VIVER A PALAVRA
VIVER A PALAVRA
ANO ¨C C / Cor lit¨²rgica Branco / 10 de Abril de 2022 - FOLHETO LIT?RGICO DA ARQUIDIOCESE DE TERESINA: ano 2; n?12.
Domingo de Ramos e da Paix?o do Senhor
Este domingo - at¨¦ o momento em sua atual denomina??o ¨C evoca dois momentos de
origem distinta: a homenagem a Cristo como o Messias enviado por Deus, celebra??o proveniente da Igreja de Jerusal¨¦m, e a tradi??o romana de lembrar neste domingo a paix?o e
morte do Senhor. Desta forma, a designa??o de Domingo da Paix?o foi acrescida do nome
mais popular que acentua a prociss?o com os ramos, atrav¨¦s da qual se encena a entrada
do Senhor na Cidade Santa, aclamada pelo povo. A prociss?o dos ramos teve origem bem
cedo na pr¨®pria cidade de Jerusal¨¦m, onde os fi¨¦is podiam percorrer o mesmo percurso de
Jesus, saindo do monte das Oliveiras e entrando na cidade, cantando aclama??es como
aquela ¡°Bendito o que vem em nome do Senhor. Essa prociss?o, por um lado, tem uma
dimens?o escatol¨®gica, representando nossa caminhada com Cristo at¨¦ a Jerusal¨¦m do
alto. (Francisco Taborda. No livro ¡°Celebrar o dia do Senhor: anos A,B, C. S?o Paulo: Paulus, 2020).
SUGEST?ES:
? A Igreja celebra, a partir deste Domingo de Ramos da Paix?o do Senhor, o Mist¨¦rio pascal de Cristo, sua Paix?o,
morte e Ressurrei??o. Come?amos a semana, vivenciando a entrada do Senhor em Jerusal¨¦m.
? Merecem aten??o especial a prociss?o dos ramos que deve bem planejada para que seja orante; bem como a
proclama??o da Paix?o de Nosso Senhor, com leitores bem preparados, considerando que a leitura n?o deve ser
dramatizada.
? Ensaiar os cantos da celebra??o. Ap¨®s o ensaio, deixar um momento de sil¨ºncio para ora??o pessoal.
DEUS nos re¨²ne
1. Chegada
Todos chegam e em sil¨ºncio fazem suas ora??es pessoais,
criando um clima de recolhimento.
2. Abertura
A comunidade se re¨²ne fora da igreja. Os fieis devem trazer
ramos para a celebra??o.
Com.: Meus irm?os e irm?s, hoje damos inicio a Semana
Santa, tempo forte de viv¨ºncia da f¨¦, pois celebramos na
liturgia o ponto m¨¢ximo do mist¨¦rio de Cristo, sua paix?o,
morte e ressurrei??o. Desta forma, preparemos nosso
espirito para entrar juntos com Jesus na cidade santa, l¨¢ a
gl¨®ria de Deus se manifesta: aos olhos do mundo um fracasso, mas para cada crente a salva??o eterna. Por isso,
vamos juntos cantar:
Solo: Hosana ao Filho de Davi!
T: Hosana ao Filho de Davi!
1. Bendito o que vem em nome do Senhor!
T: Hosana ao Filho de Davi! (bis)
2. Rei de Israel, hosana nas alturas!
T: Hosana ao Filho de Davi! (bis)
3. Sauda??o e Acolhida
P.: Em nome do Pai, do Filho e do Esp¨ªrito Santo.
T.: Am¨¦m
P.: Irm?os e irm?s em Cristo, durante as ¨²ltimas cinco
semanas da Quaresma preparamos nossos cora??es pela
ora??o, pela penit¨ºncia e pela caridade. Iniciamos hoje a
Semana Santa, recordando a entrada de Jesus Cristo em
Jerusal¨¦m para celebrar a sua P¨¢scoa. Como o povo da
antiga alian?a, que durante a festa das tendas levava ra-
mos nas m?os, significando a esperan?a messi?nica, n¨®s
tamb¨¦m vamos em prociss?o com nossos ramos. Sigamos
os passos de nosso Salvador.
