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Quatro papéis da comunica??o empresarial nas mídias sociaisAs mídias sociais s?o um fen?meno consolidado no Brasil e no mundo, e aos poucos as empresas est?o se adaptando a esta realidade. Neste processo os executivos se dividem, entre os ansiosos, que acham que a empresa já devia ter feito seu perfil no Twitter e os conservadores, que acreditam que as mídias sociais s?o arriscadas, sem controle, e, portanto preferem ficar de fora.Entre os dois grupos, a empresa deve compreender uma realidade inc?moda: n?o é a empresa quem decide se vai ou n?o estar nas mídias sociais, s?o seus consumidores que decidem se v?o usá-las para falar da empresa e de seus produtos. Assim, só cabe a empresa controlar o ímpeto dos ansiosos, e sair do imobilismo dos conservadores, se concentrando em planejar a comunica??o empresarial nas mídias sociais. Para isso, é importante primeiro entender as mídias sociais, e um fen?meno que está associado a elas: a mudan?a da aten??o do consumidor.O mundo das empresas sempre foi centrado na mídia, basicamente por que a aten??o do consumidor sempre esteve lá. Através das mídias a empresa se comunicava com seus consumidores e seus stakeholders. Mas o consumidor mudou. A aten??o do consumidor agora está centrada nas pessoas. S?o consumidores falando com outros consumidores sobre suas vidas e experiências, e também sobre as empresas e seus produtos. Para isso eles escolheram as mídias sociais, por que ali conseguem se relacionar com outros consumidores, que confiam e respeitam.Assim, as empresas têm que trabalhar com este novo veículo de comunica??o, intensificando seu foco nas mídias sociais, com estratégias baseadas em pessoas e relacionamento, ou melhor, no relacionamento com uma rede de pessoas. Mas o fen?meno das mídias sociais vai além da simples mudan?a de foco do consumidor. Nelas, as pessoas s?o ao mesmo tempo produtores e consumidores de informa??es, profissionais e indivíduos, consumidores falando de produtos e colaboradores falando de suas empresas e empregos. Esta pluralidade, além dos aspectos de marketing e comunica??o, levanta quest?es éticas em torno do papel das pessoas enquanto colaboradores de uma organiza??o.Uma empresa n?o pode trabalhar nas mídias sociais pensando somente em consumidores. ? preciso entender que n?o há fronteiras entre os papéis dos indivíduos. Seus colaboradores também usam as mídias sociais em suas casas. Ignorar esta pluralidade de papéis é t?o perigoso quanto ignorar as mídias sociais.Portanto, as empresas têm o desafio de planejar a comunica??o empresarial de forma integral, observando n?o só a mudan?a de foco do consumidor, mas também a pluralidade de papéis que ele exerce neste meio. A nova comunica??o empresarial deve abranger as mídias sociais, e todos os papéis que um indivíduo pode ocupar: Consumidor, Colaborador, Gestor e Influenciador.Um mesmo indivíduo exerce cada um destes papéis para diferentes organiza??es. Ele é consumidor de algumas empresas, é colaborador da sua empresa, gestor de informa??es e de conhecimento da empresa e de terceiros, e finalmente, influenciador nas suas redes sociais. Assim é preciso ir além do discurso das mídias sociais como simples ferramenta de marketing, e planejar a comunica??o empresarial considerando estes quatro papéis:1.?Gest?o da comunica??o empresarial: focada no mercado e nos stakeholders, estabelecendo a presen?a da empresa nas mídias sociais, com monitoramento, comunica??o institucional e gerenciamento de crises.2.?Gest?o do marketing digital: Focada no consumidor, estabelecendo o relacionamento da marca com seus consumidores, criando f?s da marca, e um atendimento pessoal e diferenciado.3.?Gest?o da comunica??o pessoal: Focada nos colaboradores, nas quest?es éticas e de responsabilidade no trato com suas redes sociais pessoais, treinando as pessoas para que entendam seu papel nas mídias sociais, e sua capacidade de ajudar ou prejudicar a marca.4.?Gest?o do conhecimento: Focada na circula??o das informa??es e do conhecimento, mudando o paradigma da comunica??o interna, saindo do foco na gest?o de TI e no e-mail, e abrindo caminho para novas estratégias colaborativas, mais eficientes e inovadoras, baseadas em mídias sociais corporativas internas.Atuando nestes quatro papéis, a empresa pode desenvolver seu planejamento de comunica??o empresarial nas mídias sociais, permitindo que a nova cultura seja incorporada pela organiza??o de forma org?nica e segura, e evitando as armadilhas e crises nas quais muitas organiza??es têm caído por falta de preparo.Cláudio Torres (Graduado em Engenheira Eletr?nica pelo ITA, tem Mestrado em Sistemas pela USP, e pós-gradua??o em Marketing na Suécia. Atua como Coach Digital, Consultor e Palestrante em marketing digital e mídias sociais, e desenvolve campanhas publicitárias na internet para várias agências de publicidade. ? professor de diversos curso de pós-gradua??o e MBA em institui??es como ISAE/FGV, Pitágoras, IBG e Idigo. ? autor do livro A Bíblia do Marketing Digital).HSM Online28/05/2010Este artigo foi desenvolvido exclusivamente para o Portal HSM. A reprodu??o total ou parcial deste conteúdo é permitida mediante cita??o de fonte e inser??o do link para o Portal HSM Online.?As 7 Dimens?es da Comunica??o VerbalReinaldo Passadori, especialista em comunica??o verbalPor que a comunica??o é importante para a lideran?a? O que significa saber se comunicar bem? Como e quais competências de comunica??o devem ser desenvolvidas? Essas foram algumas perguntas levantadas – e respondidas – por Reinaldo Passadori, um dos mais renomados especialistas em comunica??o verbal do Brasil, em sua palestra na ExpoManagement 2009.Denominada “As 7 Dimens?es da Comunica??o”, a palestra trouxe os conceitos essenciais na comunica??o do líder e foi complementada com exemplos práticos baseados na experiência de Passadori sobre o tema. O especialista iniciou sua exposi??o fazendo uma alus?o a Rudolph Giuliani, o ex-prefeito de Nova Iorque, que encerrou o primeiro dia da ExpoManagement 2009, numa palestra com auditório principal lotado. Giuliani falou sobre lideran?a e enumerou cinco pontos importantes:1? LER é a base do conhecimento para refletir e adquirir senso crítico.2° OUVIR para aprender.3° DEBATER expondo suas idéias suportando-as frente a opini?o contrária.4? ESCREVER os prós e contras, mediante situa??es complexas, para a obten??o de uma única vis?o.5? PENSAR agir racionalmente mas também ouvir a voz do cora??o.E ainda, treinar, ensaiar todas as possíveis situa??es que ser?o vividas, pois quando acontecer n?o será com a surpresa da primeira vez.Fazendo rela??o com os pontos levantados pelo americano, Passadori falou sobre os sete conceitos que considera essenciais para a conquista de uma boa comunica??o:??Comunica??o Intrapessoal???Comunica??o Interpessoal???Comunica??o Corporal???Comunica??o Corporal???Comunica??o Técnica???Comunica??o Intelectual??Comunica??o Espiritual??O palestrante destacou a valoriza??o de todos os aspectos humanos que envolvem a comunica??o, como o espiritual, intra e inter pessoal, bem como? o respeito ao ritmo e às características de cada indivíduo.??“Comunicar-se bem é uma competência acessível a todos e atualmente n?o há quem n?o possa adquiri-la ou desenvolvê-la. A boa comunica??o é uma condi??o fundamental para uma vida melhor, um trabalho melhor e mais produtivo e também constitui uma ferramenta poderosa e importantíssima para atingir a lideran?a e o sucesso na vida profissional e pessoal”, esclareceu.HSM Online04/12/2009A comunica??o é a base de tudo"A comunica??o deve estar enraizada na cultura da empresa, que por sua vez é impactada por aspectos globais da economia", afirmou Acácio Hypolito, publicitário e professor da Funda??o Armando ?lvares Penteado (FAAP), em sua palestra "A Comunica??o como espelho das culturas empresariais", realizada no segundo dia da ExpoManagement 2007, evento promovido pela HSM.E para retratar diversos casos de comunica??o bem sucedidos, Hypolito - parafraseando Bill Bernabach - ensinou que o segredo do sucesso deve partir da descoberta da história simples do produto, que precisa ser apresentada de maneira articulada, inteligente e persuasiva. "A sociedade da informa??o está mudando a forma de relacionamento das empresas com os seus diversos públicos de interesse", comentou, relatando que poucos anos atrás a maioria das empresas n?o possuía sequer um endere?o eletr?nico. "Muitos clientes podem ter medo de realizar transa??es bancárias pela internet, mas certamente n?o abririam conta em um banco que n?o oferece esse tipo de servi?o", continuou.A comunica??o ao longo dos anos -?As novas formas de relacionamento também promovem mudan?as nas práticas comerciais internas das empresas. "Altera??es nos pontos de vendas podem ser requeridas a partir depalm tops, pois a comunica??o está evoluindo com a tecnologia", comentou. Das simplórias a??es de propaganda ou de rela??es públicas do passado para a??es efetivas de relacionamento com os vários públicos de interesse das organiza??es.Hypolito ilustrou as maneiras como a comunica??o é estabelecida ao longo dos anos e retratou sua capacidade de, inclusive, instaurar desconfian?a ou euforia. Alterando a percep??o da imagem das marcas e das empresas. O publicitário relatou ent?o que, em 1996, a Coca-Cola, líder mundial no segmento refrigerantes, perdeu 15% de seu valor de mercado em 48 horas, antes de conseguir explicar que n?o tivera rela??o com a morte de alguns consumidores, que teria sido causada por uma dosagem errada do produto usado no processo de lavagem das latas.O trin?mio sociedade, empresa e comunica??o -?"A sociedade está cada vez mais atenta ao que as empresas fazem e mesmo que n?o tenha conhecimentos específicos emite opini?es", assegurou. "O recente problema da composi??o de soda cáustica e água oxigenada no leite fez com que muita gente virasse especialista no assunto", disse Hypolito, ao brincar que em 2014 muitos ser?o peritos em arquitetura de estádios de futebol, referindo-se à Copa do Mundo que será organizada pelo Brasil. O publicitário revelou, no entanto, que a comunica??o também pode ser usada como importante instrumento de corre??o de imagem. ? comum as empresas utilizarem o fator de corre??o quando seus produtos s?o consumidos por outras faixas de público que n?o as planejadas na época do lan?amento.HSM Online?06/11/2007Comunica??o integrada x mídiaO desafio de hoje é buscar as melhores solu??es com foco em comunica??o multiplataforma e n?o apenas em fun??o de uma única mídia. Você tem feito isso???? ? ???Nos últimos anos, percebemos uma grande evolu??o na comunica??o de marcas, no sentido de integrar e ampliar o leque de canais e de mensagens enviadas ao consumidor.?Hoje, para se chegar ao consumidor final, n?o basta apenas estar presente em campanhas de TV e mídia impressa, como há algum tempo. A comunica??o precisa ser integrada e contemplar os mais variados canais, como os meios eletr?nicos, pontos de venda, digital signages, entre outros.?A rotina do consumidor mudou, o que impacta diretamente, na evolu??o das agências de propaganda e marketing.?O mercado de propaganda tenta se adaptar à nova realidade do consumidor e ao seu status "multiocasi?o". No entanto, apesar dos esfor?os para adequar as agências à nova demanda do mercado, muitas continuam viciadas em uma grande mídia.?O problema é que esta resistência pode comprometer a eficácia das a??es de comunica??o propostas. Afinal, nem sempre a melhor a??o para uma marca ou para o aumento do volume de vendas se concentra apenas em uma grande mídia.O glamour do segmento, por tantos anos t?o valorizado, come?a a perder for?a. Em seu lugar, entram a necessidade de gerar retorno para o investimento da a??o, tanto em constru??o de marcas quanto em resultados em vendas.O desafio de hoje é realizar uma comunica??o totalmente integrada: buscar as melhores solu??es para o cliente com foco em comunica??o multiplataforma e n?o apenas em fun??o de uma única mídia.Neste sentido, as agências que trabalham com branding e ponto de venda podem ter alguma vantagem para se adequar ao novo momento da propaganda.Ao gerar um plano de comunica??o que já contempla um trabalho diversificado, em vários canais e alcan?ando o consumidor em pontos diferentes, a oportunidade e o potencial de retorno para o que foi investido aumentam.Essa nova din?mica implicará em um trabalho mais integrado e talvez em menor receita, mas fortalecerá o relacionamento de longo prazo entre anunciantes e agências.? medida em que a comunica??o atingir o consumidor em todas as situa??es às quais ele está exposto, o envolvimento, o relacionamento e, consequentemente, a fideliza??o ser?o maiores.O novo momento do marketing deverá transformar a estratégia de custos das agências, além da estrutura interna e de todo o mercado. Ainda estamos aprendendo como atender à nova demanda com criatividade e sem onerar o cliente.Porém, uma coisa é certa: a longo prazo, todos ganhar?o com uma comunica??o muito mais eficiente.Leonardo Lanzetta Portal HSM 20/01/2011Competitividade através da Administra??o da Comunica??oMuitos gestores ainda n?o consideram, com a profundidade necessária, a comunica??o organizacional e seu planejamento como instrumento para atingir mais rapidamente os objetivos estratégicos.As organiza??es vivem hoje num cenário de maiores oportunidades de mercado, ao mesmo em que o ambiente empresarial nunca esteve t?o competitivo. Os elementos que caracterizam o fen?meno da globaliza??o redefinem as formas e os métodos de competi??o no mercado mundial, condicionam as decis?es sobre aloca??es e uso de recursos e integram novas e ousadas estratégias empresariais.Os novos métodos de trabalho e tecnologias, a concorrência global e a diversidade de ambientes políticos, econ?micos e culturais exigem a concep??o e práticas de novos conceitos e formas de gest?o. Esta realidade afeta todas as grandes áreas funcionais da empresa, desde finan?as