Clipping Abrava - 21/03/2012 - ABRAVA – Abrava



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Simulação energética na concepção de projetos: Ferramentas auxiliam na escolha do melhor sistema

Da mesma forma que o BIM (Building Information Modeling – Modelagem de Informações da Construção), vem sendo reconhecido como ferramenta essencial para o desenvolvimento de projetos integrados, a simulação é fundamental para a concepção e otimização dos projetos. Ou seja, enquanto o BIM trata da otimização do processo construtivo, a simulação trata da concepção dos sistemas, com o foco na eficiência energética. “Sabemos conceitualmente de inúmeras novas tecnologias a serem aplicadas na concepção arquitetônica que contribuem para a redução da carga térmica do sistema de ar condicionado e na carga de iluminação. Devemos utilizar todas? Quais são as melhores? Dependerá muito de vários outros fatores que influenciam na decisão da concepção, incluindo os índices de desempenho desejados e, principalmente, o custo do investimento inicial. Além disso, há várias concepções de sistemas de ar condicionado e de iluminação que podem ser aplicadas, com os mesmos desafios da arquitetura. E hoje, não há arquiteto ou engenheiro que possa definir melhor essa concepção sem o uso correto e bem aplicado da simulação energética. Tratando especificamente de sistemas de ar condicionado e do perfil de carga térmica, a simulação bem aplicada nos permite obter resultados muito melhores dos que utilizamos até então, com cálculos de análise de pico de carga (no verão) para definição dos principais elementos do sistema. Com o perfil de carga de 8760 horas ao longo do ano é possível otimizar a concepção da central de água gelada (quantidade de chillers, definição dos circuitos de água gelada, malhas de controle, sistemas de termoacumulação, etc.) e a concepção do sistema de distribuição de ar (quantidade de condicionadores de ar no pavimento, definição das zonas, resfriamento de ar externo dedicado, ciclos economizadores, rodas entálpicas). Porém, o foco da simulação energética é justamente a eficiência energética. O conforto térmico, apesar de ser a razão principal do sistema de ar condicionado, é um elemento que pode passar despercebido na simulação, pois se resume ao set point da temperatura de conforto e às taxas de renovação de ar externo, em função da quantidade de pessoas nos ambientes. Com isso, infelizmente, podem surgir alguns desvios reais e conclusões erradas sobre o sistema de ar condicionado”, explica Leonilton Tomaz Cleto, presidente do DN de Comissionamento da Abrava e do chapter Brasil da Ashrae, e diretor da Yawatz Engenharia...

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A AHR EXPO Abre o Calendário internacional do setor

Revista do Frio, mar. 2015

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Cenário hidroenergético crítico favorece segmento de controles

Revista do Frio, mar. 2015

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Isenção de INSS

Monitor Mercantil, 25/03/2015

A partir deste mês as empresas associadas da ABRAVA estão isentas de encargos do INSS sobre o aviso prévio...

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Sistemas térmico e fotovoltaico querem espaço

Potência São Paulo, março 2015 p. 35

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Avanço do mercado de comida pronta congelada acirra disputa regional

D C I, 30/03/2015 - 05h00 - Jéssica Kruckenfellner

São Paulo - As fabricantes regionais de alimentos têm investido em uma das principais apostas do setor para o ano: a categoria de pratos prontos e semiprontos para consumo. O movimento deve acirrar ainda mais a briga pelas vendas com as gigantes do setor, como BRF e JBS. Dados da consultoria Euromonitor indicam que a venda de pratos prontos congelados terá crescimento de 85,4% entre 2013 e 2019. "A evolução do emprego formal, a alta na participação feminina no mercado de trabalho e do número de pessoas que moram sozinhas têm alavancado esse consumo", avalia o diretor executivo do Sindicato da Indústria Alimentar de Congelados, Supercongelados, Sorvete e Liofilizados (Sicongel), Mario Martins. Ele conta que as fabricantes do setor estão investindo cada vez mais na diversificação do portfólio como estratégia para estimular as vendas e ganhar espaço ao mesmo tempo que a economia enfrenta retração. A Sadia, marca da BRF, deve ganhar reforço de investimento em publicidade neste ano. "No ano passado ficamos muito fora da mídia, porque não tínhamos concorrência tão forte, então fizemos aportes em outras áreas", revela a gerente de marketing da companhia, Amanda Hernandes. A executiva da BRF observa que atualmente muitas empresas oferecem opções de massa, como lasanha e pizza, mas poucas diversificam as ofertas. Apesar disso, a concorrência tem avançado no segmento. "A Seara [do Grupo JBS] cresceu bastante no último ano, mas não vemos perda de participação considerável, porque não cresce em cima de Sadia e sim em marcas menores", diz. Outro movimento observado pela BRF é a entrada de empresas de pequeno porte na categoria, com distribuição em apenas uma cadeia. A executiva destaca que a capilaridade da distribuição é um dos pontos fortes da marca Sadia. A JBS Carnes, dona da Friboi, também aposta na rede de distribuição para garantir as vendas. Em entrevista recente ao DCI, a coordenadora de marketing da JBS Carnes, Juliana Demetri, disse que este ano os produtos da linha de carnes prontas para consumo, terão distribuição intensificada. Regionais: A paranaense Stival Alimentos, tem observado a reação das grandes ao avanço das marcas regionais de pequeno e médio porte. "Algumas líderes do setor já começaram a perceber que estamos tirando fatias de mercado e têm reagido a isso", conta o presidente da empresa, Alexandre Stival. Este ano, a fabricante planeja lançar novos produtos na categoria de alimentos prontos e semiprontos, onde consegue margens maiores e vê mais oportunidades para expansão. "Nossa aposta para 2015 é a oferta de porções individuais de arroz, com melhor apresentação das embalagens e maior valor agregado", revela Stival. Com os lançamentos, a fabricante espera registrar alta de 15% no volume de vendas este ano contra avanço de 2% no ano passado. Hoje, a distribuição dos produtos se concentra nas regiões Sul e Sudeste, mas a Stival planeja ganhar espaço no Centro-Oeste e Nordeste. Já na mineira Pif-Paf Alimentos, com distribuição nos estados do Sudeste, Goiás e Bahia, os produtos prontos para consumo ainda representam uma fatia pequena das vendas, mas a empresa aposta na expansão desse mercado. "Nós percebemos que há dois anos esse tipo de produto era muito consumido pelas classes A e B, mas com o ganho de renda da classe C esse passou a ser um nicho com mais potencial", lembra o gerente de relações institucionais da empresa, Cláudio Faria. A estratégia da empresa é atender principalmente os consumidores da classe C, onde eles veem que a concorrência é menor. Segundo o executivo, as vendas da categoria têm ajudado a alavancar o crescimento da empresa e, este ano, a previsão é que as vendas de alimentos prontos para consumo cresçam 30% em volume, enquanto a empresa como um todo avança 8%. A empresa não divulgou os números de crescimento por categoria em 2014. Outra fabricante mineira, a Forno de Minas, já consolidada na categoria de pão de queijo congelado, acaba de ingressar na categoria com uma linha de massas semiprontas para consumo. "Nossa expectativa é boa, mas acabamos sacrificando um pouco a margem de lucro para chegar com preço atrativo", pondera o presidente da empresa, Helder Mendonça. A Forno de Minas prevê vender mensalmente 100 mil toneladas do produto até o final de 2015 e alcançar pelo menos 20% de participação na categoria de massa refrigerada nos próximos dois anos. Preço: O único fator que pode atrapalhar o desempenho da categoria este ano, avaliam os executivos ouvidos pelo DCI, é a deterioração do cenário econômico. "Mas a necessidade de ter opções mais práticas na rotina deve compensar o reflexo negativo no mercado menos aquecido", garante Claudio Faria, da Pif-Paf.

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Utilização de refrigerantes naturais: CO2, hidrocarbonetos e amônia ganham importância

Arquitetura e Engenharia, 31/03/2015

Por determinação do Protocolo de Montreal, a produção e o consumo de CFCs foi extinto em 2010 e os HCFCs vem sendo amplamente reduzidos ano a ano, a partir de cotas pré-definidas e diferenciadas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. A mudança dos processos industriais foi fundamental para que esses objetivos fossem alcançados. Para tanto, CFCs foram substituídos na fabricação de vários equipamentos por fluidos alternativos, como Hidroclorofluorcarbonos (HCFCs) e Hidrofluorcarbonos (HFCs), no entanto, os CFCs remanescentes e essas substâncias alternativas ameaçam a saúde climática do planeta. Conforme o Protocolo de Montreal, países desenvolvidos reduziram o uso de HCFCs em 75% até 2010 e em 99,5% até 2020. Mas como a produção global desses gases era crescente nos países em desenvolvimento, foi congelada em 2013. A eliminação dos HCFCs em países em desenvolvimento está prevista para 2040. Nos anos 90, a indústria passou a produzir, comercializar e usar HCFCs, considerados totalmente seguros para a camada ozônio, no entanto, eles foram incluídos entre as substâncias controladas pelo Protocolo de Kyoto, já que contribuem para o aquecimento global, e tais exigências atingem o setor de refrigeração industrial e comercial, uma vez que reduz significativamente a disponibilidade do R22 no mercado. Desde então, a indústria de refrigeração tem procurado substitutos para os refrigerantes CFCs, HFCs e HCFCs. A utilização de refrigerantes naturais como o CO2, hidrocarbonetos e amônia vem ganhando importância no mercado brasileiro, e equipamentos desenvolvidos para a substituição dos CFCs, HFCs e HCFCs já fazem parte da realidade de algumas instalações no Brasil, em especial, as voltadas à refrigeração comercial. Essa tecnologia está alinhada a tendência mundial na busca pela sustentabilidade e está direcionando vários segmentos industriais e comerciais, como o de supermercados, a ir em busca das soluções “verdes” com a utilização de refrigerantes ecológicos como o dióxido de carbono – CO2 e soluções alternativas, como a de fluido secundário para determinadas aplicações...