4. Ben??o do Ramos
P.: ? Deus, com ramos de oliveira, crian?as e pobres
aclamaram Jesus ao entrar na Cidade Santa. Aben?oa +
nossa comunidade aqui reunida, com ramos nas m?os
louvando o teu nome. Que no meio deste mundo amea?ado pela viol¨ºncia, este sinal da vit¨®ria pascal do Cristo
nos anime na busca da paz. Por Cristo, nosso Senhor.
T: Am¨¦m.
Neste momento, o presidente asperge os ramos e depois s?o
distribu¨ªdos.
5. Evangelho
P.: O Senhor esteja com voc¨ºs.
T: Ele est¨¢ no meio de n¨®s!
P.: Proclama??o do Evangelho de Jesus Cristo segundo
Lucas.
T: Gl¨®ria a v¨®s, Senhor!
P.: Naquele tempo, Jesus caminhava ¨¤ frente dos disc¨ªpulos, subindo para Jerusal¨¦m. Quando se aproximou de
Betfag¨¦ e Bet?nia, perto do monte chamado das Oliveiras,
enviou dois de seus disc¨ªpulos, dizendo: ¡°Ide ao povoado
ali na frente. Logo na entrada encontrareis um jumentinho
amarrado, que nunca foi montado. Desamarrai-o e trazeio aqui. Se algu¨¦m, por acaso, vos perguntar: ¡®Por que desamarrais o jumentinho?¡¯, respondereis assim: ¡®O Senhor
precisa dele¡¯¡±; Os enviados partiram e encontraram tudo
exatamente como Jesus lhes havia dito. Quando desamarravam o jumentinho, os donos perguntaram: ¡°Por que
01
estais desamarrando o jumentinho?¡± Eles responderam:
¡°O Senhor precisa dele.¡± E levaram o jumentinho a Jesus.
Ent?o puseram seus mantos sobre o animal e ajudaram
Jesus a montar. E enquanto Jesus passava, o povo ia estendendo suas roupas no caminho. Quando chegou perto
da descida do monte das Oliveiras, a multid?o dos disc¨ªpulos, aos gritos e cheia de alegria, come?ou a louvar a Deus
por todos os milagres que tinha visto. Todos gritava:
¡°Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor! Paz no c¨¦u
e gl¨®ria nas alturas!¡± Do meio da multid?o, alguns dos
fariseus disseram a Jesus: ¡°Mestre, repreende teus disc¨ªpulos!¡± Jesus, por¨¦m, respondeu: ¡°Eu vos declaro: se eles
se calarem, as pedras gritar?o¡±. - Palavra da Salva??o.
T: Gl¨®ria a v¨®s, Senhor.
6. Prociss?o
P.: Irm?os e irm?s em Cristo, a exemplo do povo que
aclamou Jesus, comecemos nossa prociss?o com alegria.
Os filhos dos hebreus, com ramos de palmeira, / correram ao encontro de Jesus, nosso Senhor, /: cantando e
gritando: ¡°hosana, ¨® Salvador!¡± (bis).
1. O mundo e tudo que tem nele ¨¦ de Deus, / a terra e os
que a¨ª vivem, todos seus! / Foi Deus que a terra construiu
por sobre os mares, / no fundo do oceano, seus pilares!
2. Quem vai morar no templo de sua Cidade?... / Quem
pensa e vive longe das vaidades! / Pois Deus, o salvador o
aben?oar¨¢, / no julgamento o defender¨¢!
3. Assim, s?o todos os que prestam culto a Deus, / que
adoram o Senhor, Deus dos Hebreus! / Port?es antigos, se
escancarem, vai chegar, / alerta, o Rei da Gl¨®ria vai entrar!
4. Quem ¨¦, quem ¨¦, ent?o, quem ¨¦ o Rei da Gl¨®ria? / O
Deus, forte Senhor da nossa hist¨®ria! / Port?es antigos,
escancarem, vai chegar, / alerta, o Rei da Gl¨®ria vai entrar!