e recursos humanos até marketing e produ??o, além de todos os públicos relacionados, como clientes, acionistas, fornecedores, sindicatos e comunidade, entre outros.Em fun??o disso, é de vital import?ncia analisar os aspectos dos atuais processos de comunica??o nas organiza??es, sendo cada vez mais necessário que se estabele?am a??es sistemáticas e planejadas de comunica??o para buscar a coopera??o entre esses vários públicos de interesse da organiza??o.Constituindo-se em ferramenta estratégica, a comunica??o organizacional precisa de administra??o planejada também para buscar maior integra??o no bin?mio competi??o-coopera??o presente no atual contexto de mercado. E cada a??o neste campo se constitui num desafio gerencial, por envolver públicos diferentes e elevado número de interfaces organizacionais.As organiza??es devem se preparar neste assunto com especial aten??o, assim como o fazem em outras áreas da gest?o moderna ou tradicional, pois a comunica??o permeia, interfere e influi em todas as demais áreas.O processo envolve o planejamento de a??es sistemáticas que busquem facilitar o entendimento e conciliar o sempre presente potencial conflito de competi??o e coopera??o entre as organiza??es e/ou públicos de interesse. A comunica??o utilizada de forma estratégica também permite expans?o às organiza??es, através da busca de oportunidades, além de torná-las menos suscetíveis às instabilidades de mercado.E quanto ao conjunto das formas e tipos de comunica??o da organiza??o, a chamada comunica??o integrada, a área responsável deverá gerenciá-la, estabelecendo uma política global, com linguagem comum em todos os setores, evitando também sobreposi??es de tarefas das várias especialidades comunicacionais.O profissional desta área deve gerenciar a comunica??o corporativa considerando seu valor econ?mico, buscando o pragmatismo da fun??o para os negócios. Além disso, esta a??o gerencial precisa ser desenvolvida de acordo com os pontos macro-ambientais: economia, política, cultura e sociedade, assim como os fatores condicionantes internos da própria organiza??o.O planejamento e a administra??o estratégica da comunica??o contribui ainda para alavancar as oportunidades de mercado da organiza??o e também amenizar ou evitar possíveis amea?as externas, tais como crises, a??es da concorrência, greves e press?es sociais, entre outras. ? fato que a compreens?o adequada das organiza??es e seus ambientes é de fundamental import?ncia para a atua??o e gest?o destas, especialmente frente ao contexto da crescente concorrência. Por isso - e com a preocupa??o de situar as organiza??es neste contexto, refletindo qual deve ser o papel e a import?ncia da comunica??o para os objetivos organizacionais a serem alcan?ados - é necessária a rela??o com a competitividade. Nesse aspecto, entender como a comunica??o influi e interfere neste processo é de vital import?ncia para o planejamento e até para a sobrevivência corporativa.Os estudos de competitividade empresarial valorizam o uso de recursos mais complexos de produ??o e de gest?o dos negócios, fato esse que levou as empresas a se alinharem com novos paradigmas. Entretanto, n?o se percebe ainda, com a profundidade necessária, a preocupa??o com a comunica??o organizacional e seu planejamento de forma integrada para otimizar as possibilidades de alcance dos objetivos estratégicos.No mercado atual, que se caracteriza pela acirrada disputa dos produtos e servi?os pela preferência dos consumidores, das empresas por participa??o de mercado e dos talentos por oportunidades profissionais, a diferencia??o é imprescindível, o cliente é cada vez mais o centro das aten??es, e estes buscam mais qualidade, rapidez e conveniência para fazer suas escolhas.? através da administra??o da comunica??o que se torna possível posicionar, estabelecer e manter uma rela??o de confian?a e diferencia??o da concorrência do mercado, especialmente com os clientes.Em fun??o disto, a administra??o da comunica??o eficiente se constitui o caminho para formar e consolidar os melhores conceitos para as organiza??es, seus produtos e servi?os. E ela se torna um conceito estratégico para a sobrevivência e o desempenho de uma organiza??o ao fornecer as melhores estratégias para favorecer o inter-relacionamento dos diversos públicos externos e internos, estabelecendo uma rela??o de confian?a com os vários interlocutores organizacionais que se constitui em poderoso diferencial competitivo.Rogério Morgado é mestre em Comunica??o pela ECA-USP, pós-graduado em Marketing na ESPM e pós-graduado em Administra??o pela Evendine College, no Reino Unido.Pessoas precisam de comunica??o, n?o de propagandaNo? final do século XIX,? as pessoas precisavam comprar máquina de costura, um utensílio muito necessário nas vidas de nossas “avós”. Esses produtos n?o necessitavam de propaganda para serem vendidos, pois atendiam necessidades básicas das famílias? e o que era produzido era vendido. Nessa mesma época surgiu um elixir? “cura tudo” chamado Coca-Cola, em Atlanta, Estados Unidos. Os gestores logo perceberam que vendiam algo a mais? do que um simples produto. Vendiam uma imagem. As pessoas pediram para que eles parassem de posicionar? a marca como um remédio, pois queriam consumir a bebida mesmo n?o estando doentes. Queriam que esse produto fizesse parte do? seu dia a dia.Surgiu ent?o a ideia do “delicioso e refrescante”. Para comunicar esse estilo de vida, dirigido aos jovens modernos, a empresa come?ou a direcionar 25% de seus lucros para a divulga??o da sua marca. Nascia, assim, a comunica??o como conhecemos no século XX, com grandes campanhas na TV, no rádio e em revistas - a mídia de massa em que as empresas divulgam a mensagem? para os consumidores em sentido único, sem ser uma via de duas m?os.Mas, no século XXI, o ambiente mercadológico mudou e as empresas precisam se atualizar. Temos uma maior complexidade das rela??es comerciais; abund?ncia de ofertas e concorrentes; mídias cada vez mais fragmentadas e, principalmente, um novo olhar dos consumidores sobre as marcas. As pessoas est?o procurando? por marcas que compartilhem os mesmos valores. Escolhemos os produtos que vamos usar, como se estivéssemos escolhendo os amigos com quem gostamos de dividir? nossos melhores momentos. E nós gostamos de conversar com nossos amigos, expor nossos pontos de vista e sermos ouvidos.A tradicional mídia de massa passa a ser chamada de propaganda de interrup??o:? interrompe nossos programas de TV, nossas músicas no rádio, nossos artigos nas revistas etc. Podemos afirmar que essa propaganda tradicional está jurada de morte, pois as pessoas? n?o gostam e n?o aceitam conversas de m?o única e a própria indústria publicitária que n?o se atualizou, repete fórmulas do passado, que levam ao descrédito dessas ferramentas.As principais consequências desse movimento é que a mídia tradicional, que trabalha na m?o única, perde espa?o para a web, onde a comunica??o é mais parecida com uma boa conversa ente amigos, do que um discurso de vendas. As pessoas est?o ouvindo mais seus amigos, retornando a uma cultura de boca a boca que existia antes da comunica??o de massa. O melhor vendedor de um produto/marca é o nosso amigo ou pessoas em quem confiamos. O consumidor passa a ser o veículo de mídia e n?o apenas um observador dela.A rea??o da indústria é ser mais “intrusa”,? o primeiro passo para desacreditar ainda mais a propaganda. Fruto desta intromiss?o é o crescimento do Product Placement (o merchandising no Brasil): editoriais, conteúdo dos programas de TV, filmes, eventos. E quando se une o conteúdo com a propaganda gera-se mais um passo para desacreditar na propaganda. Rea??o do consumidor: maior afastamento em fun??o da interferência comercial no conteúdo do seu entretenimento. Mais interrup??o, mas apenas disfar?ada.Os profissionais de marketing criados nos antigos modelos se sentem inseguros para trabalhar as novas mídias: redes sociais, blogs e microblogs, marketing viral (o boca a boca turbinado por esteróides que é a internet).N?o é necessário ter medo, pois independente de se utilizar a mídia tradicional ou as novas mídias, as marcas precisam manter um foco fundamental: estabelecer rela??es verdadeiras com os consumidores. N?o existe mais espa?o para as falsas promessas feitas para vender? o produto a qualquer custo.Muitas empresas cometem erros ao subestimar a inteligência dos consumidores, evitando o diálogo que eles tanto querem. Este é um caminho sem volta para as empresas que querem construir marcas fortes através da comunica??o. Afinal, as pessoas precisam de comunica??o, n?o de propaganda.Júlio Moreira (Professor de Branding e Gest?o de Produtos e Marcas, nos cursos de Pós-Gradua??o da ESPM, Sócio Diretor da Top Brands Consultoria e Gest?o de Marcas)HSM Online04/06/2010Comunica??o Corporativa – uma solu??o para enfrentar tempos difíceisComunica??o Corporativa - uma solu??o para enfrentar tempos difíceis Nancy Assad* A Comunica??o Corporativa já vinha ocupando posi??o privilegiada em estratégias empresariais na primeira década deste milênio. Por quê? Com a necessidade de ampliar simples atividades como a comunica??o para vendas, mais especificamente o marketing, as empresas desenvolveram os primeiros passos de uma comunica??o estratégica. Se essa modalidade já era reconhecida, hoje, a posi??o da Comunica??o Corporativa n?o é apenas privilegiada. ? vital. Inovadora, essa comunica??o em tempos de crise deve se ocupar do contexto e do imaginário social preenchido pela marca que representa. Consciente dos objetivos da organiza??o, a eles deve estar alinhada em seu planejamento, antevendo as mudan?as, os movimentos e, o mais importante: identificando e relacionando as competências da empresa às expectativas e desejos da audiência. A comunica??o integrada à cultura organizacional reage melhor às mudan?as internas e externas. Diferentemente da prática do século passado, o posicionamento empresarial deve reconhecer a din?mica dos públicos, cada vez mais segmentados, e monitorar a reputa??o organizacional. Mas estratégias de comunica??o para atingir os stakeholders (públicos) n?o nascem do acaso; necessitam dos alicerces da comunica??o social, nos quais vigoram o planejamento e a administra??o dos relacionamentos empresariais. Os diferentes setores de uma empresa devem estar orientados para as a??es e rea??es condizentes com a cultura e a reputa??o da marca. Dentre as melhores condutas em Comunica??o Corporativa est?o a inter-rela??o entre gerenciamento da reputa??o, responsabilidade social, relacionamento com a mídia, comunica??o interna e gerenciamento de crise. O gerenciamento da reputa??o, por exemplo, se fortalece a partir do monitoramento de informa??es, mas também da própria responsabilidade social que, indispensável, deve contar com uma comunica??o interna eficaz e transformadora, além da divulga??o qualificada em mídias. A Comunica??o Corporativa eficiente é requisito vital para o enfrentamento da crise, pois n?o há espa?o para amadorismos. E o relacionamento com a mídia? N?o, n?o me refiro à dissemina??o via e-mail e indiscriminada de press releases que lotam as caixas de jornalistas e antecedem telefonemas sem dire??o que, no fim das contas, terminam com a chatea??o dos profissionais da imprensa e dos clientes mal representados. Essencial é um plano de comunica??o que se ocupa do diálogo entre porta-vozes da empresa com as mídias selecionadas e interessadas em levar a seus espectadores o conteúdo de porta-vozes capacitados. Planejamento, estudo, monitoramento, diagnóstico e ferramentas de capacita??o comunicacional, caso do media training , s?o as etapas . Na comunica??o interna, o público interno está diretamente relacionado ao conhecimento e à alma da organiza??o. Com coerência, os colaboradores processam as informa??es e s?o reconhecidos como agentes e formadores da reputa??o organizacional. Com a crise, o consumo e a solicita??o dos servi?os tendem a diminuir por certo período, e o clima é de receio. Mesmo assim, a Comunica??o Corporativa n?o pode ser subtraída, tampouco encaminhada pelo improviso. Reestrutura??es e mudan?as, se orientadas, s?o alicerces vitais para que o período de crise n?o seja de esquecimento. Cultivar um plano de comunica??o relevante é sobreviver, é n?o dar as costas para os públicos, como e onde estiverem. 13/01/2009Comunica??o e Alinhamento EstratégicoFábio Albuquerque*Kaplan e Norton, criadores do Balanced Scorecard, afirmam que o planejamento e a estratégia das empresas falham no processo de implementa??o e que menos de 10% das estratégias s?o efetivamente executadas devido à falta de alinhamento estratégico entre a companhia e os seus funcionários.De modo objetivo, o alinhamento consiste em uma situa??o em que todos os membros da organiza??o, do CEO ao jardineiro, compartilham simultaneamente da mesma vis?o e dire??o e compreendem a import?ncia de suas atribui??es para ajudar a empresa a alcan?