Distribuição Turística



AGÊNCIAS DE VIAGEM E OPERADORES TURÍSTICOS

Em 1840, Thomas Cook iniciou o negócio das agências de viagens.

No Século XIX as viagens eram exclusivas para a classe alta mas Cook tentou baixar os preços através da fretagem de barcos e da reserva em bloco de quartos de hotel.

Foi também o primeiro a inventar notas de crédito aceites em bancos e hoteis por todo o mundo.

Antes da introdução das agências de viagens no fim do Século XIX, os porteiros dos hoteis faziam as reservas para os hóspedes (nomeadamente de bilhetes de combóio e de barco) e recebiam uma comissão do fornecedor e as despesas de serviço por parte do cliente.

Em 1920 as companhias aéreas também pagavam comissões aos porteiros dos hoteis (5%). Mais tarde abriram escritórios nos hoteis como forma de não pagarem essa comissão e terem um contacto mais directo com o cliente.

As agências de viagens tiveram a sua expansão com o fim da II Guerra Mundial.

Distribuição Turística

• É o processo formado por todas as etapas por que passa um produto, desde que é produzido até ao momento em que é posto à disposição do consumidor;

• Canal através do qual o consumidor obtém o produto que deseja;

• Pode ser directa ou indirecta dependendo se utiliza intermediários ou não;

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Tipos de Sistemas de Distribuição Turística

1 – Sistema de Distribuição Directa

As vendas são efectuadas directamente entre o fornecedor e o cliente, sem intermediários.

Vantagens:

• É mais rápido e só há uma transacção;

• Mais lucrativo (não se pagam comissões);

• Maior flexibilidade ao nível da personalização do produto;

• Maior controlo – As pessoas sentem-se mais seguras em contratar directamente com os fornecedores e estes podem oferecer mais coisas ao cliente.

Desvantagens:

• O fornecedor tem que ter uma força permanente de vendas maior;

• Possibilidade de perder clientes que vão às agências de viagens (no caso de vender exclusivamente de forma directa);

• Se utilizar os dois meios de distribuição pode desagradar ao intermediário por oferecer vantagens na compra directa.

2 – Sistema de Distribuição Indirecta

O fornecedor faz uso de um ou mais intermediários para chegar ao consumidor.

Vantagens para o consumidor:

• Aconselhamento profissional;

• Maior variedade. Diferentes fornecedores, maior leque de ofertas que por vezes o consumidor não conhece;

• Preço mais baixo;

• Um único pagamento para vários produtos;

• Poupança de tempo.

Vantagens para o fornecedor:

• Poupança de custos por diminuir a sua equipa de vendas;

• Poupança de custos em promoção;

• Pagamento adiantado de uma parte da verba do negócio.

Intermediários

Operadores Turísticos

• É o equivalente ao grossista ou ao comprador por atacado na indústria;

• São organizadores de viagens que combinam diferentes bens e serviços adquiridos aos respectivos produtores;

• Organizam produtos turísticos acabados, preparados antes mesmo que a procura se manifeste, que vendem através da sua rede própria de distribuição ou por intermédio de agências de viagens;

• Os operadores Turísticos compram ou reservam em grande número, alojamento, transporte e outros serviços e fazem combinações que dão origem a programas;

• Viagens organizadas – são aquelas que obedecem a um programa detalhado que compreende um conjunto mais ou menos alargado de prestações turísticas, por um preço fixo determinado à partida.

• A preparação de uma viagem de grupo compreende várias fases:

➢ Fase de estudo e planeamento;

➢ Fase de negociações e compras;

➢ Criação do pacote e da brochura;

➢ Vendas e Exploração;

➢ Realização da viagem e acompanhamento.

• Compram em baixa e negoceiam descontos;

• A vantagem para o consumidor é que o preço do todo é inferior ao preço das partes;

• Para os fornecedores é importante a venda avançada dos seus produtos.

Tipos de Operadores Turísticos

1 – Incoming – Organizam pacotes turísticos para os turistas visitarem o destino onde os operadores estão situados.

2 – Outgoing – Organizam pacotes para os turistas viajarem para for a do país onde está localizado o operador. Normalmente trabalham mais do que um destino.

3 – Domésticos – Organizam pacotes para os residentes locais que viajam dentro do país.

Os operadores turísticos acrescentam uma margem de 20 a 25% sobre o preço do pacote, exceptuando o transporte aéreo. Desta parte do pacote, que representa cerca de 50% do preço total, quem beneficia são as agências de viagem que recebem uma comissão quando emitem o bilhete.

Normalmente a percentagem de lucro de um operador turístico é de cerca de 3% depois de deduzidos os custos de operação. Portanto têm que vender em larga escala.

Normalmente, para terem lucro, os operadores turísticos têm que vender 85% dos seus pacotes.

O operador turístico não tem que pagar em avanço a totalidade dos produtos que compra. Dá um sinal e o restante apenas paga quando a viagem é finalizada. O espaço de tempo entre o pagamento da agência de viagens ao operador turístico e deste aos fornecedores é vital para a sua sobrevivência.

O operador turístico pode ter consequências graves para a sua actividade por factores externos e eque ele não pode controlar (clima, insegurança, etc.).

Por outro lado as próprias companhias aéreas estão a fazer concorrência aos operadores turísticos.

Agências de Viagens

• São os retalhistas. Compram serviços de viagens antecipadamente para venderem de novo ao consumidor final;

• São o canal mais imediato de distribuição entre a oferta e a procura;

• São especialistas em viagens que aconselham os seus clientes;

• Em termos legais uma Agência de Viagens é um agente do produtor que o representa exercendo as seguintes actividades próprias, além de outras que são acessórias:

➢ Organização e venda de viagens turísticas;

➢ Reserva de serviços em empreendimentos turísticos;

➢ Bilheteira e reserva de lugares em qualquer meio de transporte;

➢ Representação de outras agências, bem como a intermediação;

➢ Recepção, transferência e assistência a turistas.

• Tendo em consideração as suas funções principais podem distinguir-se dois tipos de agências de viagens:

• Outgoing;

• Incoming;

• De acordo com a localização, as agências de viagens têm objectivos diferentes:

➢ Centro da cidade;

➢ Suburbanas;

➢ Cidades de província.

O agente de viagens divide-se entre servir o cliente e promover os interesses dos fornecedores.

Tem que ajudar a que a viagem decorra na perfeição. Isto inclui:

• Preparação de itinerários individuais;

• Informação sobre seguros, documentos e vacinas;

• Dara a descrição dos locais a visitar e dos produtos a consumir.

Em 1992 havia cerca de 67.000 agentes de viagens no mundo inteiro, sendo que 47% estavam nos E.U.A., 30% na Europa, Médio Oriente e África, 9% nas Américas, 7% na região Ásia-Pacífico e 6% no Canadá.

A actividade de um agente de viagens depende da repetição (fidelização) dos clientes. 85% da sua clientela resulta de clientes efectivos que voltam. Quanto mais venderem de um fornecedor maiores são as comissões.

Custos médios dos agentes de viagens:

|Artigo |% custos totais |

|Salários e honorários |60 |

|Telefone, telegramas, etc. |7 |

|Aluguer, luz, aquecimento, etc. |7 |

|Publicidade e promoções |4 |

|Despesas financeiras |3 |

|Despesas de viagens e associadas |3 |

|Outras |16 |

• Para as agências de viagens poderem vender bilhetes de avião têm de ser membros da IATA;

• Os rendimentos dos agentes de viagem dependem das comissões ganhas com:

➢ Comissões com as vendas dos programas;

➢ Comissões com as vendas dos bilhetes de avião;

➢ Comissão de venda de serviços de apoio;

➢ Investimento a curto prazo de depósitos de clientes.

|Agências de Viagens por Distritos (1999 - 2001) |

|Distritos |1999 |2000 |2001 |

| |Sedes |Formas Locais de |Sedes |Formas Locais de |Sedes |Formas Locais de |

| | |Representação | |Representação | |Representação |

|Aveiro |52 |13 |55 |17 |54 |21 |

|Beja |2 |1 |2 |3 |3 |1 |

|Braga |35 |25 |36 |31 |39 |38 |

|Bragança |7 |1 |6 |1 |6 |1 |

|Castelo Branco |5 |3 |5 |4 |6 |4 |

|Coimbra |13 |12 |14 |13 |14 |13 |

|Évora |7 |3 |7 |5 |7 |7 |

|Faro |94 |50 |93 |47 |96 |50 |

|Guarda |9 |1 |8 |1 |7 |2 |

|Leiria |27 |22 |27 |25 |43 |25 |

|Lisboa |259 |152 |258 |165 |256 |189 |

|Portalegre |2 |1 |2 |1 |3 |2 |

|Porto |116 |100 |120 |112 |124 |108 |

|Santarém |24 |10 |24 |10 |27 |15 |

|Setúbal |25 |22 |28 |30 |30 |33 |

|Viana do Castelo |17 |13 |18 |19 |17 |12 |

|Vila Real |14 |3 |14 |3 |15 |5 |

|Viseu |14 |8 |12 |11 |15 |9 |

|Total |722 |440 |729 |498 |762 |535 |

| | | | | | |Fonte: DGT |

Perspectivas de Evolução a Curto Prazo/Resultados do Inquérito de Conjuntura ao Sector das Agências de Viagens – Outubro de 2002

1. Agências de Viagens

Na sequência de mais uma edição do inquérito de conjuntura junto dos agentes de viagens (Outubro de 2002), divulgam-se seguidamente os respectivos resultados, com o objectivo de avaliar as expectativas para os próximos períodos de Inverno e Verão.

Perspectivas para o Inverno de 2002/2003

No próximo Inverno 2002/2003 (Q.1), a alternativa entre a “diminuição da procura” (36,1% de respostas) e a estabilização (34,9% de respostas) são as referências mais frequente entre os agentes de viagens.

Q.1

|AGÊNCIAS DE VIAGENS |

|Evolução previsível da procura, por áreas geográficas, para o Inverno(a) de 2002/2003 |

|(em relação ao período homólogo de 2001/2002) |

| | | | | | |

| | | | | |(%) |

| |Procura |

|Áreas Geográficas | |

| |Igual |Maior |Menor |Sem Previsão |TOTAL |

|Algarve |39,4 |9,1 |42,4 |9,1 |100,0 |

|Lisboa e Vale do Tejo (1) |33,2 |31,0 |31,0 |4,8 |100,0 |

|Cidade de Lisboa |27,8 |31,9 |33,4 |6,9 |100,0 |

|Centro |39,5 |25,6 |23,3 |11,6 |100,0 |

|Norte |33,3 |17,1 |42,9 |6,7 |100,0 |

|Alentejo |22,2 |22,2 |44,4 |11,2 |100,0 |

|Região Aut. da Madeira |40,0 |15,0 |40,0 |5,0 |100,0 |

|Região Aut. dos Açores |72,7 |- |27,3 |- |100,0 |

| | | | | | |

|TOTAL DO PAÍS |34,9 |21,8 |36,1 |7,2 |100,0 |

|(a) Período de Novembro a Março | |Fonte: DGT |

Os agentes de viagens de Lisboa e Vale do Tejo (com 33,2% de respostas), do Centro (com 39,5%) e dos Açores (com 72,7%) referiram maioritariamente a opção “manutenção da procura”. A Região Autónoma da Madeira igualou as opções de “igual” e “menor” com 40% de respostas. A opinião dos agentes de viagens das restantes áreas geográficas, mantiveram a tendência relativa ao total do País, conforme se pode observar no Q.1.

Q.2

|AGÊNCIAS DE VIAGENS |

|Evolução previsível da procura, por mercados, para o Inverno(a) 2002/2003 |

|(em relação ao período homólogo 2001/2002) |

| |Procura |

|Países/Agrup. Países | |

| |Igual |Maior |Menor |Sem Previsão |TOTAL |

|Portugal |44,2 |17,3 |21,8 |16,7 |100,0 |

|Reino Unido |35,2 |10,7 |28,7 |25,4 |100,0 |

|Alemanha |37,3 |4,2 |32,8 |25,7 |100,0 |

|Espanha |39,1 |25,4 |14,0 |21,5 |100,0 |

|França |43,0 |11,0 |19,7 |26,3 |100,0 |

|Holanda |39,1 |6,6 |22,7 |31,6 |100,0 |

|E.U.A. |23,9 |8,7 |39,0 |28,4 |100,0 |

|Nórdicos |33,5 |11,9 |22,7 |31,9 |100,0 |

|Outros |23,0 |12,5 |12,5 |52,0 |100,0 |

|(a) Período de Novembro a Março |Fonte: DGT |

Por principais mercados, as expectativas dos agentes de viagens para o próximo Inverno apontam para a estabilidade, enquanto que para o mercado norte-americano a maior frequência de respostas recaiu na “redução da procura”.

Perspectivas para o Verão de 2003

No confronto entre o próximo Verão com o Verão de 2002 (Q.3) constata-se que 39,1% das respostas dos agentes de viagens apontam para a “manutenção da procura”, ou mesmo para um possível aumento, esta opção com 30,7% de respostas.

Q.3

|AGÊNCIAS DE VIAGENS |

|Evolução previsível da procura por, áreas geográficas, para o Verão(a) de 2003 |

|(em relação ao período homólogo de 2002) |

| | | | | | |

| | | | | |(%) |

| |Procura |

|Áreas Geográficas | |

| |Igual |Maior |Menor |Sem Previsão |TOTAL |

|Algarve |42,3 |15,2 |36,4 |6,1 |100,0 |

|Lisboa e Vale do Tejo (1) |35,7 |35,7 |21,5 |7,1 |100,0 |

|Cidade de Lisboa |29,2 |41,7 |22,2 |6,9 |100,0 |

|Centro |37,3 |30,2 |20,9 |5,7 |100,0 |

|Norte |45,7 |25,7 |22,9 |11,6 |100,0 |

|Alentejo |22,3 |33,3 |33,3 |11,1 |100,0 |

|Região Aut. da Madeira |50,0 |25,0 |25,0 |- |100,0 |

|Região Aut. dos Açores |45,5 |45,5 |9,0 |- |100,0 |

| | | | | | |

|TOTAL DO PAÍS |39,1 |30,7 |23,6 |6,6 |100,0 |

|(a) Período de Maio a Setembro | |Fonte: DGT |

|(1) Não inclui a cidade de Lisboa | | |

Por áreas geográficas, a alternativa de “manutenção da procura” foi a mais pontuada pelos agentes de viagens do Algarve (42,3% das respostas), do Centro (37,3%), do Norte (45,7%) e da Madeira (50%). Os agentes de viagens de Lisboa e Vale do Tejo e dos Açores distribuiram equitativamente as respostas entre as opções de “manutenção da procura” ou mesmo de um possível aumento (35,7% e 45,5% das respostas, respectivamente). O Alentejo dividiu também as suas opiniões mas entre as opções de “aumento da procura” e “diminuição da procura”, com 33,3% de respostas em ambas as situações. Os agentes de viagens da cidade de Lisboa estão mais optimistas, prevendo um “aumento da procura” com 41,7% das respostas.

Q.4

|AGÊNCIAS DE VIAGENS |

|Evolução previsível da procura, por mercados, para o Verão(a) de 2003 |

|(em relação ao período homólogo de 2002) |

| |Procura |

|Países/Agrup. Países | |

| |Igual |Maior |Menor |Sem Previsão |TOTAL |

|Portugal |43,0 |27,5 |15,8 |13,7 |100,0 |

|Reino Unido |42,7 |10,4 |23,9 |23,0 |100,0 |

|Alemanha |41,4 |7,2 |28,1 |23,3 |100,0 |

|Espanha |35,2 |40,0 |6,6 |18,2 |100,0 |

|França |46,6 |14,3 |14,6 |24,5 |100,0 |

|Holanda |41,4 |9,0 |20,3 |29,3 |100,0 |

|E.U.A. |27,2 |11,0 |35,5 |26,3 |100,0 |

|Nórdicos |36,8 |12,8 |19,7 |30,7 |100,0 |

|Outros |25,1 |14,6 |10,4 |49,9 |100,0 |

|(a) Período de Maio a Setembro |Fonte: DGT |

Por principais mercados, as expectativas dos agentes de viagens para o próximo Verão referiram maioritariamente a opção de “manutenção da procura”, com excepção para o mercado espanhol onde a maior frequência de respostas recaiu na alternativa de “aumento da procura” e do mercado norte-americano que continua a perspectivar “regressão da procura”.