5. Quem ¨¦, quem ¨¦, ent?o, quem ¨¦ o Rei da Gl¨®ria? / O
Deus que tudo pode, ¨¦ o Rei da Gl¨®ria! / Aos Tr¨ºs, ao Pai,
ao Filho e ao Confortador / da Igreja que caminha o louvor!
Ao chegar ao local da celebra??o, estando todos de p¨¦, quem
preside convida a assembleia ¨¤ ora??o:
7. Ora??o do Dia
P.: Oremos ao Senhor... (breve sil¨ºncio)
? Deus, fonte de vida, quiseste reunir todos os teus filhos
e filhas na mem¨®ria da Paix?o de Jesus Cristo, nosso Senhor. Atende as preces do teu povo, que come?a, por esta
celebra??o, a Semana Santa da sua Paix?o, morte e Ressurrei??o. D¨¢-nos a gra?a de descobrirmos a cruz de Jesus,
como um segredo no caminho. Por Cristo, nosso Senhor.
T.: Am¨¦m.
DEUS nos fala
8. Primeira Leitura (Isa¨ªas 50, 4-7)
Le: Leitura do livro do profeta Isa¨ªas
O Senhor Deus deu-me l¨ªngua adestrada, para que eu
saiba dizer palavras de conforto ¨¤ pessoa abatida; ele me
desperta cada manh? e me excita o ouvido, para prestar
aten??o como um disc¨ªpulo. O Senhor abriu-me os ouvidos; n?o lhe resisti nem voltei atr¨¢s. Ofereci as costas para
me baterem e as faces para me arrancarem a barba; n?o
02
desviei o rosto de bofet?es e cusparadas. Mas o Senhor
Deus ¨¦ meu Auxiliador, por isso n?o me deixei abater o
?nimo, conservei o rosto impass¨ªvel como pedra, porque
sei que n?o sairei humilhado. - Palavra do Senhor.
T: Gra?as a Deus.
9. Salmo Responsorial Sl 21(22)
Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
1. Riem de mim todos aqueles que me veem, / torcem os
l¨¢bios e sacodem a cabe?a: / ¡°Ao Senhor se confiou, ele o
liberte / e agora o salve, se ¨¦ verdade que ele o ama!¡±
2. C?es numerosos me rodeiam furiosos, / e por um bando de malvados fui cercado. / Transpassaram minhas
m?os e os meus p¨¦s / e eu posso contar todos os meus
ossos.
3. Eles repartem entre si as minhas vestes / e sorteiam
entre si a minha t¨²nica. / V¨®s, por¨¦m, ¨® meu Senhor, n?o
fiqueis longe, / ¨® minha for?a, vinde logo em meu socorro!
4. Anunciarei o vosso nome a meus irm?os / e no meio da
assembleia hei de louvar-vos! / V¨®s que temeis aos Senhor Deus, dai-lhe louvores, + glorificai-o, descendentes
de Jac¨®, / e respeitai-o, toda a ra?a de Israel!
10. Segunda Leitura (Filipenses 2,6-11)
Le: Leitura da carta de S?o Paulo aos Filipenses
Jesus Cristo, existindo em condi??o divina, n?o fez do ser
igual a Deus uma usurpa??o, mas ele esvaziou-se a si
mesmo, assumindo a condi??o de escravo e tornando-se
igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente at¨¦ a
morte, e morte de cruz. Por isso, Deus o exaltou acima de
tudo e lhe deu o Nome que est¨¢ acima de todo nome. Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no
c¨¦u, na terra e abaixo da terra, e toda l¨ªngua proclame:
¡°Jesus Cristo ¨¦ o Senhor¡±, para a gl¨®ria de Deus Pai.
¨C Palavra do Senhor.
T: Gra?as a Deus
11. Aclama??o ao Evangelho
Salve, ¨® Cristo obediente! / Salve, Amor onipotente, /
Que te entregou ¨¤ cruz / e te recebeu na luz!
