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ID: 61428447

15-10-2015

Como a tecnologia invadiu o desporto

Visitas di?rias: 150418 Pa?s: PT ?mbito: Informa??o Geral OCS: Expresso Online

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Sensores e aplica??es m?veis que controlam dados biom?tricos, sistemas de v?deo que analisam desempenho dos atletas, est?dios que s?o uma montra de tecnologia. A EXAME mostra-lhe seis casos que mostram que o desporto se est? a tornar hi-tech GANHAR T?TULOS COM AJUDA DA TECNOLOGIA A tecnologia ? cada vez mais decisiva nas vit?rias (e nas derrotas) no desporto de alta competi??o. Um dos segredos da vit?ria da Alemanha no ?ltimo Campeonato do Mundo de Futebol, no Brasil, ter? passado pela utiliza??o do software Match Insight na prepara??o e no decorrer da competi??o. Atrav?s deste software, criado pela empresa alem? SAP, o defesa Jerome Boateng estudou exaustivamente em v?deo os movimentos de Cristiano Ronaldo, para melhor poder marcar a estrela portuguesa no primeiro jogo. E para que os jogadores germ?nicos tivessem uma melhor adapta??o ?s condi??es climat?ricas adversas do clima tropical do Brasil, os dados biom?tricos em tempo real nos treinos eram processados por um sistema de an?lise do desempenho atrav?s de tecnologia Big Data, para posterior an?lise pela equipa t?cnica e pelos m?dicos. Ao inv?s dos alem?es, que ganharam a final ao Brasil, o Benfica pode queixar-se da tecnologia quando perdeu a final da Ta?a de Portugal, em 2013, contra o Vit?ria de Guimar?es. Isto porque o treinador Rui Vit?ria resolveu contratar os servi?os da portuguesa Videobserver, que facultou informa??o importante sobre os pontos fracos da equipa da Luz. Por exemplo, este software de an?lise de jogos em v?deo criado pelos portugueses da Digisource revelou ao treinador da equipa minhota que o defesa central do Benfica Luis?o e o m?dio Matic abriam espa?os em zonas decisivas do campo. O Vit?ria explorou estas debilidades e ganhou a final. O Bayern de Munique tamb?m faz uso intensivo da aplica??o Sport Analytics do Match Insight para melhorar o desempenho da equipa. Usa tamb?m software de CRM (gest?o do relacionamento com o cliente) para estimular as vendas de produtos do clube junto dos f?s. Duarte Ara?jo, um investigador da Faculdade de Motricidade Humana (FMH), da Universidade de Lisboa, critica esta obsess?o pelos dados em volta do futebol e quer ir mais longe ao desenvolver um sistema para analisar os jogos de futebol em tempo real, contornando a proibi??o da FIFA que impede os jogadores de usarem dispositivos tecnol?gicos durante os jogos. "Mais do que uma an?lise estat?stica do jogo, ? mais importante perceber as din?micas coletivas do jogo", refere o investigador da FMH. O Benfica pode j? ter sido v?tima da tecnologia na final da Ta?a de Portugal de 2013, mas ? dos clubes portugueses que mais tem apostado em inova??o para melhorar o desempenho dos seus jogadores (da equipa principal e das de forma??o). Por exemplo, tem em funcionamento no centro de treino do Seixal o sistema 360S, um simulador que procura aperfei?oar a precis?o de passe dos futebolistas. O Est?dio da Luz tamb?m est? a funcionar como uma verdadeira montra tecnol?gica. Para melhorar a qualidade dos pain?is publicit?rios que envolvem o relvado, estabeleceu uma parceria com a Digidelta, uma empresa sediada em Torres Novas. "Com o sol, as l?mpadas LED perdem cor e t?m de ser substitu?dos em parte, acabando por ter tonalidades e intensidades diferentes, que prejudicam a homogeneidade da imagem", explica Rui Leit?o, presidente da Digidelta. A solu??o passou pela cria??o de um calibrador de cores para os LED novos de acordo com a intensidade dos LED antigos. Com esta t?cnica, chamada Netscreen, a empresa portuguesa fez um contrato de seis anos com o Benfica para equipar o painel publicit?rio linear no Est?dio da Luz no valor de 1,2 milh?es de euros. Para o efeito, a Digidelta criou caixas LED mais finas, que se unem umas ?s outras como pe?as de Lego, dispensando assim as estruturas met?licas pesadas e reduzindo os custos de instala??o. Com este cart?o de visita, Rui Leit?o espera vender o Netscreen noutros est?dios em Portugal e no estrangeiro, porque o sistema foi aprovado pela FIFA. Outra inova??o que o clube encarnado introduziu no Est?dio da Luz est? relacionada com a final da Liga dos Campe?es, realizada em maio de 2014. As redes m?veis dos operadores n?o conseguiam responder ?s necessidades de comunica??o dos 1500 jornalistas de todo o mundo e dos mais de 60 mil espectadores da Internet. A solu??o, que foi desenvolvida pela

