PROVAS DA 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
[Pages:25]PROVAS DA 1? S?RIE DO ENSINO M?DIO
N?mero de quest?es: 68
Dura??o: 4 horas
AT E N? ?O :
Todas as quest?es s?o de m?ltipla escolha. Cada quest?o apresenta cinco alternativas para resposta, das quais apenas uma ? correta. Preencha, na FOLHA DE RESPOSTAS (folha de leitura ?ptica), o espa?o correspondente ? alternativa escolhida, utilizando caneta esferogr?fica de tinta azul ou preta.
I - L?NGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA
TEXTO I
Cal?a Liter?ria
Carlos Drummond de Andrade
? ass?duo leitor de blusas, camisas, saias, cal?as estampadas. N?o lhe escapa um exemplar novo. Parece desligado, e observa tudo. Segundo ele, as pe?as de indument?ria, masculina e feminina, ostentando s?mbolos e nomes de universidades americanas, manchetes, p?ginas de jornal, retratos de Pel? e Jimi Hendrix, apelos ao amor que n?o ? guerra, etc., h? muito deixaram de ser originais. (...) Hoje, l?-se mais nos tecidos do que nos livros, e n?o ? ler apenas, ? ver cinema e televis?o, pois os corpos, ao se moverem, dinamizam as figuras estampadas.
........................................................................................................................... ? Ontem eu li uma cal?a comprida, de mulher, que ? primeira vista n?o tinha nada de especial. Estava escrita como tantas outras. Mas o texto (n?o confundir com textura) me chamou a aten??o. Geralmente, cal?as e blusas n?o s?o liter?rias. Trazem not?cias, an?ncios, slogans, mas versos, ainda n?o tinha visto. Pois essa tinha poemas em portugu?s, de Cam?es ao Vin?cius. ........................................................................................................................... ? Foi a primeira cal?a liter?ria, totalmente po?tica, do meu conhecimento. Feita em S?o Paulo? Talvez. Caracteres pretos sobre fundo branco. Versos em todas as dire??es. De Bilac, de Cec?lia, de Bandeira, de Castro Alves, de Fernando Pessoa. Uma antologia, bicho. Sem ordem, naturalmente. Escuta a?: Onde vais ? tardezinha, morena flor do sert?o? O que eu adoro em ti ? a vida. Aqui outrora retumbaram hinos. Oh abelha imaginativa! o que o desejo inventa... Vou-me embora pra Pas?rgada. Amor ? fogo que arde sem se ver. Ningu?m sonha duas vezes o mesmo sonho. No monte de amor andei, por ter de monteiro fama, sem tomar gamo nem gama. Clorindas e Belindas brincam no tempo das berlindas. Eu tenho amado tanto e n?o conhe?o o amor. Estrela V?sper do pastor errante. Tamos em pleno mar: dois infinitos ali se alteiam... ........................................................................................................................... (...) Mas que seja infinito enquanto dure. Cantando espalharei por toda parte. Tudo n?o escondido perde a gra?a. O cinamomo floresce em frente do teu postigo. Cris?ntemo divino aberto em meio da solid?o... Tinha uma pedra no meio do caminho. ........................................................................................................................... (...) Os poetas que tratem de defender seus direitos autorais. A menos que considerem uma honra vestir de versos as mulheres.
ANDRADE, Carlos Drummond de et alii. Para gostar de ler: cr?nicas. S?o Paulo: ?tica, 1979, pp. 62-64
textura = tecido monteiro = aquele que ca?a nos montes tomar = capturar gamo = veado gama = cor?a cinamomo = arbusto postigo = pequena janela
1
1. No trecho: "Hoje, l?-se mais nos tecidos do que nos livros, ...", o autor
a) afirma que cal?as e blusas n?o t?m que ser liter?rias. b) amplia o conceito de leitura. c) considera uma honra vestir de versos as mulheres. d) entende que as pe?as de indument?ria masculina e feminina devem informar
mais que os livros. e) v? que a leitura s? se dinamiza com as figuras estampadas.
2. Na cr?nica Cal?a Liter?ria, Drummond cita versos de Cam?es a Vin?cius de Morais. Dentre eles, aproxima-se do Barroco brasileiro o verso
a) "O cinamomo floresce em frente do teu postigo." b) "No monte de amor andei, por ter de monteiro fama, sem tomar gamo nem gama." c) "Ningu?m sonha duas vezes o mesmo sonho." d) "Amor ? fogo que arde sem se ver." e) "Tinha uma pedra no meio do caminho."