1. O Cristo obedeceu at¨¦ a morte, / humilhou-se e obedeceu o bom Jesus, / humilhou-se obedeceu, sereno e forte,
/ humilhou-se e obedeceu at¨¦ a cruz.
2. Por isso o Pai do c¨¦u o exaltou, / exaltou-o e lhe deu um
grande nome, / exaltou-o e lhe deu poder e gl¨®ria, / diante dele c¨¦us e terra se ajoelhem!
12. Evangelho (Lc 23,1-49)
Omitindo o di¨¢logo, o Presidente introduz o Evangelho com as seguintes palavras, se quem preside for mulher, o D seja homem:
P.: Paix?o de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Lucas.
N?o se diz: Gl¨®ria a v¨®s, Senhor.
L.1.: Naquele tempo, toda a multid?o se levantou e levou
Jesus a Pilatos. Come?aram ent?o a acus¨¢-lo, dizendo:
Todos: ¡°Achamos este home fazendo subvers?o entre o
nosso povo, proibindo pagar impostos a C¨¦sar e afirmando ser ele mesmo Cristo, o Rei¡±.
L.1.: Pilatos o interrogou:
L.2.: ¡°Tu ¨¦s o rei dos judeus?¡±
L.1.: Jesus respondeu, declarando:
D.: ¡°Tu o dizes!¡±
L.1.: Ent?o Pilatos disse aos sumos sacerdotes e ¨¤ multid?o:
L.2.: ¡°N?o encontro neste homem nenhum crime¡±.
L.1.: Eles, por¨¦m, insistiam:
Todos: ¡°Ele agita o povo, ensinando por toda a Judeia,
desde a Galileia, onde come?ou, at¨¦ aqui¡±.
L.1.: Quando ouviu isto, Pilatos perguntou:
L.2.: ¡°Este homem ¨¦ galileu?¡±
L.1.: Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, Pilatos enviou-o a este, pois tamb¨¦m Herodes estava
em Jerusal¨¦m naqueles dias. Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo desejava v¨º-lo. J¨¢
ouvira falar a seu respeito e esperava v¨º-lo fazer algum
milagre. Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus,
por¨¦m, nada lhe respondeu. Os sumos sacerdotes e os
mestres da Lei estavam presentes e o acusavam com insist¨ºncia. Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com
desprezo, zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e
mandou-o de volta a Pilatos. Naquele dia, Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos.
Ent?o Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o
povo, e lhes disse:
L.2.: ¡°V¨®s me trouxestes este homem como se fosse um
agitador do povo. Pois bem! J¨¢ o interroguei diante de v¨®s
e n?o encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais;
nem Herodes, pois o mandou de volta para n¨®s. Como
podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. Portanto,
vou castig¨¢-lo e o soltarei¡±.
L.1.: Toda a multid?o come?ou a gritar:
Todos: ¡°Fora com ele! Solta-nos Barrab¨¢s!¡±
L.1.: Barrab¨¢s tinha sido preso por causa de uma revolta
na cidade e por homic¨ªdio. Pilatos falou outra vez ¨¤ multid?o, pois queria libertar Jesus. Mas eles gritavam:
Todos: ¡°Crucifica-o! Crucifica-o!¡±
L.1.: E Pilatos falou pela terceira vez:
L.2.: ¡°Que mal fez este homem? N?o encontrei nele nenhum crime que mere?a a morte. Portanto, vou castig¨¢-lo
e o soltarei¡±.
