(The children's drawing steps by the contemporary authors)

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As etapas do desenho infantil segundo autores contempor?neos

(The children's drawing steps by the contemporary authors)

Giseli Aparecida Bombonato1; Alessandra Corr?a Farago2 (O)

1(G) Centro Universit?rio UNIFAFIBE ? Bebedouro SP giseli_bombonato@

2Centro Universit?rio Claretiano ? Batatais SP farago@claretiano.edu.br

Abstract: Since the nineteenth century, the children's drawings have been studied by different researchers. These studies analyzed the development of children and several distinguished pedagogical concepts to unveil what happens when they draw. Thus, the aim of this study is to discuss the steps of the children's drawings according to the authors of the renewed school. This emphasis of this study occurred through a literature search of a qualitative nature. Based on the data obtained, it was found that the child's representation through the graphics are means of expression and symbolism, as the child develops its autonomy, reflection, and concentration. Also it can be verified that the scribbles are an important representation of the child's initial phase of development.

Keywords: Child Drawing; Graphisms; Child Education; Scribbles. Phase Pictorial

Resumo: Desde o s?culo XIX, o desenho infantil vem sendo estudado por diferentes pesquisadores. Estes estudos analisaram o desenvolvimento das crian?as e distinguiram diversas concep??es pedag?gicas para desvendar o que ocorre quando elas desenham. Diante disso, o objetivo desse estudo ? discutir as etapas do desenho infantil segundo os autores contempor?neos. Essa investiga??o de cunho explorat?rio se deu por meio de uma pesquisa bibliogr?fica de natureza qualitativa. Em fun??o dos dados obtidos, constatou-se que a representa??o da crian?a por meio do grafismo ? um meio de simbolismo e express?o, pois ela desenvolve sua autonomia, sua reflex?o e concentra??o. Tamb?m se p?de verificar que o rabisco ? uma representa??o importante na fase simb?lica inicial da crian?a.

Palavras-chave: Desenho infantil; Grafismos; Educa??o Infantil; Rabiscos. Fase Pict?rica

Introdu??o

No momento atual que se encontra a forma??o dos professores em suas diversas ?reas do conhecimento, na qual buscam informa??es a todo o momento, ? relevante que os educadores mudem sua postura perante as produ??es dos seus alunos, pois fornecer apenas

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desenhos prontos promove o empobrecimento das condi??es de aprendizagem dos alunos. Dessa forma, ficar preso em uma ?nica proposta, como modelos estereotipados n?o desenvolver?o o senso criativo das crian?as. (IAVELBERG, 2013).

Pensando na tem?tica do desenho e o desenvolvimento infantil, foi estabelecido como recorte para a presente pesquisa as etapas dos desenhos que tem como meio de estudo os grafismos infantis.

Parte-se do pressuposto que os professores s?o os principais observadores deste processo, na qual podem assegurar por meio do conhecimento da an?lise do desenho as hip?teses que as crian?as t?m ao utilizar o desenho como meio de representa??o simb?lica.

A escolha do tema da presente pesquisa surgiu sobre a curiosidade de entender o que acontece quando a crian?a desenha, bem como seu desenvolvimento por meio do grafismo. Ainda mais, quando se percebe que nas escolas este universo n?o ? reconhecido como meio de desenvolvimento. Nota-se que os desenhos s?o utilizados apenas para finalizar conte?dos trabalhados que est?o em andamento e n?o h? um olhar mais sens?vel e curioso perante os desenhos dos alunos.

Para tal, ? necess?rio que desenvolva um olhar mais cr?tico em rela??o ao seu processo de aprendizagem, bem como as informa??es levantadas a partir da observa??o realizada, para que assim a an?lise das etapas sejam percorridas com sucesso.

A import?ncia de considerar o desenho como primeiro meio em que a crian?a se expressa significamente no papel, vem primeiramente por meio dos rabiscos, que s?o seus registros e que mostram sua particularidade, isto ?, seu modelo pr?prio de express?o.

