O indicador de tipos Myers-Briggs : uma ferramenta ...

II CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE PRODU??O Ponta Grossa, PR, Brasil, 28 a 30 de novembro de 2012

O indicador de tipos Myers-Briggs : uma ferramenta poderosa para o aumento da produtividade.

Giovanni Leopoldo Rozza (Mestrando de Eng. Produ??o da UFPR) giovanni.rozza@

Resumo: Com o crescente avan?o tecnol?gico e a elimina??o de fronteiras f?sicas devido a globaliza??o, a exist?ncia de um novo consumidor, mais exigente e bem informado gra?as a populariza??o da internet as organiza??es enfrentam desafios crescentes para se manterem competitivas e responderem adequadamente as mudan?as impostas por um mercado cada vez mais din?mico. Uma resposta natural a esse novo contexto determinado pelo mercado ? o emporwement dos funcion?rios com a consequente descentraliza??o de decis?es gerenciais e a redu??o de n?veis hier?rquicos. A participa??o do funcion?rio no processo decis?rio requer sua capacita??o atrav?s do desenvolvimento de novas compet?ncias, podemos citar algumas como a habilidade de solucionar problemas, trabalhar em equipe e de se comunicar melhor. O indicador de tipos psicol?gicos Myers-Briggs (MBTI) ? uma ferramenta que pode fornecer informa??es importantes para orientar seu desenvolvimento, mapeando seus pontos fortes e fracos, al?m de permitir que o funcion?rio entenda melhor o modo de agir e de pensar de seus pares, aumentando sua coopera??o, autoconfian?a e produtividade. O presente artigo destaca as principais contribui??es na literatura acad?mica no esfor?o de operacionalizar a interpreta??o dos resultados da ferramenta MBTI.

Palavras chave: Myers-Briggs, tipo psicol?gico, CONBREPRO 2012, times, ger?ncia, relat?rio.

Myers-Briggs Type Indicator : an useful tool to increase productivity.

Abstract An increased pace of change in the business world is demanding a new organization?s approach, the old idea of an employee as a disposable piece is not working anymore. Today corporations urge to seek for a new category of employee with enhanced interpersonal skills like improved communication, problem solving, working well as team member and without strong supervision of their immediate upper management. Unfortunately such abilities many times are not ready to use, they must be discovered and trained, as starting point the Myers-Briggs type indicator (MBTI) could be an useful tool, it provides information about employee?s psychological profile, offering means to help him to know more about himself, his weakness and strengths, thus focusing at the right targets to get improved. This article is a review in the literature about research contributions for understanding the statistical results of MBTI tool and what lessons can be taken to improve organizations.

Key-words: Psychological type, CONBREPRO 2012, management, team, MBTI

1. Introdu??o O modelo taylorista-fordista de manufatura se caracteriza por necessitar de baixa capacita??o de m?o de obra, ? indiferente ? motiva??o do funcion?rio, as atividades executadas por ele s?o

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individuais e espec?ficas e al?m disso sua estrutura organizacional apresenta um modelo hier?rquico r?gido (J?RGENS, MALSCH e DOHSE, 1994). A migra??o na dire??o do emporwement n?o ? compat?vel com o comportamento organizacional de um trabalhador educado no antigo modelo taylorista-fordista, ? necess?rio seu treinamento e o desenvolvimento de novas capacidades que o habilitem a se adaptar a nova realidade de trabalho.

Rodrigues e Santos (2004) em estudo de caso em empresas manufatureiras conclu?ram que o emporwement n?o ? uma a??o planejada pelas organiza??es, mas sim uma resposta a fatores externos como a globaliza??o da economia, os avan?os tecnol?gicos, a acirrada concorr?ncia e exist?ncia de um consumidor mais exigente. Dessa forma, para sobreviverem como organiza??es competitivas a organiza??o se adapta, tornando-se mais flex?vel, descentralizando suas decis?es e reduzindo seus n?veis hier?rquicos.