L.1.: Eles, por¨¦m, continuaram a gritar com toda a for?a,
pedindo que fosse crucificado. E a gritaria deles aumentava sempre mais. Ent?o Pilatos decidiu que fosse feito o
que eles pediam. Soltou o homem que eles queriam ¨C
aquele que fora preso por revolta e homic¨ªdio e entregou
Jesus ¨¤ vontade deles. Enquanto levavam Jesus, pegaram
um certo Sim?o, de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para carreg¨¢-la atr¨¢s de Jesus. Seguiao uma grande multid?o do povo e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele. Jesus, por¨¦m, voltou-se e
disse:
D.: ¡°Filhas de Jerusal¨¦m, n?o choreis por mim! Chorai por
v¨®s mesmas e por vossos filhos! Porque dias vir?o em que
se dir¨¢: ¡®Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os
ventres que nunca deram ¨¤ luz e os seios que nunca
amamentaram¡¯. Ent?o come?ar?o a pedir ¨¤s montanhas:
¡®Ca¨ª sobre n¨®s!¡¯ e ¨¤s colinas: ¡®Escondei-nos!¡¯ Porque, se
fazem assim com a ¨¢rvore verde, o que n?o far?o dom a
¨¢rvore seca?¡±
L.1.: Levaram tamb¨¦m outros dois malfeitores para serem
mortos junto com Jesus. Quando chegaram ao lugar chamado ¡°Calv¨¢rio¡±, ali crucificaram Jesus e os malfeitores:
um ¨¤ sua direita e outro ¨¤ sua esquerda. Jesus dizia:
D.: ¡°Pai, perdoa-lhes! Eles n?o sabem o que fazem!¡±
L.1.: Depois fizeram um sorteio, repartindo entre si as
roupas de Jesus. O povo permanecia l¨¢, olhando. E at¨¦ os
chefes zombavam, dizendo:
Todos: ¡°A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de
fato, ¨¦ o Cristo de Deus, o escolhido!¡±
L.1.: Os soldados tamb¨¦m ca?oavam dele; aproximavamse, ofereciam-lhe vinagre, e diziam:
Todos: ¡°Se ¨¦s o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!¡±
L.1.: Acima dele havia um letreiro: ¡°Este ¨¦ o rei dos judeus¡±. Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo:
L.2.: ¡°Tu n?o ¨¦s o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a n¨®s!¡±
L.1.: Mas o outro o repreendeu, dizendo:
L.2.: ¡°Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma
condena??o? Para n¨®s, ¨¦ justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele n?o fez nada de mal¡±.
L.1.: E acrescentou:
L.2.: ¡°Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu
reinado¡±.
L.1.: Jesus lhe respondeu:
D.: ¡°Em verdade eu te digo: ainda hoje estar¨¢s comigo no
Para¨ªso¡±.
L.1.: J¨¢ era mais ou menos meio-dia e uma escurid?o cobriu toda a terra at¨¦ ¨¤s tr¨ºs horas da tarde, pois o sol parou de brilhar. A cortina do santu¨¢rio rasgou-se pelo meio,
e Jesus deu um forte grito:
D.: ¡°Pai, em tuas m?os entrego o meu esp¨ªrito¡±.
L.1.: Dizendo isso expirou.
(aqui, todos se ajoelham e faz-se uma pausa)
L.1.: O oficial do ex¨¦rcito romano viu o que acontecera e
glorificou a Deus dizendo:
L.2.: ¡°De fato! Este homem era justo!¡±
L.1.: E as multid?es, que tinham acorrido para assistir,
viram o que havia acontecido, e voltaram para casa, batendo no peito. Todos os conhecidos de Jesus, bem como
as mulheres que o acompanhavam desde a Galileia, ficaram ¨¤ dist?ncia, olhando essas coisas. - Palavra da Salva??o.
T: Gl¨®ria a v¨®s, Senhor.
13. Partilha da Palavra
Ap¨®s a hist¨®ria da Paix?o, se for oportuno, haja um breve coment¨¢rio.
14. Credo
T.: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do c¨¦u e da
terra, e em Jesus Cristo seu ¨²nico Filho, Nosso Senhor,
que foi concebido, pelo poder do Esp¨ªrito Santo, nasceu
da Virgem Maria, padeceu sob P?ncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu ¨¤ mans?o dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia subiu aos c¨¦us; est¨¢ sentado a
direita de Deus Pai todo poderoso, donde h¨¢ de vir e
03
julgar os vivos e os mortos. Creio no Esp¨ªrito Santo, na
santa Igreja Cat¨®lica, na comunh?o dos santos,
na remiss?o dos pecados, na ressurrei??o da carne
e na vida eterna. Am¨¦m.
