Projeto Acelera - Língua Portuguesa



?Projeto Acelera 8? ANO 2? bimestreLINGUAGEM: é um processo comunicativo pelo qual as pessoas interagem entre si.?INTERLOCUTORES: s?o as pessoas que participam do processo de intera??o que se dá por maio da linguagem.?LINGUA: é um conjunto de sinais (palavras) e de leis combinatórias por meio do qual as pessoas de uma comunidade se comunicam e interagem.?CODIGO: é um conjunto de sinais e regras utilizados por uma comunidade.?ONOMATOP?IAS: s?o palavras ou express?es que imitam sons e ruídos.?VARIEDADES LINGU?STICAS: s?o as varia??es que uma língua apresenta em raz?o das condi??es sociais, culturais e regionais nas quais é utilizada.?ENUNCIADO: é tudo o que o locutor enuncia, isto é, tudo o que ele diz ao locutário numa determinada situa??o.?TEXTO: é um enunciado ou um conjunto de enunciados, verbais, que apresenta unidade de sentido.?DISCURSO: é o processo comunicativo capaz de construir sentido. Além dos enunciados, envolve também os elementos do contexto (quem s?o os interlocutores, que imagem um tem do outro, em que momento e lugar ocorre a intera??o, com que finalidade, etc.).?INTENCIONALIDADE??DISCURSIVA: s?o??as inten??es, implícitas, exigentes no discurso.?G?NEROS DO DISCURSO: s?o textos que circulam em determinadas esferas de atividades humanas e que, com pequenas varia??es, apresentam tema, estrutura e linguagem semelhantes.?Conhecer os?verbos de comando?é fundamental para que você possa interpretar de maneira adequada às quest?es propostas a partir dos enunciados. Estes s?o alguns. Estude-os atentamente e em caso de dúvidas, recorra à professora durante as aulas.Afirmar: Apresentar, declarar os pontos principais de um assunto.Aplicar: Empregar o conhecimento em situa??es específicas e concretasApontar: Indicar, mostrar.Citar: Apontar, mencionar como entar: Comentário é a descri??o dos elementos e dimens?es constitutivas de fen?menos, idéias ou textos. Nele, revelam-se aspectos positivos/??????negativos, com base em algum juíso de valor. Um comentário ganha consistência quando tenta esclarecer pormenores que muitas vezes passam despercebidos. Para aprimorar os comentários é importante desenvolver o sentido de fidelidade ao observado e à logicidade interna, dimens?es que lhe d?o consistência.Conceituar: Definir com suas palavras.Confrontar: p?r frente, comparar.Contradizer: Contestar, ir contra, dizer o contrário.Dissertar: Expor determinado assunto com argumenta??o própria.Deduzir (Inferir): Tirar conclus?es, raciocinar a partir da análise de dados fornecidos.Endossar: Argumentar favoravelmente.Expor: Narrar, explicar.Refutar: Argumentar contrariamente.Relatar: Mencionar, descrever.Resolver: Efetuar, dar solu??oI) QUEST?ES OBJETIVASLeia o texto 1 e realize as quest?es 1 e 2.TEXTO 1Leia as frases abaixo, publicadas na revista Veja, na se??o A semana, e perceba como o autor faz humor jogando com algumas palavras empregadas. OS PEQUENOS PARADOXOS DE TODO DIA? Motorista, pegue o táxi e vá voando pro aeroporto.? Nunca vi um cara t?o coroa.? Ele é inteligente pra burro.? Esse carro está ótimo porque foi envenenado.? Gostei. Esse sorvete é quente.? Nunca comprei óculos à vista.? Aquele cantor alto ali é baixo.? A sele??o dos amarelos ainda está muito verde.J? Soares. In revista Veja. S?o Paulo, Abril, 28/11/05.QUEST?O 01 (Descritor: reconhecer o humor em falas usuais e paradoxais.)Assunto: Inferências, antecipa??es e produ??o de sentido.paradoxo, s. m. Opini?o contrária à comum; contra-senso, contradi??o. Uma idéia que é (ou parece ser) uma contradi??o ou um absurdo.(Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Editora Objetiva.)Leia, com aten??o, o verbete abaixo.Após a leitura do verbete, pode-se AFIRMAR que o humor do texto 1 deve-se ao fato de o autorusar express?es que podem ser paradoxais, independentes do contexto em que s?o inseridas.ter usado de paradoxo para provar que todos usuários da língua n?o entendem o significado desse recurso.reconhecer que um interlocutor sempre se vale de express?es paradoxais para se comunicar.ter demonstrado, que em situa??es cotidianas, o interlocutor, despropositadamente, pode ser paradoxal.QUEST?O 02 (Descritor: interpretar textos organizados em tópicos.)Assunto: Mecanismos de leitura e compreens?o de textos estruturados em tópicos.Releia, com aten??o, o título do texto 1.“OS PEQUENOS PARADOXOS DE TODO DIA”Ao utilizar a express?o “Os pequenos paradoxos de todo dia”, o autor pretende afirmar quetodos os dias, propositalmente, as pessoas comentem paradoxos, pois n?o sabem se comunicar.os paradoxos s?o pequenos, pois, geralmente, as palavras utilizadas s?o monossílabas ou dissílabas.às vezes, os interlocutores utilizam express?es, que podem ser paradoxais, sem a inten??o de fazê-lo.os usuários da língua se utilizam dessas express?es para criar, de propósito, situa??es de humor.Leia o texto 2 e fa?a as quest?es 3 e 4.TEXTO 2 O Quereres Caetano VelosoOnde queres revólver, sou coqueiro;Onde queres dinheiro, sou paix?o!Onde queres descanso, sou desejo;E onde sou só desejo, queres n?o!E onde n?o queres nada, nada falta;E onde voas bem alto, eu sou o ch?o;E onde pisas no ch?o,Minha alma salta: e ganha liberdade na amplid?o...Onde queres família, sou maluco;E onde queres rom?ntico, burguês!Onde queres Leblon, sou Pernambuco;E onde queres eunuco, garanh?o!E onde queres o sim e o n?o, talvez;Onde vês, eu n?o vislumbro raz?o!Onde queres o lobo, eu sou o irm?o;E onde queres cowboy, eu sou chinês!Ah, bruta flor do querer...Ah, bruta flor, bruta flor!Onde queres o ato, eu sou o espírito;E onde queres ternura, eu sou tes?o!Onde queres o livre, decassílabo;E onde buscas o anjo, eu sou mulher!Onde queres prazer, sou o que dói;E onde queres tortura, mansid?o!Onde queres o lar, revolu??o;E onde queres bandido, eu sou o herói!Eu queria querer-te amar o amor,Construirmos dulcíssima pris?o;E encontrar a mais justa adequa??o:Tudo métrica e rima e nunca dor!Mas a vida é real e é de viés,E vê só que cilada o amor me armou:Eu te quero e n?o me queres como sou;N?o te quero e n?o me queres como és...Ah, bruta flor do querer...Ah, bruta flor, bruta flor!Onde queres comício, flipper vídeo;E onde queres romance, rock'n roll!Onde queres a lua, eu sou o sol;Onde a pura-natura, o inseticídeo!E onde queres mistério, eu sou a luz;Onde queres um canto, o mundo inteiro!Onde queres quaresma, fevereiro;E onde queres coqueiro, eu sou obus!O quereres e o estares sempre a fim,Do que em mim é em ti t?o desigual...Faz-me querer-te bem;Querer-te mal:Bem a ti, mal ao quereres assim:Infinitivamente impessoal;E eu querendo querer-te sem ter fim!E querendo-te,Aprender o total...Do querer que há;E do que n?o há em mim!Quest?o 03 (Descritor: identificar semelhan?as entre textos.)Assunto: Inferências, antecipa??es e produ??o de sentido.Qual das op??es abaixo é comum aos textos 1 e 2?Usar do mesmo recurso literário na constru??o de sentido.Pertencerem ao mesmo gênero, o poético.Utilizarem-se das falhas de comunica??o.Estruturarem-se em forma de tópicos.QUEST?O 04 (Descritor: relacionar a utiliza??o de recursos intertextuais à intencionalidade do locutor.)Assunto: Inferências, antecipa??es e produ??o de sentido.Ao longo do texto 2, o autor faz uso de express?es paradoxais. Trata-se evidentemente de