Herbicida na chuva ou na seca?
[Pages:36]Ano 10 - n? 80 - Jun/Jul 2013
Sicoob Coopecredi comemora 1 ano de Livre Admiss?o e mais um ponto no ranking A2+
Herbicida na chuva ou na seca?
Qual a melhor op??o para a efici?ncia no controle das ervas daninhas?
COPLANA TEM DESEMPENHO RECORDE E CRESCE 8%
SOCICANA RE?NE ASSOCIA??ES PARA A CERTIFICA??O
DO PRODUTOR DE CANA
1
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?NDICE
05. EDITORIAL - Sicoob Coopecredi comemora seu primeiro anivers?rio
como livre admiss?o
06. Cana no centro-sul
Safra 2013/2014 deve ser 10% maior
08. CERTIFICA??O DA CANA-DE-A??CAR DE FORNECEDORES
ser? uma necessidade no futuro pr?ximo
10. PROJETO APLIQUE CERTO
supera 83 mil hectares
12. CAPA
HERBICIDA NA CHUVA OU NA SECA?
14. VENDAS NAS LOJAS DA COOPERATIVA
crescem 47% em apenas um ano
18. COPLANA TEM DESEMPENHO RECORDE
e cresce 8% mesmo durante a crise mundial
20. CULTURA DA CANA
tem potencial ainda n?o explorado
R E V I S TA
PRODUTOR
22. RECORDE DE RECEBIMENTO E PROCESSOS MAIS EFICAZES
marcam a safra 2012/2013 na coplana
24. COOPERATIVA
estimula a expans?o das fronteiras do amendoim
26. TAXA DE CONTRIBUI??O DOS ASSOCIADOS
? reduzida durante assembleia da Socicana
28. Sicoob Coopecredi
sobe mais uma posi??o na classifica??o de risco
30. RELACIONAMENTO
com a sociedade envolve visitas, concurso e pesquisa sobre o agroneg?cio
32. ARTIGO
O Cooperativismo em Ess?ncia
33. COPLANA
Programa??o T?cnica e de Neg?cios
35. ATR
Circular n? 06/13
Coplana Cooperativa Agroindustrial Av. Antonio Albino, 1640 (14.840-000) Guariba-SP
Conselho de Administra??o Presidente Francisco A. de Laurentiis Filho Vice-Presidente Roberto Cestari Secret?rio Delson Luiz Palazzo
Jos? A. de Souza Rossato Junior Walter Ap. Luiz de Souza Frank Daniel Polegato Luiz Ricardo F. de Mattos Barreto
Conselho Fiscal Efetivos Waldyr da Cunha J?nior
Bruno Rangel G. Martins Luiz Fernando Cazari
Suplentes Luiz Joaquim Doneg? F?bio Trevisoli Antonio Paulo Fonzar
Conselheiros Independentes Alexandre Lahoz Mendon?a de Barros Marcos Fava Neves
Equipe Executiva Superintend?ncia Jos? Arimat?a de A. Calsaverini Ger?ncia Executiva Adm. e Financeira Mirela Cristina Gradim Ger?ncia Ex. T?c. Comercial de Insumos Ednel Alvando Constant Ger?ncia Ex. de Opera??es Roberto Weinert Moraes Ger?ncia Assessoria Jur?dica Marta Maria Gomes dos Santos Ger?ncia Depto. Comercial de Gr?os Francisco de Assis Politi Ger?ncia Depto. Produ??o de Amendoim Valdeci Malta da Silva Ger?ncia Depto. Engenharia e Manuten??o Paulo Roberto Bortolin Ger?ncia Depto. Desenvolvimento Agr?cola Paulo Umberto Henn
Sicoob Coopecredi Cooperativa de Cr?dito de Livre Admiss?o da Regi?o de Guariba Av. Antonio Albino, 1640 Caixa Postal 77 (14840-000) - Guariba-SP
Diretoria Executiva - Sicoob Coopecredi Diretor Financeiro Delson Luiz Palazzo Diretor Administrativo Roberto Cestari Diretor Operacional Ismael Perina Junior
Conselho de Administra??o
Presidente
Ismael Perina Junior
Vice-Presidente Ricardo Bellodi Bueno
Conselheiro Vogal Francisco Antonio de
Laurentiis Filho
Conselheiro Vogal Luiz Ricardo Freire de
Mattos Barretto
Conselheiro Vogal Luiz Joaquim Doneg?
