Protocolo de aplicação do questionário



77001495425540005773420Protocolo de aplica??o do questionárioAna Rita Pedro7900035000Protocolo de aplica??o do questionárioAna Rita Pedroright23002457452017760098002017?ndice TOC \o "1-3" \h \z \u Introdu??o PAGEREF _Toc497749707 \h 2Objetivos PAGEREF _Toc497749708 \h 4Técnicas metodológicas a utilizar PAGEREF _Toc497749709 \h 4Settings PAGEREF _Toc497749710 \h 4Parcerias PAGEREF _Toc497749711 \h 4Amostragem PAGEREF _Toc497749712 \h 5Método de aplica??o do questionário PAGEREF _Toc497749713 \h 5Introdu??o na base de dados PAGEREF _Toc497749714 \h 6Tratamento e análise de dados PAGEREF _Toc497749715 \h 6Referências Bibliográficas PAGEREF _Toc497749716 \h 7Introdu??oO conceito de literacia em saúde tem alterado nos últimos anos, evoluindo de uma defini??o meramente cognitiva (aquisi??o de competências) para um conceito que contempla, n?o só a componente pessoal, mas também a componente social do indivíduo, assumindo-se como a capacidade de tomar decis?es fundamentadas no seu dia-a-dia. Em 1998, a Organiza??o Mundial de Saúde (OMS) definiu literacia em saúde como o conjunto de “competências cognitivas e sociais e a capacidade dos indivíduos para acederem, compreenderem e utilizarem a informa??o de forma a promover e manter uma boa saúde” . Com o decorrer dos anos, as defini??es de literacia em saúde pouco acrescentam à inicial . Contudo, quase uma década depois Ilona Kickbusch et al. acrescentaram à defini??o a componente social e de vida em sociedade, definindo literacia em saúde como “a capacidade para tomar decis?es fundamentadas, no decurso da vida do dia-a-dia, em casa, na comunidade, no local de trabalho, na utiliza??o de servi?os de saúde, no mercado e no contexto político. ? uma estratégia de capacita??o para aumentar o controlo das pessoas sobre a sua saúde, a capacidade para procurar informa??o e para assumir as responsabilidades” .Nos últimos anos, vários estudos têm demonstrado que um nível inadequado de literacia em saúde pode ter implica??es significativas na saúde tanto individual como coletiva e na gest?o dos recursos e gastos em saúde.Esta rela??o entre o nível de literacia e estado de saúde da pessoa está bem documentada - os indivíduos com baixa literacia em saúde apresentam menor probabilidade de: (i) compreender informa??o escrita e oral fornecida pelos técnicos de saúde; (ii) serem capazes de navegar pelo sistema de saúde para obter os servi?os necessários, (iii) realizar os procedimentos necessários e (iv) seguir indica??es prescritas. Como consequência, sabe-se também hoje em dia que um nível diminuído de literacia em saúde acarreta muitos custos para o sistema . Uma literacia em saúde inadequada (quando comparada com uma literacia em saúde adequada) está fortemente ligada a um baixo conhecimento ou compreens?o quer dos servi?os de presta??o de cuidados, quer dos próprios resultados em saúde, e poderá estar também associada a uma probabilidade elevada de hospitaliza??o, uma elevada prevalência e severidade de algumas doen?as crónicas, piores condi??es gerais de saúde, e uma baixa utiliza??o de servi?os de preven??o e rastreio de doen?a .O risco de mortalidade nos idosos é claramente superior em pessoas com uma baixa literacia em saúde. Os motivos para esta rela??o centram-se muito numa menor capacidade que os idosos têm para tomar os medicamentos corretamente, numa menor capacidade de interpretar os rótulos e as mensagens de saúde e na existência de piores condi??es de saúde geral neste grupo populacional .A literatura aponta para que os idosos, os doentes crónicos e aqueles que precisam de tomar medica??o regularmente (tidos como grupos mais vulneráveis), sejam os mais afetados pelos inadequados níveis de literacia em saúde e em quem se fazem sentir mais os efeitos de inadequada literacia em saúde. Estudos recentes destacam também a rela??o entre um nível inadequado de literacia e taxas de mortalidade mais elevadas.No ?mbito da continuidade do “Saúde que Conta”, desenvolvido pela Escola Nacional de Saúde Pública com o apoio da Lilly Portugal - tendo em conta que nos anos anteriores se aprofundou as temáticas Literacia e Decis?o Partilhada em Saúde, que se concretizou o primeiro estudo nacional de Literacia em Saúde e se operacionalizou uma estratégia nacional de promo??o de literacia em saúde, orientada em cinco eixos estratégicos fundamentais - importa agora olhar para o terreno de perto e tentar perceber melhor algumas dimens?es que podem influenciar, e ao mesmo tempo ser influenciadas, pelos níveis de literacia em saúde, nomeadamente a ades?o à terapêutica, a utiliza??o de cuidados de saúde e as principais fontes de informa??o de saúde.Assim, para a prossecu??o destes objetivos a que nos propomos, nos pontos seguintes apresentamos a abordagem metodológica a seguir, bem como o desenho do principal instrumento de recolha de dados a utilizar. ObjetivosTendo em conta a análise teórica do conceito Literacia em Saúde (2011/2012), o aprofundamento da temática Decis?o Partilhada em Cuidados