3. Em Cal?a Liter?ria, o verso citado de Vin?cius de Morais, "mas que seja infinito enquanto dure.", extra?do do famoso "Soneto da fidelidade", expressa as id?ias de temporalidade do amor e desejo de aproveitar a vida, enquanto ? poss?vel. Essas id?ias tamb?m se encontram em alguns dos versos de "Mar?lia de Dirceu".
I. O tirano Amor risonho Me aparece e me convida Para que seu jugo aceite; E quer que eu passe em deleite O resto da triste vida
II. O tempo n?o respeita a formosura; E da p?lida morte a m?o tirana Arrasa os edif?cios dos Augustos, E arrasa a vil choupana.
III. Que belezas, Mar?lia, floresceram, De quem nem sequer temos a mem?ria! S? podem conservar um nome eterno Os versos, ou a hist?ria.
IV. Ah! enquanto os Destinos impiedosos N?o voltam contra n?s a face irada, Fa?amos, sim fa?amos, doce amada, Os nossos breves dias mais ditosos. Um cora??o, que frouxo A grata posse de seu bem difere, A si, Mar?lia, a si pr?prio rouba, E a si pr?prio fere.
Trechos extra?dos de GONZAGA, Tom?s Ant?nio. Mar?lia de Dirceu. 31 ed., Rio de Janeiro: Ediouro, 2002.
As duas id?ias referidas ocorrem ao mesmo tempo na(s) estrofe(s):
a) I e II
2
b) II e IV
c) IV
d) I e III
e) II e III
4. Cal?a Liter?ria ? um texto que nos mostra o quanto estamos, o tempo todo, rodeados de linguagem. Dependendo da intencionalidade de quem escreve, essa linguagem pode assumir diferentes fun??es.
De acordo com as fun??es da linguagem, numere as frases ? direita, levando em considera??o o seu contexto, para estabelecer as devidas rela??es:
(1) Fun??o referencial
(2) Fun??o emotiva
(3) Fun??o po?tica
(4) Fun??o metaling??stica (5) Fun??o apelativa A seq??ncia correta ?: a) 2, 1, 4, 3 b) 1, 2, 3, 4
( ) "Ontem eu li uma cal?a comprida, de mulher, que ? primeira vista n?o tinha nada de especial."
( ) "Mas o texto (n?o confundir com textura) me chamou a aten??o."
( ) "Uma antologia, bicho. Sem ordem, naturalmente. Escuta a?:"
( ) "A menos que considerem uma honra vestir de versos as mulheres."
c) 3, 1, 5, 2 d) 1, 4, 5, 3
e) 4, 1, 3, 2
5. A forma espont?nea da fala est? caracterizada em:
a) "Uma antologia, bicho. (...) Escuta a?: Onde vais ? tardezinha, morena flor do sert?o?" b) "Tudo n?o escondido perde a gra?a." c) "Aqui outrora retumbaram hinos." d) "Estava escrita como tantas outras." e) "Os poetas que tratem de defender seus direitos autorais."
6. O significado do verso ? "O tempo n?o respeita a formosura" ? ? mantido na estrutura:
a) O tempo enaltece a formosura. b) O tempo cura a formosura. c) O tempo enfatiza a formosura. d) O tempo revigora a formosura. e) O tempo desgasta a formosura.
3
TEXTO II
Tratado Descritivo do Brasil em 1587
Cap?tulo XI
Em que se declara a costa da ba?a da Trai??o at? Para?ba.
