Publicação do Grupo de Comunicação Espiritual • Petrópolis - Rio de ...

Publica??o do Grupo de Comunica??o Espiritual ? Petr?polis - Rio de Janeiro - Brasil

Ano XIV / N?mero 45 ? Distribui??o Gratuita

Editorial: Saber viver e acima de tudo, conviver Quem ? Henrique Karroiz

Viva Melhor: Ponderemos sobre a vida As mis?rias do homem

Problem?ticas do progresso atual Valores

Adequa??es no viver di?rio

Os abusos e dificuldades da alma A disc?rdia entre as almas que se negam a se defrontarem

Todas as circunst?ncias do dever Entrevista com L?on Denis Entrevista com L?on Denis AME Petr?polis

Cumprindo obriga??es O tempo que o mundo tem

O rel?gio da vida

Apontando um caminho O segredo de ser feliz

Alegria no viver

As coroa??es de um bom viver

Irm?o espiritual fala sobre o bom aproveitamento das horas Jovens do GCE - Agradecimento Reflita: A fuga de n?s mesmos

Aprendendo: Princ?pios b?sicos e doutrin?rios para qualquer evolu??o medi?nica

Atualidades: O que nos falta hoje? Nossas preces

Temos sido amigos e irm?os? A cada dia Colecione Livros

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Informativo n? 45

Saber viver e acima de tudo, conviver

Naturalmente, irm?os, que viver ? uma const?ncia de atos e pensamentos, dissemina??o das palavras e da pr?pria vontade do Esp?rito enquanto encarnado no momento, a poder alicer?ar as devidas movimenta??es pautadas nos objetivos tra?ados em delineamentos pr?prios a atender as maiores necessidades da alma itinerante.

Vemos nesta atualidade, como em todos os tempos de vivencia??o terrena, o quanto os seres progridem na materialidade, tentando obter melhores condi??es de vida. Tudo isto ? plaus?vel e necess?rio, por?m precisando estarem todos estes desenvolvimentos dentro de um ritmo e const?ncia de equil?brio, a n?o onerar a humanidade, trazendo-a sob angustiosas buscas e envolvimentos que podem promover os grandes desafios de vida, por estarem somente visando a esta prem?ncia em obten??es f?sicas ilus?rias.

Vemos as problem?ticas atormentarem as almas, os ac?mulos e as excessivas aquisi??es estontearem aqueles que n?o se reportam ?s pr?prias necessidades de Esp?rito, da alma em busca constante a uma complementa??o ?ntima.

Viver ? f?cil, ? axioma certo, trazido pelo Criador ?s Suas criaturas, por?m, dif?cil ? saber conviver dentro de todos os ritmos, progressos, naturezas diversas e numa inconst?ncia natural de pensamentos e posturas.

De modo geral, as almas, todas elas encarnadas ou em vivencia??o flu?dica buscam a felicidade, a alegria na conviv?ncia di?ria, auspiciando, mesmo nas diversidades materiais e emocionais, a momentos de preenchimentos maiores a completarem as pr?prias ?nsiasqueserepercutem em suas viv?ncias. Certo, necess?rio e o buscado a cada reencarne, entretanto, como se colocarem as criaturas a obten??es profundas? Como

exercitarem este conviver, se est?o distantes das pr?prias necessidades que vieram preencher? Como, se n?o procuram vivenciar a moral crist? do desprendimento, das verdades e do respeito a seu pr?ximo? Como, se hoje, assistimos a tantas corrup??es, in?meros manuseios ego?stas, invejosos e de extrema mal?cia e maldade?

A Terra, como mundo de provas e expia??es, naturalmente, est? habitada por Esp?ritos prim?rios e outros tantos ainda vivendo na inferioridade espiritual. Portanto, a grande maioria, distante do exerc?cio das mensagens crist?s, sem uma percep??o maior a poder complementar as conviv?ncias com seu pr?ximo, de modo a conseguir alicer?ar as bases materiais em equil?brios maiores, minando nestas pr?prias bases, os alicerces do Esp?rito.

