Prova 2 – Língua Portuguesa e Literaturas em Língua ...

[Pages:19]Prova 2 ? L?ngua Portuguesa e Literaturas em L?ngua Portuguesa, L?ngua Estrangeira e Reda??o

QQUUEESSTT??EESS OOBBJJEETTIIVVAASS

N.o DE ORDEM: NOME DO CANDIDATO:

N.o DE INSCRI??O:

IINNSSTTRRUU????EESS PPAARRAA AA RREEAALLIIZZAA????OO DDAA PPRROOVVAA

1. Confira os campos N.o DE ORDEM, No. DE INSCRI??O e NOME, que constam da etiqueta fixada em sua carteira.

2. Confira se o n?mero do gabarito deste caderno corresponde ao constante da etiqueta fixada em sua carteira. Se houver diverg?ncia, avise, imediatamente, o fiscal.

3. ? proibido folhear o Caderno de Quest?es antes do sinal, ?s 9 horas.

4. Ap?s o sinal, verifique se este caderno cont?m os textos de apoio para a elabora??o da reda??o, 20 quest?es objetivas e/ou qualquer tipo de defeito. Qualquer problema, avise, imediatamente, o fiscal.

5. Atente para a ordem em que s?o apresentadas as provas neste caderno: Reda??o; L?ngua Portuguesa (quest?es de 01 a 10); Literaturas em L?ngua Portuguesa (quest?es de 11 a 15) e L?ngua Estrangeira (quest?es de 16 a 20).

6. Redija a vers?o definitiva da reda??o na folha destinada a este fim.

7. O tempo m?nimo de perman?ncia na sala ? de 2 horas e 30 minutos ap?s o in?cio da resolu??o da prova.

8. No tempo destinado a esta prova (4 horas), est? incluso o de preenchimento da Folha de Respostas.

9. Transcreva as respostas deste caderno para a Folha de Respostas. A resposta ser? a soma dos n?meros associados ?s alternativas corretas. Para cada quest?o, preencha sempre dois alv?olos: um na coluna das dezenas e um na coluna das unidades, conforme o exemplo ao lado: quest?o 13, resposta 09 (soma das proposi??es 01 e 08).

10. Este Caderno de Quest?es n?o ser? devolvido. Assim, se desejar, transcreva as respostas deste caderno no Rascunho para Anota??o das Respostas, constante abaixo, e destaque-o, para receb?-lo amanh?, ao t?rmino da prova.

11. Ao t?rmino da prova, levante o bra?o e aguarde atendimento. Entregue ao fiscal este caderno, a Folha de Respostas, o Rascunho para Anota??o das Respostas e o Caderno da Vers?o Definitiva da Reda??o.

12. S?o de responsabilidade do candidato a leitura e a confer?ncia de todas as informa??es contidas no Caderno de Quest?es e na Folha de Respostas.

C..o.rt.e.n.a.l.in.h.a.p.o.n.ti.lh.a.d.a.. ....................................................................................................

RRAASSCCUUNNHHOO PPAARRAA AANNOOTTAA????OO DDAASS RREESSPPOOSSTTAASS ?? PPRROOVVAA 22 ?? VVEERR??OO 22001133

N.o DE ORDEM:

NOME:

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

UEM ? Comiss?o Central do Vestibular Unificado

GABARITO 1

REDA??O

O texto 1 trata dos fatores que podem contribuir para o sucesso no vestibular. No texto 2, destaca-se um desses fatores, a intelig?ncia como elemento para o sucesso nas ?reas pessoal e profissional. Tendo esses textos como apoio, redija os g?neros textuais solicitados.

TEXTO 1

O segredo do vestibular

Para conseguir uma vaga, muitos investem pesado nos estudos. Paula Gabriela Marin Figueira, 16 anos, pretende prestar Medicina. A paulista estuda no tradicional Col?gio Bandeirantes, um dos campe?es em aprova??o no vestibular. (...) Mas, por "garantia", matriculou-se em um cursinho. "Anoto tudo o que os professores falam durante as aulas, assim gravo melhor as informa??es", afirma.

