CARACTERÍSTICAS DA LINGUAGEM RECEPTIVA E EXPRESSIVA DE ... - UEL

[Pages:7]Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 ? ISBN 978-85-99643-11-2

CARACTER?STICAS DA LINGUAGEM RECEPTIVA E EXPRESSIVA DE INDIV?DUOS DEFICIENTES MENTAIS C?ndice da Silva e Lima

Mestranda do Programa de P?s-gradua??o em Educa??o Especial da UFSCar (Universidade Federal de S?o Carlos) Maria Am?lia Almeida

Docente e pesquisadora do Programa de P?s-gradua??o em Educa??o Especial da UFSCar (Universidade Federal de S?o Carlos)

RESUMO

A maioria dos indiv?duos com defici?ncia mental apresenta dist?rbios no desenvolvimento da linguagem, uma vez que para que a linguagem ? uma forma de express?o dos processos mentais, e depende da capacidade de intelig?ncia em compreender conceitos, elaborar frases e expressar-se. Existe uma rela??o intr?nseca e rec?proca entre recep??o e express?o. A Linguagem Receptiva, respons?vel pela capacidade de compreender a palavra falada, ? composta pelo feedback auditivo e visual. Linguagem Expressiva ? a capacidade de se expressar, verbalmente ou n?o, ap?s adquirir a capacidade de compreender conceitos e de adquirir unidades significativas de experi?ncias proporcionando a capacidade de comunica??o. O presente estudo teve por objetivo avaliar e caracterizar a linguagem receptiva e expressiva de crian?as com defici?ncia mental de uma Escola de Educa??o Especial. Participaram do estudo 21 crian?as com defici?ncia mental e altera??es na comunica??o oral, com idades entre seis e quatorze anos. Por meio da Avalia??o de Linguagem Receptiva e Expressiva, caracterizamos os aspectos da linguagem n?o-verbal e verbal dos participantes. Os resultados mostraram que o desempenho da maioria dos participantes foi melhor nas provas de linguagem receptiva (linguagem n?o-verbal) do que aquelas que avaliaram aspectos da linguagem expressiva (linguagem verbal). Conclu?mos que a rela??o entre recep??o e express?o constitui a base dos processos comunicativos e que seu desenvolvimento deve ser possibilitado em situa??es di?rias por meio da estimula??o de processos interativos. Ao tra?armos as dificuldades dessas crian?as no ?mbito da comunica??o, vislumbramos as necessidades e possibilidades de trabalho no setor da linguagem.

Palavras-chave: linguagem receptiva e expressiva, educa??o especial, defici?ncia mental.

Introdu??o A linguagem constitui uma atividade de a??o, pois utiliza o sujeito falante e os fatores contextuais de interpreta??o para a transmiss?o de mensagens (BLOOM E LAHEY, 1978; HAGE, 1997). A capacidade de utiliz?-la ? essencial para a aquisi??o dos sistemas simb?licos bem como para os relacionamentos interpessoais (SHUMAKER E SHERMAR, 1978; WARREN E KAISER, 1988 apud NUNES, 2003).

As diferen?as existentes quanto ? ?poca em que a linguagem surge s?o determinadas por diferen?as no ritmo de desenvolvimento de cada indiv?duo, estimula??o de linguagem, condi??es emocionais, maturidade social, hereditariedade, doen?as ou outros fatores que venham afetar o processo de aquisi??o do desenvolvimento global da crian?a (ZORZI, 1997).

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Assim, podemos dividir o desenvolvimento da linguagem em fase pr?-ling??stica, em que s?o vocalizados apenas fonemas (do nascimento aos 12 meses) e a fase ling??stica, na qual a crian?a come?a a falar palavras isoladas e pass?veis de serem compreendidas. (SCHIRMER, FONTOURA, NUNES, 2004).

