Tecnologia Bancária no Brasil - Sistema de Bibliotecas FGV

[Pages:421]Edi??o comemorativa dos 20 anos do ciab

Carlos Eduardo Corr?a da Fonseca Fernando de souza Meirelles Eduardo Henrique Diniz

coordena??o editorial

s?nia penteado

tecnologia Banc?ria no Brasil

Uma hist?ria de conquistas, uma vis?o de futuro

Carlos Eduardo Corr?a da Fonseca Fernando de souza Meirelles Eduardo Henrique Diniz

coordena??o editorial

s?nia penteado

tecnologia Banc?ria no Brasil

Uma hist?ria de conquistas, uma vis?o de futuro

1a Edi??o

S?o paulo 2010

Fonseca, Carlos Eduardo Correa da. Tecnologia banc?ria no Brasil : uma hist?ria de conquistas, uma vis?o

de futuro / Carlos Eduardo Correa, Fernando Meirelles, Eduardo Diniz ; coordena??o editorial Sonia Penteado. ? S?o Paulo : FGVRAE, 2010.

420p.

Edi??o comemorativa dos 20 anos do Ciab FEBRABAN ISBN 978-85-63620-00-2

1. Bancos ? Automa??o - Brasil. 2. Bancos ? Inova??es tecnol?gicas Brasil. 3. Tecnologia da informa??o. 4. Institui??es financeiras. I. Meirelles, Fernando de Souza, \d 1951-. II. Diniz, Eduardo Henrique. III. T?tulo.

CDD 332.81 CDU 336.71(81)

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ? ? proibida a reprodu??o total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio. A viola??o dos direitos de autor (Lei n? 9.610/98) ? crime estabelecido pelo artigo 184 do C?digo Penal.

Dep?sito legal na Biblioteca Nacional, conforme Decreto n? 1.825, de 20 de dezembro de 1907.

Impresso no Brasil

autores Carlos Eduardo Corr?a Fonseca, Fernando de Souza Meirelles e Eduardo Henrique Diniz

coordena??o Editorial S?nia Penteado

Transcri??o e textos Darlene Menconi e Fernanda ?ngelo

Revis?o Andr?ia Andrade e Fabiana Lima

capa e projeto gr?fico Op Design Gr?fico

editora??o Thais Bellini

imagens Divulga??o

editora FGV RAE

impress?o Ipsis Gr?fica e Editora

tiragem 5.000 exemplares

?NDICE

7 Pref?cio Carlos Eduardo Corr?a da Fonseca

12 Introdu??o Fernando de Souza Meirelles

24 O princ?pio de tudo

Alcir Calliari, Antonio Geraldo Toledo de Moraes, C?ndido Leonelli, Gilberto Dib,

Jos? Carlos Milano, Lino Rolo, Luis Marques de Azevedo, Odecio Gregio

64 Racionaliza??o e padroniza??o em dire??o ao real-time

Alcir Calliari, Carlos Eduardo Corr?a da Fonseca, Eduardo Magalh?es, Francisco Sanchez,

Jo?o Regis da Cruz Neto, Roberto Rodrigues de Almeida

98 A Pol?tica de inform?tica e a reserva de Mercado

Carlos Augusto Rodrigues de Carvalho, Edson Fregni, Jos? Ezil Veiga da Rocha,

Ricardo Saur, Rudolf H?hn

140 As ind?strias nacionais

Carlos Eduardo Corr?a da Fonseca, Jo?o Abud Junior, Joseph Elbling, Nelson Wortsman,

Paulo Cesar Bianchini, Raul Papaleo

3

180 Os bancos ganham velocidade

Elcio An?bal de Lucca, Elio Boccia, Henrique Costabile, Hugo Dantas, Renato Cuoco,

Odecio Gregio, Wilson Ruggiero

230 A era da internet

Antonio Carlos Barbosa de Oliveira, Clarice Coppetti, Gustavo Roxo, Jos? Lu?s Prola Salinas,

La?rcio Albino Cezar, La?rcio Paiva Junior

264 O Sistema de Pagamentos Brasileiro

Luiz Fernando Figueiredo, Luis Gustavo da Matta Machado, Carlos Eduardo Corr?a da Fonseca,

Pedro Guerra, Edemir Pinto, Ricardo Ramos, Paulo Roberto Pinto Lima

290 O D?bito Direto Autorizado

Joaquim Kavakama, Jos? Antonio Marciano, Leonardo Demola Ribeiro, Rizaelcio Machado,

Sandra Boteguim, Sidney Passeri, Walter Tadeu Faria

314 O Mercado de capitais e a desmaterializa??o dos t?tulos

Pedro Guerra, Selma Oliveira, Luiz Gonzaga de Oliveira Sim?es, Carlos Paschoal

346 Cnab e Ciab ? uma hist?ria de coopera??o

Carlos Eduardo Corr?a da Fonseca, Wilson Gutierrez, Henrique Costabile, Eduardo Conde, Antonio Martinez Carrara, Adilson Herrero, Ricardo Antonio de Souza Batista, Antonio Carlos Morelli, Elio Boccia, Gustavo Roxo, Wilson Levorato

386 Vis?o de futuro

410 Determinantes de Inova??o no setor banc?rio

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Agradecimentos

A hist?ria da tecnologia banc?ria no Brasil ? recheada de epis?dios em que o

fator decisivo do sucesso esteve na coopera??o e na uni?o de esfor?os de in?meras

pessoas. E a trajet?ria deste livro n?o difere muito dessa caracter?stica t?o ?nica

da hist?ria que retrata. A realiza??o das mesas-redondas, do f?rum, das entrevistas

e de toda a edi??o do livro s? foi poss?vel porque tivemos a ajuda fundamental de

uma legi?o de amigos. Agradecemos, primeiramente, aos 59 profissionais que se

deslocaram de suas atividades, muitas vezes de suas cidades, para participar das

mesas-redondas e dar seus depoimentos. Os 66 profissionais que participaram do

F?rum Vis?o de Futuro foram igualmente fundamentais para o enriquecimento

dos debates sobre os caminhos de inova??o que ainda estamos para trilhar.