Conselho Fiscal Efetivos
Bruno Rangel G. Martins Carmen Izildinha C. Le?o Penariol Raul Bauab Junior
Suplentes
Edson Bellodi Jose Vagner Carqui Raymundo Nuno Junior
Gerente Geral Antonio Carlos Pongitor
Socicana Associa??o dos Fornecedores de Cana de Guariba R. Jos? Mazzi, 1450, Caixa Postal 64 (14840-000) - Guariba - SP
Conselho de Administra??o - Socicana
Presidente Delson Luiz Palazzo
Vice-Presidente Roberto Cestari
1? Secret?rio Francisco A. de Laurentiis Filho
2? Secret?rio Ricardo Bellodi Bueno
1? Tesoureiro Bruno Rangel G. Martins
2? Tesoureiro M?rcio Almir Basso
1? Vogal
Paulo de Ara?jo Rodrigues
2? Vogal
Murilo Gerbasi Morelli
3? Vogal
Luiz Joaquim Doneg?
4? Vogal
Ismael Perina Junior
Conselho Fiscal
Efetivos
S?rgio Donizete Pavani
Manoel da Silva Carneiro
F?bio Trevisoli
Suplentes
Airton Jos? Rocca Filho ?lvaro Henrique Gon?alves Davi Garcia
Gerente Geral C?sar Luiz Gonzalez Conselho Editorial Ismael Perina Junior Roberto Cestari Delson Luiz Palazzo Renata Cristina Venturin de Miguel Antonio Carlos Pongitor C?sar Luiz Gonzalez Ednel Alvando Constant Jos? Arimat?a de A. Calsaverini Marta Maria Gomes dos Santos Mirela Cristina Gradim Amauri Asselli Frizzas
Revista Coplana Editora e Jornalista Respons?vel Regiane Alves MTb 20.084
Fotos Ewerton Alves, Ricardo Carvalho, arquivos de divulga??o. Foto capa: Ricardo Carvalho.
Diagrama??o e finaliza??o J?lio Buzoli e En?ias Penteado
Produ??o Textual Ricardo Carvalho/Regiane Alves
Acompanhamento produ??o gr?fica Daiana Scaldelai
Produ??o Neomarc Comunica??o - Assessoria Coplana - Socicana - Sicoob Coopecredi
Reda??o e correspond?ncia Avenida Antonio Albino, 1640 Guariba-SP.
Tiragem: 2.800 exemplares.
Fale Conosco Fone: (16) 3202-8173 regiane@.br
Artigos assinados, cita??es e relat?rios s?o de responsabilidade de seus autores.