O desenvolvimento da linguagem tem rela??o direta com o desenvolvimento de outras habilidades cognitivas e s?cio-adaptativas. Os indiv?duos com defici?ncia mental apresentam dificuldades em todo o processo de aprendizagem, sendo que a linguagem como forma de comunica??o, tamb?m faz parte deste quadro de d?ficits. Os dist?rbios durante o processo de desenvolvimento s?o justificados, uma vez que linguagem, por ser uma express?o dos processos mentais, depende da capacidade de intelig?ncia do indiv?duo para compreender conceitos, elaborar frases e expressar-se (LAM?NICA, DE-VITTO, GEJ?O, 2006).

A Linguagem Receptiva, composta pelo feedback auditivo e visual, ? respons?vel pela

capacidade de compreender a palavra falada. Existe uma rela??o intr?nseca e rec?proca entre a

recep??o e express?o. ? preciso compreender antes que a palavra possa ser usada com

significado na comunica??o. Da mesma forma, em termos de sistema verbal visual, a leitura

antecede a escrita (SOARES, 2005). Segundo O DSM- V, Altera??es neste tipo de linguagem

constituem um Transtorno Espec?fico do Desenvolvimento no qual a capacidade de

compreens?o da linguagem pela crian?a est? abaixo do n?vel correspondente ? sua idade

mental. Em quase todos os casos, a linguagem expressiva estar? tamb?m marcadamente

prejudicada

e

s?o

comuns

anormalidades

na

articula??o

().

A Linguagem Expressiva ? a capacidade de se expressar, verbalmente ou n?o, ap?s adquirir a capacidade de compreens?o de conceitos e de adquirir unidades significativas de experi?ncias proporcionando-a a capacidade de se comunicar com outras pessoas. A express?o pressup?e a recep??o. Contudo, a recep??o pode estar intacta sendo deficiente apenas a express?o (SOARES, 2005).

Objetivo O presente estudo teve por objetivo avaliar e caracterizar a linguagem receptiva e expressiva de crian?as com defici?ncia mental de uma Escola de Educa??o Especial.

M?todo Participantes: Os participantes desta pesquisa foram selecionados a partir dos seguintes crit?rios: a) ser aluno matriculado na Escola de Educa??o Especial em que ser? desenvolvida a pesquisa; b) apresentar diagn?stico de defici?ncia mental (segundo avalia??o Psicol?gica); c) apresentar dist?rbios de comunica??o (segundo observa??o Fonoaudiol?gica realizada em campo anterior ao in?cio da avalia??o propriamente dita). Foram participantes desta pesquisa 21 crian?as com defici?ncia mental e altera??es na comunica??o oral, com idades entre seis e quatorze anos.

Local: Os procedimentos de coleta de dados foram realizados nas depend?ncias da Escola de Educa??o Especial localizada em cidade de m?dio porte do interior do estado de S?o Paulo.

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Materiais: l?pis de cera, sulfite, caneta, prato, colher, jarra, copo, creme dental, escova de dente, pente, blocos de encaixe, papel, cesto de lixo, miniaturas (carro, sapato, t?nis, mesa), figuras (meia, cerveja, vassoura, camiseta, guaran?, carro, sapato, peixe, bolacha, ovo, mam?e, p?o, suco, faca, televis?o, copo, coca-cola) e boneca.