Cleto, Senhorini e Viezer (2001) em seu estudo sobre as mudan?as organizacionais na planta da Volvo do Brasil na dire??o da cria??o de equipes semiaut?nomas j? destacavam que para aumentarem a sua competitividade em um ambiente econ?mico de crescente competi??o, as empresas tem focado na busca de formas alternativas de trabalho de seus recursos humanos, uma vez que constituem na principal fonte de melhoria de seus indicadores de desempenho. Uma das alternativas que gera motiva??o e comprometimento do trabalhador com os destinos da organiza??o ? o trabalho em grupo.

Segundo Salermo (1999, p. 131-132) a melhor defini??o de equipes semiaut?nomas ou auto gerenciadas ? aquela onde a "atividade direta do trabalho n?o ? planejada externalizadamente ao executante. Ao conjunto de pessoas ? atribu?do um objetivo de produ??o, (negociadamente, nos casos mais avan?ados) e s?o estabelecidas as condi??es para que se consiga atingi-lo ? equipamentos e suprimentos etc., e as pessoas tem a prerrogativa de se organizarem como acharem melhor."

O objetivo deste artigo ? apresentar uma compila??o de estudos encontrados na literatura sobre a operacionaliza??o dos resultados obtidos atrav?s da aplica??o do question?rio MyersBriggs Type Indicator (MBTI), tais estudos demonstram a sua utilidade como ferramenta que oferece substrato para orientar o gestor na forma??o dos seus recursos humanos de forma a atenderem a nova realidade de suas estruturas organizacionais, para o funcion?rio conhecer mais profundamente sobre si mesmo identificando mais claramente seus pontos fortes e pontos fracos e ao mesmo tempo compreender por que seus pares muitas vezes agem de maneira distinta a sua.

No item 2 discutimos sobre a metodologia MBTI e suas origens hist?ricas, no item 3 analisamos a validade e confiabilidade da ferramenta como classificadora de tipos psicol?gicos, no item 4 apresentamos evid?ncias de como o MBTI pode ser ?til na forma??o de times, no item 5 discutimos estudo onde determinou-se correla??o na produtividade de gerentes de produ??o com diferentes modelos de relat?rios de sa?da de um sistema MRP de acordo com o seu tipo psicol?gico. No item 6 verificamos como usar o MBTI para auxiliar a cria??o e treinamento de l?deres, no item 7 avaliamos as dificuldades de comunica??o sob a ?tica dos tipos psicol?gicos, finalmente no item 8 apresentamos nossas conclus?es e sugest?es para futuras pesquisas.

A metodologia utilizada foi pesquisa bibliogr?fica efetuada nos bancos de dados dos sites da Scielo e ScienceDirect, utilizando as chaves "Myers-Briggs" e "psychological type", selecionando os artigos julgados pelo autor mais relevantes com base na leitura dos seus resumos. Foram selecionados nove artigos, adicionalmente outros foram localizados a partir das refer?ncias dos artigos selecionados.

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2. Indicador de Tipos Myers-Briggs

Em 1923 ? publicada a primeira vers?o em ingl?s do livro Psychological Types do psiquiatra su??o Carl Gustav Jung, sua teoria afirma que os seres humanos apresentam muitas similaridades em seu comportamento, que poderiam ser classificados em diferentes grupos. Na d?cada de quarenta, ap?s vinte anos de estudos e observa??es do comportamento humano Isabel Briggs Myers e sua m?e Katherine Briggs desenvolveram uma ferramenta baseada na teoria de Jung - Myers-Briggs Type Indicator (MBTI) - que permite classificar os tipos psicol?gicos existentes em dezesseis diferentes tipos atrav?s da combina??o de quatros dimens?es dicot?micas (OPT e LOFFREDO, 2000). O MBTI atualmente ? aplicado em mais de tr?s milh?es de pessoas por ano e provavelmente ? uma das ferramentas para avaliar tipos psicol?gico e prefer?ncias pessoais mais utilizadas no Reino Unido e nos EUA (KUIPERS et al , 2009); (WATLAND, 2009).