Diante do exposto, justifica-se o interesse de colocar os desenhos infantis como um material de estudo, pois assim como a escrita, a evolu??o do desenho se configura por etapas. Sendo que o professor precisa compreender as caracter?sticas do percurso constru?do segundo o desenvolvimento simb?lico das crian?as.

O presente estudo ter? como fundamenta??o te?rica leituras que contribuem para analisar o grafismo infantil, a expressividade e o simbolismo das crian?as por meio de seus desenhos (DERDYK, 1989; IAVELBERG, 2013; LOWENFELD, 1976; LUQUET. 1969; M?REDIEU, 2006; PIAGET, 1976).

Os autores contempor?neos utilizados neste artigo para classificar as etapas do desenho s?o: Berson (apud M?REDIEU, 2006), Luquet (1969), Lowenfeld (1976) e Piaget (1976). Cada um destes autores conceituam as fases do desenho de formas diferentes. Com base nisso, organizou-se uma tabela para comparar essa classifica??o. Vejamos abaixo:

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BERSON

LUQUET

LOWENFELD

PIAGET

(M?redieu 2006)

(1969)

(1976)

(1976)

Rabisca??o

Est?gio Vegetativo Motor

Realismo Fortuito

Desordenada ou Garatuja:

Rabisca??o Longitudinal;

Garatuja: Desordenada;

Ordenada

Rabisca??o

Est?gio Representativo

Realismo Fracassado

Figura??o Pr?-Esquem?tica

Pr?-Esquematismo

Est?gio Comunicativo

Realismo Intelectual

Figura??o Esquem?tica

Esquematismo

Realismo Visual

Figura??o Realista

Realismo

Pseudo Naturalista

Tabela: As fases dos desenhos (adaptado pelos autores de IAVELBERG, 2013, p. 58)

A contribui??o dos estudos realizados considera que as crian?as aperfei?oam sua capacidade de cria??o, entram em contato com o mundo imagin?rio e representam sua realidade. ? importante destacar que os estudos est?o voltados para os aspectos pedag?gicos das crian?as, n?o questionando os desenvolvimentos psicol?gicos, mas observando a rela??o do desenho e aprendizagem na Educa??o Infantil.

Desta forma, este estudo se preocupou em mostrar como acontece o desenvolvimento das crian?as por meio dos grafismos. Diante dessa assertiva, o objetivo deste artigo ? discutir as etapas do desenho infantil segundo alguns autores contempor?neos.

O presente estudo ? uma pesquisa explorat?ria, de natureza qualitativa, sendo caracterizado, segundo a natureza dos dados, como uma pesquisa bibliogr?fica que foi estruturada em tr?s sess?es.

A primeira se??o aponta as tend?ncias pedag?gicas que discutem no campo te?rico o grafismo infantil. Diante dessas tend?ncias, iremos contrapor uma pedagogia cr?tica que defende a ideia que as crian?as se expressam por meio dos desenhos, considerando a crian?a como sujeito ativo, social, hist?rico e cultural e produtor de cultura, que nas intera??es brinca, imagina, fantasia, aprende, observa, experimenta, narra, constr?i sentido por meio das representa??es simb?licas que produz. Em contrapartida, apresentaremos o ensino tradicional, que concebe o grafismo infantil como uma simples c?pia da sua realidade n?o dando import?ncia alguma para seus tra?ados.

A segunda se??o esclarece o in?cio do grafismo infantil, ou seja, os rabiscos e a contribui??o da autora Marthe Berson que desenvolve seus estudos a partir desse processo inicial.

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A terceira se??o trata sobre os principais autores contempor?neos que desenvolveram as etapas do grafismo infantil.

Por fim, as considera??es finais, retomam sinteticamente as principais ideias apresentadas ao longo do trabalho.

