CAIXA REFORMA PRUDENTE - CGD

Fundo de Pens?es Aberto

CAIXA REFORMA PRUDENTE

Relat?rio e Contas 2019

cgdpensoes.pt

CGD PENS?ES ? Sociedade Gestora de Fundos de Pens?es, S. A. Sede Social: Av. Jo?o XXI, 63 - 1000-300 Lisboa - Capital Social 3.000.000 - CRL de Lisboa e contribuinte 502 777 460

FUNDO DE PENS?ES CRP

?NDICE

INTRODU??O ........................................................................................................................................... 3 ENQUADRAMENTO ECON?MICO E FINANCEIRO ............................................................................... 6 ENQUADRAMENTO DOS FUNDOS DE PENS?ES .............................................................................. 12 CARTEIRA DO FUNDO DE PENS?ES ABERTO CAIXA REFORMA PRUDENTE .............................. 13

ANEXOS

I.DEMONSTRA??ES FINANCEIRAS E CERTIFICA??O LEGAL DE CONTAS

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RELAT?RIO DE GEST?O

INTRODU??O CARACTER?STICAS DOS PLANOS DE PENS?ES O Fundo de Pens?es Aberto Caixa Reforma Prudente tem por objeto o financiamento de Planos de Pens?es (Planos). A ades?o ao Fundo concretiza-se mediante a celebra??o de um contrato e pode revestir a forma de ades?o individual ou ades?o coletiva. Os Planos financiados pelas ades?es individuais s?o de contribui??o definida e contributivos, os Planos financiados por ades?es coletivas s?o de benef?cios definido, contribui??o definida ou mistos, podendo ou n?o ser contributivos, em fun??o das regras que estejam estabelecidas no Plano. No caso dos Planos de benef?cio definido, os mesmos podem ser complementares ou substitutivos dos regimes p?blicos de Previd?ncia Social, sendo as pens?es resultantes dependentes ou independentes das atribu?das por esses regimes. Este tipo de plano, tipicamente, tem por objetivo o pagamento de pens?es de velhice, invalidez e de sobreviv?ncia. No caso dos Planos de contribui??o definida, os mesmos podem ser contributivos ou n?o contributivos, consoante prevejam ou n?o a possibilidade dos participantes realizarem contribui??es, sendo os benef?cios determinados em fun??o do montante das contribui??es entregues e dos respetivos rendimentos acumulados. Os benefici?rios t?m direito ao reembolso do montante determinado em fun??o das contribui??es efetuadas pelos participantes, em caso de desemprego de longa dura??o, doen?a grave ou incapacidade permanente para o trabalho, entendidos estes conceitos nos termos da legisla??o aplic?vel aos planos poupan?a-reforma/educa??o (PPR/E). O Fundo caracteriza-se por uma gest?o conservadora, destinando-se, sem preju?zo da possibilidade da sua combina??o com outros fundos de pens?es abertos de perfil de investimento distinto geridos pela mesma Entidade Gestora, a investidores com reduzida toler?ncia ? volatilidade dos mercados financeiros, que procuram a constitui??o de complementos de reforma. Tem como principal objetivo a obten??o de rendimentos congruentes com o comportamento t?pico das aplica??es tradicionais do mercado monet?rio e de d?vida de curto e m?dio prazo.

POPULA??O ABRANGIDA Em 31 de dezembro de 2019, a popula??o abrangida pelos planos de pens?es financiados pelo Fundo de Pens?es Aberto Caixa Reforma Prudente no que diz respeito ?s ades?es coletivas era de 1.849 Participantes, para os planos de contribui??o definida, e de 18 Pensionistas para os de benef?cio definido; por fim, relativamente ?s ades?es individuais era de 12.907 Participantes.

VALOR DO FUNDO O valor total da carteira do Fundo de Pens?es Aberto Caixa Reforma Prudente, em 31 de dezembro de 2019, ascendia a 216.710.304.

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ADES?ES INDIVIDUAIS

Em 31 de dezembro de 2019, 92,81% do valor do Fundo financiava ades?es individuais, num total de 201.137.169 .

ADES?ES COLETIVAS

No final do ano de 2019, os remanescentes 7,19% financiavam ades?es coletivas, num total 15.573.135 , dos quais 14.967.440 dizem respeito a ades?es coletivas que financiam planos de contribui??o definida e 605.695 ao financiamento de planos de pens?es de benef?cio definido.

Apresentam-se nos seguintes quadros a informa??o relativa ?s ades?es coletivas financiadas pelo Fundo de Pens?es Caixa Reforma Prudente, reportada a 31 de dezembro de 2019.