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Perspectivas e inovações na refrigeração comercial: Mercado brasileiro precisa de estímulo

Arquitetura e Engenharia, 31/03/2015

A busca por sistemas mais eficientes do ponto de vista de consumo de energia e de menor agressão ao meio ambiente é uma realidade no Brasil. Está na pauta de todos, mas no setor de refrigeração comercial, faltam ações que orientem esta evolução, em especial, o estímulo para que o supermercadista invista em soluções mais evoluídas, que ainda demandam maior investimento inicial. Opções como sistemas com fluidos intermediários, uso de refrigerantes naturais como o CO2, aplicação de controles e componentes eletrônicos (inversores de frequência, controles digitais de capacidade, válvulas de expansão eletrônicas etc.), os sistemas descentralizados, uso de trocadores de calor mais eficientes (que permitem trabalhar com maiores pressões de evaporação e menores pressões de condensação) e a melhoria de performance dos expositores refrigerados são os principais focos de trabalho da indústria. Para diversos especialistas da área no Brasil esta modernização é um processo que ainda está evoluindo, onde, nos últimos anos houve mudanças significativas no setor, com a instalação de equipamentos mais modernos, voltados principalmente às reduções no consumo de energia, aumento da vida útil do equipamento, diminuição de trabalhos de manutenção corretiva e a melhora do sistema de refrigeração de uma forma geral. Eles acreditam que as principais redes supermercadistas já conhecem o que o mercado tem de melhor para oferecer. O que falta ainda é a conscientização dos mesmos, já que inicialmente visam apenas o preço do equipamento e não o valor agregado que poderão adquirir... Fonte:

Polo Industrial de Manaus fatura R$ 6,3 bilhões em janeiro

Portal Eletrolar, 24/03/2015 16:44:48

O Polo Industrial de Manaus (PIM) faturou, em janeiro deste ano R$ 6,317 bilhões (US$ 2.398 bilhões), o que equivale à queda de 3,06% em reais e de 12,33% em dólar ante o mesmo mês de 2014 quando o faturamento foi de R$ 6,516 bilhões (US$ 2.735 bilhões). As exportações atingiram US$ 44.725 milhões, diminuição de 22,39% frente a janeiro de 2014 (US$ 57.626 milhões).O segmento eletroeletrônico, incluindo bens de informática, respondeu por 46,35% do faturamento global do PIM. Faturou R$ 2,928 bilhões, ou seja, queda de 9,55% em relação a janeiro de 2014. Condicionadores de ar, tocadores e gravadores de DVD e Blu-ray se destacaram no período. (Suframa, 19.03) Fonte:

Especialista em fachadas ventiladas explica benefícios de sua aplicação

ARcoweb News, 18/03/2015

Encerrada sexta-feira (06), a 13ª edição da Expo Revestir foi considerada a maior de sua história. Lançamentos de produtos, palestras e debates marcaram presença durante os quatro dias da feira. Um dos convidados que merece destaque é o expert em fachadas ventiladas, Brian G. Newell, que participou do fórum do Dia do Construtor, mostrando cases de sucesso e comentando sobre as normas mundiais do tema.Newell é fundador e CEO da empresa Shackerley, na Inglaterra, responsável pela criação e desenvolvimento do sistema de fachadas ventiladas no Reino Unido, é membro do British Standards Institute B539 Committee e foi premiado, por duas vezes, com o renomado Queen's Award – prêmio voltado para pessoas que contribuem para a promoção e valorização entre os empresários e empresas do Reino Unido. Em conversa exclusiva com o portal ARCOweb, o especialista conta que as fachadas ventiladas são “provavelmente a melhor maneira de isolar um edifício”. Newell explica que os benefícios deste tipo de acabamento são inúmeros, como a redução de consumo de energia em climatização, ventilação natural, alto desempenho no isolamento acústico, estanqueidade da água, além de preservar a estrutura e prolongar a vida útil da edificação. As fachadas ventiladas têm uma cavidade formada entre a estrutura e o revestimento, que pode variar de 10 a 15 centímetros, em média, de acordo com a especificidade de que o projeto deseja alcançar. Em locais com invernos rigorosos, este espaço pode ser preenchido com uma camada de material isolante, como painéis de lã de vidro ou de rocha. Atualmente, o revestimento pode ser feito com diversos materiais, como granito, mármore, porcelanatos, cerâmicas e até placas de metais ou laminados. No entanto, na opinião de Newell, o acabamento mais recomendado é o porcelanato. “É o material ideal, pois a absorção de água do porcelanato é de menos que 1%, é quase impenetrável. Além de ser totalmente eficiente contra raios UV, ser praticamente 'auto-limpante' e durável. A resistência do porcelanato pode ser observada quando comparado com o diamante, que na escala Mohs [relativa a dureza de minerais] está no nível 10, enquanto que o porcelanato está no 7. Ou seja, as placas só podem ser riscadas se for por um diamante”, brinca o especialista... Fonte:

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Midea aproxima torcedores dos times do coração na Copa do Nordeste

Maxpressnet, 30/03/2015

Marca leva apaixonados por futebol para acompanhar a rotina dos seus times durante um dia e ainda cobrar um pênalti no intervalo do jogo, com o estádio lotado, além de assistir ao jogo em um espaço especial. Patrocinadora do maior campeonato regional de futebol do país, a Midea Eletrodomésticos está realizando o sonho de torcedores nordestinos que desejam participar de um dia na rotina do clube do coração. A marca já levou um grupo de 16 apaixonados pelo esporte para acompanhar seus times durante o treino, ir até o vestiário, assistir à partida em espaço especial e até viver a experiência de cobrar um pênalti em um estádio lotado. As atividades fazem parte do Dia de Craque, uma das ações que fazem parte do patrocínio da Midea à Copa do Nordeste 2015. A empresa investiu R$ 2,5 milhões para ter a marca exibida nas placas de campo dos estádios, em comerciais antes das transmissões das partidas no canal Esporte Interativo, ações web e eventos de relacionamento com seus principais clientes. Durante a primeira fase dos jogos, a ação foi promovida em partidas em Fortaleza, Natal, Salvador e Recife. O objetivo da Midea é se aproximar do consumidor da região, marcando presença no evento. “Esse estádio fez parte da minha infância, minha adolescência. Várias vezes vim aqui para assistir os jogos do Ceará. Passou um verdadeiro filma na minha cabeça”, comentou José Agamenon que participou do Dia de Craque na abertura do campeonato, em 4 de fevereiro, no jogo entre Ceará e Fortaleza, na arena Castelão, em Fortaleza.

“São dois dias inesquecíveis da minha vida: o nascimento do meu menino e esse aqui”, comentou José, torcedor do Ceará após bater o pênalti no intervalo do jogo. O vídeo da cobertura do primeiro Dia de Craque Midea, na Copa do Nordeste, está disponível para visualização no YouTube da marca Na decisão do campeonato, com data prevista para 29 de abril, a Midea vai levar outros 4 torcedores nordestinos para participar da ação. "O mercado no Nordeste é estratégico pela importância econômica da região para o país. Por isso, queremos atender da melhor maneira a demanda desse consumidor, que está cada vez mais exigente. Nosso objetivo é ser parte do cotidiano do nordestino, seja com nossos produtos, feitos para facilitar o dia a dia, ou levando nossa marca para fazer parte de uma paixão, no caso, o futebol", explica o diretor de marketing da Midea Carrier, Henrique Mascarenhas. Segundo dados da ABRAVA (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento), em 2014 o nordeste representou 18% do mercado de aparelhos residenciais. Atualmente, a distribuição dos produtos Midea é feita por mais de 70 redes de lojas da região... Fonte:

Danone premia desempenho de transportadoras e CDs. Programa foi criado para garantir uma operação segura, sustentável e com qualidade, desde o transporte até a distribuição dos produtos

Revista Tecnologística On line, 18/03/2015

A Danone realizou, no dia 13 de março, a oitava edição do Programa de Excelência no Transporte (PET), iniciativa que visa recompensar as melhores parcerias no transporte e armazenagem de seus produtos. O prêmio, que é um resultado do programa, surgiu em 2008, acontece anualmente e foi celebrado em São Paulo, com a presença dos representantes das transportadoras, centros de distribuição e pessoas envolvidas no projeto. O PET foi criado como uma forma de garantir uma operação segura, sustentável e com qualidade, desde o transporte até a distribuição dos produtos. Na prática, isso significa direção segura, manutenção da cadeia do frio e redução dos riscos logísticos na distribuição, além de conscientização de motoristas e manutenção dos ativos. O programa foca no desenvolvimento e alinhamento dos prestadores de serviço (CDs e transportadores) e no aprimoramento da área de transportes em Qualidade, Gestão de Rotina, Segurança, Sustentabilidade e KPIs. O PET tem a finalidade de identificar os principais problemas dos parceiros, conhecer a forma de corrigi-los e, ainda, trabalhar dentro de um padrão Danone com as transportadoras que atendem a empresa. A primeira categoria a ser apresentada foi o Prêmio de Sustentabilidade, sendo a Coopercarga a vencedora da noite. Em seguida, a categoria Centro de Distribuição, em relação a boas práticas de armazenagem da própria Danone, premiou os CDs de Fortaleza em primeiro lugar, Belém em segundo e Poços de Caldas (MG), em terceiro. Depois foi a vez da categoria Transporte de Pequeno Porte, com a J.A.P. Transporte em primeiro lugar, Transportadora Unipoços em segundo lugar e a Joil Transportadora em terceiro. Na categoria Transporte Secundário, que abrange a movimentação dos produtos Danone entre os CDs e os pontos de vendas, a ganhadora do primeiro lugar foi a Velox Transportes, em segundo WR de Aquino e em terceiro lugar a Acoserra. Já na categoria Transporte Primário, que consiste na movimentação entre as fábricas da Danone e seus centros de distribuição, a ganhadora foi a Bombonatto Transportadora. O segundo lugar foi para a Transporte Ardo e o terceiro para a Renda Mais Transportes. Fonte:

Whirlpool reconhece transportadoras com melhor desempenho

Revista Tecnologística On line, 18/03/2015

A Whirlpool Latin America, detentora das marcas Brastemp, Consul e KitchenAid, anunciou, neste mês de março, os vencedores do prêmio de seu Programa de Excelência em Transportes, o PEX Transportes. A cerimônia reuniu, no dia 11, em São Paulo, representantes de 35 transportadoras prestadoras de serviços da Whirlpool e anunciou as vencedoras das cinco categorias avaliadas. Na categoria Lotação, a empresa Expresso Rasante ficou em primeiro lugar, seguida pela Gelsleihter e pela Edevaldo Daniel. A primeira colocada da categoria Fracionado foi a RDX, seguida pelas transportadoras Carvalima e Pedreira. Já na categoria Peças, o primeiro lugar ficou com a Carvalima, o segundo com a Rodobrás e o terceiro com a Transmagna; enquanto na categoria Inbound a Expresso Rasante foi a vencedora. Na categoria Melhores Práticas, a campeã foi a Transportadora Favorita, com a implantação do projeto Disparo Automático de SMS, que informa os consumidores sobre a entrega de seus produtos. Com a iniciativa, a transportadora conseguiu reduzir custos extras relacionados à produtividade na entrega.

