DESENVOLVIMENTO DE UMA MASSA SEM GL TEN PARA RISS IS

Ana Lu?sa Rodrigues de Oliveira Leit?o

DESENVOLVIMENTO DE UMA MASSA SEM GL?TEN PARA RISS?IS

Mestrado em empreendedorismo e inova??o na ind?stria alimentar Trabalho efectuado sob a orienta??o da Professora Doutora Rita Pinheiro

Dezembro de 2010

Agradecimentos

Foi mais uma etapa, mais um caminho percorrido, mais uma barreira ultrapassada. Sinto-o como uma maratona que chegou ao fim. Foi um ano de emo??es onde o apoio incondicional dos que me rodearam foi a minha for?a e motiva??o.

Desta forma, quero agradecer a todos os que, de uma forma ou de outra tornaram poss?vel a concretiza??o deste trabalho:

- ? Professora Doutora Rita Pinheiro pela orienta??o, pelo apoio e pela incans?vel motiva??o.

- Ao Professor Doutor Rui Alves pelo interesse demonstrado no tema deste trabalho.

- ? Mestre Carla Barbosa pelo apoio nas provas de an?lise sensorial e no tratamento estat?stico dos dados.

- ? T?cnica de laborat?rio, D. Isabel Alves, pelo empenho e disponibilidade durante a realiza??o do trabalho experimental.

- Ao grupo de engenharia alimentar que acreditou no meu projecto. - Aos provadores, utentes da cantina da ESTG, pela colabora??o no teste ao consumidor. - ? fam?lia que me apoiou, e aos que partiram sonhando. - A Ti M?e, Alcino, Carlos, Gabi, Daniel e Sara por serem o meu porto de abrigo e por isso vos dedico este trabalho.

Sum?rio

A substitui??o do gl?ten em produtos alimentares apresenta um grande desafio tecnol?gico, pois o gl?ten ? uma prote?na estrutural essencial, necess?ria para a formula??o de produtos ? base de cereais de alta qualidade. A crescente procura de produtos "gluten-free" (produtos sem gl?ten) ? an?loga ao aumento aparente ou real da doen?a cel?aca, ou outras reac??es al?rgicas/intoler?ncia ao gl?ten.

Neste sentido, pretendeu-se desenvolver uma massa sem gl?ten, n?o-fermentada, para a produ??o de "Riss?is". A formula??o desenvolvida teve como base amil?cea a farinha de arroz, farinha de gr?o-de-bico e amido de milho (farinhas alternativas ? farinha de trigo), entre outros constituintes como ?gua, azeite, sal e gomas (hidrocol?ides). Esta pesquisa englobou o estudo da cor, pH, humidade, textura e an?lise sensorial (atrav?s de um teste de consumidor) das diferentes massas formuladas, nomeadamente: massa sem gl?ten com goma xantana, 1%, massa sem gl?ten com goma guar, 1%, massa sem gl?ten com mistura de goma xantana, 0,5%, e goma guar, 0,5%, massa sem gl?ten e sem gomas e massa com gl?ten (farinha de trigo). Com os resultados obtidos concluiu-se que a formula??o com goma guar, reteve maior percentagem de humidade, id?ntica ? formula??o tradicional, com farinha de trigo. Da mesma forma, nas formula??es sem gl?ten e com gomas na sua constitui??o, obtiveram-se massas com valores de luminosidade superiores ? massa tradicional. Atrav?s da an?lise ? textura, foi poss?vel concluir que n?o se detectaram diferen?as nos par?metros elasticidade, dureza e adesividade entre as v?rias massas. No entanto, a formula??o com mistura de goma xantana e goma guar, revelou-se mais firme quando comparada com a formula??o com gl?ten, massa tradicional.

Por fim, a prova de an?lise sensorial, num teste de aceitabilidade (consumidor), veio confirmar os resultados obtidos atrav?s das t?cnicas instrumentais. Concluindo-se que a aceitabilidade do consumidor em rela??o aos riss?is sem gl?ten e com gl?ten foi muito semelhante. Esta conclus?o leva a pensar que este rissol poder? ser consumido n?o s? por doentes cel?acos mas tamb?m pelo consumidor geral.

Desenvolvimento de uma massa sem gl?ten para riss?is

II

................
................

In order to avoid copyright disputes, this page is only a partial summary.

Google Online Preview   Download