Maira Teresa Lima Pereira, 22 anos, faz cursinho para conseguir uma vaga em Medicina Veterin?ria. No ano passado, passou para a segunda fase na Universidade Estadual Paulista (Unesp), mas foi reprovada porque errou todas as quest?es da prova de Matem?tica. "Este ano eu n?o vou zerar porque tenho estudado muito mais. Estou mais confiante. Desta vez eu passo". Maira ? mais uma estudante que abdicou das horas de lazer para ficar mais tempo com os livros.

Mas qual ? o segredo para passar no vestibular? (...) O neurologista Ibsen Tadeo Damiani, professor da Santa Casa de S?o Paulo e secret?rio da divis?o de neurologia

da Associa??o Paulista de Medicina (APM), explica que os vestibulandos t?m que assimilar muita informa??o em um curto per?odo de tempo. E o problema ? que muitos dados acabam se perdendo pelo meio do caminho.

"Quando estamos lendo, as informa??es visuais s?o transmitidas ao c?rtex occipital e percorrem um longo caminho at? chegar ao lobo temporal", explica. "No processo, h? uma altera??o na taxa de disparos qu?micos entre os neur?nios, as c?lulas que fazem a comunica??o de dados no c?rebro. Essa ? a mem?ria de curto prazo, que voc? usa rapidamente e esquece em seguida".

Isso significa que, para lembrar um dado duas semanas depois de t?-lo captado na mente, ? preciso convert?-lo em mem?ria de longo prazo. Esse trabalho fica a cargo do hipocampo, segundo o m?dico. "Depois que os dados s?o integrados aos circuitos do c?rebro, o hipocampo descansa e quem trabalha ? o lobo frontal, estrutura respons?vel pelo processo de recorda??o. ? ele que traz ? tona todas as informa??es que foram devidamente estocadas". (...)

N?o basta ter um Q.I. elevado e n?o saber manter a calma Quem n?o faz muito esfor?o para aprender as mat?rias ? Herbert Sollmann, 17 anos, ex-aluno do Programa

Objetivo de Incentivo ao Talento (Point), voltado para superdotados. Ele dispensa os simulados do cursinho e garante que n?o estuda mais que quatro horas por dia.

Durante o tempo em que se dedica aos livros, ouve m?sica e assiste a televis?o ao mesmo tempo. "Se eu estudar por muitas horas, esque?o tudo o que li. Por isso, prefiro prestar aten??o ?s aulas porque assim memorizo grande parte das informa??es". Sollmann ? candidato a uma vaga em Engenharia Mec?nica na USP. (...)

O psic?logo Rubens Riveras Valverde constata que a falta de controle emocional explica o fato de o aluno tido como "brilhante" n?o se dar bem nos exames. Ele acredita que o sucesso no vestibular n?o ? exclusividade do g?nio ou do conhecido "CDF". "A for?a de vontade faz que muitos adolescentes que n?o s?o considerados inteligentes convertam esse sentimento em capacidade de passar em uma prova", diz.

Do ponto de vista matem?tico, ? praticamente imposs?vel passar no vestibular s? chutando Mas e aquela "fezinha", conta na hora da prova? (...) O matem?tico Jorge Oishi, da Universidade Federal de S?o

Carlos (UFSCar), n?o acredita muito nessa hist?ria. O especialista calculou para o Terra quais seriam as chances de um candidato que n?o sabe absolutamente nada passar no vestibular por meio do "chut?metro", em uma prova de m?ltipla escolha com cinco alternativas.

"N?o importa a alternativa escolhida, a probabilidade de um aluno acertar no chute ? de 20 %. Para acertar duas quest?es, a chance diminui para 4 % (1/5 x 1/5 = 1/25 e 1/25 x 100) e, para acertar tr?s, fica ainda mais dif?cil: 0,8 %", explica. (...)

Mas a estat?stica do matem?tico n?o ? t?o pessimista assim. "? claro que, se o candidato chutar apenas algumas quest?es e souber a maioria, a coisa muda de figura. Ele pode ficar com duas alternativas, o que garante uma probabilidade de 50 % de acerto", conclui. (...)

