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Coordena??o: Lu?sa Couto Fotografia: C?mara Municipal de Santa Cruz das Flores

SUPLEMENTO PATROCINADO

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Autarquia recomenda a visita

ILH?US Os ilh?us da ba?a da Alagoa, hoje S?tio de Interesse Comunit?rio ao abrigo da Diretiva Habitats e da Diretiva Aves, pedem um olhar mais atento, por exemplo, uma viagem de barco.

GRUTAS Aproveitando o passeio de barco, fica ainda a sugest?o para se aventurar nos recortes que os vulc?es deixaram na costa da ilha. Algumas grutas permitem mesmo a entrada de embarca??es.

PISCINAS NATURAIS DO ALTIO Galardoadas, anos consecutivos, com a Bandeira Azul, pela excel?ncia das suas ?guas, estas piscinas, em Santa Cruz, s?o paragem obrigat?ria para os amantes do mar e de um bom mergulho.

TRILHOS Numa ilha classificada como Reserva da Biosfera, cada trilho ? uma aventura marcante. O dif?cil ? mesmo escolher que percurso seguir. Para os mais resistentes h? "A Grande Rota" ( quil?metros).

PICO DA S? ? no Morro Alto, o ponto mais alto da ilha, que encontramos o Pico da S?. ? mais um dos quadros naturais de visita obrigat?ria. ? um dos mais belos geoss?tios dos A?ores.

CANYONING Flores ? a ilha dos A?ores que oferece a maior quantidade e diversidade de percursos para a pr?tica da modalidade, com cen?rios ?nicos, que se traduzem em experi?ncias memor?veis.

PARQUE DA FAZENDA Nesta reserva florestal s?o garantidos momentos de lazer, em contacto direto com uma vegeta??o luxuriante e onde n?o faltam v?rios aves ex?ticas, como pav?es ou fais?es.

CONVENTO DE S?O BOAVENTURA ? aqui que vai poder apreciar cole??es etnogr?ficas referentes aos s?culos XVIII-XX. A cole??o de scrimshaw (gravuras em osso de baleia) ? uma das mais significativas.

MUSEU DA F?BRICA DA BALEIA Localizado no Boqueir?o, este n?cleo museol?gico proporciona uma viagem pela hist?ria e pelas tradi??es baleeiras da ilha, tendo como palco a recupera??o de uma antiga unidade fabril.

II

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Com que expectativa os agentes econ?micos

de Santa Cruz (e a pr?pria popula??o) aguar-

dam este festival? O "Cais das Po?as" ? sempre aguardado com alguma expectativa, especialmente pelos agentes locais uma vez que, infelizmente, n?o s?o muitos os festivais e as festas que temos por c?. Naturalmente que as coisas t?m evolu?do e estamos satisfeitos. Afinal, temos cada vez mais pessoas a visitar a ilha nesta altura. Estamos sempre de bra?os abertos para receber todos aqueles que nos queiram visitar e, tamb?m, queiram fazer neg?cio na ilha das Flores.

At? porque, este ano, h? uma empresa de

Ponta Delgada (S?o Miguel) no festival... ? verdade e sempre agrad?vel juntar as duas coisas: a divers?o no festival e a mais-valia do neg?cio. E, para n?s, ? importante porque isso vem dinamizar a economia local e promover o melhor h? na nossa ilha.

? um festival que, apesar de se fazer com

muita "prata da casa", requer algum investi-

mento. Como avalia a autarquia o retorno? A autarquia faz um investimento significativo, principalmente, na parte musical. Mas, claramente, existe retorno j? que ? um investimento ? transversal a v?rias ?reas: vem dinamizar a restaura??o, a hotelaria, as rent-acars, os passeios de barcos, entre outros. Vem, no fundo, dar um empurr?o em v?rios neg?cios nas Flores.

A melhoria das aces-

sibilidades ? ilha nesta

altura do ano tem sido

uma batalha sua nas ?lti-

mas edi??es. J? ? uma quest?o

ultrapassada? Penso que sim. Todos os anos tem vindo a melhorar. Este ano, os esfor?os e as disponibilidades continuam nesse sentido e com o mesmo objetivo. O barco vai chegar na sextafeira e vai sair na segunda. Portanto, as pessoas podem assistir a toda a festa tranquilamente. Na parte dos transportes a?reos, temos voos em n?mero suficiente. E se, eventualmente, houver necessidade temos a garantia da

Entrevista

"Temos cada vez mais pessoas a visitar a ilha das Flores nesta altura"

Jos? Carlos Mendes, presidente do C?mara de Santa Cruz, diz que a aposta no Cais das Po?as ? um "investimento com retorno", dado o incremento de visitantes por ocasi?o do festival. Um evento que, garante o autarca, "dinamiza a economia local e promove o que de melhor h? na ilha"

SATA que se ir?o providenciar voos extraordin?rios. Em suma, pela quest?o dos transportes, n?o h? desculpa para n?o vir ?s Flores para o festival "Cais das Po?as".

S?tio para dormir ainda se arranja? S?tio para dormir tamb?m n?o falta, at? porque nesta ?poca, felizmente, o turismo tem vindo a aumentar significativamente. A capacidade instalada est? praticamente esgotada mas n?o fica ningu?m sem alojamento. Consegue-se sempre uma solu??o.

H? mais alguma coisa que gostasse de fazer

no ?mbito do festival? Esta festa ? de cariz popular. ? a festa para as pessoas e com as pessoas. E, nesse sentido,

temos tido sempre uma boa ades?o, reunindo assim as condi??es para se manter como um grande evento nas Flores. O apelo que eu fa?o ? para que as pessoas assim continuem, com o mesmo gosto e entusiasmo em fazer do "Cais das Po?as" um grande momento de conv?vio e anima??o, onde tamb?m se mostra o melhor da ilha e das suas gentes.