Criado em 2009, o Programa de Excelência em Transportes da Whirlpool tem como objetivo garantir o controle eficaz dos processos, melhorar a qualidade do sistema de gestão utilizado, identificar e disseminar as melhores práticas de gestão e monitorar e garantir resultados sustentáveis das transportadoras...

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Indústrias de São Paulo criam soluções para falta d'água

D C I, 01/04/2015 - 05h00 - Beatriz Peixoto

São Paulo - A maior crise hídrica dos últimos 80 anos fez algumas indústrias do Estado de São Paulo tomarem medidas para reduzir o consumo de água. Algumas plantas conseguiram economia de 75% na conta, com investimentos revertidos logo no primeiro mês. Esse foi o caso da unidade industrial da The Coca-Cola Company em Jundiaí. Para atingir essa economia, foi utilizada a técnica de congelamento fisiológico, que retira águas profundas após a análise da formação geológica da região. Na planta, a retirada supre 80% do consumo.Os estudos para a implantação do sistema foram realizados pela Energy Saving Company (Esco), que faz consultoria para práticas sustentáveis. O presidente da empresa, Juca Drumond, afirma que não há riscos ambientais na extração dessas águas. "Foi feito um estudo geológico da região, além de testes para medir a vazão, ou seja, o grau de reabastecimento natural." Segundo Drumond, a quantidade de água em solos subterrâneos é 22 vezes maior que o volume contido no solo. "Essas águas são perdidas ao serem infiltradas em altas profundidades. Então são extraídas e recuperadas para o uso sustentável. É uma água que, de certa forma, está sendo reaproveitada - geralmente são boas, pois o solo funciona como um filtro natural."Litoral de São Paulo: No litoral de São Paulo, a Dow, empresa do setor químico, tomou medidas em duas plantas fabris na região. No ano passado, a unidade do Guarujá economizou 15% no consumo da água após a construção de um tanque para captação de águas pluviais. Com capacidade de armazenar 450 mil litros, o sistema direciona a água para os processos produtivos. O próximo passo da unidade é atingir a certificação Leed de sustentabilidade para o local de estoque dos produtos, o chamado Armazém Verde. O espaço já reduziu de 40% no consumo através da captação de água de chuva. Segundo o diretor de operações da planta da Dow no Guarujá, Marcelo Braga, essas foram demandas não apenas da crise hídrica, mas também da busca pela sustentabilidade. "A preservação do meio ambiente deve estar sempre alinhada com o processo produtivo das fábricas, independentemente da escassez", afirma. Em Bertioga, a Dow instalou, no ano passado, a primeira fábrica na América Latina que desenvolve tecnologia avançada de ultrafiltração, que trata águas de superfície para consumo humano. O diretor comercial da área de tratamento de água da Dow, Renato Ramos, defende que, no atual momento de crise, essa tecnologia pode oferecer alternativas, como a limpeza da represa Billings. "É economicamente acessível e pode ser utilizada no processo de reúso, após o tratamento do esgoto", pontua. Região metropolitana: Na fábrica da automobilística Ford em São Bernardo do Campo, o consumo foi reduzido em cerca de 60%. Uma das medidas adotadas foi o reúso na etapa de pintura dos carros, em processos que não requerem água sem condutividade elétrica. A economia é de 1.200 m³ por dia. Para a limpeza final dos carros, passou a ser utilizada a lavagem a seco, que reduziu em 90% consumo de água nessa etapa. O processo utiliza produto ecologicamente correto, que contém uma cera que envolve a sujeira. A aplicação é feita com panos especiais que depois são reciclados.

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Saldo comercial do Brasil em março é de US$ 458 milhões

Folha de São Paulo, 01/04/2015 15h42 - Sofia Fernandes De Brasília

As exportações superaram as importações em US$ 458 milhões em março, segundo informou nesta quarta-feira (1º) o Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). Foi o primeiro saldo positivo mensal do ano. As exportações caíram 16,8% em comparação com março do ano passado, somando US$ 16,9 bilhões no mês. A queda nas exportações não teve grande impacto no saldo da balança porque as importações encolheram de forma ainda mais expressiva, em função do dólar elevado. As importações totalizaram US$ 16,5 bilhões, após queda de 18,5% em comparação com março anterior. No ano, o saldo comercial está negativo em US$ 5,5 bilhões. É o segundo pior desempenho para um primeiro trimestre desde 1980, início da série estatística do Mdic. No mesmo período do ano passado, houve deficit recorde, de US$ 6,1 bilhões. EXPORTAÇÃO : A queda no preço de produtos básicos, como minério de ferro, soja em grão e petróleo bruto, que têm participação importante na pauta de exportação brasileira, justifica em grande parte a queda no valor das vendas do país.

Segundo Herlon Brandão, diretor de Estatística e Apoio à Exportação do Mdic, esse comportamento de queda nos preços deve permanecer forte neste primeiro semestre. A tendência de queda nos preços de commodities intensificou-se no segundo semestre do ano passado, frisou. Segundo ele, o dólar alto, que desencoraja importações e melhora a rentabilidade de exportadores, deve mitigar um pouco o efeito da queda dos preços. Esse efeito do câmbio, no entanto, ainda não teve repercussão na balança comercial. PRODUTOS : O Brasil exportou US$ 18,4 bilhões de produtos básicos de janeiro a março, 21% menos do que no primeiro trimestre de 2014. Apesar de o Brasil ter ampliado em 10,5% o volume de minério de ferro vendido para outros países, o preço do produto caiu pela metade, derrubando em 45,5% o valor do produto exportado no trimestre, em comparação com mesmo período do ano anterior. No caso do petróleo, a quantidade exportada aumentou 87,8%. Mas, como o preço também tombou quase pela metade, o valor exportado caiu 5,8%. No caso dos produtos industrializados, as exportações brasileiras caíram 6,5%, somando US$ 23,2 bilhões neste trimestre. IMPORTAÇÃO : De janeiro a março, na comparação com o mesmo período do ano passado, houve queda de 26,5% nas importações de combustíveis e lubrificantes, de 11,5% de bens de consumo, de 11% de bens de capital (máquinas e equipamentos) e 10% de matérias-primas.

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Diminuição de importados melhora a percepção para demanda externa

D C I, 01/04/2015 - Jéssica Kruckenfellner

São Paulo - Os industriais brasileiros estão mais otimistas com o cenário externo para os próximos meses. Isso porque a desaceleração da economia brasileira contribui para o recuo dos importados, dando espaço para a produção nacional. De acordo com a Sondagem da Indústria de Transformação, divulgada ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV), a previsão de demanda externa foi o único indicador que melhorou em março, embora não tenha sido suficiente para elevar o Índice de Expectativas (IE) que caiu 7,8%, para 75,5 pontos. Segundo o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, a melhora na avaliação dos empresários sobre o cenário externo pode ter sido influenciada, principalmente, pela retração nas importações. "Os empresários sabem que o cenário é de ajuste e que, por isso, o salário real vai diminuir, o que afeta diretamente a demanda este ano", observa ele. Para ele, a desvalorização do câmbio tem dado alguma vantagem competitiva para os empresários brasileiros e a negociação com antigos parceiros comerciais volta a ser discutida pelos empresários. A alta nas vendas para o mercado externo, entretanto, não é suficiente para reverter o quadro industrial atual, ressalta o superintendente adjunto para ciclos econômicos da FGV, Aloisio Campelo. "A alta na exportação por si só não leva a uma recuperação do setor, porque a indústria de transformação ainda é muito dependente da demanda interna." "É importante destacar que a melhora da avaliação futura não veio acompanhada de uma alta nas exportações", pondera Campelo. Entre os fatores que exercem efeito negativo nas vendas, ele destaca a queda nos preços em dólar. Com isso, o avanço das exportações não representa faturamento maior para o setor. Para o economista da Fundação Instituto de Administração (FIA), Celso Grisi, embora o patamar de câmbio esteja mais favorável às exportações, os outros fatores têm comprometido a competitividade da indústria. Ele cita a baixa produtividade e o aumento da ociosidade como os principais problemas do setor industrial... Fonte:

Apex vai reduzir participação em parcerias com entidades setoriais

Valor Econômico, 31/03/2015 ­ 05:00 - Por Marta Watanabe

A Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex­Brasil) vai reduzir sua participação nos contratos de apoio a projetos de exportação e investimentos assinados com entidades setoriais. Antes esses contratos contavam com 85% de recursos da Apex com contrapartida de 15% das entidades de classe. Os contratos assinados a partir de agora terão 70% de participação da Apex com 30% das entidades. Os contratos compõem os projetos setoriais, para os quais são direcionados cerca de 70% do orçamento da agência, previsto para este ano em R$ 534 milhões. Os contratos também passarão a ser avaliados

trimestralmente por meio de indicadores que medirão o cumprimento de metas. O presidente da Apex­Brasil, David Barioni, diz que a ideia é otimizar os recursos existentes. "Há alguns setores que estão mais maduros e não necessitam mais de um acompanhamento tão de perto da agência. Queremos

alargar os setores atendidos e atuar mais intensamente neles." Atualmente os contratos são assinados com cerca de 80 entidades. Segundo Barioni, os contratos já assinados serão mantidos e cumpridos. A nova proporção para financiamento da Apex e contrapartida da entidade será aplicada nas novas parcerias. "E essa nova proporção é o que será considerado como preferencial. O 70% contra 30% não é uma regra imutável, não está escrito em pedra." O presidente explica que a medida permitirá à agência atender mais gente com o mesmo volume de recursos. A mudança, diz Barioni, não vem isolada, mas dentro de uma reestruturação feita na agência, que envolveu. redefinição de funções, cortes de cargos e mudanças de estratégia para contribuir na elevação da exportação. Ele

destaca que a agência tem uma ampla base de dados capaz de detectar mercados internacionais em potencial para determinados produtos e condições de comercialização. "Não vamos mais esperar que os setores venham até nós. Nós vamos ao encontro dos setores. A ordem dentro da agência é gastar a sola do sapato", diz Barioni. Para ele, é preciso aproveitar o momento atual de real mais desvalorizado ante o dólar. "Claro que os programas de médio e longo prazos são importantes. Mas nós queremos projetos para amanhã, para aproveitar o dólar mais favorável. Agora é o momento da exportação", diz. Entre os setores há mais tempo contemplados por parcerias com a Apex estão os segmentos têxtil, de calçados, joias e gemas, máquinas e cerâmica, entre outros. Já entre os setores em que a Apex pode passar a atuar mais intensamente estão games, softwares, moda, vinho e equipamentos médicos, diz Ricardo Santana, diretor de

negócios da Apex. Entre os indicadores para analisar o andamento dos contratos, diz Santana, vamos verificar o aumento do valor exportado, a desconcentração de destinos, crescimento de novos exportadores, participação contínua das empresas nos embarques. A ideia, diz ele, é que os indicadores sejam companhados trimestral ou quadrimestralmente. Santana salienta que as métricas serão diferenciadas por setor, respeitando o ciclo econômico de produção e a estrutura de cada segmento. Caso o acompanhamento mostre que as metas não foram atingidas, diz Santana, deverá ser feito um diagnóstico para avaliar cada caso.