1. As tend?ncias pedag?gicas e o grafismo infantil

A partir do s?culo XIX, o estudo do grafismo infantil se deu por diversos pesquisadores que analisaram atrav?s disto, o desenvolvimento das crian?as e distinguiram diversas concep??es pedag?gicas para desvendar o que ocorre quando elas desenham.

Em primeiro momento, o que se notava eram as observa??es sobre as vis?es adultas, ou seja, o produto final era o principal a ser avaliado, pois teriam que ser caracterizados padr?es sobre as est?ticas da arte adulta, que se embasava na proposta pedag?gica do ensino tradicional, que se exigia caracter?sticas de destreza e c?pia, na qual o enfoque para esta modalidade estava centrada na imita??o da realidade, enquanto na escola renovada centravase na express?o atrav?s do desenho.

Para Costa (2006), o desenho na perspectiva tradicional deixa os alunos atormentados pelas cr?ticas adultas, perdendo assim, a pr?pria confian?a em si e em seu mundo imagin?rio, onde tudo pode acontecer, descobrir e criar coisas. Desta forma, eles se sentem inseguros, acham seus desenhos rid?culos e o erro ? um temor.

Para este m?todo de ensino, a representa??o deveria ser de acordo com uma linguagem que traria uma imagem mais pr?xima da realidade, seja ela por meio de fatos hist?ricos, por meio da natureza, figuras e tamb?m objetos. Isto representaria uma vis?o exata de objetos da natureza na qual foi observada. Assim, seguindo este modelo o autor fica em posi??o de secundarismo, pois a t?cnica ? a principal forma de perceber se o objeto observado foi bem transmitido no papel.

Barbosa acredita que as mudan?as significativas do desenho ocorreram a partir da Segunda Guerra Mundial, que distingue o "desenvolvimento dial?tico das tens?es entre o Desenho como Arte e o Desenho como T?cnica, entre a express?o do eu e a express?o dos materiais" (BARBOSA, 1978 apud IAVERBERG, 2013, p. 14).

Para Iavelberg (2013, p. 15) o ensino da escola tradicional se caracteriza da seguinte maneira:

Na escola tradicional, o meio ditava a regra de acomoda??o da crian?a a modelos para aprender a desenhar, por interm?dio da repeti??o de exerc?cios

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de treino de habilidades, a quest?o t?cnica ocupava vasta ?rea no que se entendia por cria??o em desenho, com ?nfase no produto.

Esta concep??o tradicional predomina assim, o foco no produto, que devem ser perspectivos aos olhos dos adultos e corrigidos na forma de arte adulta, sem considerar a especificidade de cada crian?a.

Contudo, as novas tend?ncias da Arte Moderna t?m como inten??o a modifica??o deste cen?rio, onde busca ressaltar a express?o da particularidade de cada artista. Ou seja, vem mostrar as concep??es do ensino do desenho e o entendimento deste na inf?ncia.

Para Wojnar (apud IAVELBERG, 2013) as mudan?as ocorreram sobre o modo de olhar para o desenho infantil como algo natural de seu desenvolvimento e tamb?m como meio de express?o. De acordo com essa concep??o, as necessidades dos aprendizes, que t?m como objetivo fazer deles "criadores, inventores futuros e personalidade nova" (IAVELBERG, 2013, p. 19), direcionando-os para a forma??o cultural, aperfei?oando seus gostos e as est?ticas dos desenhos, que deveriam estar de acordo com o olhar dos pequeninos e n?o dos adultos como afirma a concep??o tradicional.

Al?m do mais, uma perspectiva mais progressista de educa??o acredita que o indiv?duo ? o centro da aprendizagem e n?o a t?cnica como mencionado acima. Defende que a atividade realizada ? "expressiva, livre e natural da inf?ncia" (IAVELBERG, 2013, p. 15), que a quest?o de explora??o est? centrada nos materiais e t?cnicas, mas, com o foco no processo e n?o no produto final.