Por isto, amigos, buscar a felicidade na alegria e entusiasmo de momentos ef?meros e ilus?rios ? ideal falso, proposta in?cua, que s? trar? sofrimentos e vazios.

Usemos do bom senso, participemos deste conjunto de naturezas que nos envolvem em perfei??o e beleza, com olhos mais profundos e amigos, a preencher os vazios da alma, exercitando as normas morais que o Cristo nos delineou. Busquemos ser amigos, irm?os e criaturas que saibam respeitar o seu pr?ximo, vendo em cada alma a parte divina que ostenta e trazendo ? tona o melhor que temos dentro de n?s, a verdadeira ess?ncia divina que nos propicia, por livre escolha, exercer nosso aprendizado e crescimento, a cada tempo e lugar.

Amemos, respeitemos e saibamos desculpar a todos, vendo nestes termos os alicerces b?sicos a um bom conviver com nossos irm?os natureza.

Henrique Karroiz

Para o GCE, ? o orientador espiritual em atua??o direta a compor os campos distendidos no direcionamento dos departamentos medi?nico, evang?lico, doutrin?rio e cient?fico, como, tamb?m, em toda a organiza??o dos trabalhos, inclusive, reformulando-os, a cada tempo, a atender as necessidades das almas neles envolvidas.

Esp?rito j? em diversas vivencia??es, ret?m a personal?stica que se evidencia aos olhos captativos como espanhol e l?der humanista, a lutar na ?ltima etapa da Revolu??o Francesa, em Madri.

Atua como guia espiritual da m?dium, Angela Coutinho, que coordena os trabalhos da Casa e participa, diretamente, com uma did?tica pr?pria, a trazer almas em di?logos constantes.

Fil?sofo, educador e magnetizador, atua com adestrada psicologia, diretamente, a ajudar as almas a distenderem a mensagem crist? e ampliarem a Ci?ncia da Vida Eterna.

O GCE realiza diversas reuni?es semanais, todas tendo como base a Doutrina Esp?rita Crist?. Segunda-feira: ? Reuni?o Doutrin?ria (19h30/21h30)

Aconselhada aos que comparecem ao GCE pela primeira vez (P?blica / Idade m?nima: 15 anos) Ter?a-feira: ? Reuni?es de Estudo (19h30/21h30) (Em n?veis diversos - apenas para os inscritos)

Quarta-feira: ? Evangelho Partilhado (17h00/18h00) ? Reuni?o de Tratamento Espiritual (19h30/21h30 - P?blica / Idade m?nima: 15 anos)

?udio transmitido on-line a partir das 19h45. Acesse: .br

? Evangeliza??o Infanto-Juvenil (19h30/21h30 - apenas para os inscritos)

Este Informativo encontra-se na ?ntegra em nosso site: .br Para receb?-lo, via e-mail, envie sua solicita??o para: gce@.br

A Tribuna de Petr?polis publica todas as sextas-feiras, na p?gina 2, artigos de Emmanuel psicografados por Angela Coutinho.

Rua Padre Moreira, 163 - Valpara?so Petr?polis/RJ - Brasil ? 25.685-132 Tel./Fax: (24) 2249 2525 Site: .br Facebook:

GCE - Grupo de Comunica??o Espiritual Fale conosco: gce@.br Coordena??o e Supervis?o: Angela Coutinho Projeto Gr?fico: Equipe de

Inform?tica do GCE Impress?o: Tribuna de Petr?polis Tiragem: 13.000 exemplares

Informativo n? 45

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Ponderemos sobre a vida

Vida, sequ?ncia leal e perfeita a trazer o gr?o da fertilidade universal a crescer nas conclus?es perfeitas e harm?nicas, a formar as naturezas dentro do equil?brio universal.

Vida, forma adequada a cada tipo de natureza, nos seus diferentes graus de crescimento e matura??o.

Vida, aspecto evolutivo a priorizar necessidades, vontades e caminhos.

Vida, titulagem dada a todo tipo de energia que ir? prosperar atrav?s dos campos universais, dos meios e diante dos contatos mais pr?ximos, como tamb?m, manuseada pela pr?pria frequ?ncia ?ntima de cada ser natureza.