BALAN?O PATRIMONIAL
ASSOCIA??O DOS FORNECEDORES DE CANA DE GUARIBA CNPJ: 48.663.470/0001-61
Per?odo : 01/04/2013 a 30/04/2013 Emiss?o: 20/06/2013
ATIVO
ATIVO CIRCULANTE DISPON?VEL
NUMER?RIO BANCOS C/ MOVIMENTO BANCOS C/ APLICA??O (-) PROVIS?O PARA DEVEDORES DUVIDOSOS (-) PROVIS?O PARA DEVEDORES DUVIDOSOS CONTAS A RECEBER ADIANTAMENTOS ADIANTAMENTOS N?O CIRCULANTE PERMANENTE INVESTIMENTOS IMOBILIZADO OUTROS IMOBILIZADOS IMOBILIZADO - AVALIADO
VALOR TOTAL
14.352.610,05 11.365.746,02 11.334.512,32
415,90 1.113,12 11.332.983,30 30.153,70 (21.483,80) 51.637,50 1.080,00 1.080,00 2.986.864,03 2.986.864,03 1.690.679,99 105.407,62 2.646,88 1.188.129,54
PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE CIRCULANTE
FORNECEDORES OBRIGA??ES TRABALHISTAS ENCARGOS SOCIAIS A RECOLHER IMPOSTO A RECOLHER PROVIS?ES PATRIM?NIO L?QUIDO RESERVA DE CAPITAL RESERVA DE CAPITAL RESERVAS DO IMOBILIZADO AJUSTE DE AVALIA??O PATRIMONIAL AJUSTE DE AVALIA??O PATRIMONIAL SUPER?VIT/D?FICIT ACUMULADOS SUPER?VIT/D?FICIT ACUMULADOS
VALOR TOTAL
14.352.610,05 262.639,89 262.639,89 56.149,00 37.963,32 19.915,82 47.146,50 101.465,25
14.089.970,16 11.572.567,18
59.504,86 11.513.062,32
1.197.221,23 1.197.221,23 1.320.181,75 1.320.181,75
Reconhecemos a exatid?o do presente Balan?o Patrimonial, cujos valores do Ativo e Passivo mais Patrim?nio L?quido importam em R$ 14.352.610,05 (quatorze milhoes, trezentos e cinquenta e dois mil, seiscentos e dez Reais e cinco Centavos). N?s que abaixo assinamos, membros do Conselho Fiscal da Associa??o dos Fornecedores de Cana de Guariba, nos termos dos Estatutos Sociais, tendo examinado as contas e demais documentos da Entidade, com refer?ncia ao exerc?cio de 2012, declaramos que o presente Balan?o Geral, reflete, fielmente, a escritura??o das opera??es realizadas durante o ano e somos de parecer favor?vel a sua aprova??o pela Assembl?ia Geral.
GUARIBA, 30 de abril de 2013.
Delson Luiz Palazzo Presidente
HELIJA Organiza??o Cont?bil S/S Ltda. Antonio Carlos Ijanc
ATIVO
CIRCULANTE
DISPON?VEL
Caixa e Bancos
T?TULOS E VALORES MOBILI?RIOS
T?tulos de Renda Fixa
RELA??ES INTERFINANCEIRAS
Centraliza??o Financeira-Cooperativas
OPERA??ES DE CR?DITO
Empr?stimos
Financiamentos Rurais
Cr?dito Rural - Securitiza??o
Provis?es s/Financiamentos e Empr?stimos
DIVERSOS
Devedores Diversos
N?O CIRCULANTE
REALIZ?VEL A LONGO PRAZO
Financiamentos Rurais
Cr?dito Rural - Securitiza??o
Dep?sitos Judiciais (Trabalhista)
Dep?sitos Judiciais (COFINS)
Dep?sitos Judiciais (IRRF)
Outros Valores e Bens
PERMANENTE
INVESTIMENTOS
A??es Cotas - Bancoob
Cotas Capital - Sicoob SP
IMOBILIZADO DE USO
M?veis, equipamentos, ve?culos, inform?tica
Im?vel de uso pr?prio
31/05/2013
679.594 866 866
10.594 10.594 427.389 427.389 240.475 68.393 173.925
62 (1.905)
271 271
164.318 146.400
86.681 617 25
2.163 56.861
52
17.919 13.958
4.782 9.176 3.960 2.870 1.090
COOPERATIVA DE CR?DITO DE LIVRE ADMISS?O DA REGI?O DE GUARIBA BALANCETE MENSAL ENCERRADO EM 31 DE MAIO DE 2013
31/05/2012
747.660 754 754
12.884 12.884 514.961 514.961 211.159 41.750 170.910
62 (1.563)
7.902 7.902
203.567 188.130 137.311
662 31
2.084 47.959
84
15.437 12.169
4.467 7.702 3.268 2.178 1.090
PASSIVO
CIRCULANTE
DEP?SITOS
Dep?sitos ? Vista
Dep?sitos a Prazo