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portuguesa Wavecom, em parceria com a chinesa Huawei, passou pela instala??o de uma rede sem fios Wi-Fi de alta capacidade. Nuno Marques revela que a mesma solu??o, que foi certificada pela UEFA, ir? ser instalada no Est?dio de Alvalade e est?o em curso negocia??es para a instalar no estrangeiro. O SISTEMA V?DEO QUE MOURINHO QUER Os f?s de futebol sabem que a FIFA ? avessa ? utiliza??o de novas tecnologias durante os jogos. At? agora, a an?lise de desempenho e efic?cia dos jogadores s? podia ser feita durante os treinos, uma vez que, em competi??o, o organismo que regula o futebol internacional n?o autoriza a coloca??o de sensores ou chips no corpo ou vestu?rio ou nas botas dos jogadores. Mas esta limita??o do organismo liderado por Joseph Blatter poder? mudar atrav?s de uma tecnologia que foi desenvolvida pelo Laborat?rio de Per?cia no Desporto, da Faculdade de Motricidade Humana, da Universidade de Lisboa (FMH-UL). Consiste na utiliza??o de marcadores de infravermelhos - tintas incolores n?o detetadas pelo olho humano - nas camisolas dos jogadores e na bola, que apenas s?o detetados por c?maras de infravermelhos. Desta forma, a recolha de informa??o sobre a localiza??o de cada jogador e da bola j? pode ser feita durante os jogos de forma n?o intrusiva. "Esta t?cnica permite fazer a dete??o autom?tica e em tempo real das trajet?rias dos jogadores e da bola durante a competi??o, quando as metodologias tradicionais s? permitem faz?-lo a posteriori", refere Duarte Ara?jo, investigador do SportsLab da FMH-UL, respons?vel pelo projeto Desenvolvimento da Tecnologia para An?lise V?deo da Movimenta??o dos Jogadores em Desportos Coletivos: Medir a Efic?cia na Interven??o e na Performance. Este sistema inovador a n?vel mundial tem estado a ser desenvolvido nos ?ltimos tr?s anos por uma equipa de investigadores, em colabora??o com a equipa de treinadores do clube ingl?s Manchester City (da qual faz parte o portugu?s Pedro Marques) e com a Faculdade de Ci?ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. O pr?prio Jos? Mourinho, que ir? visitar a FMH em breve, quer conhecer de perto esta tecnologia. "Alguns dos melhores treinadores do mundo j? n?o dispensam m?todos e an?lises mais profundas do jogo atrav?s de ferramentas tecnol?gicas", refere Duarte Ara?jo. Para j?, o sistema j? foi testado em laborat?rio (pequenos autom?veis em movimento pintados com tintas incolores diferentes s?o filmados por c?mara de infravermelhos) com resultados prometedores. "? um sistema que funciona muito bem com o ru?do visual dos ambientes naturais", garante Duarte Ara?jo. O pr?ximo passo consiste em fazer em testes reais num campo de futebol ou em pavilh?es noutros desportos coletivos (basquetebol, andebol). Para tal, o investigador diz que ir? ser necess?rio que a equipa do projeto tenha ? sua disposi??o onerosas c?maras de infravermelhos, com maior capacidade e alcance do que a que foi usada no laborat?rio. A etapa seguinte vai passar pelo desenvolvimento de um produto comercial, atrav?s de uma parceria com a YDreams. Duarte Ara?jo defende que o sistema "tem utilidade n?o s? para os treinadores como tamb?m para os canais TV de desporto, que assim podem fazer an?lises mais fundamentadas dos jogos. Limitam-se a fazer an?lises de dados estat?sticos, que s?o relativamente pobres", acrescenta o investigador. A partir dos dados recolhidos, poder?o ser desenvolvidos "modelos comportamentais descritivos e preditivos, que permitem antecipar como ? que a din?mica de um jogo, de uma equipa ou de um indiv?duo pode evoluir". O investigador considera que o sistema tem "grande potencial para testar teorias sobre o comportamento coletivo em jogo, a compreens?o das a??es e as decis?es dos jogadores, qualquer que seja o seu n?vel ou idade, bem como as dos treinadores e dos ?rbitros". E defende que as aplica??es desta tecnologia ? organiza??o das sess?es de treino e ao desenvolvimento de talentos "ser? fascinante". O corol?rio ser? a "tomada de decis?o durante a competi??o", sublinha Duarte Ara?jo. Ser? que um dia os treinadores de futebol ir?o poder tomar decis?es em tempo real a partir de um tablet, tal como acontece j? hoje com os treinadores de t?nis? A bola vai estar do lado da FIFA. TENISTAS ANALISAM ERROS NO INTERVALO Se h? desportos que usam a tecnologia h? v?rios anos, o t?nis ? um deles. Fazer a an?lise ao detalhe dos v?deos dos jogos j? faz parte do quotidiano de treinadores e praticantes de alta competi??o. Mas durante o torneio WTA (Women Tennis Association, ou Associa??o Feminina de T?nis) de Singapura, realizado no final de outubro de 2014, que foi ganho por Serena Williams, foi dado mais um passo hist?rico na utiliza??o das novas tecnologias neste desporto. Nesta ?poca de 2015 passou a ser normal os treinadores fazerem a an?lise em tempo real do desempenho das jogadoras, no decorrer de cada jogo, atrav?s de uma aplica??o desenvolvida pela multinacional alem? de software SAP. Com a informa??o dispon?vel nos tablets, os treinadores passaram a poder dar informa??o ?s atletas e fazer eventuais corre??es no desempenho ou t?tica nos intervalos ou nas pausas de jogo. Esta inova??o, que passou a ser utilizada na ?poca 2015 do circuito de provas da WTA, s? foi poss?vel porque este organismo que regula o t?nis feminino deu luz verde ? utiliza??o de uma app m?vel que utiliza informa??o em tempo real. Nos ?ltimos anos, as jogadoras e treinadores que competem no circuito da WTA j? recebiam no final de cada partida uma an?lise do