1
Do rio Camaratibe at? a ba?a da Trai??o s?o duas l?guas, a qual est? em seis graus
2 e 1/3, onde ancoram naus francesas e entram dos arrecifes para dentro. Chama-se esta ba?a
3 pelo gentio potiguar Acajutibir?, e os portugueses, da Trai??o, por com ela matarem uns
4 poucos de castelhanos e portugueses que nesta costa se perderam. Nesta ba?a fazem cada ano os
5 franceses muito pau de tinta e carregam dele muitas naus. Desta ba?a da Trai??o ao rio
6 Maguape s?o tr?s l?guas, o qual est? em seis graus e meio. Do rio de Maguape ao da Para?ba
7 s?o cinco l?guas (...); a este rio chamam - na carta de marear - de S?o Domingos, onde entram
8 naus de 200 ton?is, e no rio de Maguape entram caravelas da costa; mas o rio de S?o Domingos
9 se navega muito pela terra adentro, de onde ele vem de bem longe. Tem este rio um ilh?u da
10 boca para dentro que lhe faz duas barras, e pela que est? da banda do norte entram caravel?es
11 que navegam por entre a terra e os arrecifes at? Itamarac? (...); e porque entravam cada ano
12 neste rio naus francesas a carregar o pau de tinta com que abatia o que ia para o Reino das mais
13 capitanias por conta dos portugueses e porque o gentio potiguar andava mui levantado contra os
14 moradores da capitania de Itamarac? e Pernambuco, com o favor dos franceses, com os quais
15 fizeram nessas capitanias grandes danos, queimando engenhos e outras muitas fazendas, em
16 que mataram muitos homens e escravos; (...)
SOUSA, Gabriel Soares de. Tratado descritivo do Brasil em 1587. 4 ed., S?o Paulo: Companhia Ed. Nacional; EDUSP, 1971, p. 52.
rio Camaratibe = rio Camaratuba rio Maguape = rio Mamanguape carta de marear = carta de navega??o abatia = diminuia mui levantado = muito rebelde
7. Pertencente ? produ??o cultural do Quinhentismo brasileiro, o texto de Gabriel Soares de Souza
I. faz parte da chamada literatura de informa??o, por ter como objetivo primeiro transmitir aos governantes portugueses not?cias acerca das terras descobertas.
II. j? reflete um modelo liter?rio luso-brasileiro, apesar de escrito alguns anos ap?s o descobrimento (1587).
III. constitui uma fonte importante para os escritores, em diversos momentos da nossa hist?ria liter?ria.
Est?(?o) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):
a) I e II
b) II
c) I
d) II e III
e) I e III
8. No texto II, s?o da mesma classe gramatical os termos:
a) ancoram (linha 2) , por (linha 3). b) gentio (linha 3) , naus (linha 12). c) potiguar (linha 3) , portugueses (linha 3).
d) se (linha 4) , mas (linha 8). e) muito (linha 5) , muito (linha 9).
9. Fazem o plural da mesma forma de CARAVEL?ES os voc?bulos:
a) vergalh?o / avi?o b) espi?o / crist?o c) caminh?o / cidad?o
4
d) p?o / mel?o e) organiza??o / escriv?o
10. No trecho, "Desta ba?a da Trai??o ao rio Maguape s?o tr?s l?guas, o qual est? em seis graus e meio", o elemento sublinhado apresenta a mesma classe gramatical do voc?bulo que em:
a) Esperava que gostassem do meu espet?culo. b) Que distante ? a plena felicidade! c) Diogo Flores de Valdez, general da armada que foi ao estreito de Magalh?es. d) Hoje, l?-se mais nos tecidos do que nos livros... e) Voc?s ? que n?o souberam entender as inten??es do concorrente.
II - GEOGRAFIA GERAL E DO BRASIL
11. No texto II, da p?gina 4, na linha 2, o autor se refere ? ancoragem das naus francesas que entravam "dos arrecifes para dentro".
Sobre arrecifes ou recifes, ? correto afirmar que
a) constituem uma forma??o sedimentar aren?tica ou coral?gea, sendo que os arrecifes referidos no texto, s?o de forma??o aren?tica e representam antigas linhas de praias.
b) s?o constitu?dos unicamente de corais, caracter?sticos dos mares tropicais cuja temperatura nunca atinge os 20 ? C.
c) ocorrem ininterruptamente do litoral da Para?ba, na altura da Baia da Trai??o, at? o litoral de S?o Paulo.
d) constituem uma forma de relevo continental, facilitando a visualiza??o do movimento das embarca??es no litoral.
e) em decorr?ncia da a??o dos ventos, transformam-se em divisores de ?guas marinhas entre o continente e o litoral.