E h? quem estenda a sua perman?ncia para

al?m das datas do festival? Sem d?vida. S?o cada vez mais as pessoas a faz?-lo. Ali?s, costumo dizer que para vir ?s Flores ? preciso uma semana: para descansar, para conhecer, para passear... Para tamb?m fazerem uma visita ? vizinha ilha do Corvo, algo que ? obrigat?rio para quem passa pela nossa ilha.

III

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Recinto do festival

Festival "muda-se" para junto do campo municipal

As obras em curso no Cais das Po?as determinam que o festival seja, este ano, "transferido" para as imedia??es do Campo de Futebol. A autarquia garante, no entanto, que a mudan?a em nada ir? condicionar a qualidade do evento

"Esta mudan?a do local do festival n?o vai ter nenhuma influ?ncia na qualidade da edi??o deste ano do "Cais das Po?as". A garantia ? dada por F?bio Medina, vereador da C?mara Municipal de Santa Cruz e um dos respons?veis pela organiza??o do evento, res-

salvando que, dado o prazo de execu-

??o estimado para as obras, possivelmente, o festival s? dever? regressar ao cais das Po?as na edi??o de 1. "Um s?tio diferente, no entanto, vai permitir fazer outras iniciativas que no cais seriam um pouco limitadas pelas condi??es do pr?prio espa?o, j? que t?nhamos uma paisagem muito bonita (que ? o mar e toda a sua envolv?ncia), mas que funciona como barreira para certas atividades. Assim, se, no ano passado, faz?amos atividades relacionadas com o mar, este ano vamos variar, aproveitando o facto de termos nas proximidades o campo de futebol e o pavilh?o gimnodesportivo. Por exemplo, neste ?ltimo espa?o, vamos ter uma feira de atividades econ?micas, iniciativa que pretende ser uma montra de excel?ncia do que temos no nosso com?rcio local".

IV

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Sabores no recinto Ao longo dos tr?s do "Cais das Po?as, vai ser poss?vel almo?ar e jantar no recinto do festival "Restaurantes ser?o tr?s. S?o espa?os com maior dimens?o para as pessoas possam comer l? dentro. Depois, temos oito tasquinhas que tamb?m v?o ter mesas, mas ao ar livre, onde as pessoas podem, do mesmo modo, degustar petiscos", revela o vereador F?bio Medina. Tanto os restaurantes como as tasquinhas obedecem a um regulamento criado pela autarquia e que determina a obrigatoriedade de terem, no m?nimo, tr?s pratos t?picos da ilha. Quer isto dizer que n?o faltar os afamados partos de lingui?a com inhame, a morcela, o cabrito ? moda da freguesia de Ponta Delgada, e ainda muito peixe e marisco.

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Cortejo "Viv?ncias e Tradi??es"

Um desfile que traz ? rua a cultura e identidade das gentes da ilha das Flores

? um dos momentos mais aguardados do festival, ou n?o fosse este cortejo etnogr?fico uma manifesta??o genu?na (e animada) das viv?ncias e tradi??es que marcam a hist?ria da ilha e das suas gentes

Chegam a ser mais de pessoas em desfile pelas principais art?rias de Santa Cruz, num cortejo etnogr?fico onde n?o se poupa no rigor das recria??es de viv?ncias e tradi??es das gentes da ilha das Flores. Da indument?ria aos artefactos que, em carros aleg?ricos ou a p?, se trazem ? rua, nenhum pormenor ? deixado ao acaso. E se a isto juntarmos a boa disposi??o contagiante dos participantes, percebemos a raz?o pela qual o cortejo "Viv?ncias e Tradi??es" ? um dos momentos mais aguardados (e aplaudidos) do festival "Cais das Po?as". Para a autarquia, promotora do evento, "? aut?ntico e ? genu?no, e, quando assim ?, as pessoas apreciam". Garante ainda que o esfor?o despendido no apelo ? mobiliza??o da popula??o e institui-

??es do concelho ? praticamente nulo. "As pessoas, por si mesmas, juntam-se. T?m gosto no que mostram porque afinal ? a sua ess?ncia que ali retratam. Depois, existem muitas coisas que funcionam quase mecanicamente porque, para umas boas dezenas de habitantes, s?o j? muitos anos a participar neste cortejo". Uma montra onde se exibe com orgulho a identidade e a cultura de um povo que, para os forasteiros funciona quase como um cart?ode-visita ou de apresenta??o. J? para os filhos das Flores espalhados pelo mundo, mas que regressam ? ilha nesta altura do ano, ? uma oportunidade de viajarem no tempo, revivendo artes, of?cios ou costumes que ca?ram em desuso, do mesmo modo que, na presen?a de filhos ou netos, apresentam

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esses testemunhos de hist?ria, com intuito de se perpetuar a mem?ria. E, ? tamb?m com esse objetivo, que neste festival, est? pensado um lugar para a brincadeira dos mais novos, com a recupera??o de jogos e atividades que a modernidade foi se encarregando de apagar. Regressam, por isso, ?s ruas da ilha das Flores jogos tradicionais, como ? o caso das corridas de sacas ou o pi?o. Outra presen?a incontorn?vel no cartaz do "Cais das Po?as" ? o folclore. Este ano, a atua??o cabe ao Grupo Folcl?rico da Casa de Povo de Ponta Delgada (Flores).

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