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AgradecimentosA realiza??o deste relatório, assim como o percurso de Mestrado n?o teria sido possível sem o apoio e ajuda de algumas pessoas. A todos aqueles que me ajudaram no meu percurso, pessoal e profissional, quero deixar o meu mais sincero obrigado. Aos meus pais, pois sem o apoio deles, moral e financeiro, nunca teria sido possível a obten??o de uma qualifica??o académica. Foram eles que no fundo me animaram e deram for?as para que continuasse a minha luta em busca de uma vida melhor. ? Prof.? Doutora Helena Lima, na compreens?o e na ajuda dada no início da realiza??o deste relatório de estágio, nomeadamente na organiza??o e constru??o do esquema base, daquilo que aqui é apresentado. A todos os professores, que encontrei no Mestrado de Ciências da Comunica??o, pois também contribuíram para que conseguisse chegar até aqui, através do apoio dado em tempo de aulas como nas explica??es dadas quando surgiam dúvidas. Aos meus principais orientadores durante o estágio na empresa Porto Canal, nomeadamente à Diretora de Reda??o do canal, Vanda Balieiro, ao meu responsável direto, jornalista Tiago Gir?o, assim como ao jornalista Paulo Miguel Castro. Também quero deixar um agradecimento sincero ao jornalista Humberto Ferreira, Tiago Marques e Pedro Carvalho da Silva. ? Cátia Nicole Coelho, por sempre me apoiar e acreditar que seria capaz.E a todos aqueles que sempre me animaram e contribuíram para que a chegada a esta fase fosse possível. José Carlos Silva ResumoNeste relatório s?o avaliadas duas vertentes distintas. Em primeiro plano, temos a evolu??o do jornalismo desportivo, indicando os principais pontos do seu crescimento e da sua expans?o. Ao analisarmos este tema, percebemos que este jornalismo n?o pode ser realizado por qualquer um, pois é necessário existir uma prepara??o específica para que, este jornalismo seja feito de forma correta. ? destacado o papel do jornalista desportivo que é o principal agente do jornalismo desportivo. Também é analisado o jornalismo em Portugal, apesar de este n?o variar muito do resto da Europa. No nosso país, o futebol é o desporto que mais relev?ncia tem, pois o futebol é o desporto que mais interesse cria nas pessoas e que movimenta mais massas.Relacionando isto com o meu estágio curricular no Porto Canal, assistimos a uma evolu??o significativa na grelha de programa??o deste canal. Apesar da sua autonomia até hoje visível com cria??o de programas de informa??o próprios do canal, a inclus?o do FC Porto na sua estrutura veio mudar profundamente a organiza??o, assim como a programa??o do Porto Canal. Come?am a surgir novos programas, nomeadamente vários programas com conteúdos FC Porto, apesar de também nascerem novos programas característicos de informa??o, mantendo-o generalista, apesar da associa??o ao clube FC Porto. Tanto o FC Porto como o Porto Canal ganharam com esta associa??o. O clube conseguiu uma forma mais viável de expandir a sua marca, e o Porto canal, através de um jornalismo desportivo, e com auxílio dos conteúdos FC Porto, consegue atrair mais pessoas. Palavras-Chave: Jornalismo Desportivo, Televis?o, Porto Canal, FC Porto AbstractEvaluated in this report are two different. In the foreground, we have the evolution of sports journalism, indicating the main points of its growth and expansion. In analyzing this issue, we realized that this journalism can not be done by anyone, it is necessary to have specific preparation for this journalism is done right. It highlighted the role of sports journalist who is the principal agent in sports journalism.It is also considered journalism in Portugal, although this does not vary much from the rest of Europe. In our country, football is the sport that has more relevance, because football is the sport that creates more interest in people and that moves more mass.Relating this to my internship at the Port Channel, witnessed a significant evolution in the programming schedule of this channel. Despite its autonomy until now visible with the creation of programs to inform themselves of the channel, the inclusion of FC Porto came profoundly change the organization, as well as programming the Port Channel. Begin to emerge new programs, including programs with various contents FC Porto, despite also born new programs characteristic of information, keeping it general, despite the association with the club FC Porto. Both FC Porto and Porto Canal gained from this association. The club has achieved a more feasible to expand your brand, and the Port channel through a sports journalism, and with the help of the contents FC Porto, manages to attract more people.Keywords: Sports Journalism, Television, Port Channel, FC Porto?ndiceIntrodu??o............................................................................................................... 5Reflex?o Teórica Jornalismo Desportivo: Desde o come?o até hoje........................................ 7 Jornalismo Desportivo em Portugal............................................................ 14Porto CanalPorto Canal (Apresenta??o, Informa??o vs. Comunica??o de Marca)......... 17 Mudan?a da Antiga para a Nova Grelha e Organiza??o.............................. 22Conteúdos Desportivos Transmitidos (FC Porto)........................................ 31Experiência PessoalAtividades e Conteúdos Elaborados..............................................................35 Dificuldades na Experimenta??o, Linguagem e Desenvolvimento.............. 54Evolu??o e Mudan?as................................................................................... 59 Bibliografia…………….….............................................................................. 63Introdu??oO jornalismo desportivo, hoje em dia, assume uma propor??o enorme comparado com o jornalismo desportivo do século XX. O conceito jornalismo desportivo iniciou-se de uma forma gradual, come?ando por pequenas publica??es e artigos até aos jornais desportivos diários que temos hoje. Este jornalismo que, come?a na imprensa, com anota??es, comentários e pequenos artigos, vai passar rapidamente a ser divulgado através das rádios, e mais tarde, por volta da década de 30, com o auxílio da imagem através das transmiss?es televisivas.O jornalismo desportivo é aqui analisado e detalhado quanto à sua utilidade, de que forma é feito e quais as potencialidades que abarca. ? um jornalismo que requer profissionais especializados na matéria desportiva para desempenharem um processo de informa??o credível e correto. Um jornalista desportivo tem de saber como deve abordar um evento desportivo, pois o desporto é acompanhado por quase todas as pessoas, de variadas classes sociais. O jornalista desportivo tem a importante tarefa de levar às pessoas as informa??es sobre o desporto que estas acompanham, quase sempre o futebol.A internet tornou-se uma grande ajuda para os jornalistas desportivos, podendo através dela fazer a divulga??o do que aconteceu num jogo, seja por escrita, imagens ou vídeo. Este jornalismo tem um papel relevante na forma??o de identidades, práticas sociais e valores culturais dos indivíduos. O jornalismo desportivo deve ser objetivo e imparcial, mas por influências nacionais ou clubísticas, é difícil atingir estes 2 conceitos. Em Portugal, o jornalismo desportivo é muito direcionado para o futebol. O futebol é a prática mais seguida pelos portugueses. O jornalista desportivo em Portugal tenta exercer um papel ativo no apoio à atividade desportiva, sendo este um elemento interessante. O futebol em Portugal é como um espelho do País no estrangeiro, que quando as coisas funcionam bem e um clube tem um desempenho bom nas competi??es europeias, todo o orgulho nacional é elevado. No caso português, o jornalismo desportivo é como um impulsionador do futebol, o desporto que domina maior parte da Europa, e que em certa parte leva a todas as pessoas, principalmente aos portugueses que est?o no estrangeiro, informa??es desportivas sobre o que acontece em Portugal. Este jornalismo tem um importante papel nesta informa??o desportiva de massas. Como é o caso da esta??o de televis?o Porto Canal, existe um clube associado a esta televis?o, que é o Futebol Clube do Porto. Quando dissemos que o jornalismo desportivo movimenta massas é a mais pura das verdades. Basta olharmos para o Porto Canal e analisar o que este canal era antes da entrada, e depois da entrada do FC Porto na sua estrutura. Para além de a programa??o ser profundamente alterada, o nome do Porto Canal passou a estar na boca de todos os Portistas, pois tinha-se tornado a televis?o oficial do clube, mas mantendo as suas características, sendo da mesma forma um canal generalista.Neste relatório de estágio, realizado na empresa Porto Canal, é possível vermos num primeiro plano, como come?ou a ser constituído o canal. Depois de uma apresenta??o do canal, e do seu evoluir ao longo dos anos 2006 a 2011, é feita uma análise comparativa sobre as mudan?as registadas nas grelhas de programa??o Porto Canal, assim como a inser??o de novos conteúdos dedicados ao FC Porto. O Porto Canal passava a ser o espelho de um clube, tornava-se o espelho da marca FC Porto. Em seguida, s?o identificados todos os conteúdos FC Porto inseridos na programa??o do Porto Canal. Muitos programas, de carácter desportivo como seria de esperar, s?o o expandir da marca FC Porto. Temos o exemplo do programa “invictos”, onde jogadores, treinadores se d?o a conhecer. O programa “Grandes Adeptos”, que procura histórias de paix?o ao clube no meio de pessoas comuns. Com a entrada do FC Porto na estrutura do canal, e nomeadamente com o novo diretor Júlio Magalh?es, o Porto Canal cresceu de uma forma incrível como antes nunca tinha acontecido. Dentro deste mesmo relatório fa?o também a descri??o das atividades realizadas na empresa Porto Canal enquanto estagiário, nomeadamente na área desportiva “Flash Porto”. Também s?o indicadas as dificuldades sentidas durante todo este estágio curricular, principalmente na dic??o dos off’s das pe?as. Para completar este ponto de análise, fa?o também a descri??o das mudan?as e evolu??o registadas no fim deste estágio, numa espécie de autoavalia??o. Reflex?o TeóricaJornalismo Desportivo: Desde o come?o até hoje Nos tempos atuais, o jornalismo desportivo tornou-se um jornalismo que é caracterizado por movimentar massas. As pessoas s?o atraídas por este jornalismo pois, o desporto é uma atividade que cria curiosidade de forma generalizada nas pessoas, principalmente através do futebol, isto no caso de Portugal. Mas para entendermos este jornalismo, canalizado para o desporto, temos que rever um pouco como foi o início desta escrita desportiva, e assim apercebermo-nos da contextualiza??o, no tempo e no espa?o, dos conceitos de jornalismo e de deporto. “As primeiras notícias desportivas aparecidas na imprensa limitavam-se a resenhas de casos curiosos comentados por quem tinha presenciado a luta entre o cozinheiro de Lord Smith e o pasteleiro do Duque de Bridge, numa modalidade que se denominava por Boxeo”… “e foram o gérmen do que mais tarde se converteria na comunica??o periódica de maior audiência” (Silveria, 2009: 20). A partir daqui, estes comentários e resenhas come?aram a ter a aceita??o do público por serem curiosos. Depois disto, estes comentários foram tornando-se mais extensos até passarem a ser escritos artigos, n?o só sobre o boxeo, mas das mais variadas modalidades desportivas. Assim, com a evolu??o deste jornalismo direcionado para o desporto, “nasce em Paris, em 1828, o primeiro jornal desportivo, Journals des Haras. Em 1852, na Inglaterra, cria-se o primeiro diário desportivo, Sportman. A Espanha n?o escapou à onda do desporto, e em 1856 publica a revista El Cazador” (Silveria, 2009: 20). No caso do Brasil, “nos anos 30, surgiu no Rio de Janeiro, o Jornal dos Sports” (Salviano, 2010). Depois do aparecimento das publica??es desportivas, as vendas também aumentaram, provocando um efeito de bola de neve, em que os jornais da concorrência, para n?o ficaram para trás come?am a dar espa?o para a informa??o desportiva, como menciona Nathália Silveria. Isto tudo come?a a desenhar-se mais rapidamente com “um dos feitos mais significativos que representam a import?ncia do desporto, que foi a inclus?o, em 1895, de páginas desportivas no The New York Jornal” (Silveria, 2009: 20). Com o surgimento destas páginas, o desporto come?ou a ter um espa?o para as informa??es desportivas diariamente. Por sua vez, estes espa?os come?aram a surgir também nos meios de comunica??o social, como a rádio e a televis?o, sendo uma oportunidade de captar espetadores. Com esta import?ncia cada vez mais patente, no que diz respeito ao desporto, “o aumento rápido da import?ncia do desporto para o veículo e para o público, acabou por incluí-lo como um género específico do jornalismo, ao lado da economia, política, religi?o. Para tanto, s?o necessárias pessoas capacitadas para descrever o que acontece nas competi??es a as suas consequências” (Silveria, 2009: 21). “As primeiras transmiss?es desportivas televisivas aconteceram na década de 30, em diversos países. Nos Estados Unidos, uma partida de beisebol em 1935. Na Alemanha os Jogos Olímpicos de Berlim no contexto nazista em que Hitler queria mostrar a soberania Ariana. Há um vídeo de divulga??o dessa Olimpíada chamado Olímpia, em que há um resgate dos ideais Olímpicos. A BBC, da Inglaterra, mostrou a primeira jornada de Wimbledon, para o público brit?nico em 1937. Na Fran?a, 1948, a primeira transmiss?o do Campeonato do Mundo de Futebol, na íntegra” (Salviano, 2010). “A primeira reportagem filmada para a televis?o ocorre em 1950, no jogo entre Portuguesa de Desportos e S?o Paulo, considerada o marco das transmiss?es desportivas na televis?o brasileira” (Salviano, 2010).Isto acabou por ser uma grande vantagem para todos os que assistiam a atividades desportivas, sem sair de casa, mas acabou por conduzir a uma crise das rádios que acompanhavam os acontecimentos desportivos. “Já nos anos 60 ocorre o declínio da rádio Pan-Americana, que era considerada a emissora dos desportos, anunciando o declínio de outras rádios, por causa da televis?o, que direcionou as cotas de publicidade, patrocinadores e audiência” (Salviano, 2010). No jornalismo desportivo n?o basta escrever bem, tem que se saber fazer uma análise correta de um jogo. A forma??o dos jornalistas, em grande parte, é alicer?ada por uma licenciatura na área da comunica??o hoje em dia. ? necessário saber escrever bem, pois existem bastantes leitores, principalmente no online. Atualmente, os leitores n?o têm tempo para ler tudo, e o online tenta resolver esse problema mostrando a notícia de forma clara, correta e concisa. Em poucas palavras, o jornalista desportivo tem de ser capaz de dizer o que aconteceu, segundo o jornalista Jorge Barbosa, convidado da aula de Seminário de Jornalismo Especializado.O “jornalismo desportivo é uma especializa??o da área da imprensa que trata o tema desporto, informando tudo sobre o assunto e os seus desdobramentos. E a essência n?o muda. O profissional tem a incumbência de informar ao público, de forma imparcial e com ética, o que acontece no mundo desportivo” (Salviano, 2010). “Uma forma prática de definir jornalismo é, como uma atividade profissional da comunica??o que lida com notícias, dados factuais, informa??es. O jornalista lida com a prática de coletar, redigir, editar e publicar informa??es sobre os eventos” (Silveria, 2009: 26). Convém aqui demarcar a ideia que o jornalista é no fundo um historiador do presente, contar uma história do que se passa hoje. Nathália Silveria assume a diferen?a do jornalismo de hoje, pois “falamos do jornalismo na democracia, na qual podemos contar com uma imprensa livre. O jornalismo em um regime totalitário, nada mais é do que propaganda ao servi?o do poder” (Silveria, 2009: 26). O jornalismo desportivo, segundo o site Hidcow, “está no seu auge e traz também oportunidades de carreira maravilhosas para os