Adapta??o do texto dispon?vel em . Acesso em 29/08/2013.

GABARITO 1

2 UEM/CVU

Vestibular de Ver?o 2013 ? Prova 2

TEXTO 2

O poder da intelig?ncia

Pesquisas revelam que as pessoas com Q.I. elevado t?m tamb?m intelig?ncia emocional com alto potencial e boas chances de realiza??o pessoal e profissional. Sabe-se agora que o n?vel de intelig?ncia da humanidade tem aumentado muito. E, segundo os especialistas, existe um arsenal de recursos para expandir a capacidade mental das pessoas, sobretudo a intelig?ncia das crian?as.

A Mensa Brasil ? o bra?o brasileiro de um clube internacional, nascido na Inglaterra em 1946, que re?ne alguns dos donos dos mais altos quocientes de intelig?ncia (Q.I.) de todo o planeta. Conversar com essa gente ? uma experi?ncia que comprova algumas das ?ltimas descobertas feitas pelos cientistas que pesquisam a intelig?ncia e o comportamento humanos.

Essas pessoas tendem a ser mais curiosas, seus interesses abrangem um universo maior e a rela??o delas com o mundo ? mais rica. H? os g?nios ranzinzas e os s?bios ermit?os, mas tudo indica que estes s?o exce??o ? regra. Pelo que a ci?ncia vem reafirmando, o quociente de intelig?ncia medido pelos testes mais tradicionais (aqueles que detectam a capacidade de racioc?nio lingu?stico, matem?tico e l?gico) indica tamb?m o potencial da pessoa para se relacionar com os outros e para enfrentar os problemas do dia a dia. Nessa perspectiva, o Q.I. seria um fator important?ssimo para o sucesso.

(...)

Adapta??o do texto dispon?vel em . Acesso em 29/08/2013.

GABARITO 1

3 UEM/CVU

Vestibular de Ver?o 2013 ? Prova 2

G?NERO TEXTUAL 1 ? RESPOSTA ARGUMENTATIVA Como vestibulando, redija, em at? 15 linhas, uma resposta argumentativa ? pergunta "Qual o segredo do vestibular: intelig?ncia, esfor?o ou sorte?". Voc? pode basear-se nas informa??es dos textos de apoio, mas n?o deve apresentar c?pia deles.

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GABARITO 1

4 UEM/CVU

Vestibular de Ver?o 2013 ? Prova 2

G?NERO TEXTUAL 2 ? RELATO Como professor de ensino m?dio, relate, em at? 15 linhas, a experi?ncia de um ex-aluno que foi aprovado no vestibular valendo-se da intelig?ncia, do esfor?o e da sorte. Para nomear esse aluno, utilize os nomes Margarete ou Gast?o.

10

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GABARITO 1

5 UEM/CVU

Vestibular de Ver?o 2013 ? Prova 2

L?NGUA PORTUGUESA

TEXTO

O Verbo For

Jo?o Ubaldo Ribeiro

Vestibular de verdade era no meu tempo. J?

estou chegando, ou j? cheguei, ? altura da vida em

que tudo de bom era no meu tempo; meu e dos

outros coroas. (...) O vestibular, ? claro, jamais

5 voltar? ao que era outrora e talvez at? desapare?a,

mas julgo necess?rio falar do antigo ?s novas

gera??es e lembr?-lo ?s minhas coevas (ao

dicion?rio outra vez; domingo, dia de exerc?cio).

O vestibular de Direito a que me submeti, na

10 velha Faculdade de Direito da Bahia, tinha s?

quatro mat?rias: portugu?s, latim, franc?s ou

ingl?s e sociologia, sendo que esta n?o constava

dos curr?culos do curso secund?rio e a gente tinha

que se virar por fora. Nada de cruzinhas, m?ltipla

15 escolha ou mat?rias que n?o interessassem

diretamente ? carreira. Tudo escrito t?o

ruybarbosianamente quanto poss?vel (...).