OBRIGA??ES ESTATUT?RIAS
Fates
Cotas de Capital a pagar
OBRIGA??ES FINANCIAMENTOS REPASSES
Cr?dito Rural - Securitiza??o
Financiamentos Rurais Repasses
OBRIGA??ES FISCAIS
Impostos e Contribui??es s/Sal?rios
OUTRAS OBRIGA??ES
Despesas com Pessoal
Credores Diversos
Passivos Trabalhistas
Provis?o PIS
N?O CIRCULANTE
EXIG?VEL A LONGO PRAZO
Financiamentos Rurais Repasses
Cr?dito Rural - Securitiza??o
Dep?sitos Judiciais (COFINS)
Dep?sitos Judiciais (IRRF s/Aplic. Financeira)
PATRIM?NIO L?QUIDO
Capital Social de Domiciliados no Pa?s
Reserva Legal
Reserva Especial p/Financiamento
Sobras L?quidas no Exerc?cio Atual
31/05/2013
594.442 411.684
27.558 384.126
2.712 2.409
302 174.976
62 174.914
142 142 4.928 995 3.036
25 871
em Milhares
31/05/2012
634.729 458.181
19.243 438.938
2.600 2.343
257 172.132
62 172.070
118 118 1.698 716 147 31 804
146.795 146.795
87.009 617
2.163 57.005
208.970 208.970 157.999
662 2.084 48.225
102.676 71.325 24.445 1.928 4.977
107.528 68.652 23.476 10.247 5.154
TOTAL DO ATIVO
4
Delson Luiz Palazzo Diretor Financeiro
843.913
951.227 TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIM?NIO L?QUIDO
843.913
Milton Semolin Contador CRC 1SP099361/O-0
CPF 306.909.518-68
951.227
Ewerton Alves/Neomarc
EDITORIAL
Sicoob Coopecredi comemora seu primeiro anivers?rio como livre admiss?o
Nem parece, mas l? se vai o primeiro ano de funcionamento do Sicoob Coopecredi como Cooperativa de Livre Admiss?o. Per?odo de muito aprendizado e, confesso, de alguns receios, pois a mudan?a ? grande. Sa?mos daquele nosso ambiente de amplo conhecimento, pois foram trinta e seis anos trabalhando, inicialmente com produtores de canade-a??car e, num per?odo n?o muito long?nquo, agregamos as diversas categorias de produtores rurais. Mais recentemente, agregamos pessoas que faziam parte da fam?lia dos produtores e algumas empresas vinculadas, de uma forma ou de outra, com as atividades rurais.
O nosso plano de neg?cios entregue ao Banco Central prev? um crescimento do n?mero de associados como tamb?m um aumento nos neg?cios desenvolvidos, promovendo, ent?o, maior rede de atendimento e, certamente, melhor rentabilidade. Fomos a campo.
Passado este primeiro ano, j? observamos um maior n?mero de associados trabalhando com a Cooperativa, procurando, ? l?gico, manter sempre presente nosso aprendizado de tantos anos no que diz respeito ? seguran?a e solidez.
Para tanto, houve necessidade de adequarmos nosso quadro de funcion?rios. Algumas contrata??es aconteceram em todos os Postos de Atendimento, e os treinamentos s?o constantes para que consigamos manter a qualidade de atendimento demonstrada nas pesquisas dos ?ltimos anos. Por?m, este ? somente o in?cio dos trabalhos. Precisamos da colabora??o de todos os associados j? tradicionais, que saiam a campo tamb?m levando, aos amigos que
n?o s?o associados, as grandes vantagens que existem em trabalhar com a Cooperativa. Indiquem pessoas id?neas e empresas j? consolidadas para fazer parte do nosso quadro social. Nossos gerentes poder?o apresentar o Sicoob Coopecredi e as oportunidades para o neg?cio ou a vida dessas pessoas que ingressam. ? importante que o associado participe cada vez mais, que fa?a do Sicoob Coopecredi a sua principal institui??o financeira.
