?MICO ACERCA DO HIP HOP ...................................................................................................................... 12 ROTEIRO DA TESE ............................................................................................. 14 CAPITULO 1 ......................................................................................................... 18 DOS BAILES AO HIP HOP .................................................................................. 18 SEMANA DE CULTURA HIP HOP....................................................................... 23 A FRENTE NEGRA BRASILEIRA........................................................................ 33 TEATRO EXPERIMENTAL DO NEGRO .............................................................. 39 ARISTOCRATA CLUBE E CLUBE 220 ............................................................... 44 O SAMBA ............................................................................................................. 48 OS BAILES BLACK ............................................................................................. 50 CAP?TULO 2 ......................................................................................................... 62 HIST?RIA DO HIP HOP NOS EUA E NO BRASIL.............................................. 62 O QUE ? O HIP HOP............................................................................................ 62 AMERICAN HIP HOP ........................................................................................... 65 O HIP HOP BRASILEIRO..................................................................................... 70 CAP?TULO 3 ......................................................................................................... 80
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O PAPEL DAS POSSES NO HIP HOP ................................................................ 80 ZULU NATION NOS EUA E NO BRASIL............................................................. 80 (POSSE) N?CLEO CULTURAL FOR?A ATIVA.................................................. 92 POSSE ALIAN?A NEGRA ................................................................................. 105 POSSE CONCEITOS DE RUA ........................................................................... 112 CAP?TULO 4 ....................................................................................................... 120 A IMPORT?NCIA DO RAP NACIONAL PARA O HIP HOP .............................. 120 O "GANGSTA RAP" NO BRASIL...................................................................... 130 A MULHER PARA OS GANGSTA RAP............................................................. 148 OUTRAS POSI??ES NO RAP........................................................................... 154 CAP?TULO 5 ....................................................................................................... 159 CULTURA VERSUS POL?TICA: ? guisa de conclus?o................................... 159 O RAP E OS PARTIDOS POL?TICOS................................................................ 159 DIVERSIDADE NO HIP HOP.............................................................................. 164 DIVIS?O ENTRE CULTURA E POL?TICA ......................................................... 166 HIP HOP: CULTURA OU MOVIMENTO............................................................. 175 O RAP ................................................................................................................. 184 LPS E CDS CITADOS ........................................................................................ 193 PUBLICA??ES SOBRE HIP HOP CONSULTADAS ........................................ 194 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................. 195 SALVE ................................................................................................................ 205
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AGRADECIMENTOS
Primeiramente gostaria de agradecer ? nossa orientadora e amiga, Lilia Katri Moritz Schwarcz, que j? desempenhou a mesma fun??o em nosso mestrado. Este doutorado chegou ao seu final gra?as, muito mais ao enorme desempenho dela, do que nosso. Tamb?m foi de grande utilidade nossa participa??o no grupo de estudo organizado por ela. Sem nenhum subterf?gio, o que esta tese tem de melhor ? responsabilidade da Lilia, as parte mais fraca s?o de minha inteira responsabilidade.
Outra pessoa que queremos destacar ? a maior respons?vel por termos chegado a este patamar acad?mico, a professora Maria L?cia Montes. Foi ela que, ap?s termos sido seu aluno, no curso sobre "Identidade Cultural"1,. No final do semestre ela nos ofereceu uma bolsa de Inicia??o Cient?fica, que n?o respondemos nem sim nem n?o.
O motivo desta nossa atitude est? na motiva??o que nos levou a ingressar no curso de Ci?ncias Sociais, que passamos a relatar agora. Em julho de 1987, o advogado Celso Fontana, um velho amigo, chamou-nos em seu escrit?rio, localizado no come?o da avenida Brigadeiro Lu?s Ant?nio. O motivo do convite era que ele queria uma c?pia de nosso curriculum vitae, para apresentar para o ent?o Secretario de Estado da Cultura, Adilson Monteiro Alves2.
Ao ler o curr?culo a primeira observa??o que Celso Fontana fez foi a seguinte: "- Batista voc? n?o tem nenhum curso superior. Assim n?o d?. Eu achava que voc? fosse formado". Imediatamente devolveu o documento e disse que dever?amos concluir uma faculdade, mesmo que fosse paga.
Sa?mos do Escrit?rio frustrado e com uma enorme raiva. Nestas condi??es psicol?gicas, fomos ? rua S?o Vicente (pr?xima da quadra da
1 Esse curso era ministrado pela professora Carmen Cinira, por motivo de problemas de sa?de, ela s? pode apresent?-lo. Ap?s um longo per?odo de internamento hospitalar, ela faleceu. 2 Adilson Monteiro Alves, desempenhou a fun??o de Diretor de Futebol do Sport Clube Corinthians, no per?odo da "Democracia Corintiana", cujos principais l?deres foram os jogadores S?crates, Vladimir e Casagrande.
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Escola de Samba Vai-Vai), onde havia uma filial do Cursinho Universit?rio onde, ap?s termos conseguido uma bolsa de estudo, matriculamo-nos na turma de agosto.
Em dezembro participamos do vestibular da Fuvest e conseguimos ingressar no curso de Ci?ncias Sociais. A nossa inten??o, nesse per?odo, era terminar a gradua??o e "esfregar" o diploma da "cara" de Celso Fontana. Pois n?o hav?amos engolido a n?o apresenta??o do curr?culo. Hoje somos plenamente gratos a ele, pois sem esta sua atitude n?o ter?amos tomado tal decis?o, que mudou profundamente nossa vida. Refor?amos nossos agradecimentos ? Celso Fontana.
Parodiando o grande poeta Carlos Drummond de Andrade, no meio de nosso caminho havia uma Maria L?cia Montes, que gostaria de nos conseguir uma bolsa de Inicia??o Cient?fica. Em 1993, voltamos a ser aluno dessa professora, agora no curso "Antropologia Pol?tica", momento que ela aproveitou para reiterar o convite. Nesta oportunidade respondemos que sim. Iniciamos a confec??o de um projeto de pesquisa, que n?o resultou em uma Inicia??o Cient?fica, mas terminou em nosso ingresso no mestrado com a sua amiga Lilia Schwarcz.
Outra pessoa que gostar?amos de agradecer ? o professor Ant?nio S?rgio Guimar?es, por termos convidado a participar, na condi??o de "irm?o mais velho", de 2001 a 2003, do projeto "Dez Vezes Dez". A grande contribui??o do projeto "Dez Vezes Dez", para essa tese de doutorado, foram as discuss?es que ocorreram nas palestras de sextas-feiras, assim como as orienta??es que ministramos aos bolsistas, bem como a participa??o na SBCP, em Salvador, em 2001, assim como no curso "Trocas de Experi?ncias: Iniciativas Negras", ocorrido na Universidade C?ndido Mendes, na cidade do Rio de Janeiros, tamb?m em 2001. Nesses dois eventos fomos acompanhando os bolsistas do projeto.
Ao professor Livio Sansone agradecemos a participa??o da quinta edi??o do "F?brica de Id?ia: curso avan?ado de rela??es raciais e cultura negra", de 14 de julho a 2 de agosto de 2002, na cidade de Salvador.
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