A vida, em suas diversas manifesta??es e estruturas ? a demonstra??o de que existe um Criador, um Arquiteto Universal a trazer formas diversas a manifesta??es. A vida ? a resultante do constante exerc?cio de elementos energ?ticos, materiais, semi-materiais ou imateriais a olhos densos, a se exercitarem dentro de

suas possibilidades e probabilidades. Viver ? intensificar este processo de din?mica

desconhecida pelos seres pensantes, mas observada, sentida, avaliada e, abusadamente, percebida, trazendo ?s livres consequ?ncias todas as resolu??es constitu?das pelas fontes energ?ticas.

O viver ? proposta a evolu??o e crescimento harm?nico. Saber viver, j? num processo pensante como o do ser hominal, ? procurar ajustar-se ?s possibilidades trazidas a todas estas naturezas racionais e sens?veis, para que, numa proposta ?nica, o livrearb?trio se manifeste a demonstrar ao Criador o grau de entusiasmo, vontade, rebeldia, car?ncia ou neglig?ncia que existe no Esp?rito.

Portanto, a vida, trazida sob a forma de natureza hominal, ? um dos est?gios em que maiores oportunidades s?o dadas ?s almas e, por onde, tamb?m, deixam escapar as perniciosidades e fraudul?ncias que perduram, tantas vezes, por s?culos, exigindo v?rios retornos

aos mundos e terras de processos reencarnacionistas. A vida ? fonte, meus irm?os, de alimenta??o

constante ao contexto energ?tico que nos foi distendido. Abusar dela nos trar? tristezas, depaupera??es e necess?rias li??es nos p?ntanos dos v?cios e lamas, em conturbadas frequ?ncias por n?s criadas. Traz?-la sob aspectos mais suaves e respeitados nos possibilitar? crescer em situa??es mais plenas, sob a ab?bada celestial iluminada por frequ?ncias de amor, paz e liberdade.

Deus nos trouxe ? vida para que, no crescente aprendizado, nos libert?ssemos das endemias impregnadas por n?s pelas v?rias passagens nos diferentes mundos e estruturas, para que busc?ssemos as possibilidades de nos mostrarmos a Ele ? Sua semelhan?a e perfei??o. Para que isto aconte?a, precisamos rever as li??es, executando-as, constantemente, na pr?tica da caridade, do amor altru?sta e da paz.

Emmanuel, psicografia Angela Coutinho

Enveredamo-nos atrav?s das eloquentes viv?ncias, tornando-nos presentes valiosos a serem desembrulhados e manuseados para que nossas almas, de tempos em tempos, se estreitem em relacionamentos com m?os necessitadas, nobres ou especulativas.

Ao nos mostrarmos como um presente ? vida ou mesmo como um acr?scimo ?s tend?ncias individuais e ?s especula??es coletivas, fazemos com que, durante este manuseio cabal?stico que ? a vida f?sica, nos lancemos a aprimoramentos, desenvolvimentos e, naturalmente, a um crescimento, que mesmo dif?cil e n?o em idealismo consciente, nos consubstanciar? como Esp?ritos eternos.

A vaidade do homem, em achar-se um presente valioso por percorrer, com alguns caracteres f?sicos mais aprimorados, algumas terras, alguns campos vivenciais, o faz crer-se crescente ou talvez em busca crescente numa materialidade, que sem o perceber, lhe ? funesta e viciosa.

O que nos traz a realiza??es maiores em nosso percurso di?rio? O que nos sustenta intimamente? Ser?o as reminisc?ncias materiais deixadas pelos antepassados? Ser?o as vaidades ef?meras que s?o destru?das pelas poeiras dos tempos? Ser?o os acordes de amor intenso e de paix?o avassaladora a nos distorcerem reais momentos de crescimento?