um recurso expressivo que visa caracterizar melhor o texto como um poema típico da literatura infanto-juvenil.exemplificar quais s?o os tipos de desejos do eu lírico.demonstrar que pode haver diferen?as de desejos entre os seres humanos.destacar que os desejos do eu lírico s?o opostos ao de sua amada.Leia o texto 3 e fa?a as quest?es 5, 6 e 7.TEXTO 3A HONRA PASSADA A LIMPOSou compulsiva, eu sei. Limpeza e arruma??o.Todos os dias boto a mesa, tiro a mesa. Café, almo?o, jantar. E pilhas de lou?a na pia, e espumas redentoras. Todos os dias entro nos quartos, desfa?o camas, desarrumo ber?os, len?óis ao alto como velas. Para tudo arrumar depois, alisando colchas de crochê. Sou caprichosa, eu sei. Desce o pó sobre os móveis. Que eu colho na flanela. Escurecem-se as pratas. Que eu esfrego com a camur?a. A aranha tece. Que eu enxoto. A tra?a rói. Que eu esmago. O cupim voa. Que eu afogo na água da tigela sob a luz. E de vassoura em punho gasto tapetes persas. Sou perseverante, eu sei. ? mesa que ponho ninguém senta. Nas camas que arrumo ninguém dorme. N?o há ninguém nesta casa, vazia há tanto tempo. Mas sem tarefas domésticas, como preencher de feminina honradez a minha vida?Contos de amor rasgados – Marina ColasantiQUEST?O 05 (Descritor: perceber a rela??o entre conhecimentos prévios e os recursos intertextuais empregados na constru??o de textos diversos.)Assunto: Inferências, antecipa??es e produ??o de sentido.Observa-se que, no texto 3, há uma narradora descrevendo suas a??es cotidianas. Pode-se afirmar que essa narradora faz um julgamento sobre si mesma e seu comportamento. Qual das passagens retiradas do texto confirma essa afirma??o? “Sou compulsiva, eu sei.”“? mesa que ponho ninguém senta.”“N?o há ninguém nesta casa vazia há tanto tempo.”“Desce o pó sobre os móveis. Que eu colho na flanela.”QUEST?O 06 (Descritor: relacionar a utiliza??o de recursos intertextuais à intencionalidade do locutor.)Assunto: Inferências, antecipa??es e produ??o de sentido. A escolha da linguagem utilizada pela autora n?o é aleatória. O vocabulário utilizado tem a inten??o de enfatizar o perfeccionismo com que a narradora tenta desempenhar suas tarefas domésticas. Todas as express?es destacadas exemplificam esse ato, EXCETO“...alisando colchas de crochê.”“Que eu esfrego com a camur?a...”“Todos os dias boto a mesa, tiro a mesa...”“E de vassoura em punho gasto tapetes de persas.”QUEST?O 07 (Descritor: perceber como o duplo sentido pode comprometer a compreens?o de textos escritos e orais.)Assunto: Inferências, antecipa??es e produ??o de sentido.Releia o 3? parágrafo do texto. “Sou caprichosa, eu sei. Desce o pó sobre os móveis. Que eu colho na flanela. Escurecem-se as pratas. Que eu esfrego com a camur?a. A aranha tece. Que eu enxoto. A tra?a rói. Que eu esmago. O cupim voa. Que eu afogo na água da tigela sob a luz. E de vassoura em punho gasto tapetes persas.“Os enunciados que nele aparecem tiveram sua estrutura modificada. Em uma das alternativas, essa modifica??o alterou o sentido básico do enunciado, introduzindo-lhe uma ambigüidade. Assinale essa alternativa.Desce o pó sobre os móveis. Que eu colho na flanela. Eu colho na flanela o pó que desce sobre os móveis.Escurecem-se as pratas. Que eu esfrego com a camur?a. Com a camur?a eu esfrego as pratas que escurecem.A aranha tece. Que eu enxoto. A aranha que tece eu enxoto.O cupim voa. Que eu afogo na água da tigela sob a luz. Eu afogo o cupim na água da tigela que voa sob a luz. Leia o texto 4 e fa?a as quest?es 8 e 9.TEXTO 4O poema abaixo é a estrofe inicial de um dos mais conhecidos poemas de Carlos Drummond de Andrade.POEMA DE SETE FACESQuando nasci, um anjo tortodesses que vivem na sombradisse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.As casas espiam os homensque correm atrás de mulheres.A tarde talvez fosse azul,n?o houvesse tantos desejos.O bonde passa cheio de pernas:pernas brancas pretas amarelas.Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu cora??o.Porém meus olhos n?o perguntam nada.O homem atrás do bigodeé sério, simples e forte.Quase n?o conversa.Tem poucos, raros amigoso homem atrás dos óculos e do bigode.Meu Deus, por que me abandonastese sabias que eu n?o era Deus,se sabias que eu era fraco.Mundo mundo vasto mundose eu me chamasse Raimundoseria uma rima, n?o seria uma solu??o.Mundo mundo vasto mundo,mais vasto é meu cora??o.Eu n?o devia te dizermas essa luamas esse conhaquebotam a gente comovido como o diabo.Vocabulário Gauche: termo francês que significa, entre outras coisas, ‘desajeitado’; pronuncia-se “g?che”.Adélia Prado, inspirada nesses versos de Drummond, escreveu o poema licen?a poéticaQuando nasci, um anjo esbelto, desses que tocam trombeta, anunciou:vai carregar bandeira. Cargo muito pesado pra mulher, essa espécie ainda envergonhada. Aceito os subterfúgios que me cabem, sem precisar mentir.N?o sou t?o feia que n?o possa casar, acho o Rio de Janeiro uma beleza e ora sim, ora n?o, creio em parto sem dor.Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina. Inauguro linhagens, fundo remos— dor n?o é amargura. Minha tristeza n?o tem pedigree, já a minha vontade de alegria, sua raiz vai ao meu mil av?.Vai ser coxo na vida é maldi??o pra homem. Mulher é desdobrável. Eu sou.QUEST?O 08 (Descritor: perceber a intertextualidade como recurso de apropria??o de informa??es de outros textos para o texto atual.)Assunto: Cr?nicas.O poema de Adélia Prado faz uma intertextualidade direta ao poema de Carlos Drummond. Todas as alternativas abaixo contêm passagens dos dois poemas, que compravam essa afirma??o, EXCETO“Quando nasci um anjo esbelto” X “Quando nasci, um anjo torto”.“desses que tocam trombeta” X “desses que vivem na sombra”.“anunciou: vai carregar” X “disse: Vai, Carlos!”“N?o sou t?o feia” X “ser gauche na vida”.QUEST?O 09 (Descritor: perceber a rela??o entre conhecimentos prévios e os recursos intertextuais empregados na constru??o de textos diversos.)Assunto: Cr?nicas.Sobre o poema de Adélia Prado e o poema de Carlos Drummond, todas as alternativas abaixo est?o corretas, EXCETOO anjo, no poema de Drummond é caracterizado como um ser torto, sombrio e o anjo de Adélia Prado é caracterizado como um ser esbelto, alegre. A postura do eu - lírico, no poema de Adélia Prado, é determinada pelo anúncio feito pelo anjo: “vai carregar bandeira”; a partir desse verso, temos a afirma??o de uma mulher em permanente luta.No poema de Drummond, n?o há a submiss?o do eu – lírico, pois, ele n?o aceita a profecia do anjo, que determina: “Vai, Carlos! ser gauche na vida.”A autora Adélia Prado pede permiss?o ao autor Carlos Drummond para usar do recurso da intertextualidade, quando dá ao seu poema o título Com licen?a poética.TEXTO 5Leia a notícia de jornal reproduzida abaixo: ela é autêntica, só os nomes verdadeiros foram substituídos. Foi publicada pelo Jornal da Tarde, de S?o Paulo. Em seguida, leia a letra do samba Notícia de Jornal.Dois tiros e D. Maria quase perde a vidaMaria n?o queria viver sozinha no barraco acanhado.Abandonada pelo companheiro, dois filhos para criar, a faxineira desempregada conseguiu um revólver e partiu para a tentativa de suicídio.A história, segundo a polícia, é que o companheiro de Maria, homem branco, motorista, já era casado. E Maria, mulher negra, no