Negociação de acordos

Depois de adquirir um conhecimento preciso do seu mercado, o operador necessita de conceber pormenorizadamente o produto que corresponde a essa procura, negociar a sua montagem com os diferentes fornecedores e concluir os acordos com eles.

O sucesso da operação depende do rigor com que se realiza esta fase.

A. Concepção do produto

A concepção do pacote é um acto decisivo para a sua aceitação por parte da procura.

O conhecimento do destino é da maior importância para conceber o pacote e tirara o melhor proveito das condições existentes.

O conhecimento do mercado emissor implica o conhecimento da clientela e da concorrência. Conhecer as preferências, os gostos, os hábitos das pessoas a quem se dirige o produto, a sua constituição profissional, social e etária, etc. Conhecer os produtos que os outros operadores oferecem com o fim de criar um produto diferente.

A procura da melhor relação qualidade/preço tem por fim obter melhores preços do que os concorrentes para a qualidade que se oferece.

Esta garantia da melhor qualidade assenta em três pontos fundamentais:

• Competitividade – Supõe uma concepção e uma gestão rigorosas dos produtos oferecidos a fim de que a cada grupo de consumidores corresponda um produto específico tendo a relação qualidade/preço mais favorável;

• Gama de produtos – A um operador interessa ter uma oferta variada para os seus clientes. Isto permite-lhes reduzir a vulnerabilidade face a riscos políticos, económicos, etc. E facilitar a renovação dos seus produtos;

• Estratégia – O alargamento da gama de produtos deve ser feito de forma gradual e não deve comprometer a competitividade e a eficácia da gestão.

B. Negociações na montagem do produto

A negociação terá tanto maior êxito quanto melhor for a imagem do operador, quanto maior for o mercado em que opera e quantos mais meios financeiros tiver.

Um operador para iniciar uma operação para um novo destino consegue preços baixos com o argumento de que se trata de um lançamento mas posteriormente pressiona a manutenção desses preços com a ameaça de que abandona o destino.

C. Conclusão de acordos internacionais

Terminadas as negociações com os diferentes fornecedores é necessário assinar os contratos de prestação de serviços dos quais se distinguem:

• Contratos com hoteleiros que estabelecem as condições da prestação do serviço e as formas de pagamento;

• Contratos de fretamento de aviões com as companhias aéreas;

• Contratos de representação com agências de viagens no país de destino.

Estes contratos incluem disposições sobre a repartição do risco comercial como, por exemplo, as variações dos custos de combustível dos aviões, o risco do câmbio, bem como sobre as responsabilidades perante o consumidor.

Sistemas informáticos de distribuição

O desenvolvimento das tecnologias de informação vieram permitir a criação de sistemas operacionais que possibilitam, com rapidez, estabelecer uma vasta rede de informação entre os vários intervenientes.

Os sistemas computorizados permitem às empresas turísticas a gestão da reserva dos seus serviços (lugares de avião, quartos de hotel, etc.) e permitem-lhes criar produtos (pacotes) em grande escala.

Temos os Sistemas de Reservas Computadorizadas (CRS) e Sistemas Globais de Distribuição (GDS).

Fundamentalmente criaram uma estrutura que permite a colaboração efectiva entre os agentes principais com vista à melhoria da satisfação da procura disponibilizando-lhe o fornecimento instantâneo de produtos adaptados às suas necessidades.

CRS

É uma base de dados que permite a uma organização gerir o seu inventário e torná-lo acessível aos parceiros do canal de distribuição.

As suas principais funções consistem na reserva de lugares ou de quartos e emissão de bilhetes pelos produtores turísticos tais como transportadores e hoteleiros.

Os principais sistemas têm como vantagens as de assegurar o pagamento aos produtores, fornecer informações de gestão e possibilitar alterações de última hora.

Além disso, permitem aumentar a produtividade e a eficiência da distribuição reduzindo os respectivos custos.

GDS

Os GDS começaram como CRS das companhias aéreas e converteram-se em “supermercados de viagens”, permitindo-lhes disponibilizar aos seus clientes pontos de venda globais onde é oferecida uma vasta gama de produtos turísticos.

Até 1952 as agências de viagens e as companhias aéreas efectuavam as suas reservas à mão: os lugares de cada avião eram inscritos numa ficha no aeroporto de partida e quando o agente efectuasse uma reserva noutro local enviava uma mensagem para o aeroporto.

Até 1982 os CRS eram usados apenas para reservar lugares de avião.

A partir de 1982 os CRS passaram a desenvolver a sua actividade segundo dois eixos:

• Extensão da oferta disponível a várias entidades: hotéis, viaturas, cruzeiros, etc.

• Internacionalização da sua implantação.

Transformaram-se assim em sistemas mundiais de distribuição (GDS), mediante a associação de um serviço turístico a uma competência tecnológica em tratamento e transmissão da informação em tempo real.

Enquanto os CRS se encontram mais próximos da oferta, os GDS encontram-se mais próximos da procura e a sua função específica consiste na distribuição telemática de produtos turísticos comercializáveis mediante o acesso aos CRS dos hoteleiros, companhias aéreas, etc.

Os GDS têm como função:

• Informar os clientes sobre horários de vôos, disponibilidades de lugares e preços em tudo o que se relacione com a viagem;

• Reservar através de um registo com o nome do passageiro todo o conjunto de prestações da viagem de um cliente;

• Vender – emitem o bilhete;

• Acompanham após a venda – É possível alterar a reserva, prolongar a estada, etc.

Podemos definir um GDS como sendo um sistema informático de distribuição que permite a visualização das disponibilidades, a reserva e a emissão de bilhetes por parte dos produtores turísticos, à escala internacional.

Internet

Constitui uma fonte de informação e de conhecimentos à escala mundial que permite a todos os utilizadores, sem necessidade de intermediários, aceder às informações e fazer reservas.

Vantagens da internet:

• Comodidade;

• Não fecha;

• Fornece informação com imagens a cores e que podem ser vistas sempre que se quiser;

• Redução de custos.

Desvantagens:

• Eliminação das relações humanas;

• Sobrecarga de informação;

• Tempo de recolha da informação;

• Ainda existe alguma desconfiança por parte dos utilizadores.

Alojamento Turístico

Não é possível estruturar um destino turístico sem alojamento.

Todo o meio de alojamento destinado a proporcionar dormidas a turistas é considerado como turístico.

No geral, o alojamento turístico apenas representa para o turista um meio para desfrutar das atracções do destino.

Os meios e as formas de alojamento turístico variam de país para país.

Existem meios de alojamento nuns países que não existem noutros e formas de alojamento que assumem características diferentes de país para país.

Isto torna impossível estabelecer comparações estatísticas aumentando as dificuldades de avaliação de tipo económico como também não garante a transparência para os consumidores.

O alojamento turístico é variado, correspondendo a:

• Diversos tipos de clientes;

• Diversas localizações;

• Diversidade dos tipos de turismo.

A característica principal do alojamento turístico é o uso temporário pelo viajante.

De acordo com a OMT e o EUROSTAT, alojamento turístico é toda a instalação que, de modo regular ou ocasional, fornece dormidas ou estadas aos turistas.

O alojamento turístico divide-se em dois grandes grupos:

1 – Estabelecimentos de alojamento colectivo

Devem-se definir por:

• Oferta de unidades de alojamento;

• Número mínimo de lugares oferecido;

• Ocupação por períodos diários;

• Gestão comercial única.

2 – Alojamento turístico privado

Cada unidade de alojamento é independente e ocupado por turistas, em regra, por uma semana, uma quinzena ou um mês, ou pelos seus proprietários como residência secundária ou de férias.

Definem-se por:

• Existência de unidades independentes;

• Ausência de gestão comercial;

• Ocupação semanal, quinzenal ou mensal.

Classificação dos estabelecimentos de alojamento

Existe um grande número de categorias de estabelecimentos de alojamento turístico mas não há um sistema internacional uniforme.

Estes estabelecimentos diferem uns dos outros por:

• Sua dimensão;

• Grau de conforto que oferecem;

• Tamanho das suas unidades de alojamento;

• Espaços disponíveis para os clientes;

• Nível da decoração e qualidade do mobiliário;

• Variedade de serviços que oferecem;

• Localização e arquitectura;

• Etc.

Existe, portanto, a necessidade de classificar os estabelecimentos hoteleiros por forma a que se possa diferenciar os vários alojamentos em função dos equipamentos ou serviços que proporcionam aos seus clientes.

No entanto não existem classificações uniformes nos diferentes países nem quanto aos critérios nem quanto à simbologia utilizada.

Nalguns casos os sistemas de classificação obedecem ao princípio da graduação, segundo a qual a categoria de um estabelecimento é fixada em função das facilidades que oferece mas também da sua qualidade.

Noutros casos a categoria é determinada exclusivamente pela existência ou não de certas facilidades e serviços sem consideração pela sua qualidade.

Mesmo na União Europeia não existem conceitos nem critérios uniformes. Por exemplo:

• Em França a categoria de hotéis inclui os motéis mas na Grécia não;

• Em França admite-se a categoria zero para os hotéis mas em Portugal não;

• Em Espanha a categoria dos hotéis é determinada por aspectos meramente técnicos e quantitativos (ex: dimensão dos quartos, existência de casas de banho privativas) mas não inclui nenhuma especificação relativa aos aspectos qualitativos do serviço. Em Portugal essa especificação é atendida.

No entanto, regra geral, os estabelecimentos turísticos são classificados em função de certos factores como sejam:

• Conforto;

• Decoração;

• Dimensão dos quartos;

• Áreas comuns disponíveis para os clientes;

• Serviços oferecidos;

• Localização;

• Etc.

Geralmente os critérios eleitos relacionam-se com:

• Disposição das zonas de utilização comum;

• Dimensão dos quartos;

• Equipamentos em geral.

A simbologia utilizada também não é uniforme e varia de país para país. Em alguns casos a identificação é feita por estrelas e outras vezes é feita por letras ou outros símbolos. Podem, porém, identificar-se os seguintes tipos de categorias:

• Por estrelas – Os estabelecimentos são classificados, da categoria mais baixa para a mais elevada, de zero a 5 ou mesmo 7 estrelas;

• Por designação – Segundo a qual os estabelecimentos são classificados de luxo, superior de luxo e superior ou ainda hotel rural, hotel resort, pousadas, paradores, etc;

• Por ordem – São classificados em luxo, primeira classe (1ª), segunda classe (2ª) ou terceira classe (3ª);

• Por letras – A*, A, B*, B, C, D e E

Em Portugal a classificação dos estabelecimentos de alojamento turístico é feita pela DGT de acordo com uma comissão que integra representantes dos orgãos locais de turismo e das associações patronais.

Tendências

Até aos anos 60 os meios de alojamento predominantes eram os estabelecimentos hoteleiros.

A partir da década de 60 surgiram novas formas de alojamento e desenvolveram-se outras:

• Apartamentos turísticos;

• Hotéis-Apartamentos;

• Residências secundárias;

• Aldeamentos turísticos;

• Parques de campismo e caravanismo.

Nas últimas duas décadas surgiram outras formas de alojamento:

• Turismo em Espaço Rural;

• Turismo de Aldeia;

• Turismo de natureza.

Para dar resposta a um novo tipo de clientela que permanece menos tempo nos locais, pernoitando de passagem, surgiram novas formas de hotelaria simplificadas, com elevada rotatividade e praticando preços reduzidos. São os chamados Hard Budget Hotels.

Ao mesmo tempo surgem conceitos direccionados a um segmento de clientes com estadias de longa duração que são os hotéis de permanência prolongada.

Hotéis Económicos (Hard Budget Hotels)

Este conceito nasceu em 1985 nos EUA, mas rapidamente se estendeu à Europa, em especial a França, baseados nos conceitos de calma, limpeza e conforto. São caracterizados por:

• Utilização de materiais pré-fabricados;

• Quartos de pequena dimensão;

• Máxima tecnologia;

• Mínimo de empregados;

• Sem restaurante;

• Localizados junto das estradas de acesso às grandes cidades.

O seu objectivo é oferecer uma dormida por pouco dinheiro.

A chave do sucesso reside:

• No estilo da arquitectura;

• Rapidez de construcção.

Um Fórmula 1 pode ser construído em 4 semanas e tem entre 50 e 98 quartos.

São hotéis classificados de 0 a 1 estrelas no máximo.

Os quartos têm 3 camas, numa área de 9 metros quadrados, com ventilação e climatização controlada e com uma casa de banho.

Não possuem restaurante mas podem ser adquiridas bebidas e pequenas refeições empacotadas em máquinas automáticas e o pequeno-almoço pode ser tomado num buffet self-service. Os quartos não possuem telefone mas existem telefones pagos fora do hotel ou na recepção.

O cliente chega, dirige-se a uma recepção self-service onde, através do seu cartão de crédito, lhe é atribuído, pelo computador, um quarto e um código de acesso.

No dia seguinte, se não tomar pequeno-almoço, sai sem ver nenhum empregado.

Os Fórmula 1 têm um casal de empregados que consegue fazer uma cama em 52 segundos.

Os hotéis de 1 estrela são em tudo idênticos embora os quartos sejam mais espaçosos, apenas com duas camas mas com a possibilidade de uma terceira para crianças até 14 anos, dotados com WC e chuveiro e têm restaurante e uma pequena sala de conferências.

Hotéis de Permanência Prolongada

O principal mercado destes hotéis é constituído por viajantes de negócios e, em geral, por pessoas que têm de se deslocar para exercer tarefas de longa duração.

Embora se considere que uma permanência prolongada é aquela que excede as 5 noites, em média a permanência neste tipo de hotéis varia entre os 12 e os 48 dias.

O protótipo de um quarto neste tipo de hotéis é constituído por um apartamento ou suite com cozinha completamente equipada, telefone, 2 televisores, lareiras nas zonas de estar, sala de estar e jantar, quarto de banho completo e serviço diário de limpeza.

Os estabelecimentos de alojamento não podem, hoje em dia, limitar-se a oferecer um quarto para dormir. Têm cada vez mais serviços. Estes podem ser:

• Serviços tradicionais – room service, lavagem e tratamento de roupas, entrega de mensagens, limpeza de calçado, etc;

• Serviços tecnológicos – telefone, mini-bar, tomada para computador, satélite, internet, fax, etc;

• Serviços modernos – Secretariado, centro de negócios, salas de reuniões e de seminários, assistência automóvel, etc;

• Serviços de relações com clientes – Porteiro, relações públicas, etc;

• Serviços de lazer – Piscina, campo de ténis, jogos de vídeo, sauna, ginásio, clube de crianças, etc;

• Serviços de segurança – de bens e de pessoas, quer por meios humanos quer por meios tecnológicos.

Capacidade Hoteleira Mundial

|Regiões |1997 |% |

|Europa |11.731 |40 |

|Américas |9.345 |31,8 |

|Ásia Oriental/Pacífico |6.725 |22,9 |

|África |834 |2,8 |

|Médio-Oriente |400 |1,4 |

|Ásia Sul |310 |1,1 |

|Total |29.345 |100 |

Unidade: Milhares de camas

Capacidade de Alojamento dos Países Europeus

| |1997 |

|Alemanha |1.565.850 |

|Áustria |633.601 |

|Bélgica |158.982 |

|Espanha |1.103.399 |

|França |1.216.706 |

|Grécia |561.068 |

|Itália |1.772.232 |

|Portugal |211.315 |

|Reino Unido |1.072.762 |

|Suiça |261.482 |

|Hungria |163.619 |

|Polónia |111.349 |

|Roménia |156.399 |

|República Checa |218.780 |

| | |

|Total Europa |11.730.580 |

Unidade: Camas

Alojamento Turístico em Portugal

1 – Estabelecimentos Hoteleiros

São empreendimentos turísticos destinados a proporcionar, mediante remuneração, alojamento temporário e outros serviços acessórios ou de apoio, com ou sem fornecimento de refeições.