Sim, meus irm?os, nossa raz?o de existir caminha, exatamente de acordo com tudo aquilo que intentamos e a que aspiramos quando em vida espiritual nos achamos e, portanto, com a nossa verdadeira realidade diante de nossos olhos. A?, sim, arbitraremos o nosso futuro viver e tentaremos, mesmo com a capa ilus?ria da mat?ria, reverter situa??es, contornar momentos, assimilar valores e construir momentos ternos e amigos junto ?s almas em conturba??o e desatinos. Por?m, como ainda somos meros estudantes na escala evolutiva espiritual, trazemos as inverdades e as insipi?ncias mui-

As mis?rias do homem

to arraigadas e presas ?s nossas personalidades. Encontramo-nos, muitas vezes, diante de n?s

mesmos, e vemos a mis?ria de nossas almas em pensamentos e vontades. Mas ser? isto um momento para que tentemos posicionar-nos de forma diferente, numa tentativa maior de desenvolvimento c?rmico?

Sim, a vida que, muitas vezes, nos parece miser?vel, deprimente e triste, faz parte de nossa pr?pria vis?o diante de aspectos vislumbrados por uma consci?ncia endurecida, viciosa e impura. As nossas verdades, as verdades que queremos por for?a surjam diante de n?s, nem sempre ? a plena e verdadeira. Os pensamentos miser?veis, com que nos portamos diante de pessoas, momentos de aliena??es de nosso Esp?rito, s?o insipi?ncias de nosso caminhar.

As mis?rias da vida, ou melhor, todos os instantes, com que nos deparamos e que nos trazem a melancolia de lacunas, de sofrimentos e d?vidas, s?o acolhimentos de nossa alma que ainda n?o se encontra em totalidade de apreens?o e compreens?o, para que saiba com elas lidar e delas se utilizar de maneira substancial para que um crescimento maior possa dar-se.

Sim, as mis?rias da vida do homem terreno, as mis?rias f?sicas, materiais, nada mais s?o do que mis?rias do Esp?rito que, em necessidade de se revelar mais perfeito e pleno, necessita ultrapassar, ele mesmo, estas exposi??es ?ntimas que se refletem nos corpos f?sicos e tornam-se defici?ncias personal?sticas, humanas e morais.

O que se torna nosso ideal de vida: ser? somente a necessidade b?sica ou a artificialidade buscada em pre?mbulos ilus?rios? O que representa para o homem de hoje uma realiza??o: ser?o as conveni?ncias modern?sticas a se fazerem presentes diante de outros tantos olhos ambiciosos, ou ser?o as influ?ncias a que se deixa contaminar para que n?o se apresente a irm?os de atualidade diferentemente e possa

destoar em posi??es modernas, dentro dos aspectos materiais fluentes no mundo atual?

Realmente, todas estas coloca??es, se enfocadas como uma busca ideal de vida e de t?rmino de exist?ncia, ser?o artificialidades arrebanhadas e tornadas em nuvens artificiais, a se desfazerem no mundo real infinito.

Por?m, se diante de n?s mesmos e das mis?rias ?ntimas e materiais, nas posicionarmos com ambi??es mais altas e em performances firmes e regenerativas, iremos, a? sim, dispor de melhores manuseios para n?o nos vermos, ironicamente, como palha?os num circo que perambula por esferas, e, atrav?s das diversas apresenta??es, nos apresentarmos sob capas ilus?rias para que apenas um pequeno p?blico restrito nos aprecie e nos aplauda, mas sim para que atrav?s deste acompanhamento circense, que ? a volta ? mat?ria por muitas e diversas vezes, nos mostrarmos com a face limpa e representando a papel ideal.

N?o busquemos, na mis?ria que nos toca, a ilus?o a nos acompanhar os passos e nos alterar a vis?o, busquemos a forma de contempla??o exata e ?til a cada caminhada, tentando frear a nossa mis?ria ?ntima e transform?-la em li??es de vida, em favor de n?s mesmos e de nosso crescimento espiritual.

Alcemos patamares mais f?rteis, alteremos nossas vibra??es, tentemos sintonizar-nos n?o com relacionamentos miser?veis e distorcidos, mas com prismas de elevadas naturezas, com mandamentos superiores, e pe?amos a Deus que a mis?ria que nos cerca possa ser combatida por nossa for?a, nossa vontade e nossa f?, num mundo mais pleno de amor e de caridade, pois a caridade partir? de n?s mesmos e nos selecionar? dentre as almas que se aliam a Jesus nos voc?bulos eternos.

