Os escaravelhos
-113030-4095752013/2014Prof. Paulo2? PeríodoAgrupamento de escolas de Gr?ndolaTeste modelo 3/2014Português – 8? Ano002013/2014Prof. Paulo2? PeríodoAgrupamento de escolas de Gr?ndolaTeste modelo 3/2014Português – 8? Ano-1270-19494500GRUPO ILê o texto seguinte.PARTE ARegras do Concurso de Vídeos no YouTube BiblioFilmes: Livros, Bibliotecas, A??o!Prefácio:O BiblioFilmes Festival é um festival de cinema para filmes e vídeos que sejam inspirados ou baseados em livros, bibliotecas, literatura, personagens literárias, génerosliterários, títulos / situa??es / cita??es / aventuras / rela??es descritas em livros ou na promo??o da leitura.Capítulo 1: A quem se destina?O Concurso de Vídeos no YouTube BiblioFilmes é dirigido à comunidade da Língua Portuguesa (de todos os oito países da CPLP [Comunidade de Países de Língua Portuguesa] – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Mo?ambique, Portugal, S?oTomé e Príncipe e Timor-Leste – e comunidades desses países espalhadas pelo mundo).Se os participantes tiverem menos de 18 anos na altura em que entrarem no Concurso, devem ter a autoriza??o dos pais ou encarregados de educa??o.Capítulo 2: Dura??o do concursoO concurso teve início em novembro de 2010. Os filmes ter?o de ser feitos e colocados no YouTube até 15 de abril de 2011, data em que se iniciará o período de vota??es e escolha por parte do júri, até 23 de abril (Dia Mundial do Livro), dia em que ser?o anunciados os vencedores.Capítulo 3: Como participarPara entrar no concurso, devem fazer um ?filme? (em vídeo ou telemóvel), de 30 segundos a 3,14 minutos de dura??o, a contar uma história e provar o quanto gostam de ler. Depois, devem ir ao efetuar o registo e fazer o upload do vídeo. Posteriormente, enviam o link do vídeo para bibliofilmes@, para que o mesmo seja visionado e colocado na página e no blogue oficiais do concurso. Todas as participa??es têm de ser originais.Capítulo 4: LimitesPode participar-se com qualquer número de vídeos, desde que cada participa??o seja completamente original. Depois de a participa??o ser enviada, n?o pode ser enviada de novo com modifica??es. Cada filme pode concorrer a várias categorias.Capítulo 5: Direitos de autorTodas as participa??es devem ser originais. O autor ou autores do vídeo devem ser os únicos detentores dos direitos de autor do vídeo enviado.Capítulo 6: Direitos de utiliza??oAo participar no concurso, o concorrente concorda em ter o vídeo mostrado no YouTube e em . Garante ainda uma licen?a à organiza??o, para mostrar, transmitir, distribuir ou usar essa participa??o.Capítulo 7: Julgando o concursoA sele??o dos vencedores será feita de duas formas:A) Um ?Grande Vencedor? e um ?Vencedor Escolas?, eleitos por um júri com base nos seguintes critérios:– Originalidade e criatividade: 20%– Mensagem clara e cumprimento dos objetivos do concurso: 30%– Entretenimento (Queremos continuar a vê-lo? Queremos dar a conhecê-lo aos amigos?): 20%– Inspirador (Desejamos visitar uma biblioteca ou ler um livro, após o visionamento?): 20%– Qualidade de som e imagem: 10%B) Vencedor da vota??o na internet (vota??o popular). As pessoas s?o convidadas a basear-se nos mesmos critérios.A vota??o do júri e a vota??o popular come?ar?o a 16 de abril de 2011 e ir?o até 23 de abril (Dia Mundial do Livro).Capítulo 8: Categorias1 – Vídeo de biblioteca pública2 – Vídeo de biblioteca escolar ou de biblioteca/estante em casa4 – Vídeo de BiblioMóvel (biblioteca móvel) nova5 – Vídeo de aula/atividade escolar para promover a leitura6 – Vídeo de uma crítica/recomenda??o de um livro7 – Vídeo a recitar/declamar poesia8 – Vídeo de entrevista a um escritor9 – Vídeo musical para promover livro, leitura, poesia, personagem literária ou biblioteca10 – Vídeo de pais a lerem aos filhos11 – Vídeo de alguém a ler ao animal de estima??o12 – Parabéns a uma escritora (ou homenagem a um escritor/a) NOVIDADE13 – Vídeo comédia14 – Bocage: (vídeo de stand-up ou a contar anedotas), baseada em literatura, personagens literárias, livros, bibliotecas15 – Vídeo de contador de histórias16 – Campanha publicitária ?Livros como prendas?17 – Vídeo feito em telemóvel18 – Vídeo: escritor(a) visita biblioteca/oferece o seu livro19 – Minimusical baseado em livro20 – BiblioDan?as (dan?as com livros)21 – BiblioNobel (vídeo sobre um/a dos/as vencedores/as do Nobel da Literatura)22 – Dominó de livrosCapítulo 9: PrémiosOs vencedores receber?o o seguinte