Nos pr?ximos meses, iremos concentrar esfor?os na divulga??o de nossos produtos e solicitamos, a cada um dos associados, que se comprometa em trazer pelo menos duas pessoas para abrir uma caderneta de poupan?a conosco. Para esta abertura, basta comparecer ao PA (Posto de Atendimento) e abrir a Conta Poupan?a. N?o ? necess?rio ser associado. Vamos nos esfor?ar. Certamente valer? a pena. Que tal?
Outro ponto que ser? foco de aten??o nesta etapa, diz respeito aos Cart?es de Cr?dito e D?bito. O uso deste instrumento dentro do Sicoob Coopecredi est? muito abaixo das Cooperativas do mesmo porte no Sistema Sicoob. Lan?amos o desafio aos nossos gerentes para que esta mudan?a ocorra. Procure-os nos PAs para se informar melhor sobre este produto muito utilizado atualmente. Vamos fazer do Sicoobcard a principal ferramenta de pagamento de nossas contas.
Dando prosseguimento ? etapa de maior atividade, o Conselho de Administra??o aprovou a cria??o do Posto de Atendimento de Mat?o. J? se encontram em curso as tratativas para aluguel de um ponto na cidade, bem como a contrata??o de pessoal. Esperamos que at? o fim do ano j?
esteja em funcionamento. Trata-se de um munic?pio bastante interessante, onde j? contamos com alguns associados. Outros que residem em cidades pr?ximas, como Santa Ernestina e Dobrada, ou mesmo Araraquara, tamb?m poder?o usar os servi?os deste Posto de Atendimento. H? ainda um potencial muito grande de empresas e pessoas f?sicas, que poder?o se associar. Enfim, s?o os reflexos das mudan?as aparecendo e promovendo melhorias e crescimento.
Aguardamos tamb?m para estes pr?ximos dias, finalmente, a possibilidade de poder recolher, nos Postos de Atendimento do Sicoob Coopecredi, os impostos devidos ? Secret?ria da Fazenda do Estado de S?o Paulo. Confesso que tenho participado h? mais de quatro anos, junto ao Bancoob, deste processo, mas agora ? pra valer. Todos os testes j? foram conclu?dos, e o Bancoob j? se encontra na fase de contrata??o dos servi?os. ? certamente uma grande contribui??o para facilitar a vida dos associados do Sistema Sicoob.
Neste novo modelo, os ganhos de efici?ncia est?o muito atrelados aos ganhos de escala, e ? o que estamos mirando. S? resta dizer, m?os ? obra.
Ismael Perina Junior Presidente Sicoob Coopecredi
5
SAFRA DA CANA
CANA NO CENTRO-SUL SAFRA 2013/2014 DEVE SER 10% MAIOR
As unidades produtoras de canade-a??car da regi?o Centro-Sul do Brasil iniciaram as atividades em abril, e a perspectiva do setor ? de um crescimento de 10,67% para o ciclo 2013/2014 - moagem de 589,6 milh?es de toneladas. Na safra anterior, o volume foi de 532,76 milh?es de toneladas. Os n?meros s?o do 1? levantamento da Unica ? Uni?o da Ind?stria de Cana-deA??car.
Dentre os fatores para o aumento da produ??o est? a expans?o de 6,5% da ?rea dispon?vel para colheita. Outro ponto ? a expectativa de melhora da produtividade agr?cola, devido ? redu??o da idade da lavoura, como tamb?m
a condi??o clim?tica favor?vel dos ?ltimos meses, o que favoreceu o crescimento da produ??o.