Havia provas escritas e orais. (...) Tirava-se o

ponto (sorteava-se o assunto) e partia-se para o

20 mart?rio, insuper?vel por qualquer esporte radical

desta juventude de hoje. A oral de latim era

particularmente espetacular, porque se juntava

uma multid?o, para assistir ? performance do

saudoso mestre de Direito Romano Evandro

25 Baltazar da Silveira. Franzino, sempre de colete e

olhar vulpino (dicion?rio, dicion?rio), o mestre

n?o perdoava.

(...)

- Ai, minha barriga! - exclamava ele. -

30 Deus, oh Deus, que fiz eu para ouvir tamanha

asnice? Que pecados cometi, que ofensas Vos

dirigi? Salvai essa alma de alim?ria. Senhor meu

Pai!

Pode-se imaginar o resto do exame. (...)

35

Comigo, a coisa foi um pouco melhor, eu

falava um latinzinho e ele me deu seis, nota do

mais alto coturno em seu elenco. (...)

Eu dei show de portugu?s e ingl?s. O de

portugu?s at? que foi moleza, em certo sentido. O

40 professor Jos? Lima, de p? e tomando um

cafezinho, me dirigiu as seguintes palavras aladas:

- Dou-lhe dez, se o senhor me disser qual ? o

sujeito da primeira ora??o do Hino Nacional!

- As margens pl?cidas - respondi

45 instantaneamente e o mestre quase deixa cair a

x?cara.

- Por que n?o ? indeterminado, "ouviram,

etc."?

- Porque o "as" de "as margens pl?cidas" n?o

50 ? craseado. Quem ouviu foram as margens

pl?cidas. ? uma an?strofe, entre as muitas que

existem no hino. "Nem teme quem te adora a

pr?pria morte": sujeito: "quem te adora". Se

pusermos na ordem direta...

55

- Chega! - berrou ele. - Dez! V? para a

gl?ria! A Bahia ser? sempre a Bahia!

Quis o ir?nico destino, uns anos mais tarde,

que eu fosse professor da Escola de

Administra??o da Universidade Federal da Bahia

60 e me designassem para a banca de portugu?s,

com prova oral e tudo. (...) Uma bela vez, chegou

um sem o menor sinal de nervosismo, muito

elegante, palet?, gravata e abotoaduras vistosas.

(...) Esse mal sabia ler, mas n?o perdia a pose.

65 N?o acertou a responder nada. Ent?o, eu, carrasco

fict?cio, peguei no texto uma frase em que a

palavra "for" tanto podia ser do verbo "ser"

quanto do verbo "ir". Pronto, pensei. Se ele

distinguir qual ? o verbo, considero-o um g?nio,

70 dou quatro, ele passa e seja o que Deus quiser.

- Esse "for" a?, que verbo ? esse?

(...)

- Verbo for.

- Verbo o qu??

75

- Verbo for.

- Conjugue a? o presente do indicativo desse

verbo.

- Eu fonho, tu f?es, ele f?e - recitou ele

imp?vido. - N?s fomos, v?s fondes, eles f?em.

80

N?o, dessa vez ele n?o passou. Mas, se

perseverou, deve ter acabado passando (...),

devidamente diplomado, ele deve estar fondo para

quebrar. F?es tu? Com quase toda a certeza, n?o.

Eu tampouco fonho. Mas ele f?e.

(Esta cr?nica, ora adaptada, integra o livro O conselheiro Come. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 2000, dispon?vel em .)

Vocabul?rio:

Coevas (coevo): tempo passado, passagens retr?gradas. Coturno: elenco dos melhores dentre um grupo. Vulpino: relativo ? raposa; ardiloso; astuto.