jornalistas desportivos”. “? o jornalismo desportivo que se faz nas televis?es, rádios e jornais que cada vez mais divulga aquele que é, paulatinamente considerado, o desporto-rei. A comunica??o social mostra o que se passa no estádio, n?o precisando o adepto de se deslocar ao recinto para se inteirar da situa??o do seu clube” (Macedo, 2008: 40). “Os eventos desportivos s?o atualmente um dos movimentos sociais que mais está nos media, seja por quest?es de ordem mercadológica ou simbólica, pois o desporto tem um papel fundamental na constru??o das identidades e subjetividades. Por estes motivos, é necessário fazer uma reflex?o sobre a constru??o do acontecimento desportivo nos media, a forma como os dois campos (media e desporto) coexistem na sociedade atual” (Borelli, 2011: 1). “Os media mobilizam estratégias discursivas singulares, impregnadas de sentidos, pois a cobertura é uma atividade simbólica. Para cobrir os eventos desportivos, cada media segue um ritual e uma agenda própria, gerando, a partir de um facto único, múltiplos acontecimentos sociais” (Borelli, 2011: 1).O jornalismo desportivo, hoje em dia, “é uma voca??o que necessita de jornalistas profissionais, talentosos e qualificados. Para se ser um jornalista desportivo é preciso saber muito sobre o assunto. Ter uma grande paix?o para deixar uma marca nesta profiss?o. Exige muito trabalho, no entanto, as recompensas s?o lucrativas, pois um jornalista desportivo”…“pode falar com desportistas internacionais, é alvo de alguma exposi??o mediática enquanto viaja de um país para outro, conhece as pessoas que treinam atletas olímpicos e conquista aprecia??es dos leitores e f?s”, segundo o site Hidcow. “Para se ser um bom jornalista desportivo é necessário possuir/desenvolver duas características: 1? ser um bom jornalista, respeitando o código deontológico e tudo que esse acarreta; e 2? possuir alguns conhecimentos de desporto, salientando que “n?o é necessário perceber tanto de futebol como o José Mourinho, ou de basquetebol como o Michael Jordan” (Costa, 2011). ? necessário sim, fazer um bom trabalho e um bom jornalismo. “Tem de saber essencialmente de jornalismo, mas é importante que se tenha conhecimentos da área em quest?o. ? importante que goste de desporto, mas tem de estar atento a outras áreas, porque jornalista é jornalista, tem de saber fazer política, economia, cultura, sociedade… Tem de compreender e analisar bem o fenómeno desportivo, mas fundamentalmente, tem de saber muito de jornalismo e saber usar esses conhecimentos” (Silva, 2011).No site Hidcow, 2011, é referido que uma qualifica??o, ou seja, “uma licenciatura em jornalismo desportivo poderia melhorar a escrita e apresenta??o de relatórios de um jornalista e também treina-lo com eficiência nas áreas desportivas. Poder-se-ia assim, aprender a escrever detalhes técnicos sobre um deporto de uma forma simples. Pode-se também optar por um jornalismo n?o especializado na área desportiva, e fazer-se a cobertura de uma forma natural de um evento desportivo, ou de um jogo olímpico”. Em todo mundo, a realidade da internet tornou-se uma grande ajuda como divulgador dos acontecimentos desportivos. Neste ponto, o site Hidcow destaca também que a internet tornou-se uma parte importante do jornalismo desportivo. “A for?a da Internet na divulga??o do futebol é insuperável. Com o novo mundo do youtube, n?o é preciso esperar pelo dia seguinte para se ver e rever tudo sobre a jornada, seja esta portuguesa ou brasileira. Qualquer pessoa pode divulgar as imagens que entender no maravilhoso youtube. Por isso, instantes após terminar um jogo, os melhores momentos já est?o disponibilizados na Internet. Aliás, o novo jogador argentino de 20 anos, em que um clube português está interessado, n?o tem segredos. Basta digitar o seu nome no youtube e s?o dezenas de vídeos com o melhor do atleta. E isso, vê-se em Portugal, como qualquer outra pessoa pode ver no Jap?o” (Macedo, 2008: 38).O desporto e o jornalismo s?o 2 conceitos que se interligam constantemente. ? fácil entendermos esta liga??o, pois o desporto é uma atividade que interessa às pessoas. “A paix?o do povo pelo desporto como um dos maiores fen?menos de massa da atualidade, e o papel relevante que o desporto tem na forma??o das identidades, das práticas sociais e dos valores culturais dos indivíduos” (Borelli, 2011: 2). ? nos media que se “produzem os acontecimentos sociais, isto é, a media agenda os assuntos que fazem parte do dia-a-dia do público em geral e faz a media??o entre os demais campos sociais, entre outros fatores pertinentes” (Borelli, 2011: 2). Anabela Macedo destaca claramente a import?ncia dos meios de comunica??o social na divulga??o da informa??o desportiva. Afirma em primeiro lugar que, “idealmente o desporto diverte e entretém, e constitui uma forma metódica e intensa de uma prática que tem em vista uma melhoria física e espiritual do ser humano” (Macedo, 2008: 33). Depois desta afirma??o, em que se percebe o interesse que o desporto tem para maior parte dos indivíduos da sociedade, “n?o há volta a dar: o desporto invade-nos diariamente. Seja a t?o divulgada competi??o, ou a mera obriga??o de praticarmos desporto, para termos uma vida saudável. O contributo número um está nos meios de informa??o: rádios, televis?es, jornais, Internet insistem constantemente em demonstrar os benefícios do desporto” (Macedo, 2008: 33). Nos “media, quando se reporta um acontecimento, n?o é somente uma reprodu??o de informa??es, mas, sobretudo, uma produ??o de sentidos, já que os media n?o se caracterizam como lugar de passagem, mas de constru??o simbólica dos acontecimentos. A produ??o de sentidos é inerente ao processo de constru??o de um cobertura jornalística, n?o podendo haver, ent?o, objetividade” (Borelli, 2011: 3). “Se o jornalismo deve ser objetivo e imparcial, a verdade é que estes s?o dois conceitos difíceis de atingir. Mas, o que espanta é que nem sequer tentam atingi-los, tudo em prol da defesa da honra nacional. Os jornalistas s?o sérios na abordagem ao jogo. S?o sérios e objetivos quando falam (ou escrevem) sobre os jogadores e sobre a qualidade da exibi??o. Onde esta objetividade se perde é nos excessivos galanteios como “Ven?am por nós”, “Sele??o de todos nós” ou “Ganhámos”, que preenchem todos os servi?os noticiosos. Nas vésperas dos jogos decisivos, ou após uma grande vitória, n?o há jornalista que resista a utilizar a primeira pessoa do Plural, para se referir à Sele??o: nós. Depois, é o elogio ao que é português e a tentativa em levar os portugueses em massa a reconhecerem-se nessa vitória” (Macedo, 2008: 43). “Esta parcialidade abertamente assumida, quantas vezes manifestada de forma espetacular e emocional, está exatamente nos antípodas da posi??o e postura dos mesmos jornalistas quando acompanham provas nacionais…” (Coelho, 2004: 29). Esta pequena influência acaba por desviar o jornalista do jornalismo objetivo e imparcial. Por sua vez, dá maior relev?ncia à equipa nacional em quest?o ou mesmo à sele??o do país da qual o jornalista tem mais liga??o. “? procurada a imparcialidade e a neutralidade (num esfor?o mais ou menos bem sucedido), que surgem como obriga??es óbvias e indispensáveis. Quando essa imparcialidade n?o é conseguida ou respeitada, s?o muitas as vozes que se levantam, acusando e criticando a preferência demonstrada” (Coelho, 2004: 29). No caso da imprensa desportiva brasileira, sobre as publica??es feitas, “o futebol é retratado com dramaticidade, há uma idolatria aos jogadores e um escrito que tem por finalidade motivar o torcedor. Impreciso, sem muito comprometimento com a realidade, com a objetividade e a imparcialidade, questiona-se se tais veículos podem ser considerados jornalísticos” (Silveria, 2009: 23).Entrando neste facto da idolatria a algumas estrelas do desporto, é fácil percebermos o porque de algumas estrelas serem t?o mediáticas e idolatradas. Anabela Macedo menciona o caso do jogador David Beckham. Este “brilhante futebolista, beneficiou da televis?o que tanto prosperou a sua imagem. O casamento, as mudan?as de visual, a influência na equipa, fizeram dele o mais mediático futebolista sem nunca ter sido o melhor do mundo. Nem precisou. Coreia, Estados Unidos, s?o países onde n?o se esperaria que a imagem do brit?nico chegasse, mas onde atinge níveis de venera??o total” (Macedo, 2008: 41). O jornalismo desportivo que come?ou na imprensa, com pequenas publica??es cresceu, passando a ter espa?o em rádios e canais de televis?o. N?o beneficiaram só os media, n?o beneficiaram apenas os leitores e espetadores, mas beneficiaram também aqueles que eram alvo de notícias por serem agentes ativos no meio desportivo. Este jornalismo tem pouco mais que 100 anos se analisarmos bem quando come?ou a ser feito, mas tem vindo até hoje a conquistar cada vez mais espa?o nas grelhas de informa??o. O futebol come?ou por ser o desporto mais destacado em quase todo mundo, como principal assunto de interesse desportivo. “A partir do interesse das classes mais altas, dos jornalistas e escritores mais respeitados é que a imprensa come?ou a se preocupar com o desporto, principalmente com o futebol” (Salviano, 2010). O jornalismo desportivo deve ser uma “cobertura de eventos desportivos valendo-se de quest?es para além dos factos puramente competitivos, analisando o movimento desportivo como um facto complexo, permeado por inúmeros interesses, por conflitos e negocia??es” (Borelli, 2011: 13). Jornalismo Desportivo em Portugal O jornalismo desportivo em Portugal n?o regista grandes assimetrias em rela??o ao esquema normal do resto da Europa. Aqui, o futebol é o desporto mais destacado pelos meios de comunica??o social. ? um jornalismo que interessa às pessoas, pois é um País contagiado pela paix?o do futebol. Mas é necessário estar munido de certas características para se ser um jornalista desportivo. “Ser jornalista desportivo em Portugal, é ser “um camale?o” onde tem que se adaptar ao evento que está a cobrir de forma a realizar o melhor trabalho possível. Enquanto num jogo internacional, o jornalista pode adotar uma posi??o mais “nacionalista” perante a equipa portuguesa, numa transmiss?o de um jogo nacional, o jornalista seria criticado se assumisse algo para além de uma posi??o neutra. Outro fator que condiciona o jornalismo desportivo em Portugal é o poder dos clubes, que utilizam tudo para poderem obter lucros. Um jornalista só pode entrevistar um jogador com a autoriza??o do clube e sob algumas condicionantes: é o clube que escolhe o local e a hora” (Costa, 2011). No que diz respeito às press?es sofridas pelo jornalista, citado por (Rocha e Portocarrero, 2012), o jornalista Pedro Azevedo afirma que as press?es que o jornalismo desportivo encontra em Portugal atingem um ponto de discuss?o que, segundo o jornalista, se traduz no tratamento dado aos clubes "pequenos". Pedro Azevedo destaca que estes também s?o responsáveis pelas poucas vezes que podem aparecer na imprensa. Os sentimentos que o jornalista por vezes demonstra, s?o “exacerbados”. “N?o há ninguém que normalmente se assuma como adepto de um determinado clube e, a partir daí, trabalhe nesta profiss?o… ? por isso que, muitas das vezes, passamos de bestiais a bestas” (Rocha e Portocarrero, 2012). “Imediatamente os ouvintes que me ouviam antes v?o passar a ouvir-me de maneira diferente” (Rocha e Portocarrero, 2012). Quando o assunto é a sele??o nacional de futebol o caso muda de figura, pois apesar de Bernardino Barros defender uma isen??o mesmo neste caso, se o contrário for feito, é entendido e aceite pelos ouvintes. “Jo?o Ricardo Pateiro, da TSF, assume que o entusiasmo cresce quando a equipa portuguesa marca um golo” (Rocha e Portocarrero, 2012). Para Jo?o Ricardo Pateiro "um golo da equipa portuguesa é relatado de uma forma eufórica e, no caso da outra sele??o, é feita apenas a referência ao golo” (Rocha e Portocarrero, 2012).S?o os jornalistas desportivos, os primeiros a procurarem desenvolver a liga??o entre o adepto e a equipa nacional. O jornalista trata de “vestir a camisola”, enquanto forma de lealdade e perten?a a um coletivo, a uma comunidade. Assim, coloca-se a sele??o nacional no “centro” da na??o, enquanto símbolo de unidade” (Coelho, 2004: 30). “As pessoas, pelo menos os portugueses, s?o apaixonadas por futebol. Quase todas as pessoas têm uma opini?o sobre desporto, podem n?o saber sobre política, economia ou ambiente mas a esmagadora maioria tem sobre desporto, tem clube” (Silva, 2011). ? esta a prova que o jornalismo desportivo é necessário para os portugueses, em grande parte devido ao futebol que domina completamente as primeiras páginas dos jornais desportivos portugueses. No blog de jornalismo especializado, sendo o autor da publica??o desconhecido, é referido que, “a pessoa que vai comprar A Bola, O Jogo ou o Record, sabe porque o vai e quer fazer. A manchete vai estar ligada a um determinado clube, o conteúdo vai impulsionar a emo??es positivas. O amor a um clube toma um lugar de destaque na sociedade atual e é sempre bom saber que aquilo que amamos está exposto num pedestal, a ser defendido ou levado ao colo. Relaxa, acomoda e tira o stress matinal” (Desconhecido, 2010). “N?o há regras distintas para o exercício do jornalismo da área de desporto. O Jornalista prefere falar de honestidade e imparcialidade no exercício da profiss?o em vez de objetividade” (Silva, 2011). Mas este trabalho do jornalista desportivo português é preenchido, como já foi referido, na sua maior parte pelo futebol. “O futebol é uma atividade que se aproxima da vida das pessoas, ao assemelhar-se às sociedades modernas” (Macedo, 2011: 39). O futebol é uma atividade que contagia n?o só um português, mas sim povos inteiros como é visível em quase todo mundo, principalmente na Europa. “O futebol é, indubitavelmente, a face visível do Portugal lá fora. N?o é de estranhar que todo e qualquer português que viaje até Inglaterra e se identifique como português ou?a de imediato: “Ah, o Cristiano Ronaldo. ? o melhor do mundo, n?o?” ? inevitável. E será assim em Inglaterra, mas também na China. ? assim hoje com Cristiano Ronaldo, foi em tempos com Eusébio e depois com Figo. Futebolistas bem-sucedidos s?o uma espécie de baluarte da na??o. O orgulho de um país, que chora constantemente a escassez de motivos para sorrir, para celebrar” (Macedo, 2011: 39). Como é possível perceber através de Anabela Macedo, o futebol é a imagem também de um País. “O que torna o caso português particularmente interessante é o facto de os jornalistas desportivos procurarem também eles desempenhar um papel ativo no apoio à atividade e sucesso da sele??o nacional, designadamente na procura de uma maior unidade nacional à volta da equipa. S?o os próprios jornalistas dos jornais desportivos portugueses que assumem pessoalmente esta miss?o. Por exemplo, durante a fase final do Campeonato da Europa de futebol, em 2000, foram vários os jornalistas a proclamar o propósito “autoimposto” de calar determinados aspetos negativos relacionados com a sele??o nacional como maneira de contribuírem para o sucesso da equipa e para o prestígio do país. No fundo, assumindo uma forma de “autocensura”, com o objetivo de “remarmos todos para o mesmo lado (…) traduzindo a ideia, mil vezes difundida, de que a sele??o enquanto símbolo nacional representa um interesse supremo” (Coelho, 2004: 35). ? importante que esta uni?o se mantenha sempre, para que se passe uma imagem de tranquilidade e concentra??o, principalmente na equipa em quest?o. “O jornalismo desportivo que se faz em Portugal tem como tendência empolgar os feitos dos clubes e dos futebolistas portugueses…” (Macedo, 2011: 42). “O futebol é apaixonante e sentimental, porque envolve competi??o e um forte antagonismo: ganhar ou perder. Em Portugal, é visto como o maior representante do país lá fora, o que suscita motivos de orgulho, raramente manifestados entre nós. Depois, o jornalismo desportivo empolga todos os feitos da sele??o nacional ou dos clubes portugueses na Europa, numa exalta??o