15. Preces
P.: Irm?os e irm?s em Cristo, oremos ao Pai, por Cristo,
nas v¨¦speras de Sua Paix?o, respondendo, ap¨®s cada prece: T: Salvai, Senhor, o vosso povo!
1. Sustentai a vossa Igreja: o Papa, os bispos, os padres, os
di¨¢conos e todo o vosso povo, para que celebrando a Paix?o do vosso Filho, sejam renovados pela sua P¨¢scoa, n¨®s
vos pedimos:
2. Que esta Semana Santa que viveremos nos leve, com
for?a transformadora, a uma mudan?a interior que se
traduza em a??es vis¨ªveis de paz e fraternidade, n¨®s vos
pedimos:
3. Que esta Campanha da Fraternidade em prol da Fraternidade e da Educa??o gere frutos eficazes de convers?o
pessoal e social, n¨®s vos pedimos:
P.: Atende, Senhor, a nossa ora??o, por Cristo, nosso Senhor.
T: Am¨¦m.
DEUS nos une
16. Coleta Fraterna
Com.: Hoje, a Igreja no Brasil realiza, em todas as dioceses, a Coleta da Campanha da Fraternidade, que beneficiar¨¢ os pequenos e pobres desvalidos de nosso pa¨ªs. Em
sinal de nosso compromisso, participemos dessa coleta
com generosidade de cora??o.
1. Tomaste nos ombros a cruz seguindo o caminho da dor.
/ Tomamos tamb¨¦m nossa cruz e vamos contigo Senhor.
2. No dia supremo da dor na hora em que ao Pai entregaste, / as culpas de todos os tempos nos bra?os da cruz expiaste.
3. Senhor, tua Santa Paix?o as portas do c¨¦u veio abrir, /
queremos contigo, na cruz, morrer e depois ressurgir.
17. Ora??o do Pai-nosso
P.: Concluamos os nossos louvores e reunindo as nossas
preces, na ora??o que o pr¨®prio Verbo encarnado ensinou:
T.: Pai-nosso, que estais nos c¨¦us, santificado seja o vosso ...
Quando h¨¢ Comunh?o Eucar¨ªstica, seguir o rito indicado na
parte: ¡°Quando h¨¢ Comunh?o Eucar¨ªstica¡±. N?o havendo Comunh?o Eucar¨ªstica, seguir para a Ora??o Final, Comunica??es
Finais e B¨ºn??o.
DEUS nos envia
18. Ora??o Final
P.: Oremos ao Senhor (pausa)
Pai santo, guia-nos durante esta Semana Santa para que a
celebra??o da Paix?o, Morte e Ressurrei??o de Teu Filho
nos renove na comunh?o contigo, entre n¨®s e com todas
as criaturas do universo. Por Cristo nosso Senhor.
T.: Am¨¦m
19. Comunica??es Finais
A comunidade faz no momento os avisos e informa??es sobre a
vida pastoral da comunidade.
04
20. B¨ºn??o Final
P.: O Deus da paz nos santifique totalmente e nos guarde
em seus caminhos, at¨¦ a P¨¢scoa da Ressurrei??o.
T.: Am¨¦m.
P.: Aben?oe-nos o Pai e Filho e Esp¨ªrito Santo.
T.: Am¨¦m.
P.: Implorando a Deus pela nossa salva??o, vamos em paz
e o Senhor nos acompanhe.
T.: Gra?as a Deus!
21. Canto Final
1. ? tarefa e miss?o da Igreja / Boa-Nova no amor proclamar, / No di¨¢logo com a cultura / Para a vida florir, fecundar. / O que em redes se vai construir / E a pessoa humana formar. / Quando o anseio do conhecimento / Ultrapassa barreiras, fronteiras, / Se destaca o ensinamento /
Oriundo da f¨¦ verdadeira. / Que nos faz nesta a??o solid¨¢rios / Para o bem, condi??o que ¨¦ certeira.