á-los. O conceito de alinhamento estratégico se baseia na idéia de que a performance econ?mica de uma empresa está diretamente relacionada com a habilidade do gerenciamento para criar uma adequa??o estratégica, ou seja, uma posi??o da empresa no mercado competitivo suportada por uma estrutura administrativa adequada. Outro aspecto importante do alinhamento é a capacidade de adequa??o estratégica da empresa mediante um processo contínuo de adapta??o e mudan?a às diretrizes estratégicas estabelecidas.Os idealizadores do Balanced Scorecard deixam claro que a eficácia do alinhamento decorre de dois atributos simples: a habilidade em traduzir com clareza a estratégia e a habilidade em conectar a estratégia a um sistema de gest?o que seja capaz de medir o desempenho e os resultados.Para tornar possível o alinhamento estratégico entre a empresa e seus colaboradores será preciso administrar estrategicamente a comunica??o interna, será preciso capacitar as lideran?as n?o somente à gest?o da estratégia e à gest?o da comunica??o, mas, sobretudo, à gest?o da comunica??o da estratégia. A comunica??o interna deve facilitar a compreens?o tanto do mapa estratégico corporativo quanto dos processos e sistemas que contribuem para a implementa??o da estratégia, além de gerar feedback contínuo sobre o desdobramento da estratégia.Para ser estratégica e eficaz, a comunica??o deve orientar a diretoria sobre como comunicar seus propósitos de modo eficiente, criando um ambiente participativo que favore?a a gest?o dos processos de mudan?a e quantifique o impacto das iniciativas comunicacionais de modo a personificar uma identidade de empresa colaborativa, orientada para seus principais clientes: funcionários, consumidores e unica??o: da massifica??o à personaliza??o?Claudete Tavares diz que a comunica??o “one to one” depende da criatividade dos profissionais da comunica??o e da aposta dos anunciantes?O crescimento da mídia digital precisa ganhar a confian?a dos anunciantes. O meio, considerado novo, trouxe uma nova forma de comunica??o: a comunica??o “one to one”. Esse tipo de comunica??o, embora muito desejado, n?o era usual até o surgimento das mídias digitais. Isso tem perturbado tanto anunciantes quanto profissionais de comunica??o, que até agora n?o souberam adequar a antiga comunica??o aos novos recursos da internet.O problema é: se continuarmos a utilizar a mídia digital da mesma maneira que usávamos as outras mídias, comprometeremos seus resultados. Um vídeo no YouTube, embora possa ser visto por milh?es de pessoas, n?o é, necessariamente, assistido de forma simult?nea. A din?mica é diferente dos outros meios, aqui tudo é mais facilmente mensurável e podemos acompanhar a navega??o do usuário em diferentes sites e canais, refor?ando a presen?a de marca ou estimulando-o a interagir com a empresa.?O desafio é transformar o que seria uma mídia massificada e intrusiva num conteúdo personalizado, muito mais ajustado às necessidades do seu público-alvo. Isso implica, portanto, em entender que se a vantagem da mídia digital é a entrega “one to one”, ela n?o deverá ser massificada.Desse jeito, as estratégias de comunica??o nos meios digitais requerem bem mais que a defini??o de objetivos e acompanhamento de resultados. Demandam um esfor?o contínuo de mapear o consumidor e otimizar constantemente a mídia, para integra??o entre a mensagem, veículo e consumidor.?Por outro lado, embora a confian?a no “novo” meio ainda seja uma barreira à sua aplica??o, ele n?o pode ser mais questionado, dado o número de pessoas que est?o na internet nos mais diversos dispositivos. E para conquistar a confian?a, a mídia digital vai depender da criatividade dos profissionais da comunica??o e da aposta dos anunciantes.?Claudete Tavares, professora de Marketing Digital da ESPM SulComunica??o Institucional pró-ativaN?o é hora de cruzar os bra?os, é hora de ser lembrado. Observe. Empresas de todas as cores e tamanhos se defendem nesses tempos de crise econ?mica e financeira, a come?ar pela prote??o do patrim?nio maior: a marca. Para isso, muitas a??es se tornaram inadiáveis, sobretudo na Comunica??o Institucional. Realizá-la, diante da nova realidade empresarial, é sinal de bom senso. N?o se trata da simples comunica??o da marca realizada pelas várias vertentes do marketing e por suas caras campanhas. Refiro-me a algo maior e perene.A rea??o à crise esperada em comunica??o empresarial deve prestigiar os valores e a vis?o da organiza??o, deve almejar a permanência da marca na mente de um público consumidor que também está sendo afetado pela crise. E, n?o se iluda, ela pode ser barata.Em entrevista recente, o americano Jonathan Bernstein, especialista em crises, acertou em cheio. As suas cinco primeiras recomenda??es se relacionavam à comunica??o. Elas incluíam: escolher uma equipe de comunica??o, identificar e treinar porta-vozes, montar um sistema de informa??es e identificar?stakeholders(públicos externos e internos).Para ele, os funcionários também s?o indispensáveis nesse processo de identifica??o dos públicos. Concordo com Bernstein. Inclusive com o uso das variadas modalidades de comunica??o. Aliada à gest?o do conhecimento, à comunica??o interna e ao monitoramento de informa??es, a assessoria de imprensa - n?o a assessoria passiva que apenas emite press releases que nunca ser?o utilizados, mas a que promove verdadeiro relacionamento com a mídia - deve constar nas a??es em Comunica??o Empresarial neste momento de turbulências. Somente com Comunica??o Institucional as empresas s?o capazes de transmitir solu??es, tornar-se referência e porta-voz requerida pela imprensa.A conseqüência inevitável: a organiza??o transmite a sua história e valores para o seu público. N?o se trata, nesse caso, da comunica??o para a venda, mas da comunica??o pró-ativa que transmite a alma da organiza??o. Planejada e integrada, ela é especial porque é capaz de incorporar a marca no dia-a-dia dos públicos. N?o ser esquecido - pelo contrário, ser lembrado e celebrado - é vital em qualquer momento. Na esteira da crise é primordial.N?o é preciso ser gênio para dizer que a pró-atividade, palavra t?o utilizada nos últimos anos, é pe?a chave para o enfrentamento da crise que atinge e continuará a ressoar nas organiza??es e sociedades economicamente ativas. A rea??o que observamos em todo o mundo - tanto em governos e bancos centrais, quanto em institui??es financeiras e nas organiza??es -, deve ser precisa e consciente. Reagir n?o pressup?e sucesso na a??o.As empresas, sempre defendi, est?o convocadas a agir com destreza. Delas depende a supera??o determinada da inércia, o que conseguir?o com comunica??o que ultrapassa o marketing. Felizmente, observo os gestores mais eficientes já convictos de que ficar parado é prejudicial. Nas a??es e or?amentos para 2009, o conjunto de a??es que representam gastos supérfluos deve ser tesourado. Mas, alerta: o corte de investimentos vitais para a supera??o da recess?o pode ser a gota d'água para as empresas mais desavisadas. O corte da comunica??o, por exemplo, é um deles.?Por Nancy AssadHSM Online03/02/2009Sete erros de comunica??oERRO N? 1. FAZER AN?NCIOS CONTROVERSOS SEM PREPARAR O TERRENO ANTESN?o é novidade. Qualquer decis?o minimamente polêmica pode disparar o gatilho dos rumores, da ansiedade e da resistência em uma empresa. Afinal, reorganiza??es, mudan?as de metas e a partida de funcionários-chave geram incerteza e incerteza, por sua vez, gera ansiedade Mas já existe uma solu??o simples para isso: em vez de anunciar uma decis?o controversa a um grupo inteiro, prepare as pessoasuma por uma. O segredo está em descobrir quem será contrário à decis?o e por quê. Portanto, inicie um diálogo com cada interlocutor. Comece por tocar no problema diretamente: “Essa reorganiza??o significa que vamos fazer algumas coisas de modo diferente e é por isso que algumas pessoas andam apreensivas”. Aí aborde as preocupa??es que o interlocutor levantar em resposta. Se ele se mostrar incerto sobre o futuro, por exemplo, fale de quais s?o os desdobramentos esperados. Se achar que determinado projeto sairá prejudicado, divida com ele os planos para manter tal projeto vivo. Lembre, o tempo todo, que a linguagem corporal fala mais alto às emo??es do que sua voz. Certifique-se de que seu corpo emite verdadeira preocupa??o e empatia.ERRO N? 2: MENTIREstá certo. Algumas mentiras ou verdades parciais fazem sentido no mundo corporativo, até porque certos tópicos precisam mesmo permanecer confidenciais enquanto em discuss?o. Mas tome muito cuidado com a maneira como você guarda seus segredos. Se as pessoas acharem que mentiu, perder?o a confian?a em você para sempre. Exatamente como aconteceu com o?controller?de uma empresa start-up, que viu seu diretor financeiro mentir para membros de outros departamentos e come?ou a duvidar da sinceridade desse executivo em todas as ocasi?es, até que foi procurar emprego em outras vizinhan?as, em busca de um chefe em quem pudesse confiar. Esse foi um caso exemplar de custo da mentira equivalente a um colaborador valioso que se perdeu. Em vez de mentir, treine-se para responder vagamente toda vez que lhe indagarem sobre assuntos confidenciais ou sensíveis. Algo como “N?o estou livre para comentar” ou “Ainda n?o posso dar uma resposta completa para isso”. Coerência é muito importante. Mire-se no megainvestidor Warren Buffett. Como ele nunca discute seus investimentos, nem mesmo com os acionistas de seus fundos, seu silêncio n?o significa absolutamente nada, porque ser um túmulo é quase sua marca registrada.ERRO N? 3: IGNORAR A REALIDADE DO PODERSurpreso de nunca ouvir as más notícias até que seja tarde demais? N?o deveria. Quanto mais poder você tiver, menos v?o informá-lo dos problemas. Essa redoma de vidro em torno dos chefes é da natureza humana: os problemas s?o filtrados e suavizados para quem ascende na hierarquia corporativa, com cada mensageiro amaciando a pancada a sua maneira. Portanto, se quiser uma análise realista dos problemas, busque as más notícias. Seja receptivo a elas. Deixe claro aos mensageiros que quer ouvi-las. Do mesmo modo que perdem volume quando sobem a escada hierárquica, as mensagens “ruins” s?o amplificadas sempre que a descem. Se você, como líder, mostrar uma “cara feia” durante uma apresenta??o, por exemplo, todo mundo “saberá” que você a odiou –ou, pior, que odiou o apresentador.Ninguém vai pensar em responsabilizar o sanduíche de pastrami que você engoliu rápido demais antes da reuni?o, por exemplo, quando é ele o verdadeiro culpado. Por isso, contenha-se, nas piadas inclusive, pois estas s?o especialmente perigosas. Para acabar com boatarias, utilize uma linguagem simples e direta. Nada melhor que encerrar as reuni?es repassando sua rea??es e as medidas seguintes com os colegas. E diga coisas como “Eu valorizo sua análise, Cris, a tendência de vendas é perturbadora de fato. Vamos fazer um follow-up naquarta-feira”.ERRO N? 4. SUBESTIMAR A INTELIG?NCIA DA PLATEIAPular os assuntos por achar que as pessoas n?o v?o entendê-los é sempre uma tenta??o no ambiente corporativo. Afinal, por que se dar ao trabalho de explicar uma reorganiza??o quando você pode dizer simplesmente “este é o novo organograma”? Mas isso é um tiro n’água. Colaboradores da linha defrente podem n?o ser mestres em design organizacional, mas merecem saber as raz?es por trás das mudan?as que afetam sua vida. Se você acha que as pessoas n?o conseguir?o acompanhar alguma coisa, lembre-se de que é seu dever explicá-la a elas. Muitos gestores gostam de dourar a pílula dos problemas quando querem motivar suas equipes. Esquecem que, se as coisas n?o v?o bem, as pessoas certamente já sabem disso. E que, talvez, já o saibam há mais tempo que o chefe até. Em vez de evitar uma situa??o complicada, ent?o, fa?a com seu time uma lista das habilidades de cada membro para encontrar solu??es.ERRO N? 5: CONFUNDIR PROCESSO COM RESULTADOVocê prometeu a sua equipe um aumento de 7%, mas a dire??o da empresa, preocupada com a tendência de queda nas vendas, só conferiu 3%. Você lutou como um le?o para elevar esse teto e conseguiu chegar aos 4%. Mas seu pessoal n?o valorizou isso, pelo contrário; mostrou-se até ressentido. E você também se ressentiu da insensibilidade deles em rela??o a sua briga. Conhece essa história? ? recorrente nas empresas. E acontece com tamanha frequência porque é fácil confundir processo com resultado na hora de estabelecer metas, de remunerar e de avaliar. No caso relatado, seu trabalho duro como chefe foi um processo, mas você prometeu à equipe um resultado e é isso que eles lhe cobrar?o. Assim como a maioria das empresas penaliza os funcionários pelo resultado errado mesmo quando estes seguem o processo correto –e valoriza os que atingiram o resultado certo com o processo errado.ERRO N? 6. USAR FORMAS DE COMUNICA??O INADEQUADASO e-mail é uma grande ferramenta para troca de informa??es, mas n?o o utilize em quest?es emocionais; é muito fácil a mensagem perder o rumo. Sempre lide com situa??es delicadas pessoalmente ou por telefone. Telefonemas e reuni?es pessoais s?o ineficientes como meio para disseminar informa??es, mas ótimos para discutir assuntos com nuances. Você pode reagir imediatamente à rea??o de seu ouvinte e usar o tom de voz e as express?es faciais para controlar sua mensagem. Se você escrever sinceramente “Tenho certeza de que você fez um grande trabalho”, isso pode ser interpretado até como um comentário sarcástico em um e-mail, mas, com o tom de voz correto, atingirá seu objetivo. Um aprendizado particularmente importante é saber se seus interlocutores s?o mais ouvintes ou mais leitores. (Algumas pessoas s?o uma combina??o das duas coisas.) N?o deixe de lhes perguntar sobre isso e utilize a informa??o a seu favor. Falar para um leitor ou escrever para um ouvinte pode ser outro tiro n’água.ERRO N? 7: IGNORAR ATOS DE OMISS?OO que você n?o diz pode ecoar t?o ou mais alto que o dito. Se um líder n?o elogia ninguém, por exemplo, seus subordinados podem tomar isso como falta de aprecia??o. Se n?o explica as raz?es por trás de suas decis?es, podem achar que n?o confia neles. E se n?o conta aonde a companhia quer chegar, eles n?o saber?o o que fazer para ajudar a completar o percurso. O presidente de uma empresa de ensino a dist?ncia parou de transmitir sua vis?o aos funcionários quando lan?ou a??es no mercado para levantar fundos. Como dinheiro era o que o preocupava, ele falava o tempo todo de resultados financeiros. Resultado: a empresa ficou focada no vil metal e avis?o se perdeu. Mas, quando esse mesmo presidente voltou a mostrar sua vis?o em uma palestra, uma funcionária declarou nunca ter se sentido t?o inspirada na vida. Por sua própria natureza, erros de omiss?o s?o difíceis de perceber. Portanto, reveja seus principais objetivos e a comunica??o necessária para alcan?