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v?deo de cada ponto perdido ou ganho atrav?s de um sistema que tamb?m foi criado pela SAP. As protagonistas conseguiam, assim, visualizar e analisar as subtis varia??es t?cnicas ao longo do jogo, de forma a poderem melhorar o desempenho nas partidas seguintes. Para colocar esta aplica??o a funcionar no smartphone ou tablet do treinador, a SAP teve que seguir as diretivas da WTA e as exig?ncias das jogadoras e treinadores. O gigante alem?o de software tamb?m tirou partido das capacidades da tecnologia HANA, que ? a sua nova coqueluche. Consiste numa base de dados que tem a vantagem de ir ao encontro dos requisitos exigidos: processar e analisar em tempo real informa??o v?deo na mem?ria do computador, ou seja, praticamente ? velocidade da luz. Uma opera??o que nos antigos sistemas inform?ticos podia demorar horas. "Estas estat?sticas da app para treinadores tornam mais f?cil o meu trabalho e os meus conselhos s?o mais assertivos durante o jogo", refere a belga Wim Fissete, atual treinadora da antiga n?mero um da WTA, a bielorrussa Victoria Azarenka. Tamb?m a s?rvia Ana Ivanovic, antiga n?mero um do ranking da WTA, confessou, numa confer?ncia de imprensa em Singapura, durante o torneio da WTA, que j? ? f? da nova aplica??o m?vel da SAP, porque simplifica a forma como ela e a treinadora "analisam de imediato e em pormenor o desempenho durante uma partida". Esta revolu??o no t?nis feminino de alta competi??o n?o seria poss?vel sem o entusiasmo de Stacey Allaster, presidente executivo da WTA, que publicamente tem defendido o aumento do papel da tecnologia na moderniza??o do desporto. "O t?nis ? um desporto comandado por dados e a informa??o ? poder", comenta o dirigente m?ximo da WTA. E Stacey Allaster sublinha o impacto que poder? ter no pr?prio jogo: "Muitos dos nossos jogos s?o muito equilibrados e s?o decididos em poucos pontos. Qualquer vantagem que as jogadoras e treinadores possam obter pela an?lise de tend?ncias e de dados pode alterar e influenciar o desfecho da partida." Al?m desta ferramenta para treinadores, a SAP desenvolveu a app oficial do WTA para melhorar o acesso dos f?s da competi??o ?s not?cias e informa??o de cada torneio. Permite ainda visualizar as melhores jogadas, participar em inqu?ritos, consultar estat?sticas, conferir os perfis e as fotos das jogadoras e ainda comprar bilhetes online. Stefan Wagner, diretor-geral da SAP para as ind?strias de entretenimento, media e desporto, diz que "estas tecnologias disruptivas v?o melhorar o desempenho dos jogadores e a ades?o dos f?s do t?nis". E acredita que esta aplica??o poder? ser replicada a outros desportos individuais e coletivos. Al?m deste envolvimento no t?nis feminino, a multinacional alem? de software tem estado