Podem ser classificados nos seguintes grupos primários:

• Hotéis;

• Hotéis-apartamentos;

• Pousadas.

Hotéis – Atendendo à sua localização, à qualidade das suas instalações, dos equipamentos e mobiliário e dos serviços que ofereçam, podem ser classificados de 5, 4, 3, 2 e 1 estrelas, podendo os 4 últimos ser classificados como residenciais quando não possuam restaurante.

Hotéis-apartamentos – Atendem aos mesmos aspectos dos hotéis e podem ser classificados de 5, 4, 3 e 2 estrelas.

Pousadas – São estabelecimentos instalados em imóveis classificados como monumentos nacionais, de interesse público ou regional e aínda em edifícios que, pela sua antiguidade, valor arquitectónico e histórico, sejam representativos de uma determinada época e se situem fora das zonas turísticas dotadas de suficiente apoio hoteleiro.

2 – Meios complementares de alojamento turístico

São empreendimentos destinados a proporcionar, mediante remuneração, alojamento temporário, com ou sem serviços acessórios e de apoio e classificam-se em:

• Aldeamentos turísticos;

• Apartamentos turísticos;

• Conjuntos Turísticos.

Aldeamentos turísticos – São constituídos por um conjunto de instalações funcionalmente independentes com expressão arquitectónica homogénea, situados num espaço delimitado, que se destinem a proporcionar, mediante remuneração, alojamento e outros serviços complementares e de apoio.

As unidades de alojamento podem ser constituídas por moradias e apartamentos que devem ser distintos e isolados entre si com saída própria para o exterior ou para uma porta comum do edifício em que se integram.

Atendendo à sua localização, ao índice de ocupação das unidades de alojamento em relação à totalidade da área do aldeamento, bem como ao número de unidades de alojamento e à capacidade e diversidade das instalações acessórias que possuam e dos serviços que ofereçam, classificam-se em 5, 4 e 3 estrelas.

Apartamentos turísticos – São constituídos por fracções de edifícios independentes, mobilados e equipados, que se destinam habitualmente a proporcionar, mediante remuneração, alojamento a turistas. Classificam-se em 5, 4, 3 e 2 estrelas.

Moradias turísticas – São constituídos por um edifício autónomo, de carácter unifamiliar, mobilado e equipado que se destinam, habitualmente, a proporcionar, mediante remuneração, alojamento a turistas. Classificam-se em 1ª ou 2ª.

3 – Conjuntos turísticos

São instalações enquadradas num espaço demarcado, que integram, além de estabelecimentos hoteleiros e meios complementares de alojamento, também estabelecimentos de restauração e bebidas e pelo menos um estabelecimento declarado de interesse para o turismo.

Diferem dos aldeamentos turísticos por não terem de possuir expressão arquitectónica homogénea e pelo facto de pressupor a coexistência de vários estabelecimentos de diferente natureza submetidos a uma exploração turística integrada.

4 – Turismo no Espaço Rural

Caracteriza-se pela recuperação e aproveitamento de casas particulares com características próprias proporcionando um contacto mais directo com as populações dos meios rurais e respectivas actividades.

Na origem da sua criação esteve a preocupação de proteger e valorizar o património cultural, de contribuir para a melhoria da qualidade de vida das populações rurais e dotar certas zonas do país, sem condições de atrair outro tipo de alojamento, de meios de alojamento simples, flexíveis, adaptados às realidades locais e capazes de responderem ao aumento de certa procura turística.

Compreende as seguintes modalidades de alojamento:

• Turismo Rural;

• Agro-turismo;

• Turismo de Aldeia;

• Casas de Campo;

• Hotel Rural;



5 – Outras formas de alojamento

Residências secundárias – Alojamento fixo que pode assumir a forma de casa individual ou apartamento.

Alojamento não regulamentado – É o alojamento que ocupando, em geral, edifícios de apartamentos, não obedece às normas da legislação estabelecida para a construção e exploração de empreendimentos turísticos e para a sua exploração.

Capacidade de alojamento em Portugal

|Tipo de estabelecimento |Capacidade 1999 |Capacidade média |

|1. estabelecimentos hoteleiros |170.683 |107 |

|Hotéis |94.217 |203 |

|Hotéis-apartamentos |28.076 |251 |

|Motéis |1.587 |84 |

|Pousadas |2.290 |49 |

|Estalagens |4.156 |55 |

|Pensões |40.537 |46 |

|2. Meios complementares de alojamento |45.965 |257 |

|Aldeamentos |12.340 |398 |

|Apartamentos |33.625 |227 |

Unidade: Camas

Distribuição regional da capacidade de alojamento

|Regiões |Est. Hot. 2000 |Meios Compl. 2000 |

|Norte |28.189 |302 |

|Centro |19.364 |362 |

|Lisboa/Vale do Tejo |52.431 |544 |

|Alentejo |7.083 |228 |

|Algarve |42.441 |42.999 |

|Açores |3.937 |0 |

|Madeira |21.283 |691 |

|Total |174.728 |45.126 |

Unidades: Camas

FORMAS DE EXPLORAÇÃO DO ALOJAMENTO TURÍSTICO

Os meios de alojamento surgiram e desenvolveram-se como estabelecimentos de propriedade individual ou de sociedades, mas sempre exploradas de forma independente, mediante uma gestão feita pelo proprietário, não vinculado a grupos económicos ou a estratégias concertadas a nível nacional ou internacional.

A cada vez maior exigência de meios financeiros para a construção e equipamentos dos meios de alojamento, a acrescida concorrência dos destinos turísticos, o aumento da dimensão das unidades hoteleiras e a globalização dos mercados tornam cada vez mais difícil a exploração independente.

Os conjuntos turísticos, os aldeamentos ou os apartamentos turísticos só surgiram com o aparecimento de novas formas de exploração que permitiram a mobilização dos meios financeiros necessários para a sua construção.

Existe uma grande variedade de formas de exploração de alojamento turístico sendo as principais as seguintes:

1- Independente;

2- Multipropriedade

• Condomínios hoteleiros;

• Condomínios de residências secundárias;

• Timesharing.

3- Cadeias hoteleiras;

4- Franchising.

1 – Gestão Independente

São os estabelecimentos concebidos, construídos e explorados pela empresa proprietária, podendo esta deter uma ou mais unidades.

Neste caso é a própria empresa que mobiliza os meios financeiros necessários, que define e efectua as estratégias de gestão do seu ou dos seus estabelecimentos.

O sucesso da exploração depende exclusivamente da capacidade de gestão da empresa.

A vantagem da exploração independente reside na sua capacidade para se adaptar aos mercados, sobretudo em termos de localização, diferenciação e dimensão.

No entanto, dificilmente podem competir nos mercados internacionais e visar estratégias de crescimento internacional ficando vulneráveis perante as grandes cadeias.

Embora a tendência seja a de existir cada vez menos gestão independente, há certos tipos de alojamento que se irão manter assim, é o caso das pensões e estalagens, hotéis de pequena dimensão de exploração familiar ou do Turismo no Espaço Rural.

2 – Multipropriedade

É um conceito que traduz a repartição da propriedade de um conjunto imobiliário turístico por vários proprietários.

Iniciou-se pelo condomínio de apartamentos, constituído por determinado número de apartamentos pertencentes a diferentes proprietários, com serviços comuns e oferecendo um número de camas significativo, da mesma qualidade e homogéneas.

Só os estabelecimentos cujas unidades de alojamento possam ser fraccionáveis e vendidas em propriedade horizontal podem ser objecto desta forma de exploração.

A) Condomínios hoteleiros

Constituídos por apartamentos em hotéis-apartamentos, vendidos unitariamente a diferentes proprietários, com atribuição de uma quota das partes comuns e a prestação de serviços hoteleiros.

O comprador de um apartamento passa a ser co-proprietário de todas as partes comuns do edifício e, no caso de utilizar o seu apartamento, tem direito à prestação dos serviços que o estabelecimento está obrigado a prestar aos seus clientes.

Os compradores dos apartamentos podem ocupar eles próprios a unidade adquirida ou confiá-la à exploração turística por parte de uma sociedade de gestão.

B) Condomínios de residências secundárias

São programas imobiliários de moradias ou apartamentos, agrupados ou não, cujas unidades são vendidas em co-propriedade, dispondo de serviços colectivos.

Os proprietários podem utilizá-los para as suas próprias férias ou entregá-las à exploração turística por parte da entidade que está encarregada da gestão do condomínio.

Os proprietários, em conjunto, terão obrigatoriamente de manter em exploração turística, mediante oferta ao público, um mínimo de capacidade total de alojamento destes empreendimentos. Em Portugal é de 50%.

Estas duas formas de gestão são importantes pois asseguram aos promotores imobiliários e aos hoteleiros o financiamento e a gestão posteriores do estabelecimento e permite aos compradores aliar uma aplicação financeira a uma utilização para passar férias.

C) Timesharing

Pode também ser chamado de direito de habitação periódica e define-se como sendo o sistema mediante o qual uma pessoa adquire o direito de uso de uma unidade de alojamento integrada num empreendimento ou complexo turístico por determinado período de tempo.

O timeshare desenvolveu-se como uma variante do condomínio em que à divisão do espaço se acrescentou a divisão do tempo.

A utilização do alojamento de férias é dividido em vários períodos ao longo do ano, normalmente uma semana, podendo o mesmo comprador adquirir uma ou mais semanas.

Se, por exemplo, um edifício de apartamentos turísticos possuir 100 unidades de alojamento, cada um deles é dividido em 52 semanas pelo que pode ser vendido a 5200 clientes. O preço das semanas é variável de acordo com as épocas do ano.

Ao efectuar a aquisição o cliente paga um montante inicial para adquirir o número de semanas pretendido, mas durante cada ano terá que contribuir com um montante fixado para suportar custos de manutenção da propriedade no seu conjunto.

Sistemas legais de Timesharing

• Multititularidade

Cada proprietário pode usar a unidade de alojamento durante o período de tempo correspondente às semanas compradas.

• Multiuso

Cria direitos de uso de modo a que o comprador desfruta por um determinado período (20, 30 ou 60 anos) do usufruto do alojamento e, terminado esse período, o promotor recupera a titularidade completa.

• Direito real de habitação periódica

Emissão de certificados de habitação periódica que outorgam ao seu possuidor o direito perpétuo de uso e desfrute do alojamento por um determinado período de tempo que pode variar entre 7 e 30 dias seguidos e garantem-lhe um direito real sobre a propriedade que pode ser transmitido por venda ou herança.

• Aluguer por períodos de tempo

Dá ao comprador o direito a um aluguer da propriedade por um determinado número de anos como contrapartida do pagamento completo e antecipado do aluguer.

Sistema de trocas

Consiste na possibilidade de a pessoa trocar a semana ou as semanas que possui num empreendimento pela mesma semana ou por outra diferente, pertencente a outra pessoa, noutro empreendimento também explorado em regime de timeshare, no mesmo país ou no estrangeiro.

O sistema é interno quando um proprietário troca uma semana por outra no mesmo empreendimento.

É externo quando troca uma semana no seu empreendimento por uma semana noutro empreendimento com o qual não tem contacto directo

Vantagens do timeshare

1 - Vantagens para o destino:

• Contribui para o desenvolvimento turístico dos destinos;

• Contribui para a fidelização dos clientes aos destinos;

• Atenua a sazonalidade;

• Atrai novos segmentos.

2 – Vantagens para o comprador:

• Os compradores pagam um montante fixo;

• Programa de trocas.

3 – Vantagens para o vendedor:

• Financiamento da construção com redução dos encargos financeiros;

• Redução da dependência das agências de viagens.

3 – Cadeias Hoteleiras

A tendência é de os hotéis se integrarem em cadeias que permitem usar programas de formação profissional e técnicas de selecção de pessoal comuns, sistemas de reservas universais e de marketing internacional.

Se um hotel deseja penetrar nos mercados internacionais tem de tornar-se conhecido nos pontos de vendas o que exige investimentos que um hotel, individualmente, não está em condições de suportar.

Surgiu, assim, a marca comum para a promoção nos mercados escolhidos que facilita o reconhecimento por parte dos clientes e a homogeneidade do serviço.

Os hotéis que utilizam a mesma marca ficam sujeitos a cumprir certas regras quanto aos serviços que prestam e são controlados permanentemente pela organização que gere a marca comum.

As desvantagens são a perda da possibilidade de diferenciação e a má imagem de uma unidade pode afectar toda a marca.

Para funcionar sob uma marca comu os hotéis podem integrar-se em cadeias voluntárias ou integradas.

Cadeias voluntárias

Têm por fim agrupar os hotéis independentes para promover a procura, fidelizando-a e dinamizar sistemas de reservas universais.

Baseiam-se numa imagem de marca de qualidade e prestígio, visando um serviço homogéneo do ponto de vista do conforto mas diferenciado do ponto de vista da arquitectura e da gestão.

Os hotéis mantêm o seu nome, a sua gestão própria e a sua personalidade. Têm, no entanto, que obedecer a regras rigorosas.

Vantagens:

• Promoção e marketing – através do lançamento de campanhas de publicidade e de promoção em conjunto;

• Reservas – Sistema de reservas centralizado e informatizado;

• Compras – Associação a um agrupamento de compras de equipamento hoteleiro a preços mais reduzidos;

• Assistência técnica – Prestação pela cadeia de assistência técnica e conselhos de gestão.

Exemplo: Best Western

Cadeias Integradas

Têm por fim criar e comercializar um produto hoteleiro coerente e homogéneo. As cadeias controlam juridicamente os hotéis que têm a sua marca seja pela detenção da propriedade do hotel, pelo aluguer do edifício ou pela celebração de contratos de exploração e gestão e responsabilizam-se por toda a gestão.

Estas cadeias são normalmente criadas por instituições financeiras, companhias aéreas ou operadores turísticos com o fim de diversificarem os seus investimentos financeiros ou proceder a uma integração vertical dos seus negócios.

Exemplos: Accor, Pestana, Vila Galé.

4 – Franchising

O franchising envolve uma cadeia hoteleira ou uma cadeia (franqueador) dispondo de um sistema de negócio com sucesso reconhecido e um investidor (franqueado) que pretende dispor das vantagens da marca detida pela primeira.

O franchise pode definir-se como sendo o contrato pelo qual o franqueador garante ao franqueado o direito de utilizar a sua marca bem como os seus sistemas operacionais por um determinado número de anos mediante o cumprimento de certas obrigações por parte deste último nas quais se inclui o pagamento de taxas (fees).

Por este contrato o franqueado continua a ter a propriedade e a gestão do seu hotel mas o nome, a identificação, o logótipo bem como os padrões operacionais passam a ser fixados pelo franqueador.

No caso de o hotel já existir no momento em que se estabelece o contrato de franquia, terá de se converter de acordo com as especificações do franqueador, porque o sucesso da operação depende da identidade, da qualidade e dos padrões de funcionamento comuns.

O franqueador contribui com a sua experiência, a sua reputação, a sua marca, apoio técnico e financeiro, ajuda à gestão comercial (incluindo central de reservas), publicidade e aconselha o franqueado relativamente à gestão e à escolha dos equipamentos.

O franqueado contribui com a sua propriedade, os investimentos que efectuou ou vai efectuar e para o crescimento estratégico do franqueador.