Emmanuel, psicografia Angela Coutinho

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Informativo Nn?? 4453

Problem?ticas do progresso atual

Aben?oado seja, Senhor, por nos ter trazido e aventado essa claridade imensa de como processar as nossas vidas, de como entender o viver, de como podermos galgar os sentimentos enobrecidos, de como conseguir saldar os nossos d?bitos, de como aflorar a nossa sensibilidade, de como entender o nosso pr?ximo, as raz?es que os envolvem nos seus dramas, nas suas infelicidades.

Louvado seja, Mestre, por ter trazido a todos n?s, a voz da Espiritualidade ativa, operante, delineadora, ilustrativa, organizadora, a nos orientar como ess?ncias divinas, como ess?ncias de energia a que toda energia contida em n?s, e ao nosso redor, pudesse ser direcionada e equilibrada.

Obrigado, Jesus, por abrir os c?digos divinos de amor, de compreens?o e caridade pautadas nas verdades sublimes a todos n?s. Precis?vamos e precisamos da leitura desses c?digos, desse c?digo de moral, de amor, de verdade, o c?digo comportamental do ser encarnado e do ser desencarnado, em suas m?ltiplas facetas de organiza??o estrutural, espiritual e et?rea.

Agradecer ? o nosso verbo dia e noite, ele precisa ser utilizado. A alma, amigos, encarnada, n?o consegue trazer a si uma proje??o maior do que ocorre ao seu redor, nem o seu redor mais pr?ximo e muito menos aquilo que ocorre no universo, em n?vel de contexto, de energ?tica, de sensibilidade, de constru??es, de alternativas.

Quando encarnados, a nossa vis?o est? bloqueada e vemos pouco al?m de n?s, ali?s, n?o conseguimos nem enxergar a n?s mesmos, o que somos. N?o queremos ver o que fazemos e nos enganamos quanto aos nossos objetivos, resolvemos viver a bel prazer,

usufruindo a materialidade e ornando-nos dos ilus?rios. Tudo isso acontece. Maldade, diriam? N?o,

absolutamente, mas falta de discernimento, falta de percep??o, estagna??o de ideias, falta de vis?o.

Quando encarnados, temos os bloqueios, o Esp?rito com os seus contextos e alguns ideais a mais, n?o consegue acessar a mente quando est? encarnado, porque os objetivos da carne s?o os essenciais que est?o explodindo dentro de n?s e precisamos trabalhar mais.

A tarefa na esfera ? muito grande, onerosa, pesada e com a desvantagem de nos encobrir algumas facetas do nosso car?ter, mas com a grande vantagem de nos obrigar a um ressarcimento maior de nossas d?vidas, apaziguando revoltas, burilando os nossos sentimentos e valores. Mas o mais imperioso na vida terrena ? imprimir em n?s uma movimenta??o, uma renova??o, um aprendizado.

Temos problem?ticas in?meras que se unem ?s problem?ticas do progresso atual, da vida atual, que se unem ?s problem?ticas daqueles que est?o ao nosso lado e que, na verdade, fazem parte de todo o nosso processo c?rmico.

Falamos muitas vezes a voc?s, mas n?o nos interpretem como sendo aqueles que nunca erraram e que souberam percorrer as v?rias vidas, na esfera, sem erros e sublimando-nos na mat?ria, n?o. Se assim lhes falo, foi por ter passado por muitos dissabores, dificuldades e com isto aprendido. O exerc?cio na esfera ? muito dif?cil, mas n?o imposs?vel, quando percebemos as vantagens que vamos angariar com esses exerc?cios, vantagens a n?s, ? nossa alma, vantagens na conviv?ncia com irm?os, vantagens de

alicer?ar um bem maior a se distender a todos neste mundo, a poder homenagear o Criador com a nossa pequena parte de ajuda, numa fluidifica??o da esfera.

Todos esperam por uma felicidade, n?o ?? A felicidade ? algo que se constr?i, lentamente, dentro de n?s. E a vis?o para que a encontremos, os m?dulos para que consigamos alcan??-la s?o dif?ceis, exigem: for?a de vontade, persist?ncia, coragem, uma pauta de discernimento. Discernir sobre aquilo que vivenciamos e como, como participar positivamente e construtivamente do reino de Deus em n?s, a ser distendido ao nosso redor.