Desta forma, esta tend?ncia de ensino acredita que o "desenvolvimento do potencial criativo deve ocorrer naturalmente com o apoio dos adultos" (TRINDADE, 2011, p. 19), mas que ocorre separadamente da arte adulta, pois a crian?a faz do desenho uma fun??o l?dica, na qual se expressa atrav?s de seus tra?os e que ? algo essencialmente de sua inf?ncia.

Ainda acredita, que o aluno ? o aprendiz ativo e que n?o deve seguir o modelo de treino de habilidades ou c?pias de imagens ou figuras como defende o ensino tradicional, pois enfatiza que n?o ? considerada esta linguagem como conte?dos de ensino.

Posto que, o desenho ? um meio de express?o, consideramos que ao interromper esse processo que ? natural da crian?a ela n?o conseguir? desenvolver novamente essa habilidade, pois se sentir? com medo de transmitir aquilo que deseja no papel. Ent?o, percebe-se a volta do passado, porque ela ir? desenhar atrav?s de c?pias e n?o mais por meio de express?o.

2. A caracteriza??o dos Rabiscos e a contribui??o de Marthe Berson

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Os rabiscos s?o as primeiras manifesta??es das crian?as sobre o papel, sendo que muitos acreditam que esse gesto de rabiscar n?o h? significado nenhum, mas iremos apresentar que atrav?s dos rabiscos ? que tudo se inicia, ? a primeira express?o significativa da crian?a. Portanto, podemos chamar este est?gio de evolu??o do desenho informal, ou seja, a crian?a n?o tem um desejo de tra?ar com precis?o, o que se torna no plano pl?stico: o borr?o ou aglomerado e no plano gr?fico, que s?o os rabiscos.

Toda esta produ??o art?stica da crian?a j? ? capaz de ser entendida em sua vida futurista, pois estas manifesta??es que elas nos trazem s?o consideradas como uma verdadeira "pr?-hist?ria" do desenho.

Conforme mencionamos acima sobre os borr?es que as crian?as executam, estes est?o relacionados o que Mer?dieu (2006) chama de jogos e manipula??es, que ocorrem quando as crian?as estiverem em contato com suas papinhas, chocolates, mingaus ou outros alimentos, pois sentem a necessidade de se sujar causando um imenso prazer. Este fato est? relacionado aos estudos da Psicologia, que corresponde ? fase s?dico-anal, que diz: "A mancha ? anterior ao tra?o por raz?es ao mesmo tempo psicol?gicas (por estar ligada ao fato de se manchar, de se sujar) e t?cnicas (o tra?ado ganha em precis?o acompanhando os progressos motores" (M?REDIEU, 2006, p. 25)

M?redieu (2006) contribui em seu livro O desenho infantil, os estudos de William Preyer, que no s?culo passado faz pesquisas sobre o tema e percebe as primeiras manifesta??es em beb?s. Segundo este autor, os rabiscos acontecem por meio de express?es de um ritmo biops?quico que ? pr?prio de cada crian?a, portanto os rabiscos surgem em meio a aprendizagens do andar e do sentido ao equil?brio, surgindo an?lises psicomotoras do gesto gr?fico. A partir desse gesto, pode-se perceber que tudo depende da apreens?o do eixo corporal.

Antes mesmo de descobrir o tra?o volunt?rio, que ? quando ela j? est? entendendo o gesto que liga a a??o de rabiscar com a persist?ncia do tra?o, ela primeiramente ir? desenhar pelo prazer do movimento, a partir da? ela desenha para satisfazer-se.

Edith Derdyk (1989) tamb?m acredita que a crian?a desenha por prazer, que os rabiscos que realiza de escorregar o l?pis sobre o papel acontecem n?o apenas a sensa??o de satisfa??o, mas sim algo motor, org?nico, r?tmico, de aprendizagem. Segundo a autora, a magia ocorre na continua??o deste contato com o l?pis e o papel e esta perman?ncia de prolongar este ato, permanece ent?o o prazer da crian?a em desenhar.