A teoria de Carl Jung argumenta que existem duas diferen?as b?sicas entre os seres humanos em termos de como usamos nossa mente e desenvolvemos nossa personalidade b?sica. A primeira diferen?a ? como n?s percebemos ou processamos informa??o sobre experi?ncias, o que ? chamado de Percep??o (Perceiving - P). Essa percep??o se expressa em dois antagonismos atrav?s de Sensa??o (Sensing - S) diretamente da realidade de nossos sentidos ou por Intui??o (Intuition - N), que se relaciona indiretamente com nossas experi?ncias passadas. O eixo S-N ? a primeira dimens?o da ferramenta MBTI.

A segunda diferen?a b?sica entre os seres humanos ? como n?s processamos e tiramos nossas conclus?es a respeito daquilo que percebemos, Carl Jung denominou esse aspecto de nossa personalidade como Julgamento (Judging - J). Segundo Jung, n?s avaliamos nossa percep??o atrav?s de um processo l?gico de Pensamento (Thinking - T), ou atrav?s de valores subjetivos ou Sentimento (Feeling - F), o eixo T-F ? o segunda dimens?o da ferramenta MBTI.

Percep??o e julgamento s?o o alicerce onde ? formado a personalidade humana e a diversidade ? provocada pelas prefer?ncias individuais por S ou N e T ou F. Carl Jung ainda adicionou outra dimens?o que nos diferencia, se nos focamos no mundo externo das pessoas e eventos atrav?s da Extrovers?o (Extroversion - E) ou costumamos focalizar nossa aten??o em nosso mundo interior de ideias e experi?ncias pela Introvers?o (Introversion - I ). O eixo E-I ? a terceira dimens?o da ferramenta MBTI.

Finalmente, Isabel Myers adicionou ? teoria Jungiana um ?ltimo ?ndice que nos diferencia de acordo com qual processo de julgamento (Judging - J) ou de percep??o (Perceiving - P) n?s mais utilizamos, essa prefer?ncia se reflete em nosso estilo de vida, pessoas que se sentem mais a vontade com a atitude de julgamento tendem a planejar sua vida e o ambiente em que vivem ao passo que pessoas que utilizam mais o processo de percep??o tendem a agir e a viver com mais flexibilidade e espontaneidade. O eixo P-J ? a ultima dimens?o da ferramenta MBTI. As dimens?es s?o independentes e sua combina??o resulta em dezesseis tipos de personalidades distintas (OPT e LOFFREDO, 2000).

A figura 1 abaixo sintetiza as descri??es de tipos utilizados pelo MBTI. Note que os dezesseis tipos s?o dados pela combina??o do ultimo ?ndice (P-J) com os tr?s primeiros. Por exemplo : ESTP ( E-Extroversion, S-Sensing, T-Thinking, P-Perception).

As dimens?es S-N e T-F refletem prefer?ncias b?sicas para o uso de nosso julgamento e nossa percep??o ao passo que as dimens?es E-I e P-J indicam nossas atitudes e orienta??es em rela??o ao mundo que nos cerca e nosso mundo interior. (MYERS e MCCAULLEY, 1988 apud KUIPERS et al, 2009).

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Tipo

Descri??o

Percep??o Sensitiva (S) Observa??o pelos sentidos; foco na experi?ncia imediata; prefere o "aqui e agora"; realista, pr?tico; foco detalhado

Possibilidades atrav?s da perspic?cia; reconhecimento de padr?es; descoberta criativa;

Percep??o Intuitiva (N) percep??o al?m dos sentidos sensoriais; orientado a futuro; imaginativo, pensamento abstrato,

criativo

Julgamento baseado no Conecta id?ias atrav?s de racioc?nio l?gico; an?lise de causa e efeito; habilidade anal?tica; objetivo

Pensamento (T) e cr?tico.