Como participar e como alimentar essa felicidade em n?s? Felicidade em amplitude de percentuais dificilmente ser? alcan?ada na esfera. Momentos de felicidade, sim; entendimentos felizes, sim; busca pela felicidade, sim, quando tivermos aquela for?a de vontade, conseguirmos entender o que Jesus nos disse e o que a Espiritualidade nos abriu nos relatos da Codifica??o Kardequiana. A?, sim, iremos perceber os caminhos certos a encontrarmos a felicidade, a paz, a claridade ?ntima, o conforto dos deveres cumpridos, os alicerces que lan?amos de amor, de compreens?o, tudo isso vai poder fazer parte da nossa felicidade.

Irm?os, ousemos busc?-la em n?s olhando a vida com realidade, com humildade, com franqueza, n?o nos iludindo, passando por ela em harmonia e numa justa posi??o de crist?os.

Esse deve ser o objetivo a ser alcan?ado por cada ser. Pensem sobre isso irm?os!

A paz do Senhor em cada um de voc?s.

L?on Denis, psicofonia Angela Coutinho

Quanto ?s delinea??es de valores na esfera terrena, ser?o muitos os endere?amentos deles todos e as consequ?ncias em que ser?o envolvidos.

Os valores, a serem distendidos na pr?tica do viver, ser?o os que precisar?o ser enaltecidos e praticados por estarem em defasagens ou mesmo esquecidos no tempo.

Os valores ter?o suas dimens?es e percentuais diante de cada alma, podendo existirem para uns e serem ignorados por outros.

Existem valores e valores. Uns materiais, outros espirituais e humanos. Valores que precisar?o ser distendidos para uma melhor constitui??o de armazenamentos espirituais, utilizando-se da mat?ria flutuante a arregimentar necessidades e crescimentos.

Os valores materiais, por exemplo, precisam ser

Valores

vistos como empr?stimos, a tempo determinado, para serem utilizados por n?s, a nos arregimentarem posicionamentos que precisam ser efetivados ou revistos.

Estes valores materiais s?o a composi??o exata a nos favorecerem a atua??o na mat?ria densa, visando ? realiza??o de propostas c?rmicas. Por?m, precisam ser observados dentro das devidas propor??es de utilidade, usufruto e objeto a nos facultarem um melhor distendi-mento nos campos humanos e espirituais.

Ser?o eles o exerc?cio mais r?gido a nos testar diante de suas ofertas e oportunidades. Mas utiliz?-los, em equil?brio e proporcionalidade ?s nossas necessidades e aspira??es, ser? saber deline?-los em suas apresenta??es.

Aliados ? oferta de valores materiais, temos os verdadeiros valores que as almas precisam reter: os va-

lores morais, humanos, sensoriais e espirituais, numa composi??o justa e equilibrada, n?o permitindo que estes valores se diluam por press?o dos outros tantos que poder?o pressionar a criatura pelas exig?ncias materiais.

N?o, os verdadeiros valores, que precisam estar aliados a n?s, ser?o sempre aqueles que nos ofertam sedimentos fortes que nos tragam paz, tranquilidade, equil?brio e verdades. Estes ser?o os que armazenaremos e levaremos ? eternidade, estes ser?o os que o Mestre deseja que alcancemos: puros e sinceros a comporem almas plenas e iluminadas.

Irm?os, quais ser?o os valores que buscam hoje? Est?o trazendo-lhes paz e felicidade? Ponderem bastante e que Deus lhes ilumine e lhes aponte o caminho a seguir.

Emmanuel, do livro Ponderemos, psicografia Angela Coutinho

NIn?fo43rmativo n? 45

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Adequa??es no viver di?rio

O que queremos dizer com "adequa??es no viver di?rio"? Bem, os v?rios posicionamentos no viver, as pr?prias atitudes exaltadas a cada instante, como tamb?m a impress?o emocional e energ?tica que colocamos a cada gesto e lida com as almas que nos envolvem, nos tornam pontos de referenciais pr?prias que est?o prensadas na nossa mente inconsciente, para que um melhor adestramento se fa?a na encarna??o atual, n?o ??