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? claro que Derdyk (1989), n?o nos apresenta somente a quest?o do prazer da crian?a em seu tra?ado, mas tamb?m diz que o desenho surge de maneira espont?nea, na qual aparece juntamente com o seu desenvolvimento global e que ? uma atividade inteligente, sens?vel, de autonomia, de express?o, de conhecimento e comunica??o. Os tra?ados das crian?as s?o muito mais do que apenas atividades sens?rio-motora, s?o maneiras que as crian?as encontram para se comunicar atrav?s da representa??o e simboliza??o, pois a crian?a representa no papel tudo aquilo que ainda n?o consegue com outras linguagens (fala e escrita).

No entanto, Derdyk (1989), enfatiza que muitas vezes n?o conseguimos interpretar o que os pequeninos est?o querendo nos apresentar, pois n?o h? semelhan?a com o que se v? ou o que eles afirmam ter feito, mas pouco a pouco estes movimentos ser?o aperfei?oados juntamente com o desejo de nos apresentar algo. Mas, o que realmente importa ? que a crian?a tenha o desejo de representar sua ideia, pois ao verem que seus tra?ados est?o sendo interpretados, elas anunciar?o o que ir?o tra?ar antes mesmo de sua execu??o.

2.1 Marthe Berson

Berson colabora com os seus est?gios de desenvolvimento no livro de M?redieu (2006), que analisa tr?s est?gios dos rabiscos, s?o eles:

1 ? Est?gio Vegetativo Motor (por volta dos dezoito meses): Acontece quando a crian?a desenha de formas circulares (arredondado, convexo ou alongado) sem tirar o l?pis do papel, estilo pr?prio de cada indiv?duo. Estas muitas informa??es que partem do centro s?o nada mais do que uma simples excita??o motora, ou seja, ela rabisca por prazer.

Figura 1: Tra?ado Circular sem tirar o l?pis do papel (M?REDIEU, 2006, p. 26)

2 ? Est?gio Representativo (por volta dos dois e tr?s anos de idade): Ao contr?rio do est?gio anterior, neste a crian?a j? torna poss?vel o levantamento do l?pis, o aparecimento de

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178 formas mais isoladas, ou seja, ela passa do tra?o cont?nuo para o descont?nuo, tornando seu ritmo mais lento e a tentativa de produzir objetos e coment?rios verbais do desenho.

Fgura 2: Aparecimento de formas isoladas (M?REDIEU, 2006, p. 27)

3 - Est?gio Comunicativo (come?a entre os tr?s e quatro anos): Por fim, acontece a imita??o da escrita do adulto. Ela tenta se comunicar com outras pessoas atrav?s da vontade de escrever, tornando sua escrita fict?cia, na qual ? parecida com os dentes de uma serra.

Figura 3: Imita??o da escrita do adulto (M?REDIEU, 2006, p. 28)

Observando a evolu??o do rabisco, onde a crian?a repousa-o para produzir novas formas: "pequenos tra?os retomados e superpostos', `sombreamento no lugar', marca aquisi??o do controle simples" (M?REDIEU, 2006, p. 29).

Vale ressaltar, que a crian?a ao realizar essa tarefa ela est? percebendo que pode produzir novas formas e novos pontos de linhas tirando o l?pis do papel, realizando novos gestos motores. Podemos analisar esta caracter?stica na Figura 4.

Figura 4: Evolu??o dos Rabiscos (aparecimento dos ?ngulos) (M?REDIEU, 2006, p. 29)

Ao perceber que ? capaz de tra?ar, levantar e abaixar o l?pis ela se sente contente e a partir da? ela come?a a elaborar tra?os mais ricos, com mais detalhes, complexos. ? poss?vel

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