ADES?ES COLETIVAS QUE FINANCIAM PLANOS DE CONTRIBUI??O DEFINIDA

N.? da Ades?o

N.? Up's

Quota-parte

Valor

%

1

15.227,4570

89.755 0,04%

2

73.019,6936

430.400 0,20%

3

1.256,1441

7.404 0,00%

5

13.856,3816

81.674 0,04%

6

63,9838

377 0,00%

7

464.857,4161

2.740.009 1,26%

8

91.368,4967

538.553 0,25%

9

34.129,9272

201.172 0,09%

10

1.022.242,9703

6.025.407 2,78%

11

1.169,4026

6.893 0,00%

12

494.988,7026

2.917.612 1,35%

16

64.627,1737

380.932 0,18%

17

70.383,0328

414.859 0,19%

18

278,5640

1.642 0,00%

19

40.547,8445

239.001 0,11%

20

68.150,7745

401.701 0,19%

21

14.232,0259

83.888 0,04%

22

38.497,6282

226.917 0,10%

23

1.235,0508

7.280 0,00%

24

291,7174

1.719 0,00%

25

28.883,0514

170.245 0,08%

Total

2.539.307,4390

14.967.440 6,91%

Durante o ano de 2019, n?o se registou a constitui??o ou a extin??o de qualquer ades?o coletiva que financie planos de contribui??o definida.

ADES?ES COLETIVAS QUE FINANCIAM PLANOS DE BENEF?CIO DEFINIDO

N.? da Ades?o

N.? Up's

Quota-parte Valor Atual das Responsabilidades por

N?vel de

Valor

%

servi?os Passados

Financiam ento*

7

2.704,2842

15.940 0,01%

15.406

103,47%

16 100.055,2042

589.755 0,27%

588.431

100,23%

Total 102.759,4884

605.695 0,28%

* calculado de acordo com o cen?rio de financiamento.

Durante o ano de 2019, n?o se registou a constitui??o ou a extin??o de qualquer ades?o coletiva que financiasse um plano de pens?es de benef?cio definido.

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CUMPRIMENTO DOS PRINC?PIOS E REGRAS PRUDENCIAIS Em 31 de dezembro de 2019, a carteira do Fundo cumpria todos os princ?pios e regras prudenciais aplic?veis, designadamente as estabelecidas pela Norma Regulamentar n.? 9/2007-R, de 28 de junho.

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ENQUADRAMENTO ECON?MICO E FINANCEIRO

No ano de 2019, a economia mundial denotou um abrandamento acentuado face ao ano transato, em resultado da fraqueza do com?rcio internacional e do investimento, com as estimativas a apontarem para o ritmo de crescimento mais baixo desde a crise financeira de 2008. Com efeito, de acordo com o Fundo Monet?rio Internacional (FMI), o crescimento real do PIB global desacelerou de 3,6% em 2018 para 3,0% em 2019. Esta trajet?ria descendente foi transversal ao bloco desenvolvido (de 2,3% em 2018 para 1,7% em 2019) e ao emergente (de 4,5% em 2018 para 3,9% em 2019). No que concerne ? evolu??o de pre?os, a infla??o pautou-se por n?veis moderados nos dois blocos econ?micos, com a exce??o de alguns pa?ses (e.g. Argentina e Venezuela), o que confluiu em pol?ticas monet?rias mais acomodat?cias a n?vel global.

Indicadores Econ?micos Taxas de varia??o hom?logas, em %, exceto taxa de desemprego

Global EUA Uni?o Europeia (a)

?rea Euro Alem anha Fran?a Es panha It?lia

Reino Unido Jap?o R?ssia China ?ndia Brasil

PIB real

2018 3,6 2,9 2,0 1,9 1,5 1,7 2,4 0,8 1,4 0,8 2,3 6,6 6,8 1,1

2019 3,0 2,4 1,4 1,1 0,4 1,3 1,9 0,1 1,2 0,9 1,1 6,1 6,1 0,9

Infla??o

2018 n.d. 2,4 1,9 1,8 1,9 2,1 1,7 1,2 2,5 1,0 2,9 2,1 3,4 3,7

2019 n.d. 1,8 1,5 1,2 1,3 1,3 0,9 0,6 1,8 1,0 4,7 2,3 3,4 3,8

Taxa de desemprego

2018 n.d. 3,9 6,8 8,2 3,4 9,1 15,3 10,6 4,1 2,4 4,8 3,8 n.d. 12,3

2019 n.d. 3,7 6,3 7,6 3,2 8,5 13,9 10,0 3,8 2,4 4,6 3,8 n.d. 11,8

No ta: (a) valo res da Uni?o Euro peia, ? rea Euro e respetivo s Estado s-M embro s s?o retirado s da Co miss?o Euro peia; n.d. n?o dispo n?vel; o s dado s da infla??o co rrespo ndem ? taxa de varia??o m?dia anual e o s da taxa de desemprego ? m?dia anual.