prémio: um diploma e/ou galard?o em eventual cerimónia a decorrer durante o Festival. , consultado a 12/03/12 (adaptado)1. Seleciona, para responderes a cada item (1.1. a 1.5), a única op??o que permite obter uma afirma??o adequada ao sentido do texto.1.1. Este texto pode ser consideradoa) um texto de opini?o.b) uma reportagem.c) um regulamento.d) uma notícia.1.2. O BiblioFilmes é um festival de cinema para filmes e vídeos inspirados em temas relacionados coma) o cinema.b) a leitura.c) a publicidade.d) a música.1.3. O público-alvo deste concurso é constituído por falantesa) de todos os países de express?o portuguesa.b) de português europeu.c) das variantes europeia e brasileira do português.d) das variantes africanas do português.1.4. Cada participante pode apresentar a concursoa) apenas um vídeo.b) até três vídeos.c) menos de três vídeos.d) um número ilimitado de vídeos.1.5. O vídeo colocado a concursoa) pode ser modificado e concorrer a várias categorias.b) n?o pode ser modificado, mas pode concorrer a várias categorias.c) pode ser modificado e concorrer a apenas uma categoria.d) n?o pode ser modificado e deve concorrer a apenas uma categoria.2. Identifica as afirma??es verdadeiras e as falsas, corrigindo as falsas.2.1. Os ?filmes? a concurso n?o podem ter menos de meio minuto.2.2. O direitos de autor s?o partilhados com a BiblioFilmes.2.3. Os vídeos podem ser divulgados no site da organiza??o sem autoriza??o prévia.2.4. No final, ser?o eleitos três vencedores distintos.2.5. A poesia n?o está incluída nas categorias a concurso.Parte BLê o texto seguinte.Os cal??es verdes do BrunoAté a camarada professora ficou espantada e interrompeu a aula quando o Bruno entrou na sala. N?o era só o que se via na mudan?a das roupas, mas também o que se podia cheirar com a chegada daquele Bruno t?o lavadinho.No intervalo, em vez de irmos todos brincar a correr, cada um ficou só espantado a passar perto do Bruno, mesmo a fingir que ia lá fazer outra coisa qualquer. A antiga blusa vermelha tinha sido substituída por uma camisa de manga curta esverdeada e flores brancas tipo Havai. Mas o mais espantoso era o Bruno n?o trazer os cal??es dele verdes justos com duas barras brancas de lado. A pele cheirava a sabonete azul limpo, as orelhas n?o tinham cera, as unhas cortadas e limpas, o cabelo lavado e cheio de gel. Até os óculos estavam limpos. Tortos mas limpos.Lá fora a gritaria continuava. O Bruno, ao contrário dos últimos seis anos de partilha escolar, estava mais sério e mais triste.Fiquei no fundo da sala. Eu era grande amigo do Bruno e mesmo assim n?o consegui entender aquela transforma??o. Olhei o pátio onde as meninas brincavam “trinta e cinco vitórias”. Na porta, uma contra-luz do meio-dia iluminava a cara espantada da Romina. Eu olhava a Romina, o sol na porta e o Bruno também.O mujimbo já tinha circulado lá fora e eu nem sabia. Havia uma explica??o para tanto banho e perfumaria. Parece que o Bruno estava apaixonado pela Ró. A m?e do Bruno tinha contado à m?e do Hélder todos os acontecimentos incríveis da tarde anterior: a procura de um bom perfume, o gel no cabelo, os sapatos limpos e brilhantes, a camisa de bot?es. A m?e do Bruno disse à m?e do Hélder, “foi ele mesmo que me chamou para eu lhe esfregar as costas”.Depois do intervalo o Bruno passou-me secretamente a carta. Come?ava assim:Romina: nos últimos dias já n?o consigo lanchar p?o com marmelada e manteiga, e mesmo que a minha m?e fa?a batatas fritas nunca tenho apetite de comer. Ainda por cima de noite só sonho com os caracóis dos teus cabelos tipo cacho de uva…A carta continuava bonita como eu nunca soube que o Bruno sabia escrever assim. Ele tinha a cara afundada nos bra?os, parecia adormecido, eu lia a carta sem acreditar que o Bruno tinha escrito aquilo mas os erros de português eram muito dele mesmo. Era uma das cartas de amor mais bonitas que ia ler na minha vida, e eu próprio, anos mais tarde, ia escrever uma carta de amor também muito bonita, mas nunca t?o sincera como aquela.A camarada professora era muito má. Veio a correr e riu-se porque eu tinha lágrimas nos olhos. Pegou na carta e rasgou tudo em pedacinhos t?o pequenos como as minhas lágrimas e as do Bruno. A Romina desconfiou de alguma coisa, porque também tinha os olhos molhados.O sino tocou. Saímos. Era o último tempo.No dia seguinte, com um riso que era também de tristeza e uma espécie de saudade, o Bruno apareceu com a blusa dele vermelha e os cal??es verdes justos com duas riscas brancas de lado. Deu a gargalhada dele que incomodava a escola toda e veio brincar connosco.Na porta da sala, uma contra-luz amarela do meio-dia iluminava a cara bonita da Romina e os olhos dela molhados com lágrimas de ternura. E o Bruno também.Ondjaki, in Os da Minha RuaResponde ao seguinte questionário, de acordo com o sentido do texto.3. O que terá motivado Bruno a mudar de aspeto naquele dia? 4. Qual era o seu estado de espírito? 