Vantagens para o franqueador:

• Obtenção de rendimentos pelas taxas que cobra aos franqueados;

• Crescimento estratégico e mais amplo reconhecimento da sua marca sem necessidade de investimentos elevados;

• Fortalecimento das vendas e do marketing a nível interno e internacional;

• Repartição dos custos de desenvolvimento dos sistemas internacionais de reservas por vários associados.

Inconvenientes para o franqueador:

• Elevados custos iniciais de lançamento;

• Perigo do franqueado não cumprir satisfatoriamente as regras de qualidade com perda de reputação da marca;

• Dificuldade em controlar os franqueados e manter a qualidade da cadeia quando se alarga a rede.

Vantagens para o franqueado:

• Segurança resultante da participação num sistema operacional experimentado e de confiança;

• Reconhecimento internacional da marca;

• Integração num sistema mundial de reservas;

• Participação em sistemas de vendas e de marketing altamente desenvolvidos;

• Obtenção de apoio na formação profissional e na gestão;

• Introdução de novas tecnologias;

• Garantia de qualidade;

• Assistência financeira e maiores possibilidades de obtenção de financiamentos locais.

Inconvenientes para o franqueado:

• Elevados custos com pagamentos de taxas;

• Necessidade de aumentar a taxa de ocupação para compensação dos encargos adicionais derivados do pagamento de taxas;

• Investimentos consideráveis para converter os hotéis aos padrões estabelecidos pelo franqueador (se necessário);

• No caso de fracasso, dificuldade de readaptação;

• Perda de identidade individual.

Os contratos de franchising obrigam ao pagamento das seguintes taxas por parte dos franqueados:

• Taxa inicial – É uma espécie de jóia fixada em função do número de quartos do hotel e paga de uma única vez;

• Taxa anual – Cobre a utilização da marca, logótipo, gráfico e marcas comerciais sendo baseada numa percentagem sobre o rendimento bruto dos quartos (pode ir até 4%);

• Taxa anual de publicidade e marketing – É também aplicada sobre o rendimento bruto do alojamento (pode ir até 2,5%);

• Taxa de reservas – Fixada numa quantia por cada reserva efectuada ou numa percentagem;

• Diversos – Taxas cobradas para cobertura dos custos das actividades de desenvolvimento, formação, etc.

Rácios de gestão para estabelecimentos de alojamento

Tarifas

A tarifa oficial para cada quarto chama-se rack rate.

A rack rate é baseada no custo do investimento e no rendimento necessário para cobrir os custos fixos e variáveis das operações. É geralmente a tarifa mais alta cobrada por um quarto.

Os descontos na rack rate dão origem a todas as outras tarifas cobradas pelo estabelecimento e fazem parte do plano de marketing destinado a atrair vários segmentos de mercado.

O rácio mais importante referente às tarifas do estabelecimento é a tarifa média diária. Esta é calculada dividindo o rendimento total dos quartos pelo número de quartos ocupados.

A necessidade de aumentar as vendas por forma a se ultrapassar o break even point leva a que os gestores hoteleiros se empenhem na política de descontos.

Ocupação

A taxa de ocupação é calculada dividindo o número de quartos ocupados pelo número total de quartos.

Os estabelecimentos raramente operam com 100% de ocupação durante um ano inteiro e, dependendo da sua tarifa média diária, podem precisar de operar, no minimo a 50% ou até 80% para terem lucro. Em geral, um estabelecimento de alojamento precisa de uma taxa média de ocupação de 65% ao ano para ter lucro.

Outra informação importante é saber quantas pessoas ocuparam o quarto. Ocupação múltipla, geralmente, aumenta o lucro do estabelecimento.

Quanto menor for o desconto sobre a rack rate e quanto mais pessoas ocuparem o quarto, maior será a tarifa média.

Outros lucros e custos

O lucro com os quartos representa mais de 50% do lucro do estabelecimento, mas há outras formas de rendimento também importantes.

Por exemplo a restauração do estabelecimento gera receitas na ordem dos 30% do total.

O maior custo de um estabelecimento de alojamento é o custo dispendido com os recursos humanos. Sendo que a parte referente à restauração é superior à dos quartos.

Operações hoteleiras

Reservas

Um terço das reservas são feitas directamente ao balcão, o resto das reservas são feitas através de GDS. Sendo que o número de reservas feitas directamente tende a diminuir a favor das reservas feitas pela internet.

Marketing

Os organismos oficiais de turismo são importantes para o planeamento de marketing internacional dos estabelecimentos de alojamento, sendo que contactam com as agências de viagens, operadores turísticos, Organizadores de eventos e congressos e outros organismos externos.

Normalmente os organismos oficiais possuem uma grande quantidade de informação referentes a mercados e a empresas e que pode ser de grande utilidade para os estabelecimentos.

A decisão de fazer promoção junto de vários segmentos de mercado deve ter em conta as características do mercado, valores e atitudes culturais.

Hoje em dia a estratégia de marketing internacional requer que os estabelecimentos de alojamento também entendam o papel dos intermediários na previsão de negócios potenciais.

O posicionamento do hotel nos mercados em que actua é muito importante. Os estabelecimentos têm que usar ferramentas precisas de segmentação de mercado para terem a certeza de que a sua mensagem chega aos potenciais clientes.

Uma das ferramentas importantes para a promoção dos estabelecimentos é o marketing cooperativo.

Recursos Humanos

Os estabelecimentos de alojamento têm inúmeros funcionários em vários níveis de responsabilidade. Representa um custo muito pesado para a gestão.

Muitos hotéis optam por trazer do estrangeiro os gestores do hotel. No entanto, é necessário que estes se adaptem aos costumes locais.

Tecnologia

Hoje em dia muitas das operações estão informatizadas. Isto representa um esforço de investimento adicional elevado mas que a longo prazo resulta num aumento da eficácia e numa diminuição dos custos.

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[pic]Companhia aérea nacional de voos regulares com uma frota constituída por 16 Airbus A319, 11 Airbus A320, 3 Airbus A321, 6 Airbus A310-300 e 4 Airbus A340-300.

É a maior companhia aérea de Portugal, com destinos para Portugal Continental e Ilhas, para diversas cidades da Europa, África, Brasil, Venezuela e EUA.

[pic]

Companhia aérea portuguesa com voos regulares e charters com uma frota constituída por 1 Airbus A319CJ, 7 Airbus A320, 2 Airbus A330-300, 1 Dassult Falcon 900 e 2 Dassault Falcon 2000

Hoje tem apenas um avião privado.

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Companhia aérea nacional de voos regulares com uma frota constituída por 7 Embraer ERJ-145, 6 Fokker 100, 2 Beech 1900D e 1 Saab 2000.

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Companhia aérea charter portuguesa com uma frota constituída por um Lockheed L-1011 Tristar 500, 2 Boeing 737-300 e por 2 Boeing 767-300. Tem aeronaves a operar fora de Portugal.

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Companhia aérea charter portuguesa com uma frota constituída por um Lockheed L-1011 Tristar 500. Ligada à TAP e à Abreu.

|REPRESENTATIVIDADE DO TRÁFEGO POR NATUREZA E REGIÃO |

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|AEROPORTOS DO CONTINENTE | |

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|MOVIMENTOS |1996 |

|INTERNACIONAL |9.952.530 |

|INTERNACIONAL |

|MOVIMENTOS | |

| |1|% |1|% |

| |9| |9| |

| |9| |9| |

| |6| |7| |

| |

|[pic] | |[pic] | | |

| | | | | |

|DESDE 881€ | |DESDE 450€ | | |

|8 dias/7 noites em quarto duplo. | |9 dias/7 noites em quarto duplo. | | |

|Avião, transferes e hotel. | |Avião, transferes e hotel. | | |

| | | | | |

| | | | | |

E Salvador da Baía

Aviação Executiva

Portugália Airlines

No sentido de aumentar a sua rede de operação, a PGA - Portugália Airlines estabeleceu acordos de code-share com prestigiadas transportadoras. Tendo sempre presente o compromisso de qualidade assumido para com os seus passageiros e oferecendo um serviço de check-in corrido, desde o aeroporto de partida até ao destino final, as rotas operadas com código repartido possibilitam a oferta de uma maior escolha de destinos e horários na Europa e Norte de África.

Desta parceria fazem parte três Companhias de bandeira, Air France, SN Brussels Airlines, TAP Air Portugal, e duas Companhias privadas, Regional Air Lines e Spanair.

• Air France

o Bordéus

o Paris

• Regional Air Lines

o Casablanca

• SN Brussels Airlines

o Berlim

o Bruxelas

o Hamburgo

• Spanair

o Alicante

o Copenhaga

o Ibiza

o Lanzarote

o Las Palmas de Gran Canária

o Oviedo

o Palma de Maiorca

o Fuerteventura (Puerto del Rosario)

o Tenerife

• TAP Air Portugal

o Amesterdão

o Bruxelas

o Faro

o Funchal

o Genebra

o Lisboa

o Milão

o Porto

o Roma

o Veneza

o Zurique

|Buy & Fly |

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|Todos os passageiros, sem bagagem de porão, que levantem ou adquiram os seus bilhetes nos Balcões de Vendas da PGA nos |

|aeroportos de Lisboa e Porto, usufruem da vantagem de o seu check-in ser imediatamente efectuado no acto do levantamento |

|dos bilhetes. |

|Este serviço é válido até 20 minutos antes da partida do voo para qualquer destino operado pela PGA. |

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|   Check-in de Ida e Volta |

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|Os passageiros, sem bagagem de porão, que realizem viagens de ida e volta no mesmo dia, além do serviço Buy & Fly, têm |

|ainda à sua disposição o serviço de Check-in de Ida e Volta que oferece a possibilidade de realizar o check-in de regresso |

|no momento da partida, em todos os voos operados pela PGA entre Lisboa e Porto e entre Portugal e Espanha. |

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|   Metro Com Asas |

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|A PGA oferece aos passageiros com origem em Madrid a possibilidade de efectuarem o check-in no centro da cidade, na estação|

|de Metro Nuevos Ministerios. |

|Diariamente, entre as 16:30 e as 21:00, este serviço está disponível com uma antecedência mínima de 60 minutos para |

|passageiros sem bagagem ou 120 minutos com bagagem standard, em relação à hora de partida do voo. |

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|   E-Ticket |

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|Tendo sempre presente a comodidade dos seus passageiros, a PGA - Portugália Airlines disponibiliza também o serviço de |

|bilhete electrónico. |

|Este serviço caracteriza-se pela rapidez, simplicidade e segurança que proporciona. Evita todas as preocupações comuns |

|relativas à perda ou esquecimento do bilhete e está ao alcance de um acesso à internet ou de um telefonema. |

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TAP

|E-Ticket |

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|Com o e-ticket da TAP Air Portugal pode evitar perdas de tempo, deslocações e |

|extravios. |

|Faça a sua reserva com um simples telefonema ou nas reservas online , e |

|apresente-se no check-in com a sua identificação. |

|Levamos a casa |

|[pic] |

|Compre o seu bilhete TAP Air Portugal sem sair de casa. |

|Ligue o 808 205 700 (Lisboa, Porto e Faro); 29 123 92 10 (Madeira) e espere |

|pelo correio. |

|Tele check-in |

|[pic] |

|Check-in telefónico |

|Se vai partir de Lisboa, Porto, Faro, Funchal, Porto Santo,Londres, Amesterdão |

|ou Copenhaga, sem bagagem de porão, pode fazer o check-in pelos telefones: |

|218431144 (aeroportos nacionais), 02087457562 (Londres-Heathrow), 020406812 |

|(Schipol- Amesterdam), 32314227e 32314027 (Copenhaga), nas 24 horas antes do |

|seu voo e até 30 minutos antes da partida. |

|Depois é só levantar o seu cartão de embarque e estar presente na porta |

|indicada até 10 minutos antes do voo. |

|Os passageiros com destino aos EUA deverão apresentar-se 60 minutos antes da |

|hora da partida. |

YES

Destinos

Baseada em Lisboa, mas voando para qualquer ponto do planeta, a actividade programada da YES com os Tour Operadores, principalmente em voos de longo curso, tem incidido principalmente em destinos no Brasil (Natal), em Cuba (Varadero e Cayo Coco), na República Dominicana (Punta Cana e Puerto Plata) e no México (Cancun).                                       [pic]

Dentro da sua actividade charter não programada, a YES voou ainda integrada na operação do Haj 2002 (transporte de peregrinos para Mecca) da Nigéria (Kaduna e Port Harcourt), Iémen (Sanaa e Aden) e Etiópia (Addis Abeba) para Jeddah, na Arábia Saudita.

Entre outros destinos pontualmente operados pela YES, em operações de longo curso, destaca-se Nova Iorque; Recife, Salvador, Maceió, Foz do Iguaçu, São Paulo e Rio de Janeiro no Brasil; Luanda, Joanesburgo, Maputo, Dakar, Sal, Comores, Colombo (Sri Lanka), Dubai, Port of Spain (Trinidad e Tobago), Barbados, St. Lúcia e Antigua. 

Na sua actividade de médio curso, a YES operou ainda, em programação, para as Ilhas Canárias (Las Palmas, Tenerife e Lanzarote), Ilhas Baleares (Palma de Maiorca), Paris, Viena, Atenas, Istambul e Izmir na Turquia e Monastir na Tunísia. Pontualmente, a YES foi contratada em operações para Londres, Birmingham, Dublin, Frankfurt, Munique, Colónia, Milão, Catania, Oslo, Estocolmo, Tampere (Finlândia), Zurique e Terceira (Açores).

 

O transporte aéreo permitiu que o turismo se tenha transformado numa das principais actividades económicas mundiais, tendo-se afirmado como meio de transporte acessível a vastas camadas da população, sobretudo com o desenvolvimento dos voos fretados (charter) a partir dos anos 60 e com a desregulamentação a partir de 1978.

À medida que a tecnologia foi avançando, melhorou a eficácia e a rendibilidade dos aviões, possibilitando aos operadores turísticos a redução dos preços e a abertura de mercados mais distantes.

O movimento de liberalização a partir de meados dos anos 70 levou à aprovação, em 1978 do Air Deregulation Act que comportava como principais medidas a possibilidade de obtenção de direitos de tráfego em todos os itinerários e a liberdade de fixação de tarifas.

As consequências desta desregulamentação, posteriormente seguidas pela União Europeia entre 1993 e 1997, traduziram-se no acréscimo da concorrência, ampliação da oferta, redução do preço médio do transporte aéreo e do aumento do número de passageiros.

A acelerada evolução do transporte aéreo (com um crescimento médio anual de 5% a partir de 1959) e o seu alargamento a todos os pontos do globo provocou importantes transformações no turismo.

A sua influência operou-se a vários níveis mas principalmente nos seguintes aspectos:

a) Globalizou o turismo porque permitiu a passagem do turismo regional para o turismo intercontinental. Antes da aviação os transportes intercontinentais eram efectuados por barcos (os transatlânticos) de grande porte que demoravam vários dias a chegar ao seu destino;

b) Massificou o turismo dos países longínquos;

c) Banalizou os transportes aéreos por influência dos voos charter;

d) Permitiu a redução do custo do transporte.

Organização Internacional de Transporte Aéreo

Antes do aparecimento dos aviões a noção de soberania do Estado estava ligada ao território e ao mar mas não ao espaço aéreo.

A ideia de soberania sobre este nasceu com a I Guerra Mundial quando, pela primeira vez, os aviões foram usados militarmente o que deu origem à elaboração de princípios jurídicos regulamentadores da utilização do espaço aéreo.