N?o podemos deixar de reconhecer a import?ncia do apoio e da participa??o

no projeto que resultou neste livro de v?rias unidades da FGV ? Funda??o Getulio

Vargas e seus dirigentes: IMQ ? Departamento de Ensino e Pesquisa em Inform?tica

e M?todos Quantitativos, prof. Fernando Meirelles; RAE ? Revista de Administra??o

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de Empresas, prof. Eduardo Diniz; GVcia ? Centro de Estudos de Tecnologia de

Informa??o Aplicada, prof. Alberto Luis Albertin; F?rum de Inova??o, prof. Marcos

Vasconcellos; GVceb ? Centro de Estudos de Excel?ncia Banc?ria, prof. Jo?o Carlos

Douat; al?m do GVpesquisa e do CPDOC ? Centro de Pesquisa e Documenta??o.

Agradecemos tamb?m ? Ilda Fontes, da RAE, pelo apoio operacional. Aos professores

Luis Carlos Moraes Rego, On?frio Nortanicola Filho, Fernando Tomaselli e Adrian

Cernev, nosso agradecimento pela participa??o nos debates e apoio a este projeto.

Aos amigos Lu?s Marques e Lino Rolo, que nos apoiaram com sua vis?o e

experi?ncia na revis?o de textos t?cnicos, nosso agradecimento especial.

Agradecemos todo o apoio que recebemos da Febraban, nas pessoas de seu

presidente, Fabio Barbosa; do diretor-geral, Wilson Levorato; do coordenador do

Ciab, Gustavo Roxo; do diretor t?cnico, Wilson Gutierrez; do superintendente de

comunica??o, William Salasar, do assessor t?cnico, Nilton Grat?o, e da ?rea de eventos,

em especial ? diretora, Nair Macedo, e ? Hilda Nishijima Solera, sempre nos desafiando

mas, tamb?m, dispostos a reconhecer nosso esfor?o e apoiar nossas decis?es.

Sem o trabalho das jornalistas Darlene Menconi e Fernanda ?ngelo e do

cinegrafista Gustavo Aranda, n?o ter?amos como registrar e relatar os mais de 60

depoimentos que coletamos ao longo deste projeto.

Por fim, n?o poder?amos deixar de agradecer ?s empresas que apostaram em

nosso projeto e patrocinaram esta primeira edi??o do livro antes mesmo de ela

estar totalmente conclu?da. S?o elas: Banrisul, BRQ, CPM Braxis, Deloitte, Diebold,

Embratel, HP, IBM, Itautec, Oracle, Resource IT Solutions e Software AG Brasil.

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Pref?cio

Carlos Eduardo Corr?a da Fonseca

No campo da inform?tica, o desafio ? maior do que n?s esper?vamos. O desafio tecnol?gico, comercial e financeiro ? de magnitude realmente desproporcional a tudo que tive a oportunidade de enfrentar at? hoje. Olavo Setubal - 1984

Este livro ? uma provoca??o e um convite para que aqueles que participaram do desenvolvimento da Tecnologia Banc?ria no Brasil, reconhecida mundialmente como refer?ncia em inova??o e qualidade, contem suas

hist?rias. ? tamb?m um desafio ?s novas gera??es, para que continuem escre-

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vendo essa hist?ria de sucesso.

Os primeiros computadores come?aram a ser instalados nos bancos em me-

ados da d?cada de 60. Naquela ?poca o maior banco do pa?s e s?mbolo do siste-

ma financeiro era o Banco do Brasil, seus funcion?rios eram muito respeitados,

fazer carreira no banco era o sonho de todos os banc?rios. Dizia-se que nas

cidades do interior eram tr?s as autoridades: o delegado, o padre e o gerente do

Banco do Brasil. O Bradesco, dirigido por Amador Aguiar, era o l?der entre os

bancos privados, posi??o que assumiu impondo uma mudan?a radical na forma

de trabalho dos bancos, transformando-os de sisudas e fechadas institui??es,

com ag?ncias que mais pareciam catedrais, em institui??es voltadas ? presta??o

de servi?os, com ag?ncias muito mais espa?osas, que privilegiavam as ?reas de

atendimento e ofereciam muito mais conveni?ncia aos clientes.

Foi nesse cen?rio que, rec?m-formado, comecei a trabalhar no Banco Fe-

deral Ita?, em fevereiro de 1966, num momento em que Olavo Egydio Setubal

estava implantando no banco uma cultura de engenharia, que privilegiava o uso

do computador, enfatizava a racionaliza??o dos sistemas, a normatiza??o dos

processos e a efic?cia dos controles financeiros e cont?beis. Essa imagem era

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