do sentimento patriótico. Procura criar empatia entre os portugueses e os seus representantes no mundo do futebol” (Macedo, 2011: 63). O futebol é a prática desportiva que representa Portugal. O jornalismo desportivo é o principal meio para que a informa??o desportiva seja transmitida, n?o apenas o futebol, mas também outras modalidades existentes.Porto Canal (Apresenta??o, Informa??o vs. Comunica??o de Marca)Depois das várias hipóteses de estágio, disponibilizadas pela Universidade do Porto, decidi fazer o meu estágio curricular do Mestrado em Ciências da Comunica??o na empresa Porto Canal.O Porto Canal é um canal de televis?o (televis?o paga), situado na Senhora da Hora em Matosinhos, e inicialmente dedicado à regi?o Norte. Come?ou a transmitir pela primeira vez a 29 de Setembro de 2006, com conteúdos de interesse específico para os concelhos do Grande Porto. A programa??o caracterizava-se por uma grande aposta na informa??o sobre as regi?es do Norte, com apoios de empresas e autarquias e sobretudo com o apoio da Universidade. “As palavras do principal acionista e diretor geral na génese da esta??o, Bruno Carvalho, n?o deixam dúvidas: “Quero que as pessoas tenham no nosso canal um instrumento onde se veem, reveem, identificam e gostam. E quero que lhes seja útil" (Dias, 2012: 50). No início, “a propriedade do canal pertencia à empresa Avenida dos Aliados S.A., um grupo de produtoras da cidade que incluía a do diretor geral, detendo 97% do capital. As restantes participa??es encontravam-se repartidas pelo Fini banco e pela JP Sá Couto. Nenhuma autarquia esteve envolvida como acionista na origem do canal, sendo ele totalmente privado.” (Dias, 2012: 50). No come?o do canal existiam 3 jornalistas, 1 repórter de imagem, 1 produtora que entre outros programas asseguravam 2 blocos noticiosos por dia. Come?aram a ir para o ar de segunda a sexta-feira e eram intitulados de Repórter da Cidade. No ano de 2007, o número de jornalistas aumentou para 6, passando a contar com 2 produtores e 3 repórteres de imagem. O Repórter da Cidade aumentou de 15 para 25 minutos e come?ou a contar apenas com uma edi??o diária que incluía 7 reportagens (dados fornecidos pela chefe de reda??o do Porto Canal, Vanda Balieiro). Para além do início de programas desportivos, o canal iniciou um magazine económico diário de 7 minutos. Em 2009, Bruno Carvalho abandonou e foi substituído pelo realizador Juan Figueroa, ainda hoje presente no Porto Canal. Em 2009, o Porto Canal, um canal dedicado apenas às regi?es do Grande Porto, acabou por se estender a toda a regi?o Norte, tendo vários programas sobre esta área regional. Nesta fase o canal abriu delega??es em Arcos de Valdevez, Mirandela e Penafiel como experiência piloto, em Julho de 2010. Neste momento, a equipa do “Porto Canal era constituída por 10 jornalistas na sede e por 6 jornalistas nas 3 delega??es, 2 produtores, 4 repórteres de imagem na sede e 3 nas delega??es. A partir deste ano o principal bloco noticioso do canal, o Telediário, passou a ser exibido diariamente, incluindo fins-de-semana. Este espa?o contava com 13 reportagens e incluía em média um direto por dia” (Dias, 2012: 51). Também neste ano, o Porto Canal tornou-se a primeira esta??o em Portugal a utilizar a “tecnologia LiveU”. Segundo Jaime Dias, esta “tecnologia consiste num equipamento que n?o exige liga??o via satélite para transmitir sinal de vídeo e áudio, permitindo que a transmiss?o seja feita de qualquer lugar através da rede móvel. Todo o equipamento necessário para a transmiss?o cabe numa mochila” (Dias, 2012: 51).No início de 2011 abriram delega??es em Braga, Douro (Vila Real) e Guimar?es. (Dados fornecidos pelo jornalista Humberto Ferreira) Em 2011, “através de uma parceria com os responsáveis da empresa espanhola MediaPro, o Futebol Clube do Porto passa a gerir também o Porto Canal, tendo op??o de Compra ao fim de 2 anos” (Dados fornecidos pelo jornalista Humberto Ferreira). Com a entrada do FC Porto no Porto Canal a organiza??o mudou um pouco. “Domingos de Andrade assumiu o cargo de Diretor de Informa??o e Programas, Rui Cerqueira o de Diretor de Conteúdos Desportivos, Fernando Tavares o de Assessor de Dire??o, Vanda Balieiro o de Chefe de Reda??o e Sara Barbosa o de chefe da produ??o de informa??o” (Dias, 2012: 51). Foi neste momento que alguns programas desportivos come?aram a ser transmitidos, como o “Somos Porto”, transmitido à 2? segunda-feira das 22 horas às 23 horas, e o “Flash Porto”, inicialmente de segunda a sexta-feira com a dura??o de 10 minutos. Podemos atentar a este facto na grelha da programa??o de Setembro de 2011 do Porto Canal. O “Flash Porto”, área específica do meu estágio curricular, é um pequeno bloco informativo sobre toda a atualidade da equipa do Futebol Clube do Porto. As notícias sobre o universo azul e branco abordam a área sobre o futebol, nomeadamente equipa principal, equipa B, Sub-19, Sub-17, Sub-15, assim como todas as outras modalidades do clube como, Hóquei em Patins, Andebol, Basquetebol. Quando a esta??o Porto Canal comemora o seu 5? aniversário, a 29 de Setembro de 2011, a grelha sofre uma pequena mudan?a. Com esta mudan?a, come?am a fazer parte da emiss?o novos programas de informa??o geral com a marca FC Porto. Uma das grandes mudan?as, que mostrava a marca FC Porto mais visível, refletia-se na transmiss?o aos sábados, às 16h, de um jogo em direto de uma das modalidades e passam a existir resumos alargados sobre as restantes áreas desportivas. Para além disto, come?a a ser emitido o programa “Azul e Branco”, apresentado pelo jornalista Tiago Gir?o, com reportagens sobre aquilo que é atualidade do FC Porto acompanhando também a antevis?o da jornada de futebol do fim-de-semana. O Porto Canal, nesta altura, era constituído por 2 vertentes de programas na sua grelha, os Programas Informativos e os Programas Desportivos. A 10 de Janeiro de 2012, Jorge Nuno Pinto da Costa, Presidente do Futebol Clube do Porto, apresenta o novo Diretor Geral do Porto Canal, o Jornalista Júlio Magalh?es. Iniciou a 1 de Fevereiro de 2012 as fun??es de Diretor da empresa Porto Canal, e a visibilidade que ganhou na TVI contribuiu de forma muito positiva, para a divulga??o do Porto Canal. No dia 30 de janeiro de 2012, o Porto canal renovou a sua grelha de programa??o, substituindo o seu segundo bloco noticioso, o Dia em Análise, pelo ?ltimo Jornal. As sínteses informativas, ao longo do dia, foram também alargadas, passando a contar com um programa noticioso às 18h. Segundo Jaime Dias, “surge ainda o espa?o Territórios antes do Jornal do Norte com notícias da regi?o Norte e o próprio jornal vê o seu cenário e grafismo refrescados.” (Dias, 2012: 52). Foram ainda abertas as delega??es de Braga no início de 2012. Em Mar?o de 2012, o canal passou a ter uma delega??o em Lisboa, resultado de um protocolo celebrado com a Agência Lusa. Atualmente, a equipa do Porto Canal esta organizada desta forma: Diretor Geral: Júlio Magalh?es, Diretor de Informa??o e Programa??o: Domingos de Andrade, Diretor de Conteúdos FC Porto: Rui Cerqueira, Chefe de Reda??o: Vanda Balieiro, Coordena??o de Programas e Emiss?o: Mafalda Campos, Coordenadora de Produ??o: Fátima Ribeiro de Almeida, Conteúdos de Informa??o – Dire??o de Informa??o, Ana Rita Basto (Editor), Cláudia Fonseca (Editor), Pedro Carvalho da Silva (Editor), Carla Ascens?o (Editor), André Arantes (Editor Online). ? importante também referir a diferen?a entre jornalismo/informa??o e comunica??o de marca. A partir do momento em que o FC Porto entra na estrutura do Porto Canal, para além do jornalismo que era feito até ent?o, come?a-se a fazer uma comunica??o de marca do FC Porto. ? importante distinguir estes 2 conceitos. Numa primeira análise, distinguimos a informa??o da comunica??o. “Informar é produzir e distribuir mensagens o mais livremente possível. A comunica??o, pelo contrário, sup?e um processo de apropria??o. (...) Assim, comunicar n?o é apenas produzir informa??o e distribuí-la, é também estar atento às condi??es nas quais o receptor a recebe, aceita, recusa, remodela em fun??o do seu horizonte cultural, político, filosófico e, por sua vez, lhe responde” (Trigo, 2007: 2). Numa defini??o ainda mais concreta, percebemos que a informa??o “é uma ferramenta para o exercício da profiss?o de Jornalista; é uma alavanca para a actividade jornalística. O Jornalista observa, tenta compreender e relata. Com esse relato (reportagem) estabelece liga??es e rela??es entre os agentes sociais e estimula a participa??o de todos na vida comum” (Trigo, 2007: 3).Depois de entendermos o que é a informa??o que caracteriza o jornalismo, vamos perceber o que é a Comunica??o de marca. A comunica??o de marca “é um objecto de estudo que pode ser abordado a partir das ciências da comunica??o, na medida em que pode ser concetualizada como um processo comunicacional, em que a organiza??o comunica uma marca, e os recetores percecionam e interpretam. O que se pode designar por imagem de marca; que é apropriado para o estudo da rela??o entre tecnologia, sociedade e comunica??o, esclarecendo sobre a influência dos dois primeiros factores no terceiro, ou seja, investigando até que ponto ter em considera??o as características e os efeitos dos novos media e as características genéricas da sociedade contempor?nea enquanto contexto da comunica??o da marca pode influenciar o êxito desta, entendido como a obten??o da maior similitude possível entre o que as organiza??es pretendem comunicar, a marca, e o que é percecionado e interpretado pelos destinatários da comunica??o, a imagem” (Soares, 2012: 12). Mas numa defini??o mais sintetizada sobre o que é a comunica??o de marca, podemos dizer que esta “é definida como o conjunto de meios e ac??es, pelos quais as empresas entram em contacto com os seus públicos através de diferentes meios” (Vásquez, 2009: 60). Com toda a comunica??o que passa através “destes e de outros recursos comunicacionais, devem encaixar dentro de um adequado planeamento que comunique corretamente a identidade da marca, trazendo, por conseguinte, um fortalecimento da empresa. Nesta rela??o da empresa com o consumidor, é a publicidade, uma forte aliada na comunica??o da identidade da marca, gerando na mente do público-alvo, uma série de associa??es, conceitos e ideiais convertendo à marca um ente com vida própria. A recep??o de todas estas informa??es formará na mente do consumidor uma imagem de marca” (Vásquez, 2009: 61). Com esta defini??o, podemos perceber o que passou a ser realizado no Porto Canal com a inser??o da organiza??o FC Porto. Esta marca, a marca FC Porto, encontrou um meio para se expandir, ou seja, o meio televisivo. O FC Porto tenta assim expandir o valor da sua marca. Este processo é a “espinha dorsal onde se apoiará toda uma estratégia de comunica??o” (Castro, 2010: 36). “O valor de uma marca é uma constru??o árdua que n?o basta ser conquistada, porque deve ser constantemente mantida” (Castro, 2010: 36). O FC Porto encontrou uma forma viável para que o valor da sua marca fosse mantido e desta forma expandido.Assim, o canal tem continuado com algumas mudan?as, sobretudo na inser??o de novos conteúdos sobre o FC Porto, que cada vez mais, assegura um espa?o maior na grelha de programa??o do Porto Canal. Mudan?a da Antiga para a Nova Grelha e Organiza??oCom conteúdos de interesse específico para os concelhos do Grande Porto, o “Porto Canal iniciou as suas emiss?es a 29 de setembro de 2006, estando sedeado em Matosinhos” (Dias,2012: 50). Ao longo do ano 2006, a programa??o caracterizava-se por uma grande aposta na informa??o sobre as regi?es do Norte, com apoios de empresas e autarquias e sobretudo com o apoio da Universidade do Porto (UP).No ano entre 2009 e 2010, o Porto Canal, um canal dedicado apenas às regi?es do Grande Porto abriu delega??es em Arcos de Valdevez, Mirandela e Penafiel como experiência piloto. No início de 2011 abriram delega??es em Braga, Douro (Vila Real) e Guimar?es. Neste ano de 2011, através de uma parceria com os responsáveis da empresa espanhola MediaPro, o Futebol Clube do Porto passa a gerir também o Porto Canal. Come?ava a partir daqui uma longa mudan?a, feita por várias fases, na grelha da esta??o de televis?o Porto Canal. Com recurso a dados fornecidos pela empresa Porto Canal, nomeadamente pela Dr.? Vanda Balieiro, vou fazer uma pequena descri??o da grelha do Porto Canal numa semana de Julho de 2011, de Janeiro de 2012 e de Novembro de 2012. Tendo por base estes três meses vamos perceber, as mudan?as e diferen?as que se registaram. Ao olharmos para estas 3 tabelas, existe grande diferente e mudan?a entre Julho de 2011 e Novembro de 2012. A programa??o sofreu uma profunda altera??o. Regista-se já uma mudan?a acentuada com a inser??o do Futebol Clube do Porto no Porto Canal.Se compararmos a tabela de Julho de 2011 com a Tabela de Janeiro de 2012, é notório o toque do FC Porto na esta??o de televis?o. Em Julho de 2011 a tabela n?o apresenta na sua grelha nenhum programa sobre o FC Porto, dando destaque ao programa “Porto Alive!”, na tabela de Janeiro de 2012 já se encontra um programa desportivo dedicado à equipa dos drag?es. Os conteúdos FC Porto come?am logo pela manh? de segunda-feira com o “Flash Porto”, às 8h45. Na informa??o o Porto Canal lan?a em Janeiro de 2012 também o “Jornal do Norte”, mantendo o programa “Tr?nsito” já existente na grelha de 2011.No que diz respeito à marca FC Porto, a grelha do Porto Canal volta a dar antena ao clube pelas 11h:30 da manh?. Na grelha de Julho de 2011 pela mesma hora existia “La Vien En Rose”. Este programa que estava no ar em 2011 deixou de existir, pois já n?o é visível na grelha de Janeiro do ano seguinte. Como é notório o FC Porto ganhava mais for?a no Canal. Para além de um bloco informativo do Clube à tarde, com o “Flash Porto Síntese”, o Canal come?ou a apostar mais na informa??o também fazendo um bloco de “Notícias às 19”, bloco de “Notícias às 20” e às 21 horas o “Jornal do Norte” com cerca de 45 minutos de dura??o. Este “Jornal do Norte” substitui o “Telediário”. Em seguida, volta a dar visibilidade ao FC Porto com o “Flash Porto” e após este bloco informativo sobre a equipa lan?a o “Somos Porto”, tendo a dura??o de 1 hora, das 22h às 23h.Depois disto, às 23:45 volta a ser visualizado o “Flash Porto”, e é ainda mostrado um Especial FC Porto Futebol com aproximadamente 2 horas. Este especial destacava um possível jogo da equipa do FC Porto. Ainda dentro desta linha azul, é lan?ado um programa chamado “Azul e Branco Reportagem”, dando ainda mais espa?o à marca FC Porto.A informa??o e a área desportiva, dando visibilidade ao FC Porto, s?o sem dúvida a aposta da Grelha de 2012. Apesar destas fortes apostas, alguns programas já existentes ficam na grelha de Janeiro de 2012. Programas como o “Porto Alive”, “Cinema Batalha”, “Net Diário”, “Caminhos da História”, “Consultório”, “Domínio Público”, “O Dia em Análise”, “Destino Norte”, “Sem Perder o Norte”, “Pontos Cardeais”, “Culture Club” assim como também o “Clube dos Cozinheiros”. De entre estes o “Porto Alive” era, e ainda hoje é uma das referências do Porto Canal. Nesta mudan?a de 2011 para 2012 s?o inseridos na grelha novidades como os programas “Tribuna Livre”, “Vizinhos” e o programa “Novo Norte”. De certa forma, foi feita uma atualiza??o significativa, pois o Porto Canal come?a a dar um grande destaque ao seu Clube. A marca FC Porto come?a a ser uma característica incontornável na grelha do Porto Canal, nomeadamente em Janeiro de 2012.Apesar de uma grande aposta na marca FC Porto, o Porto Canal quis também manter a sua linha original, com programas informativos, de debate, de opini?o, de informa??o regional, falando do que se passa no Norte. O Porto Canal e FC Porto uniram-se, mas o Porto Canal manteve-se uma televis?o generalista.O FC Porto ao agregar-se ao Porto Canal só obteve vantagens, pois consegue expandir muito mais a sua marca, chegar onde antes n?o chegava, através de um meio de comunica??o seu. O Porto Canal com esta jun??o n?o