Assim, em 1919 foi assinada em Paris uma convenção multilateral com o objectivo de regulamentar o tráfego aéreo internacional dando origem à criação posterior de duas organizações que gerem a organização deste tipo de transporte:

a) Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO)

É um organismo da ONU criado em 1944, de carácter intergovernamental consagrado à cooperação no estabelecimento das leis internacionais da aviação. Os seus objectivos são:

• Encorajar o desenvolvimento das rotas, aeroportos e as facilidades de navegação aérea para a aviação civil internacional;

• Conhecer as necessidades das pessoas relativamente à segurança, regularidade, eficiência e economia do transporte aéreo;

• Proteger a concorrência;

• Etc.

b) Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA)

Organização destinada a uniformizar os procedimentos e tarifas desenvolvendo igualmente uma acção disciplinar relativamente à actuação e comportamento das companhias suas associadas no mercado internacional.

É uma organização privada das companhias aéreas que abrange mais de 80% das linhas aéreas mundiais da qual só podem ser membros as companhias de voos regulares certificadas pelos governos que sejam membros da ICAO.

A sua principal função é de facilitar o movimento das pessoas e das mercadorias de qualquer ponto da rede aérea mundial para outro mediante a combinação de qualquer uma das rotas. Esta função pode ser alcançada pela emissão de um único bilhete.

A IATA, em geral, assegura a cooperação e a coordenação entre as companhias aéreas e entre estas e a ICAO, em vários domínios:

• Normalização administrativa e técnica;

• Compensação financeira: funciona como uma câmara de compensação dos bilhetes que têm de ser pagos às várias companhias pela utilização das suas rotas quando adquiridos a outras companhias

Por exemplo um bilhete comprado e emitido pela TAP que transporta o passageiro apenas na sua rota mas no resto da viagem tem de ser transportado por outra ou outras companhias a quem deve ser paga a parte correspondente.

Suponhamos a seguinte situação:

O residente do país A pretende visitar o país B passando algum tempo no país C.

O passageiro pode deslocar-se para C numa companhia aérea do seu país A(X) e depois deslocar-se para o país D numa companhia aérea do país C(W), para aí tomar o avião para o país B numa companhia aérea do país D(Y). Do país B partirá numa companhia aérea deste (Z) para o país E para daí regressar ao seu país na companhia aérea de origem (X).

Isto é, o passageiro que comprou o seu bilhete na companhia aérea do país A utilizou-se de mais três companhias aéreas de outros países até regressar.

O preço que pagou terá de ser repartido, em função dos itinerários seguidos por todas estas companhias, tarefa que se inclui na função de compensação financeira da IATA através do sistema de liquidação bancária desenvolvido pelo Bank Settlement Plan;

Antes de a IATA ter desenvolvido o programa mundial de agências, cada companhia aérea tinha de fornecer um determinado número de bilhetes às agências de viagens que os pagavam individualmente.

O programa da IATA produz os denominados bilhetes IATA, propondo às agências e companhias aéreas a sua adesão a uma câmara de compensação à qual se passavam a dirigir para administrar em bloco as suas transacções financeiras utilizando um plano de liquidação bancária que procede à liquidação automática dos pagamentos mútuos internacionais mediante um sistema de compensação.

O BSP da IATA procede à distribuição dos bilhetes e ao trabalho informático prestando os seguintes serviços:

❖ Pagamento de comissões;

❖ Prestação de serviços bancários;

❖ Transferências de fundos e pagamentos electrónicos;

❖ Compra e distribuição de documentos;

❖ Facturação e liquidação de pagamentos por cartões de crédito;

❖ Fornecimento de estatísticas sobre gestão e comercialização;

❖ Certificação.

• Relação com as agências de viagens (acreditação para venda de bilhetes)

Direitos de Tráfego

Os direitos de tráfego estabelecem as liberdades de circulação no espaço aéreo e são obtidos através da concessão dada pelos governos para uma ou mais companhias aéreas operarem para um determinado país ou atravessarem o seu espaço aéreo assistindo-lhe o direito de transportar carga e passageiros.

Uma companhia aérea portuguesa para operar para a Alemanha terá de obter autorização dos governos português e alemão para levantar voo e aterrar mas também terá de obter autorização para sobrevoar os respectivos espaços aéreos bem como os da Espanha, França e Suiça se tiver de sobrevoar estes países.

Estes direitos, consignados na Convenção de Chicago de 1944, sob a forma de acordos multilaterais, criaram as bases para um sistema coordenado do tráfego aéreo a nível internacional e deram origem às chamadas liberdades aéreas que têm os seguintes princípios:

Primeira Liberdade

Uma companhia aérea X de um país A que pretende voar para o país C obtém autorização para sobrevoar o país B. Consiste, portanto, no privilégio de voar através do território de outro país mas sem aterrar.

Segunda Liberdade

A companhia X do país A ao deslocar-se para o país C obtém autorização do país B para aí poder aterrar por razões técnicas.

Terceira Liberdade

Consiste no direito de uma companhia aérea de um país transportar passageiros do seu país de origem para outro país. Mas não o contrário.

Quarta Liberdade

Consiste no direito de transportar passageiros para o país da companhia provenientes de outro país.

Quinta liberdade

É a mais completa e consiste no privilégio concedido a uma companhia do país A com destino ao país C, embarcar e desembarcar passageiros correio e carga no país B. Consiste portanto no direito de transportar passageiros entre dois países por uma companhia de um terceiro numa rota começando e terminando no seu país de origem.

Posteriormente à Convenção de Chicago foram estabelecidas mais três liberdades do transporte aéreo:

Sexta Liberdade

Consiste no privilégio de transportar passageiros, correio e carga entre dois países B e C num avião que não é o da nacionalidade de nenhum destes países mas que opera via país da nacionalidade do avião (A), ou seja, é o direito de tráfego entre dois países estrangeiros por uma companhia aérea de um terceiro em duas rotas que os ligam com este.

Exemplo: a TAP transporta passageiros de Nova Iorque para Lisboa, onde são transferidos para outro avião da TAP no qual viajam para Roma. A TAP, que é portuguesa, transporta passageiros dos EUA para Itália.

Sétima Liberdade

Consiste no privilégio de transportar passageiros, correio e carga entre dois países numa linha aérea que não está associada com nenhum dos dois. Será o caso de uma companhia aérea espanhola adquirir o direito de efectuar transportes entre Lisboa e Londres.

Oitava Liberdade

É o privilégio de uma companhia aérea de um país transportar passageiros dentro de outro país numa rota com origem ou destino no seu país de origem. Uma companhia aérea inglesa que voa para Faro pode transportar passageiros de Lisboa ou do Porto para Faro.

Doméstico

Direito da companhia aérea de um país transportar passageiros dentro do território desse país.

Categorias de Voos

As liberdades anteriores já não são tão exigentemente utilizadas. Por exemplo, Portugal manteve com os EUA uma política de restrições à liberdade do tráfego aéreo mas em 1999 estabeleceu com o respectivo governo um acordo que define a liberalização do espaço aéreo entre os dois países com as seguintes consequências:

Qualquer companhia aérea portuguesa ou americana poderia voar livremente para cada um dos destinos mas também dentro deles.

Assim, qualquer companhia americana poderá voar para Portugal com a frequência que entender, para qualquer destino e estender um percurso a outros destinos dentro de Portugal. Poderá ainda operar livremente dentro de Portugal sem que o início do voo tenha sido nos EUA bem como operar a partir de um qualquer país, por exemplo da Europa, para Portugal.

Há que distinguir dois tipos de voos com características distintas:

1. Linhas aéreas regulares

As companhias aéreas obtêm autorização para operar numa determinada rota (Lisboa/Londres, Lisboa/Porto), por um tempo indeterminado, de forma regular e contínua, com horários e dias de operação fixos, só podendo alterá-los por acordo das autoridades aeronáuticas dos países envolvidos.

Os seus serviços são abertos ao público em geral na base de um bilhete individual e incluem os voos adicionais que adicionalmente tenham de ser realizados por excesso de procura.

Estes voos têm normas de conforto, rotas a seguir e frequência dos serviços antecipadamente fixados pela IATA.

Como a concorrência entre as companhias é cada vez maior e como o produto oferecido é homogéneo a diferenciação entre elas produz-se essencialmente pela qualidade e variedade dos serviços oferecidos.

2. Voos Charter

São realizados por companhias regulares ou especializadas.

Para a realização destes voos as companhias obtêm autorização para realizar um ou mais voos ou série de voos.

Tratam-se de voos realizados em função da procura cujo regime tarifário é independente e obedece às leis do mercado.

São normalmente utilizados em pacotes turísticos ou a pedido.

Enquanto os voos regulares se destinam a uma clientela indiscriminada (viagens de negócios, deslocações profissionais, turismo, etc.) os voos fretados são destinados principalmente a turistas e não se produzem com tanta frequência e regularidade.

Este tipo de voos opera-se fundamentalmente na Europa onde o número de passageiros transportados desta forma representa à volta de 50% do volume dos transportes regulares quando a média mundial pouco ultrapassa os 10%.

3. Pacote de viagens em voos regulares (IT)

Consistem em viagens de ida e volta num percurso de linhas regulares, incluindo obrigatoriamente uma estada, por um preço reduzido e comunicado confidencialmente às agências de viagens associadas que concebem o package.

Existe uma tarifa inclusive tour individual (partida livre) e uma tarifa IT de grupo com em que a data de partida é fixa.

As viagens IT surgiram em consequência da necessidade dos transportadores aéreos preencherem a sobrecapacidade resultante do aumento das suas frotas.

As viagens aéreas são um dos meios de transporte mais seguros do mundo. Isto deve-se à qualidade dos aviões, à perícia dos pilotos, ao pessoal da manutenção e outras pessoas envolvidas nas operações dos aviões e aos controladores de tráfego aéreo.

Em todas estas áreas os regulamentos têm um papel crítico. Os aviões de passageiros têm de obedecer a padrões rigorosos de design e materiais.

Os pilotos e a tripulação têm de deter padrões rigorosos de treino e experiência bem como os controladores de tráfego aéreo.

Os aviões são constantemente inspeccionados para assegurar que sofreram a devida manutenção.

Assim, os regulamentos têm o objectivo de eliminar o risco de acidentes graves.

Actos de sabotagem e terrorismo são uma preocupação constante das companhias aéreas. O aspecto mais importante é a segurança nos aeroportos.

Custos

Como indicam as frequentes guerras de tarifas entre as companhias aéreas, os preços dos bilhetes são um componente crítico da decisão de viajar por parte dos turistas.

Para além dos custos de operação das companhias aéreas, estas têm de pagar uma variedade de taxas aos aeroportos.

Estas despesas incluem taxas dos bilhetes, taxas de partidas internacionais, taxas alfandegárias, taxas de imigração, etc. Estas taxas, comissões de aterragem e outras despesas aumentam o custo total das operações das companhias aéreas e podem ter um impacte significativo no preço dos bilhetes.

Um aspecto controverso dos custos de uma companhia aérea está relacionado com as companhias que operam sob protecção de falência.

Existem companhias aéreas que estão sob protecção do governo para não falirem e que continuam a operar. Isto permite-lhes reduzir os custos operacionais enquanto o tribunal supervisiona o pagamento das suas dívidas. Por outro lado estas companhias puderam baixar o preço dos seus bilhetes e recuperar a quota de mercado.

As outras companhias aéreas queixam-se de que estas situações são injustas para a concorrência já que estas foram obrigadas, também, a reduzir o preço dos seus bilhetes mas sem verem as suas despesas reduzidas.

No entanto isto permite que algumas companhias saiam da situação de falência e retomem a sua actividade normal.

Operações nos aeroportos

Um aeroporto moderno comporta uma série de actividades centradas nas chegadas e partidas de aviões. Para além de servirem como um terminal para os passageiros do transporte aéreo, as operações de um aeroporto também incluem:

• Controlo do tráfego aéreo no aeroporto e nas suas zonas circundantes;

• Operações de aluguer de automóveis. 70% destas ocorrem nos aeroportos. Requer a existência de grandes áreas de parqueamento e serviços de shuttle para transportar as pessoas entre o terminal do aeroporto e as empresas de aluguer de viaturas;

• Processamento de bagagem. O handling eficiente da bagagem é um componente crítico das operações de um aeroporto. Cada vez se usa mais tecnologia para controlar esta parte do processo.

• Carga e correio. A maior parte do correio mundial e muita da sua carga são transportados por via aérea. Embora não esteja visível para os passageiros, o transporte de carga e correio representa uma parte substancial das operações dos aeroportos;

• Alfândega e imigração. Estas funções estão relacionadas com a operações de segurança, já que ambas requerem pessoal e tecnologia para verificar os passageiros que entram e que saem e as suas bagagens. Porque os aeroportos internacionais são a maior porta de entrada de pessoas e carga num país, esta função é considerada prioritária nas operações de um aeroporto;

• Comércio e restauração. As pessoas estão à espera de encontrar uma grande variedade de equipamentos deste tipo. Estas operações representam uma fatia significativa das receitas de um aeroporto;

• Segurança. Monitorizar e restringir o fluxo de pessoas e materiais dentro de um aeroporto é uma tarefa extremamente complexa e exigente.

Capacidade dos aeroportos

O volume de passageiros num importante aeroporto internacional é impressionante.

Em 1995 cada um dos 35 maiores aeroportos mundiais processavam 20 milhões de passageiros em excesso.

O cada vez maior volume de passageiros está a estrangular a maioria dos aeroportos.

Assim, muitos aeroportos estão a ser remodelados ou transferidos para locais com melhores capacidades.

No entanto, a expansão ou construção de aeroportos está-se a tornar numa tarefa cada vez mais complicada para os governos. Construir um aeroporto representa um esforço financeiro muito elevado.

Os impactes sócio-ambientais da construção de um aeroporto levam a que estes processos se tornem demorados e complexos sendo muito difíceis de finalizar.

Yeld Management

Maior liberdade de preços tem sido um dos factores mais importantes para encorajar as viagens de lazer.

As companhias aéreas têm desenvolvido técnicas sofisticadas de yeld management que possibilitam a maximização das suas receitas em cada voo.

Yeld management refere-se à práctica de tarifas de preços diferentes em cada voo para tirar vantagem da procura específica desses voos.

Por exemplo, um voo entre duas capitais que parte às 08:00 em cada dia da semana terá os seus lugares e preços destinados a aproveitar os passageiros profissionais que viajam a esta hora.

Outro voo que parta às 11:00 terá um preço destinado a atrair viajantes de lazer.

Desafios

O crescimento do tráfego de visitantes e o crescimento da procura vão representar um desafio para os governantes, engenheiros, etc. num futuro próximo.

Planeamento de frotas

O planeamento das frotas tem de ser feito com muito cuidado. Tem a ver com os esforços de uma companhia aérea para fazer corresponder a oferta à procura. Os lugares que não são vendidos perdem-se.

Ou seja, um avião que voa apenas com 25% dos lugares ocupados perde 75% da sua capacidade de facturação naquele voo. Entretanto os custos da operação como por exemplo os ordenados e a gasolina mantêm-se independentemente do número de passageiros.

Um avião representa custos muito elevados de compra e de manutenção, daí que a frota disponível numa companhia aérea tenha de ser muito bem planeada.

Congestionamento

O congestionamento de estradas, dos terminais de embarque e dos aeroportos é um facto real com o qual os passageiros se deparam quando fazem uma viagem.

Equipamentos inadequados para fazer face à crescente procura é na maior parte das vezes o problema principal. Mas os problemas também podem resultar de um ineficiente desenho do layout, actividades de reparação ou construção e medidas de segurança muito apertadas.

Os serviços de alfândega requerem, por vezes, muito tempo aos passageiros.

O congestionamento pode resultar em custos significativos para os passageiros.

Por exemplo um turista que perde um avião devido ao congestionamento no aeroporto pode enfrentar custos adicionais na remarcação do seu alojamento ou aluguer de viatura.

A qualidade da experiência de um turista também pode diminuir devido ao facto de haver demoras e excesso de pessoas a circular nos mesmos sítios. Muitas vezes é destas situações que os turistas fogem e que não esperam encontrar no seu local de férias.

Uma das causas do congestionamento é a própria sazonalidade da actividade turística. O volume das viagens de lazer altera-se ao longo do ano por causa do clima, férias escolares, etc.