As proje??es para a safra 2013/2014 apontam para um mix de 46,22% de produ??o de a??car e 53,78% de etanol. A produ??o de a??car deve alcan?ar 35,5 milh?es de toneladas (crescimento de 4,11% em rela??o ? safra anterior - 34,097 milh?es de toneladas). A de etanol tamb?m ser? superior: de 21,362 bilh?es de litros para 25,371 bilh?es de litros, crescimento de 18,77%. Desse total, 14,171 bilh?es de litros devem ser de etanol hidratado e 11,2 bilh?es de litros de anidro.
A perspectiva, portanto, ? de uma safra maior. "Quando isso
acontece, precisamos acompanhar os pre?os dos produtos extra?dos da cana para termos uma ideia do valor que o produtor receber? pela tonelada. Ent?o, ? preciso estudar melhor os custos de produ??o e fazer um planejamento adequado para atravessar a safra. O importante ? que ele atravesse este per?odo e continue produzindo cana com qualidade, que ? o que ele sempre fez", disse o palestrante e gerente geral da Socicana, C?sar Luiz Gonzalez.
O assunto foi tema de reuni?o do N?cleo de Desenvolvimento da Coplana de Jaboticabal (9/5), com o apoio da Basf.
Safra 2012/2013 no Centro-Sul
O volume de canade-a??car mo?do pelas unidades industriais da regi?o Centro-Sul do Brasil, no acumulado da safra 2012/2013, de abril de 2012 at? 1? de mar?o de 2013, alcan?ou as 532,76 milh?es de toneladas. Na safra 2011/2012 eram 493,16 milh?es de toneladas.
PRODUTOS
Cana (mil t) A??car (mil toneladas)
CENTRO ? SUL
SAFRA 2012/13
SAFRA 2013/14
VAR. (%)
35.014 81.106 131,6
1.569
3.762 139,7
S?O PAULO
SAFRA 2012/13
SAFRA 2013/14
VAR. (%)
18.079
52.370 189,7
875
2.702 208,9
Etanol Anidro (milh?es de litros) Etanol Hidratado (milh?es de litros)
125 1.195
1.063 2.185
753,2 82,9
38
734 1845,1
580
1.225 111,2
Etanol Total (milh?es de litros)
1.320
3.248 146,2
618
1.959 217,1
ATR (mil Toneladas)
3.868
9.470 144,9
1.956
6.172 215,55
ATR/tonelada de cana Mix (%) ? A??car
110,46 116,76 5,7
42,58
41,69
108,2
117,86
8,9
46,93
45,94
Mix (%) ? Etanol Litros de Etanol/Tonelada cana
57,42
58,31
37,68
40,05
6,3
53,07 34,17
54,06 37,40 9,5
Quilos de A??car/Tonelada cana
44,82
46,38
3,5
48,38
51,59 6,6
No quadro acima, vemos a compara??o entre as safras 2012/2013 e 2013/2014 na regi?o Centro-Sul e no Estado de S?o Paulo. (Refer?ncia - 16/5/2013).
6
Produ??o no Centro-Sul
A produ??o de a??car atingiu 34,097 milh?es de toneladas crescimento de 8,92% em rela??o ? safra anterior (31,304 milh?es de toneladas). A produ??o de etanol tamb?m cresceu (4%) para 21,362 bilh?es de litros. Desse total, 12,632 bilh?es de litros foram de hidratado e 8,73 bilh?es de litros de anidro.
O mix no Centro-Sul ficou em 49,54% para a produ??o de a??car e 50,46% para a fabrica??o de etanol.
A quantidade de A??car Total Recuper?vel (ATR) atingiu 135,57 quilos por tonelada de cana-de-
a??car. Na safra 2011/2012 eram 137,54 kg/tonelada. J? na safra 2010/2011, 140,50 kg/tonelada.