de Saúde (2012/2013), a avalia??o do nível de Literacia em Saúde da popula??o portuguesa (2013/2015), e a Operacionaliza??o de uma Estratégia nacional de promo??o de literacia em saúde (2015/2016) para esta nova fase do projeto (2016/2017) pretende-se sair da envolvência teórica do tema e analisar Literacia em Saúde em contexto do terreno.Neste sentido prop?e-se os seguintes objetivos:Analisar a rela??o entre o nível de literacia em saúde e o nível de ades?o à terapêutica na doen?a crónica;Analisar a rela??o entre o nível de literacia em saúde e a utiliza??o de servi?os de cuidados de saúde;Analisar a rela??o entre o nível de literacia em saúde e as principais fontes de informa??o utilizadas;Técnicas metodológicas a utilizarRevis?o da Literatura: com o objetivo de identificar a base de evidência de suporte às hipóteses de trabalho colocadas e identificar instrumentos e escalas a utilizar. Grupo Focal: para aferir os indicadores de utiliza??o de cuidados de saúde e caracteriza??o do respondente e valida??o do formulário a utilizar;Questionário: para a concretiza??o dos objetivos 1, 2 e 3. No mesmo formulário ser?o incluídas a escala de avalia??o do nível de literacia em saúde (vers?o curta de 16 perguntas), escala de avalia??o de ades?o à terapêutica, indicadores de utiliza??o de cuidados de saúde e de caracteriza??o sociodemográfica;SettingEste estudo decorrerá em Farmácias Comunitárias de norte a sul do país, incluindo ilhas (NUTS 2).ParceriasEste estudo conta com o apoio da Ordem dos Farmacêuticos.AmostragemAssumindo que cada farmácia fica responsável pela aplica??o de 30 questionários, a será necessário contar com a participa??o de 39 farmácias distribuídas da seguinte forma:QuestionáriosFarmáciasPortugal116239Continente110637Norte40714Centro2579?rea Metropolitana de Lisboa31111Alentejo823Algarve492Regi?o Autónoma dos A?ores271Regi?o Autónoma da Madeira291Tendo em conta a prevalência das doen?as crónicas em causa, cada farmácia deverá aplicar o questionário a pessoas que tenham receita para medicamentos para as seguintes patologias (e devem confirmar com a pessoa que tem aquela patologia):PsoríaseArtrite reumatoideDiabetesDislipidémiaDepress?o/AnsiedadeEnfarte do miocárdio e respetivas consequências crónicasDoen?a coronária ou angina de peitoHipertens?o arterialAcidente vascular cerebral e respetivas consequências crónicasMétodo de aplica??o do questionárioSerá solicitado a cada farmácia que identifique uma ou duas pessoas que ser?o os responsáveis pela aplica??o do questionário e que recrute ao longo de três dias consecutivos (ter?a a quinta), um doente por hora (entre as 9 e as 20h), perfazendo 30 doentes no total. Os doentes ser?o identificados pela apresenta??o de uma prescri??o para um medicamento crónico de uma das patologias identificadas como de interesse para estudo – no caso de a prescri??o contemplas medicamentos para mais que uma doen?a crónica conta a patologia da primeira linha que se refira a doen?a crónica, mesmo que esta n?o seja levantada - seguida da quest?o “Tem alguma doen?a crónica?”. Se sim, é convidado a participar no estudo e se aceitar convida-se assim o utente a dirigir-se a uma zona mais reservada da farmácia para responder ao questionário, o qual será administrado pelo farmacêutico responsável pelo estudo. Aquando da caracteriza??o dos respondentes, haverá uma quest?o que pedirá ao utente que refira há quanto tempo é doente crónico (referindo-se à doen?a que tem há mais tempo), pedindo ainda que refira todas as doen?as crónicas que tem. Aquando da caracteriza??o dos respondentes, haverá uma quest?o que pedirá ao utente que refira há quanto tempo é doente crónico (referindo-se à doen?a que tem há mais tempo), pedindo ainda que refira todas as doen?as crónicas que tem. Apoio ao farmacêuticoNo ?mbito do estudo ser?o disponibilizados pela equipa de investiga??o mecanismos que permitir?o ao farmacêutico esclarecer as dúvidas que possam surgir. No momento prévio à aplica??o do questionário será feita uma forma??o online para apresenta??o do instrumento e protocolo de aplica??o. Durante o período de aplica??o contar?o com um guia de aplica??o (o qual explicará o que é pretendido em cada uma das quest?es e alíneas de resposta), um número de telefone para onde poder?o ligar, um e-mail e WhatsApp conjunto para esclarecer dúvidas.Introdu??o na base de dadosCada uma das farmácias introduzirá os dados relativos aos questionários que aplicou. Para o efeito será criado um formulário online o qual poderá também ser utilizado para a aplica??o do questionário no momento, evitando a necessidade de impress?o do mesmo. Para as farmácias que o prefiram fazer em papel, a equipa de investiga??o providenciará por correio os formulários impressos e, em casos excecionais, poderá ficar responsável pela introdu??o dos dados destes.Tratamento e análise de dadosO tratamento e análise dos dados s?o da inteira responsabilidade da equipa de investiga??o. Referências Bibliográficas ................
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