envolvida noutras iniciativas de aplica??o das tecnologias de informa??o a desportos como o futebol, vela, golfe, F?rmula 1, criquete, futebol americano, basebol e basquetebol. A SAP n?o ? a ?nica tecnol?gica a apostar no t?nis. Nos torneios masculinos do Grand Slam, tamb?m a IBM tem vindo a colocar a sua tecnologia ? disposi??o. Por exemplo, no torneio de Wimbledon usou software SPSS de an?lise preditiva, visualiza??o de dados e comportamento dos jogadores. A ideia foi extrair tend?ncias a partir de dados hist?ricos para poder desenhar tend?ncias para jogos futuros. DESPORTO ANAL?TICO Para que lado da baliza Cristiano Ronaldo iria apontar uma grande penalidade no jogo entre Portugal e a Costa do Marfim no Campeonato do Mundo de Futebol? A quest?o foi colocada pelo treinador da equipa africana ? Opta, uma empresa que recolhe perto de dois mil eventos por jogo nas principais ligas do futebol europeu, competi??es da UEFA e da FIFA. O objetivo era dar a informa??o ao guarda-redes costa-marfinense para este mergulhar. "Ronaldo ? um caso interessante, porque tem um padr?o de enviar a bola para o lado esquerdo nas penalidades (20 em 47 dos casos), mas tamb?m remata para outras dire??es. Um guarda-redes deve sempre considerar mergulhar nessa dire??o", referia John Coulson, especialista da Opta, ? publica??o Computerweekkly. E refere que foi este tipo de an?lise (um mergulho para a esquerda) que permitiu ao guarda-redes Manuel Neuer, do Bayern de Munique, defender o pen?lti de Ronaldo nas meias-finais da Liga dos Campe?es contra o Real Madrid. Serve este caso para ilustrar como a an?lise de grandes volumes de dados estat?sticos e visionamento de v?deos pode fazer toda a diferen?a no desporto de alta competi??o. Por isso est?o a surgir empresas, como as brit?nicas Opta e Prozone e as americanas Stats e SportVU, que criaram grandes bases de dados e que vendem informa??o estat?stica e v?deos e prestam servi?os de an?lise de jogos a clubes e sele??es de futebol. Em Portugal, a Videobserver tamb?m se especializou na recolha e an?lise de v?deos de eventos de futebol, basquetebol, h?quei em patins e outros desportos coletivos atrav?s das aplica??es de software. Os especialistas das modalidades podem aceder a an?lises t?ticas no PC, no tablet ou no smartphone. Outra aplica??o portuguesa para telem?vel (iPhone) ? a Notes4coach. Visa ajudar os treinadores de futebol a planificarem os treinos. O projeto, criado por Lu?s Duarte e R?ben Pinheiro, tamb?m inclui a vers?o Notes4fans, dirigida aos adeptos de futebol. INTELIG?NCIA NA ROUPA Quando a Ralph Lauren lan?ou uma camisola biom?trica que se ligava a uma app de telem?vel no Open de T?nis dos Estados Unidos de 2014, ter? iniciado a era da roupa tecnol?gica. A marca de roupa americana mostrou que atrav?s