álos, e se pergunte se n?o é seu silêncio que está enviando a mensagem.??A nova revolu??o da comunica??oAs inova??es tecnológicas ligadas ao mundo virtual têm levado o mundo a uma revolu??o só semelhante à Revolu??o Industrial. Pelo menos esta é a opini?o de Walter Longo, mentor de estratégia e inova??o do Grupo Newcomm – holding de comunica??o do Grupo WPP, que inclui as agências Young & Rubican, Wunderman, LongPlay, dentre outras -, que fechou o Fórum Mundial de Inova??o, nesta quarta-feira, com a palestra "Inova??o na Comunica??o". Longo apresentou aos presentes um panorama muito inovador do mundo da comunica??o na atualidade. "Estamos entrando numa era onde tudo está sendo inventado. Temos que correr cada vez mais, pois ir devagar é a mesma coisa que ir para trás", alertou. Segundo o palestrante, atualmente as pessoas querem descobrir os produtos e n?o mais serem descobertas por eles. "Inova??o é simplicidade, é fazer de um jeito diferente aquilo que os outros fazem igual", disse. "Hoje, temos que buscar pessoas que procuram o impensável, pois o impensável é mais do que possível, é factível hoje em dia", afirmou.Amea?a -?Ressaltando sua preocupa??o por atuar numa organiza??o de propaganda, Longo trouxe números marcantes para mostrar como o mundo da publicidade tem sido afetado pelas mudan?as dessa nova revolu??o. Segundo ele, a habilidade de lembrar de comerciais por parte das pessoas caiu 70%. Além disso, de acordo com estudo realizado em Londres, apenas 27% das pessoas assistem a comerciais na TV. Outra amea?a é a televis?o com o recurso de "time machine", que permite editar o conteúdo no ar. Apenas 23% dos consumidores com esse tipo de aparelho assistem a comerciais. "Os tipos de abordagem das pessoas est?o mudando e, com isso, a publicidade também. Já é o momento de pensar em propagandas mais interessantes e que integrem o conteúdo dentro da publicidade, ou vice-versa. A luta agora é pela aten??o das pessoas", salientou.Exemplos -?Walter trouxe uma série de exemplos de novos tipos de propaganda e abordagens decorrentes da nova era de tecnologia virtual. Dentre eles, o pinking, que é a possibilidade de clicar com o mouse em uma pe?a de roupa de uma pessoa e ver o que ela está usando e até comprar; os jogos on-line patrocinados; downloads patrocinados; cria??o de músicas on-line por meio do site da Nokia; etc. Além dessas a??es virtuais, ainda há uma série de outros exemplos no mundo físico, como a loja da Adidas em Nova York, localizada no bairro de Chinatown e que virou mania na cidade por sua fachada totalmente inusitada: uma portinha sem nenhuma inscri??o ou propaganda. "As pessoas foram descobrindo a loja e, de repente, o lugar virou ponto de encontro em Nova York, com filas para entrar", contou. Segundo Longo, exemplos como este mostram um nova era no mundo da comunica??o. "90% das empresas ligadas à propaganda est?o revertendo grande parte de seus recursos para o mundo digital", revelou.Quebrando paradigmas -?De acordo com o palestrante, esse cenário tem que fazer com que as empresas busquem um novo tipo de profissional para seus quadros. "Só têm idéias extraordinárias pessoas que têm vidas extraordinárias. N?o há problema em termos pessoas diferentes nas nossas empresas, pois s?o elas que fazem a diferen?a. Um quadro muito harmonioso e sem conflitos quer dizer que a companhia está rumo ao fracasso", sentenciou. Walter disse ainda que todas essas mudan?as em formato, distribui??o, resultado e conteúdo têm feito as pessoas verem o que nunca pensaram que poderiam ver ou fazer. "Inova??o e mudan?a s?o as duas únicas coisas constantes no mundo dos negócios", concluiu.HSM Online25/04/2007Comunica??o em Pequenas e Médias EmpresasAtitudes tidas como detalhistas podem trazer o sucesso de uma empresa. De acordo com a palestrante Heloísa Melillo, lembrar do aniversário do seu cliente e do seu funcionário, criar canais de relacionamento, cursos, workshops, entre outros, é sinal de que a empresa sabe lidar com a comunica??o interna e externa.Em uma participa??o de quase uma hora em uma das rodas temáticas realizadas nesta segunda-feira, 6 de novembro, no ExpoManagement 2006, a pedagoga Heloísa Melillo, do Grupo Integrado de Comunica??o, abordou o tema Comunica??o da Gest?o de Pequenas e Médias Empresas.De acordo com a palestrante, que focou em especial a pequena empresa, é importante que se discuta a import?ncia da comunica??o de gest?o em qualquer negócio. "Geralmente, a comunica??o na pequena empresa é delegada a alguém que trabalha com habilidade em uma área paralela. ? preciso que se entenda que n?o é porque a empresa é pequena que seu público e contatos ser?o da mesma propor??o. ? possível fazer um projeto de comunica??o sozinho, mas n?o é o recomendável", ressaltou Heloisa.A??es articuladas -?Segundo a palestrante, estabelecer uma boa comunica??o exige planejamento. Grandes organiza??es trabalham com um grupo imenso de ferramentas, como celular, I-pod, televis?o, entre outros. Como a pequena empresa n?o conta com isso, s?o necessárias a??es articuladas. Heloísa comentou sobre o e-mail marketing, que é aquele envio regular de mensagens eletr?nicas para os clientes atuais e futuros, considerando-o "um mecanismo bom e econ?mico". No entanto, se mal articulado, pode ser negativo à empresa, pois muitos clientes abominam e-mails que consideram repetitivos, mesmo com conteúdos n?o similares. A solu??o, ent?o, seria o Marketing Viral. "O Marketing Viral é como aquelas correntes que você recebe por e-mail e n?o sabe o porque que muitas vezes encaminha para os amigos. Elas têm um conteúdo de alguma forma chamativo, seja pelo título ou pelo conteúdo. Assim também funciona o Marketing Viral. Você envia o e-mail da sua empresa para 30 pessoas e estas, sem cobrar nada e por livre e espont?nea vontade, encaminham para mais 60. Você dobrou sua proje??o inicial", explicou a palestrante.A palestrante contou que, há alguns anos, abriu um pequeno buffet e que este demorava a atingir o crescimento que o mercado inspirava. O marido dela sempre dizia que ela só poderia crescer a partir do dia em que soubesse o valor de uma coxinha aperitivo, e n?o da bandeja como um todo. "Meu marido me infernizava com isso e eu sempre fiquei patinando, até que finalmente descobri o valor da tal coxinha. Depois disso, eu cresci rapidamente, aumentei o quadro de funcionários, ampliei todos os servi?os. No auge do sucesso, eu fechei a empresa e ninguém entendeu. Eu explico: cresci muito, mas n?o tinha planejamento para isso e, portanto, inviabilizei o negócio. Eu n?o consegui separar o que era tangível do que era intangível", disse.A palestrante finalizou sua apresenta??o ressaltando que é importante localizar qual e quem é o seu cliente e, principalmente, contar com profissionais na área de marketing e comunica??o para transformar a sua empresa em um verdadeiro e duradouro sucesso.?HSM Online06/11/2006Os sete sentidos da comunica??o para o líder do futuroA sinestesia, o sétimo sentido, é que transformará e fará diferen?a nas pessoas, nos ambientes e no mundo corporativo. Leia mais!Líderes devem estar à frente, serem superiores em consciência e eleva??o espiritual, devem abrir caminhos, iluminar mentes, dar o exemplo, sendo coerentes, para motivar, incentivar e estimular novos comportamentos em seus liderados. A figura do líder é importante em qualquer organiza??o, pois sua competência em comunica??o condiciona a empresa ao sucesso ou ao fracasso.Portanto, o desenvolvimento dos sete sentidos para a Comunica??o na Lideran?a é de suma import?ncia para qualidade de vida e longevidade corporativa. Representam os primeiros degraus da escalada para a constru??o de um mundo humano e empresarial de harmonia e felicidade com resultados pessoais, sociais e corporativos.O principal requisito do líder contempor?neo é a comunica??o e a sua capacita??o com os novos instrumentos que ser?o integrados as Competências Humanas para o desempenho nas modernas práticas de lideran?as.O desafio é arrebatar líderes e organiza??es aos novos tempos da Comunica??o pela conquista da consciência superior que visa à qualidade de vida, harmonia nos relacionamentos interpessoais e, sobretudo, da vida equilibrada de negócios e finan?as para a sustentabilidade empresarial.O ser humano possui cinco sentidos fundamentais, com os quais se relaciona e se comunica e percebe o mundo. S?o eles: audi??o, olfato, paladar, tato e vis?o.Os cinco sentidos s?o de extrema import?ncia para se ter uma percep??o geral do todo e conseguir se tornar uma pessoa completa. Mas, para uma lideran?a excelente e inovadora, o foco na espiritualidade e na sinestesia é que transformará e fará diferen?a nas pessoas, nos ambientes e no mundo corporativo.O sexto sentido, que corresponde a uma sensibilidade extra-sensorial correspondente à espiritualidade. O tema é novo e polêmico, porém a física e filósofa americana Dana Zohar em seu livro QS – Inteligência Espiritual fala do aumento dos horizontes pessoais, tornando as pessoas mais criativas e abertas para a necessidade de encontrar uma vida de propósitos. Seu trabalho baseou-se em pesquisas de cientistas de várias partes do mundo. Foi descoberto no cérebro o ponto responsável pelas manifesta??es espirituais.A espiritualidade é a característica dos líderes que os tornam pessoas sensíveis, espiritualmente sábias e essencialmente comunicativas. Por serem mais sensíveis, esses líderes podem conjugar os cinco sentidos, contando com uma percep??o extra-sensorial do mundo ao seu redor.O sentido espiritual é que coloca os atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Ter alto quociente espiritual implica ser capaz de ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequado senso de finalidade, dire??o pessoal e de equipes.?? o sentido que impulsiona. ? com ele que se aborda e solucionam-se vazios de raz?o de vida e de valor. ? ele que usamos para desenvolver valores éticos e cren?as que v?o nortear nossas a??es. Os novos líderes com o uso desse sentido s?o dotados de uma capacidade comunicacional mais sábia e com maior sensibilidade perante todas as quest?es da sociedade.O espírito que tem como pilar a ética, construída com base em valores universais, possui fortalecimento do caráter, inspira??o para a qualidade das inten??es, atitudes e a??es. A ética qualificada é diferente da ética formal e nasce do sentimento e n?o da raz?o, o sentimento é uma express?o do espírito.? vis?o inovadora desses seis sentidos adiciona-se o sétimo sentido – a sinestesia, incorporando todos esses atributos humanos à forma??o intelectual, espiritual e de rela??es interpessoais, expressas pela comunica??o, que é a competência essencial do líder do futuro.A sinestesia aborda a consciência do novo líder e a sua essência. Para ilustrar a defini??o de sinestesia, invariavelmente temos que retomar os seis sentidos abordados antes, para uma vis?o integrada das capacidades sensoriais.Fazendo um paralelo com o mundo corporativo, o olfato permite sentir o ambiente corporativo; já o paladar permite saborear o gosto da vitória e digerir o sabor amargo da derrota. O tato permite ao líder atuar na busca de entendimento e resultados organizacionais em uma situa??o de conflito, no desenvolvimento da habilidade para situa??es críticas, busca da criatividade, na promo??o da inova??o e melhora da coes?o dos grupos.O sentido da vis?o permite analisar e avaliar formas para transmitir a vis?o e pontos de vista. Este sentido é chamado de Comunica??o centrada no "EU", percebendo a imagem que temos de nós mesmos e os impactos que causamos pelas próprias imagens que construímos.A audi??o permite desenvolvermos a capacidade de escutar, compreender o outro e todas as quest?es envolvidas. Esse sentido é uma arte para os líderes. Porque estimula a comunica??o integrada, interativa e total.O Sinestésico tem a ver com aqueles individuos, que s?o “sensoriais”, ou seja, capazes de fundir ou misturar diferentes sentidos. Por exemplo, conseguem ouvir atentamente o outro, olham nos olhos, demonstrando interesse e empatia, sentem o próximo pelo olfato, e pelo tato, o que amplia o entendimento. Essas capacidades dos sentidos humanos tornam a percep??o mais aguda, afinada e integral elevando a capacidade comunicacional.Nancy Assad? (Diretora executiva da NA Comunica??o e Consultoria Associados e Unisomma – Universidade Livre Corporativa)HSM Online31/01/2011Comunica??o para resultados: n?o desperdice um único segundo do seu interlocutorAndré Dametto*T?o importante quanto a gera??o de um bom trabalho, é a sua comunica??o efetiva, de modo que conduza o interlocutor à a??o. Uma maneira de aumentar a eficácia da sua comunica??o, tanto nas vivências profissionais quanto pessoais, é o uso da lógica da pir?mide. Você já possui as competências necessárias para esta comunica??o ou precisa desenvolvê-las?Primeiramente, conceituamos como lógica da pir?mide a técnica que coloca no topo da pir?mide a mensagem principal de uma comunica??o, algo semelhante à manchete principal de um jornal, que, quanto mais vendedora, mais leitores irá atrair. Perceba que os jornalistas utilizam este recurso há bastante tempo. Nos níveis inferiores, s?o colocados os argumentos primários e secundários. A lógica da pir?mide é muito importante, tanto para a resolu??o de problemas quanto para a comunica??o desta resolu??o.Um erro recorrente é o fato de a maioria das pessoas utilizar a mesma seqüência de pensamento para resolver um problema e para comunicar essa solu??o, quando, na verdade, o ideal seria utilizar lógicas opostas. Para resolver um problema, primeiro devo identificá-lo; posteriormente, estratificá-lo, identificar as suas causas críticas e atacá-las com recomenda??es. Já para comunicar esta solu??o, o ideal é que, primeiro, apresentemos as recomenda??es, para depois sustentá-las com argumentos, ou seja, as causas e os conseqüentes problemas.Perceba que, no mundo organizacional, a aten??o do interlocutor é muito mais voltada para discursos focados na a??o e no protagonismo do que àqueles que focam o problema, subliminarmente associados à vitimiza??o. Para resolver problemas, uma prática que costumo aplicar nos trabalhos de coaching, consultoria e treinamento é sempre