Julgamento baseando no Entende e considerada valores de terceiros no processo decis?rio; sente empatia pelos outros e

Sentimento (F) devido a necessidades de afilia??o, permite essa influ?ncia em seu julgamento e decis?es

Extrovers?o (E)

Desejo de agir sobre o ambiente; depende do ambiente para estimulo e orienta??o; orientado a a??o; impulsivo, franco e aberto; soci?vel e comunicativo

Introvers?o (I)

Foco no mundo interno de conceitos e id?ias; foco na claridade dos conceito e id?ias, consequente, pensativo, auto-suficiente

Atitude de Percep??o Sintonizado na informa??o; focado na realidade e/ou possibilidades; curioso, aberto, interessado,

(P)

espont?neo, adapt?vel, aberto a novas experi?ncias

Atitude de Julgamento (J) Foco na decis?o, procura o encerramento, an?lise l?gica, encerra quando julga que tem informa??o suficiente; decisivo; organizado

Figura 1 ? Descri??o dos tipos MTBI

Fonte : Kuipers et al (2009)

Fun??o Dominante

Caracter?sticas Associadas

Perfil MBTI

- Foco na experi?ncia imediata Sensa??o (Sensing) - Frequentemente desenvolve carcacter?sticas como aproveitar o momento presente; mem?ria

para detalhes e senso pr?tico

ESFP, ESTP ISTJ, ISFJ

- Atividade mental consciente de forma a procurar a experi?ncia mais completa do que ? imediato

- Foco em possibilidades, significados e relacionamentos Intui??o (Intuition) - Frequentemente intui??o surge do inconsciente; visualiza padr?es em eventos n?o relacionados

- Atividade mental direcionada aos extremos alcan?ados pelo poss?vel e pelo imaginativo.

ESFJ, ENFJ INFP, ISFP

- Impessoal, foco na l?gica

Pensamento - Frequentemente desenvolve caracter?sticas como habilidade anal?tica, objetividade,

ENTP, ENFP

(Thinking)

preocupa??o com justi?a e equidade, criticismo, e constru??o do passado ao futuro - Atividade mental que procura ordem e planeja de acordo com uma l?gica impessoal.

INFJ, INTJ

- Foco em valores

Sentimento (Feeling)

- Desenvolve entendimento de valores pessoais e do grupo, subjetividade, foco em pessoas, desejo por harmonia - Atividade mental que procura uma ordem racional de acordo com uma harmonia subjetiva de

ENTP, ENFP INFJ, INTJ

valores

Figura 2 ? Fun??es dominantes e caracter?sticas associadas Fonte : Kuipers et al (2009)

Um importante aspecto a se enfatizar s?o as fun??es predominantes sobre cada tipo de personalidade definido no perfil MBTI, cada tipo apresenta um processo favorito (uma das letras intermedi?rias do perfil) e ? este processo que o indiv?duo mais vai utilizar associado com o seu tipo psicol?gico, por exemplo os extrovertidos utilizam seu processo favorito no mundo exterior ao passo que os introvertidos o utilizam no seu mundo interior (OPT e LOFFREDO, 2000). A figura 2 acima descreve as fun??es dominantes de cada perfil MBTI.

A aplica??o do MTBI (Formul?rio vers?o "F") se faz atrav?s de um question?rio agrupado em dois formatos de respostas. O primeiro formato inclui oitenta e uma quest?es que requerem uma escolha entre duas ou tr?s alternativas, o segundo formato consiste em quarenta e cinco pares de palavras que o entrevistado deve escolher o par de sua prefer?ncia, o tipo psicol?gico ? definido de acordo com as respostas (LORR, 1991). A figura 3 abaixo sintetiza os principais eventos relativos ? evolu??o e desenvolvimento da ferramenta MTBI desde a sua cria??o na d?cada de quarenta. De acordo com a cronologia apresentada na figura 3, o formul?rio mais atual do MBTI est? em sua vers?o "Q".

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Ano

Evento

1917

Katherine Briggs desenvolve um meio de descrever prefer?ncias individuais de modo a obter a execel?ncia baseada em seus estudos sobre biografias de talentos.

1923

O livro de Carl Jung Psychological Types ? traduzido para o ingl?s de seu original alem?o, publicado em 1921.