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Inovação une MIT e indústria no país

Valor Econômico, 30/03/2015 - 05:00 - Por Ivone Santana

Criar um polo fértil de pesquisa e desenvolvimento que resulte em importantes produtos, serviços e negócios, como acontece no Vale do Silício, na Califórnia, é o sonho de um grupo de indústrias presentes no Brasil. Para descobrir como dar um salto tecnológico dessa magnitude, o Senai assinou um convênio com o

Massachusetts Institute of Technology (MIT), orçado em US$ 6,5 milhões. Uma equipe liderada por professores do MIT se reuniu com representantes da indústria brasileira pela primeira vez, na semana passada, para fazer um diagnóstico de como ocorre o processo de inovação no país e depois sugerir um novo

modelo. "Ouvimos as empresas por mais de duas horas. Muitas não tinham histórico de pesquisa, mas construíram laboratórios, falaram de problemas de colaboração com universidades", disse ao Valor o professor Michael Piore, do MIT. "Mas tem também a percepção de que a universidade mudou para melhor na última década." Segundo o professor, a indústria tem uma visão crítica em relação ao debate, mas ainda mostra otimismo sobre o processo de inovação. O encontro com os representantes da indústria ocorreu depois que a equipe do MIT encerrou uma fase de reuniões com o governo, autarquias e pessoas ligadas à inovação. O trabalho foi iniciado em 2014 e terá duração de cinco anos. Na primeira etapa, a equipe dedicou-se a entender como o Brasil funciona em termos

de inovação, de onde vem o fomento, quais setores industriais não atuam fortemente na área de pesquisa e propor como o Senai deve se inserir no processo, disse Marcelo Fabricio Prim, que ocupa interinamente a gerência-executiva da unidade de tecnologia e inovação do Senai. As empresas que participaram do debate (Braskem, Embraer, GE, Samsung, Cristália, GranBio, IBM, Oxiteno e Natura) estão entre as que mais se destacam na preocupação com a inovação no Brasil, disse Prim. Ao todo são 103 empresas que participam da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), um fórum dentro da Confederação Nacional da Indústria e que elaborou uma agenda com a evolução do estado da inovação no país. "Estamos focados em entender como o Brasil pensa em termos de inovação, como o setor privado se envolve em pesquisa básica aplicada e em inovação, e como esses institutos vão ajudar a acelerar a pesquisa e desenvolvimento no país", disse a professora Elizabeth B. Reynolds, líder do projeto e diretora-executiva do MIT Industrial Performance Center (IPC), de Boston.

Com uma equipe formada por professores e estudantes de pós-graduação, alguns dos pontos que o grupo estuda são as políticas governamentais, questões regulatórias e a formação de mão de obra. Aí estão algumas das barreiras à inovação citadas pela indústria. Entre as queixas, o regulamento para pesquisa e

desenvolvimento, considerado rígido para uso e aplicação de recursos captados; o longo prazo para geração de patentes - média de 11 anos - e a fragilidade jurídica para resguardar segredos industriais durante processos de negociação entre empresas. Há três anos, o Senai iniciou um investimento de R$ 3 bilhões em um projeto de inovação com duração de oito anos, co-financiado pelo BNDES e com suporte da Sociedade Fraunhofer da Alemanha. Dos 87 institutos de inovação previstos, 26 já foram construídos. Para o professor Piore, os brasileiros veem o IPC como uma janela para o MIT. "E nós vemos esses institutos como uma janela para o sistema de inovação brasileiro, conforme ele emerge", disse. Fonte:

BID premia projeto brasileiro de reutilização de água

Ambiente Brasil, 28/03/2015

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) premiou nesta sexta-feira (27) oito instituições financeiras e três projetos de infraestrutura da América Latina e o Caribe por sua liderança em meio ambiente, impacto social, inovação e boas práticas. Os prêmios do beyondBanking e Infraestrutura 360º foram entregues pelo presidente do BID, Luis Alberto Moreno, em cerimônia durante o segundo dia da reunião anual da instituição realizada neste ano na cidade sul-coreana de Busan. Os três projetos reconhecidos este ano por Infraestrutura 360º são o parque eólico Eurus, no México, da empresa espanhola Acciona, que obteve o prêmio Pessoas e Liderança; o projeto Aquapolo de reutilização de água no Brasil, que obteve o prêmio Infraestrutura; e a usina solar Cerro Dominador no Chile, por Clima e Meio Ambiente. Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos e conhecido ativista contra a mudança climática, se dirigiu aos presentes à cerimônia de prêmios em mensagem de vídeo, na qual destacou que as inovações de engenheiros e arquitetos estão ‘permitindo construir um futuro mais sustentável e um futuro melhor em todos os sentidos’. Verónica de Parrés, diretora de Qualidade, Segurança e Meio Ambiente e de Responsabilidade Social Corporativa da Acciona Energia México, declarou à Agência Efe após receber o prêmio que “ele representa a consolidação de tudo o que trabalhamos para o desenvolvimento tanto social como ambiental”... Fonte:

Projeto-piloto de geração de energia solar em reservatórios começa em 120 dias

Ambiente Brasil, 28/03/2015

Dentro de 120 dias, o Ministério de Minas e Energia pretende dar início aos testes do projeto-piloto de geração de energia solar em reservatórios de hidrelétricas. Em entrevista coletiva na sexta-feira (27) na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o ministro Eduardo Braga disse que a ideia é ter uma política pública de financiamento para esses projetos na Região Sudeste, “no segundo semestre deste ano”. A nova tecnologia usa flutuadores com placas solares e está sendo adotada na Europa e Estados Unidos. O ministro ressaltou, entretanto, que a Europa não dispõe de grandes hidrelétricas. “Estão fazendo isso em pequenos reservatórios de água para usos múltiplos.” No Brasil, a ideia é testar a tecnologia nos grandes reservatórios. O primeiro deles será o da Usina Hidrelétrica de Balbina, no Amazonas. Braga considera Balbina o reservatório mais favorável, porque tem grande área alagada com reduzida geração de energia. “Temos uma ociosidade de subestação e de linhas de transmissão com circuito duplo. Nós vamos fazer lá os primeiros 350 megawatts (MW) testados.”... Fonte:

Tecnologia pode transmitir energia solar do espaço para a Terra

Ambiente Brasil, 18/03/2015

Cientistas japoneses conseguiram transmitir energia elétrica pelo ar. Os pesquisadores usaram micro-ondas para transmitir 1,8 kW de energia elétrica até um receptor que estava a 55 metros de distância. Apesar de a distância ser pequena, a tecnologia pode ser o embrião da exploração da energia solar disponível no espaço para o uso na Terra, segundo um porta-voz da Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA). “Essa foi a primeira vez que alguém conseguiu enviar a um pequeno aparelho quase 2 kW de energia elétrica por meio de micro-ondas”, afirmou um porta-voz da agência. A geração de energia solar no espaço é muito mais eficiente do que aquela feita no planeta Terra, já que ela pode ser realizada a qualquer momento, independentemente de horário ou clima. A ideia da JAXA é criar satélites capazes de transmitir a energia solar, equipados com painéis de armazenamento e antenas, e colocá-los a uma altura de 36 mil quilômetros da Terra. Mas ainda deve demorar algum tempo para que a tecnologia possa ser aplicada. A agência japonesa estima que apenas na década de 2040 isso possa acontecer... Fonte:

PMEs do varejo virtual devem apostar em customização para lucrar no País

D C I, 26/03/2015 - Flávia Milhassi

São Paulo - Com participação superior a 99% no comércio eletrônico brasileiro, as operações de pequeno e médio porte (PMEs) têm como maior desafio fazer frente às gigantes do setor como B2W, Cnova, Dafiti, Netshoes, entre tantas outras. Uma das medidas a serem adotadas seria trabalhar com produtos customizados e investir em poucas categorias, tornando as operações reconhecidas pelo diferencial. "Um pequeno ou médio empresário de e-commerce não consegue competir no setor de eletrodomésticos, por exemplo, dominado por players como Magazine Luiza e Lojas Americanas", explicou o consultor de marketing no varejo do Sebrae de São Paulo (SP), Gustavo Carrer. O especialista afirmou também que hoje, mundialmente falando, a tendência está em cinco pontos distintos: modelo de assinatura; curadoria; customização; marketing multicanal (cross-channel) e omnichannel. "Essas são as medidas que estão em alta no momento, mas não é possível dizer que será assim sempre. Os modelos vencedores de e-commerce são efêmeros", argumentou ele. Case de sucesso:

Um exemplo de empreendedorismo que deu certo e tem crescido no Brasil é o do modelo de assinatura. "Nos Estados Unidos temos o case da Dollar Shave Club, que vende barbeadores on-line. Como o produto é comercializado em larga escala em supermercados e afins, o fundador da marca passou a criar itens customizados, trazendo o diferencial ao artigo", ressaltou consultor de marketing. No Brasil, aos poucos o conceito de customização de produtos aliado à curadoria tem ganhado novos adeptos. "Vendemos computadores de alta performance para gamers e profissionais que precisam de máquinas mais robustas", afirmou o fundador da marca Alpha Premiere Computers, Umberto Botti. A iniciativa do empresário vai de acordo com a pesquisa feita pela BigData Corp. e encomendada pelo PayPal, especializada em soluções de pagamento eletrônico. O estudo apontou que no mercado on-line brasileiro, 80% das varejistas vendem de um a dez produtos. "Geralmente são artigos feitos pelos próprios criadores dos sites e até artesanato", explicou o CEO da BigData,Thoran Rodrigues.