"Al?m do clima n?o ter contribu?do tanto nas ?ltimas safras, outra causa que interferiu na queda do ATR [A??cares Totais Recuper?veis] foi a colheita mecanizada. N?o acreditamos que nas pr?ximas safras o valor atinja n?veis m?dios superiores a 140 kg/ tonelada. Infelizmente, 2012 foi um ano ruim de sacarose n?o s? na regi?o, como tamb?m no estado de S?o Paulo", ponderou C?sar
Gonzalez. A recomenda??o ? para cada produtor fazer o manejo de colheita procurando maximizar a quantidade de ATR do seu canavial.
No setor, especialistas afirmam que o clima de maio a julho tem grande impacto no volume final de cana. "A chuva ? um dos pontos que mais interfere. As ?guas de outono e in?cio do inverno favorecem a cana rec?m-plantada e o desenvolvimento das canas socas colhidas no final da safra anterior", concluiu Cesar.
Produ??o Nacional
De acordo com o 4? levantamento de safra de cana-de-a??car, elaborado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), de abril de 2013, a produ??o nacional na safra 2012/2013 alcan?ou 588,915 milh?es de toneladas - aumento de 5% em rela??o ? safra 2011/2012 - 561 milh?es de toneladas. A ?rea cultivada com cana-de-a??car no pa?s foi de 8,485 milh?es de hectares, tendo o estado de S?o Paulo como o maior produtor - 52,07% da ?rea total.
A produ??o de a??car foi de 38,337 milh?es de toneladas (0,17% superior ao da safra precedente). J? a produ??o total de etanol foi de 23,64 bilh?es de litros (0,91% superior ao da safra anterior). O ATR m?dio ficou em 136 kg/tonelada. Na safra anterior eram 138kg/tonelada.
A Orplana faz levantamento do custo de produ??o da cana-de-a??car, apropriando valores m?dios e menores valores. Com este custo de produ??o apurado, ? feita uma tabela, relacionando a produtividade agr?cola e o teor de sacarose (ATR). Podemos ver, dessa forma, qual deveria ser a remunera??o do ATR, para um ajuste ao custo de produ??o, em cada faixa de produtividade x quantidade de ATR.
PRODUTIVIDADE t/ha
75 79,5 85 90 95
128 0,5546
0,5330 0,5097 0,4910 0,4743
130 0,5462
0,5250 0,5020 0,4836 0,4672
132 0,5381
0,5172 0,4946 0,4765 0,4602
CUSTOTOTAL - ATR (kg/t)
135 0,5264
0,5059 0,4839 0,4661 0,4503
136,00 0,5226 0,5023 0,4804 0,4628 0,4471
138 0,5152
0,4952 0,4736 0,4563 0,4407
140 0,5080
0,4883 0,4670 0,4499 0,4346
142 0,5010
0,4816 0,4606 0,4437 0,4287
143 0,4976
0,4783 0,4574 0,4407 0,4257
146 0,4876
0,4687 0,4483 0,4319 0,4172
Quanto maior produtividade agr?cola e a riqueza de a??car (ATR), menor impacto tem o custo de produ??o. O maior resultado econ?mico ? consequ?ncia direta da maior efici?ncia.