E quem fala com sabedoria / ? Aquele que ensina com
amor, / sua vida em total maestria / ? pra n¨®s luz, caminho vigor.
2. Educar ¨¦ a atitude sublime / Que prepara a vida futura.
/ Compreendendo o presente, pensamos: / Ensinar ¨¦ proposta segura. / Para, enfim, destacar-se a atitude / Dos
que em Cristo s?o nova criatura. / O conv¨ªvio em n¨ªveis
fraternos / Traz em n¨®s o sentido discreto: / Na harmonia
com os seres viventes / E no agir o equil¨ªbrio completo /
Consigamos tamb¨¦m aprender / E educar para o amor e o
afeto.
---QUANDO H? COMUNH?O EUCAR?STICA --Terminada a partilha dos dons, todos se levantam e inicia-se o momento de louvor e a??o de gra?as. O(s) ministro(s) extraordin¨¢rios trazem o
p?o consagrado para o altar.
1. Comunh?o
Tomando o p?o consagrado na m?o e levantando, o Ministro Extraordin¨¢rio da Comunh?o diz
Min. ou P.: Felizes os convidados para a ceia do Senhor.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!
T.: Senhor eu n?o sou digno/a que entreis em minha
morada, mas dizei uma palavra e serei salvo/a.
2. Canto de Comunh?o
¡°Eu vim para que todos tenham vida, / que todos tenham
vida plenamente¡±.
1. Reconstr¨®i a tua vida em comunh?o com teu Senhor; /
reconstr¨®i a tua vida em comunh?o com teu irm?o: / Onde est¨¢ o teu irm?o, eu estou presente nele.
2. ¡°Eu passei fazendo o bem, eu curei todos os males¡± (Mc
7,37); / Hoje ¨¦s minha presen?a junto a todo sofredor: /
Onde sofre o teu irm?o eu estou sofrendo nele.
3. ¡°Entreguei a minha vida pela salva??o de todos¡± (Jo
10,18); / Reconstr¨®i, protege a vida de indefesos e inocentes: / Onde morre o teu irm?o eu estou morrendo nele.
COMISS?O ARQUIDIOCESANA DE LITURGIA ¨C EDITORA E LIVRARIA
NOVA ALIAN?A. Viver a Palavra ¨C Folheto lit¨²rgico pastoral para as comunidades com celebra??o na aus¨ºncia de sacerdotes. Arcebispo de Teresina:
Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho. Presidente da Comiss?o: Pe. Edvaldo Barbosa Lima. Comiss?o organizadora: Pe. Antonio Diego das Chagas
Silva, Marly Gondim Cavalcanti Souza, Francisco das Chagas Silva Alves,
Tarc¨ªsio Oliveira, Francisco Jord?o Costa Silva e Luiz Henrique Rodrigues.
E-mail para contato e sugest?es:viverapalavra@gmai
................
................
In order to avoid copyright disputes, this page is only a partial summary.
To fulfill the demand for quickly locating and searching documents.
It is intelligent file search solution for home and business.
Related download
- viver a palavra
- o povo de deus folheto litÚrgico da arquidiocese de brasília
- t e m p o d o n a t a l secretariado nacional de liturgia
- o povo de deus folheto litÚrgico da arquidiocese de brasÍlia ano lvii
- evangelho do dia e homilia
- ordinÁrio da missa secretariado nacional de liturgia
- eis que vos envio para a missÃo diocese de são mateus
- ano c no domingo da páscoa na ressurreição do senhor
- 3 de abril de 2022 5 quaresma
- domingo de ramos e da paixão do senhor
Related searches
- getting a loan to build a house
- what makes a man a man
- what makes a house a home
- a new way to buy a car
- make a resume for a job
- what is a theme of a story
- getting a loan to start a business
- is buying a house a good idea
- writing a will without a lawyer
- is a citation a charge
- is a citation a crime
- a reason a season a lifetime printable