Segundo o executivo, as empresas têm comportamento de nicho, escolhendo uma categoria em detrimento de outras. Contudo, Rodrigues enfatiza: "Quanto mais foco ele tiver, melhor será o faturamento".Hoje, apenas 1% das lojas virtuais está nas mãos das grandes redes de varejo. Já 99% das marcas nascem virtuais por conta dos custos que são menores. "A maioria descobriu que existem plataformas sem custo de contratação e começou a vender pela internet devido ao baixo investimento", disse Rodrigues. Integração de canais: A pesquisa da BigData apontou ainda que apenas 15% das pequenas e médias empresas que têm loja virtual contam com operação física. "Ainda existe o conceito de que abrir loja virtual é tirar clientes da loja física", falou o consultor do Sebrae-SP, Gustavo Carrer. O especialista fez questão de ressaltar a importância da junção entre os canais. "No exterior isso é muito claro. O cliente compra on-line e retira na loja ou em pontos de coleta da marca. Aqui no Brasil o caso mais recente é o do Pão de Açúcar que criou um drive-thru", explicou ele.Uma das formas de ser visível ao consumidor é estar atento às ferramentas digitais. Twitter, Facebook, Instagram e blogs estão entre as ferramentas. "Estamos ativos em todas as redes sociais. No Instagram, por exemplo, temos muitas seguidoras e isso ajuda a desenvolver a marca. Temos um blog para manter engajamento com o consumidor", afirmou a sócia fundadora da Bag Me - aluguel e venda de bolsas de luxo -, Elisa Melecchi."Hoje, 72% dos sites brasileiros são blogs", completou o CEO da BigData. Em consenso, tanto Carrer quanto Rodrigues enfatizaram a importância dos blogs como geradores de negócios. "Se eles tivessem um botão de comprar, aí seria perfeito", brincou Carrer, ao explicar que eles são bons para ampliar a experiência de compra on-line que é "chata".Outro ponto ressaltado pelos dois especialistas em varejo está na criatividade das empresas ao vender pela internet. "Muitos ainda usam o sistema de venda tradicional: esperar o depósito bancário e o comprovante para depois mandar a mercadoria. Mesmo hoje, com as inúmeras plataformas de pagamento", falou Carrer. Plataformas de pagamento: É justamente nesse nicho que o PayPal tem aumentado esforços...

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Plenário pode votar projeto que regulamenta terceirização

Boletim da Câmara, 01/04/2015 - 20h29 - Gustavo Lima/Câmara dos Deputados

Deputados poderão analisar proposta que permite a terceirização de qualquer atividade das empresas privadas, públicas ou de economia mista.A regulamentação da terceirização é o destaque do Plenário da Câmara dos Deputados na próxima terça-feira (7). Um dos pontos mais polêmicos do texto em análise é possibilidade de terceirização em relação a qualquer das atividades das empresas privadas, públicas ou de economia mista. Os sindicatos temem a precarização da relação trabalhista. A medida consta do substitutivo da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania para o Projeto de Lei 4330/04. O substitutivo foi elaborado pelo deputado Arthur Oliveira Maia (SD-BA). O texto também não garante a filiação dos terceirizados no sindicato da atividade preponderante da empresa, o que, na visão dos sindicatos, fragilizará a organização dos trabalhadores terceirizados. Quanto às responsabilidades da empresa contratante do serviço terceirizado, o substitutivo prevê que ela somente responderá solidariamente com a contratada se não fiscalizar os pagamentos devidos aos contratados. Fonte:

Resgate do FGTS é indicado em situações de gravidade

D C I, 30/03/2015 - 05h00 | Ernani Fagundes

São Paulo - Além das situações previstas mais conhecidas, de demissão sem justa causa e da aquisição, amortização ou quitação da casa própria, o resgate do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é permitido em casos de calamidade pública e de doenças graves e terminais. Na atual momento de enchentes e inundações na Região Norte do Brasil, os trabalhadores registrados na localidade de Boca do Acre, no Amazonas, e dos municípios de Rio Branco, Brasileia e Xapuri, no Estado do Acre - que decretaram calamidade pública - terão direito ao saque do FGTS para minimizar os dados e perdas com suas moradias. "Em qualquer possibilidade prevista em lei, o resgate do FGTS é o mais indicado, o fundo compulsório do trabalhador rende apenas 3% ao ano mais a TR [taxa referencial], é o dinheiro mais barato que o governo capta, mas a remuneração do fundo consegue perder para a inflação", diz o planejador financeiro, Jansen Costa. Ele lembrou que há projetos "parados" no Congresso Nacional que pretendem melhorar a rentabilidade do FGTS, mas enquanto essas propostas não são aprovadas, o melhor para o trabalhador é o resgate para poupar em outras aplicações financeiras. "A caderneta de poupança e o Tesouro Direto rendem, no mínimo, o dobro do FGTS", comparou. O professor de finanças da Fipecafi, Mario Amigo, também recomenda que o trabalhador saque o FGTS em casos de necessidade pessoal, urgente ou grave decorrente de desastre natural causado por chuvas ou inundações. "Faz todo sentido [social] sacar essa reserva quando se está em situações complicadas como danos ou perda da moradia com desastres", diz o professor. O resgate do FGTS também é permitido quando o município decreta a situação de emergência e fornece o mapa das áreas afetadas pelo desastre. O Ministério d a Integração Regional registra atualmente 406 municípios em situação de emergência no Brasil.Entre as permissões de resgate consideradas desconhecidas pelo grande público estão o saque em casos de doença grave (câncer) ou terminal do trabalhador e de seus dependentes, de neoplasia maligna do trabalhador ou de seu dependentes; e de portadores da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Sida/Aids). Segundo informações da Caixa Econômica, há outras situações trabalhistas de saque do FGTS - término de contrato por prazo determinado; rescisão do contrato por extinção da empresa; supressão de parte das atividades da empresa; fechamento do estabelecimento; falecimento do empregador individual e decretação da nulidade do contrato de trabalho; rescisão do contrato por culpa recíproca ou força maior; e suspensão do trabalho avulso. o FGTS pode ser resgatado nos casos de aposentadoria do trabalhador; e quando tiver idade igual ou superior a 70 anos, assim como pode ser sacado pela família no caso de falecimento do trabalhador. De acordo com a legislação em vigor, nos casos de doenças graves ou em estágio terminal - tanto do trabalhador como de seus dependentes - é necessário que se apresente à Caixa, um atestado médico fornecido pelo profissional que acompanha o tratamento do paciente, e o número da inscrição do médico no Conselho Regional de Medicina (CRM), assim como toda a documentação de identificação do dependente, se necessário. Fraudes com doenças: O trabalhador também deve tomar cuidado para não ser vítima de fraudes e de estelionatários. Com relação à operação da Polícia Federal realizada na última terça-feira, em Bauru (São Paulo), a Caixa esclareceu que as fraudes envolvendo saques do FGTS foram detectadas pelos mecanismos de controle interno do banco e encaminhadas à Polícia Federal. A Caixa ressaltou que continua contribuindo com as investigações da Polícia Federal. Fonte:

Mudança em planos de previdência é bem recebida

Valor Econômico, 30/03/2015 ­ 05:00 - Por Thais Folego

As novas regras para o prazo dos ativos dos planos de previdência aberta passam a valer sobre todo o estoque da carteira de investimentos, e não mais sobre o fluxo novo de recursos que entram nos planos. Dessa forma, até 2017 os R$ 450 bilhões de patrimônio dos planos abertos que estiverem alocados em renda fixa terão que ter prazos maiores. A Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) considerou as mudanças aprovadas pelo Conselho Monetário

Nacional (CMN) na quinta­feira positivas, pois aprimoram as regras editadas em 2013 ­ momento em que o mercado de renda fixa passava por grande estresse.

A resolução anterior determinava que o prazo médio do conjunto dos investimentos fosse de no mínimo cinco anos, exigência que caiu agora para três anos. Os fundos terão até o fim deste ano para se adequarem. Já o prazo médio de repactuação (prazo médio da carteira descontado o fluxo de pagamento do principal e dos juros) será de dois anos, não mais três. Nesse caso, o prazo para adequação foi estendido até janeiro de 2017. "Agora os prazos são mais compatíveis com a realidade econômica atual", diz Osvaldo Nascimento, presidente da Fenaprevi. Ele acredita que o impacto da mudança nas regras seja pequeno, uma vez que os juros reais de longo prazo no país voltaram a subir. "Em 2013, promover o alongamento da carteira era maléfico [para a rentabilidade]. Hoje, o alongamento das carteiras está acontecendo naturalmente." Outra evolução, segundo Nascimento, é a liberação do uso de derivativos para proteger o fundo do risco de volatilidade de mercado. Os ativos de renda fixa de prazos mais longos são mais sujeitos a estresse de mercado e o uso de derivativos pode minimizar essas oscilações bruscas. Em 2013, quando o governo baixou as regras para substituir ativos de curto prazo e indexados à taxa Selic dos planos de previdência aberta, o objetivo era desindexar a economia e viabilizar carteiras mais longas de investimentos. O problema é que a regra veio em um momento de grande volatilidade na renda fixa por conta da mudança de expectativa quanto à política monetária dos Estados Unidos e da reversão da trajetória da taxa básica de juros local, que começou a subir. Com isso, ao cenário já ruim de mercado foi adicionada a pressão regulatória para a mudança do prazo das carteiras. O que se seguiu foram fundos apresentando cotas mensais negativas, o que afugentou alguns investidores. Em julho de 2013, o mercado viu resgate líquido (saques menos aportes) de R$ 396 milhões ­ algo incomum para uma indústria acostumada à captação líquida positiva média de R$ 3,5 bilhões por mês. Resolvida a questão dos prazos dos investimentos, agora o mercado espera que o governo aprove a modernização das regras e limites de investimentos, regidas pela Resolução 3.308, de 2005. O assunto vem sendo discutido entre o Ministério da Fazenda e a Susep, orgão supervisor das seguradoras, e que deve autorizar investimentos no exterior e maior limite de aplicação em renda variável. Fonte:

Ausência de depósitos de FGTS justifica rescisão indireta de contrato de trabalho.

Granadeiro Guimarães, 31/03/2015

Por conta da falta de recolhimento das parcelas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a Justiça do Trabalho reconheceu a rescisão indireta do vínculo empregatício de uma enfermeira com a Casa do Idoso Amor a Vida (CIAV). A ausência reiterada dos depósitos se encaixa na hipótese de rescisão prevista no artigo 483 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), frisou o juiz da 2ª Vara do Trabalho de Brasília (DF). Na reclamação trabalhista em que pede que seja reconhecida a rescisão indireta, a autora narra que foi admitida pela CIAV em fevereiro de 2005, na função de auxiliar de enfermagem. Diz que a entidade descumpria suas obrigações contratuais, deixando de recolher as parcelas mensais relativas ao FGTS, além de exercer pressão para que ela pedisse demissão. Em resposta, a Casa do Idoso sustentou que ocorreu abandono de emprego por parte da auxiliar...

Fonte:

Empregador terá de pedir seguro-desemprego para demitido.