GABARITO 1

6 UEM/CVU

Vestibular de Ver?o 2013 ? Prova 2

Quest?o 01

Assinale o que for correto, segundo o texto O Verbo For. 01) A forma verbal "havia", em "Havia provas escritas e

orais" (linha 18), inadequadamente est? no singular, pois deveria concordar no plural com o sujeito "provas escritas e orais". 02) O uso do travess?o em "- Dou-lhe dez" (linha 42), "- As margens pl?cidas" (linha 44), "- Por que n?o ? indeterminado" (linha 47), "- Porque o `as' de `as margens pl?cidas' n?o ? craseado" (linhas 49-50) e "- Chega!" (linha 55) marca, na l?ngua escrita, a troca de turno entre a fala das personagens, professor Jos? Lima e Jo?o Ubaldo Ribeiro. 04) Por meio da afirma??o "Nada de cruzinhas, m?ltipla escolha" (linhas 14-15), ? poss?vel entender que as provas do vestibular a que se submeteu n?o se aproximavam dos formatos de provas objetivas dos vestibulares destinados ?s novas gera??es. 08) No texto, o uso do ponto de interroga??o em "Verbo o qu??" (linha 74) introduz uma pergunta direta que, no contexto, permite compreender tamb?m uma surpresa. 16) Em "ele deve estar fondo para quebrar" (linhas 8283), o autor admite que errou e deveria ter aprovado o aluno, gra?as ? sua criatividade.

Quest?o 02

Sobre as fun??es de linguagem presentes no texto de Jo?o Ubaldo Ribeiro, assinale a(s) alternativa(s) correta(s). 01) Em "Havia provas escritas e orais" (linha 18),

evidencia-se a fun??o po?tica de linguagem, marcada expressamente pelo registro do substantivo "provas". 02) Em "Ai, minha barriga!" (linha 29), tem-se a fun??o emotiva da linguagem, expressa pela interjei??o "Ai" e pelo pronome possessivo "minha". 04) Em "Chega! - berrou ele." (linha 55), h? a fun??o conativa ou apelativa da linguagem, expressa no imperativo da forma verbal "Chega!", reafirmada pelo ponto de exclama??o que revela uma ordem do professor "Jos? Lima" (linha 40) ao candidato Jo?o Ubaldo Ribeiro. 08) H? uso da fun??o metalingu?stica de linguagem, devido ao uso de figuras de linguagem, na sequ?ncia "peguei no texto uma frase" (linha 66). 16) A fun??o referencial da linguagem perpassa todo o texto, centrada no assunto "vestibular".

Quest?o 03

Na organiza??o do seu texto, Jo?o Ubaldo Ribeiro realiza escolhas de palavras e de sinais de pontua??o coerentes com as suas inten??es na intera??o com os seus leitores. Sobre os recursos sem?ntico-sint?ticos e morfol?gicos e os sinais de pontua??o que d?o progress?o ao texto, assinale o que for correto. 01) O t?tulo do texto remete o leitor ? sequ?ncia "Deus,

oh Deus, que fiz eu para ouvir tamanha asnice?" (linhas 30-31). 02) Em "A oral de latim era particularmente espetacular" (linhas 21-22), o autor omite a palavra "prova", compreendida pelo leitor no uso de "A", uma vez que h? a retomada do expl?cito em "Havia provas escritas e orais" (linha 18). 04) A inten??o do autor ? falar do antigo vestibular de portugu?s ?s novas gera??es. Vale-se, pois, de estrat?gias para manter e progredir essa refer?ncia, como: p?e em foco o objeto em "Vestibular de verdade" (linha 1); mant?m o objeto com a retomada, pela repeti??o do substantivo, em "O vestibular, ? claro, jamais voltar? ao que era outrora" (linhas 4-5) e em "O vestibular de Direito a que me submeti" (linha 9). 08) Em "N?o, dessa vez ele n?o passou" (linha 80), o autor, ao fazer uso do pronome demonstrativo "essa", remete o leitor ao vestibular em cuja prova de portugu?s o candidato conjugou o verbo "for", situa??o relatada anteriormente no texto; al?m disso, retoma - ao mesmo tempo em que remete -, por meio do pronome pessoal do caso reto "ele", o sujeito "um" (linha 62) que "N?o acertou a responder nada" (linha 65), subentendido, nesta ora??o, na desin?ncia da forma verbal "acertou". 16) Em "Mas, se perseverou, deve ter acabado passando" (linhas 80-81), o uso das v?rgulas se justifica por marcar o in?cio e o t?rmino de uma ora??o subordinada condicional.