se alterou, mas sim, completou-se. A consolida??o de Porto Canal e FC Porto só veio beneficiar um e outro. ? óbvio que esta jun??o foi benéfica para os 2, pois a grelha de Novembro de 2012 prova isso mesmo, com novas apostar em conteúdos do FC Porto.Depois de termos comparado a grelha de Julho de 2011 com a grelha de Janeiro de 2012, percebendo que existem diferen?as consideráveis, vejamos o que mudou da grelha de Janeiro de 2012 para a grelha de Novembro de 2012. No início do dia, em Janeiro de 2012 e Novembro de 2012, s?o visíveis já mudan?as e diferen?as nas grelhas. No que diz respeito à informa??o do canal, o programa “Tr?nsito” e o “Jornal do Norte” s?o substituídos pelo “?ltimo Jornal”. Mantém-se o “Flash Porto”, come?ando mais cedo mas com o mesmo tempo de dura??o. Também é mantido o programa “Consultório”, assim como o “Porto Alive”, pois s?o programas nucleares do Porto Canal. Para além, disto criam-se mais novidades, como o lan?amento do programa “Imperdíveis”, e com uma novidade que garantia a companhia do telespectador durante a manh?. ? lan?ado o programa “Grandes Manh?s”, com Ricardo Couto a dirigir o programa. O Porto Canal come?ava assim a fazer uma aproxima??o, nunca antes feita, das televis?es generalistas. N?o é por acaso que o Porto Canal é o único canal generalista por cabo. Ainda com mais novidades, o Porto Canal lan?a na sua grelha o programa “Territórios”, apresentado pelo jornalista Humberto Ferreira e pelo jornalista Alexandra Costa Martins. O programa consiste em passar os principais assuntos que marcam o dia-a-dia das várias regi?es do país, dando destaque às regi?es do norte. As notícias que os outros meios de comunica??o social n?o noticiam, s?o apresentadas aqui neste programa, porque também s?o parte da vida de cada um. ? também mantido um dos programas base do canal, os “Caminhos da Históra”, pois é uma referência para os telespectadores. Este programa é “muito elogiado pela crítica televisiva e candidato ao prémio da Sociedade Portuguesa de Autores, na categoria televis?o, programa de entretenimento (2013). Este programa está ligado ao património e à história, onde através das ruas, ruelas, monumentos, museus, igrejas, o historiador Joel Cleto vai falando da origem da história e das estórias e mitos que a rodeiam” (Porto Canal, 2013).? também aproveitado o programa “Testemunho Direto”. O bloco informativo mantém-se com as “Notícias às 17” e as “Notícias às 18”. Depois disso, mais um destaque azul e branco com o “Flash Porto Síntese”, sendo que aqui é feita toda a atualidade e todas as novidades do FC Porto. A grelha, deste mês de Novembro de 2012, é marcada ainda pela aposta no programa “Territórios” aparecendo este programa às 18h:15 de todos dias, com a dura??o de 15 minutos. Mantém-se também os programas Porto Alive, sendo este um programa chave. A principal novidade na informa??o do Porto Canal é o lan?amento do “Jornal Diário” pelas 20 horas. Este bloco informativo tem a dura??o de 1 hora, e vem substituir o “Jornal do Norte” que come?ava em Janeiro de 2012 pelas 12 horas. O Porto Canal aposta desta forma numa, ainda maior, aproxima??o às televis?es generalistas como a RTP, SIC e TVI. O “Jornal Diário” arranca à mesma hora que os blocos informativos destas televis?es generalistas. O Porto Canal tentava assim competir com os jornais das outras esta??es de televis?o.No que diz respeito ao desporto, é lan?ada uma novidade sobre os conteúdos do FC Porto. ? criado o programa “45 minutos à Porto”, apresentado pelos jornalistas Tiago Gir?o, Paulo Miguel Castro, Tiago Marques e ainda com o apoio do comentador Bernardino Barros. Este programa tinha como objetivo claro conseguir captar a aten??o dos telespectadores, durante o horário nobre das 21 horas até às 21h:45. Neste período de tempo eram apresentadas todas as novidades informativas referentes às equipas do FC Porto, isto no futebol, andebol, hóquei em patins assim como todas as atividades ligadas ao clube. Neste programa surgem também entrevistas, reportagens sobre os assuntos dominantes do FC Porto. Apesar deste programa, o “Flash Porto” volta a ir para o ar, logo a seguir, tendo a dura??o de 15 minutos. Dentro do assunto FC Porto, é ainda mantido o “Especial FCP-Jogo”, pela 1h:30. O “45 minutos à Porto” volta a ser visionado pelas 5 horas seguindo-se um bloco informativo sobre a atualidade do FC Porto com o programa “Flash Porto”, às 5h:45, sendo isto uma grava??o do que passou a partir das 21 horas da noite.Existem ainda mais novidades nos conteúdos do FC Porto, com o destaque que o Canal dá aos jogos de hóquei e andebol do clube. Nasce desta forma o programa “Drag?o Caixa Hóquei”, um programa que acompanha em direto os jogos da equipa do hóquei em patins do FC Porto, quando esta joga em casa, no Drag?o Caixa. ? também mantido um programa que já era visível na grelha de Janeiro de 2012. O programa “Azul e Branco” mostra o universo menos conhecido sobre o FC Porto, através do jornalista Ricardo Amorim que ia apresentando várias reportagens. Nasce também um novo programa ligado ao FC Porto chamado “Cadeira de Sonho”. Este programa desvenda e mostra as histórias de gente comum que tem uma grande paix?o pelo FC Porto. Ainda sobre o conteúdo do FC Porto, é lan?ado, à sexta-feira, o programa “Grandes Adeptos”. Este programa consistia em debates sobre a atualidade desportiva do clube, com um convidado especial. Este programa é transposto da antena 1 para a televis?o. O programa “Invictos” também é uma das novidades. Este programa mostra o outro lado de jogadores, treinadores, responsáveis e dirigentes do FC Porto. Surge também o programa “Dupla Improvável”.O canal, nesta mudan?a de grelha em Novembro de 2012, apostou ainda mais nos conteúdos desportivos sobre o FC Porto e criou mais novidades, através de programas dedicados a temas do clube. Surge na grelha do Porto Canal um programa dedicado à ciência, “Mentes que Brilham”, um programa que dá voz à investiga??o e às novidades da ciência. ? criado o programa cultural “Vítor Hugo M?e”, um programa com entrevistas semanais, em que este escritor convida uma personalidade ligada à cultura, conversando com ela sobre a sua carreira e projetos mais recentes. Surge também novidades como os programas “A conversa com Ricardo Couto”, “Concelhos e Negócios”, “Revista da Semana”, “Primeira Classe”, “Conferências da Casa da Música”, sendo estes programas transmitidos ao fim de semana. ? também feita a aposta na série “Major Alvega”, uma série dos anos 90, que gira à volta de um herói de banda desenhada, o Major Alvega. Depois de ter sido um sucesso na esta??o de televis?o RTP, é agora transmitida no Porto Canal. Apesar de muitas mudan?as, novos programas e uma grelha com uma altera??o profunda, alguns programas s?o mantidos no ar da grelha de Janeiro para a grelha de Novembro. A exemplo disso temos os programas “Porto Alive”, “Consultório”, “Cinema Batalha”, “Radioativo”, “Culture Club”, “Destino Norte”, “Pontos Cardeais”. No que diz respeito aos conteúdos desportivos FC Porto mantém-se o programa “Flash Porto”, “Azul e Branco”, sendo retirado o “Somos Porto”, mas com a inclus?o de novos programas como o “45 minutos à Porto”, “Grandes Adeptos”, “Invictos” e o acompanhamento mais profundo da equipa de hóquei com o “Drag?o Caixa Hóquei”. ? mantido o Especial FCP Jogo à segunda-feira. Com esta mudan?a desaparecem da grelha de programas do Porto Canal alguns conteúdos. Na grelha de Novembro de 2012 deixa de ser visível os programas como o “Sem Perder o Norte”, “Tribuna Livre”, “Vizinhos”, “Terra”, “O Dia em Análise”, assim como o programa “Domínio Público”. Se compararmos a grelha de Julho de 2011, com a grelha de Novembro de 2012, apercebemo-nos da profunda mudan?a que aconteceu entre 2011 e 2012. ? notório o aumento dos programas dedicados à informa??o, assim como aos conteúdos desportivos FC Porto, isto com a inser??o do FC Porto na empresa Porto Canal. Como prova disso, e depois de uma análise cuidada às mudan?as da grelha Porto Canal, vamos ver graficamente a evolu??o dos conteúdos desportivos FC Porto. Em Julho de 2011, n?o existindo programas com conteúdos desportivos FC Porto a percentagem estava nos 0%. Em Janeiro de 2012 assistimos a um aparecimento de programas com conteúdos desportivos FC Porto, ocupando 22% da grelha Porto Canal. Em Novembro de 2012 os conteúdos desportivos FC Porto eram refor?ados com um aumento de 2% em rela??o a Janeiro de 2012, aumentando assim o seu espa?o na programa??o Porto Canal, preenchendo 24% da grelha. Conteúdos Desportivos Transmitidos (FC Porto)Com a entrada do FC Porto, em 2011, na estrutura do Porto Canal, assistiu-se a uma profunda mudan?a, sendo que o FC Porto adquiriu a parte detida pela Media Luso (97%), pertencente ao grupo espanhol MediaPro.Segundo Jaime Dias, “com a entrada do FC Porto, os conteúdos desportivos do canal ganharam autonomia, sendo que passaram a ser exclusivamente determinados pelo clube e com espa?os próprios na programa??o. Toda a informa??o de carácter n?o desportivo manteve a sua autonomia, continuando a abordar os mais diversos temas” (Dias, 2013: 52).Vamos ent?o perceber, quais as diferen?as e novidades que a entrada do FC Porto na estrutura do Porto Canal veio trazer à grelha de programa??o. Na grelha de Julho de 2011, da esta??o Porto Canal, ainda n?o existem conteúdos desportivos da marca FC Porto. O canal até à entrada do FC Porto n?o continha nenhum programa de carácter desportivo. Os primeiros programas desportivos come?am ent?o a surgir, como é visível da grelha de programa??o do mês de Janeiro de 2012. Os programas que surgiram foram o “Flash Porto”, “Compacto Flash Porto”, “Flash Porto Síntese”, “Somo Porto” e uma dedica??o especial aos jogos do clube com o “Especial FCP Futebol”. Para além disso, nesta grelha de Janeiro de 2012 apareceu também o programa “Azul e Branco” ligado ao tema FC Porto. Depois deste aparecimento de conteúdos televisivos do FC Porto, na grelha de Janeiro de 2012, o Porto Canal come?ou como é evidente a dar mais tempo de antena aos assuntos FC Porto. Na grelha de Novembro de 2012, s?o visíveis ainda mais apostas em novos programas, com uma dedica??o maior ao conteúdo FC Porto, quer no número de programas, como no aumento do tempo em conteúdos dedicados à equipa dos Drag?es.Na grelha, de Novembro de 2012, é possível ver a aposta no programa “Flash Porto”, “Flash Porto Síntese”, já conhecidos da grelha de Janeiro. Surge ent?o uma novidade, o programa “45 minutos à Porto”. Mantém-se também o “Especial FCP jogo” às segundas-feiras. Mas as novidades n?o ficam por aqui. ? criado o programa “Cadeira de Sonho”, assim como uma dedica??o especial ao FC Porto modalidades. Aparece na grelha de Novembro de 2012 o programa “Drag?o Caixa Hóquei”, sendo transmitido em direto os jogos de hóquei em patins do FC Porto em casa. Também é feito o acompanhamento da equipa de andebol do FC Porto, tendo como nome “Drag?o Caixa Andebol”, transmitindo-se do mesmo modo os jogos da equipa de andebol do FC Porto em casa. ? lan?ado também o programa “Invictos” com matérias relativas ao assunto FC Porto. Também é inserido na grelha do Canal o programa “Grandes Adeptos”, assim como um acompanhamento mais detalhado, dos jogos que a equipa do FC Porto teria ao fim de semana, através do programa “Especial FCP Pós Match”. Uma das apostas que é mantida nesta grelha é o programa “Azul e Branco”, continuando este no ar desde a grelha de Janeiro de 2012.Sabemos agora, os programas que foram lan?ados na grelha Porto Canal e a evolu??o destes, consoante a evolu??o da programa??o Porto Canal. Vamos ent?o, fazer uma referência mais detalhada dos programas que existem até este momento, na grelha Porto Canal, dedicados a conteúdos sobre o FC Porto.Em primeiro lugar, e o primeiro programa a aparecer na grelha Porto Canal foi o “Flash Porto”. Este programa entrava e entra várias vezes ao dia na grelha Porto Canal para dar conta das notícias sobre a equipa do FC Porto, quer sobre futebol assim como nas outras modalidades. Surge o programa “45 minutos à Porto”. Este programa tem sido uma das maiores apostas de conteúdos FC Porto, pois agrega a atualidade na sua totalidade sobre o FC Porto, assim como é um programa onde s?o feitos debates, grandes reportagens e ainda entrevistas. Este programa conta com os apresentadores habituais Tiago Gir?o e Paulo Miguel Castro, e mais recentemente com o jornalista Tiago Marques. Para além disto, Bernardino Barros tornou-se também uma figura incontornável no “45 minutos à Porto”, sendo este comentador do programa. Uma das apostas que continua na grelha Porto Canal é o programa “Azul e Branco”, onde s?o feitas reportagens a um universo menos conhecido do FC Porto. Estas reportagens mostram aquilo que n?o se conhece. ? lan?ado o programa “Cadeira de Sonho”, isto na grelha de Novembro de 2012, consistindo na procura e descoberta de histórias sobre o amor e paix?o de pessoas comuns pelo FC Porto.S?o inseridos 2 programas especiais, o “Drag?o Caixa Hóquei” e o “Drag?o Caixa Andebol”. Estes programas s?o o reflexo direto da import?ncia que o Porto Canal veio dar à equipa dos Drag?es, com a entrada do FC Porto na sua estrutura. Com estes programas, os jogos de hóquei em patins em casa do FC Porto, e os jogos de andebol passaram a ser transmitidos em direto pelo Porto Canal. O Drag?o Caixa tornou-se palco de audiências com a transmiss?o destes jogos, levando até aos telespectadores a emo??o da competi??o e da vitória azul e branca. O programa “Dupla Improvável” é mais uma vertente desportiva incluída na grelha Porto Canal. Este programa, feito pelo antigo jogador do FC Porto, Paulo Futre, e pelo Diretor do Canal, o jornalista Júlio Magalh?es, centra-se na carreira do jogador, com vídeos, convidados em estúdio, assim como momentos musicais e a??es de solidariedade. ? lan?ado também o programa “Grandes Adeptos”, sendo este um programa de debate sobre a atualidade desportiva do FC Porto. Normalmente com um convidado reconhecido. Este programa foi transportado da Antena 1 para o Porto Canal.Surge também o programa “Invictos”, agregado depois ao programa “45 minutos à Porto”, mas com o intuito de mostrar o outro lado da vida dos jogadores, dirigentes, responsáveis e treinadores da forma??o do FC Porto. Mais recentemente surgiu, dentro dos conteúdos FC Porto, o programa “Portistas no Mundo”. Este programa procura histórias de vida de adeptos portistas, sendo estes residentes no estrangeiro, mas que n?o deixam de ter paix?o, de apoiar e vibrar com as vitórias do FC Porto, levando o nome da equipa além-fronteiras.? percetível a grande aposta do FC Porto em conteúdos novos sobre o universo portista. Com programas informativos como o “Flash Porto”, e o “45 minutos à Porto” a atualidade da equipa principal, da equipa B, dos sub-19, sub-17e sub-15 está assegurada. Para além disto, as modalidades também s?o acompanhadas da mesma forma, levando as últimas notícias dos jogadores da forma??o do FC Porto até aos telespectadores. Para além de conteúdos sobre a área desportiva FC Porto, também foram lan?ados novos programas sobre o que caracteriza o FC Porto, dando a conhecer melhor o clube, e permitindo que novas histórias do FC Porto fossem conhecidas. Uma das maiores apostas foram sem dúvida as transmiss?es dos jogos de hóquei em patins e andebol. Portanto, é notória a grande evolu??o que se registou na entrada do FC Porto na estrutura do Porto Canal. O Porto Canal come?ou a transmitir uma extensa linha de conteúdos sobre o FC Porto. Apesar disto conseguiu também manter a autonomia nos seus programas iniciais, de certo modo, aumentou também a sua linha informativa dando ao canal mais credibilidade apesar de estar associado a um clube. Com estas mudan?as profundas, Porto Canal e FC Porto ganharam os 2 com isto, pois penso que um completou o outro, um com a necessidade de expandir a sua imagem, e outro com a necessidade de conquistar mais audiências. Experiência PessoalAtividades e Conteúdos ElaboradosNo decorrer do Mestrado em Ciências