Apostila de Análise Fundamentalista - Bradesco

Apostila de An?lise Fundamentalista

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Apostila de An?lise Fundamentalista

APOSTILA DE AN?LISE FUNDAMENTALISTA

Elaborada pela Equipe de An?lise Fundamentalista da Corretora

?NDICE

I. Em que consiste a An?lise Fundamentalista........................................... 3 II. Principais medidas de retorno: Valoriza??o em Bolsa e Dividendos......... 3 III. Estrutura Acion?ria B?sica das Empresas.................................................. 5 IV. No??es de Contabilidade......................................................................... 7 V. An?lise de Balan?os................................................................................ 11 VI. O que se deve levar em conta na proje??o de balan?os........................ 17 VII. A import?ncia da an?lise da gera??o de caixa......................................... 18 VIII. Indicadores Fundamentalistas: LPA, VPA, CFS...................................... 20 XI. Enterprise Value (EV) e Valor Justo - O Modelo VALUATION................... 21 X. M?ltiplos de Mercado: P/L, P/VPA, P/CFS, EV/EBITDA........................... 24 Bibliografia Recomendada.............................................................................. 26

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Esse texto foi desenvolvido pela Bradesco S.A. CTVM e n?o constitui uma recomenda??o de investimento. Para mais esclarecimentos, sugerimos entrar em contato com o setor de atendimento da Bradesco Corretora. ? expressamente proibida a reprodu??o de parte ou da totalidade de seu conte?do, mediante qualquer forma ou meio, sem pr?via e formal autoriza??o, nos termos da Lei 9.610/98.

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I. Em que consiste a An?lise Fundamentalista

A an?lise fundamentalista tem o objetivo de avaliar alternativas de investimento a partir do processamento de informa??es obtidas junto ?s empresas, aliadas ao entendimento da conjuntura macroecon?mica e do panorama setorial nos quais a companhia se insere, passando pela an?lise retrospectiva de suas demonstra??es financeiras e estabelecendo previs?es para o seu desempenho.

Cabe ? an?lise fundamentalista estabelecer o valor justo para uma empresa, respaldando decis?es de investimentos. A premissa b?sica da an?lise fundamentalista ? de que o valor justo para uma empresa se d? pela defini??o da sua capacidade de gerar lucros no futuro.

II. Principais medidas de retorno: Valoriza??o em Bolsa e Dividendos

Em se tratando de companhias abertas, a valoriza??o da a??o em Bolsa ?, sem d?vida, o principal par?metro de avalia??o da sua performance como investimento. Entretanto, o acionista tem como atrativo adicional a possibilidade de ser remunerado atrav?s do recebimento de dividendos. Neste caso, ? poss?vel criar uma expectativa de recebimento futuro de dividendos e consider?-la como um desconto sobre o pre?o atual da a??o. Isto ? poss?vel da seguinte maneira: se a empresa sob an?lise apresenta um hist?rico est?vel em sua distribui??o de resultados, pode ser estimado o dividendo a ser recebido no pr?ximo exerc?cio, partindo de uma proje??o para suas demonstra??es financeiras.

F?rmulas de c?lculo de Pay-Out e Yield

"Pay-Out": ? a taxa de distribui??o do lucro da empresa para os acionistas na forma de dividendos ou juros sobre o capital pr?prio. A legisla??o exige que seja distribu?do, no m?nimo, 25% do lucro l?quido ap?s as dedu??es legais. Exemplificando, se uma empresa tem lucro de R$ 1,00/a??o e distribui R$ 0,35/a??o como dividendos, seu pay-out seria de 35%. "Yield": ? calculado tendo como numerador o dividendo distribu?do por a??o e como denominador o pre?o atual da a??o. Torna-se especialmente relevante se visto para o futuro, sendo neste caso necess?rio que tenhamos uma proje??o de lucro e seja estabelecido um pay-out realista. Assim, se uma a??o custa hoje R$ 100,00 e esperamos receber R$ 10,00 em

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Esse texto foi desenvolvido pela Bradesco S.A. CTVM e n?o constitui uma recomenda??o de investimento. Para mais esclarecimentos, sugerimos entrar em contato com o setor de atendimento da Bradesco Corretora. ? expressamente proibida a reprodu??o de parte ou da totalidade de seu conte?do, mediante qualquer forma ou meio, sem pr?via e formal autoriza??o, nos termos da Lei 9.610/98.

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dividendos, o yield seria de 10%, podendo ser visto como um rendimento da a??o, independentemente da valoriza??o em Bolsa.