Granadeiro Guimarães, 30/03/2015

Para tornar mais rápido o atendimento ao pedido e dar maior segurança às informações sobre os trabalhadores, o Ministério do Trabalho e Emprego determinou que as empresas passem a preencher o requerimento do seguro-desemprego de seus empregados pela internet. A medida começa a valer na próxima quarta-feira, 1º de abril, de acordo com resolução do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Os empregadores só poderão preencher o requerimento do seguro-desemprego e a comunicação de dispensa de trabalhadores por meio do aplicativo Empregado Web, disponível no Portal Mais Emprego, do ministério. A entrega dos formulários impressos, utilizados hoje, será aceita até 31 de março. Segundo o ministério, o sistema dará maior rapidez à entrega do pedido, além de garantir a autenticidade dos dados, e possibilitará o cruzamento de informações sobre os trabalhadores em diversos órgãos, facilitando consultas necessárias para a liberação do seguro-desemprego. Fonte:

Entidades defendem emendas que diminuem alíquotas do PIS/Cofins sobre fomento comercial

Boletim da Câmara, 31/03/2015

Os presidentes da Associação Nacional de Fomento Comercial (Anfac), Luiz Lemos Leite; e do Sindicato das Sociedades de Fomento Mercantil do Estado de São Paulo (Sinfac-SP), Hamilton de Brito Júnior, defenderam nesta terça-feira (31) a redução das alíquotas do PIS e da Cofins sobre o fomento comercial, que somadas chegam a 7,2% – já abatidos os créditos tributários. Eles participaram da reunião da comissão mista que analisa a Medida Provisória (MP) 668/15 para discutir a elevação das alíquotas da Contribuição do PIS/Pasep e da Cofins na importação de bens. Função social do factoring: Luiz Lemos Leite apresentou os argumentos em favor das duas emendas do deputado Laercio Oliveira (SD-SE), explicando que o factoring tem uma grande função social ao atender segmentos econômicos que os bancos geralmente não têm interesse. Ele assinalou que tudo repercute nas pequenas e médias empresas, que são as maiores empregadoras do País. “Essa emenda é resultado de longos estudos que promovemos durante anos. Queremos corrigir uma injustiça fiscal para o segmento. Desonerar as empresas, que estão exauridas de tantos impostos que já pagam, o que estimula a informalidade, a evasão e impostos. Não vai significar nenhuma queda de arrecadação. Muito pelo contrário. Já comprovamos que vai incrementar a arrecadação, inibindo a informalidade”...

Fonte:

Exclusão extrajudicial de sócio

Valor Econômico, 30/03/2015 - 05:00 - Por Armando Luiz Rovai

Um dos segredos do sucesso da vida empresarial consiste na manutenção de uma boa relação entre os sócios que conjuntamente se esforçam para o desenvolvimento dos interesses comuns da sociedade. Entretanto, momentos de crise, sejam eles impulsionados por fatores econômicos externos e alheios ao

controle da empresa ou, simplesmente, em razão da inerência do risco negocial, podem afetar essa boa relação entre os sócios, causando conflitos e nefastas decorrências para a empresa. A quebra da harmonia societária, a rigor, leva à resolução da sociedade, que pode ocorrer pela via judicial, por arbitragem ou, ainda, por meio de decisões internas da sociedade, tomadas pela maioria dos sócios. O exagerado número de entraves perante o registro empresarial dificultam a efetividade e validade do ato societário. Enquanto a primeira ou segunda vias acarretam todos os ônus de um processo, a terceira é a que permite uma solução mais abreviada e que oferece maior segurança jurídica, até porque, caso não seja cumprida, facilitará seu conhecimento pelo Poder Judiciário ou por um painel arbitral, caso assim esteja acertado pelas partes. É cediço que, em organizações societárias regidas e organizadas por bons instrumentos sociais,

determinadas deliberações servem para agilizar e resolver problemas internos das empresas, evitando a necessidade de outros meios jurídicos, na maioria das vezes, morosos e complexos. No entanto, não é a solução contratual que tem apresentando maior índice de utilização nos casos de desacordos societários, dado que grande parte dos instrumentos que regem as sociedades são silentes quanto a estas questões. Na prática, contratos de constituição ou alteração de sociedades, que deveriam ser elaborados por advogados, acabam sendo objeto de confecção por profissionais de outras áreas do conhecimento, que se aventuram na lavratura de instrumentos padronizados, como se coubessem e servissem para todos as espécies de negócios ou sócios. Neste diapasão, a possibilidade de deliberação majoritária para exclusão extrajudicial de sócio, quando um ou mais sócios estiverem colocando em risco a continuidade da empresa, em decorrência de ato de inquestionável gravidade, apresenta-se como um bom exemplo de solução que se perfaz mediante alteração do contrato social. Para operacionalizar essa exclusão há necessidade de previsão contratual, bem como a prévia convocação de todos os sócios, por edital ou por outro meio, para comparecimento em assembleia ou reunião específica, para deliberar acerca da expulsão. O não atendimento a estes requisitos viola o direito de defesa do sócio que será desagregado da sociedade. Resulta, assim, nesta oportunidade, na chance de defesa do sócio acusado, como tentativa de permanecer na empresa... Fonte:

Mudança em planos de previdência é bem recebida

Valor Econômico, 30/03/2015 - 05:00 - Por Thais Folego

As novas regras para o prazo dos ativos dos planos de previdência aberta passam a valer sobre todo o estoque da carteira de investimentos, e não mais sobre o fluxo novo de recursos que entram nos planos. Dessa forma, até 2017 os R$ 450 bilhões de patrimônio dos planos abertos que estiverem alocados em renda fixa terão que ter prazos maiores. A Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) considerou as mudanças aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) na quinta-feira positivas, pois aprimoram as regras editadas em 2013 - momento em que o mercado de renda fixa passava por grande estresse.

A resolução anterior determinava que o prazo médio do conjunto dos investimentos fosse de no mínimo cinco anos, exigência que caiu agora para três anos. Os fundos terão até o fim deste ano para se adequarem. Já o prazo médio de repactuação (prazo médio da carteira descontado o fluxo de pagamento do principal e

dos juros) será de dois anos, não mais três. Nesse caso, o prazo para adequação foi estendido até janeiro de 2017 . "Agora os prazos são mais compatíveis com a realidade econômica atual", diz Osvaldo Nascimento, presidente da Fenaprevi. Ele acredita que o impacto da mudança nas regras seja pequeno, uma vez que os

juros reais de longo prazo no país voltaram a subir. "Em 2013, promover o alongamento da carteira era maléfico [para a rentabilidade]. Hoje, o alongamento das carteiras está acontecendo naturalmente." Outra evolução, segundo Nascimento, é a liberação do uso de derivativos para proteger o fundo do risco de

volatilidade de mercado. Os ativos de renda fixa de prazos mais longos são mais sujeitos a estresse de mercado e o uso de derivativos pode minimizar essas oscilações bruscas. Em 2013, quando o governo baixou as regras para substituir ativos de curto prazo e indexados à taxa Selic dos planos de previdência aberta, o objetivo era desindexar a economia e viabilizar carteiras mais longas de investimentos. O problema é que a regra veio em um momento de grande volatilidade na renda fixa por conta da mudança de expectativa quanto à política monetária dos Estado Unidos e da reversão da trajetória da taxa básica de juros local, que começou a subir. Com isso, ao cenário já ruim de mercado foi adicionada a pressão regulatória para a mudança do prazo das carteiras. O que se seguiu foram fundos apresentando cotas mensais negativas, o que afugentou alguns investidores. Em julho de 2013, o mercado viu resgate líquido (saques menos aportes) de R$ 396 milhões - algo incomum para uma indústria acostumada à captação líquida positiva média de R$ 3,5 bilhões por mês. Resolvida a questão dos prazos dos investimentos, agora o mercado espera que o governo aprove a modernização das regras e limites de investimentos, regidas pela Resolução 3.308, de 2005. O assunto vem sendo discutido entre o Ministério da Fazenda e a Susep, orgão supervisor das seguradoras, e que deve autorizar investimentos no exterior e maior limite de aplicação em renda variável. Fonte:

Contribuição previdenciária não incide sobre terço constitucional de férias.

Granadeiro Guimarães, 26/03/2015

A contribuição previdenciária deve incidir apenas sobre as férias efetivamente usufruídas por um trabalhador, com exclusão do abono constitucional de 1/3. Este foi o entendimento da 6ª Turma do Tribunal Superior Trabalho ao prover parcialmente recurso da União contra um vigilante. Em primeira instância, o trabalhador ganhou decisão favorável ao pagamento de reflexos de horas extras sobre diversas parcelas. A União tentou recorrer ao Tribunal Regional do Trabalho da 6ª região, alegando o recolhimento das contribuições previdenciárias sobre as verbas de aviso prévio e férias gozadas mais 1/3, mas teve seu pedido negado. Segundo o TRT, as parcelas são de natureza indenizatória, não salarial. No TST, a União afirmou que as férias gozadas e o adicional constitucional de 1/3 têm natureza salarial e, assim, devem compor a base de cálculo da contribuição previdenciária. A decisão do TRT teria assim violado o artigo 28, inciso I, da Lei 8.212/91, que dispõe sobre a seguridade social. "O artigo 28, parágrafo 9º, alínea ‘d′, da Lei 8.212/91 expressamente exclui da base de cálculo da contribuição previdenciária as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e o respectivo adicional constitucional, diante da natureza indenizatória das parcelas Sendo assim, pode-se facilmente concluir que há incidência de contribuição previdenciária sobre as férias gozadas, sobretudo por se tratar de verba detentora de natureza remuneratória e salarial, que retribui uma prestação de serviços", disse o relator do recurso, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, ao acolher parcialmente o argumento da União. Com relação ao terço constitucional, porém, o ministro assinalou que não se poderia utilizar do mesmo raciocínio, pois não se trata de parcela de natureza salarial, e sim indenizatória, "já que não se destina a retribuir serviços prestados nem configura tempo à disposição do empregador"... Fonte:

Congresso abre audiências públicas sobre MPs que mudam benefícios.