da Comunica??o, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, ano letivo de 2012/2013, foi decidido por mim e pelos responsáveis do Curso que iria fazer um estágio na empresa Porto Canal, com a dura??o de 3 meses. Depois de um pedido de admiss?o para estágio, na empresa referida anteriormente, iniciei as atividades na data de 22 de Outubro de 2012. Neste dia desloquei-me à institui??o, onde fui recebido pela Chefe de Reda??o Dr.? Vanda Balieiro, juntamente com a presen?a do Dr. Tiago Gir?o, Jornalista de conteúdos desportivos que seria o responsável na orienta??o das minhas atividades. Desta forma, ingressei na realiza??o de conteúdos desportivos na área Flash FC Porto. O horário de estágio que comecei a realizar situava-se entre as 9 horas da manh?, prolongando-se até às 19 horas, 20 horas da noite. Depois de uma explica??o detalhada de qual seria a minha fun??o na empresa Porto Canal, comecei a atividade com uma desloca??o no dia 23 de Outubro, ao Estádio do Drag?o, juntamente com o Jornalista Tiago Marques e o repórter de imagem Sérgio Aleixo. Depois de assistir à conferência de imprensa do Treinador do FC Porto, em antevis?o à partida frente ao Dínamo de Kiev, para a Champions League, comecei a construir a minha primeira pe?a de treino sobre a antevis?o deste encontro. A primeira dificuldade foi a aprendizagem para trabalhar no programa Final Cut Pro, pois o único programa em que tinha editado tinha sido o Adobe Première. Com os dados disponíveis online, informa??es e com as imagens da conferência de imprensa fiz a primeira pe?a que foi depois corrigida e analisada pelo meu responsável Tiago Gir?o.Na análise desta pe?a, foram detetados alguns problemas de escrita, edi??o e principalmente na dic??o do off da pe?a. Nos dias seguintes, e com apoio de alguns dos colegas jornalistas, comecei a dominar o programa “Final Cut Pro” e iniciei a corre??o dos problemas identificados na minha primeira edi??o de uma pe?a. Com a realiza??o de mais edi??es e pe?as, a mec?nica da montagem, a edi??o de áudio come?aram a ficar aceitáveis. Também desta forma, aprendi a fazer “print” de uma pe?a através de cassetes e “VT’s”, um pormenor que está abolido, pois as pe?as passaram a ser enviadas diretamente para a régie através do sistema informático, funcionando como repositório.Logo no início, também me foi orientada a forma de como devia fazer a legendagem de declara??es, neste caso, declara??es dos jogadores do FC Porto. Depois da desloca??o ao Estádio do Drag?o, dentro do tema desportivo futebol, o Futebol Clube do Porto também está bem presente no Hóquei em Patins, Andebol e no Basquetebol. Dentro destas modalidades, o FC Porto representa-se muito bem. O Clube tem conquistado sucessos no Hóquei, andebol e no basquetebol. O Drag?o Caixa é o local onde o FC Porto mostra a sua hegemonia que vai muito para além da atividade futebolística.Ao longo do meu estágio curricular, acompanhei alguns dos jornalistas do Porto Canal na elabora??o de trabalhos e pe?as jornalísticas. No decorrer deste mesmo estágio elaborei pe?as jornalísticas de futebol, hóquei em patins e andebol, sendo depois corrigidas e vistas pelo meu responsável direto. Ao todo, durante estes 3 meses de estágio elaborei 60 pe?as aproximadamente. A diferen?a come?ou a demarcar-se na realiza??o das pe?as, pois o treino e as sucessivas corre??es e ajudas de alguns jornalistas, nomeadamente Tiago Gir?o, Tiago Marques, Miguel Monteiro, Humberto Ferreira e Paulo Miguel Castro, foram essenciais para a minha evolu??o.Geralmente as desloca??es, para depois fazer as minhas pe?as jornalísticas, eram feitas com as c?maras Porto Canal, de carro. Os locais quase sempre eram: Centro de Treinos e Forma??o Desportiva Olival-Gaia, onde as forma??es do FC Porto costumam treinar durante a semana, o Drag?o Caixa onde as equipas do FC Porto modalidades treinavam para os seus jogos, no que diz respeito ao Hóquei, Andebol e Basquetebol, e o Estádio do Drag?o, geralmente só em jogos de competi??es internacionais como a “Champions League”. O método que utilizava para realizar uma pe?a jornalística era dividido em três passos: fazer uma pesquisa da informa??o útil que pudesse entrar nas perguntas e mesmo na pe?a, o apontamento das declara??es do entrevistado, e depois o aproveitamento das imagens e sele??o das mesmas para estruturar a pe?a. Depois disto, e já em contexto reda??o, construía o texto que depois seria gravado para off da pe?a. Neste caso, das pe?as desportivas, o texto tem que ser mais sintetizado e simplificado, pois é importante deixarmos o entrevistado falar o maior tempo possível, durante a pe?a. Tudo isto foi explicado pelo jornalista Tiago Gir?o no dia 24 de Outubro, em análise a primeira pe?a treino realizada. No dia 25, permaneci na reda??o onde me dediquei à leitura de off’s, numa tentativa de treino para aperfei?oar a dic??o. Numa primeira fase de treino mais acentuado tive o acompanhamento incansável do meu orientador direto, Tiago Gir?o. No dia seguinte, 26 de Outubro tive a oportunidade de acompanhar o jornalista Miguel Monteiro, na antevis?o do jogo de hóquei em patins: FC Porto vs. Académica de Espinho. Nesta desloca??o já algumas coisas mudaram, pois comecei a fazer mais seriamente a recolha de dados importantes que poderiam preencher a pe?a, nomeadamente notas sobre novas apostas em campo do treinador, jogadores com les?o ou n?o disponíveis por qualquer raz?o. Esta desloca??o aconteceu a uma sexta-feira, Durante o fim-de-semana (sábado e domingo) n?o realizei trabalho de estágio por orienta??o da minha Diretora de Reda??o Vanda Balieiro. Este facto n?o invalidava a possibilidade de isso acontecer, mas nesta primeira fase, segundo a Dr.? Vanda Balieiro, n?o seria necessário.No dia 29, segunda-feira, retomei o treino da dic??o com a ajuda do Dr.? Tiago Gir?o, tanto na sonoriza??o como na coloca??o do ficheiro de áudio no Final Cut Pro. Esta fase foi a mais trabalhosa ao longo deste estágio, pois a forma como se lê e se pronuncia as palavras é fundamental, para que o jornalista consiga captar a aten??o e o interesse do telespectador durante o tempo da pe?a. Esta orienta??o continuou também no dia 30, ter?a-feira, onde também foi corrigida a escrita de uma pe?a jornalística. A forma como se escreve um texto para uma pe?a de carácter informativo, é diferente da forma como se escreve uma pe?a de carácter desportivo, sendo a principal diferen?a, um maior poder de síntese na pe?a desportiva. Na realiza??o da pe?a, nestes primeiros dias, apontava sempre algumas notas básicas sobre atalhos ou como utilizar algumas ferramentas do Final Cut Pro. Na quarta-feira, dia 31 de Outubro, desloquei-me ao Vitalis Park, pelas 9 horas da manh?, com o jornalista Tiago Marques para a recolha de imagens (Sérgio Aleixo) e antevis?o do jogo do FC Porto Sub-17. Em seguida, e depois das declara??es de Guilherme Gomes, treinador dos sub-17, a próxima paragem foi no Centro de Treinos e Forma??o Desportiva Porto Gaia, no Olival. Aqui iria ser feita a antevis?o do treinador do FC Porto, Vítor Pereira, sobre o encontro FC Porto vs. Marítimo. Já na sala de imprensa do Olival, e enquanto o treinador dos drag?es respondia às perguntas dos vários órg?os de comunica??o social, tentava apontar todos os pontos e ideias principais referidos pelo treinador. De certa forma, fazia já uma pré-sele??o das ideias e das declara??es mais importantes que seriam mostradas na pe?a sobre a conferência de imprensa. A conferência terminou por volta das 13h:30, voltando depois para a reda??o do Porto Canal para construir a minha pe?a sobre a antevis?o do encontro. Depois de ter escrito a pe?a, algum do texto foi corrigido pelo meu orientador, pois teria que ter um maior poder de síntese e escrever frases mais curtas. A partir deste momento comecei a compreender a forma específica como a escrita deve ser feita em jornalismo desportivo. Com a ajuda do meu orientador, consegui construir a pe?a, n?o uma pe?a perfeita, mas já sentia que a realiza??o destas pe?as come?ava a melhorar, persistindo o problema da dic??o. O acompanhamento da dic??o n?o foi possível ser feito neste mesmo dia, atendendo ao facto que o meu orientador teria que desempenhar as suas tarefas profissionais. Por volta das 19 horas voltei para casa, onde dentro dos meus tempos livres, tentava treinar e fazer uma dic??o correta. No dia 1 de Novembro n?o compareci no Porto Canal, sendo este dia feriado, mas com o conhecimento da minha Diretora de Reda??o Vanda Balieiro. No dia 2, sexta-feira, retomei a pe?a sobre a antevis?o do jogo FC Porto vs. Marítimo e comecei a treinar várias vezes, com várias grava??es, o off da pe?a sobre o encontro. Neste mesmo dia montei a pe?a, mostrando-a ao meu orientador, e de seguida fui fazer legendagem de declara??es do jogador do FC Porto, Nicolás Otamendi. Voltei a retomar o trabalho na segunda-feira, dia 5 de Novembro, dia em que o FC Porto tinha chegado a Kiev, capital da Ucr?nia. O Futebol Clube do Porto iria defrontar o Dínamo de Kiev para a Champions League, no Estádio Olímpico de Kiev. Decidi ent?o, com a aprova??o do meu orientador, realizar uma pe?a minha sobre a chegada do FC Porto a Kiev, apoiando-me nas imagens recolhidas pelos enviados do Porto Canal a Kiev, nomeadamente o jornalista Ricardo Amorim. Nesse mesmo dia montei a pe?a, mudando a sequência de imagens e construindo o texto com os dados possíveis e fulcrais do encontro. Nos dias 6, 7 e 8 de Novembro, e ainda à volta da pe?a da chegada do FC Porto a Kiev e outras, estive a realizar, com o apoio do jornalista Paulo Miguel Castro, um treino de como deveria ler, nomeadamente a postura, a dic??o e a velocidade da mesma, para que a pronúncia pudesse ser menos notória e de certo modo, criar uma leitura mais agradável, percebendo-se todas as palavras e minimizando o “atropelamento” do português correto. Ainda sobre a pe?a de Kiev, fiz algumas corre??es no que dizia respeito a montagem de planos. No dia 9 iniciei a realiza??o de outra pe?a, desta vez a antevis?o e conferência de imprensa de Vítor Pereira sobre o FC Porto vs. Académica, no centro de estágio do Olival. O método seria o mesmo até ao fim do meu estágio, nomeadamente escrever as ideias principais e as declara??es mais importantes. Na edi??o desta pe?a comecei em primeiro lugar pela elabora??o do texto e depois a sua grava??o. O problema das frases longas come?ava a ser minimizado assim como come?ava a fazer um esfor?o maior na sonoriza??o para pronunciar de forma clara, correta e concisa. No dia 12 de Novembro retomei esta pe?a, pois o meu orientador ainda n?o a tinha visto. Depois de a ver, alertou-me para algumas mudan?as que deveria fazer e depois de a corrigir, realizei 2 “offs2” para a informa??o, integrando depois o Jornal Diário. No dia 13, da parte de manh?, estive a fazer treino de voz off com a ajuda do jornalista Paulo Miguel Castro. Já eram visíveis melhorias mas com uma pronúncia ainda um pouco deficiente. Na parte de tarde fiz o “print” de algumas imagens gravadas em cassete para a edi??o de uma nova pe?a para o jornalista Humberto Ferreira.Na quarta-feira, dia 14, voltei a deslocar-me ao Olival. Desta vez com o jornalista Tiago Gir?o, meu orientador, para a grava??o do treino do FC Porto. A equipa neste dia estava com muitas ausências devido ao jogo da sele??o de Portugal frente ao Gab?o, um jogo de carácter particular. Nesse mesmo dia, depois da recolha de imagens do treino dos disponíveis do plantel portista, assisti à grava??o de um falso direto. O falso direto foi realizado pelo jornalista Tiago Gir?o, para entrar no Jornal das 13 dando conta da atualidade da equipa dos azuis e brancos. Depois disso regressamos à reda??o do Porto Canal, onde me foi solicitada a recolha de imagens do Estádio do Drag?o em que fosse visível o treino da Sele??o Nacional. Nesta tarefa a forma mais simples foi fazer uma procura nas cassetes gravadas de pe?as anteriores para encontrar imagens da sele??o a treinar no Drag?o. Nesta tarefa construi a pe?a do jogo Portugal vs. Gab?o, com imagens do jogo Portugal vs. Irlanda do Norte realizado anteriormente no Estádio do FC Porto. Também aqui tive o apoio, ajuda e corre??o do Tiago gir?o na grava??o do off para a pe?a. No dia 15, quinta-feira, a equipa dos drag?es já se encontrava a preparar o jogo da 4? eliminatória da Ta?a de Portugal frente ao Nacional da Madeira. Devido ao jogo das sele??es estavam ausentes 7 internacionais que faziam parte do plantel portista, sendo que Vítor Pereira teria mais dificuldade em preparar o jogo. Destacando este facto, construí ent?o a minha pe?a sobre a antevis?o deste jogo da Ta?a de Portugal em que o FC Porto estava inserido. No dia 16 estive ocupado com uma tarefa em m?os, pois estive a recolher imagens de cassete para uma outra pe?a de um jornalista. A pe?a sobre a antevis?o do Nacional da Madeira vs. FC Porto foi analisada e corrigida no dia 19, segunda-feira, pelo jornalista Tiago gir?o. Na ter?a-feira, dia 20 de Novembro, desloquei-me ao estádio do drag?o com o jornalista Miguel Monteiro, para assistir à antevis?o do FC Porto vs. Dínamo de Zagreb (Croácia). Desta vez, a antevis?o n?o foi do treinador do FC Porto, mas sim do treinador do Dínamo de Zagreb, jogo a contar para a Champions League. A conferência de imprensa foi realizada já ao fim da tarde. Depois de terminada a antevis?o, desloquei-me para a reda??o do Porto Canal para montar a pe?a. Como se percebe foi necessário nesta pe?a inserir legendagem para as declara??es do treinador do Dínamo de Zagreb. Na quarta-feira, dia 21, e já depois do jogo entre os drag?es e os croatas ter sido realizado, e utilizando as imagens que s?o cedidas ao Porto Canal da Sportv, editei um pequeno resumo daquilo que foi o jogo. Neste caso era o meu primeiro resumo, e depois do meu orientador ter analisado a pe?a, alertou-me para o que estava menos bem. Aqui demarcou-se os problemas de dic??o e alguma falta de vocabulário desportivo para identificar situa??es específicas dos momentos do jogo. Assim, tive que corrigir os problemas identificados na pe?a, tendo esta sido corrigida no dia seguinte onde maior parte dos erros foram analisados e corrigidos. A dic??o era o problema chave, pois a montagem de imagem e planos, assim como a escrita, já come?avam a ser aceitáveis. No dia 22 de Novembro atingia o 1 mês desde que iniciei o meu estágio, tendo já algumas melhorias na constru??o das pe?as jornalísticas mas com um longo e duro trabalho ainda a fazer no que diz respeito a dic??o. Na sexta-feira, dia 23 de Novembro, voltei a acompanhar a equipa de reportagem Porto Canal, desta vez para a antevis?o do SC Braga vs. FC Porto. Este jogo seria a contar para o campeonato nacional, mas estas 2 equipas iriam-se encontrar de novo. Depois da conferência de imprensa de Vítor Pereira, e já no contexto reda??o, editei a minha pe?a que foi corrigida pelo meu orientador. No dia 26, segunda-feira, depois do jogo entre SC Braga e FC Porto, ao chegar de manh? à reda??o, recolhi as imagens do jogo entre as duas equipas e fiz o meu resumo dos momentos chave do jogo. Depois de gravar várias vezes e repetir palavras em que a dic??o era menos boa, terminei o resumo, mostrando de seguida ao jornalista Paulo Miguel Castro. Segundo o jornalista, é notório nesta pe?a uma melhoria razoável da dic??o. No entanto, apontou algumas das palavras onde ainda se notava uma pronúncia acentuada, sendo estas (quando, canto, brilhante). Na ter?a-feira, dia 27, e acompanhando uma equipa de reportagem, desloquei-me ao Café Orfeu, local onde seria gravado uma pequena rubrica chamada “Conversas de Café”, com a jornalista Susana Cunha Guimar?es. Com o repórter de imagem, Vítor Martinho, deu-se início à grava??o da rubrica que teve como entrevistados alguns dos clientes habituais do café. Depois de terminada esta tarefa e passando pelo Porto Canal para trocar o cart?o da camara, desloquei-me a acompanhar desta vez o jornalista Tiago Gir?o, e o repórter de imagem Vítor Martinho, para o centro de estágio do Olival onde iria ser feita a