Instruções aos Autores de Contribuições para o SIBGRAPI



Um Simples Serviço de Logística Para a Plataforma Mobilis

Leone Pereira Masiero1, Thiago Senador2, Markus Endler2

1Grupo de Tecnologia em Computação Gráfica – Tecgraf – Departamento de Informática – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)

2Departamento de Informática – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)

Rio de Janeiro – RJ – Brasil

leone@tecgraf.puc-rio.br, {???,endler}@inf.puc-rio.br

Abstract. This meta-paper ......

Resumo. Este meta-artigo ......

1. Introdução

Com o passar dos anos, a tecnologia vem evoluindo e criando soluções cada vez mais surpreendentes. Em 1947 [Wikipedia 2008A], com a invenção do celular, o mundo passou a ter em suas mãos uma tecnologia extremamente poderosa. O primeiro celular foi desenvolvido pelo laboratório Bell, nos EUA. Desde então, essa tecnologia vem evoluindo e assumindo características inimagináveis há um tempo atrás. Em seu lançamento ainda na tecnologia analógica era somente usado para falar. Nos dias de hoje, já é usado para enviar SMS, tirar fotos, filmar, despertar, gravar lembretes, jogar e ouvir músicas, mas não para por aí, nos últimos anos, principalmente no Japão e na Europa, tem ganhado recursos surpreendentes até então não disponíveis para aparelhos portáteis, como GPS, videoconferências, instalação de programas variados, interfaces para redes sem fio, etc.

Com todas essas tecnologias agregadas a esses dispositivos móveis, que se tornaram semelhantes a um computador pessoal de uns anos atrás, criou-se a possibilidade de se desenvolver aplicações nestes aparelhos, pois com o passar dos anos, esses aparelhos móveis passaram a ter mais capacidade de armazenamento e processamento permitindo que executem softwares de alto nível em termos de armazenamento, processamento e interface gráfica. Seguindo nesta direção de evolução dos celulares e smartphones, algumas empresas criaram sistemas operacionais para permitirem a execução de aplicações de alto nível nestes dispositivos móveis, fornecendo uma base até para o uso de sistemas gerenciadores de banco de dados. Pode-se citar alguns desses sistemas operacionais: Symbian OS [Symbian 2008A], criado pela Symbian, cujo algumas empresas de celulares como a Nokia [Nokia 2008] utilizam, Windows Mobile [Microsoft 2008A], criado pela Microsoft, que utilizado por várias marcas de celulares, incluindo a HTC [HTC 2008A], IPhone OS [Wikipedia 2008B], fabricado pela Apple [Apple 2008A] e o Android [Google 2008A], mais recentemente lançado em setembro de 2008 pela Google e que já roda em um celular da HTC [HTC 2008B].

Mais especificamente sobre o sistema operacional Android da Google, o LAC (Laboratory of Advanced Collaboration) do Departamento de Informática da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro criou o projeto Mobilis [Mobilis 2008], onde um dos objetivos é desenvolver uma plataforma para ambientes colaborativos entre dispositivos móveis composta de componentes e serviços para serem executados no sistema operacional Android. Além dos componentes e serviços que esta plataforma fornece, existe a possibilidade de se implementar outros componentes e serviços a fim de serem adicionados e executarem juntos com os já existentes na plataforma. O objetivo deste trabalho foi projetar e implementar um simples serviço de logística para atender a uma demanda específica dos sistemas de logística e adicionar este serviço a plataforma Mobilis. Este artigo está estruturado da seguinte maneira: a seção 2 apresenta uma breve motivação sobre ....

2. Motivação

Em sistemas de logística de entregas de produtos ou coletas de documentos por exemplo, existem situações indesejáveis que normalmente acontecem e que podem comprometer o trajeto a ser feito. No caso de entregas de produtos grandes e pesados, onde carros e caminhões são comumente utilizados, um assalto, um engarrafamento, um acidente ou um motorista inexperiente podem atrapalhar a realização completa do serviço durante o período que foi estabelecido para realização do trajeto. Assim como no caso anterior, a coleta de documentos que geralmente é feita por pessoas que trafegam utilizando moto possui os mesmos problemas.