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de microssensores colocados no tecido ? poss?vel saber o ritmo card?aco, o n?mero de passadas e as calorias despendidas. N?o surpreende, por isso, que a consultora Idate preveja que em 2018 ser?o vendidos 123 milh?es de wearables (roupas e utens?lios tecnol?gicos que se colocam no corpo), quando em 2014 foram vendidos apenas 20 milh?es de unidades destes dispositivos. Com aposta forte das grandes marcas nos rel?gios inteligentes - lan?amentos do Apple iWatch, Samsung Gear e Android Wear, da Google -, a Idate prev? uma queda na venda de pulseiras biom?tricas e um d?bil crescimento nos ?culos ligados, ap?s o flop dos Google Glasses. Esta moda dos rel?gios inteligentes, que ajudam a monitorizar a pr?tica desportiva, dever? invadir as v?rias modalidades. Desde os desportos individuais, como a corrida ou o ciclismo, passando pelo golfe (ler abaixo a app portuguesa Hole19), at? aos desportos coletivos. Os smartwatches t?m a vantagem, face aos smartphones, de poderem ser usados em quase todas as pr?ticas desportivas. Por outro lado, h? uma verdadeira explos?o do n?mero de aplica??es m?veis que monitorizam a atividade f?sica e incentivam estilos de vida saud?veis. H? cerca de um ano, quando saiu o livro verde da Comiss?o Europeia sobre "sa?de m?vel", tinham sido identificadas mais de 97 mil apps nesta ?rea. Este n?mero n?o parou de crescer, n?o custando admitir que hoje j? tenha ultrapassado largamente as 100 mil. HOLE19 J? EST? EM 90 PA?SES Temos atualmente mais de 450 mil utilizadores em mais de 90 pa?ses. A nossa app j? foi usada em 1,2 milh?es de voltas de golfe", revela Anthony Douglas, empreendedor luso-americano fundador da Hole19. Os pa?ses que mais est?o a aderir ? app lusa de golfe s?o os Estados Unidos, com 28%, o Reino Unido, com 23%, e a Alemanha, com 10%. Canad?, Irlanda e Austr?lia t?m 5% cada. Para continuar na crista da onda, o fundador da Hole19 () acaba de lan?ar outra vers?o gratuita que aposta nas tecnologias wearable (dispositivos para usar no corpo ou no vestu?rio), tirando partido da chegada dos rel?gios de pulso inteligentes Apple Watch, Android Wear ou Samsung Gear S. Anthony Douglas acredita que a nova aplica??o para este tipo de rel?gios vai continuar a ter boa aceita??o, porque tem recebido refer?ncias elogiosas na imprensa internacional. Por exemplo, o Wall Street Journal selecionou a Hole19 como uma aplica??o indispens?vel (must-have) no Apple Watch. E o Daily Mail mencionou esta app de golfe como a melhor para o rel?gio da Apple. "A nossa app para o Apple Watch, tal como para o iPhone, tamb?m ? gratuita e foi desenhada para facilitar a vida aos jogadores. Permite que possam antecipar rapidamente dist?ncias de GPS antes, dentro e fora do green e tamb?m ajuda a controlar as pontua??es e estat?sticas sem ter de recorrer ao telefone m?vel", refere Anthony Douglas. "O Apple Watch ? um produto muito interessante para a Hole19, pois vai dar espa?o a um novo p?blico techsavvy", refere. Ou seja, o alvo desta nova vers?o ? o universo de pessoas que est? familiarizado com o uso de ferramentas tecnol?gicas. O empreendedor acredita que a app Hole19 para o Apple Watch tem potencial suficiente para melhorar a experi?ncia de um golfista. Ou seja, com o rel?gio da Apple vai ser poss?vel aferir as dist?ncias rapidamente. Anthony Douglas est? tamb?m convicto de que ir? impulsionar muito o ritmo de uma partida de golfe. "As nossas ferramentas tamb?m ir?o permitir aferir dist?ncias e acompanhar os resultados. Assim, os golfistas poder?o melhorar as suas pontua??es e dedicar a sua aten??o ao jogo", refere o fundador da Hole19. Do ponto de vista demogr?fico, a m?dia de idade dos utilizadores da Hole19 ? de 39 anos, sendo que o mais novo tem 13 anos e o mais velho tem 73. Depois ter passado no Seedcamp e arrancado na Startup Lisboa, a empresa fixou a sede em ?vora e tem escrit?rios em Lisboa e Londres. Hoje, a Hole19 tem uma equipa de 14 pessoas, incluindo golfistas, designers e engenheiros de v?rias nacionalidades. O crescimento est? a ser alavancado atrav?s de investidores do sector das comunica??es m?veis e do golfe. Este artigo ? parte integrante da edi??o de junho de 2015 da Revista EXAME

15.10.2015 ?s 17h59

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