antevis?o, de Vítor Pereira para a partida entre SC Braga e FC Porto, mas desta vez para os oitavos de final da Ta?a de Portugal. Nestas situa??es, assim como em quase todas as antevis?es do treinador do FC Porto, o Porto Canal transmitia em direto, as declara??es do treinador dos azuis e brancos. Geralmente estas antevis?es entravam no Jornal das 13, pois poucos minutos do início do jornal, iniciava-se a conferência de imprensa. Depois de ter terminado, acompanhei de novo a equipa de reportagem de volta ao Porto Canal. Depois disto, comecei a montar a minha pe?a recorrendo às imagens de treino gravadas nos dias anteriores, e utilizando também as imagens retiradas da conferência para indicar algumas das declara??es mais influentes do treinador. No dia 28, e com o apoio do meu orientador, a pe?a foi corrigida, indicando especificamente palavras e erros na dic??o. Nesta pe?a, tive uma indica??o positiva em rela??o à forma como editava, tanto na imagem como na escrita. No entanto os problemas de pronúncia e dic??o continuavam apesar do esfor?o feito para tentar melhorar e corrigir a leitura. No dia seguinte, continuei o trabalho de treino e corre??o da dic??o. No dia 30 desloquei-me com a equipa de reportagem ao Olival, onde foram recolhidas declara??es do treinador do FC Porto sub-15, António Folha, e em seguida a grava??o de imagens do treino dos sub-15, na prepara??o do jogo cm os sub-15 do Penafiel. Depois desta tarefa feita, regressei à esta??o de televis?o, onde em seguida comecei a montar a minha pe?a sobre esta antevis?o de António Folha. Já em pleno mês de Dezembro, dia 3, a equipa A do FC Porto deslocou-se a Paris para defrontar o PSG (Paris Saint-Germain), jogo da fase de grupos da Champions League. A acompanhar a equipa portista, estava o jornalista Ricardo Amorim. O jornalista enviou uma pe?a já editada com algumas das novidades, dando conta do treino que a equipa dos drag?es já teria feito no estádio da equipa Francesa. Depois de ter acesso às imagens, e com uma pesquisa na internet sobre alguns fatores do encontro, construí a minha pe?a sobre o encontro, com a antevis?o de Vítor Pereira realizada em Fran?a. No dia 4 de Dezembro, a pe?a feita foi vista e analisada pelo meu orientador. Nesta tarefa realizada tive uma aprecia??o positiva, no que diz respeito à montagem e edi??o de planos, assim como na informa??o e detalhes presentes na informa??o presente na pe?a. A dic??o continuava a ser um fator menos bom e outros elementos que era necessário mudar. No dia 5 de Dezembro foi me solicitada a tarefa de fazer o resumo do jogo PSG vs. FC Porto. Com auxílio das imagens retiradas da TVI 24, construi o resumo do jogo entre estas 2 equipas para a Champions League. Depois de fazer o resumo deste encontro, foi feita a corre??o pelo jornalista Paulo Miguel Castro. Segundo este, o texto e a montagem de imagem encontravam-se em níveis aceitáveis. Já no que diz respeito a dic??o existiram algumas falhas mas demarcou alguma evolu??o já realizada em termos da pronúncia. Na quinta-feira, dia 6, já com a corre??o feita do resumo do jogo da Champions, desloquei-me com uma equipa de reportagem para o centro de estágio no Olival onde Vítor Pereira fez a sua antevis?o do encontro entre FC Porto vs. Moreirense para o campeonato nacional. Seguindo o mesmo processo como nas atividades anteriores, regressei à reda??o para fazer a passagem das imagens para o programa Final Cut, come?ando a montar a pe?a sobre a conferência de imprensa e com recurso às imagens dos treinos e da antevis?o do treinador Vítor Pereira. No dia 7, foi feita a corre??o da pe?a elaborada e acompanhamento do meu orientador Tiago Gir?o. Neste dia tive uma aprecia??o positiva em rela??o ao resumo, nomeadamente na melhoria da dic??o em algumas palavras e na velocidade de leitura. De certa forma, o resumo (leitura dos dados do jogo) teria que estar de acordo com a imagem que o telespectador estava a visionar. O texto que proferimos, enquanto a imagem do resumo passa, tem que estar minimamente sincronizado. O texto tem que estar minimamente de acordo com a imagem, para que se possa ter uma pe?a com lógica e sem confus?o para o telespectador. Neste dia também foi feita a corre??o da pe?a sobre o encontro FC Porto vs. Moreirense onde me foi dito que estava aceitável e que já era notório uma grande melhoria. Depois disto, e em conversa com o meu orientador, pedi para assistir a um resumo em direto no local de um jogo da equipa do FC Porto. Feita a proposta foi me permitida essa possibilidade. No dia 9 de Dezembro de 2012, domingo, fa?o a minha primeira desloca??o para assistir a um resumo detalhado do encontro FC Porto B vs. Santa Clara, no estádio do Pedroso. Neste dia acompanhei os jornalistas Paulo Miguel Castro, Tiago Marques e Bernardino Barros, assim como a pessoa que tratou da minha credencial de entrada no estádio, o produtor Pedro Toscano. Com o decorrer da partida fui apontando todos os momentos chave do jogo. Durante o tempo de jogo, é imprescindível estarmos atentos a tudo o que se passa, para fazermos um resumo perfeito daquilo que é importante, durante toda a partida. Tive um grande apoio, nomeadamente do jornalista Paulo Miguel Castro que se mostrou sempre disponível no esclarecimento de qualquer dúvida. Após o final do jogo existe sempre a aprecia??o dos treinadores das 2 equipas, sendo possível também ai tirar os meus apontamentos, sobre a opini?o que um e outro tinham sobre o encontro.No dia 10, regressei a reda??o para a recolha das imagens do jogo e desta forma puder fazer o meu resumo da partida. Durante este dia treinei várias vezes o texto que acompanharia o meu resumo, para que a dic??o fosse o melhor possível. Na ter?a-feira, dia 11 de Dezembro a minha pe?a foi vista pelo meu orientador, Tiago Gir?o e pelo jornalista que no domingo eu tinha acompanhado, Paulo Miguel Castro. A aprecia??o de ambos foi un?nime, pois tanto o texto, como as imagens selecionadas e a própria dic??o conseguiram alcan?ar um nível aceitável. Os resultados de muito treino e esfor?o come?avam finalmente a surgir, principalmente na mudan?a da pronúncia e dic??o que até ent?o, e ainda hoje um pouco, sinto que s?o o problema chave nas minhas pe?as, mas que espero que um dia o consiga ultrapassar. No dia 12, quarta-feira, desloquei-me com a equipa de reportagem do Porto Canal para a antevis?o do encontro Vitória de Setúbal vs. FC Porto no Olival, por Vítor Pereira. Seguindo o mesmo esquema, montei a minha pe?a sobre a conferência de imprensa. Devido ao mau tempo, n?o foi possível a capta??o de imagens dos treinos da Equipa A do FC Porto. Para esta pe?a, as imagens utilizadas foram do treino da equipa antes do jogo com o Moreirense. Uma das solu??es viáveis, para que se pode-se “pintar” a pe?a da conferência de imprensa. Coincidência ou n?o, o jogo entre V. Setúbal vs. FC Porto acabou por n?o acontecer devido ao mau tempo registado no estádio do Bonfim, e desta feita, à falta de condi??es do relvado para a prática do futebol. O jogo entre as 2 equipas para o campeonato nacional acabou por ser adiado. No dia 13 de Dezembro a pe?a foi vista e analisada pelo meu orientador, tendo algumas anomalias na dic??o. Na sexta-feira, dia 14 de Dezembro, acompanhei a equipa de reportagem do Porto Canal na desloca??o ao centro de estágio do Olival, desta vez para a antevis?o de António Folha, treinador dos sub-15 do FC Porto. Depois disto cumpri o mesmo esquema, recolher as imagens para o computador, editar e montar a pe?a jornalística. Quando terminei a edi??o da pe?a, a mesma foi corrigida pelo meu orientador Tiago Gir?o tendo uma aprecia??o positiva, n?o tendo desta forma a indica??o de falhas. No dia 17 de Dezembro, segunda-feira, n?o existindo nada de novo nem equipas de reportagem para acompanhar na vertente desportiva, fiz uma pequena pesquisa de vídeos da época 2012/2013 do FC Porto, recorrendo sobretudo ao youtube. Com alguns cortes, inserindo imagens disponíveis nas cassetes do “Flash FC Porto”, editei um pequeno vídeo das melhores jogadas, melhores momentos, evidenciando alguns dos jogadores chaves do plantel azul e branco. Em resultado disto construí um pequeno vídeo, aproveitando o clip oficial de natal lan?ado pelo FC Porto. Na ter?a-feira, dia 18 de Dezembro, desloquei-me ao Drag?o Caixa com a equipa de reportagem da empresa Porto Canal, nomeadamente o jornalista Miguel Monteiro, assim como o repórter de imagem Sérgio Aleixo. Esta ida ao pavilh?o do FC Porto teve como objetivos principais a capta??o de imagem dos treinos do FC Porto Vitalis (Andebol), assim como a recolha de declara??es do jogador Tiago Rocha, um dos elementos da equipa portista. Depois disto desloquei-me para a reda??o para fazer a edi??o da pe?a da antevis?o do ABC vs. FC Porto Vitalis para o campeonato nacional de andebol. Neste dia n?o foi possível recolher as imagens para o meu computador, montando esta pe?a no dia 19.Na quarta-feira, fiz ent?o a edi??o da pe?a do encontro que opunha o ABC vs. FC Porto Vitalis. Depois da conclus?o da edi??o da pe?a, o meu orientador fez a sua aprecia??o sobre a pe?a. Nesta edi??o falharam algumas palavras, no que diz respeito a dic??o. De destaque a montagem de imagem assim como o texto, pois a imagem estava com boa edi??o assim como o texto que estava bem redigido. Neste mesmo dia e com autoriza??o do jornalista Tiago Gir?o, por volta das 20h desloquei-me com o repórter de imagem Sérgio Aleixo até Braga, para a capta??o de imagem do encontro de Andebol ABC vs. FC Porto Vitalis, jogo a contar para o campeonato nacional. Antes disso, acompanhei o repórter até ao centro da cidade da Boavista para recolha de imagens do lugar onde uma crian?a teria sido eletrocutada. Depois disso, seguimos para Braga para o jogo, no pavilh?o do ABC. No pavilh?o encontrei a jornalista Ana Filipa Gomes, sendo esta que me orientou em algumas dúvidas enquanto assistia ao jogo e tirava os meus apontamentos dos dados relevantes do jogo. Com os apontamentos e notas tiradas, nomeadamente os jogadores que iam trocando, os golos marcados, faltas sofridas, fiz ent?o depois a minha pe?a sobre o encontro. No dia 20 de Dezembro, quarta-feira, comecei ent?o a fazer a montagem do resumo do jogo ABC vs. FC Porto Vitalis, sendo depois este resumo visto e analisado pela jornalista Ana Filipa Gomes, tendo uma aprecia??o positiva para com a pe?a que editei. Neste mesmo dia desloquei-me com a equipa de reportagem do Porto Canal ao centro de forma??o do Olival para a grava??o da mensagem de natal para os adeptos do jogador Lucho Gonzalez. Apesar de n?o ter feito qualquer pe?a referente a este assunto, deu para detetar alguns pormenores no que diz respeito à qualidade de imagem. Para se conseguir uma imagem agradável e apelativa, o nível de luz é muito importante. Para além disso, foquei a minha aten??o nas perguntas que o jornalista Tiago Gir?o fez ao jogador do plantel portista. Perguntas diretas, claras, com um ambiente descontraído, sem atropelos. No dia 21, acompanhei a equipa de reportagem a mais uma entrevista para mensagem de boas festas, desta vez do guarda-redes Helton e do Senhor Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa para todos os adeptos portistas. Neste mesmo dia, saiu em sorteio da Champions League dos oitavos de Final a equipa do Málaga como adversário do FC Porto que tinha também ficado apurado. Devido a isto, tive que me deslocar no carro da empresa do Porto Canal à reda??o, para que a rea??o de Jorge Nuno Pinto da Costa fosse conhecido logo no Jornal das 13. Depois de deixar o cart?o com a declara??o do Presidente voltei de novo ao estádio do drag?o para acompanhar a equipa que neste momento se encontrava lá. Para estas mensagens foi necessário equilibrar a luz para que a camara pode-se retirar a melhor imagem possível. Quando as mensagens acabaram de ser gravadas regressei ao Porto Canal juntamente com toda a equipa de reportagem. A minha anterior pe?a sobre o jogo ABC vs. FCP foi vista também pelo meu orientador, tendo ele também gostado da mesma. Depois disso, fiz a proposta de puder acompanhar o resumo do jogo FC Porto B vs. SL Benfica B, no dia 23 de Novembro. A proposta foi aceite pelo meu orientador. Tive após isto, a ajuda do produtor Pedro Toscano que mais uma vez me disponibilizou, ainda antes de abandonar a reda??o, uma credencial para o encontro. No domingo, dia 23, desloquei-me ent?o ao estádio do pedroso para assistir ao jogo do FC Porto B vs. SL Benfica B, encontro da segunda liga. Neste encontro tive o apoio do meu orientador, Tiago Gir?o, sendo ele quem estaria a resumir o jogo em direto. Também se encontravam no terreno de jogo o jornalista Tiago Marques e ao lado do Tiago Gir?o, ajudando no relato e nos comentários de jogo o jornalista Bernardino Barros. Durante a partida fui tirando apontamentos, as notas necessárias par puder fazer o meu resumo do jogo. Neste jogo estive sentado ao lado do Tiago Gir?o, facilitando um pouco na tiragem dos momentos chave do encontro. Desta forma, ouvindo um profissional fazer um resumo, torna-se mais fácil e percetível para identificar o ritmo certo e a forma de leitura correta, sendo que sou um novato ainda. Depois de a partida ter terminado regressei a casa organizando depois os momentos mais importantes da partida. No dia 26 de Dezembro, regressei à reda??o onde comecei a editar a minha pe?a sobre o resumo do jogo FC Porto B vs. SL Benfica B. Com a ajuda do jornalista Humberto Ferreira estive a treinar a dic??o e a leitura do texto deste resumo. Após ter concluído a edi??o da pe?a, o jornalista Paulo Miguel Castro analisou a pe?a. Sobre esta, tive uma aprecia??o bastante positiva, a melhor até ao momento, pois segundo este, n?o existiu erro algum na pe?a, tanto na montagem da imagem, no texto e na dic??o. Depois disto mostrei a pe?a ao meu orientador, Tiago Gir?o, recebendo deste também uma aprecia??o positiva. Na quinta-feira, dia 27 de Dezembro, foi me pedido para que fizesse uma pe?a sobre a antevis?o do jogo para a Ta?a da Liga entre o Estoril Praia vs. FC Porto. No mesmo dia editei a pe?a mostrando ao meu orientador. Nesta pe?a algumas palavras falharam na dic??o. A dic??o continuava a ser uma dificuldade, pois variava muito dependendo das palavras. Segundo o jornalista Paulo Miguel Castro, o substituir a palavra em que se faz uma dic??o errada pode ser uma solu??o viável para n?o se notar tanto a pronúncia característica de uma pessoa.No dia 28 de Dezembro, sexta-feira, acompanhei a equipa de reportagem do canal, com o jornalista Tiago Marques e o repórter de imagem Vítor Martinho, na desloca??o ao estádio do pedroso para a antevis?o e a capta??o de imagem, do treino da equipa do FC Porto B, na prepara??o para o jogo frente ao SC Braga B. Depois de recolhidas as imagens e as declara??es do treinador da forma??o do FC Porto B, Rui Gomes, regressamos ao canal, onde comecei a montar a minha pe?a sobre a antevis?o do encontro entre SC Braga B vs. FC Porto B. Os drag?es deslocavam-se a Braga para tentarem conquistar uma vitória, depois do empate com o SL Benfica B a 2 bolas no pedroso. Quando terminei a pe?a, e depois de esta ser corrigida, parei o meu estágio entre os dias 29, 30, 31 e 1 de Janeiro. Na quarta-feira, dia 2 de Janeiro, regressei de novo ao meu local de estágio. Neste dia iniciei a edi??o do resumo do jogo da Ta?a da Liga entre o Estoril Praia e o FC Porto (2-2). Continuava de certa forma a tentar melhorar a minha dic??o, treinando o texto do resumo várias vezes. No dia 3 de Janeiro, juntamente com o jornalista Tiago Gir?o e o repórter de imagem Vítor Martinho, deslocamo-nos ao Olival para a conferência de imprensa de Vítor Pereira na antevis?o do encontro com o Nacional da Madeira para a liga portuguesa de futebol. Em todas as conferências de imprensa do treinador Vítor Pereira, o primeiro órg?o de comunica??o a colocar quest?es ao treinador é sempre o Porto Canal. Penso que é compreensível, pois é o canal que acompanha diretamente o clube, sendo que em todas estas antevis?es se faz um direto. Depois da