Existem algumas maneiras de se fazer com que as tarefas de tais sistemas sejam realizadas por completo dentro do intervalo de tempo estabelecido, ou pelo menos terem um nível de completude mais próximo de 100%. Uma primeira maneira seria diminuir o número de entregas ou coletas por funcionário, mas esta solução implicaria em um número menor de atendimentos por dia. Sendo assim, para manter o número de atendimentos por dia, a empresa deveria contratar mais funcionários e obter mais veículos. Essa solução talvez atingiria um nível de 100% de completude dos atendimentos, mas geraria mais tráfego pois teria mais veículos em serviço e seria uma solução cara. Uma outra solução seria estabelecer zonas de atendimento, onde os pontos de atendimento seriam delimitados por uma área geográfica fazendo com que cada funcionário não precisasse trafegar muito durante um trajeto, mas essa solução poderia implicar em entregas demais para uns e demenos para outros, pois dentro de duas áreas geográficas diferentes com tamanho de área espacial próximos podem conter quantidades absolutamente diferentes de pontos de atendimento. Nestas duas soluções, claro, os pontos de atendimento são pré-estabelecidos na empresa para que o atendente já saiba o roteiro que deve ser feito, independente de o processo de determinação dos pontos de atendimento ser automatizado ou não.

Em nenhuma das situações do parágrafo anterior foi mencionada uma solução colaborativa, onde os funcionários poderiam se comunicar ao longo dos trajetos informando sobre a atual situação do serviço que cada um está realizando. Isso poderia ser feito através de uma comunicação via rádio, por ser um meio de comunicação barato para sistemas corporativos. Mas essa solução pode trazer problemas, pois o funcionário ao tentar se comunicar com outro funcionário pode perder a atenção no trânsito e provocar um acidente ou ser multado por exemplo. Ao invés de utilizar o sistema de rádio, que necessita da comunicação “manual” entre os funcionários, uma solução inteligente seria implementar um sistema automático colaborativo que permitisse disseminar informações anormais (para evitar o fluxo de informação desnecessária) entre um grupo de funcionários.

No caso deste trabalho, a idéia foi implementar um serviço de logística que permite a definição de pontos de atendimento e o tempo para cada ponto de atendimento – mais adiante esses conceitos são tratados com mais precisão. Se um funcionário estiver atrasado, os outros funcionários do grupo capazes de ajudar o funcionário atrasado – o conceito de ser capaz também será definido mais precisamente adiante – recebem a informação de atraso e um deles responde avisando que ajudará o funcionário em atraso. Esta solução trazer a noção de colaboração entre os funcionários, é uma solução barata em relação a solução de contratar mais funcionários e adiquirir mais veículos, não delimita a área de atendimento e não necessita que os funcionários troquem informações de forma “manual”. Mas por outro lado, esta solução demanda a utilização de um sistema de comunicação que permite essa troca de informações e de aparelhos compatíveis com este sistema, o que hoje em dia não é nada demais.

3. Trabalhos Relacionados

4. Modelo Conceitual

Como já foi dito nas seções anteriores, este trabalho propõe o projeto e o desenvolvimento de um serviço de logística para a Plataforma Mobilis. Levando em consideração todos os aspectos abordados pelo objetivo deste trabalho, primeiramente alguns conceitos devem ser definidos.

O primeiro conceito é o ponto de atendimento, que define o nome, local (endereço e coordenada geográfica) e o tipo de serviço que será feito pelo funcionário executor do trajeto, o que denominamos atendente. Geralmente, o tipo de serviço que pode ser feito num ponto de atendimento é a coleta de algum produto, seja um documento, seja um eletro-eletrônico, seja uma roupa. Sendo assim, esta solução pode ser utilizada por empresas de diversas áreas. Os tipos de ponto de atendimento podem ser estabelecimentos residenciais, comerciais, sítios, fazendas, etc. Na figura 1 são apresentados dois pontos de atendimento dentro de uma área urbana, provavelmente estabelecimentos residenciais e/ou comerciais.