Instrumento: Teste de Linguagem Receptiva e Expressiva Ready, Set, Go, Talk to me (HOSTMEYER; MACDONALD, 1975). Este teste ? parte integrante de um programa de treinamento que tem por finalidade estabelecer habilidades pr?-lingu?sticas, al?m da comunica??o verbal inicial em indiv?duos que j? tenham desenvolvido socialmente a linguagem funcional. O programa foi desenvolvido e testado com mais de 200 crian?as com atraso no desenvolvimento com idades entre 1 e 30 anos. As popula??es para as quais os programas foram designados incluem indiv?duos com S?ndrome de Down, defici?ncia mental, autismo e atraso na linguagem sem etiologia espec?fica. Apesar do programa de treinamento ter sido escrito para que os pais possam utiliz?-los, ele tamb?m pode ser planejado para programas de fala e linguagem para educadores especiais. Assim, por meio deste programa, foi realizada a avalia??o das habilidades comunicativas quanto aos aspectos verbais e n?overbais da comunica??o dos sujeitos da pesquisa: Se??o N?o-Verbal: avaliam-se os aspectos da linguagem receptiva, por meio de atividades estruturadas, como por exemplo, oferecer um objeto para a crian?a e observar qual sua rea??o frente ao mesmo, solicitar que a crian?a repita alguns movimentos que a examinadora fizer. Dessa forma, s?o avaliados: brinquedo/objeto funcional; motor ? imita??o; identifica??o de Objetos; identifica??o de figuras; execu??o de tarefas. Se??o Verbal: avaliam-se os aspectos da linguagem expressiva, tamb?m utilizando atividades pr?-elaboradas; a examinadora solicita que a crian?a imite alguns sons e palavras, al?m de responder perguntas sobre a??es realizadas pela examinadora. Os itens avaliados s?o: imita??o de Sons; imita??o de palavras simples; produ??o de nomes; imita??o de verbos; a??o verbal; iniciando conversa??o; produ??o de frases com duas palavras. Para cada um dos sub-?tens das sess?es (n?o-verbal e verbal), o indiv?duo deveria obter acima de tr?s acertos num total de seis situa??es previamente estruturadas para que fosse considerado apto naquele determinado subitem avaliado.

Procedimento de Coleta de Dados Foram realizadas sess?es individuais e aplicada a Avalia??o de Linguagem Receptiva e Expressiva; os dados foram registrados no protocolo que acompanha o teste. Cada sess?o durava em m?dia 40 minutos e caso houvesse a necessidade, uma segunda sess?o era agendada para finalizar a coleta.

Resultados

Sala I Na avalia??o da Linguagem Receptiva, duas das seis crian?as avaliadas obtiveram ?xito em todas as provas, as quais constitu?am tarefas de associa??o entre objeto e figura, imita??o de a??o motora, identifica??o de objetos, discrimina??o de figuras, execu??o de tarefas e compreens?o de ordens simples. Todos os participantes realizaram associa??o entre objeto e sua respectiva fun??o, sendo que destes, dois o fizeram com dificuldade. A imita??o motora n?o foi realizada por tr?s das seis crian?as. Cabe aqui ressaltar que destes tr?s, um participante, apesar de n?o ser capaz de imitar um ato motor, p?de executar as tarefas

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solicitadas (sendo que estas apenas solicitadas verbalmente). Na avalia??o da Linguagem Expressiva, as duas crian?as que obtiveram ?xito em todas as provas na avalia??o da Linguagem Receptiva, n?o tiveram aqui o mesmo desempenho. Sendo assim, tr?s das seis crian?as foram capazes de imitar sons, sendo que destas, uma realizou tal atividade com dificuldade. Quatro imitaram palavras simples, sendo que tr?s com dificuldade. Apenas duas produziram nomes (ambas com dificuldade) e uma imitou verbos. Nenhum dos participantes realizou a??o verbal, iniciou conversa ou produziu frases com duas palavras.

Sala II Na avalia??o da Linguagem Receptiva, todos os participantes realizaram associa??o entre objeto e fun??o, sendo que dois o fizeram com dificuldade. Quatro imitaram a??o motora, cinco identificaram objetos, quatro discriminaram entre as figuras, quatro executaram tarefas solicitadas e quatro compreenderam ordens simples. Na avalia??o da Linguagem Expressiva, das seis crian?as desta sala, quatro imitaram sons e palavras simples, sendo que uma o fez com dificuldade. Tr?s produziram nomes, sendo que duas com dificuldade. Quatro imitaram verbos, quatro reproduziram a??o verbal, sendo que destas, tr?s com dificuldade. Apenas um participante iniciou conversa??o. Nenhum dos participantes foi capaz de produzir frases com duas palavras