1923-1941 Briggs e Isabel Myers estudam a tipologia definida pelo estudo de Carl Jung e observam sua express?o no comportamento das pessoas.

A segunda grande guerra motiva Isabel Myers a trabalhar no desenvolvimento de um instrumento

1941 que de acesso as pessoas ao seu tipo Junguiano, para capitalizar prefer?ncias naturais ao esfor?o

de guerra

1942-1944 Isabel Myers escreve e testa itens usando um pequeno grupo cujas prefer?ncias s?o claras. Formul?rio tipo "A" e "B" s?o criados.

1942-1956 Dados via MBTI s?o coletados de v?rias amostras, incluindo estudantes de medicina e enfermaria.

1956

Educacional Testing Service publica MBTI como um instrumento de pesquisa dispon?vel somente para pesquisadores.

1956-1962 Pesquisa continua resultando nos formul?rios tipo "C" e "D"

1962

O primeiro manual MBTI e novo formul?rio "F" s?o publicados pela Educacional Testint Service, e continua sendo classificado como um instrumento de pesquisa

Pesquisadores de v?rias universidades (Ex. University of California, Audburn University )

1962-1974 usam o MBTI para prop?sitos de pesquisa. Mary H. McCaulley, um psic?loga cl?nica da University of Florida colabora com Isabel Myers para avaliar o MBTI e criar um banco de

dados para armazenamento dos resultados.

1975

CPP,Inc torna-se o editor respons?vel pelo formul?rio "F", e torna-o dispon?vel a profissionais qualificados para adquirir o instrumento n?vel B.

1978

Formul?rio "G" (126 itens) substitui o "F" (166 itens) como o formul?rio padr?o para o MBTI, baseado em uma repadroniza??o das escalas.

1980 Isabel Briggs falece.

1985 A segunda edi??o do manual MBTI ? publicada, co-autores Isabel Brigss e Mary McCaulley.

1987,1989 Formul?rios expandidos "J" e "K" s?o publicados.

Formul?rio tipo "M" (93 itens) substitui "G" como o padr?o. ? precedido por uma extensa

1998

explora??o das sele??es de alternativas e m?todos de ranqueamento e ? padronizado de acordo com uma amostra nacional estratificada da popula??o americana. A terceira edi??o do manual

MBTI ? publicada

Formul?rio "Q" (144 itens) ? publicado, substituindo "K" como o padr?o para a avalia??o MBTI

2001 Step II. O manual do Step II tamb?m ? publicado, formul?rio "J" ? retido como instrumento de

pesquisa

2008

MBTI Complete um site online para administra??o e interpreta??o da ferramenta MBTI ? lan?ado para o p?blico em geral e profissionais.

Manual MBTI Step III ? lan?ado, completando a extensa pesquisa te?rica de Isabel Myers a

2009 respeito de tipos psicol?gicos.

Figura 3 ? Cronologia do desenvolvimento da ferramenta MBTI

Fonte : Quenk (2009)

3. Validade e Confiabilidade da Ferramenta MBTI

Segundo Kuipers et al (2009) numerosos estudos focam a utiliza??o do MBTI como uma ferramenta de auto aperfei?oamento do que um instrumento psicom?trico v?lido, ? largamente utilizado como um auxiliar no processo de desenvolvimento de times, apesar dos estudos n?o apontarem correla??o positiva entre o MBTI e a efetividade do time, ele claramente afeta o desenvolvimento individual e o subsequente desempenho interpessoal dentro do grupo.

Capraro M. e Capraro R. (2002), atrav?s de extensa pesquisa em duzentos e dez artigos publicados em diversos jornais entre eles Journal of Psychological Type, Journal of Career Assesment etc. e em teses de p?s gradua??o, analisaram cerca de setenta testes de confiabilidade (vinte testes do tipo teste-reteste e cinquenta usando coeficiente alpha) efetuados nas amostras estudadas e conclu?ram que de uma maneira geral o teste MBTI obt?m valores aceit?veis de confiabilidade.

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