Fo nte: FM I, Wo rld Eco no mic Outlo o k, o utubro 2019; Co miss?o Euro peia, Euro pean Eco no mic Fo recast, o uto no 2019.

Especificamente, a atividade econ?mica dos EUA observou uma modera??o, ao passar de 2,9% em 2018 para 2,4% em 2019, segundo as proje??es do FMI. Apesar da desacelera??o, este ritmo de crescimento continua superior ? m?dia desta expans?o, que j? constitui a mais longa de sempre. A resili?ncia da componente dom?stica adveio principalmente do consumo que, por sua vez, beneficiou da robustez do mercado de trabalho e de algum crescimento salarial. Neste ?mbito, a taxa de desemprego prolongou a tend?ncia descendente, tendo atingido o valor mais baixo de 50 anos. Por seu lado, a elevada incerteza decorrente das tens?es comerciais entre os EUA e a China condicionou a evolu??o do investimento e da ind?stria. Este contexto, conjuntamente com a infla??o abaixo do objetivo de 2% da Reserva Federal Americana (Fed), motivou que o banco central procedesse a uma redu??o da taxa diretora em 75 pontos base (p.b.) no decorrer do ano para sustentar a expans?o.

Por seu turno, o crescimento econ?mico da ?rea Euro apresentou um abrandamento significativo, de 1,9% em 2018 para 1,1% em 2019, segundo as perspetivas de outono da Comiss?o Europeia. No decorrer do ano, denotou-se uma dicotomia na atividade da regi?o, com os setores e os pa?ses mais expostos ao com?rcio internacional e ? ind?stria (tais como a Alemanha e a It?lia) a evidenciarem menores ritmos de crescimento. Por seu lado, os Estados-membros mais dependentes da atividade dom?stica, nomeadamente do setor dos servi?os, registaram n?veis de crescimento relativamente superiores (e.g. Fran?a e Espanha), embora tamb?m tenham observado uma modera??o. O mercado de

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trabalho da regi?o permaneceu resiliente, com a taxa de desemprego a descer para valores anteriores ? crise financeira, o que permitiu suportar o consumo. Deste enquadramento, de abrandamento econ?mico conjugado com a infla??o aqu?m do objetivo (pr?ximo, mas inferior a 2%) do Banco Central Europeu (BCE), resultou a implementa??o de um novo pacote de medidas expansionistas por parte da autoridade monet?ria. De entre as anunciadas, salienta-se (i) o corte de 10p.b. da taxa de juro de dep?sito para 0,50% e a orienta??o que as taxas diretoras dever?o permanecer nos n?veis atuais ou mais baixas at? que a infla??o convirja de forma robusta para o objetivo; (ii) o rein?cio do programa de compra de ativos num montante mensal de 20 mil milh?es de euros, sem data de t?rmino e (iii) a introdu??o de um sistema de dois n?veis para a remunera??o de reservas, no qual uma parte dos montantes excedent?rios ser? isenta da taxa de dep?sito negativa.

Indicadores Econ?micos da Uni?o Europeia e ?rea Euro Taxas de varia??o hom?logas, em %, exceto onde indicado

PIB real Consumo privado Consumo p?blico Forma??o Bruta de Capital Fixo Exporta??es Im porta??es

Uni?o Europeia

2018 2,0 1,6 1,2 2,5 3,0 2,9

2019 1,4 1,4 1,8 3,8 2,5 3,3

?rea Euro

2018 1,9 1,4 1,1 2,3 3,3 2,7

2019 1,1 1,1 1,6 4,3 2,4 3,2

Infla??o (em %) Taxa de desemprego (em %) Saldo or?amental (em % do PIB)

1,9 6,8 -0,7

Fo nte: Co miss?o Euro peia, Euro pean Eco no mic Fo recast, o uto no 2019 .

1,5 6,3 -0,9

1,8 8,2 -0,5

1,2 7,6 -0,8

J? a economia portuguesa dever? ter registado uma desacelera??o de 2,4% em 2018 para 2,0% em 2019, de acordo as perspetivas de outono da Comiss?o Europeia. O PIB portugu?s permaneceu alicer?ado na procura interna, da qual se destacou a acelera??o do investimento. Por?m, o enfraquecimento da envolvente externa condicionou a evolu??o das exporta??es portuguesas. O mercado de trabalho permaneceu um fator de suporte para o consumo, com a taxa desemprego a prolongar a trajet?ria de descida e a atingir n?veis compar?veis aos de 2002. No que se refere ? infla??o, a mesma revelou um abrandamento significativo de 1,2% em 2018 para 0,3% em 2019. Este comportamento derivou de uma queda acentuada do pre?o dos bens energ?ticos (influenciado pela diminui??o do pre?o do petr?leo bem como do pre?o da eletricidade e do g?s, neste caso em resultado de medidas administrativas) e de uma descida dos pre?os de alguns bens e servi?os por via de um conjunto de altera??es legislativas (e.g. pre?os passes sociais e propinas do ensino superior).