Mas para além do congestionamento, a sazonalidade obriga a que as companhias aéreas tenham capacidade para transportar os turistas nas épocas altas e que suportem os custos da frota nas épocas baixas.

Segurança

Esta é e será uma das preocupações centrais das companhias aéreas.

Embora os acidentes e os actos terroristas sejam raros, quando ocorrem despertam a atenção de todos e podem influenciar as decisões de viajar.

Assegurar a segurança dos passageiros pode resultar em conflitos com outros aspectos da experiência de viagem.

Para além do congestionamento o passageiro está sujeito a uma vigilância muito rigorosa e muitas vezes é forçado a preencher inúmeros papéis.

A segurança também implica custos vultuosos. Estes custos resultam da contratação de pessoal especializado, compra de equipamento sofisticado, etc.

Encontrar o equilíbrio entre os custos de segurança e os custos dos ataques terroristas é um desafio para as companhias aéreas e para os aeroportos.

Impactes Ambientais

Os equipamentos de transporte têm tendência para ter impactes ambientais significativos. Todos requerem energia e principalmente de combustíveis fósseis. Isto causa poluição do ar e tem consequências no aquecimento global.

Ao mesmo tempo a indústria petroleira que fornece esses combustíveis pode ser a fonte de acidentes e práticas que podem destruir o ambiente.

A construção de infra-estruturas de transportes como estradas, terminais, aeroportos também tem impactes significativos. A construção de um aeroporto envolve considerações sobre poluição do ar, sonora e em alguns casos destruição de flora e fauna.

Com o crescimento do ecoturismo, turismo rural e outras formas alternativas de turismo que visam ligar os turistas mais à natureza, o papel dos meios de transporte que providenciam o acesso a esses locais terá de ser pensado.

Por exemplo as pessoas que se chamam protectoras da vida marinha, criticam muitas vezes as empresas de transportes que levam os turistas para observar, por exemplo os golfinhos.

Se por um lado este facto pode contribuir para a destruição destes habitats, por outro lado podem ajudar a preservá-los e a mudar as mentalidades das pessoas

Turismo de Cruzeiros

O turismo de cruzeiros é um dos que teve maior crescimento nas últimas décadas. Enquanto nos anos setenta apenas meio milhão de pessoas elegiam um navio para passar suas férias, em 2004 o número de turistas de cruzeiros em todo mundo superou os 13 milhões, gerando benefícios de uns 18 mil milhões de dólares anuais. As previsões da indústria de cruzeiros para o ano 2010 apontam a que o número de passageiros que fará uso de seus serviços será de 22 milhões.

O Caribe é o destino preferido do turismo mundial de cruzeiros segundo o informe "Os cruzeiros turísticos e o comércio de serviços", elaborado pela Comissão Económica para América Latina e Caribe. Outros destinos importantes são o Mediterrâneo, Alasca, a travessia do Canal de Panamá, a costa ocidental de México e o norte de Europa. Nos últimos anos surgiram com força outros destinos emergentes, como a Antártida. Em Chile, em apenas seis anos, o número de passageiros que movem os cruzeiros cresceu num 500%.

Um dos desafios que deve superar o turismo de cruzeiros é o de sua incidência no meio ambiente. O turismo de cruzeiros gera abundantes resíduos sólidos e líquidos que, se não são adequadamente tratados, podem comprometer o equilíbrio ambiental dos mares pelos que transita.

Outro desafio, também relacionado com a sustentabilidade, tem que ver com os benefícios económicos que o turismo de cruzeiros gera para as zonas de destino. Numerosas ilhas caribenhas são visitadas por mais passageiros de cruzeiros que por turistas que se alojem nas mesmas. Porém os turistas que se alojam nelas representam um benefício económico muito maior do que os visitantes procedentes dos cruzeiros, que fazem seu maior gasto no barco e só passam umas horas em cada um dos portos que visitam.

NAVIOS CRUZEIROS

O turismo de cruzeiros tem tido um crescimento notável com as visitas das linhas de cruzeiros, tais como, Italian Line, Cunard, Holland America Line, Costa Line, Sitmar Cruises, Princess Cruises, Royal Caribbean Cruise Line, Chandris Line, Sun Line, Royal Cruise Line, Majestic Cruise Line e a Russian Black Sea Shipping Co.

Os navios da Royal Caribbean são luxuosos resorts flutuantes que levam você a vários destinos diferentes. São inúmeras as vantagens de passar as férias fazendo um cruzeiro marítimo.

Por um preço único e muito razoável, tudo está praticamente incluído: 6 refeições diárias e serviço na cabine durante 24 horas por dia, mil atividades de bordo diurnas tais como ginastica, aulas de dança, ping-pong, basquete, golfe, cooper, concursos, jogos de bridge, gamão, corrida de cavalos, bingo, degustação de vinhos, aulas de arte, palestras, leilões, programas supervisionados para crianças e adolescentes e a noite, shows tipo Broadway ou Las Vegas, peças teatrais, cassino, cinema, discoteca, os últimos lançamentos de filmes, festas temáticas, baile a fantasia, etc...

Você pode fazer tudo ou absolutamente nada. Fica a sua escolha. Se você desejar você pode espreguiçar-se a beira da piscina lendo um livro ou tomar uma taça de champanhe na jacuzzi ao cair da tarde. E a noite namorar, sob as estrelas, dançando ao som da banda. Você poderá cantar no Karaokê ou tomar um drinque no piano bar. Há atividades para todos os gostos.

O conforto de chegar no navio, pendurar as roupas no armário e não se preocupar mais em fazer e desfazer as malas é sem igual. A correria de pegar taxi para ir ao aeroporto, pegar um avião até o seu próximo destino, passar pelos check-in e out de hotéis são totalmente inexistentes a bordo. Você passará pela imigração na entrada e na saída do navio e a bordo .

Na estrutura dos navios da Royal Caribbean você tem a escolha de várias excursões terrestres de manhã ou à noite e cabe a você decidir o que fazer. Tudo está programado para você comprar lá mesmo. Na Europa ou no Oriente, você poderá reservá-las com antecedência.

Existe um sistema de compras nos navios da Royal Caribbean chamado SuperCharge onde você apresenta o seu cartão de crédito e todas as despesas extras poderão ser debitadas em seu cartão de credito. No último dia você receberá o extrato em sua cabine para conferência.

E as nossas boutiques: tudo a preço de Duty Free, bebidas, perfumes, roupas e jóias, cristais e porcelanas das melhores marcas.

Você tem tanto que fazer a bordo do navio que o dia inteiro não será suficiente para fazer parte das atividades . E o ginásio então!!! Com aparelhos de ultima geração e professores para assisti-lo você poderá queimar as calorias extras de todas as deliciosas refeições que você fará a bordo.

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Cruzeiros no Rio Douro

As pontes na cidade do Porto

Cidade do Porto com Almoço ou Jantar a Bordo

Porto | Mosteiro de Alpendurada | Porto - Visita e Almoço no Mosteiro

Porto | Régua | Porto (Subida de Barco)

Porto | Régua | Porto (Descida de Barco)

Porto | Pinhão | Pocinho | Porto

Régua | Pinhão | Tua | Régua - Almoço a Bordo e Comboio a Vapor

Régua | Pinhão | Régua - Almoço a Bordo

Régua | Pinhão | Régua

3 Dias no Hotel Vintage House

Fim de Semana (2 Dias)

|Cruzeiro: |

|As Pontes na cidade do Porto |

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|Preço por pessoa: € 10,00 |

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|Frequência: Diário (duração 50 mins): |

|10h00 | 10h30 | 11h00 | 11h30 | 12h00 | 12h30 | 14h00 |14h30 | 15h00 | 15h30 | 16h00 | 16h30 | 17h00 | 17h30 | 18h00 | |

|18h30 |

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|Descrição |

|Vamos admirar as cidades Porto e Vila Nova de Gaia navegando no rio Douro: |

|- As pontes, a catedral, as casas típicas da Ribeira, o Mosteiro da Serra do Pilar, as caves de vinho do Porto e a Foz do|

|rio Douro. |

|Cruzeiro: |

|Cidade do Porto com Almoço ou Jantar a Bordo |

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|Preço por pessoa: € 45,00 |

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|Frequência: Diário |

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|Descrição |

|Este cruzeiro está direccionado para grupos, aniversários, reuniões, conferencias, casamentos etc. |

|Ementas pré-seleccionadas |

|Vinhos incluídos |

|Duração: 2, 2½, 3 hora |

|Reserva obrigatória |

|Preços de € 40,00 a € 45,00 |

|Os preços e duração do cruzeiro variam consoante a escolha do barco. |

|Cruzeiro: |

|Porto | Mosteiro de Alpendurada | Porto - visita e almoço no Mosteiro |

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|Preço por pessoa: € 68,00 |

|  |

|Frequência: Sábados |

|  |

|Descrição |

|08.30 – Embarque de passageiros no Vila Nova de Gaia |

|09.00 – Início do cruzeiro c/ destino ao Cais de Bitetos |

|10.00 – Chegada à Barragem de Crestuma Lever - Eclusagem (desnível de 14m) |

|12.00 – Serviço de aperitivos |

|12.30 – Chegada ao Cais de Bitetos e transfer de autocarro de turismo |

|13.00 – Almoço no Mosteiro |

|14.30 – Transfer de regresso ao cais e embarque |

|16.45 – Chegada à Barragem de Crestuma/Lever |

|18.00 – Chegada a Vila Nova de Gaia |

|Cruzeiro: |

|Porto | Régua | Porto (subida de barco) |

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|Preço por pessoa: € 84,00 |

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|Frequência: Sábados de Março a Novembro |

|  |

|Descrição |

|Cruzeiro A |

|08.00 – Embarque de passageiros no Cais de Gaia |

|08.30 – Inicio do cruzeiro |

|08.45 – Serviço de pequeno almoço |

|09.45 – Chegada à Barragem de Crestuma Lever - Eclusagem (desnível de 14m) |

|12.30 – Chegada à Barragem de Carrapatelo - Eclusagem (desnível de 35m) |

|13.00 – Serviço de Almoço |

|15.00 – Chegada à Régua |

|Visita a uma Adega da região com prova de vinhos |

|Transfer para a Estação da CP da Régua* |

|18.00 – Partida de comboio para o Porto |

|20.10 – Chegada ao Porto |

|Cruzeiro B |

|09.00 – Embarque de passageiros no Cais de Gaia |

|09.30 – Inicio do cruzeiro / serviço de pequeno almoço |

|10.30 – Chegada à Barragem de Crestuma-Lever - Eclusagem (desnível de 14m) |

|11.30 – Serviço de Aperitivos |

|12.00 – Serviço de Almoço |

|13.30 – Chegada à Barragem do Carrapatelo - Eclusagem (desnível de 35m) |

|16.00 – Chegada à Régua |

|Visita a uma Adega da região, com prova de vinhos |

|Transfer para a Estação da CP da Régua* |

|18.08 – Partida de comboio para o Porto |

|20.10 – Chegada ao Porto |

|* No caso de existir dificuldade por parte da CP em fornecer o transporte de comboio, o trajecto será feito em autocarro.|

|Reserva obrigatória |

|Preços de € 80,00 a € 84,00 (variam consoante a escolha do Barco) |

|Cruzeiro: |

|Porto | Régua | Porto (descida de barco) |

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|Preço por pessoa: € 75,00 |

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|Frequência: Domingos de Março a Novembro |

|  |

|Descrição |

|08.30 - Comparência na Estação de S. Bento/Porto, Embarque no comboio |

|09.00 - Partida para a Régua de comboio* |

|11.07 - Chegada à Régua |

|12.30 - Embarque de passageiros no Cais da Régua e início do cruzeiro |

|13.00 - Almoço a bordo |

|15.00 - Chegada à Barragem do Carrapatelo - Eclusagem (desnível de 35m) |

|17.30 - Barragem de Crestuma-Lever - Eclusagem (desnível de 14 metros) |

|19.00 - Chegada a Vila Nova de Gaia |

|* No caso de existir dificuldade por parte da CP em fornecer o transporte de comboio o trajecto será feito de autocarro. |

|Cruzeiro: |

|Porto | Pinhão | Pocinho | Porto |

|  |

| |

|Preço por pessoa: € 120,00 |

|  |

|Frequência: Domingos de Março a Novembro |

|  |

|Descrição |

|07.30 - Comparência na Estação de S. Bento/ Porto |

|07.55 - Partida de comboio com destino ao Pinhão* |

|10.26 - Chegada ao Pinhão |

|10.45 - Embarque dos passageiros |

|11.00 - Partida com destino a Barca d’Ava |

|12.30 - Chegada à Barragem da Valeira - Eclusagem (desnível de 32m) |

|13.00 - Serviço de almoço a bordo |

|14.45 - Chegada à Barragem do Pocinho - Eclusagem (desnível 20m) |

|15.30 - Chegada ao Pocinho |

|15.45 - Desembarque e transfer de autocarro |

|16.30 - Partido no comboio com destino ao Porto* |

|20.10 - Chegada ao Porto |

|* No caso de existir dificuldade por parte da CP em fornecer o transporte de comboio, o trajecto será feito em autocarro.|

|Cruzeiro: |

|Régua | Pinhão | Tua | Régua - almoço a bordo e comboio a vapor |

|  |

| |

|Preço por pessoa: € 89,50 |

|  |

|Frequência: Sábados de Maio a Novembro |

|  |

|Descrição |

|12.30 - Embarque de passageiros no Cais da Régua |

|12.40 - Inicio do cruzeiro - Almoço servido a bordo |

|13.15 - Chegada à Barragem de Bagaúste - Eclusagem (desnível de 27m) |

|15.00 - Chegada ao Pinhão e desembarque |

|15.15 - Visita à loja da Academia de Vinho do Hotel Vintage House |

|16.15 - Partida em Comboio Histórico a Vapor para o Tua |

|19.15 - Chegada à Estação da Régua |

|Cruzeiro: |

|Régua | Pinhão | Régua - almoço a bordo |

|  |

| |

|Preço por pessoa: € 55,00 |

|  |

|Frequência: Todos os dias excepto Sábados |

|  |

|Descrição |

|12.30 - Embarque dos passageiros no Cais da Régua |

|12.45 - Inicio do cruzeiro. Almoço servido a bordo |

|13.15 - Chegada à Barragem de Bagaúste - Eclusagem (desnível de 27m) |

|15.00 - Chegada ao Pinhão e desembarque |

|15.15 - Visita à loja da Academia de Vinho do Hotel Vintage House |

|16.30 - Partida de barco, para a Régua |

|17.45 - Chegada à Barragem de Bagauste - descida |

|18.30 - Chegada ao cais de Régua |

|Cruzeiro: |

|Régua | Pinhão | Régua |

|  |

| |

|Preço por pessoa: € 30,00* (ida e volta) |

|  |

|Frequência: Diário |

|  |

|Descrição |

|08h15 – Embarque dos passageiros no Cais da Régua |

|08h30 – Inicio do cruzeiro |

|08h50 – Chegada à Barragem de Bagaúste - Eclusagem (desnível de 27m) |

|10h30 – Chegada ao Pinhão |

|11h30 – Chegada à Barragem de Bagauste |

|12h20 – Chegada à Régua |

|Reserva obrigatória |

|* Só um percurso: €15,00 a €20,00 |

|Cruzeiro: |

|3 Dias no Hotel Vintage House e Cruzeiro |

|  |

| |

|Preço por pessoa: € 475,00 |

|  |

|Frequência: Sextas a domingos de Abril a Outubro |

|Sujeito a disponibilidade de alojamento |

|  |

|Descrição |

|1º dia – Sexta-feira |

|14:20 – comparência na Estação de S.Bento (Porto) |

|14:50 – partida do comboio |

|17:29 – chegada prevista à Estação do Pinhão |

|acompanhamento até ao Hotel / check in |

|21:00 – jantar |

|2º dia – Sábado |

|09:30 – pequeno almoço no Hotel - tempo livre |

|12:00 – transfer para a Pousada Solar da Rede |

|12:30 – chegada à Pousada |

|13:00 – almoço |

|15:00 – transfer para o Vintage House |

|15:30 – chegada ao Hotel - jantar livre e pernoita |

|3º Dia – Domingo |

|09:30 – pequeno almoço |

|10:30 – embarque de passageiros no Cais do Pinhão |

|10:45 – Inicio do cruzeiro |

|11:45 – eclusagem – Barragem de Bagaúste - (desnível de 27m) |

|12:30 – embarque de passageiros na Régua |

|12:45 – serviço de aperitivos e almoço |

|15:00 – eclusagem – Barragem de Carrapatelo - (desnível de 35m) |

|17:30 – eclusagem – Barragem de Crestuma-Lever - (desnível de 14m) |

|19:00 – hora prevista de chegada ao Cais de V.N.Gaia |

|* Nota: o jantar da segunda noite não está incluido |

|Suplem qto individual: € 70,00 por noite |

|Cruzeiro: |

|Cruzeiro Fim de semana (2 Dias) |

|  |

| |

|Preço por pessoa: € 235,00 |

|  |

|Frequência: Fins de semana de Março a Novembro |

|  |

|Descrição |

|1º dia sábado |

|10:20 – comparência na Estação de S.Bento |

|10:50 – embarque no comboio |

|12:48 – chegada à Régua - transfer para a Pousada Solar da Rede e almoço |

|15:00 – partida com destino a Lamego - visita ao Mosteiro de S.Joao de Tarouca, Ponte da Ucanha e Santuário da Nª Sra dos|