momento sem emprego, vivia com ele há cinco anos. No último fim de semana, o casal se desentendeu e o homem resolveu voltar para a esposa legítima. Maria n?o tolerou o abandono. Agora, está hospitalizada, em estado grave. Os filhos est?o com parentes.Notícia de JornalTentou contra a própria existênciaNum humilde barrac?oJoana de Tal Por causa de um tal Jo?oDepois de medicadaRetirou-se para o larAí a notíciaCarece de exatid?oO lar n?o mais existeNinguém volta ao que acabouJoana é mais uma mulata tristeQue errouErrou na doseErrou no amorJoana errou de Jo?o Ninguém notouNinguém morouNa dor que era seu malA dor da genteN?o sai no jornal.Luís Reis e Haroldo Barbosa – LP A Arte de Elizete CardosoQUEST?O 10 (Descritor: reconhecer elementos da narrativa em notícias.)Assunto: Informatividade e intencionalidade textuais.Sobre a notícia de Jornal, Dois Tiros e D. Maria quase Perde a Vida, e o poema Notícia de Jornal, qual das alternativas abaixo está CORRETA?Os dois textos têm como tema central a história de uma mesma mulher que tenta o suicídio, pois o seu companheiro a abandonou. Os dois textos criticam severamente a atitude das duas mulheres, pois elas tentam tirar a própria vida por um motivo banal.Os dois textos têm como objetivo principal advertir ao leitor que o abandono é uma das causas mais recorretentes de tentativa de suicídio entre as mulheres.Os dois textos, apesar de pertencerem a gêneros diferentes, contêm elementos do gênero narrativo.TEXTO 6Leia o texto abaixo, transcrito de uma picha??o de muro, em S?o Paulo.QUEST?O 11 (Descritor: estabelecer rela??es entre informa??es escritas e as informa??es extraídas dos grafismos, das ilustra??es e da situa??o interlocutiva.)Assunto: Conhecimentos prévios e intertextualidade na produ??o de sentido de charges e tirinhas.Sobre o texto 6, todas as alternativas abaixo est?o corretas, EXCETOTraduz, de maneira límpida, a idéia de eternidade.Participa socialmente de um contexto, por estar pichado num muro.Evoca uma mensagem poética, a partir do dado da imortalidade.Trabalha um arranjo de palavras a partir de um só vocábulo, relacionando-as entre si.Leia o texto 7 e fa?a as quest?es 12 e 13.TEXTO 7A correspondência informal ou familiar é um tipo de carta apresentada em uma linguagem espont?nea, subjetiva e dirigida a um receptor específico e íntimo. Embora os avan?os tecnológicos ofere?am outros meios práticos e rápidos de comunica??o, como a telefonia e a Internet, a carta é um tipo muito usado na comunica??o e relacionamento entre as pessoas.FREI BETTO, Cartas de pris?o. Ed. Civiliza??o Brasileira, 1997, Rio de Janeiro, pg. 166-167.QUEST?O 12 (Descritor: empregar recursos lingüísticos eficientes para a leitura e compreens?o da diversidade de textos que circulam na sociedade.)Breno, meu mano: gostei muito de sua carta. Você escreve com muita espontaneidade, quase como fala. ? claro, tem lá, como eu, seus errinhos de Português, que podem ser sanados com a leitura de bons livros. Aliás, noto que a sua gera??o n?o é muito de ler, gosta mais de música, cinema e TV. O que já seria uma boa tendência se algum dos três ensinasse algo de útil. Ind’agora ouvi uma que dizia assim: “que musiquinha mais gostosa de cantar/é só laiá-la-iá; e só la-iá-,la-iá.” O cinema é a grande escola de violência (...) e a TV, de burrice padronizada. Há boa música e bons filmes, mas geralmente s?o os menos procurados. Os livros ficam para as tra?as.Você diz que gostaria de escrever um livro sobre a nossa sociedade. Ent?o, procure conhecê-la a fundo: seus aspectos culturais, políticos, econ?micos, religiosos etc. Procure compará-la com outras sociedades, antigas