O trajeto a ser percorrido é composto por n pontos de atendimento e define uma rota (figura 2). Mas além das informações dos pontos de atendimento, cada rota define para cada ponto de atendimento um tempo limite para ser atendido. Este tempo representa o intervalo de tempo entre dois pontos de atendimento consecutivos pertencentes a uma rota e é chamado de tempo do ponto de atendimento. Este tempo está associado ao próximo ponto de atendimento a ser atendido. Usualmente, o planejamento de uma rota é feito levando em consideração áreas de atuação, o que neste trabalho conceituamos zona de atendimento (figura 3). Uma zona de atendimento pode conter várias rotas assim como uma rota pode atravessar de uma zona de atendimento para outra e assim por diante. O importante é que a zona de atendimento auxilia o planejamento das rotas para não haver rotas muito grandes e outras muito pequenas. O tamanho da área das zonas de atendimento deve levar em consideração o número de pontos de atendimentos dentro delas.

O tempo do ponto de atendimento é utilizado para identificar se o atendente está ou não atrasado em relação ao que foi previsto. Por exemplo, supondo que o atendente acabou de sair da base (base é o local de onde o atendente parte para executar o serviço), o tempo do ponto de atendimento é 90 minutos, ou seja, saindo da base, ele deve chegar no primeiro ponto de atendimento em 90 minutos. Caso ele chegue dentro do tempo do ponto de atendimento, ele deve marcar o ponto de atendimento como atendido. Se ele não chegar em 90 minutos no primeiro ponto de atedimento, este atendente está atrasado. Antes de falar sobre o que acontece quando um atendente está atrasado em relação ao próximo ponto de atendimento, é preciso definir o conceito de grupo de atendimento. Grupo de atendimento é um conjunto de atendentes que executam o serviço de atendimento. Ao planejar as rotas das zonas de atendimento, um grupo de atendimento é definido. Esse grupo atenderá a zonas de atendimento próximas para facilitar a colaboração caso haja necessidade. Sendo assim, normalmente um grupo de atendimento atende a mais de uma zona de atendimento. Portanto, ao determinar que um atendente está atrasado, todos os atendentes capazes de colaborar recebem a informação com a indicação de que o determinado atendente está atrasado. A informação enviada contém todas as informações do ponto de atendimento que está em atraso. Os atendentes que podem colaborar são os que estão dentro de um raio de proximidade do ponto de atendimento em atrasdo.

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1 – Trajeto entre dois pontos de atendimento.

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2 – Rota com seus pontos de atendimento.

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3 – Zonas de atendimento.

5. Implementação

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4 – Visão geral de relacionamento entre a Aplicação, a Plataforma Mobilis e o Android.

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5 – Tipos de serviços da Plataforma Mobilis.

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6 – Modelo Entidade-Relacionamento do serviço de logística.

6. Testes

Testes.

7. Conclusões

Conclusões.

8. Futuros Trabalhos

Ao invés de indicar que um determinado ponto de atendimento está em atraso, indicar todos os pontos de atendimento que ainda não foram atendidos pelo atendente atrasado. Isso pode permitir uma maior colaboração visto que as rotas deveriam ter trajetos bem distintos fazendo com que a probabilidade de um outro atendente colaborar seja baixa.

A capacidade de colaboração de um atendente deve levar em consideração o tipo de veículo que ele está usando. Por exemplo, um atendente que está atrasado e deveria pegar uma geladeira não pode receber a ajuda de um outro atendente que está usando uma moto.

Extender a solução para tratar serviços de entrega, pois essa solução só leva em consideração serviços de coleta. A solução para este caso ainda não foi definida.

Referências

Wikipedia 2008A, “Telefone Celular”, , acessado em 19/11/2008.

Symbian 2008A, “Symbian OS”, , acessado em 19/11/2008.

Microsoft 2008A, “Window Mobile”, , acessado em 19/11/2008.

Wikipedia 2008B, “Iphone OS”, , acessado em 19/11/2008.

Google 2008A, “Android”, , acessado em 19/11/2008.

Nokia 2008A, , acessado em 20/11/2008.

HTC 2008A, , acessado em 20/11/2008.

HTC 2008B, “HTC T-Mobile G1”, , acessado em 20/11/2008.

Mobilis 2008, “Projeto Mobilis”, , acessado em 20/11/2008.

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