|Remédios |

|19:45 – chegada ao Hotel. Jantar e alojamento |

|2º dia Domingo |

|07:30 – pequeno almoço |

|08:00 – transfer para o cais da Régua |

|08:30 – embarque de passageiros |

|08:45 – inicio do cruzeiro com destino ao Porto |

|10:45 – Barragem de Carrapatelo – eclusagem (desnível de 35m) |

|12:00 – chegada ao Cais de Bitetos - transfer de autocarro para o Mosteiro de Alpendurada |

|12:30 – serviço de almoço no Mosteiro |

|14:30 – continuação do cruzeiro/ serviço de café a bordo |

|16:15 – Barragem de Crestuma Lever – eclusagem (desnível de 14m) |

|18:00 – chegada prevista ao Cais de V.N.Gaia |

|Suplemento de quarto individual : € 30,00 |

|Alojamento: Hotel Lamego ou Hotel Miracorgo |

|Reserva obrigatória |

COMO POSSO EMBARCAR?

O embarque inicia-se a partir das 11:00h. Os passageiros devem estar a bordo no máximo 30 minutos antes da hora de saída. É responsabilidade do passageiro chegar no horário. (Vide cancelamentos e reembolsos abaixo). | topo |

COMO DEVO RESERVAR MEU CRUZEIRO?

Os cruzeiros da Royal Caribbean estão disponíveis através do seu agente de viagens. O agente de viagens escolhido pelo passageiro para reservar um cruzeiro da Royal Caribbean é o agente do passageiro. É responsável perante a Royal Caribbean pelo pagamento do cruzeiro. Enquanto a Royal Caribbean se esforça para confirmar todas as solicitações, a reserva está sujeita à disponibilidade. | topo |

MENOR DESACOMPANHADO PODERÁ FAZER UM CRUZEIRO?

Nenhuma pessoa com menos de 21 anos poderá embarcar em qualquer cruzeiro, a menos que esteja acompanhada de um dos pais ou responsável, maiores de 25 anos. | topo |

QUANDO SÃO REALIZADAS AS REFEIÇÕES?

1º turno : 07:30 Café da manhã

12:00 Almoço

2º turno: 8:45 café da manhã

13:30 Almoço | topo |

Lembramos porém que na Royal Caribbean existem uma infinidade de opções para suas refeições: bufet no café da piscina, chás e sorvetes a tarde, bufet da meia-noite, serviço 24 horas, refeições completas na cabine , etc. | topo |

QUAIS SÃO AS GORJETAS RECOMENDADAS?

Para agradecer aqueles que lhe serviram, damos as seguintes sugestões:

garçom do restaurante: US$ 3,50 por dia, por pessoa

camareiro: US$ 3,50 por dia, por pessoa

assistente de garçom: US$ 2,00 por dia, por pessoa

maitre: US$ 2,50 para cruzeiros de 03 e 04 noites e US$ 5,00 para cruzeiros de 07 ou 08 noites. | topo |

O QUE ESTÁ INCLUÍDO EM MEU CRUZEIRO?

As tarifas incluem acomodações a bordo, já reservadas e pagas, transporte marítimo e todas as refeições e entretenimentos oferecidos a bordo do navio. | topo |

SE CANCELAR MEU CRUZEIRO RECEBEREI REEMBOLSO?

Para o reembolso total do seu cruzeiro marítimo, os escritórios da Royal Caribbean devem receber um pedido de cancelamento por escrito no máximo quarenta e nove (49) dias antes da partida dos cruzeiros de 3 a 4 noites, sessenta e cinco (65) dias antes da partida de cruzeiros de 7 a 15 noites, e noventa e quatro (94) dias antes dos cruzeiros de Natal e Reveillon. | topo |

Não haverá reembolso para as pessoas que não embarcarem ou que cancelarem com menos de 8 dias antes da partida. Não há reembolso para vouchers não utilizados.

Se, numa cabine dupla, um dos passageiros cancelar antes de 72 horas do embarque, sem contar o dia do embarque, não haverá multa de cancelamento, porém o passageiro que viajar deverá pagar a tarifa normal de single (150% da categoria selecionada). Se o cancelamento ocorrer no período de 72 horas da partida, o passageiro que viajar não pagará nenhuma taxa adicional. Se ambos cancelarem dentro de 72 horas do embarque, ambos pagarão a multa de 100%.

Para cancelamentos dos programas CruiseCombo SM entre 30-8 dias da saída, será cobrada uma multa de 50% do preço do pacote. Não haverá reembolso para cancelamentos feitos 7 dias ou menos do embarque. | topo |

MUDANÇA DE CABINE

Passageiros que desejam se transferir para uma cabine mais cara, disponível durante o embarque ou depois do mesmo, poderão fazê-lo pagando em dinheiro, a diferença da tarifa publicada. | topo |

QUAIS SÃO OS DOCUMENTOS E FORMULÁRIOS DE IDENTIFICAÇÃO NECESSÁRIOS?

Todos os passageiros devem ter passaportes válidos.

Certifique-se de que o vencimento do seu passaporte não ocorra durante o período do cruzeiro. Todos os documentos da viagem como passaportes, vistos, certificado de cidadania, etc. que são solicitados para o embarque e desembarque nos vários portos são de responsabilidade do passageiro. Verifique com seu agente de viagens, agências governamentais, embaixadas ou consulados quais os documentos exigidos. Os passageiros em posse do passaporte brasileiro deverão ter visto múltiplo norte americano válido até o regresso ao Brasil. Os passageiros que não estiverem com a documentação adequada não poderão ficar a bordo do navio, e não haverá reembolso para qualquer passageiro sem a documentação em ordem.

Os passageiros que não estiverem com a documentação adequada não poderão embarcar e não haverá reembolso para qualquer passageiro sem a documentação em ordem. Todos os outros passageiros de outras nacionalidades que não for a norte americana, deverão ter o visto americano de entradas múltiplas para qualquer cruzeiro que saia dos Estados Unidos e seus territórios.

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Cruzeiros Diários

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|Dias de Partida |

|Cruzeiro |

|Duração |

|Preço |

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|Sábado  |

|Passagem de ano 2005-2006 |

|1 dia |

|90,00 € |

|  |

| |

|Segunda, Quarta, Sexta  |

|Porto - Régua - Porto (promoção semanal subida) |

|1 dia |

|49,00 € |

|  |

| |

|Segunda, Quarta, Sexta  |

|Porto - Régua - Porto (promoção semanal subida) Julho e Agosto |

|1 dia |

|55,00 € |

|  |

| |

|Terça, Quinta  |

|Porto - Régua - Porto (promoção semanal descida) |

|1 dia |

|42,00 € |

|  |

| |

|Terça, Quinta  |

|Porto - Régua - Porto (promoção semanal descida) Julho e Agosto |

|1 dia |

|50,00 € |

|  |

| |

|Segunda  |

|Barca d'Alva - Régua |

|1 dia |

|45,00 € |

|  |

| |

|Segunda, Quarta  |

|Douro Tradicional (à semana) - transfer viatura Hertz |

|2 dias |

|165,00 € |

|  |

| |

|Segunda, Quarta  |

|Cruzeiro Solar da Rede (à semana) - transfer viatura Hertz |

|2 dias |

|215,00 € |

|  |

| |

|Terça, Quinta  |

|Cruzeiro Solar da Rede (à semana) - transfer viatura Hertz |

|2 dias |

|199,00 € |

|  |

| |

|Segunda, Quarta  |

|Cruzeiro Vintage House Hotel (à semana) - transfer viatura Hertz |

|2 dias |

|220,00 € |

|  |

| |

|Sábado  |

|Porto - Régua - Porto B (subida) |

|1 dia |

|85,00 € |

|  |

| |

|Sábado  |

|Porto - Régua - Porto C (subida) |

|1 dia |

|85,00 € |

|  |

| |

|Domingo  |

|Porto - Régua - Porto (descida) |

|1 dia |

|78,00 € |

|  |

| |

|Sábado  |

|Porto - Pinhão - Porto (subida) |

|1 dia |

|89,00 € |

|  |

| |

|Domingo  |

|Porto - Pinhão - Porto (descida) |

|1 dia |

|89,00 € |

|  |

| |

|Sábado  |

|Régua - Pinhão - Tua - Régua (Barco + Comboio Historico) |

|1 dia |

|93,50 € |

|  |

| |

|Domingo  |

|Régua - Pocinho - Régua |

|1 dia |

|115,00 € |

|  |

| |

|Domingo, Segunda, Terça, Quarta, Quinta, Sexta, Sábado  |

|Régua - Pinhão - Régua (Grupos min. 25 pessoas) (Almoço a bordo) |

|1 dia |

|55,00 € |

|  |

| |

|Domingo, Sábado  |

|Douro Tradicional - (fim de semana) transfer viatura Hertz |

|2 dias |

|199,00 € |

|  |

| |

|Sábado  |

|Douro Monumental - (Grupo min. de 30 pessoas) |

|2 dias |

|245,00 € |

|  |

| |

|Sábado  |

|Porto - Pocinho - Porto (fim de semana) |

|2 dias |

|255,00 € |

|  |

| |

|Quinta  |

|4 dias no Solar da Rede - transfer viatura Hertz |

|4 dias |

|480,00 € |

|  |

| |

|Sexta  |

|3 dias no Vintage House Hotel - transfer viatura Hertz |

|3 dias |

|355,00 € |

|  |

| |

|Domingo  |

|Régua - Barca d'Alva (Grupos min. 30 pessoas) |

|1 dia |

|90,00 € |

|  |

| |

|Domingo  |

|Régua - Porto (Almoço no Mosteiro de Alpendorada) |

|1 dia |

|85,00 € |

|  |

| |

|Domingo, Segunda, Terça, Quarta, Quinta, Sexta, Sábado  |

|Porto Património Mundial (Grupos min. de 10 pessoas) |

|55 minutos |

|7,50 € |

|  |

| |

|Domingo, Segunda, Terça, Quarta, Quinta, Sexta, Sábado  |

|Régua - Régua |

|55 minutos |

|10,00 € |

|  |

| |

|Segunda, Terça, Quarta, Quinta, Sexta  |

|Almoço ou Jantar com cruzeiro - (Grupo min. de 25 pessoas) |

|2 horas |

|45,00 € |

|  |

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Cruzeiros em Barco Hotel

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|Dias de Partida |

|Cruzeiro |

|Duração |

|Preço |

|  |

| |

|Quinta  |

|Cruzeiro no Rio Douro em Barco Hotel - 5 dias |

|5 dias |

|480,00 € |

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|Sexta  |

|Cruzeiro de Ano Novo - Douro Queen |

|3 dias |

|490,00 € |

|[pic]  |

| |

|Sexta  |

|Cruzeiro de 8 dias no Douro |

|8 dias |

|839,00 € |

|  |

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|[pic] |

| |

| |

|Dias de Partida |

|Cruzeiro |

|Duração |

|Preço |

|  |

| |

|Sexta  |

|Cruzeiro do Arade ao Guadiana |

|8 dias |

|895,00 € |

|  |

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|Mini Iates |

|(‹) voltar |

| |

|[pic] |

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|Serviços |

|Duração |

|Preço |

|  |

|  |

| |

|Aluguer (à semana) |

|1 dia |

|950,00 € |

|  |

|[pic] |

| |

|Aluguer (ao fim de semana) |

|1 dia |

|1200,00 € |

|  |

|[pic] |

| |

|Aluguer (fim de semana) |

|2 dias |

|2250,00 € |

|  |

|[pic] |

| |

|Aluguer (fim de semana) |

|3 dias |

|3200,00 € |

|  |

|[pic] |

| |

|Aluguer (semana) * |

|1 semana |

|6950,00 € |

|  |

|[pic] |

| |

|Pôr do Sol (1h30 de navegação / Lanche opcional) |

|4 horas |

|399,00 € |

|  |

|[pic] |

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| |

|* Oferta do combustível p/10 de navegação. Preço inclui barco e Skiper. Aluguer da Mota de Água a bordo 35€ p/Hora. |

|Preço do combustível 69€ p/Hora de Navegação |

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Inside Cruising: A Guide for Travel Professionals

Introduction

There are so many great things you can say about cruising.

• It's the best vacation value.

• It's the "hot" vacation - appealing to a wide range of tastes, lifestyles, pocketbooks and interests.

• It is the fastest-growing segment of the travel industry.

• Nine out of 10 people who cruise say they'll cruise again.

• By sailing the seven seas, cruise ships visit - literally - all corners of the earth, calling at more than 1,800 ports worldwide.

• More than 90 million people have enjoyed the safety, comfort and excitement of traveling on cruise ships over the past two decades.

• According to the U.S. Coast Guard, cruise ships continue to be one of the safest forms of transportation.

• Cruise lines are committed to protecting the ocean environment.

• Cruise lines are investing substantial amounts of money and exercising worldwide leadership in developing state of the art waste treatment equipment and procedures, as well as educating passengers and crew in environmentally friendly practices.

• Cruise companies contributed $30 billion to the U.S. economy in 2004.

• Travel agents and the cruise industry have forged a strong partnership over the years, with nearly 90 percent of cruises sold through travel agents.

More and more people are getting onboard the cruise vacation bandwagon. And as cruising gains visibility and popularity, it is getting more attention…within the travel industry, in the business world and in the media.

The overwhelming bulk of the attention is positive and supportive. On rare occasions, however, an incident or situation will prompt negative commentary. No industry is immune from isolated occurrences, and when they happen to a cruise line, travel agents frequently are asked questions by their clients and even by the media. You need to have balanced information and answers at your fingertips.

To help you respond, Cruise Lines International Association and the International Council of Cruise Lines have developed this booklet with facts and figures about the cruise industry. Feel free to share this information with your staff, with your clients and with anyone interested in learning more about the cruise industry and how it cares…for its customers, for its employees, for its vendors and travel partners and for the world in which we all live.

Everyone's Dream Vacation

A 2004 study sponsored by Cruise Lines International Association found that nearly 30 million Americans will likely cruise within the next three years. Why do so many people find cruising so appealing?

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• A cruise offers all the things most people want in a vacation — romance, excitement, relaxation, adventure, escape, discovery, luxury; value and more — without the hassles nobody wants. It's no surprise, then, that most people who have taken a cruise rate cruising above any other vacation choice.