perguntar se o problema em quest?o está MECE, ou seja, Mutuamente Exclusivo e Completamente Exaustivo. Isto significa que o conteúdo em quest?o n?o contenha repeti??es, por exemplo: a sala é pequena e a sala tem apenas 5m 2 s?o informa??es que podiam ser sintetizadas. Também n?o deve faltar informa??o relevante. Por exemplo, a sala é pequena e o quarto é grande, mas nada sei sobre o banheiro. Com isso, garantimos que analisamos de forma prática um problema, sem deixar de observar um aspecto relevante do mesmo.Já para comunicar dentro da lógica da pir?mide, devemos come?ar com a cria??o de uma introdu??o vendedora, capturando a aten??o da audiência através de uma MENSAGEM principal que contenha uma pré-resposta a ser comprovada pelos argumentos do desenvolvimento da sua comunica??o. No mundo acadêmico, chamamos essa mensagem de hipótese, na qual reside grande parte do brilho de uma pesquisa acadêmica. No desenvolvimento, devem ser expostas evidências que comprovem a hipótese que você utilizou para provocar a sua audiência. Estas evidências podem explorar as lógicas indutivas e dedutivas, utilizando agrupamentos ou argumentos que comprovem a lógica do seu desenvolvimento.Finalmente, na conclus?o, deve-se ressaltar a validade da provoca??o da sua mensagem principal, através de uma boa exposi??o com os fatos e dados utilizados no desenvolvimento. Uma boa conclus?o deve refor?ar a mensagem principal, descrever os próximos passos e adicionar uma perspectiva de futuro ao unica??o e inova??o caminham juntasManter a comunica??o e as engrenagens funcionando perfeitamente dentro da empresa é o principal papel de um líder, além é claro de gerar negócios. Como fazer isso é um árduo desafio. Empresas em todo o mundo têm experimentado novas formas de inovar e por meio da comunica??o aproximar seus colaboradores, transformando ideias em bons negócios. Um caso clássico deste tipo de inova??o é o da Procter & Gamble, citado no livro The Game Changer, de A.G. Lafley, chairman e CEO da empresa e Ram Charan, consultor de negócios e autor de vários best-sellers.Para estimular a inova??o de uma nova marca, linha de produto ou de um projeto de inova??o específico, s?o realizadas reuni?es para as apresenta??es das ideias. O diferencial é que as propostas s?o apresentadas em cartazes. Cada equipe cria um p?ster que apresenta com simplicidade aidéia principal da inova??o, a tecnologia por trás dela, os dados relevantes da pesquisa dos consumidores, o potencial de negócio, datas e marcos a cumprir, os maiores desafios que ser?o enfrentados.O objetivo é for?ar que especialistas expliquem as suas ideias de maneira simples. A lógica é: se os executivos entenderem, as unidades de negócios também entender?o e, lá na ponta, os consumidores igualmente. Cartazes geram foco e simplicidade, pois apresentam cada inova??o em um conjunto de idéias simples. O líder deve ser sincero, útil e promover a comunica??o Num processo de inova??o, o gestor deve agir como Coach, promovendo a reflex?o de novas ideias e permitindo que as pessoas se expressem e troquem informa??es. O líder deve “abrir a cabe?a” dos dos membros da equipe com perguntas cruciais, sugerir “avenidas” a explorar e pessoas com quem falar, definir marcos a atingir e assegurar que estes sejam alcan?ados. De certo modo, o líder se transforma em coach nesse tipo específico de avalia??o, encorajando determinados comportamentos e elevando o moral da equipe.No quesito sinceridade, o gestor deve dar para sua equipe uma avalia??o franca de seu trabalho. Algumas proje??es est?o otimistas demais? Há clareza entre as pessoas sobre a meta de consumidores ou clientes? A equipe subestimou a concorrência de alguma maneira? Ela tem todos os recursos de que precisa, do ponto de vista humano e financeiro? O trabalho nesse projeto deve ser paralisado? Ou acelerado?Quanto a ser útil, o líder deve tornar ainda maiores ideias que já s?o grandes. Com perguntas como “Você pensou nesta abordagem?” ou com comentários como “Isso me lembra uma experiência similar na empresa X ou no setor Y”, ele será realmente útil, pois abrirá a mente dos membros da equipe para novas possibilidades. O líder também deve ajudar a equipe a identificar e abordar as quest?es mais fundamentais.Em rela??o a comunica??o, uma revis?o de inova??o n?o pode ser discursiva; é preciso haver diálogo. O objetivo n?o é pegar as pessoas em flagrante, mas explorar as ideias, explaná-las, empurrá-las para frente. A reuni?o tem de inspirar a equipe e aumentar seu apetite por correr riscos. Se ela se parecer (ainda que remotamente) com uma queda-de-bra?o, onde ganha um e perde o outro, a equipe come?ará a abordar a inova??o de maneira mais conservadora. Pergunte “Quais s?o as amarras?”, “O que poderíamos fazer se tivéssemos mais recursos?”, “Que alternativas devemos levar em considera??o?”, “De que tipo de ajuda vocês precisam? De dentro ou de fora da empresa?”. Em suma, a fun??o do líder numa revis?o de inova??o compreende dizer “sim”, “n?o” ou “continue a explora??o” e lembrar a todos que “o consumidor é o chefe” –assegurando que esteja no centro do processo decisório.O poder da execu??o está na conex?oPara Ram Charan, a boa conex?o das áreas dentro da empresa para gerar inova??o, depende de uma comunica??o bem feita. Segundo ele, dentro dos mecanismos operacionais de uma companhia, há uma série de elementos importantes, como reuni?es estratégicas, análise de or?amento, revis?o de talentos etc. Porém, essas estruturas apenas funcionam corretamente se houver uma ampla comunica??o e conex?o entre essas diferentes engrenagens. "Grandes presidentes de grandes empresas fazem essas rela??es entre diferentes elementos. O poder da execu??o está na conex?o", afirma.E como o líder pode criar todo esse ambiente? Segundo Charan, olhando além do horizonte em busca de novas estratégias; fazendo com que o trabalho seja realizado; e criando uma metodologia para se adequar às mudan?as. O planejamento, a prepara??o e o recrutamento s?o itens que dependem de um elemento para fazer sentido: execu??o. Mesmo com toda a import?ncia da a??o, este é um dos tópicos mais difíceis de serem trabalhados dentro de uma companhia. "Uma boa execu??o necessita antes de simplicidade, especificidade, disciplina e clareza na comunica??o entre líderes e subordinados", explica Charan.Para criar um planejamento adequado, o consultor de negócios dá as dicas:1.?Olhar para além do horizonte. Observe uma boa idéia que torne você melhor. Leia muito e procure por novas estratégias. Sem idéias n?o há execu??o.2.?Líderes n?o fazem; fazem com que seja feito. Ent?o fa?a com que aconte?a. "O líder n?o pode estar na defensiva, mas sim na ofensiva. Atitude e energia s?o os elementos que importam na hora de executar", afirmou.3.?Metodologia sistemática. Perceba as mudan?as que sempre acontecem e saiba executar dentro das novas conjunturas.Blocos de constru??o –?Segundo Charan, para que a execu??o de um trabalho seja bem feita, os líderes têm de ter em mente alguns elementos principais que regem o seu negócio:1.?Aprender como o seu negócio dá dinheiro.2.?Definir as prioridades.3.?Alocar as pessoas certas nos cargos certos.4.?Gest?o adequada do sistema social –o fluxo de informa??o deve ser rápido e eficaz, caso contrário a execu??o n?o funciona.5.?Hábitos pessoais daqueles que executam bem. Alguns hábitos dos executivos s?o essenciais para a melhor execu??o, como dar sempre um feedback aos seus subordinados, acompanhar a realiza??o das tarefas e dar ênfase no treinamento.Oito ou Oitenta: outernet e o fim do dilema em comunica??o de marketingAté hoje os profissionais de marketing de todas as empresas anunciantes possuíam duas alternativas de comunica??o, e com elas geriam suas verbas buscando a aten??o de seu público consumidor. Ou falavam de maneira massiva, com mensagens genéricas e impessoais com milh?es de pessoas ao mesmo tempo através da mídia de massa, ou ent?o optavam por se comunicar de maneira mais personalizada, dirigida e segmentada com milhares de consumidores, através do marketing direto, promo??o ou eventos. Sempre houve essa dicotomia no mercado da comunica??o que se acostumou a pensar e agir através dessa premissa colocada à sua frente.O desenvolvimento tecnológico e expans?o da internet, associado ao velho hábito arraigado de se assistir televis?o, criaram uma nova forma de mídia que quebra essa regra básica e revoluciona o setor de comunica??o. A ela damos o nome de outernet, uma nova ferramenta de mídia que transmite publicidade, informa??o e entretenimento a milh?es de pessoas, simultaneamente, através de mensagens genéricas, regionalizadas ou até personalizadas. Outernet é a solu??o encontrada para tirar a internet do computador e fazer com que ela acompanhe as pessoas onde quer que elas estejam. ? um método n?o-invasivo e permissivo de manter o público "always on-line". Muita gente acredita que a internet já deva ser considerada uma mídia de massa devido aos milh?es de pessoas que se encontram on-line. Isso n?o é verdade, pois cada uma delas está em milh?es de sites ou endere?os diferentes sem o controle ou capacidade de "atingimento" do mercado anunciante. Est?o todos na frente do computador, mas n?o necessariamente na frente da nossa mensagem. Até por isso, a internet como mídia ainda n?o recebe uma carga de inser??o publicitária equivalente ao seu consumo ou import?ncia. E parece que continuará assim por muito tempo.Já a outernet é diferente. Por estar sempre instalada em locais de ambiente recluso, tem o efeito de chamar a aten??o de uma audiência cativa que através dela alivia a tens?o e stress da espera e transforma o "tempo perdido" de cada um em "tempo útil, interessante e divertido" para todos. A veicula??o de mensagens publicitárias na mídia outernet funciona exatamente no caminho inverso da mídia de massa. Enquanto o comercial de TV inserido no intervalo dos programas interrompe a divers?o ou informa??o do telespectador e o anuncio na revista interrompe o artigo ou matéria do leitor, as mensagens inseridas nas telas de plasma colocadas em elevadores, salas de espera de aeroportos ou até filas de banco ajuda a aliviar e reduzir a sensa??o de tempo perdido de cada um de nós. Na mídia de massa, a publicidade chama a aten??o através da interrup??o ao seu lazer, informa??o ou divers?o. Na outernet, ela alivia a interrup??o for?ada na sua vida representada pela espera entediante até chegar ao caixa do banco, no andar do prédio ou na porta do avi?o.E quando se fala em conteúdo, enquanto na TV, jornal ou revista as mensagens têm de ser genéricas por sua característica de único emissor de informa??o (single source), na outernet, gra?as a sua capacidade de endere?amento individualizado, podemos inserir mensagens publicitárias segmentadas por regi?o, horário ou até por endere?o de IP, tornando a informa??o muito mais relevante ao consumidor.Essa nova forma de mídia vem crescendo de maneira acelerada nas grandes cidades e capitais dos EUA e Europa. Mas o seu grande potencial está exatamente nas megalópoles dos paises em desenvolvimento. A raz?o disso é dupla. Primeiro, porque a concentra??o e crescimento descontrolado da popula??o acabam gerando muito mais ambientes de espera for?ada, seja devido à baixa qualidade dos servi?os, ou pela reduzida área de cobertura da infra-estrutura pública que for?a a concentra??o da distribui??o populacional e, com isso, os grandes edifícios de trabalho ou moradia. Segundo, que segmenta??o em mídia é t?o mais importante quanto mais desigual for a renda da popula??o . Para países onde a distribui??o de renda é eqüitativa, ou menos desigual, a mídia de massa acaba prevalecendo, pois 2% da audiência acabam representando no máximo 4% ou 5% do potencial de consumo daquele bem ou servi?o.Em países como o Brasil e México, essa história é bem diferente. Em grande parte das vezes, 2% ou 3% de audiência qualificada podem chegar a representar até 20 a 30% do potencial de consumo de uma infinidade de produtos como carros, computadores, cosméticos, turismo etc. Isso faz com que a mídia segmentada acabe representando uma enorme redu??o de custo e de desperdício que percebemos hoje na mídia de massa, independente dos cálculos de CPM ou GRP.Por tudo isso, a outernet parece ser a resposta mais adequada para os crescentes desafios do setor de comunica??o em nosso País. Uma mídia de massa, com capacidade instant?nea de informa??o e versatilidade de inser??o publicitária, que em vez de interromper, alivia as interrup??es for?adas de nosso cotidiano, prestando servi?o e informando através de mensagens segmentadas e relevantes para cada um de nós. O que parecia ser um sonho distante dos profissionais de marketing e comunica??o já se tornou realidade. E o céu é o limite...Fonte: Portal HSM On-line18/04/2007O papel da mídia e da comunica??o num momento de transi??oUma das sensa??es mais presentes em nosso cotidiano no mundo atual é a de transbordamento. Porque tudo tem que ser muito rápido, ao mesmo tempo, de forma intensa e avassaladora. Uma enxurrada de informa??es invade nossos quintais a cada momento e assim, entra dia sai dia, ficamos sempre com a sensa??o de que 24 horas n?o s?o suficientes para tudo o que temos que fazer, resolver e assimilar, de que o amanh? já é o ontem e de estarmos sempre um passo atrás.Nesse contexto, qual o papel da mídia e dos processos de comunica??o? A publicitária Christina Carvalho Pinto, presidente e sócia-proprietária do Grupo Full Jazz de Comunica??o, participou nessa ter?a-feira (01/12) do Fórum de Sustentabilidade e falou sobre o assunto.De maneira corajosa e instigante, Christina nos convida a uma grande reflex?o. Estamos nos descolando de nós mesmos?Para ela, o que está sendo mostrado na TV, nos horários nobres ou n?o t?o nobres, é um modelo de n?o sociedade, de n?o mídia, de n?o cidad?o. A velocidade da comunica??o e a enorme carga de informa??es que nos é passada todos os dias, por meio de TV, rádio, meios impressos, internet, etc., faz com que seja impossível que acompanhemos tudo, e assim nos sentimos impotentes e sempre “devendo”.