GABARITO 1

7 UEM/CVU

Vestibular de Ver?o 2013 ? Prova 2

Quest?o 04

Assinale o que for correto, ap?s refletir sobre a ortografia, no que diz respeito ?s nota??es l?xicas, ou aos sinais de acentua??o gr?fica em palavras do texto de Jo?o Ubaldo Ribeiro. 01) Em "J? estou chegando, ou j? cheguei, ? altura da

vida em que tudo de bom era no meu tempo" (linhas 1-3), o autor usa o acento grave para indicar crase no "a" porque a? ocorre a contra??o da preposi??o "a", por exig?ncia da locu??o verbal "estou chegando", e do artigo definido "a", admitido pelo substantivo feminino "altura". 02) Em "mas julgo necess?rio falar do antigo ?s novas gera??es e lembr?-lo ?s minhas coevas" (linhas 6-7), a indica??o da crase se d? por uma quest?o de estilo, j? que, em ambas as ocorr?ncias, ela ? facultativa. 04) Em "Franzino, sempre de colete e olhar vulpino (dicion?rio, dicion?rio)" (linhas 25-26), encontramse, em destaque, cinco palavras parox?tonas, sendo somente a palavra "dicion?rio" acentuada graficamente. Isso ocorre porque n?o levam acento gr?fico as parox?tonas terminadas em "o", como "Franzino", "vulpino", e em "e", como "sempre" e "colete", contrariamente a "dicion?rio", que ? uma parox?tona terminada em ditongo crescente. 08) As palavras grifadas em "Vos dirigi?" (linhas 31-32) e em "Eu dei show de portugu?s e ingl?s." (linha 38) s?o ox?tonas. A primeira n?o leva acento gr?fico porque ? um verbo na terceira pessoa do singular, enquanto as outras duas levam esse acento porque ambas terminam em "s". 16) As duas palavras grifadas em "Quem ouviu foram as margens pl?cidas. ? uma an?strofe" (linhas 50-51) s?o acentuadas graficamente, pela mesma raz?o que "ir?nico" em "Quis o ir?nico destino" (linha 57): o acento gr?fico ocorre porque essas tr?s palavras s?o proparox?tonas.

Quest?o 05

A partir da leitura do texto, assinale a(s) alternativa(s) correta(s). 01) No texto, quem fala ? o autor Jo?o Ubaldo Ribeiro,

reportando-se a duas fases de sua vida: a de vestibulando, candidato a uma vaga no curso de Direito, e a de professor da Escola de Administra??o. Ambas foram vivenciadas na Bahia. 02) Como professor de portugu?s que foi, mesmo sendo formado em Direito, Jo?o Ubaldo Ribeiro manteve-se fiel ao modelo de examinador com que se deparou ao prestar vestibular, uma vez que, tal como Jos? Lima, que lhe dirigiu "palavras aladas" (linha 41), ou seja, soltas e descontextualizadas, fez o mesmo, quando perguntou: "Esse `for' a?, que verbo ? esse?" (linha 71). 04) A prova oral de portugu?s, segundo o texto, aos moldes da realizada no tempo de Jo?o Ubaldo Ribeiro, ? muito importante, pois elimina o nervosismo ocasionado pela prova escrita. 08) Ao conjugar o verbo "for", o candidato examinado por Jo?o Ubaldo Ribeiro demonstrou, assim como o autor ao responder qual o sujeito da primeira ora??o do Hino Nacional, conhecer profundamente a gram?tica normativa da norma padr?o da l?ngua portuguesa. 16) A justificativa dada por Jo?o Ubaldo Ribeiro, para considerar "As margens pl?cidas" (linha 44) sujeito da primeira ora??o do Hino Nacional, reside no fato de o "as" n?o ser craseado. Isso nos leva a aceitar que, nesse registro, o "as" ? um artigo definido flexionado no feminino plural, concordando com "margens".

GABARITO 1

8 UEM/CVU

Vestibular de Ver?o 2013 ? Prova 2

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