Risco da A??o X Risco do Mercado

Ao investirmos em determinada a??o, devemos estar cientes de que as chances de retorno para tal aplica??o ser?o determinadas por dois fatores b?sicos, quais sejam, bom desempenho da companhia em foco, sobretudo o desempenho futuro, e um bom andamento do mercado acion?rio no per?odo para o qual se espera o retorno. O primeiro fator ? denominado Risco N?o Sistem?tico (ou Diversific?vel) e o segundo fator chamamos de Risco Sistem?tico. As modernas teorias sobre administra??o de carteiras mostram a possibilidade de anular o risco n?o sistem?tico na montagem de carteiras de a??es. ? ?bvio que altera??es nos rumos da economia, interna ou externa, causam oscila??es por vezes bruscas nos mercados de capitais e podem afetar a performance dos t?tulos de determinada empresa, mesmo que seus neg?cios em nada estejam sendo afetados pelo(s) fato(s) ocorrido(s). Neste caso, a situa??o espec?fica dos pap?is da empresa tende a se ajustar com o tempo, podendo voltar ? curva anteriormente esperada de valoriza??o. Quest?es espec?ficas do mercado de capitais tamb?m interferem nas movimenta??es dos t?tulos, como ? o caso da liquidez em Bolsa. A??es com baixa frequ?ncia de neg?cios nos preg?es trazem um risco a mais para o investimento, pois n?o h? garantia de que voc? vai conseguir negoci?-las sem dificuldades. Para que um mercado seja eficiente, a boa liquidez dos t?tulos negociados ? premissa b?sica. N?o podemos contar com respostas imediatas. Em ess?ncia, o investimento em a??es apresenta horizonte de retorno de m?dio/longo prazo, uma vez que ? necess?rio aguardar a confirma??o dos fatos os quais nos baseamos para avaliar aquela a??o como atrativa. Por outro lado, retornos r?pidos tamb?m ocorrem com frequ?ncia. N?o podemos ? tom?-los como certos. Quando escolhemos determinada a??o para aplicar recursos esperamos sempre que apresente n?vel de rentabilidade superior a dos ativos de renda fixa dispon?veis no mercado, como t?tulos do Governo ou de institui??es privadas.

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III. Estrutura Acion?ria B?sica das Empresas

A A??o ? a menor fra??o do capital de uma sociedade an?nima. As a??es podem ser ordin?rias (com direito a voto nas Assembleias) ou preferenciais (t?m prefer?ncia na distribui??o dos resultados). Necessariamente devem existir a??es ordin?rias no capital de uma empresa (pode ser 100% formado por ordin?rias). Quanto ?s a??es preferenciais, s?o limitadas a 50% do capital total para as empresas que abriram o capital desde a publica??o da Lei 10.303, de 31/10/2001. Esta Lei alterou e complementou a Lei das Sociedades An?nimas (Lei 6.404/76), que determinava um m?ximo de dois ter?os de preferenciais no capital total das sociedades an?nimas.

As a??es podem ser nominativas ou escriturais, sendo que, de qualquer modo, ? necess?ria a identifica??o dos acionistas, sejam eles de pequeno ou grande porte, minorit?rios ou majorit?rios.

O n?mero de a??es de uma empresa pode sofrer modifica??es por v?rias raz?es, mas os tr?s principais eventos que o altera s?o os seguintes:

Subscri??o de Novas A??es (ou Aumento de Capital) Ocorre quando a empresa emite a??es novas e as lan?a no mercado, buscando captar recursos novos para viabilizar um plano de investimentos, amortiza??o de d?vidas ou por outro motivo. Esta emiss?o faz parte do chamado Mercado Prim?rio de a??es.

Bonifica??o em A??es Tamb?m representa um aumento do capital da empresa e se origina da incorpora??o de reservas acumuladas ao capital, com a emiss?o de novas a??es, que s?o oferecidas aos acionistas. N?o envolve capta??o de recursos.

Desdobramento do N?mero de A??es (ou Split) Neste caso, o que ocorre ? apenas a divis?o do n?mero de a??es da empresa, que se desdobra em determinada propor??o. Teoricamente n?o causa qualquer modifica??o no capital social da empresa, provocando apenas a multiplica??o do n?mero total de a??es.

Exemplo: se uma empresa tem 2 milh?es de a??es em seu capital e resolve desdobr?-las na propor??o de 100%, o capital desta empresa passa a contar com 4 milh?es de a??es e seu pre?o em Bolsa se ajusta proporcionalmente. Nada ocorre em termos fundamentalistas, mas esta decis?o pode contribuir para uma melhor negociabilidade dos t?tulos em Bolsa, pois no nosso exemplo a cota??o cairia para a metade, o que poderia propiciar a realiza??o de mais neg?cios com tal a??o, tendo em vista a maior facilidade para a forma??o de lotes m?nimos de negocia??o.

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