antevis?o, segui o esquema normal e montei a minha pe?a sobre as declara??es do treinador antes de defrontar o Nacional. A pe?a sobre este jogo só foi analisada no dia 4 de Janeiro, pelo jornalista Tiago Gir?o. Depois da análise foram encontrados alguns erros, no que diz respeito à dic??o, mas após uma nova grava??o corrigi o erro. De seguida, com a indica??o do jornalista Paulo Miguel Castro, fiz a edi??o de uma sequência de imagens do treino do FC Porto para um off2. Na segunda-feira, dia 7 de Janeiro, após ter chegado ao canal fiz a edi??o do resumo do jogo entre o FC Porto sub-19, treinado por Nuno Capucho, e Penafiel sub-19. Depois de recolher as imagens e fazer a análise dos lances mais importantes do encontro, escrevi o texto que iria acompanhar as imagens do resumo do jogo. Gravei várias vezes o off, pois existiam alguns erros na dic??o. Com as várias tentativas a dic??o come?ava ent?o a melhorar. Após ter terminado esta tarefa desloquei-me ao centro de estágio do Olival com o repórter de imagem Sérgio Aleixo para a capta??o de imagens do treino da equipa A do FC Porto. No dia 8 de Janeiro, desloquei-me ao olival com o jornalista Tiago Gir?o no intuito da grava??o das declara??es do jogador Jackson Martinez, que neste mesmo dia recebia o prémio MVP. Depois disso regressei ao canal onde editei a pe?a sobre o treino do FC Porto do dia 7, juntamente com as declara??es de Jackson Martinez. Em destaque também estava a les?o de James Rodriguez, um dos melhores jogadores do plantel azul e branco. Na quarta-feira, dia 9 de Janeiro, elaborei por op??o própria uma pe?a sobre a chegada do jogador Marat Izmaylov ao FC Porto. O ex-jogador do Sporting CP mostrou vontade de abandonar o clube e o FC Porto contratou ent?o o jogador, ficando com 50% do passe do atleta. Em sentido inverso, Miguel Lopes, ex-defesa do FC Porto, é transferido para o Sporting CP ficando este também com 50% do passe do jogador. Nesta pe?a é feito um resumido historial do jogador Izmaylov e da sua chegada ao FC Porto. S?o apresentadas as primeiras declara??es do jogador, em pleno estádio do drag?o, assim como a declara??o sobre esta transferência de Jorge Nuno Pinto da Costa. Para a constru??o desta pe?a recorri a vídeos apresentados no youtube sobre o jogador russo. No dia 10, terminei a edi??o da pe?a, com cerca de 5 minutos, e em seguida foi analisada pelo jornalista Paulo Miguel Castro. Segundo este, gostou bastante da pe?a elaborada. A pe?a n?o registou erros na dic??o, pois foi um facto positivo que o jornalismo Paulo Castro destacou. No que diz respeito à escrita e montagem de imagem e planos, também nada a apontar. Penso que esta pe?a elaborada foi uma das melhores pe?as realizadas em todo o meu estágio. ? tarde, juntamente com o jornalista Miguel Monteiro e o repórter de imagem Sérgio Aleixo, desloquei-me ao pavilh?o drag?o caixa para a capta??o de imagens dos treinos das equipas de hóquei em patins e de andebol do FC Porto. A equipa do FC Porto Império Bonan?a (hóquei em patins) defrontava no próximo sábado pelas 16h:30 a equipa da Oliveirense, jogo da 14? jornada do campeonato nacional. Este jogo, assim como todos jogos do FC Porto no drag?o caixa s?o transmitidos pelo Porto Canal. A equipa de andebol, FC Porto Vitalis iria medir for?as com a equipa do Avanca, nesse mesmo sábado mas pelas 19h:30, jogo da 17? jornada do campeonato nacional de andebol. Depois da recolha de imagens e das declara??es regressamos à reda??o. Neste dia só tive tempo de passar as imagens do treino para o meu computador e editei no dia seguinte. Na sexta-feira, dia 11 de Janeiro, iniciei ent?o a edi??o das duas pe?as sobre os jogos para o campeonato nacional, tanto de hóquei em patins como do andebol. Também neste dia desloquei-me ao Olival, com o jornalista Paulo Miguel Castro e o repórter de imagem Sérgio Aleixo, para assistir à antevis?o de Vítor Pereira sobre clássico que opunha SL Benfica vs. FC Porto para o campeonato nacional de futebol. Depois de terminada a conferência de imprensa, regressei ao canal juntamente com a equipa anteriormente referida, e voltei ao trabalho de edi??o das pe?as sobre o hóquei e o andebol. Depois deter terminado a edi??o das mesmas, recolhi as imagens capturadas da antevis?o de Vítor Pereira, e comecei a editar a pe?a sobre a desloca??o do FC Porto à luz, tendo em conta que este jogo podia ser a estreia do jogador russo Marat Izmaylov no plantel do FC Porto. Quando terminei a edi??o das 3 pe?as, o meu orientador Tiago Gir?o analisou as mesmas. A sua aprecia??o foi positiva na pe?a referente ao jogo do FC Porto de hóquei em patins. O mesmo aconteceu com a pe?a sobre a antevis?o de Vítor Pereira sobre o jogo de futebol entre Porto e Benfica. A aprecia??o menos positiva situou-se na pe?a de andebol, sendo nesta registados problemas no que diz respeito à dic??o. Desta forma voltei a gravar a voz off da pe?a, de forma a corrigir a anomalias da mesma. Na semana seguinte, segunda-feira, regressei ao canal onde, logo pela manh?, editei o resumo do jogo do SL Benfica vs. FC Porto (2-2). A partir das imagens dos principais lances do encontro, comecei a redigir o meu próprio resumo analisando cada lance do jogo e destacando as melhores oportunidades de golo, as faltas cometidas, as falhas da arbitragem e as rea??es dos treinadores. Neste jogo existiu um leque enorme de lances polémicos e duvidosos. Por esta raz?o decidi fazer 2 pe?as sobre o encontro. A primeira pe?a com o resumo normal daquilo que foi o jogo entre as 2 equipas, e uma outra apenas com os lances em que poderia existir dúvidas sobre a arbitragem. Comecei ent?o a editar, primeiramente o resumo do jogo, dando evidência aos golos que, uma e outra equipa, marcaram e às situa??es de perigo que criaram durante a partida. Depois disso construí um segundo resumo, mas com os casos da arbitragem que causou muita polémica durante e depois do jogo. Tomei esta op??o, pois se fosse a referir todo o conteúdo numa única pe?a, penso que se tornaria uma pe?a muito pesada e confusa para o telespectador. Após ter terminado as 2 pe?as, estas foram analisadas pelo jornalista Paulo Miguel Castro. A aprecia??o foi positiva nas 2. No dia 15 de Janeiro, ter?a-feira, depois de ter chegado à reda??o desloquei-me com o repórter de imagem Sérgio Aleixo ao centro de estágio do Olival, para a capta??o de imagens do treino da equipa A do FC Porto. A equipa dos drag?es tinha iniciado a prepara??o para o jogo frente ao FC Pa?os de Ferreira. Depois disto, regressamos ao canal onde me foram cedidas as imagens. A tarefa seguinte foi solicitada pelo jornalista piv? Pedro Carvalho da Silva, consistindo na pesquisa de imagens sobre o presidente Cavaco Silva. Fiz esta pesquisa recorrendo a pe?as anteriormente gravadas em cassete do canal. Na quarta-feira, dia 16 de Janeiro, voltei a ter tarefas idênticas, também elas solicitadas pelo piv? Pedro Carvalho da Silva. Desta vez a tarefa consistia na capta??o de imagens do ataque ao site do tribunal da rela??o do Porto. Com a ajuda do repórter de imagem Vítor Martinho, capturei imagens de algumas páginas do site do tribunal da rela??o do Porto, para depois editar colando as imagens para servir como suporte para o “off2” que o jornalista iria fazer. No dia 17 de Janeiro, quinta-feira, voltei a realizar a mesma tarefa solicitada pelo jornalista Pedro Carvalho da Silva, mas com temas diferentes. Teria que recolher imagens do Primeiro-ministro Passos Coelho, através de pe?as anteriormente gravadas em cassete. Comecei ent?o a procurar e a passar as imagens para Final Cut. O objetivo era juntar imagens do Primeiro-ministro para o jornalista Pedro Carvalho da Silva usar como suporte para um “off2” do encontro entre Passos Coelho e o Francês Hollande. Depois desta tarefa, o jornalista voltou-me a solicitar a ajuda para editar um suporte para “off2”, mas desta vez sobre a inexistência de toler?ncia de ponte no dia de Carnaval de 2013. Do mesmo modo, fiz a montagem e edi??o das imagens através de pe?as já realizadas e gravadas em cassete que estavam em arquivo. Na sexta-feira, dia 18 de Janeiro, depois de ter chegado à empresa Porto Canal, o jornalista Pedro Carvalho da Silva sugeriu-me a realiza??o de uma pe?a informativa para o Jornal das 13 sobre o caso do estripador de Lisboa. O jornal de Notícias teria conseguido uma entrevista com José Guedes (presumível estripador de Lisboa) depois deste ter sido libertado. Com o auxílio da entrevista que estava disponível online, e com recurso a imagens de pe?as já realizadas sobre este caso, construi uma pe?a sobre as declara??es de José Guedes ao JN. Com uma pesquisa prévia sobre o caso e com as informa??es disponíveis online, construi o texto para esta pe?a. Depois de a ter terminado, a pe?a foi analisada pela minha Diretora de Reda??o, Vanda Balieiro. Apesar de a pe?a estar bem construída e editada, o problema situou-se na dic??o mais uma vez. No entanto a pe?a entrou no ar, no jornal das 13, apresentado pelo jornalista Pedro Carvalho da Silva. Depois disto, foi me solicitada a realiza??o de mais uma pe?a, desta vez para o programa “Flash FC Porto”. Com a orienta??o do jornalista Paulo Miguel Castro, editei a pe?a sobre a antevis?o de Rui Gomes, treinador do FC Porto B, para o jogo entre o Uni?o da Madeira e o FC Porto B da segunda liga portuguesa. Tendo por base as imagens captadas dos treinos e as declara??es de Rui Gomes, construi a pe?a que viria a entrar no ar nesta sexta-feira à noite, no programa “Flash FC Porto”, apresentado pela jornalista Ana Filipa Marques.No dia 21 de Janeiro, segunda-feira, após ter chegado ao canal, realizei o resumo do jogo de futebol da equipa do FC Porto sub-19. A forma??o portista deslocou-se no domingo ao terreno do póvoa de Varzim sub-19, tendo vencido o jogo pela margem mínima (0-1). Durante o encontro o mau tempo foi uma contante. Do mesmo modo, editei as imagens do encontro e escrevi o texto para depois gravar a voz off. Para tentar minimizar os erros da dic??o, repeti algumas vezes o off, detetando também alguns erros nas primeiras grava??es. Depois de ter editado e terminado o resumo do jogo Varzim vs. FC Porto (sub-19), a pe?a foi vista e analisada pelo meu orientador Tiago Gir?o. A aprecia??o foi positiva, pois a dic??o estava muito melhor, mas segundo este ainda poderia melhorar mais. Na ter?a-feira, dia 22 de Janeiro, desloquei-me com a equipa de reportagem Porto Canal para o centro de estágio do Olival, pois neste dia Vítor Pereira, o treinador do FC Porto, fazia a antevis?o do encontro em atraso Vitória de Setúbal vs. FC Porto para a primeira liga de futebol. O jogo tinha sido adiado por causa do mau tempo, pois o campo do estádio do Bonfim estaria sem condi??es para a prática do futebol. O encontro foi ent?o adiado para uma nova data. Após a conferência, proferida por Vítor Pereira, regressamos ao canal. Já na reda??o, capturei as imagens da conferência e comecei ent?o a construir a minha pe?a sobre a antevis?o desta partida. Voltei a fazer uma maior aposta na dic??o, insistindo na tentativa de fazer uma leitura sem demarcar a minha pronúncia, dizendo as palavras corretamente sem “atropelos” de palavras. A dic??o estava bastante melhor comparando com a primeira pe?a feita, facto referido pelo jornalista Paulo Miguel Castro e o meu orientador, o jornalista Tiago Gir?o. A aprecia??o de ambos foi positiva, sem a referência a algum erro na dic??o. Neste dia, completava-se um dos momentos de avalia??o do Mestrado em Ciências da Comunica??o, vertente em Estudos de Media e Jornalismo, pois entrei em estágio a 22 de Outubro de 2012, sendo que o estágio curricular tinha um período de tempo de 3 meses. Apesar de neste dia terminar o meu estágio, continuei até ao fim da semana. No dia 23 de Janeiro regressei ao canal, onde me foi solicitado o “print” de imagens de cassetes em arquivo para ficarem guardadas no computador do Flash FC Porto, isto caso depois fossem necessárias. Na quinta-feira, dia 24 de Janeiro, estive na reda??o mas basicamente a organizar todos os conteúdos que fiz durante o meu estágio. Ao todo pude contabilizar 61 pe?as realizadas durante todo meu estágio, sendo que 2 delas entraram na emiss?o do Porto Canal, sendo uma de carácter informativo, “Declara??es de José Guedes, estripador de Lisboa”, entrando no Jornal das 13 do dia 18 de Janeiro, e uma outra de carácter desportivo, “Antevis?o do Uni?o da Madeira vs. FC Porto B”, também esta no dia 18 de Janeiro de 2013. Chegou ent?o o último dia, 25 de Janeiro de 2013. Após o adiamento de 3 dias, chegou o dia de abandonar a empresa Porto Canal. Posso dizer que foi a melhor experiência profissional que tive até ent?o na minha área. Custou-me imenso abandonar uma casa, e uma área que adorei. No primeiro dia de estágio, quando soube que iria estagiar na parte desportiva Flash FC Porto fiquei radiante, pois agregou-se o útil ao agradável, tendo em conta que sou um amante do clube representado por este canal. No fundo, apesar de tudo isto dar algum trabalho e exigir algum esfor?o, eu n?o via isto apenas como um trabalho, mas sim uma mistura agradável de trabalho e prazer, fazendo o que gosto, pelo que gosto. Dificuldades na Experimenta??o, Linguagem e DesenvolvimentoApós a minha entrada na empresa Porto Canal, exerci fun??es que antes nunca tinha exercido, sendo que já tinha realizado pe?as jornalísticas na minha licenciatura em Comunica??o Social, nomeadamente nas cadeiras de Jornalismo Televisivo I e II do 3?ano. Em conversa com a minha Diretora de Reda??o, Vanda Balieiro, e com o meu orientador responsável Tiago Gir?o, fiquei a saber que o meu estágio na empresa Porto Canal seria feito na área desportiva Flash FC Porto. Iniciei ent?o a minha atividade no dia 23 de Outubro através da edi??o de uma primeira pe?a sobre o jogo entre FC Porto vs. Dínamo de Kiev para a Champions League. Depois de a editar, com a orienta??o do jornalista Tiago Gir?o, foram identificados vários problemas na pe?a.Em primeiro lugar, o meu orientador transmitiu-me a ideia de que a minha forma de escrever seria inadequada. Numa pe?a de carácter desportivo, a escrita teria que ser muito mais sintetizada do que numa pe?a de carácter informativo. Segundo o jornalista Tiago Gir?o, as frases em pe?as deste carácter teriam de ser mais curtas, com um puder de síntese muito maior. As ideias teriam que ser claras, sem rodeios e a sele??o dos dados teriam que ter uma lógica de acordo com a import?ncia do assunto exposto na pe?a. Percebi também que numa pe?a desportiva, o vocabulário teria que ser um vocabulário específico, existindo assim na minha primeira pe?a uma deficiência muito grande no nível da escrita, e por consequência na linguagem aplicada nessa mesma pe?a. Com este alerta do meu orientador, fui aconselhado também a enriquecer o meu vocabulário, lendo textos, notícias, artigos, reportagens sobre temas desportivos. Fui também aconselhado a fazer pesquisas no site , pois é considerado o melhor site de informa??o desportiva. Em segundo lugar, a edi??o de imagem estaria com alguns erros. As imagens ao serem editadas têm que ficar com uma sequência lógica, ou seja, respeitando alguns pontos básicos. Numa pe?a desportiva, segundo o meu orientador, devemos come?ar por imagens com planos abertos. Isto pode variar muito consoante a situa??o ou o assunto, mas regra geral deve ser assim. Deve ent?o iniciar-se a pe?a com um plano aberto, isto no que diz respeito, pelo menos, a pe?as desportivas. Ainda dentro do tema da imagem, isto nas pe?as desportivas, as imagens com pouco movimento devem vir antes das imagens que têm mais movimento. Por exemplo, numa pe?a jornalística desportiva sobre o treino de uma equipa. Deve-se come?ar por um plano aberto da equipa, que geralmente, antes de realizarem o treino, est?o reunidos em conversa com o treinador e a equipa técnica. Podem surgir planos mais fechados depois disso, focando a aten??o em algum jogador, treinador, ou mesmo em algum objeto, como por exemplo uma bola parada. Após este come?o, e geralmente depois de uma primeira declara??o do