Confissao



UM HINO AO AMOR

Irmãos:

Ainda que eu fale as línguas dos Homens

e dos anjos,

se não tiver amor,

sou como o bronze que ressoa ou como címbalo que retine.

Ainda que eu tenha o dom da profecia

e conheça todos os mistérios e toda a ciência,

ainda que eu possua a plenitude da fé

a ponto de transportar montanhas,

se não tiver amor nada sou.

Ainda que distribua

todos os meus bens aos famintos

e entregue o meu corpo para ser queimado,

se não tiver amor, de nada me aproveita.

O amor é paciente, o amor é benigno;

não é invejoso, não é altivo nem orgulhoso;

não é inconveniente,

não procura o próprio interesse;

não se irrita, não guarda ressentimento;

não se alegra com a injustiça,

mas alegra-se com a verdade;

tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O dom da profecia acabará,

o dom das línguas há-de cessar,

a ciência desaparecerá;

Mas o amor não acaba nunca.

Agora permanecem estas três coisas:

a fé, a esperança e o amor;

mas a maior de todas é o amor!

(I Cor.13)

E SE EU NÃO TIVER AMOR…

Imagina que São Paulo acrescentava, ao seu belíssimo Hino à Caridade, alguns pensamentos relativos à tua prática do Sacramento da Penitência ou Reconciliação. Olhando para todos os teus erros e defeitos, sem dúvida alguma, ele teria ainda assim, e sempre, em conta aquele princípio da “caridade, que tudo suporta” (I Cor.13,7). Deixa que Paulo te ensine a celebrar a misericórdia de Deus.

E se eu me confessar, com medo da pena eterna, mas não tiver amor…

Procura viver numa atitude de conversão diária, não por medo do inferno, mas por amor a Cristo! Assim chegarás a conhecer o perfeito amor, de Deus, que faz desaparecer do teu coração todo o temor!

(I Jo.4,18).

E se eu me confessar só para manter o preceito, mas não tiver amor…

No Sacramento da Reconciliação podes experimentar isto: “o amor de Deus é sempre novo, não obstante todas as minhas debilidades humanas”. A caridade cumpre a lei e transforma-a. Podes mesmo rezar assim: “Fico feliz, Senhor, por sentir renovado o teu amor no sacramento da Reconciliação, sempre que o procuro”.

E se eu me arrepender de todos os meus pecados, mas não tiver amor….

Podes pensar e rezar assim: “Senhor, tu sabes tudo, sabes que te amo… E porque te amo tanto, Senhor, tenho muita pena de não o ter demonstrado, tanto como queria”.

E se eu escutar atentamente as palavras da absolvição, mas não tiver amor…

O sacerdote transmite o perdão, em nome de Deus e da Igreja (cf. Cat. Igr. Cat. 1462). A absolvição é uma eficaz declaração de amor, da parte de Deus, como se te dissesse: «O meu amor por ti é maior que os teus pecados, é mais forte que a morte. Pela força do amor, ressuscitei o meu próprio Filho. Esse mesmo amor manifesta-se agora também a ti”.

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COM SÃO PAULO, NO CONFESSIONÁRIO

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Paróquias de Ribamar e de Santa Bárbara

EXAMINA-TE NO AMOR!

• O amor é paciente: Sou capaz de aceitar o ritmo, o feitio e o modo de ser dos outros? Ou perco a paciência com a lentidão e o jeito de ser dos que me rodeiam?

• O amor é benigno: Procuro fazer bem o bem? Ou só me preocupo em evitar o mal?

• O amor não é invejoso: Sou capaz de dar o meu tempo, o meu saber, os meus bens? Ou fico perturbado com a riqueza e o sucesso dos outros?

• O amor não é altivo: Sou discreto, simples, satisfeito com pouco? Ou sirvo-me do meu lugar, do meu posto, para me colocar acima dos outros?