5. O narrador leu a carta que Bruno escrevera a Romina. Que sentimentos aquela carta lhe provocou? 6. Lê as frases seguintes: "Na porta, uma contraluz do meio-dia iluminava a cara espantada da Romina." (linhas 16·17) "Na porta da sala, uma contra luz amarela do meio-dia iluminava a cara bonita da Romina é os olhos dela molhados com lágrimas de ternura." (linhas 45·46) 6.1. Indica o que distingue estas duas situa??es, referindo: a) o momento em que ocorreram; b) os sentimentos de Romina e o que lhes deu origem. 7. Na tua opini?o, o que significará o facto de Bruno ter voltado a vestir os cal??es verdes no dia a seguir ao episódio da carta? 8. Transcreve as palavras do texto que te permitem saber que: a) habitualmente, o Bruno era um rapaz alegre; b) o narrador e o Bruno já eram colegas de escola há alguns anos quando aconteceu o episódio narrado; c) o narrador narra algo que aconteceu na sua inf?ncia. 9.Justifica a utiliza??o de aspas no sétimo parágrafo.10. A edi??o portuguesa da obra de onde foi retirado este conto apresenta, nas páginas finais, um glossário. 10.1. Justifica a existência de um glossário nesta obra, dando um exemplo do texto.11. Este texto enquadra-se na variedade africana do português.11.1. Dê exemplos que provam a veracidade da afirma??o anterior.Grupo IIResponde aos itens que se seguem de acordo com as orienta??es que te s?o dadas.1. Identifica a classe e a subclasse das palavras destacadas nas frases:“N?o só era o que se via na mudan?a das roupas, mas também o que se podia cheirar com a chegada daquele Bruno t?o lavadinho. (…)O Bruno, ao contrário dos últimos seis anos de partilha escolar, estava mais sério e mais triste. “2. Estabelece a correspondência entre as duas colunas, associando um número da coluna Aa uma letra da coluna B de modo a identificares a fun??o sintática da express?o destacada.AB1. Bruno, estás a ouvir-me.2. “…As orelhas n?o tinham cera…”.3. “Pegou na carta…”4. “A m?e do Bruno tinha contado à m?e do Hélder…”a) Complemento diretob) Complemento indiretoc) Complemento oblíquod) Vocativo3. Indica a subclasse dos verbos destacados nas frases seguintes, justificando as tuas op??es.a) “Eu era grande amigo do Bruno…”b) “Até os óculos estavam limpos.”3.1. Indica o predicativo do sujeito de cada uma das frases.4. Identifica e classifica as ora??es das frases seguintes:a) Eu era grande amigo do Bruno e mesmo assim n?o consegui entender aquela transforma??o.b) A Romina desconfiou de alguma coisa, porque também tinha os olhos molhados.c) Um dia, ia escrever uma carta de amor também muito bonita, mas nunca iria ser t?o sincera como aquela.d) Passava-se alguma coisa, pois ele estava diferente.e) A professora ficou espantada, quando o Bruno entrou na sala.4.1. Classifica as palavras destacadas a negrito.5. Transforma cada par de frases simples numa frase complexa, utilizando conjun??es e locu??es conjuncionais das subclasses indicadas entre parênteses. Faz as altera??es necessárias.a) O narrador aprendeu a ler depressa.O narrador n?o tinha livros em casa.(Conjun??o coordenativa adversativa)b) O pai n?o comprava jornais.A família tinha alguns problemas económicos.(Locu??o subordinativa causal)c) O narrador leu de um f?lego várias linhas seguidas.Os adultos ficaram surpreendidos.(Conjun??o subordinativa temporal)6. A partir do texto, constrói uma frase ou duas em que uses um quantificador universal, um quantificador existencial e um quantificador numeral.Grupo IIIImagina que és o amigo do Bruno que surge no texto de Ondjaki e que um dia te apaixonaste por uma rapariga chamada Marina. Descreve esta rapariga, ao nível físico e ao nível psicológico, real?ando os aspetos que mais te seduzem (Bruno). Deves usar recursos expressivos, como as metáforas, as compara??es ou a dupla adjetiva??o. Este texto deverá ter no mínimo 150 palavras e no máximo 200 palavras. ................
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