• In a recent survey, most cruise vacationers said they were "extremely satisfied" or "very satisfied" with their cruise vacations. Also, a majority of cruisers identified cruising with positive vacation experiences and attributes, including "luxury," "being pampered" and "the chance to visit several locations."

• With nearly all the components (accommodations, fabulous meals, entertainment, first-rate facilities and services and more) included in the cost of a vacation at sea, cruising ranks extremely high in affordability and value.

• Each year, roughly 40-45 percent of cruise vacationers are first-timers.

• The average cruiser vacationer is married; 50 years old and has a household income of $99,000, college education and is employed. On their last cruise they typically sailed with their spouse for about 6.2 days and spent approximately $1,650 per person for their cruise and onboard expenses (not including airfare).

• The overwhelming majority of people who cruise, whether first-timers or regulars, cite the freedom to do as much or as little as they want, the fun and the value as the best qualities of a cruise vacation.

• Many ships today offer vacationers luxurious, full-service spas and health club facilities; specialty restaurants and dining options to satisfy any taste; professionally staffed children's facilities; sports activities from golf to rock climbing; Internet centers; and a host of other features designed to cater to vacationers of all ages.

• Today's cruise ships utilize technological innovations in power and propulsion systems, waste treatment and communications that make them more efficient, more environmentally friendly and safer than ever.

• Cruises allow travelers to sample sun-drenched islands, historic cities, remote wild places in every part of the world — safely, securely and comfortably.

• The cruise industry's investment in educating and supporting travel agents provides quality professional support to help consumers select and buy cruises that fit their individual lifestyles, tastes and budgets.

• Vacationers can now embark on a cruise from 30 North American ports. This increase in "Close to Home" cruise ports means approximately 70% of the population now is with driving distance of their cruise. This translates into flexibility, convenience and even more vacation value as airfare may not be required.

• To meet the expected consumer demand, cruise lines will have added 68 new ships to their fleets between 2000 and the end of 2005, with more to follow. These ships promise to offer all of the things that have made cruising the world's fastest-growing vacation choice.

Travel's Brightest Star

More than two decades of spectacular growth — averaging 8.4% per year — have made the cruise industry the brightest star on the vacation travel stage, not to mention one of the great success stories of any business.

• More than nine million North Americans will vacation aboard cruise ships in 2005, yet cruising has barely tapped its potential.

• Almost 70 million Americans would like to take a cruise in the next five years, and nearly 30 million say they will likely take a cruise vacation within the next three years. Those prospects represent a potential cruise vacation market of at least $57 billion and as much as $85 billion.

• Approximately 90% of cruise vacations are booked through travel agents. Last year, cruise lines paid over $1 billion in commissions to travel agencies in North America.

• Just 16% of the U.S. population has taken a cruise. Each year millions of first-timers discover cruising.

• Cruise vacations boast some of the highest satisfaction ratings among all types of vacation travel. Once people try cruising, they come back again and again.

• Cruise lines have invested billions to build 68 new ships to the marketplace between 2000 and the end of 2005, with 14 more ships planned through 2007.

• Today's cruise industry comprises everything from adventure ships designed to explore the world's most remote areas to floating resorts that rival Las Vegas or the Riviera.

• Cruising appeals particularly to the Baby Boom generation, with shipboard facilities designed to satisfy their intellectual curiosity with college-level classes and computer centers, their health consciousness with top-notch spa, fitness and sports facilities, and their independence with a dazzling array of choices for everything from accommodations to dining and entertainment.

• With more ships, cruise lines are introducing new itineraries and expanding the choices of destinations, departures and cruise lengths available to people considering a cruise. Now vacation travelers can choose from cruises as short as two nights or as long as three months.

• Cruises depart from some of the most beautiful cities in the world; and these days, more and more depart from ports located within driving distance or a short flight away from nearly everyone in America.

A Vital Part of America's Economy

Although cruise ships sail throughout the world, cruising as a business substantially benefits North America, and cruise lines make up a vital piece of the American economic picture. According to a study conducted by Business Research and Economic Advisors (BREA), the cruise industry contributed more than $30 billion to the U.S. economy in 2004.

• Total cruise industry spending supported 315,830 American jobs, generating total wages and salaries of $12.4 billion.

• Cruise lines directly employ almost 30,000 Americans in their U.S. headquarters offices, field sales positions, support and administrative positions worldwide and on board their ships. During 2004, the cruise industry paid $890 million in U.S. wages, salaries, benefits and wage taxes.

• Many cruise industry purchases — from food and beverages served on the ships to crew uniforms — are made in the U.S. The combined direct spending of cruise lines and their passengers on American goods and services in 2004 totaled $14.7 billion.

• Direct purchases by cruise lines benefited businesses representing virtually every segment of the U.S. economy, including airlines, travel agencies, ground transportation companies, business services, energy, finance, food and beverage and ship repair and maintenance.

• Three states — Florida, California and New York — topped the list of economic beneficiaries from cruise lines purchasing and employment in 2004, but the industry's impact reached far beyond the seashore. In fact, all 50 states benefit from the positive economic contributions of the cruise industry.

• The growing popularity of cruising throughout the world has also provided a bonus for U.S. tourism. The number of tourists from other countries who travel to North America for a cruise vacation — and frequently an extended pre- or post-cruise visit — increased by 50 percent in the last half of the past decade.

Cruising Clean and Green

Beautiful, clear waters and crystal clear skies are as much a part of the magic of cruising as the ships themselves. Cruise lines are committed to preserving and protecting the environment that is, after all, essential to their success. U.S. and international regulations and the industry's own voluntary standards place cruise ships at the forefront of environmental protection efforts in the travel and maritime industries.

• In U.S. waters, cruise ships must abide by U.S. laws and regulations enforced by the EPA, Department of Justice, the Centers for Disease Control and the U.S. Coast Guard.

• Cruise lines must also meet international regulations established by the International Maritime Organization that protect the environment, including the International Convention for the Prevention of Pollution from Ships (MARPOL) and the International Safety Management Code (ISM).

• The members of the International Council of Cruise Lines follow stringent standards that meet or exceed all U.S. and international standards for environmental compliance. The U.S. Coast Guard uses these guidelines when conducting their routine certification inspections to ensure ships are in compliance with these standards.

• All cruise lines operating in American waters must comply with all U.S. environmental laws and international regulations designed to protect the environment.

• ICCL cruise lines have adopted a policy of zero discharge of wastewater into coastal waters unless effluent is treated by advanced wastewater purification systems and have implemented waste management and recycling programs more advanced than most of the cities and ports where cruise ships operate.

• In addition, individual ships have committed themselves to protecting the environment by instituting crew training programs and passenger information procedures, state-of-the-art grinding and incineration equipment, clean-air diesel and gas turbine engines and similar "green" environmental practices.

• In December 2003, the Ocean Conservation and Tourism Alliance (OCTA) was formed between the International Council of Cruise Lines and Conservation International to protect biodiversity in top cruise destinations and the promote industry best practices to minimize the cruise industry's environmental impact. Through this partnership, the cruise industry continues to be on the leading edge in the development of environmental technology and in establishing groundbreaking environmental policies.

• Some cruise lines are joining forces with colleges, universities and institutes to fund and inaugurate ocean study programs. Many also participate in grassroots initiatives, such as beach cleanups in Florida and the Caribbean.

• Cruise lines are committed to preserving and protecting our waters - it is essential to our success and survival.

A Global Player

On average, a 2000-passenger cruise ship with 950 crew members generates $245,000 in onshore spending in a U.S. homeport city.

By its nature, cruising is an enterprise that links the world. Cruise ships call at ports on every continent; their passengers and crews comprise people from every part of the world; and the industry benefits hundreds of countries and their citizens.

One of the traditional appeals of a cruise is the opportunity it provides to visit several destinations in one excellent vacation experience. Frequent cruisers especially applaud cruises as a way to try out a new vacation area to which they might want to return. In 2004, nearly 10.5 million global passengers enjoyed a cruise vacation.

• Visits by cruise ships generate hundreds of thousands of dollars to attractions, restaurants, retail shops, tour operators and other businesses at ports of call. A recent Business Research and Economic Advisors study found that the average cruise passenger spends approximately $100 per U.S. homeport and U.S. port-of-call visited in the United States.

• In addition to local port user fees, head taxes and surcharges, cruise ships purchase supplies and services such as pilots, tugboats, waste disposal services, fuel and fresh water at ports of call worldwide.

• Cruise lines employ more than 100,000 shipboard crew, and these individuals also contribute to the economies of the ports they visit.

• Many passengers express an interest in returning to the ports of call they first visit by ship. According to CLIA, the most likely number of persons expected to cruise over the next three years is 30 million.

The Safest Way to Travel

During the past two decades, North American cruise lines have compiled the best safety record in the travel industry while transporting, entertaining and pampering more than 90 million people throughout the world.

Security

• The cruise industry's highest priority is to ensure the safety and security of its passengers and crew. Security measures have always been stringent, but may increase in times of heightened alert.

• Cruise lines had U.S. Coast Guard-approved security plans in place years before September 11, 2001, and within hours of the attacks, cruise ships implemented their highest levels of security.

• In 2004, ships and port facilities worldwide were subject to new international security regulations through the International Ship and Port Facility Security (ISPS) Code. All ICCL cruise ships are in compliance with the ISPS Code, which requires all ships and port facilities worldwide to have formal security plans in place.

• Cruise passengers should be very comfortable with the additional security measures they may see during their cruise vacation. This includes 100% screening of passenger luggage and carry-on articles, additional security personnel and controls and the use of canine inspections.

• At U.S. cruise terminals, security includes screening procedures similar to those found at airports. These procedures include the use of metal detectors for embarking passengers. All crew members and guests appear on an official manifest and may embark or disembark only after passing through strict security. Photo identification is required for all guests and crew members at every point of embarkation.

• Highly trained security personnel are employed on board every vessel. To assure smooth processing through U.S. immigration and customs inspections, it is recommended that cruise passengers adhere to the following identification guidelines:

o U.S. Citizens — A passport or a birth certificate (original or certified copy) plus a picture ID card issued by a federal, state, or local government agency are required.

o Non-U.S. Citizens — Valid passports and visas (when needed) are required in addition to Alien Registration Cards (ARC or "Green" cards) if an individual is a Resident Alien living in the United States. Certain Canadian and Mexican citizens may travel with alternative documentation depending on their alien status in the United States

• All U.S. citizens will be required to have a passport to re-enter the United States by January 1, 2008, from travel to the Caribbean, Central and South America, Bermuda, Canada and Mexico. Cruise passengers should be encouraged to apply for a passport now to avoid delays in obtaining the necessary travel documents for travel in the future.

Safety

• All cruise ships must meet safety standards set by the International Maritime Organization enforced through the International Convention for Safety of Life at Sea (SOLAS). Ships operating from U.S. ports also are subject to U.S. federal and state regulations as well as periodic safety inspections by the U.S. Coast Guard.

• A cruise ship is comparable to a secure building with a 24-hour security guard.

• According to the U.S. Coast Guard, cruise ships operating from U.S. ports continue to be the safest form of mass transportation. No other form of transportation offers such a variety of safety equipment for the protection of its customers.

• The average cruise ship has more than 4,000 smoke detectors and five firefighting teams on board. The average response time in an emergency is a matter of minutes, as trained fire teams and emergency crews are stationed on board only a few hundred feet away from the scene of any possible incident.

• According to FBI statistics, being on a cruise ship is safer than being virtually anywhere in the U.S. in terms of crimes of any type. All ICCL cruise lines adhere to a unified industry standard — zero tolerance — for onboard crime.

Here's to Your Health

When people take a cruise, they think of rejuvenating the body, mind and spirit, not the need for health services. Although cruise ships should not be considered a comprehensive medical provider, the cruise lines understand that some people may have health needs during a cruise. Thus, they are committed to providing excellent first response and emergency care to passengers until they can be transferred to a shoreside medical facility.

• Most of the cruise lines operating in the North American market have voluntarily worked to create guidelines for onboard medical facilities, even though neither international nor U.S. law requires them to do so.

• The medical facilities guidelines were developed in conjunction with American College of Emergency Physicians (ACEP) requirements. Member lines of the International Council of Cruise Lines have agreed to meet or exceed these requirements.

• The medical guidelines were put in place to provide (1) reasonable emergency medical care for passengers and crew; (2) the capability to stabilize patients and/or initiate reasonable diagnostic and therapeutic intervention; and (3) the evacuation of seriously ill or injured patients when deemed necessary by a shipboard physician.

• Included in the policies and procedures are 24-hour medical services and staff. Personnel are board certified or hold equivalent international certification or have general practice and emergency or critical care experience.

• Personnel must also be conversant in English, must possess a current valid medical license, and must have at least three years of clinical experience, including minor surgical skills.

• The ACEP guidelines specify the type and quantity of medicines and equipment that must be available on board, such as X-ray, defibrillators, EKG, wheelchairs and portable oxygen, to name a few.

• A number of cruise lines have established links with shoreside medical institutions, which provide professional medical consultation, including in some cases, Internet or satellite-based communication.

• Cruise lines and travel agents encourage cruise vacationers to obtain travel medical insurance, to travel with extra supplies of prescription medications and devices and to fully disclose pre-existing medical conditions before sailing. They point out that many regular health insurance plans do not provide coverage when travelers are outside the United States.

A Clean and Healthy Shipboard Environment

• All cruise ships visiting U.S. ports are subject to periodic health inspections conducted by officers of the Vessel Sanitation Program (VSP), a segment of the U.S. Department of Health, Centers for Disease Control and Prevention (CDC).

• Ships are inspected twice a year to ensure that they meet the sanitation criteria established by VSP. To pass inspection, a ship must receive a score of 86 or above. This inspection focuses on the water supply, spas and pools, employee hygienic practices and cleanliness and physical condition of the ships.

• Cruise lines work closely with the CDC on comprehensive sanitation programs for the entire life of a ship, starting from design of the ship to renovations to regular inspections and crew training. Cruise lines also report every instance of gastrointestinal illness to the CDC and are the only public facilities required to report such illnesses in the U.S.

• Passengers are less likely to contract norovirus on a cruise ship than on land. The CDC estimates that 23 million Americans contract norovirus every year making it the second most common illness in the United States. That is 8 percent of the total population, or 1 in 12 people. In comparison, during the highly publicized cases of norovirus in 2002, less than one percent of the cruising public had norovirus — approximately 1 in 4,000 passengers.

• The CDC reminds everyone to be vigilant in frequent and thorough hand-washing — while on land or at sea. Cruise lines have implemented rigorous cleaning measures to ensure that guests enjoy a healthy environment throughout the ship.

Did You Know……..?

The North American cruise industry operates as an international business and, therefore, is subject to the rules and regulations of many jurisdictions. In addition, it voluntarily supports the efforts of many outstanding organizations, institutions and agencies to ensure it maintains its leadership role in improving safety, environmental and maritime policies and procedures throughout the world. Here is but a sampling of the organizations that work with today's cruise industry.

United States Coast Guard (USCG)

Centers for Disease Control (CDC)

U.S. Department of Transportation (DOT)

National Transportation Safety Board (NTSB)

American College of Emergency Physicians (ACEP)

The Seamen's Church Institute

International Transport Workers Federation (ITF)

Det Norske Veritas

Federal Maritime Commission (FMC)

Marine Safety Agency

Bureau Veritas

International Association of Classification Societies

International Maritime Organization (IMO)

U.S. Public Health Service (USPH)

Environmental Protection Agency (EPA)

American Bureau of Shipping

Federal Bureau of Investigation (FBI)

International Labor Organization (ILO)

Lloyd's Register of Shipping

Germanischer Lloyd

British Coastguard Agency

Maritime Security Council

Registro Italiano Navale Group (RINA)

European Union

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Alojamento e

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Transportes

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