Indicadores da Economia Portuguesa

Taxas de varia??o hom?logas, em %, exceto onde indicado

PIB real Consumo privado Consumo p?blico Forma??o Bruta de Capital Fixo Exporta??es Im porta??es

2017 3,5 2,1 0,2

11,5 8,4 8,1

2018 2,4 3,1 0,9 5,8 3,8 5,8

2019 2,0 2,3 0,8 6,5 2,7 4,6

Infla??o Taxa de desemprego Saldo or?amental (em % do PIB) D?vida P?blica (em % do PIB)

1,6 9,0 -3,0 126,0

Fo nte: Co miss?o Euro peia, P erspetivas de o uto no de 2019.

1,2 7,0 -0,4 122,2

0,3 6,3 -0,1 119,5

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Nas economias emergentes, o abrandamento econ?mico e a infla??o controlada justificaram a descida das taxas de refer?ncia por alguns bancos centrais, tais como os do Brasil, da ?ndia, da R?ssia, e o corte do r?cio de reservas legais pelo Banco Central da China. Este aglomerado de pa?ses tamb?m testemunhou um enfraquecimento da ind?stria, do investimento e dos fluxos de com?rcio resultante da elevada incerteza em torno do com?rcio internacional e da desacelera??o econ?mica da China, enquanto o setor dos servi?os exibiu uma maior resili?ncia.

MERCADOS FINANCEIROS

O ano de 2019 caracterizou-se pelo aumento significativo do otimismo dos investidores e pela valoriza??o generalizada das principais classes de ativos, sobretudo a de a??es, apesar de se ter verificado uma modera??o da economia global ? qual os EUA n?o estiveram imunes. Estes comportamentos foram, em boa parte, resultado dos desenvolvimentos positivos nas negocia??es sino-americanas e da a??o dos bancos centrais que, perante as incertezas em torno da solidez da atividade econ?mica e a inexist?ncia de riscos inflacionistas, optaram por pol?ticas mais acomodat?cias. Durante o ano, apesar dos atrasos na celebra??o do acordo comercial entre os EUA e a China, adiada para o in?cio de 2020, registou-se uma redu??o das tens?es entre estes pa?ses, tendo sido inclusivamente evitada a implementa??o de algumas das novas tarifas alfandeg?rias planeadas pelos EUA. No que toca aos bancos centrais, a tend?ncia de fundo de redu??o de est?mulos monet?rios verificada em 2018, tendo-se inclusivamente perspetivado que 2019 fosse o primeiro ano numa d?cada no qual se iria verificar um "quantitative tightening" (redu??o dos ativos detidos pelos bancos centrais) a n?vel global, foi revertida. Neste ?mbito, a diminui??o das taxas de refer?ncia e o crescimento dos balan?os das autoridades monet?rias permitiu a melhoria das condi??es financeiras e a queda dos pr?mios de risco de mercado. Adicionalmente, assistiu-se ? redu??o dos receios relacionados com um "Brexit" sem acordo e com o projeto europeu.

No mercado Monet?rio, as taxas de prazos mais curtos dos EUA evidenciaram varia??es negativas significativamente mais pronunciadas do que as da ?rea Euro, refletindo a maior redu??o das Fed Funds, de 75p.b., face ?s taxas de dep?sito do BCE, de 10p.b.. No mercado de d?lares, o indexante Libor demonstrou uma queda anual de 90p.b., para 1,91%, no prazo de 3 meses, de 96p.b., tamb?m para 1,91%, no de 6 meses e uma redu??o de 101p.b., para 2,00%, no de 12 meses. J? a Euribor registou uma queda anual de 7p.b., para -0,38%, na maturidade de 3 meses, uma diminui??o de 9p.b., para 0,32%, na de 6 meses, e de 13p.b., para -0,25%, na de 12 meses.

Rendibilidades dos Mercados de Obriga??es

2018

Obriga??es do Tesouro

EUA

0,9%

?rea Euro

1,0%

Alemanha

2,4%

It?lia

-1,3%

Portugal

3,0%

Obriga??es de D?vida Privada - Cr?dito

Investment Grade em d?lares

-2,5%

Investment Grade em euros

-1,3%

High Yield em d?lares

-2,1%

High Yield em euros

-3,8%

Fonte: Barclays

2019

6,9% 6,8% 3,0% 10,6% 8,5%

14,5% 6,3% 14,3% 11,3%

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