Sala III Na avalia??o da Linguagem Receptiva, nesta sala o P19 n?o foi avaliado em nenhum dos itens. Dos nove participantes, oito realizaram associa??o entre objeto e sua fun??o. Cinco realizaram imita??o motora, sendo que destes, dois fizeram com dificuldade. Sete crian?as foram capazes de identificar objetos. Cinco participantes discriminaram entre as figuras, sendo que destes, tr?s fizeram com dificuldade. Seis executaram tarefas solicitadas, sendo que destes, um com dificuldade. Seis compreenderam ordens simples, sendo que uma crian?a apresentou dificuldade. Na avalia??o da Linguagem Expressiva, o P19 tamb?m n?o foi avaliado quanto a esse tipo de linguagem. Dos nove participantes, cinco imitaram sons, sendo que destes, tr?s apresentaram dificuldade. Oito n?o produziram nomes e quatro imitaram verbos (sendo dois com dificuldade). Apenas dois participantes responderam ? a??o verbal, ambos com dificuldade e dois iniciaram di?logo, sendo um com dificuldade. Nenhuma das crian?as foi capaz de produzir frases com duas palavras.

SALA I

Linguagem Receptiva ? se??o n?o verbal

Brinquedo Imita??o Identifica??o Identifica??o Execu??o funcional motora de objetos de figuras de a??o

P1

P2

P3

P4

P5

P6

P7

P8

P9

Legenda: acertos

erros

SALA I I

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P10

P11

P12

P13

P14

P15

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P18

P19

P20

P21

SALA III

Quadro1. Desempenho das Salas I, II e III nas provas de Linguagem Receptiva.

SALA I

SALA II

Linguagem Expressiva ? se??o verbal

Imita??o de som

Imita??o de

palavras simples

Produ??o Imita??o de nomes de verbos

A??o verbal

Iniciando conversa??o

social

Produ??o de frases

com 2 palavras

P1

P2

P3

P4

P5

P6

P7

P8

P9

P10

P11

P12

P13

P14

P15

P16

P17

P18

P19

P20

P21

Quadro2. Desempenho das Salas I, II e III nas provas de Linguagem Expressiva.

SALA III

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Assim, pudemos observar que o desempenho da maioria dos participantes foi melhor nas provas que avaliavam a linguagem receptiva, ou seja, linguagem n?o-verbal do que aquelas que avaliaram aspectos da linguagem expressiva, linguagem verbal.

Discuss?o

No estudo acima descrito, foi poss?vel tra?ar um panorama da linguagem dos participantes da pesquisa, quanto aos aspectos de recep??o e express?o da mesma. Na Sala I, as dificuldades dos participantes na execu??o de provas de imita??o motora, identifica??o de figuras (discrimina??o) e execu??o de a??o, demonstra a dificuldade em concentra??o e compreens?o para execu??o de atos motores. A dificuldade em identificar figuras nos leva a crer que esses indiv?duos apresentam d?ficits na capacidade de abstra??o, uma vez que necessitam de objetos concretos para reconhecer aquilo que lhe ? apresentado, fato esse confirmado ao nos depararmos com o desempenho das crian?as na prova de identifica??o de objetos, em que todos obtiveram ?xito. O melhor desempenho dos participantes da Sala II pode ser relacionado ?s caracter?sticas de linguagem oral desta sala. A maioria das crian?as possui linguagem oral e se comunicam por meio dela, fazendo solicita??es e expressando desejos e sentimentos. Por existir uma rela??o intr?nseca e rec?proca entre a recep??o e express?o, esperava-se que o desempenho na avalia??o da linguagem expressiva fosse semelhante ao visto na avalia??o da linguagem receptiva. Embora nas primeiras provas da se??o verbal, a maioria das crian?as tivesse um desempenho satisfat?rio, o mesmo n?o ocorreu nas provas subseq?entes. A explica??o encontra-se no fato de que, nas primeiras provas dessa se??o, apenas a imita??o da fala ou produ??o de nomes era solicitada. No entanto, nas provas finais, a crian?a deveria iniciar um di?logo e tamb?m formar frases. Neste ponto ent?o fica evidente a necessidade do trabalho com a linguagem dessas crian?as e aqui podemos concordar com as explica??es de Soares (2005), quando afirma que a recep??o pode estar intacta sendo deficiente apenas a express?o. Em linhas gerais, a Sala III segue o mesmo padr?o visto na sala anterior (II), em que os participantes apresentam um desempenho melhor nas provas de linguagem receptiva e apresentando piora significativa quando da avalia??o da linguagem expressiva. O bom desempenho da maioria dos participantes na prova em que deveriam relacionar um brinquedo com sua respectiva fun??o, demonstra que, apesar da linguagem necessitar ser ainda desenvolvida, os sistemas simb?licos (exemplificado na capacidade de utilizar o objeto de maneira funcional) j? come?am a surgir e consequentemente o seu desenvolvimento influenciar? positivamente no aprimoramento das rela??es interpessoais, assim como afirma Shumaker & Shermar (1978); Warren & Kaiser (1988) apud Nunes (2003).