PRODUTIVIDADE t/ha
75 79,5 85 90 95
128
0,3895 0,3761 0,3616 0,3500 0,3396
130
0,3837 0,3705 0,3562 0,3448 0,3345
132
0,3780 0,3650 0,3510 0,3397 0,3296
CUSTOOPERACIONAL - ATR (kg/t)
135
136,00
138
140
0,3698
R$/kg ATR 0,3672 0,3620
0,3570
0,3571 0,3546 0,3496 0,3447
0,3434 0,3409 0,3361 0,3315
0,3324 0,3225
0,3300 0,3202
0,3254 0,3157
0,3209 0,3114
142
0,3521 0,3400 0,3270 0,3165 0,3071
143
0,3497 0,3377 0,3248 0,3143 0,3050
146
0,3427 0,3310 0,3183 0,3081 0,2990
7
REUNI?O BONSUCRO
Socicana
ASSOCIA??O DOS FORNECEDORES DE CANA DE GUARIBA - 15-02-51
CERTIFICA??O DA CANA-DE-
ser? uma necessidade no futuro pr?ximo
Iniciativa poder? ser uma garantia para que o fornecedor continue no setor sucroenerg?tico
As certifica??es tornaram-se uma exig?ncia em v?rios segmentos econ?micos e com o setor sucroenerg?tico n?o foi diferente. Algumas unidades industriais e membros da cadeia produtiva j? trabalham dentro de padr?es visando ? produ??o sustent?vel. O assunto passa a ser discutido entre Associa??es e seus produtores.
Como adequar-se ?s novas demandas de mercado ? mais um dos desafios da classe. Uma alternativa para enfrentar esse tema ? participar da Bonsucro, uma Associa??o sem fins lucrativos, sediada em Londres, Inglaterra, que objetiva assegurar a sustentabilidade da cana-dea??car, com crit?rios ambientais, econ?micos e sociais.
A Socicana foi uma das primeiras Associa??es a participarem desta discuss?o ? certifica??o da cana-dea??car de fornecedores. Em parceria com a Funda??o Solidariedad, uma das entidades criadoras do Bonsucro, est? estudando um formato espec?fico para os produtores. No dia 22 de maio houve mais uma reuni?o, em Guariba, para discutir o tema, com a presen?a de representantes de Associa??es do interior de S?o Paulo.
A certifica??o socioambiental ainda n?o ? obrigat?ria, mas est?
se tornando refer?ncia e, em breve, poder? ser exigida pelas usinas para o recebimento da cana de fornecedores. Futuramente, no curto ou m?dio prazo, a certifica??o passar? a ser uma prerrogativa para que o fornecedor possa comercializar sua produ??o.
A inten??o da Socicana ? auxiliar todos os associados para que se encaixem em um n?vel adequado quanto ao modelo de produ??o exigido pelos mercados nacional e internacional. Por se tratar de um certificado de reconhecimento global, sua obten??o pode ser uma condi??o, no futuro, tamb?m para as exporta??es.
"Vamos melhorar toda a qualidade no quesito ambiental e social, estimulando os produtores para que levem a qualidade de produ??o para um patamar superior. Mesmo que n?o consigamos chegar a um n?vel ideal, ao menos queremos que todos melhorem o n?vel de produ??o atual", explicou o presidente da Socicana, Delson Luiz Palazzo.
Inicialmente, o Bonsucro foi criado visando ?s usinas. Agora, existe a discuss?o para a cria??o de normas para as propriedades, onde entrariam as associa??es de classe e fornecedores de cana. "Desde 2010, temos buscado aumentar
"Vamos melhorar toda a qualidade no quesito ambiental e social, estimulando os produtores para que levem a qualidade de produ??o para um patamar superior. Mesmo que n?o consigamos chegar a um n?vel ideal, ao menos queremos que todos melhorem o n?vel de produ??o atual"...
a participa??o dos produtores para que tamb?m tenham voz no Bonsucro e possam ter benef?cios com este novo movimento. Temos de criar condi??es para que todos os envolvidos na cadeia possam participar", disse a gerente S?nior do Programa de Cana e Algod?o da Funda??o Solidariedad, F?tima Cardoso.
"Para quem dirige o Bonsucro, o interesse e a participa??o das associa??es de fornecedores de cana s?o muito bem vistos, uma vez que refletem a proatividade. A certifica??o ? uma ?nica norma global e a discuss?o de agora para frente ? como vai ser feito o processo de inser??o, como vamos estruturar tudo isso j? que ainda n?o existe um modelo definido para as fazendas", falou o gerente de Suporte ?s Fazendas do Bonsucro, Daniel Lobo.
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