e contempor?neas, e você verá que o homem, capaz de alterar os fen?menos naturais, é capaz também de sanar todos os problemas sociais. Leia, leia muito. Os livros ensinam a gente a analisar melhor a vida e as pessoas. D?o subst?ncia. No Brasil, temos excelentes romancistas como Machado de Assis, José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Jorge Amado, ?rico Veríssimo, Guimar?es Rosa etc. Tive minhas fases de devorá-los. Com eles aprendi a enxergar uma por??o de coisas.Hoje, devido à própria conjuntura nacional, parece que os jovens n?o se interessam por mais nada, exceto “curtir” os seus programas e divertimentos. Acho muito pobre viver assim, sem nenhuma perspectiva de aprender, fazer e construir alguma coisa. A gente deve experimentar sempre o gosto de viver, e isto só é possível quando se sente que a vida tem dinamismo, e persegue-se um determinado projeto. Assim, viver adquire um valor insubstituível. Isso n?o depende de sorte. Depende de nossa capacidade de trabalho e decis?o. Alguns, infelizmente, perdem esta capacidade, ficam cansados de viver e tentam enterrar sua covardia na bebida ou no tóxico. ? a pior desgra?a! Há tantas coisas a serem feitas, tantos caminhos a escolher, tantos estudos a fazer. Tem gente que envelhece precocemente. Aos 20 anos n?o aprende mais nada e julga que já sabe de tudo quando, de fato, vive encerrado no castelo de sua própria imagina??o, t?o vazio quanto irreal.Assunto: Textos documentais: estrutura, finalidades, recursos de linguagem, ponto de vista do locutor, circuito comunicativo.Em todas as alternativas encontra-se tra?os de oralidade, EXCETO em“(...) e a TV, burrice padronizada”.“Procure compará-la a outras sociedades, (...)”“Os livros ensinam a gente a analisar, melhor (...)” “Tem gente que envelhece precocemente.”QUEST?O 13 (Descritor: ativar conhecimentos prévios para a compreens?o de textos documentais.)Assunto: Textos documentais: estrutura, finalidades, recursos de linguagem, ponto de vista do locutor, circuito comunicativo.Releia a seguinte ora??o, retirada do texto 7.“Alguns jovens ficam cansados de viver.”Assinale a afirmativa que apresenta, respectivamente, a CAUSA e a CONSEQ??NCIA desse fato.a)I. Perdem a capacidade de trabalho e decis?o. II. Entregam-se à bebida ou ao tóxico.b)I. N?o têm sorte. II. Sentem-se cansados de lutar.c)I. N?o têm um projeto de vida. II. Entregam-se à bebida e ao tóxico.d)I. Curtem, somente, seus divertimentos e programas. II. Ficam desmotivados para estudar e trabalhar.TEXTO 8Leia atentamente a charge abaixo e fa?a a quest?o 14.QUEST?O 14 (Descritor: identificar os conhecimentos prévios necessários à compreens?o de charges e tirinhas.)Assunto: Conhecimentos prévios e intertextualidade na produ??o de sentido de charges e tirinhas.RESSACA– s.m. 1. Refluxo de uma vaga, depois de se espraiar ou de encontrar obstáculo que a impede de avan?ar livremente. 2. A vaga que se forma nesse movimento de recuo. 3. O encontro dessa vaga com outra (a saca), que avan?a para a praia ou para o obstáculo. 4. Bras. Investida fragorosa, contra o litoral, das vagas do mar muito agitado. 5. Fluxo e refluxo; inconst?ncia, versatilidade, volubilidade. 6. Bras. Fig. Indisposi??o de quem bebeu, depois de passar a bebedeira. 