“O pior, no entanto, é que, inconscientemente, estamos participando da perpetua??o desse modelo. Quando nos sentamos à frente da TV e recebemos essa avalanche de informa??es, saímos sempre com o sentimento de que precisamos comprar mais roupas, trocar de carro, consumir mais produtos, se alimentar e beber mais, adquirir mais sapatos, trocar de marido ou esposa, enfim... Somos partícipes e co-autores dessa engrenagem”, explica Christina.Segundo a publicitária, ainda n?o existe um trabalho sério que mostre, de verdade, qual o impacto das ideias publicitárias na mente e na emo??o dos indivíduos. Os comerciais, por exemplo, mostram sempre um estilo de vida muito rápido (“fast life style”) e idealizado. As pessoas ficam ansiosas e descontentes com elas próprias, e com isso precisam comer mais, consumir mais... Os criadores e produtores dos comerciais n?o entendem o efeito do que est?o fazendo. E isso vale também em programas de auditório, novelas e outras produ??es. Há uma repeti??o de clichês, arquétipos, estereótipos e preconceitos.“Nunca estamos totalmente satisfeitos com a nossa atua??o. No dia a dia, impera a voracidade das coisas. Mesmo se nos anularmos, ficarmos sem férias por seis anos, sem fim de semana e dormindo pouco, abrindo m?o de nossa vida pessoal, nos sentimos insatisfeitos. A voracidade n?o tem fim, e a mídia é insufladora desse movimento. Com isso, acabamos nos descolando de nós mesmos”, analisa Christina.E qual seria o caminho para sairmos dessa enrascada? Segundo Christina, o ser humano precisa “encontrar” as perguntas e buscar as respostas sem ansiedade. Por isso é que as culturas milenares trazem os rituais de silêncio. O ser humano tem uma sede infinita de contato consigo mesmo. As pessoas querem se conectar com o que é ser um ser humano. Se o processo midiático intenso nos tira o rumo, ficamos à mercê da correnteza.Nos processos de comunica??o, Christina avalia que é impossível trabalhar eticamente a constru??o de marcas e de propaganda sem uma aprecia??o crítica do conteúdo, para observar se o conteúdo a ser veiculado trará conforto, reflex?o ou ansiedade. Se n?o, a nossa mente estará sempre cheia de “lixo at?mico”. “Temos que ter o direito de acordar, tomar conta de nossa existência e decidir que mídia queremos ser. Sim, porque cada um de nós é uma mídia. E nossas roupas s?o uma mídia, nossos objetos s?o uma mídia, e assim por diante. O que precisamos é ser uma mídia mais positiva, uma audiência que se recusa a ser apenas um par de ouvidos e um par de olhos”, salienta Christina.E a sustentabilidade, nisso tudo? Christina coloca que a sustentabilidade também se tornou um discurso pronto, e que as pessoas querem se conectar com o que está por trás desse discurso. “A m?e Terra está sangrando, n?o está mais dando conta de nossa loucura. Temos que dar um basta. Temos que agir melhor. N?o podemos comprar um produto que n?o explique a sua cadeia produtiva. N?o podemos ler, escutar ou assistir coisas cujo conteúdo seja opressivo ou ofensivo. Temos necessidades, precisamos de marcas e produtos, mas precisamos decidir o quê, como, quando...A forma como fazemos mídia e a forma como somos audiência é o que decide para onde vamos. Isso é sustentabilidade”, exp?e Christina.E o outro lado?Marcos Amazonas, profissional com diversos anos de telejornalismo e que atuou em vários canais de televis?o, também participou dessa palestra no Fórum de Sustentabilidade.Ele explicou que a TV, na montagem de sua grade de programa??o e comerciais, leva em conta muito menos o conteúdo e muito mais a composi??o da audiê isso, conteúdos que possam ser transformadores para a sociedade e com alto poder de reflex?o podem, necessariamente, ser preteridos por outros que tenham uma penetra??o mais abrangente em termos de audiência.A composi??o da audiência considera que a TV precisa de pe?as que agradem a todos os públicos (do A ao E, do mais sofisticado ao mais simples). E, para atingir pessoas com perfis de pensamento e de consumo t?o diferentes – o “mix” de audiência –, o jeito encontrado é fazer programas que destaquem os valores universais básicos, que tocam o cora??o e a mente de todos.?“Quem dirige sabe o que está fazendo. Acabamos aceitando as imposi??es do mercado sem reagir. Estamos usando modelos que est?o nos destruindo. E quem assiste estimula a continuidade, é co-participante. Temos que nos propor a fazer algo civilizador, algo que modifique e transforme o ser humano. Temos que buscar a nossa sustentabilidade. Isso vale também para os problemas das rela??es humanas, do meio ambiente, das drogas. N?o existem empresas, no Brasil, que envolvam o corpo de funcionários em a??es transformadoras. Temos que lutar”, acentua Marcos.?HSM Online01/12/200910 motivos para investir na comunica??o com as mulheresImaginem o seguinte roteiro de novela: por motivos de heran?a, uma mulher era feliz e sócia de uma empresa com o seu marido. Quando o companheiro morre, descobre que ele havia deixado o negócio para um filho que teve com uma de suas amantes. Choque! Ela reage, veste roupas masculinas, coloca uma barba posti?a e vai à luta. Consegue, com o apoio dos demais sócios, destituir o herdeiro, com o argumento de que o rapaz era jovem demais para conduzir a companhia. Depois de 20 anos de uma administra??o altamente eficiente, morre e consagra-se pelo feito.Essa história é real. O nome dela é Hatshepsut, filha de Tutmés I e meia-irm? e mulher de Tutmés II, que governou o Egito entre 1502 e 1482 a.C. utilizando barba posti?a e roupas masculinas de faraó – veja o que elas têm de fazer nesse mundo machista para mostrar a sua competência! Lá se v?o 3,5 mil anos de história para justificar os terninhos que elas usam hoje no exercício de fun??es executivas.No início do ano, uma pesquisa revelou que nos próximos meses, nos Estados Unidos, as mulheres ser?o a maioria das pessoas empregadas formalmente. No Brasil, já representam 44% do mercado de trabalho, mas entre os profissionais com mais de 11 anos de estudo predominam, beirando o índice de 60%.Poucos anos atrás, um banco solicitou à minha empresa que estudássemos as oportunidades de comunica??o no ambiente seleto que é conhecido como "banco dentro do banco". Naquela época, as mulheres eram responsáveis por menos de 20% do volume de transa??es comerciais entre a popula??o de maior poder aquisitivo, que s?o seduzidos com um atendimento diferenciado em uma área especial nas agências bancárias.Algum tempo depois, apresentamos um documento radical no qual recomendamos que parassem de tentar falar com os homens e focassem somente nas mulheres. Em nossa investiga??o, descobrimos um fato incontestável: a enorme velocidade do crescimento da import?ncia delas na transforma??o da sociedade contempor?nea.Cada vez mais rápido, passavam a interferir ativamente e positivamente nas mudan?as sociais. Os dados que recolhemos mostravam que, mesmo que fossem muito diferentes entre elas próprias, apresentavam uma tendência contínua de comportamento. Por que, ent?o, concentrar o foco da comunica??o nelas? Abaixo, uma lista com dez raz?es para isso.1)?Se os atributos do seu produto ou servi?o fazem sentido, mas necessitam de alguma habilidade para serem percebidos, escolha uma comunica??o inteligente e direcionada ao público feminino.2)?S?o mais exigentes no momento da compra inicial e compensam o investimento de tempo mantendo-se fiéis nas compras seguintes. Se a marca atender às expectativas mais elevadas das mulheres, responderá também às exigências dos homens.3)?Conquistam o poder de decis?o cada vez mais rapidamente. No Brasil, sustentam sozinhas quase um ter?o dos lares. As que vivem sozinhas (solteiras, descasadas ou viúvas) têm renda 62% maior do que as acompanhadas.4)?S?o as maiores compradoras do planeta. Consomem muito mais do que os homens e ainda influenciam a decis?o do que eles querem adquirir. As pesquisas apontam-nas como responsáveis por 80%, ou mais, do total das compras realizadas.5)?Porque "s?o detetives em exercício na maior parte das compras", diz Tom Peters. Apresente compara??es com vários concorrentes importantes. Ao oferecer a informa??o, você direciona a perspectiva dela, acelera o seu processo de decis?o e assume a transparência do negócio.6)?Porque buscam um relacionamento, uma conex?o. Querem dialogar e n?o simplesmente negociar. S?o agregadoras e, ao saber que as amigas procuram um produto ou servi?o, a probabilidade de recomendar marcas é três vezes maior que no caso dos homens.7)?S?o mais sensíveis à comunica??o ambiental, mais receptivas em todos os canais sensoriais, prestam mais aten??o ao contexto geral e s?o mais holísticas. Possuem maior vis?o periférica e valorizam ambientes prestativos.8)?Aceitam o apoio de um consultor. S?o duas vezes mais propensas que os homens a buscar suporte de um especialista. S?o investidoras mais cautelosas e confiam menos na sua própria habilidade.9)?Tendem a fazer mais o dever de casa do que o sexo oposto, pois s?o mais responsáveis. Pesquisam mais antes de investir e s?o mais pacientes e analíticas.10)?Ainda n?o s?o completamente compreendidas. N?o querem produtos diferentes dos oferecidos aos homens, mas querem ser atendidas de modo distinto. O atendimento personalizado é mais importante do que o desempenho do produto ou servi?o.Se eu tivesse de resumir tudo, diria que as mulheres só querem respeito e, obviamente, todos os procedimentos culturais e sociais necessários para que essa atitude exista. Elas desejam n?o necessitar se travestir para trabalhar, partilhar o poder, consumir ou construir uma família digna. Querem que seus atributos femininos bastem para serem verdadeiramente protagonistas de um futuro melhor."Muitos e muitos anos atrás, quando eu come?ava a minha carreira de jornalista, uma pessoa muito querida afirmou numa coluna que eu 'escrevia igual a um homem'. O contexto da nota era altamente elogioso. Passei muito tempo refletindo sobre como deveria ler aquela frase, que eu recebera com gratid?o, sabendo que tinha sido redigida de cora??o aberto por alguém cheio de carinho e boas inten??es. Hoje penso que isso deve ter sido meu primeiro grande exercício em compreens?o e, quem sabe, sabedoria: receber um insulto como se elogio fosse", escreveu a jornalista Ana Maria Bahiana, no Dia Internacional da Mulher, na segunda-feira 8 de mar?o de 2010, sobre a conquista dos Oscars de melhor dire??o e melhor filme por Kathryn Bigelow, a primeira diretora de cinema a realizar tal fa?anha.Rique Nitzsche (Diretor de cria??o e gestor de projetos da AnimusO2, agência especializada em Shopper Inovation)HSM Online12/03/2010Como relacionar Empreendedorismo ao Marketing e Comunica??o?Rose Mary, do Núcleo de Empreendedorismo da ESPM, explica que antes de partir para o projeto, o empreendedor deve conhecer a si mesmoNa a??o empreendedora, normalmente ganham especial relev?ncia as etapas de tempestade cerebral de ideias possíveis de negócio e identifica??o de oportunidades a serem exploradas.Entretanto, há importantes passos anteriores aos quais os empreendedores deveriam dar especial aten??o. Estes envolvem uma profunda análise de si mesmos, de suas bagagens, de seus conhecimentos, competências, atitudes, cren?as e valores. Quanto mais os empreendedores mergulharem para definir os pontos fortes, mais facilmente prosseguir?o na posterior formula??o de um projeto empreendedor.Este autoconhecimento, ou seja, do capital psicológico, cultural, social e profissional (especialidades), permite aclarar quais s?o as competências que os diferenciar?o dos demais e constitui a base das vantagens competitivas verdadeiramente sustentáveis.?Exemplo: uma experiência considerável na indústria de alimentos - na pesquisa, no desenvolvimento, no processo e no lan?amento de novos produtos - seria uma interessante vantagem caso se pretendesse fundar uma empresa de consultoria para empresas deste segmento.?Esta vantagem seria ainda mais alavancada se somada as características como: facilidades de contato, entendimento da necessidade do interlocutor e desenvolvimento de alian?as, disposi??o para ajudar, honestidade e profundo comprometimento com os acordos realizados.?Enumeram-se aí habilidades e valores muito importantes para o estabelecimento de rela??es duradouras entre consultor e cliente. Aliás, a clara no??o sobre os valores, que s?o os grandes norteadores das a??es e decis?es, irá transparecer nas atitudes e comportamentos dos empreendedores e, ao serem percebidos pelos possíveis clientes, podem ser decisivos nas suas escolhas.Após esta cuidadosa análise interna é que se seguiriam as quest?es decisivas que enfocam o mercado: como devemos nos posicionar e para qual alvo de mercado? Aqui os empreendedores come?am a delinear suas estratégias e como estas ser?o comunicadas.Deve ser lembrado que posicionamento tem a ver com percep??o – como o mercado-alvo categorizará o produto/servi?o e a empresa que os fornece. E, para ganhar aten??o, precisa se destacar dos demais para ter chances de ocupar uma das “gavetinhas mentais” do cliente, que s?o muito pequenas e alojam pouquíssimos ocupantes. Quem ganhar relev?ncia e chegar antes, ocupará mais e melhor espa?o.?Portanto, o conhecimento do mercado-alvo – para qual (is) grupo(s) de cliente(s) a que o seu produto ou servi?o se destina(m), suas necessidades, seus gostos, desejos e hábitos, como decide e compra, quem influi, como usa o produto, seu padr?o de qualidade – é extremamente importante para definir o posicionamento e como comunicá-lo.?A rigor, somente quando essas decis?es estiverem delineadas é que outras etapas se seguiriam: desenvolver o produto ou servi?o, escolher nome, definir distribui??o e for?a de vendas, decidir pre?o e como fazer a comunica??o com o mercado, levantamento de capital e montagem de equipe.Sabe-se que o empreendedor é aquele que usa a estratégia e todos os aspectos de marketing e comunica??o para interferir e influenciar sobre