12. Ainda, no texto II, nas linhas 5 e 12, o autor se refere a uma esp?cie vegetal - Pau de Tinta - explorada pelos franceses na Costa Brasileira. Essa esp?cie pertence cientificamente ? fam?lia da Caesalpina Echinata e, atrav?s da sua principal utiliza??o econ?mica, os colonizadores tinham como objetivo:
a) Abastecer de madeira as caldeiras dos engenhos de cana-de-a??car, em raz?o da sua proximidade com a costa.
b) Aquecer as lareiras em sua terra natal, no frio inverno europeu, devido ? facilidade de transporte atrav?s das caravelas.
c) Construir fogueiras ? noite para afastar os insetos e animais e iluminar o ambiente nos anos iniciais da coloniza??o.
d) Extrair o tanino, possuidor de uma cor vibrante avermelhada, para ser utilizado como corante nas manufaturas de tecidos.
e) Introduzir este produto na atividade farmac?utica da Europa, em raz?o da inexist?ncia, nesse continente, dos elementos qu?micos presentes no pau de tinta.
13. "Tudo nesse espa?o depende do ser humano e da natureza. Esta ?ltima ? a fonte primeira de todo o mundo real. A ?gua, a madeira, o petr?leo, o ferro... e todas as coisas que existem nada mais s?o que aspectos da natureza. Mas o ser humano reelabora esses elementos naturais ao fabricar os pl?sticos a partir do petr?leo, ao represar rios e construir usinas hidrel?tricas, ao aterrar p?ntanos e edificar cidades, ao inventar velozes avi?es para encurtar as dist?ncias. Assim o espa?o geogr?fico n?o ? apenas o local de morada da sociedade humana, mas principalmente uma realidade que ? a cada momento (re)constru?da pela atividade do ser humano." (VESENTINI, 2000, p.10).
Com base no texto, pode-se observar que o autor analisa as rela??es sociedade/natureza, a partir de uma abordagem integrada. Esta abordagem da geografia se contrap?e ? vis?o dualista, que, por sua vez, exprime
a) uma vis?o em que a sociedade ? a principal respons?vel pela transforma??o da natureza.
b) um aprofundamento no conhecimento da Geopol?tica Mundial. c) uma maior reflex?o cr?tica acerca da apropria??o da natureza pelo homem. d) um maior desenvolvimento dos estudos sobre a rela??o Sociedade e Natureza. e) uma separa??o dos aspectos f?sicos e humanos nos estudos de geografia.
5
14. O quadro abaixo permite fazer uma correla??o entre a temperatura m?dia anual e a precipita??o m?dia anual no mundo.
MAGNOLI, D. e ARA?JO, R. Projeto de Ensino de Geografia. S?o Paulo: Moderna, 2000, p. 64.
O cruzamento dessas informa??es leva a concluir que
a) a vegeta??o mais exuberante encontra-se nas faixas onde predominam as menores temperaturas, devido ? aus?ncia de calor.
b) as Florestas Tropicais localizam-se em regi?es onde ocorre a combina??o entre precipita??es m?dias elevadas e semelhantes condi??es de temperatura.
c) a Floresta de Con?feras n?o ultrapassa, em extens?o territorial, a Tundra ?rtica e Alpina.
d) as regi?es des?rticas encontram-se numa faixa de precipita??o m?dia anual entre 500 e 1000 mm.
e) os desertos nunca ocorrem em temperaturas abaixo de 0? (zero grau).
15. Considere os mapas: Mapa 1
Mapa 2
PEREIRA, D.; SANTOS, D. e CARVALHO, M. de. Geografia. Ci?ncia do Espa?o. S?o Paulo: Atual, 1993, p. 12.
O mapa ? "...uma representa??o convencional da configura??o da superf?cie da terra" (RAISZ, 1969). A propor??o entre essa representa??o e o objeto representado ? chamada de escala. ... uma escala ? tanto maior quanto menor for o seu denominador. Por exemplo, uma escala de 1:750 000 ? maior que uma escala de 1: 13 000 000. Com base nessas premissas e na compara??o entre as figuras sobre Cuba, representadas respectivamente no mapa 1 e no mapa 2, ? correto afirmar:
6
a) O mapa 1, onde absolutamente todos os elementos no terreno real n?o podem ser representados, utiliza uma escala grande.
b) O mapa 2, onde os elementos representados possuem um maior n?vel de detalhes, representa um territ?rio com uma escala pequena em rela??o ao mapa 1.
c) Os mapas de escala grande s?o os mais utilizados para representar os continentes. d) O mapa 2, onde o territ?rio est? representado com um n?vel maior de detalhes,
utiliza a maior escala dentre os dois mapas. e) Os mapas em evid?ncia est?o, cartograficamente, representados atrav?s de
escalas pequenas e neles o territ?rio aparece em tamanho reduzido.