Assim sendo, viemos adestrando-nos, lentamente, no viver di?rio e, proporcionalmente, nos adequando ?s condi??es c?rmicas necess?rias ao nosso desenvolvimento como seres espirituais percorrendo as diversas e diferentes etapas do processo evolutivo espiritual.

Estes processos c?rmicos ret?m etapas e adequa??es a serem vencidas e vivenciadas, gradativamente, em tentativa de diluir, arrebanhar, manipular e adestrar nossos sentimentos, raz?o, racioc?nio e emo??es, num alinhamento c?rmico moralizado e crist?o.

Estas adequa??es s?o as provas, ressarcimentos, testes, expia??es e tarefas espec?ficas as quais precisam ser institu?das a cada retorno aos planos reencarnat?rios. Desta forma podemos explorar partes de n?s mesmos e das liga??es irm?s, adequando-nos, lentamente a cada teste ou prova, que, naturalmente n?o se concluir?o todas numa s? encarna??o, precisando, ?s vezes, de treinamento e adequa??es m?ltiplas, at? que nos sustentemos em bases firmes de amor, f? e caridade.

O edif?cio espiritual que nos comp?e, assim como sua exterioriza??o na mat?ria org?nica se vem dilatando nas diferentes express?es de uma personalidade, que, tamb?m, ? formatada em planos espirituais por conveni?ncia e a cumprir as necess?rias provas e tarefas que produzir?o circunst?ncias mais f?rteis a recompor os edemas adquiridos anteriormente.

Deste modo, o nosso contexto ?ntimo de personalidade espiritual ir? surgir a cada vida, despontando em chagas e provimentos adquiridos, mas num processo de exclus?o e, ao mesmo tempo, de extirpa??o dos edemas adquiridos.

Exclus?o em rela??o a que se exteriorizem no corpo de carne em percentuais vistos a proporcionar um maior al?vio ?s almas, uma maior dilata??o das endemias que as oprimem, num percentual necess?rio que est? exposto no corpo flu?dico, trazendo desesperan?a, desconforto, dor e sofrimento. E extirpa??o, quando, por impress?o forte no corpo espiritual, ultrapassa a linha divis?ria dos campos energ?ticos e se infiltra no corpo de carne, exteriorizando-se em doen?as sem cura, chagas e defeitos de nascen?a, condi??es mentais deterioradas, f?sicos degenerados e faces mutiladas, como tamb?m altera??es morais, de car?ter e de emo??es.

As variantes s?o muitas e ir?o depender do

que est? impresso no campo perispiritual, embora, de acordo com as proje??es dos assistentes espirituais, todas estas dilacera??es e doen?as n?o poder?o surgir ao mesmo tempo, sendo as mais brandas contidas a fim de que as mais dolorosas, os mais fortes edemas mentais, sensoriais ou emocionais sejam os que se ofertem a manuseios primeiros.

Quando nos referimos ?s adequa??es no viver di?rio, s?o as que nos cabem manusear em n?s mesmos, as lentas e progressivas dificuldades que precisamos combater e aprender a regular com nossa consci?ncia atual. Nestes exerc?cios constantes de vig?lia e buscando coordenadas mais suaves a nos sustentarem em maiores condi??es de paz e esperan?a, ? que daremos maiores possibilidades de uma adequa??o maior a cada encarna??o.

O corpo flu?dico ou perispiritual, ou psicossoma, ret?m as advert?ncias nos edemas, as obscenidades na trajet?ria sexual, as desvantagens dos processos abusivos em gan?ncia, orgulho e vaidade, a destrui??o na postura ps?quica, os confrontos emocionais nas contraturas musculares, as vicia??es na degenera??o das c?lulas do c?rebro, e a grande tortura nos envolvimentos com o remorso e as irresponsabilidades que se permitiram abra?ar.