a realidade, de tal forma que se ampliem as chances de realizar o seu projeto e de assegurar as condi??es de seu crescimento.?A comunica??o visa atingir os possíveis clientes, criando uma disposi??o para que se abram e aceitem a mensagem que está sendo transmitida. Para tanto, ela deve se vincular aos desejos, cren?as e atitudes, oferecendo possibilidades imaginárias e/ou reais de que sejam, ao menos, parcialmente preenchidas.Neste contexto, o marketing envolve tanto os aspectos estratégicos quanto a mobiliza??o de recursos e defini??o do tipo de comunica??o e dos meios para sua transmiss?o. Assim, percebe-se que, para os empreendedores, o marketing deve abarcar muito mais do que apenas publicidade ou propaganda.Rose Mary Almeida Lopes (Doutora em Psicologia Social pela USP, professora e coordenadora do Núcleo de Empreendedorismo da ESPM)Portal HSM19/05/2011Mais do que um plano de comunica??o: uma proposta de valorA maioria das pessoas relaciona a palavra marketing com propaganda, publicidade, comunica??o. Nada mais errado e incompleto. Milhares de reais s?o desperdi?ados em campanhas de divulga??o sem nenhum retorno efetivo, sem resultados.? importante compreender que a única entidade que traz receita para a empresa é o cliente. ? o cliente que permite à empresa sobreviver, crescer, prosperar. Assim todo plano empresarial, seja financeiro, operacional ou de marketing, passa pelo cliente.Entender as necessidades dos clientes é o início de qualquer plano. Por que o cliente compra do meu concorrente e n?o da minha empresa? Qual a nossa proposta de valor? Quais os benefícios que oferecemos? Quais s?o os custos que o cliente terá em fazer negócios com a nossa empresa?Responda a essas quest?es e construa a sua proposta de valor. Crie uma solu??o, n?o um produto. Agregue servi?os diferenciados e n?o obstáculos. N?o ofere?a pre?o, mas sim valor. N?o informe apenas, crie mecanismos de diálogo. Entenda quem é o seu cliente. Conhe?a o seu concorrente e diferencie-se.O que realmente a sua empresa vende? Remédio ou a cura; um quarto em um hotel ou uma experiência única; uma televis?o ou entretenimento; um seguro de carro ou tranquilidade e servi?os; um computador ou uma solu??o de trabalho; cosméticos ou esperan?a?Entenda o que o seu cliente precisa, o que ele quer. N?o venda produto, n?o venda pre?o. Ofere?a algo inesperado, amplie a sua oferta. Adicione valor. Ofere?a mais por menos. Seja mais rápido. Acrescente mais conveniência em fazer negócios com a sua empresa. Ofere?a e construa uma plataforma de diálogo.Fa?a da sua carteira de clientes o seu departamento de pesquisa e desenvolvimento. Torne o seu cliente um coprodutor de servi?os e produtos customizados, personalizados. N?o abandone seu cliente depois da venda. Desenvolva mecanismos de relacionamento.Estruture uma base de dados que permita obter o histórico do relacionamento do cliente com a empresa, pergunte pelas suas preferências, crie uma espécie de árvore genealógica adicionando os familiares, os amigos. Desenvolva a??es de comunica??o com os clientes atuais. Só depois disso pense em obter novos clientes.O plano de marketing deverá posicionar a diferencia??o da sua empresa face aos concorrentes na mente e nos cora??es dos seus clientes. Os atuais clientes s?o os melhores vendedores da empresa. Inove sempre. Escute os clientes, os fornecedores, os colaboradores. Misture tudo isso com criatividade e exclusividade. Fa?a diferente.Esse é o seu plano de marketing. Essa é a sua proposta de valor. Os clientes leais s?o os advogados da marca e divulgam a empresa porque gostam dela. N?o é preciso gastar milhares de reais para constru??o de uma marca forte.Imagina??o, inova??o e criatividade est?o dentro da esfera de atua??o da empresa. Use e abuse. Só depois disso pense em como promover e divulgar a sua empresa!?Miguel Noronha Feyo é professor do MBA e Pós-Gradua??o da ESPM.Reputa??o Corporativa e Redes SociaisCom a atual revolu??o tecnológica observamos uma mudan?a significativa na forma como as pessoas se relacionam. Essas mudan?as se estendem também para o campo das rela??es profissionais e nos leva a reavaliar a postura das empresas frente ao avan?o dos meios de comunica??o e estratégias de marketing. Uma das principais preocupa??es é resguardar a reputa??o profissional, uma vez que, hoje, a informa??o ganhou uma velocidade jamais vista e uma extraordinária capacidade de mobiliza??o e interatividade.O avan?o dos meios de comunica??o obriga-nos a repensar, principalmente, as rela??es profissionais. O aumento do grau de exposi??o e a possibilidade de nos comunicarmos com muitas pessoas em um curto espa?o de tempo tornou-se um fator preocupante, já que pode nos desviar de condutas realmente efetivas. No campo empresarial, o diálogo antes restrito aos clientes e à empresa, passa, hoje, inevitavelmente pela opini?o pública.As novas ferramentas de comunica??oDiariamente recebemos uma quantidade imensurável de informa??es, nos atemos às que s?o de nosso interesse e nos posicionamos de forma crítica a respeito dos acontecimentos. S?o várias as ferramentas à nossa disposi??o, porém, as modernas ferramentas de comunica??o est?o mais presentes a cada dia; e entre elas, as redes sociais vêm se destacando de forma bastante acentuada.?Para Margareth Goldenberg, diretora de Responsabilidade Social da Repense, as “redes sociais dinamizam e aceleram o diálogo e a percep??o do público em rela??o à marca (percep??o positiva ou n?o dependendo da atua??o nas redes)”.Segundo Angélica Consiglio, sócia-diretora da Agência Planin, “agora, com as redes sociais e com as comunidades na Internet, todos os públicos que se relacionam com as empresas passaram a ter uma voz ainda mais ativa, a opinar, criticar, dizer o que realmente pensam e a influenciar outras pessoas com sua vis?o”.Reputa??o Corporativa e transforma??es das rela??es de trabalhoToda mudan?a envolve riscos e a transforma??o na forma das rela??es de trabalho afetam diretamente a imagem e a reputa??o de uma empresa. “O conceito de reputa??o é maior do que todo o relacionamento com o mercado. Transcende as áreas de marketing e de relacionamento com investidores”, comenta Angélica. Por isso, as a??es de marketing que se utilizam dessas novas ferramentas, devem ser conduzidas com extrema cautela, visando preservar a imagem positiva da empresa.Questionado sobre qual seria a principal diferen?a entre as modernas ferramentas de comunica??o e as antigas, Otavio Dias, presidente da Agência Repense, diz: “as ferramentas atuais promovem um espa?o para que a comunica??o seja totalmente interativa, com espa?o para críticas, contesta??es e interlocu??o. A conversa deixa de ser de m?o única”.A import?ncia de se reinventar? comum encontrar empresas que ainda resistem à moderniza??o dos meios de informa??o, alguns profissionais temem os riscos inerentes à mudan?a. Segundo André Faria, diretor de planejamento da Repense, “uma das raz?es para essa resistência é o ritmo do mercado. Muitos diretores e altos cargos corporativos n?o tiveram forma??o que incorporasse as novas mídias, e os jovens profissionais ainda n?o tem?know-how?e experiência suficientes para preencherem esses cargos.” Além disso, alguns empresários alegam que vivemos em um país onde a informatiza??o n?o é t?o abrangente quanto parece ou que a inclus?o digital n?o atingiu os níveis esperados, e insistem em manter intactas as suas formas de trabalho. No entanto, rela??es t?o din?micas quanto às rela??es de trabalho n?o toleram conservadorismos dessa natureza; é necessário se reinventar para acompanhar as mudan?as, afinal, pesquisas comprovam que os brasileiros est?o entre os principais usuários de redes sociais e afins.Todo avan?o é positivo, demostra que a experiência gerou bons frutos e caminha em dire??es mais promissoras. Por isso, é necessário pensar, planejar e se adaptar às novas formas de trabalho, é preciso se reinventar. Para Margareth Goldenberg, o principal impacto observado nas empresas que optam por a??es em redes sociais é a “maior proximidade e consequente impacto positivo na reputa??o corporativa, desde que haja verdade nas rela??es entre as marcas e seus consumidores.” As empresas n?o podem simplesmente ignorar essas transforma??es, os profissionais devem estar sempre atualizados para responder à altura os anseios do mercado, entre eles, a dinamiza??o do diálogo e transparência nas negocia??es.Portal HSM27/01/201111 tendências sustentáveisComo as empresas est?o comunicando a sustentabilidade no mundo? E, principalmente, o que e de que modo v?o comunicar o tema nos próximos anos? Para responder a essas duas perguntas, Ideia Sustentável – usando a sua metodologia OTS (Observatório de Tendências em Sustentabilidade) – mapeou e identificou 11 tendências. S?o elas:1) Consumidores exigentes, mais comunica??o?Esse é um movimento que tende a se expandir em todo o mundo em resposta ao crescente interesse dos consumidores e às demandas por mais transparência.?O estudo sobre marcas verdes ImagePower (Cohn&Wolfe, Landor Associates e Penn Schoen Berland, em parceira com a Esty Environmental Partners), realizado em 2010? com 9 mil entrevistados em 8 países, incluindo o Brasil, revelou que 60% dos consumidores querem comprar produtos de empresas sustentáveis.?2) Inova??o puxa comunica??o de produtos?A valoriza??o da sustentabilidade como vantagem competitiva tem levado cada vez mais empresas a comunicar n?o só aspectos convencionais como reciclagem e pegada de carbono, mas também iniciativas amplas relacionadas a produtos verdes. Assim, compromissos efetivos com solu??es para as mudan?as climáticas seguem em alta nos Estados Unidos e na Europa, em virtude da relev?ncia da quest?o e da crescente sensibilidade dos consumidores em rela??o a ela.3) A velha história da li??o de casa primeiro…Cada vez mais empresas est?o preocupadas em melhorar o desempenho em sustentabilidade antes de comunicá-la. A ideia parece óbvia, mas a história recente mostra que, contrariando o bom senso, muitas companhias quebraram a cara por botar o discurso a léguas da prática. Você, leitor, certamente conhece pelo menos uma empresa brasileira que cometeu esse equívoco. Arrisque fazer a sua listinha.4) Mensagem valoriza o desempenho do produto, o bolso do consumidor e a contribui??o para o planeta. Tudo ao mesmo tempo.O desempenho do produto aliado à sustentabilidade é outra tendência que apareceu no radar. As primeiras a??es de comunica??o, adotavam um tom mais institucional. Agora, elas est?o tratando a produ??o dos produtos e ainda contam com a “vantajosa” intera??o do consumidor. Em um recente estudo sobre a comunica??o da sustentabilidade no ponto de venda, a consultoria canadense Stratos identificou um crescimento no número de empresas que procuram “vender” ao consumidor a ideia de um benefício muito claro para a escolha de produtos mais sustentáveis. ? o caso da P&G, com o seu papel-toalha Bounty Select a Size, que permite ao consumidor selecionar o tamanho das folhas de modo a evitar desperdício.5) Simples é melhorConsiderando ainda o ponto de venda, observa-se uma tendência pela simplifica??o da mensagem da sustentabilidade. Um exemplo ilustrativo dessa tendência é a Marks&Spencer, maior rede de lojas de departamento do Reino Unido. A rede brit?nica implantou uma campanha chamada Plano A, na qual transforma 100 compromissos em cinco pilares (Mudan?as Climáticas, Resíduos, Matéria-Prima Reciclável, Parcerias Justas e Saúde), devidamente identificados por ícones. “Cinco anos. Cinco compromissos. 100 coisas para mudar. Porque temos apenas um mundo. E o tempo está acabando”. A inten??o é comunicar rápido e de modo simples, com o intuito de fortalecer vínculos com consumidores cada vez mais bombardeados por informa??o verde. Uma inspira??o para empresas varejistas brasileiras.6) Verifica??o externa funciona como avalistaCada vez mais empresas est?o recorrendo à verifica??o externa e independente para validar suas estratégias verdes e metas de sustentabilidade corporativas. Na Fran?a, Alemanha e China, por exemplo, os consumidores se orientam quase que exclusivamente pelos selos de certifica??o.7) Natural em altaTudo o que é “natural” segue em alta. Cada vez mais empresas se socorrem no procedimento de comunicar, nos rótulos, o “qu?o natural” é o produto. Reconhecida como a “marca mais verde” dos EUA, segundo o estudo ImagePower-2010, a Burt?s Bees, empresa de produtos de cuidados pessoais, informa em suas embalagens o percentual preciso de “naturabilidade” de cada um deles e apresenta aos consumidores os benefícios de produtos naturais em rela??o aos convencionais. Em conjunto com a Natural Products Association, a Burt`s Bees desenvolveu ainda um padr?o para produtos de cuidado pessoal naturais, com o objetivo de sensibilizar consumidores num contexto caracterizado pela inexistência de regula??o oficial.8 ) Redes sociais, aí vamos nós!?Cada vez mais empresas vêm utilizando as ferramentas de mídia social para dialogar com públicos de interesse e ampliar o alcance de sua comunica??o da sustentabilidade. Os vídeos on-line est?o em alta entre os norte-americanos.9) Preferindo o todo, em vez das partesCresce o número de empresas que est?o trocando a??es pontuais por um posicionamento mais amplo de sustentabilidade. A Timberland é apontada como emblemática dessa tendência, gra?as à iniciativa do Green Index Label (Rótulo de ?ndice Verde). A partir de três critérios: emiss?es de carbono, utiliza??o de produtos químicos e consumo de recursos (a porcentagem, em peso, de materiais reciclados, org?nicos e renováveis), a empresa qualifica de 1 a 10 a “sustentabilidade” do produto. As informa??es s?o registradas em uma etiqueta e disponibilizadas aos consumidores no ponto de venda.10) O que focam as mensagensUma análise do que está sendo mais comunicado no ponto de venda revela uma ênfase à mudan?as climáticas e energia – consumo de energia no ciclo de vida e uso do produto, matérias-primas com padr?es éticos e ambientais; produtos