Granadeiro Guimarães, 26/03/2015

As comissões especiais mistas do Congresso Nacional, que analisam as medidas provisórias 664 e 665, que tratam das mudanças nas regras para acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários como seguro-desemprego, seguro-defeso e pensão por morte, aprovaram hoje (25) a convocação de audiências públicas para debater o assunto. A primeira audiência será no próximo dia 7, quando a comissão da MP 664, que muda as regras para acesso à pensão por morte, vai ouvir especialistas de institutos governamentais e sindicais, dentre os quais o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Universidade Federal de Minas Gerais. No mesmo dia, a comissão da MP 665, que muda regras para acesso dos trabalhadores aos seguros desemprego e defeso, também receberá representantes das centrais sindicais e de associações ligadas aos fiscais do trabalho. No dia 8 será a vez da comissão da MP 664 ouvir representantes dos trabalhadores, e a comissão da MP 665 ouvirá os representantes dos institutos de estudos e pesquisas. No dia seguinte, as duas comissões farão audiência conjunta para ouvir representantes do governo. Foram convidados os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa; da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas; do Trabalho e Emprego, Manoel Dias; e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto...

Fonte:

Associações civis e ações coletivas

Valor Econômico, 26/03/2015 ­ 05:00 - Por Fernando Dantas M. Neustein e Álvaro B. Arantes

O artigo 5º, inciso XXI, da Constituição Federal prevê que "as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente". Apesar da clareza do dispositivo, a sua interpretação tem sido disforme e gerado acaloradas polêmicas. Flexibilizando a dicção literal do dispositivo, uma corrente da jurisprudência posiciona­se pela desnecessidade de autorização expressa do associado para conferir legitimidade ativa à associação; a simples previsão no estatuto da associação que a autorize a propor ações judiciais na defesa dos interesses dos associados seria suficiente para cumprir o requisito da legitimidade ativa. Esse posicionamento tem prevalecido no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Recente decisão do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) aponta para novos rumos na discussão sobre o tema. Ao julgar o recurso extraordinário nº 573.232, interposto pela União Federal em ação coletiva movida pela Associação Catarinense do Ministério Público, o STF consolidou o entendimento de que a associação civil precisa

de expressa autorização dos seus filiados para ajuizar ação coletiva. É o momento de rever conceitos para que esse importante instrumento possa efetivamente

abreviar a litigiosidade. Discutia­se na ação o cálculo de gratificação eleitoral devida aos integrantes do Ministério Público de Santa Catarina. Condenada a União, teve início a fase de execução, ocasião em que a associação autora pretendeu estender os efeitos da sentença a todos os integrantes do Ministério Público, e não apenas aos que lhe haviam dado expressa autorização para o ajuizamento da ação. O STF entendeu que essa extensão dos efeitos da decisão é inconstitucional não só porque a associação age em juízo sob expressa autorização dos seus filiados, mas sobretudo porque é justamente a expressa autorização dos filiados que permite ao réu medir previamente os limites subjetivos da coisa julgada que se formará na hipótese de procedência da demanda. Nas palavras do relator, ministro Marco Aurélio, "não vejo como se possa, na fase que é de realização do título executivo judicial, alterar esse título, para incluir pessoas que não foram inicialmente apontadas como beneficiárias na inicial da ação de conhecimento e que não autorizaram a Associação a atuar como exigido no artigo 5º, inciso XXI, da Constituição Federal. (...) [N]ão se pode incluir quem não autorizou inicialmente a Associação a agir e quem também não foi indicado como beneficiário, sob pena de, em relação a esses, não ter sido implementada pela ré [...] a defesa respectiva." A decisão reestabelece as fronteiras traçadas pela Constituição Federal que toca ao exercício da jurisdição coletiva. Esse é um dos seus efeitos mais relevantes, ainda não perfeitamente aquilatado pela comunidade jurídica: às associações civis cabe essencialmente representar seus filiados em juízo, desde que expressamente autorizada por estes, e não substituir uma classe indeterminada de indivíduos ­ tarefa a ser desempenhada predominantemente pelo Ministério Público. Outra consequência importante da decisão é lançar luz sobre dois pontos cegos da ação coletiva brasileira, que reclamam urgente modificação legislativa. O primeiro é a falta de mecanismo que obrigue o juiz a definir previamente a classe de indivíduos cujos direitos o autor da demanda pretende defender. A ausência desse mecanismo não só torna imprevisível a contingência da ação, como inviabiliza a transação (não se transige sobre o desconhecido). O segundo é a ausência de controle sobre a representatividade da associação civil que se arvora o papel de porta-voz de um número potencialmente gigantesco de indivíduos em juízo. A falta desse critério tem dado ensejo a toda a sorte de abuso no manejo das ações coletivas por várias dessas entidades, para as quais mais interessa o benefício econômico próprio advindo do êxito na ação judicial do que o efetivo proveito àqueles em nome de quem a demanda foi ajuizada. Nos EUA, onde a ação coletiva foi concebida, esses mecanismos são conhecidos como "certification" e "adequate representation" e têm funcionado relativamente bem para preservar a racionalidade e a higidez moral do sistema. Esses mecanismos permitem que o réu da ação coletiva possa estimar, no início do processo, o tamanho da classe e asseguram um patamar mínimo de controle sobre se autor corporifica os interesses daqueles que alega representar. No Brasil, onde impera um senso permissivo nessa seara ­ provavelmente explicado pelo dogma da dificuldade do acesso à Justiça ­ a incidência do art. 5º, XXI da Constituição Federal opera como única salvaguarda ao deficiente controle da representatividade do autor da demanda coletiva. Daí a relevância do paradigmático acórdão do STF. A experiência de 30 anos de lida com as ações coletivas no Brasil indica que é chegado o momento de rever conceitos e corrigir rumos, para que esse importante instrumento processual possa efetivamente servir aos propósitos de abreviar a litigiosidade e permitir economia de tempo e recurso de todos os envolvidos. Enquanto não adotarmos parâmetros mais objetivos e rígidos de controle do manejo dessa ação, a mais recente interpretação que o STF conferiu ao art. 5º, XXI da CF seguirá sendo uma garantia de segurança jurídica a quem figura no polo passivo dessas demandas.

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Lei anticorrupção força bancos a ampliar controles

Valor Econômico, 27/03/2015 - 05:00 - Por Vanessa Adachi

Os bancos brasileiros se mobilizam para implementar mudanças drásticas em seus controles internos responsáveis por mapear e evitar operações de lavagem de dinheiro em suas instalações. Muito antes de a Operação Lava-Jato jogar gasolina no assunto, os bancos já traziam o tema no radar. A leitura é que a nova lei de lavagem de dinheiro e a lei anticorrupção, finalmente regulamentada na semana passada, aumentarão enormemente a possibilidade de responsabilização de bancos em casos de crime de lavagem. Essa mudança de controles terá consequências econômicas importantes para o sistema financeiro brasileiro e a mais visível delas é justamente o fechamento de contas correntes de empresas e setores que deixam os bancos mais vulneráveis. Os bancos não gostam de tocar no assunto, mas, nos bastidores, alguns dos setores que têm sido mencionados por executivos graduados de instituições relevantes são os de corretoras de câmbio, joalherias e postos de gasolina. Apenas um banco fechou recentemente 4 milhões de contas, entre ativas e dormentes, de setores considerados críticos. Essa nova prática enseja problemas inéditos para os bancos. Afinal, pertencer a um setor considerado mais suscetível a crimes de lavagem não torna uma empresa automaticamente criminosa. Diante da dificuldade de blindar completamente suas operações por meio de sistemas de controle internos, os bancos podem

simplesmente excluir do sistema financeiro empresas e setores inteiros? Lá fora, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, os bancos já foram submetidos a regras mais duras de lavagem nos últimos anos e tiveram que se adequar. Agora, os bancos brasileiros começam a ser equiparados aos pares estrangeiros.

É nesse cenário de uma regulação doméstica contra a lavagem mais dura com os bancos que se desenrola a Operação Lava-Jato, que investiga o esquema de desvio de recursos da Petrobras. Sabe-se que as empresas de fachada usadas pelos doleiros do esquema de Alberto Youssef abriram contas em todos os principais bancos do país, por onde transitou dinheiro do petrolão. Há grande expectativa a respeito de como o Ministério Público Federal irá proceder em relação aos bancos a partir das investigações dessas operações. As averiguações já mostraram, conforme reportagem do repórter André Guilherme Vieira, do Valor, que gerentes das agências dos bancos foram cooptados pelo esquema do doleiro para abrir tais contas. Resta saber se, quando e como os bancos serão responsabilizados pelos atos de seus funcionários. Ainda no ano passada havia uma expectativa de que o MPF pudesse acionar judicialmente os bancos por tais operações. Até agora isso não aconteceu e os bancos têm colaborado em maior ou menor grau com as investigações.

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Extintor sônico apaga incêndio com alto-falante

Inovação Tecnológica - 31/03/2015

Quando os bombeiros atacam um foco de incêndio, eles geralmente usam extintores de pó químico, CO2 ou mesmo água. O problema é que, além do estrago causado pelo fogo, o material usado para apagá-lo faz o seu próprio estrago. Viet Tran e Seth Robertson, da Universidade George Mason, nos Estados Unidos, impressionaram seus professores ao apresentar seu trabalho de formatura mostrando que é possível apagar fogo com som. O extintor de incêndio sônico não faz sujeira, além de não perder a validade e nunca precisar ser recarregado. Seu funcionamento é baseado em um alto-falante comum, de alta potência, que emite sons de baixa frequência no interior de um tubo, que concentra as ondas e as dirige para o fogo - tudo o que se ouve é um "tum-tum-tum" surdo, bem conhecido dos aficionados por sonorização de automóveis. Extintor sônico:Os dois estudantes fizeram vários protótipos e testaram várias frequências sonoras, terminando com uma versão que se mostrou altamente eficiente contra pequenos focos de incêndio, justamente o campo de ação dos extintores portáteis tradicionais. Os dois patentearam a invenção e acreditam que o conceito possa ser ampliado para apagar incêndios maiores, ser miniaturizado para dar maior flexibilidade de ação e maior segurança aos bombeiros, ou mesmo ser usado em naves espaciais, onde os extintores tradicionais não funcionam. "Se for montado em um drone, ele pode melhorar a segurança para os bombeiros quando eles estiverem enfrentando grandes incêndios florestais ou urbanos," disse Tran. Agora que terminaram o curso e foram aprovados, os dois pretendem encontrar financiadores para negociar sua patente e transformar o extintor sônico em um produto. Fonte:

Tecnologia pode transmitir energia solar do espaço para a Terra

Ambiente Brasil, 18/03/2015

Cientistas japoneses conseguiram transmitir energia elétrica pelo ar. Os pesquisadores usaram micro-ondas para transmitir 1,8 kW de energia elétrica até um receptor que estava a 55 metros de distância. Apesar de a distância ser pequena, a tecnologia pode ser o embrião da exploração da energia solar disponível no espaço para o uso na Terra, segundo um porta-voz da Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA). “Essa foi a primeira vez que alguém conseguiu enviar a um pequeno aparelho quase 2 kW de energia elétrica por meio de micro-ondas”, afirmou um porta-voz da agência. A geração de energia solar no espaço é muito mais eficiente do que aquela feita no planeta Terra, já que ela pode ser realizada a qualquer momento, independentemente de horário ou clima. A ideia da JAXA é criar satélites capazes de transmitir a energia solar, equipados com painéis de armazenamento e antenas, e colocá-los a uma altura de 36 mil quilômetros da Terra. Mas ainda deve demorar algum tempo para que a tecnologia possa ser aplicada. A agência japonesa estima que apenas na década de 2040 isso possa acontecer... Fonte:

Fábrica submarina em estudo na GE

Valor Econômico, 30/03/2015 - 05:00 - Por Ivone Santana

Levar equipamentos para o fundo do oceano e lá separar a água do petróleo, enviando apenas o óleo para a plataforma na superfície, requer muita pesquisa. A tecnologia, conhecida como "subsea factory", ainda não está disponível no Brasil, segundo Erik Camarano, diretor de assuntos governamentais e políticas públicas da GE. Com o conceito é possível acelerar a produção de barris de petróleo e gás e reduzir os custos. A GE trabalha na pesquisa dessa tecnologia em parceria com outras companhias. Hoje, as empresas que fazem extração de petróleo instalam seus equipamentos na plataforma acima do poço, com tubos que vão até o fundo do mar. O óleo é extraído junto com a água e levado à plataforma para a separação. Depois, a água é devolvida ao mar. Para levar esse processo ao assoalho oceânico é preciso superar condições difíceis de operação, já que o pré- sal está em grande profundidade, há muita pressão da água, salinidade e movimento da maré. É nesse ambiente hostil que devem ser instalados controles elétricos para separar a água do óleo, tubos flexíveis e um conjunto de compostos. Os equipamentos usados na plataforma são pesados e longos, mas ficarão mais leves e menores se forem levados ao fundo do mar, porque terão de transportar apenas óleo. A plataforma e os custos também devem encolher. "Através de um pensamento inovador e colaboração com parceiros e fornecedores, nosso objetivo é desenvolver os elementos necessários para uma fábrica submarina em 2020", informa a Statoil em seu site. A empresa norueguesa de energia diz que um de seus parceiros é a GE. A parte brasileira da GE nessa pesquisa está sendo conduzida pelo laboratório da Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, inaugurado em novembro. É um dos cinco centros globais entre os sete que a empresa possui. "O Brasil tem potencial de inovação e boa qualidade de recursos humanos", disse Camarano. Em sua opinião, o convênio com o MIT vai ajudar o país a avançar em vários aspectos do processo de inovação e a pensar como se inserir na cadeia de valor mundial. O plano de investimento da GE para o país é de US$ 500 milhões para o período 2012-2020. O valor é parte dos US$ 5 bilhões que a GE destina por ano à inovação. Fonte:

Pedaladas em academias no Rio vão gerar energia

D C I, 26/03/2015 - 05h00 - Caio Zinet

São Paulo - As pedaladas dos frequentadores de academias públicas do Rio de Janeiro se transformarão em energia elétrica para o sistema a partir de um projeto firmado entre a Ababliu Eventos e a prefeitura carioca. O dono da Ababliu Eventos, Wladimir Duarte, explica que o projeto nasceu dois anos atrás. Segundo ele, a intenção era elaborar um projeto que atrelasse esporte e saúde em espaços públicos. A ideia, entretanto, evoluiu e passou a agregar a possibilidade de gerar energia a partir do movimento dos usuários das academias. Duarte procurou a Prefeitura do Rio de Janeiro, que encampou a proposta à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em dezembro, a agência deu seu aval, mas ainda precisa regulamentar. "As academias estão projetadas para comportar três fontes de geração de energia: as pedaladas das pessoas nas bicicletas, os geradores eólicos e os painéis solares instalados nas academias", conta o empreendedor, que batizou o projeto de Spinning Verde. A primeira academia pública a contar com a tecnologia pode entrar em funcionamento já em outubro desse ano. O local escolhido é Parque Madureira, na Zona Norte do Rio. "Estamos negociando também com a prefeitura de Niterói (RJ) para instalar uma academia na Concha Acústica". De acordo com ele, para avançar, o projeto ainda depende de autorização da Aneel. Duarte estuda agora o modelo para financiar os investimentos do projeto. A Ababliu negocia com a Prefeitura do Rio de Janeiro e com parceiros privados, os recursos para tirar o projeto do papel.

A previsão é que sejam realizadas 10 aulas diárias gratuitas de uma hora nas bicicletas públicas. A energia dos usuários, somada a eólica e a solar, totalizará 1 megawatt (MW), sendo que 260 mil quilowatt partirá da força motriz gerada pelo equipamento de exercício físico. Além disso, placares permitirão aos usuários acompanhar a quantidade de energia gerada por cada um. Duarte revelou ao DCI que já recebeu sondagens das prefeituras de São Paulo, Itaboraí (RJ) e de cidades no Amapá para instalação do projeto. "Estamos estudando realizar projetos com 10 bicicletas que podem ser aplicados em lugares menores", explica.

O negócio já começou a gerar interesse também de academias privadas, conforme a Aneel. Segundo a assessoria de imprensa da agência, uma rede academias, com presença em 13 estados, solicitou autorização para implantar o sistema em suas unidades. Mas as regras atuais de micro e minigeração para autoconsumo, ou geração distribuída de energia, permitem a utilização apenas das fontes eólica, solar, biomassa e hídrica. "Será instaurada Audiência Pública sobre o tema ainda no primeiro semestre de 2015. A eventual ampliação do rol de fontes passíveis de enquadramento na Norma de micro e minigeração distribuída é um dos pontos a serem abordados nessa revisão", afirmou a agência em nota ao DCI. Inglaterra: Projetos semelhantes deram certo ao redor do mundo. O mais famoso é o Green Heart, que começou na Inglaterra, mas se espalhou pela Europa. Atualmente, o projeto tem há 460 academias instaladas em diversos países do continente. Segundo Duarte, a ideia inicial da Ababliu é inclusive comprar algumas das bicicletas do fornecedor desse projeto que o Brasil ainda não conta com essa tecnologia. "Estou procurando alguns parceiros que possam desenvolver essa tecnologia no Brasil, mas até o momento não encontrei nenhum e a saída provável será comprar as bicicletas do projeto inglês", afirmou Duarte. Medidores: A engenheira da Light, Priscila Ferreira, explica que para viabilizar o projeto é necessário trocar o medidor de energia das academias. Atualmente, os medidores são unidirecionais porque medem apenas a energia que é consumida. No entanto, o projeto demanda um medidor bidirecional. "Esse medidor quantificará quanto a academia consumiu de energia e quanto está gerando para o sistema. A partir disso é possível saber se a academia tem um débito ou um crédito de energia com a distribuidora", afirmou. Outro investimento necessário é a instalação dos chamados inversores que transformam a tensão da energia gerada na academia para o padrão da rede da Light, responsável pela distribuição de energia no Rio. A empresa esclarece que esses custos são dos envolvidos no projeto e que sua função é de apenas fiscalizar as instalações elétricas. "A Light dará o aval para o projeto começar a gerar energia. Nosso papel é fornecer os dados técnicos e fiscalizar se as obras foram feitas de acordo com o solicitado", afirmou. O excedente de energia será revertido para instalações da Prefeitura do Rio de Janeiro.

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Curso de Certificação PROCEL/EDIFICA para Edificações Comerciais, de Serviços e Públicas

ARcoweb News, 25/03/2015

O selo PROCEL aplica-se tanto para edifícios em fase de projeto quanto para edificações existentes. O programa apresenta a Etiquetagem do nível de Eficiência Energética em Edifícios desenvolvida pelo Ministério de Minas e Energia e publicada pelo INMETRO em 2009 para ser aplicada em edifícios novos ou existentes. O objetivo consiste em apresentar os métodos de classificação geral do edifício e os requisitos quanto à envoltória, iluminação artificial e sistema de condicionamento de ar, sistema de bonificação e seus respectivos pré-requisitos e sobre o sistema de avaliação geral para o RTQ-C...

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Eficiência energética é a forma mais econômica para atender demanda futura de energia

Newsletter Abinee, 25/03/2015

O desafio do setor elétrico e energético é expandir o sistema e garantir a sua disponibilidade, neste sentido, a forma mais econômica de atender a demanda futura é com eficiência e conservação de energia. A afirmação é do Secretário de Planejamento Energético do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura Filho, que participou do painel sobre Eficiência Energética, realizado na terça-feira (24), no segundo dia do AbineeTec 2015. “Ao usar a energia com mais racionalidade, deixamos de construir usinas e linhas de transmissão”, afirmou. Segundo ele, eficiência energética é fundamental, pois reduz o Custo Brasil, abrindo, inclusive, espaço para a indústria que tem passado por dificuldades. “O setor industrial não pode passar por esta situação, sendo cada vez mais importador. Temos que ter condições de produzir e gerar empregos no país”, ressaltou. Em sua exposição, Altino Ventura Filho destacou que, segundo as metas de eficiência do Plano Nacional de Energia 2030, é esperada com as ações uma economia de energia de 106 TWh/ano em 2030, o que equivale à geração de uma Itaipú e o que representará 10% do consumo. Destacando os resultados dos diversos programas de eficiência energética existentes no Brasil, o secretário ponderou que, apesar de avanços, o Brasil ainda não investe o suficiente nesta área...

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Eletrolar Show adota, no exterior, o nome de Latin American Electronics.

Portal Eletrolar_ 24/03/2015 16:38:32

Em sua 10ª edição, a Eletrolar Show, que será realizada de 20 a 23 de julho, em São Paulo, ganha projeção internacional e passa a adotar, no exterior, o nome Latin American Electronics. A feira, que é a principal vitrine de lançamento de produtos para varejistas do Brasil e agora, também, da América Latina, terá a presença de 100 compradores da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru e Venezuela. Eles virão com passagem e hospedagem pagas pelo Grupo Eletrolar, organizador da feira, que, no mesmo esquema, trará 600 compradores de 150 grandes redes varejistas que não têm sede em São Paulo. “Queremos desempenhar o mesmo papel de feiras como a IFA, na Alemanha, a CES, nos Estados Unidos, e a HKTDC, China, e fazer do Brasil o principal ponto de encontro de negócios da América Latina”, diz Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar. Mais de 30 mil qualificados executivos de compras, que decidem sobre 26 mil pontos de venda em todo o Brasil, visitarão a Eletrolar Show. .. Fonte:

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