Estas m?ltiplas formas de dist?rbios causados nos campos reencarnacionistas s?o impressas no corpo flu?dico por estarem os dois corpos ungidos nas esferas e mundos de aprendizado, provas e expia??es, possibilitando as futuras manipula??es corretivas, principalmente no corpo org?nico, onde se efetuaram os constrangimentos.

O campo flu?dico energ?tico, que nos envolve, ? a declara??o de quem somos, do que fizemos e de como nos comportamos e pensamos. N?o adianta o Esp?rito querer fugir a estas observa??es, pois elas est?o dilatadas na sua tela mental, na configura??o e colora??o de seu campo magn?tico, e na forma mental expressa sonora e mentalmente.

Como eliminar de nossa mente fatores que nos distorcem a personalidade e o viver? Como conseguir manusear-nos, constantemente, se sabemos que ser? preciso muita for?a de vontade e que, na maioria das vezes, n?o a retemos?

Irm?os, a vontade precisa estar aliada ao conhecimento real de suas necessidades, e se a oportunidade se fizer presente, como a que apontamos aqui neste di?logo mais aprofundado, as criaturas precisar?o saber que todo esfor?o deve partir delas, e se se esquivarem, continuamente, custar?o a se tornar edif?cios espirituais com equil?brio, harmonia e luminosidade, tendo que vivenciar por muitas e muitas esferas e

mundos, a conquistar a verdadeira criatura divina que precisa habitar campos mais iluminados.

As adequa??es ao viver n?o s?o referenciais a serem buscadas nas almas irm?s que compartilham do mesmo lar ou do mesmo grupo social. N?o, as adequa??es ao viver atual s?o modifica??es e adapta??es que n?s mesmos faremos em nosso proceder di?rio; s?o as observa??es e avalia??es ao nosso comportamento diante do caminho percorrido nos diversos campos do amor, do trabalho, do social e do espiritual; s?o as nossas mensagens enviadas atrav?s de nossas palavras e gestos; s?o os protestos e reclama??es indevidas por um n?o conhecimento de causa; s?o as lamenta??es em rela??o ?s dificuldades e provid?ncias que nos envolvem; s?o os necess?rios envolvimentos que ir?o ajudar-nos a nos moldarmos em moral, car?ter e sentimentos; s?o momentos dif?ceis a ultrapassarmos e retirarmos aprendizados m?ltiplos; s?o as exposi??es em que nos colocamos nos palcos da ambi??o e do poder; s?o as missivas remetidas por protestos contra a pobreza e a mis?ria; s?o as lux?rias dos provimentos excessivos que nos bloqueiam a reais vis?es e comportamentos; s?o os envolvimentos ilegais sociais, e espiritualmente com as drogas e vicia??es; s?o, irm?os, a falta da pr?tica das verdadeiras caridade e benevol?ncia.

Todos estes fatores e muitos outros s?o os que precisam ser-nos situados como movimenta??es necess?rias a aprendizados e crescimentos. Portanto, as adequa??es no nosso viver s?o as exterioriza??es trazidas a exerc?cios constantes, como dizem as criaturas, o pr?prio processo c?rmico se dilatando a olhos carnais. Naturalmente, que seriam passadas a serem dadas a cada vida, mas na conscientiza??o real daquilo que precisamos exercitar e perseguir.

Nada nem ningu?m far? isto por n?s. Para que nos adaptemos a viver processos pac?ficos e regenerativos, para que conquistemos a paz ?ntima e o equil?brio mental, ou seja, do Esp?rito, precisamos extirpar esta aliena??o que nos enclausura a cada vida num processo de nega??o e dificuldade a serem visualizadas, e partirmos com coragem, raz?o e f? a buscar os rem?dios certos e adequados a sanarem os edemas pret?ritos, as rusgas que nos enclausuram na vingan?a e na n?o aceita??o a irm?os e circunst?ncias vivenciais, precisamos buscar a luz das verdades crist?s e pr?tica do verdadeiro amor, fraterno e universal, aceitando, compreendendo e perdoando a n?s mesmos, mas agindo em prol de um crescimento positivo e versado no viver real, consciente e intu?do.

Henrique Karroiz, psicografia Angela Coutinho

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