químicos com seguran?a, materiais naturais, org?nicos e produtos químicos excluídos; gest?o e uso da água; a??es relacionadas a causas locais e globais, tais como o comércio justo, que proporcionem algum tipo de economia ao cliente e resultados financeiros para organiza??es.11) Marcas sustentáveis mobilizam consumidores, empregados e parceirosParece crescer a consciência de que a sustentabilidade é um componente ético fundamental na constru??o de marcas. E, ainda, que marcas sustentáveis geram uma aura de simpatia e interesse. Criam audiências, favorecem proximidade e despertam confian?a.?Ricardo Voltolini é publisher da revista Ideia Sustentável e diretor da consultoria Ideia Sustentável. Twitter: @ricvoltolini. Topblog:?: Agenda Sustentável.Gest?o da marca nas mídias sociaisJá n?o é mais novidade dizer que as mídias sociais, antes consideradas apenas entretenimento, abriram um leque de possibilidades na comunica??o entre empresas e consumidores. A esta altura, está claro que com sua linguagem própria, predominantemente informal, as redes virtuais se tornaram um convite para que as organiza??es adotassem uma postura mais próxima, humana e encontrassem uma nova forma de encantar os seus públicos.??Cada empresa tem procurado o seu jeito de explorar essas novas possibilidades, mas algumas, em especial, abriram caminhos que servem de referência a todas as outras. Esse é o caso da Ford, que, por meio do executivo Monty Scott, come?ou em dezembro de 2008 a mudar o uso corporativo das ferramentas online.?Naquele momento, quando as mídias sociais ainda n?o tinham o mesmo impacto de hoje, Scott encontrou mensagens no Twitter que criticavam o comportamento da Ford por supostamente tentar fechar o site de um f?, o . A informa??o correu as redes sociais e levou mais de mil internautas a reclamarem no portal da montadora em apenas uma noite.??O executivo, que seis meses antes fazia parte de uma empresa especializada em mídias sociais, come?ou uma rea??o de Rela??es Públicas pelo Twitter. Primeiro, avisou no microblog que iria examinar o caso; mais tarde, alertou que a Ford acreditava que o site estava vendendo produtos falsificados com a sua marca; e, ao longo da tarde, enquanto convencia os advogados da montadora a desistirem da a??o judicial, continuava a atualizar as postagens para contextualizar os seguidores.?No final do dia, o executivo publicou um tweet que colocava fim na situa??o. Em menos de 24 horas, Scott reportou que o caso estava solucionado: uma conversa sob sua media??o havia definido que a empresa retiraria o processo e o site suspenderia as vendas consideradas ilegais. Solu??o rápida, comunica??o excelente.??Além de conter um movimento viral extremamente negativo para a marca, o executivo reverteu a favor da Ford um grave problema de Rela??es Públicas. Para isso, fez uma invers?o no processo de comunica??o: em vez de iniciar a a??o institucional falando, come?ou o caso ouvindo o que os interlocutores tinham a dizer.???A diferen?a entre o cenário atual e o de 2008, quando Scotty entrou em cena, é que agora pouquíssimas empresas duvidam da import?ncia e potencial das mídias sociais. Segundo a consultoria Nielsen Online, no final do ano passado 67% dos internautas do mundo já usavam redes sociais e blogs – escala superior ao uso de e-mails pessoais. Uma coisa, no entanto, permanece igual do caso Ford para cá: sem a existência de fórmulas consagradas nesse campo, as organiza??es continuam experimentando e tentando entender a melhor maneira de explorar as ferramentas virtuais.??A primeira percep??o das empresas sobre o assunto, anos atrás, foi de que as redes poderiam atuar positiva ou negativamente sobre as marcas – e que isso abria portas e pontos de aten??o. O passo seguinte foi ver nas mídias sociais um canal de divulga??o, extens?o da publicidade e dos press releases. N?o demorou e os mais ousados perceberam que as novas ferramentas também poderiam construir relacionamentos. A Tecnisa, por exemplo, notou que seus seguidores no Twitter buscavam oportunidades de compra de imóvel. Baseada nisso, elaborou promo??o com vantagens exclusivas para seus seguidores em redes como Facebook, Linkedin e Twitter.??A familiaridade com as novas ferramentas continuou evoluindo. Aos poucos, ficou claro que os participantes n?o recebem com conforto, no ambiente virtual, as organiza??es que exploram as redes em m?o única, com objetivo apenas de enviar mensagens institucionais previamente preparadas. Além disso, com o passar do tempo, ficou evidenciada a import?ncia de uma possibilidade óbvia e importante proporcionada pelas mídias sociais: elas permitem às empresas dialogar, agregar valor e gerar experiências para os públicos estratégicos, de maneira a estabelecer um novo tipo de relacionamento.??Essa, aliás, tem sido a nossa abordagem no Grupo Santander Brasil. Desde o final do ano passado, fazemos uso do Twitter como mais uma forma de ouvir as idéias do cliente e de estabelecer uma comunica??o de duas m?os com ele. Além disso, exploramos a nova linguagem também com o objetivo de estimular o relacionamento interno. Para isso, criamos o Círculo Colaborativo, nossa rede social voltada aos funcionários.???As mídias sociais, definitivamente, revelam muito sobre uma organiza??o. Aquelas que têm relacionamento como valor tentar?o gerar experiências para os seus públicos; as que preferem um modelo assimétrico de comunica??o no máximo enviar?o mensagens sem estabelecer diálogos; e outras, mais fechadas e acostumadas a atuar no formato 1.0, nem mesmo participar?o. Mais do que um instrumento que cria valor de marca, o fen?meno das redes virtuais é um campo de atua??o que reflete a estratégia e o modelo de cada empresa. Num mundo cada vez mais transparente, n?o dá mais para fingir ser uma coisa na web e se comportar de outra maneira na gest?o do negócio.??Consumidores esperam que marcas sejam abertas e generosasConsumidores esperam que marcas sejam abertas e generosasNeste artigo, Roberto Guarnieri, afirma que os consumidores est?o desiludidos com as marcas tradicionais e est?o sendo atraídos por outras que consideram 'abertas'. A defini??o se refere a marcas com atitudes positivas, generosas e mais integradas ao dia-a-dia do consumidor.No tema em discuss?o, tenhamos como par?metro de empresa tradicional aquela cuja marca se manteve forte com o passar dos anos e, por conta dessa for?a, seus dirigentes consideram ter conquistado um lugar intocável no imaginário, no cora??o do consumidor. Este, acreditem, continuará disposto a desembolsar dinheiro para consumir seus produtos e servi?os por conta de uma fidelidade canina que, n?o percebem os executivos, está esmaecida.A Starbucks, que está chegando ao Brasil e oferece internet sem fio em sua rede de cafeterias, é um exemplo. A Amazon também entra na lista, por promover intera??o com seus clientes através de resenhas de produtos postadas livremente no site. De acordo com o estudo, 62% dos consumidores est?o decepcionados com as empresas tradicionais e 83% acham que as marcas têm que ser abertas e transparentes em suas atividades.? fundamental agregar valores e servi?os às marcas e produtos que possam ser efetivamente percebidos, sejam a??es ambientais, apoio a projetos de inclus?o social ou servi?os complementares ao objeto de consumo. O investimento na presen?a da marca tem de ser norteado a partir da ótica do consumidor. A comunica??o de massa e a comunica??o segmentada precisam caminhar juntas. Marcas que têm presen?a em mídia de massa e n?o investem em canais segmentados, como a internet, criam uma dist?ncia cada vez maior com seus targets . Isso é reflexo natural do aumento da complexidade da comunica??o embalada pelo avan?o tecnológico que imp?e a convergência de mídias.O consumidor está cansado dos exageros que resultam em comunica??o vazia. N?o quer sentir-se enganado, seja qual for o produto, de sab?o em pó a políticos. O ultra-realismo ganha cada vez mais espa?o na comunica??o. Os critérios de escolha do consumidor est?o acima do racional pre?o e qualidade. Surgiram questionamentos do tipo "O que essa marca tem para me dizer? Qual a personalidade dessa marca e de seus produtos?". N?o é só uma quest?o sobre o que a marca oferece, mas de como e por que. ? preciso dar respostas claras ao consumidor.Algumas marcas est?o perdendo terreno porque desconsideram a import?ncia da comunica??o segmentada principalmente na internet. Cometem o equívoco de achar que o público dessa mídia ainda é muito jovem quando na verdade a mídia tem hoje penetra??o no público 30+. ? um público que acompanhou passo a passo a introdu??o dessa nova tecnologia e hoje desfruta de bom poder aquisitivo. ? preciso também levar em conta a inclus?o de um grande contingente de pessoas mais velhas que entenderam a relev?ncia dessa mídia, primeiro como fonte de informa??o e, numa segunda fase, de orienta??o para o consumo.Outras marcas acreditam que a internet deve ser utilizada apenas para produtos high-tech ou, pior, entendem que internet é site e que se este for mantido atualizado est?o realizando um excelente trabalho.Enquanto isso algumas marcas est?o se apropriando com muita eficiência do canal internet. S?o marcas que entenderam a import?ncia da internet no dia-a-dia de seus consumidores. Devemos olhar com muito cuidado o equilíbrio para os investimentos realizados em comunica??o de massa versus comunica??o segmentada. A diferen?a pode significar o tamanho da dist?ncia de uma determinada marca com o seu target .Roberto Guarnieri é presidente e diretor de cria??o da agência interativa A1.Brasil.22/03/2006Sem tom e express?o, a “descomunica??o” cresceSe você já precisou usar emoticons ou “rss...” para esclarecer seu estado emocional num texto, saiba que tom e express?o s?o mais de 90% na comunica??oN?o há uma só revista voltada para os segmentos de marketing e publicidade que n?o cite o poder e a evolu??o das redes sociais, ferramentas e aplicativos virtuais de comunica??o, e do volume de negócios e informa??es que cada vez mais eles s?o capazes de gerar.Estima-se que o Facebook cres?a mais 40% até o final de 2011. Enquanto isso, o arsenal de variadas cria??es tecnológicas se lan?ando no mercado com foco no exemplo bilionário de Mark Zuckerberg n?o para de crescer.Tudo muito natural, tendo em vista que a produ??o de gadgets eletr?nicos dispara na mesma velocidade, fomentando ainda mais o poder da comunica??o por caracteres, sem a possibilidade do uso de tom de voz e express?o corporal.O embuste é justamente esse. A ausência de tom e express?o na comunica??o virtual permite que os textos redigidos de maneira muitas vezes corrida neste cotidiano atolado de engarrafamentos num tr?nsito cada vez mais insano, sejam mal interpretados pelo destinatário, que usará seus par?metros pessoais, referências e experiências próprias para julgar como quiser – inclusive de forma aut?noma – a conjun??o de letras que lhe foram enviadas (pouco importa se via iPhone, Blackberry, do orelh?o ou liquidificador...rsss).Um alerta... se já é complicado o entendimento entre as pessoas quando se comunicam pessoalmente usando tom e express?o, imagine considerar todas as diferen?as de religi?o, sexo, gostos, forma??o, preconceitos, educa??o, referências, identidades, experiências, cren?as, culturas, línguas, manias e hábitos, numa comunica??o onde as únicas a desfilarem pelas máquinas s?o letras e mais letras baseadas na interpreta??o de outras letras sem rosto e entona??o.Levanto essa quest?o devido a um fato: a maioria das pessoas que se comunica diariamente por meios eletr?nicos n?o apenas ignora boa parte do que a boa educa??o manda – me refiro a educa??o comum, n?o a etiqueta virtual – mas é totalmente indiferente aos famosos “emoticons” (carinhas virtuais), que a indústria de softwares criou justamente com a finalidade de tentar suprir uma pequena parte dessa carência de express?es na comunica??o virtual, objetivando que interpreta??es equivocadas de frases e textos aconte?am em menor número.Ou vai dizer que com você nunca aconteceu algum erro de interpreta??o por email, MSN, Facebook ou até SMS? A notícia ruim é que o problema gerado virtualmente atinge amizades e negócios no mundo real.Diariamente uma avalanche de situa??es desconfortáveis ocorrem pela falta de tom e express?o nos diálogos virtuais. Isso porque é cada vez mais comum ver pessoas trocando um agradável telefonema por torpedos, tweets e emails. N?o seria mais gostoso ao invés de ler “eu te amo” numa linha eletr?nica fria, ouvir “eu te amo” com entona??o esfuziante e acompanhado de uma tremenda risada de alegria e desejo? Temos que parar de virtualizar tudo que se vê... até em novela já criaram um dispositivo em forma de mulher... t? fora!!O mundo tecnológico está aumentando, e com isso, o tom e as express?es v?o sendo ignorados. N?o bastassem os muitos caras de paus que ignoram emails o ano inteiro e sequer tem a educa??o de respondê-los. Mas após receberem aquele convite eletr?nico pra festa s?o os primeiros a confirmarem presen?a no evento.Ainda nos deparamos com inúmeros escólios surreais de algo que foi escrito sorrindo, mas que infelizmente foi lido por alguém fora de seu estado emocional ideal, e que deu um significado mordaz ao elogio que foi escrito de forma verdadeira.Se você estiver reclamando de ter que gastar sua franquia ligando de um pequeno aparelho celular ou de usar emoticons ou “rss...” pra esclarecer seu estado emocional num texto, saiba que tom e express?o s?o mais de 90% na comunica??o.E lembre-se que há alguns anos vivíamos torcendo para que nossos amigos n?o tivessem números de telefone com zeros, para n?o ter que “discar” daquele velho trambolho preto ligado na parede por um fio que mais parecia uma corda.? Foque nas solu??es e esque?a os problemas, o corpo fala bem melhor que o teclado!Rodrigo Batalha é Coach, palestrante e escritor graduado pela Robbins Research International de Los Angeles - ................
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