Conclus?o Diante do exposto, ? evidente a necessidade do trabalho imediato de linguagem, visando o desenvolvimento da linguagem expressiva, mas sem deixar de fornecer subs?dios para que a linguagem receptiva esteja sempre bem estruturada. ? preciso destacar que a rela??o entre recep??o e express?o constitui a base dos processos comunicativos e o seu desenvolvimento deve ser possibilitado em situa??es di?rias por meio da estimula??o de processos interativos. Ao tra?armos as dificuldades dessas crian?as no ?mbito da comunica??o, vislumbramos as necessidades e as possibilidades de trabalho no setor da linguagem.

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Refer?ncias Bibliogr?ficas

BLOOM, L & LAHEY, M. Language development and language disorders. New York: John Wiley & Sons, 1978.

HAGE, S.R.V. Avaliando a linguagem na aus?ncia da oralidade: estudos psicoling??sticos. Bauru: EDUSC, 1997.

HORSTMEYER, D. & MACDONALD, J.D. A handbook for the teaching of pre-language and early language skills designed for parents and professionals. The Ohio State University Copyright, 1975).

LAM?NICA, D.A.C.; DE-VITTO, L.P.M.; GEJ?O, M.G. Introdu??o ao estudo do sistema nervoso e altera??o do desenvolvimento que cursam com defici?ncia mental, defici?ncia f?sica e transtornos invasivos do desenvolvimento. In: GENARO, K.F.; LAM?NICA, D.A.C.; BEVILACQUA, M.C. O processo de comunica??o: contribui??o para a forma??o de professores na inclus?o de indiv?duos com necessidades educacionais especiais. S?o Jos? dos Campos: Pulso, 2006. p. 23-44.

NUNES, L.R.O.P. Linguagem e comunica??o alternativa: uma introdu??o. In: NUNES, LROP (org.). Favorecendo o desenvolvimento da comunica??o em crian?as e jovens com necessidades educacionais especiais. Rio de Janeiro: Dunya, 2003. p.3-13.

SCHIRMER, C.R.; FONTOURA, D.R.; NUNES, M.L. Dist?rbios da aquisi??o da linguagem e da aprendizagem. Jornal de Pediatria. Rio de Janeiro: Porto Alegre, v.80 n.2, 2004.

SOARES, D.C.R. O c?rebro X aprendizagem. Dispon?vel em: . Pesquisado em 25/07/07.

ZORZI, J. L. Dist?rbios de linguagem em crian?as pequenas. Em: Otac?lio Lopes Filho. (Org.). Tratado de Fonoaudiologia. S?o Paulo: Rocca, 1997.

Departamento

de

Inform?tica

do

SUS.

Dispon?vel

em:

. Pesquisado em 25/07/07.

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