7. Bras. Fig. Enfado, cansa?o provocado por noite passada em claro. (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Editora Objetiva.)Leia, com aten??o, o verbete abaixo.Após a leitura do verbete e do texto 8, todas as alternativas abaixo est?o corretas, EXCETO.A palavra ressaca no texto foi usada no sentido figurado, como indisposi??o de quem bebeu.A imagem que o autor mostra do homem confirma o que o personagem diz estar sentindo.A fisionomia da mulher sugere que ela concorda com o diagnóstico levantado pelo marido.A palavra bafo foi utilizada na charge no sentido de ar exalado dos pulm?es; hálito.TEXTO 9QUEST?O 15 (Descritor: reconhecer, nas histórias em quadrinhos, os elementos do discurso narrativo, narrador, personagens, foco narrativo, marcas dos discursos direto e indireto.)Assunto: Conhecimentos prévios e intertextualidade na produ??o de sentido de charges e tirinhas.Após a leitura do texto 9, todas as alternativas abaixo est?o corretas, EXCETO.O autor usou como recurso tra?os pontilhados e em curva, indicando o trajeto percorrido pelos personagens, para demonstrar que os mosquitos est?o voando.A linha pontilhada no bal?o foi utilizada como recurso para sugerir que o personagem está falando baixo, sussurrando, comprovando que o inseto n?o está verdadeiramente preocupado.Na primeira ora??o do bal?o, há um adjetivo presente na fala do mosquito que comprova o sexo do personagem.O autor usou propositalmente como personagens da charge dois mosquitos, para dar ênfase à crítica que se pode inferir na express?o “turma da dengue”.TEXTO 10Leia o anúncio publicitário a seguir. TEXTO DA PROPAGANDA A resposta para essa e outras quest?es de seu dia–a–dia está na Série Cidadania, uma cole??o de livros da Editora Globo que chega para orientar você na luta por seus direitos de um jeito fácil de entender. Direitos do consumidor de A a Z* traz, em ordem alfabética, solu??es para os problemas que mais afligem os consumidores. Já o Código de Defesa do Consumidor Comentado* oferece o conteúdo completo do Código de Defesa do Consumidor, com anota??es e explica??es sobre cada artigo. Guia do Condomínio* apresenta em detalhes seus direitos e deveres, como, por exemplo, horário para barulhos, despesas ordinárias e reuni?es de condomínio e Planos de Saúde** ajuda você resolver problemas relacionados a seu convênio médico, como aumento abusivos e tempo de carência. Colecione. *Já nas livrarias ou pelo site ** A partir de mar?o nas livrarias. (Marie Claire, fev. 2002.)QUEST?O 16 (Descritor: identificar a estrutura da voz ativa e da voz passiva em enunciados diversos.)Assunto: Vozes verbais: estrutura??o, efeitos de sentido e inten??o comunicativa.Releia a frase do texto 10.“Seu cheque pré-datado foi depositado antes do prazo combinado.”Sobre a ora??o em destaque, todas as alternativas est?o corretas, EXCETOA ora??o, em destaque, está na voz passiva analítica.N?o há, na ora??o destacada, um agente da passiva expresso.O anunciante n?o explicitou o agente da passiva para generalizar o responsável pela a??o.N?o há, na ora??o em destaque, um sujeito paciente anteposto ao verbo.TEXTO 11Leia a seguir a letra de uma can??o de Gilberto Gil.A ra?a humana éUma semanaDo trabalho de DeusA ra?a humana é a ferida acesaUma beleza, uma podrid?oO fogo eterno e a morteA morte e a ressurrei??oA ra?a humana éUma semanaDo trabalho de DeusA ra?a humana é o cristal de lágrimaDa lavra da solid?oDa mina, cujo mapaTraz na palma da m?oA ra?a humana éUma semanaDo trabalho de DeusA ra?a humana risca, rabisca, pintaA tinta, a lápis, carv?o ou gizO rosto da saudadeQue traz do GênesisDessa semana santaEntre parêntesesDesse divino oásisDa grande apoteoseDa perfei??o divinaNa Grande SínteseA ra?a humana éUma semanaDo trabalho de DeusVocabulário:Gêneses. substantivo feminino 1origem e desenvolvimento dos seresEx.: a g. das espécies2Deriva??o: sentido figurado.conjunto de fatos ou elementos que contribuíram para produzir uma coisaEx.: a g. de uma obra de arte substantivo masculino Rubrica: bibliologia.3o