• O amor não é orgulhoso: Sou humilde? Ou julgo poder viver à minha custa, sem Deus e sem os outros?

• O amor não é inconveniente: Sei escolher o sítio certo e a hora certa, para corrigir o outro? Ou sou inconveniente na linguagem, nos comentários e nas atitudes?

• O amor não procura o próprio interesse: Vivo voltado para os outros? Ou só me preocupo com as minhas coisas?

• O amor não se irrita: Sou compreensivo e tolerante? Ou deixo-me levar pela ira e pelo mau humor?

• O amor não guarda ressentimento: Perdoo de coração ou tenho sempre «duas pedras na mão», para quem falhou comigo? Levo em conta todo o mal que fazem?

• O amor não se alegra com a injustiça: Procuro cumprir com rigor e com amor os meus deveres e dar a cada um o que lhe é devido? Ou falto ao respeito, ao pagamento justo, aos compromissos familiares, profissionais e paroquiais?



• O amor alegra-se com a verdade: Sou verdadeiro, leal, honesto, sincero? Ou sinto prazer na mentira, no engano, na hipocrisia?

• O amor tudo desculpa: Sei pedir e oferecer desculpa? Ou custa-me a aceitar os meus erros e muito mais os erros dos outros?

• O amor tudo crê: Quando as coisas correm mal, continuo a acreditar na vitória do amor de Deus? Ou caio na dúvida, no protesto, na descrença, na blasfémia?

• O amor tudo espera: Quando não vejo sinais de mudança, espero ainda e rezo cheio de confiança? Ou desespero e desisto de tudo, com facilidade?

• O amor tudo suporta: Aceito com serenidade e um sorriso todas as contrariedades da vida? Ou sou incapaz de suportar qualquer dor, desgosto ou sacrifício?

• O amor não acaba nunca: Sou fiel, no namoro ou no casamento, na vida sacerdotal ou religiosa, à vocação própria a que Deus me chamou? Amo os outros com o amor de Cristo e por isso, amo a todos e até ao fim? Ou fujo de qualquer compromisso sério e definitivo?

DOBRA OS JOELHOS, COM SÃO PAULO!

“É por isso que eu dobro os joelhos diante do Pai, para que Ele me conceda, por meio do Espírito Santo, ficar cheio de força, para que se robusteça em mim o homem interior. Que Cristo, pela fé, habite nos meu coração! Assim enraizado e alicerçado no amor, eu seja capaz de compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade do amor.

Àquele que pode fazer por mim imensamente mais do que peço ou imagino, a Ele a glória, na Igreja e em Cristo Jesus, em todas as gerações, pelos séculos dos séculos! Ámen! (cf. Ef.3,14-21).

CONFESSA-TE

Confessa-te bem, com dor de coração, palavras claras, desejo de mudança, escuta atenta. Dispõe-te a fazer ou a dar algo de ti ou alguma coisa tua, que faça brilhar no mundo o amor de Deus, pelos mais pobres e indefesos. Segue as indicações do ministro da Reconciliação.

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DÁ GRAÇAS!

No final da Confissão, e uma vez que alcançaste misericórdia, dá graças a Deus, com São Paulo:“Dou graças àquele que me confortou, Cristo Jesus Nosso Senhor, por me ter considerado digno de confiança, pondo-me ao seu serviço,a mim que antes fora blasfemo, perseguidor e violento. Mas alcancei misericórdia. E a graça de Nosso Senhor manifestou-se em mim com superabundância, juntamente com a fé e o amor que está em Cristo Jesus”! (cf. I Tim.1,12-14)

VAI EM FRENTE! CRISTO É A TUA META!

“Esquecendo-me daquilo que está para trás e lançando-me para o que vem à frente, corro em direcção à meta, para o prémio a que Deus, lá do alto, me chama em Cristo Jesus”(cf.Fil.3,13.14).

Nós vo-lo pedimos em nome de Cristo: Reconciliai-vos com Deus!

(II Cor.5,20)

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