jogador ou treinador, pode ent?o passar-se a um plano com movimento. Um plano com movimento pode ent?o ser o início do treino, ou seja, com os jogadores a fazer exercícios de aquecimento, dar uns simples toques numa bola ou mesmo a correrem. Dentro deste assunto, em certas situa??es os planos devem estar em conformidade uns com os outros. Um dos casos na qual fui corrigido sobre este problema foi na pe?a do embarque do FC Porto para o jogo da Champions League, frente ao Dínamo de Kiev. Quando o Plantel chegou ao aeroporto Sá Carneiro para depois apanhar o avi?o, na saída do autocarro o repórter de imagem fez um Close-up sobre os jogadores que iam saindo e entrando nas instala??es do aeroporto. Este plano caracterizado por ter um enquadramento fechado, é um tipo de plano que mostra apenas uma parte do objeto ou da pessoa, em geral o rosto de um indivíduo. O repórter de imagem fez isto a todos os jogadores que foram possíveis capturar, mas de uma forma contínua pois n?o parava de gravar. Na minha edi??o teria ent?o que corrigir e fazer cortes para que, quando um close-up de um jogador termina-se, o próximo que seria capturado teria de preencher o mesmo espa?o, apanhando este segundo na mesma posi??o que o primeiro apresentado foi capturado. Desta forma, se o close-up n?o for acertado é visível uma disfun??o entre os planos, aparecendo uns diferentes dos outros. Quando iniciamos um close-up de um jogador, por exemplo à saída de um autocarro, quando essa primeira captura termina deve-se apanhar o segundo da mesma forma, tentando com que este preenche o mesmo espa?o que o primeiro estava a preencher, para que seja uma pe?a com uma sequência de imagens contínua. Também dentro deste tema, uma imagem com um plano mais aberto, plano geral por exemplo, ou ent?o num plano geral médio numa pe?a devesse dentro desta imagem fazer um plano mais fechado em seguida. N?o existe uma regra geral para isso, mas geralmente, depois de um plano mais aberto, isto em muitas das pe?as do Flash FC Porto, o plano aberto dava lugar a um plano mais fechado. Por exemplo, um plano geral de todo o plantel do FC Porto no campo de treino, e onde era visível ao lado m saco com bolas de futebol. Após este plano geral surgir, o repórter pode capturar um plano com mais pormenor. Por exemplo, depois desse plano geral, capturar um pormenor de um jogador ao pé do saco com as bolas visível, de forma menos percetível, no primeiro plano geral capturado. Depois das imagens capturadas é o jornalista, ao editar, que tem de perceber as sequências possíveis que podemos fazer. Toda esta explica??o consiste na ideia de que, quanto mais planos melhor, pois permite-nos criar uma pe?a din?mica, agradável, diferente e variada. No entanto, um dos pontos mais importantes é a lógica que tem de existir entre a sequência de planos. Em terceiro e último lugar, um dos meus grandes problemas durante o estágio e ainda hoje, continua a ser a pronúncia, afetando a dic??o das minhas pe?as. Inicialmente, segundo o meu orientador Tiago Gir?o, nomeadamente na primeira pe?a do treino e antevis?o do jogo entre o FC Porto vs. Dínamo de Kiev para a Champions League. Neste ponto, o problema da má dic??o, principalmente nesta pe?a, era consequência e resultado de 4 erros fulcrais que, rapidamente foram identificados e descritos pelo jornalista Tiago Gir?o. O primeiro erro situava-se num erro claro da minha parte, isto por influência do lugar onde vivo. A pronúncia que nesta pe?a era uma evidência clara, pois afetava muito, e por vezes nas pe?as construídas ao longo do estágio, ainda continuava a afetar. Uma das solu??es apresentadas, pelo meu orientador, foi a de um pedido de ajuda aos jornalistas que, por vezes, tivessem um pouco de tempo livre para acompanharem a leitura de alguns off’s meus, podendo assim indicar alguns dos meus erros na dic??o. A principal dificuldade situava-se na jun??o de algumas letras como por exemplo: (an, em, ao). Estes s?o algumas das palavras em que na sua leitura a pronúncia se evidencia mais. Também juntando a este lote de palavras, existe o erro característico da troca do “V” pelo “B”. Este erro, característico do Norte, e ainda mais do Porto, foi identificado de imediato. Por vezes, esta troca acontecia com muita frequência por descuido na forma de falar, pois este erro em concreto n?o foi o mais difícil de mudar. A dificuldade estaria na dic??o correta, na leitura das palavras “an” e “em”. Foram estas palavras um “quebra-cabe?as” do meu estágio, derivado da pronúncia característica do Vale do Sousa. Apesar disto, é possível melhorar bastante com o treino e dedica??o diário, repetindo, treinando e com o auxílio de um profissional para percebermos onde erramos. Um segundo erro evidente era também a dic??o incorreta devido à n?o leitura de todas as palavras com calma. Ao fazer a leitura do off, algumas das palavras eram lidas de forma incorreta. Isto de certa forma causava confus?o e ruído ao agente que estaria a ouvir a pe?a jornalística. Portanto, o conselho que me foi dado e transmitido é que deveria certificar-me que na leitura moderava a entoa??o para que todas as palavras fossem lidas com o mesmo nível de entoa??o. Aqui surgia a dificuldade, pois anteriormente e por erro próprio, a entoa??o de algumas palavras eram feitas de uma forma incorreta e no quotidiano sem me aperceber disso. Nesta fase a maior dificuldade n?o foi na identifica??o dos problemas, mas sim na mudan?a e reeduca??o do hábito de leitura, entoa??o, sendo que a pronúncia teria que ser eliminada. Um terceiro erro identificado também logo no início, mas que rapidamente foi corrigido, foi a escrita. Inicialmente, a minha escrita tinha algumas deficiências nomeadamente na pontua??o das frases. As frases para além de ser extensas demais, teriam também uma pontua??o imprópria, causando confus?o nas ideias e nos assuntos expostos nas pe?as jornalísticas. Esta primeira pe?a mostrou-me os erros que frequentemente cometia. A pontua??o, por vezes incorreta, causava confus?o na exposi??o das ideias. Apesar deste erro situado na pontua??o, também existia o erro da repeti??o de palavras. Neste ponto, segundo o jornalista Tiago Gir?o, eu deveria fazer um uso mais frequente de sinónimos, apoiando-me também nas ideias que queria transmitir e no vocabulário que ai fosse possível usar. Sobre este problema, foi me sugerida a leitura de notícias sobre desporto assim como um enriquecimento do vocabulário desportivo. Com esta indica??o poderia criar um leque maior de possibilidades de vocabulário, para que a minha escrita fosse mais din?mica e agradável, nas pe?as que futuramente eu realizasse. Desta forma, comecei a ler mais artigos desportivos, estando de certa maneira atento à forma como as notícias de desporto eram redigidas. Ao estar atento a estes factos, para além de melhorar muito a escrita, como é visível mais à frente nas minhas pe?as jornalísticas, também comecei a melhorar muito a forma característica de escrita desportiva, pois os meus textos come?aram a ser mais sintéticos. O poder de síntese e de uma escrita mais clara e direta come?ou a ser visível nas pe?as que construía. O quarto problema para o qual fui também alertado estava no ritmo de leitura, pois até aqui a minha velocidade de leitura n?o se apresentava adequada para uma pe?a jornalística. Ao fazer a leitura do meu off para depois colocar na edi??o da pe?a, era notória uma diferen?a no ritmo de leitura. Segundo o meu orientador Tiago Gir?o, eu teria que dar ênfase diferente ao longo da minha leitura para que esta, n?o fosse monótona e cria-se no telespectador um sentimento de desinteresse. A leitura, a velocidade, e a entoa??o desta teriam que estar diretamente interligadas. Pois em texto que é apresentado numa pe?a com uma leitura correta, com uma entoa??o certa e uma velocidade uniforme, variando o ritmo para criar algum dinamismo, torna-se muito mais agradável para o telespectador. Sendo isto feito desta maneira, em que leitura, entoa??o, velocidade e ritmo est?o interligados, n?o criamos no telespectador a sensa??o que o assunto se torna chato e monótono. Para além da imagem que é apresentada, a voz é também um fator importante para que o interesse do telespectador n?o se perca. A partir daqui, depois do desenvolvimento da segunda pe?a, come?ou ent?o uma longa caminhada de esfor?o, trabalho e empenho. Existiam vários erros a corrigir e isso seria a tarefa principal ao longo do estágio. Melhorar a minha forma de realizar as pe?as jornalísticas, aprendendo e adquirindo uma capacidade maior de trabalho e aumentando a minha qualidade e o meu profissionalismo para que, quando terminasse o meu estágio fosse possível dizer, que tudo isto foi positivo e que melhorei bastante. No fundo, foi isso que aconteceu, pois sempre acreditei que o insistir todos dias, mais cedo ou mais tarde me levaria a algum lado. Com muitas corre??es, com muitas ajudas dos jornalistas do Porto Canal, posso dizer que apesar de n?o ter sido fácil ao início, no final destes 3 meses saí um pouco diferente e com a certeza que muitos aspetos melhoraram. Evolu??o e Mudan?as Entre os dias, 22 de Outubro de 2012 a 25 de Janeiro de 2013, realizei o meu estágio curricular na empresa Porto Canal, de acordo com o que estava delineado no plano de estudos do Mestrado em Ciências da Comunica??o, variante em Estudos de Media e Jornalismo, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Desde o dia em que entrei e comecei a editar a primeira pe?a muita coisa come?ou a mudar. Uma das primeiras coisas que identifiquei foi o papel que o jornalista tem no desenvolvimento da notícia. Até ao momento em que estagiei na empresa Porto Canal, n?o tinha tido qualquer experiência na área jornalística televisiva. Quando entrei em estágio, e segundo o jornalista Tiago Gir?o, “existiam vários erros a corrigir nestas pe?as”. Alertado para todas as anomalias que a primeira pe?a continha, desde aí tentei dar o máximo de mim mesmo, pois queria corrigir-me e fazer as coisas bem feitas, pois é esta a minha área, é a profiss?o que quero seguir. Este estágio foi muito enriquecedor para sobretudo, especializar-me e eliminar os erros com que me encontrava no início.S?o vários os aspetos nos quais tive que melhorar. Um dos primeiros pontos indicados ao longo do meu estágio, foi a luta diária para que pudesse melhorar a dic??o nos off’s das pe?as jornalísticas. Pouco a pouco, pe?a a pe?a, fui melhorando um pouco. A primeira pe?a, sobre a antevis?o FC Porto vs. Dínamo de Kiev para a Champions League, foi sem sombra de dúvidas a pe?a com mais erros. Através desta pe?a foram identificados todos os problemas que durante estes 3 meses de estágio teria que resolver. Numa primeira fase, surgiram algumas dificuldades na edi??o com o programa Final Cut Pro, mas que rapidamente foi resolvido, pois antes disto estava habituado a editar em Adobe première, sendo quase o mesmo esquema de edi??o. As primeiras mudan?as come?aram a ser visíveis no final do 1 mês de estágio. Tendo como referência a pe?a do resumo entre o SC Braga vs. FC Porto, para campeonato nacional de futebol, foi um dos primeiros indicadores que algo come?ava a melhorar. A pe?a realizada no dia 26 de Novembro, ainda continha algumas anomalias claras, mas onde já era visível uma pequena melhoria na dic??o, assim como no ritmo de leitura do off. Com a realiza??o de pe?as todos os dias, com a leitura e o treino dos off’s realizado durante toda a semana, finalmente come?aram a dar sinais que as coisas podiam mudar. Uma das pe?as também com uma aprecia??o positiva, dando a indica??o que tudo come?ava a melhorar, foi o resumo do jogo ao qual tive a oportunidade de assistir, FC Porto B vs. Santa Clara, da segunda liga portuguesa. Esta pe?a realizada no dia 11 de Dezembro de 2012 já apresentava uma din?mica de leitura mais agradável, assim como a dic??o feita que n?o registou qualquer indica??o de erro. Esta mesma pe?a foi analisada pelo jornalista Paulo Miguel Castro assim como pelo meu orientador Tiago Gir?o. No dia 26 de Dezembro de 2012, mais uma pe?a que mostrava melhorias, desta vez foi a pe?a com o resumo do FC Porto B vs. SL Benfica B, partida que foi acompanhada no dia 23 de Dezembro no estádio do pedroso. A partir desta pe?a, creio que os erros a melhorar continuavam apenas no aperfei?oamento da dic??o, pois por vezes ainda acontecia uma falha ou outra na dic??o, mas cada vez mais uma leitura em que a pronúncia se mostrava muito menos visível. O mês de Janeiro, 3? mês do meu estágio, foi o melhor a nível da constru??o de conteúdo e pe?as. Durante este último mês, todas as pe?as desportivas tiveram uma aprecia??o quase sempre positiva, acontecendo por vezes de um erro numa ou outra palavra na dic??o. Algumas das pe?as com melhor aprecia??o foram a pe?a sobre o resumo do Estoril Praia vs. FC Porto para a ta?a da liga, no dia 2 de Janeiro. No dia 10 de Janeiro é corrigida a pe?a sobre a chegada do jogador Marat Izmaylov. Com a dura??o de cerca de 5 minutos, esta pe?a retrata de uma forma resumida o historial do jogador, e a sua inclus?o no plantel do FC Porto assim como a opini?o do Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa. Segundo o jornalista Paulo Miguel Castro, é notória a melhoria na síntese feita na escrita da pe?a, com uma recolha de imagens sem nada a apontar, e a leitura do off desta, sem erros de dic??o.Depois disto, e já com bastantes melhorias em rela??o às primeiras pe?as elaboradas, fiz no dia 14 o resumo do jogo SL Benfica vs. FC Porto para a primeira liga, acabando por ser umas das pe?as com uma aprecia??o muito positiva também. A partir do dia 16 de Janeiro de 2013, comecei a ajudar na sec??o da informa??o do Porto Canal. Nesse mesmo dia foi me solicitada a realiza??o e edi??o de imagens sobre o ataque ao Tribunal da Rela??o do Porto para um “off2”. Esta tarefa foi solicitada pelo jornalista Pedro Carvalho da Silva para o Jornal das 13. No dia 17 de Janeiro realizei mais 2 edi??es de imagens para 2 “off2”, desta vez para o Jornal Diário (das 20h), solicitados pelo jornalista Pedro Carvalho da Silva também. O primeiro off2 sobre o Primeiro-ministro, Passos Coelho, que se encontrava nesse dia com o Francês Hollande. O segundo consistia na busca e edi??o de imagens para um “off2” sobre a inexistência de toler?ncia de ponte no Carnaval. Nesta fase sentia que estava com um a vontade muito maior para realizar estas tarefas. No dia 18 foi o dia em que me senti mais útil à empresa Porto Canal, pois de manh?, realizei uma pe?a jornalística, solicitada pelo jornalista Carvalho da Silva, sobre as declara??es de José Guedes, o presumível estripador de Lisboa, ao jornal de Notícias. Editei ent?o esta pe?a para entrar no ar no jornal das 13. Neste mesmo dia, mas à tarde, editei uma segunda pe?a, desta vez de caráter desportivo para o “Flash FC Porto” transmitido às 21h. Senti-me bem, ao sentir que teria capacidade para desempenhar esta fun??o de jornalista desportivo. Foi sem dúvida o momento que mais me marcou e gostei ao longo de todo o estágio. A pe?a editada referia-se à prepara??o do FC Porto B, onde o treinador Rui Gomes faz a antevis?o da desloca??o dos drag?es ao campo do Uni?o da Madeira, jogo da segunda liga portuguesa. Depois disto, e com muita pena minha, n?o tive a oportunidade de realizar mais nenhuma pe?a que contribuísse diretamente para o Porto Canal. Apesar disto, senti que o meu trabalho deu frutos. N?o realizei um trabalho direto para o canal, mas aprendi muito, nesta fase estava completamente diferente do que quando tinha acabado de entrar para o canal. Apoiando-me num facto referido, deixando aqui um sincero agradecimento, segundo o jornalista Paulo Miguel Castro, “as primeiras pe?as que foram feitas nada têm a ver com estas últimas”. Acho que isto que me foi dito, é o melhor resumo que pode ser feito para as mudan?as que ocorreram desde a minha entrada e saída do canal. Sem dúvida que saí com a certeza que evoluí bastante na realiza??o e edi??o de pe?as jornalísticas. 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