primeiro livro da Bíblia, em que se acha descrita a cria??o do mundo. Obs.: inicial maiúsc. (Todas as letras. S?o Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 261.)QUEST?O 17 (Descritor: estabelecer rela??o entre o emprego do predicado nominal e a inten??o comunicativa do enunciado.)Assunto: Transitividade verbal e nominal: complementos verbais e nominais. Observando a estrutura sintática das estrofes, notamos que quase todas elas s?o semelhantes. Releia a 1? estrofe, que além de ser o refr?o é uma única ora??o.A ra?a humana é / Uma semana / Do trabalho de DeusSobre a estrutura sintática das estrofes, todas as alternativas est?o corretas, EXCETO“uma semana do trabalho de Deus” exerce a fun??o de objeto direto, pois modifica o sujeito.A classifica??o do predicado da ora??o em destaque é predicado nominal.As outras estrofes que apresentam uma estrutura sintática semelhante s?o: 2? e 4?.A única estrofe que apresenta uma estrutura sintática completamente diferente é a 6?.TEXTO 12Leia esta tira de Bill Watterson.QUEST?O 18 (Descritor: relacionar os tipos de predicado ao tipo de informa??o por ele veiculado.)Assunto: Transitividade verbal e nominal: complementos verbais e nominais.Sobre a estrutura sintática das ora??es da tirinha, todas as alternativas est?o corretas, EXCETO.No 1? quadrinho, o termo chateado é predicativo do sujeito.No 3? quadrinho, há dois termos que funcionam como predicativo do sujeito. No último quadrinho, na fala do tigre, est?o implícitos o sujeito e o verbo. No 2? quadrinho, o verbo viver é um verbo de liga??o.TEXTO 13-226695222885TEXTO DA PROPAGANDA - SLOGANTEM GENTE INTERESSANTE E MUITO ASSUNTO, TEM BROWNIE E CAPUCCINO, TEM SUCOS E MUFFINS, IOGURTE DE V?RIOS JEITINHOS, E, CLARO, TEM SEMPRE O MELHOR CAF?. Leia o texto publicitário a seguir.TEXTO DA PROPAGANDA – Mr. Brownie: casquinha crocante, massa molhadinha de chocolate, repleta de pedacinhos de nozes. TEXTO DA PROPAGANDA – Crossaint: massa levíssima, recheio de canela e uma generosa cobertura de creme e canela ou foundant. TEXTO DA PROPAGANDA – Mr. Voltas de Canela: massa levíssima, recheio de canela e uma generosa cobertura de creme e canela ou fondant. QUEST?O 19 (Descritor: relacionar verbos transitivos e intransitivos à constru??o de predicados verbais.)Assunto: Transitividade verbal e nominal: complementos verbais e nominais.Sobre o slogan do texto13, todas as alternativas est?o corretas, EXCETO.O verbo, que se repete no slogan do texto publicitário, é um verbo transitivo direto.Todos os complementos do verbo utilizado no slogan s?o objetos diretos e indiretos.Pode-se inferir que a repeti??o do mesmo verbo no slogan foi utilizada para atrair a aten??o do leitor.Na última ora??o, a palavra “claro” reafirma a qualidade do café servido.TEXTO 14Leia a tira a seguir.QUEST?O 20 (Descritor: perceber a mudan?a de regência de alguns verbos em fun??o do seu significado.)Assunto: Regência verbal e nominal. A import?ncia das preposi??es na regência verbal e nominal.Sobre a estrutura sintática das ora??es da tirinha, todas as alternativas est?o corretas, EXCETONessa tira, a regência do verbo assistir está empregada em desacordo com a variedade padr?o.O verbo assistir, no contexto da tirinha, foi usado no sentido de “estar presente”, “presenciar”.Para adequar a regência do verbo assistir à variedade padr?o, o complemento do verbo da ora??o do 1? quadrinho precisaria ter uma preposi??o.Para adequar a regência do verbo assistir à variedade padr?o, o complemento verbal da ora??o do 2? quadrinho n?o necessitaria de preposi??o. ................
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