16. O mapa abaixo evidencia um aspecto da Revolu??o Cultural exercida pelos Estados Unidos ao longo do processo de desenvolvimento do modo capitalista de produ??o. CONSUMO DE COCA-COLA
MAGNOLI, D. e ARA?JO, R. Projeto de Ensino de Geografia. S?o Paulo: Moderna, 2000, p. 282.
Baseando-se nessas evid?ncias, pode-se dizer que a) a Coca-Cola, sediada em Atlanta nos EUA, tornou-se um signo de comportamento
da vida moderna mundial, cuja produ??o utiliza-se de uma estrat?gia de marketing para atingir todas as culturas. b) a Coca-Cola ? o ?nico produto de consumo de massa mundialmente aceito, independente das culturas locais. c) os pa?ses situados nos continentes africano e asi?tico consomem menos CocaCola, por ano, devido ? sua localiza??o geogr?fica em rela??o aos EUA. d) o alto consumo de Coca-Cola, no mundo, est? relacionado ? falta de h?bitos em utilizar produtos industrializados. e) a baixa produ??o de Coca-Cola no Brasil insere o pa?s entre os de menor consumo revelando uma posi??o resistente ? "invas?o cultural" norte-americana.
7
17. "Na maior parte dos pa?ses latino-americanos, a explos?o urbana ? uma realidade recente. Ainda na ?poca da Segunda Guerra Mundial, a maioria da popula??o de pa?ses como o Brasil, o M?xico, o Peru e a Col?mbia vivia no campo. Hoje, os pa?ses rurais constituem exce??es e a transfer?ncia de popula??es para as cidades continua em ritmo alucinante." (MAGNOLI e ARA?JO, 2000, p. 149)
POPULA??O URBANA NA AM?RICA LATINA (%)
Pa?ses
1965
1997
Brasil M?xico Col?mbia
Peru
50
80
55
74
54
74
52
72
Equador
37
60
MAGNOLI, D. e ARA?JO, R. Projeto de Ensino de Geografia. S?o Paulo: Moderna, 2000, p. 149.
Com base no texto e na tabela, constata-se que a elevada urbaniza??o ocorrida nas ?ltimas d?cadas, nos pa?ses latino-americanos, traduz um movimento da popula??o tratado pela ci?ncia geogr?fica, como:
a) a transfer?ncia de capital pelo Estado, do campo para a cidade, visando impulsionar a urbaniza??o.
b) uma melhor qualidade de vida para quem permanece na zona rural, devido ? redu??o proporcional de sua popula??o.
c) um movimento migrat?rio na dire??o campo-cidade, que em "massa" significa ?xodo rural.
d) a imigra??o de popula??o de outros pa?ses, fazendo aumentar a urbaniza??o. e) um movimento migrat?rio di?rio que ocorre nas grandes metr?poles resultantes
das migra??es de refugiados.
18. A mortalidade infantil ? um dos indicadores utilizados para avaliar o n?vel de vida de uma popula??o. Assim sendo, considere o gr?fico
MAGNOLI, D. e ARA?JO, R. Projeto de Ensino de Geografia. S?o Paulo: Moderna, 2000, p. 161.
Com base nos dados acima, ? correto afirmar:
a) As na??es que apresentam os maiores ?ndices de mortalidade infantil s?o aquelas que se enquadram no grupo dos pa?ses localizados nas regi?es mais pobres, a exemplo dos situados na Zona Temperada.
b) O Paquist?o e a ?ndia apresentam, entre os pa?ses listados, no gr?fico, os menores ?ndices de mortalidade infantil, aproximando-se, assim, dos pa?ses desenvolvidos.
c) Os pa?ses indicados, no gr?fico, sofrem de problemas cr?nicos de pobreza e de condi??es prec?rias de higiene e saneamento, situando-se entre os menos desenvolvidos do planeta.
d) Alguns fatores que contribuem para determinar o coeficiente de mortalidade infantil s?o o PIB e a renda per capita elevados, que contribuem para concentra??o de renda.
e) Os ?ndices de expectativa de vida de um pa?s n?o t?m qualquer rela??o com o coeficiente de mortalidade infantil. Os pa?ses listados, no gr?fico, est?o entre os de maiores expectativas de vida no mundo.
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