Administrador da Gorongosa diz desconhecer existência de ...

[Pages:5]Ano 8 | n?mero 1697 | Maputo, Ter?a-Feira 3 de Maio de 2016

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Administrador da Gorongosa diz desconhecer exist?ncia

de vala comum

Gorongosa (Canalmoz) ? O administrador do distrito da Gorongosa, Manuel Jamaca, disse que desconhece a exist?ncia da vala comum descoberta pela popula??o na regi?o de Canda, naquele distrito da prov?ncia de Sofala. Quanto ?s imagens que est?o a circular e que comprovam a cat?strofe, aquele dirigente disse que n?o teve acesso ?s mesmas.

Em declara??es ao , Manuel Jamaca pediu que lhe

d?ssemos mais informa??es sobre a regi?o onde se localiza a vala.

"N?o posso confirmar e nem desmentir esta informa??o, pelo que lhe aconselho a que nos informe melhor sobre o sucedido, e n?s vamos deslocar-nos ao local", disse, acrescentando que se trata de uma informa??o nova para os seus ouvidos.

Na passada sexta-feira, o porta-voz do Governo Provincial de Sofala desmentiu a exist?ncia da

vala, acusando a imprensa de estar ao servi?o da desestabiliza??o. Com a publica??o das imagens chocantes que indiciam a prov?vel ocorr?ncia de um massacre, as autoridades governamentais de Mo?ambique ainda n?o vieram a p?blico pronunciar-se. S?o mais de 100 corpos que foram achados numa vala comum. Alguns corpos est?o nas proximidades da vala, em avan?ado estado de decomposi??o. (Redac??o)

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Ecos do Dia do Trabalhador

Pol?cia impede desfile com d?sticos sobre d?vida p?blica

Maputo (Canalmoz) ? As cerim?nias centrais do 1.o de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, na cidade de Maputo, foram dirigidas pelo presidente do Conselho Municipal desta cidade, David Simango, e foram caracterizada por uma forte presen?a policial.

Trabalhadores de diferentes sectores da actividade, empunhando d?sticos, na sua maioria, exigindo melhores condi??es laborais e salariais, desfilaram perante a tribuna onde se encontrava David Simango,

Os trabalhadores tamb?m em-

punhavam d?sticos que exprimiam preocupa??es sobre o endividamento p?blico, que tem sido tema de conversa nos ?ltimos dias.

A Pol?cia impediu o desfile de um grupo de trabalhadores que, utilizando uma viatura, apresentaram disticos questionando a d?vida p?blica. "Para empr?stimo banc?rio, n?o sou eleg?vel. Mas para pagar d?vidas soberanas sou eleg?vel". "Trabalhador pobre e altamente endividado", "Maleiane, a quem mais devemos e quanto ??" ? lia-se nos cartazes daqueles trabalha-

dores, que foram impedidos pela Pol?cia de continuar no desfile.

O oficial da Pol?cia que chefiou a opera??o justificou a ac??o policial afirmando que os dizeres dos cartazes incitavam ? viol?ncia.

A marcha desaguou na Pra?a dos Trabalhadores e foi presenciada pelo presidente do Conselho Municipal da cidade de Maputo, David Simango, e por funcion?rios da OTM ? Central Sindical e do Minist?rio do Trabalho, Emprego e Seguran?a Social. (Bernardo ?lvaro)

ONU diz estar preocupada com a situa??o pol?tico-militar em Mo?ambique

Maputo (Canalmoz) ? A Organiza??o das Na??es Unidas afirmou, no passado s?bado, que est? preocupada com as informa??es sobre os confrontos militares envolvendo for?as governamentais e mil?cias da Renamo.

Um porta-voz das Na??es Unidas foi citado como tendo dito que a Organiza??o recebeu "in-

forma??o preocupante" sobre confrontos armados em Mo?ambique, entre membros das for?as de seguran?a e antigos rebeldes da Renamo, que ? agora o principal partido da oposi??o.

Durante uma confer?ncia de imprensa, Rupert Colville, porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, espe-

cificou que "as viola??es dos Direitos Humanos em Mo?ambique incluem casos de desaparecimentos for?ados e execu??es for?adas, que tamb?m t?m sido reportados".

A Lusa escreve que Rupert Colville apresentou provas do agravamento da tens?o no pa?s durante os ?ltimos meses, sobretudo depois de a Renamo ter rejeitado os

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resultados das elei??es legislativas de 2014 e de ter anunciado a inten??o de assumir o poder em seis das 11 prov?ncias mo?ambicanas.

Segundo o comunicado do Alto Comissariado para os Direitos Humanos lido por aquele porta-voz, cerca de 10.000 pessoas sa?ram do pa?s desde Dezembro de 2015.

A ONU responsabiliza as duas partes, nomeadamente o Governo da Frelimo e a Renamo, pela situa??o pol?tico-militar que, a cada dia, se agrava no pa?s.

"As for?as de seguran?a t?m sido acusadas de execu??es sum?rias, roubo, destrui??o de propriedade, viola??o, maus tratos e outras viola??es de Direitos Humanos", disse Rupert Colville.

Ainda segundo a ONU, 14 dirigentes locais da Renamo foram assassinados ou raptados por indiv?duos ou grupos desconhecidos, desde o in?cio do ano.

Colville acrescenta que, em

20 de Janeiro deste ano, houve uma tentativa de assass?nio do secret?rio-geral da Renamo e deputado Manuel Bissopo.

Segundo o Alto Comissariado para os Direitos Humanos, a Renamo tem sido responsabilizada por ataques ? Pol?cia e a militares, abusos e viola??es dos Direitos Humanos de pessoas supostamente associadas ao partido dominante, Frelimo, ou que cooperam com as for?as de seguran?a.

"A falta de responsabiliza??o por abusos e viola??es dos Direitos Humanos no passado parece ser uma componente essencial da deteriora??o da situa??o", declarou o porta-voz, que manifestou preocupa??o pelo recente assassinato do juiz Marcelino Vilanculos e o sil?ncio das autoridades sobre a morte do professor Gilles Cistac.

"Estamos particularmente preocupados com o assass?nio, em 1 de Abril, do procurador Marcelino

Vilanculos e a falta de progressos na investiga??o ao assass?nio, em Mar?o de 2015, de Gilles Cistac, um professor de Direito que denunciou fraudes eleitorais", acrescentou Colville, que exprimiu ainda o seu "alarmismo por relatos recentes das amea?as feitas a defensores de Direitos Humanos que apelavam a manifesta??es p?blicas a favor da responsabiliza??o e transpar?ncia na gest?o dos recursos p?blicos".

Lembre-se que uma suposta manifesta??o contra o endividamento p?blico tinha sido anunciada atrav?s das redes sociais para se realizar na passada sexta-feira, 29 de Abril, tendo a Pol?cia dito que n?o iria tolerar tal marcha.

A Pol?cia espalhou agentes e meios de repress?o por v?rias zonas da cidade, suscitando o encerramento de muitas institui??es, incluindo o com?rcio e o transporte p?blico. (Bernardo ?lvaro)

Renamo diz que explica??es do Governo sobre d?vida p?blica

n?o convencem

Maputo (Canalmoz) ? A Renamo convocou a imprensa para a passada sexta-feira, dia 29, para reagir ?s explica??es dadas pelo Governo sobre a d?vida p?blica. O partido de Dhlakama considera que a explica??o do Governo n?o ? esclarecedora.

Em rela??o ?s d?vidas da EMATUM, da "ProIndicus" e da MAM, a Renamo diz que ainda h? muito por explicar, pois era obriga??o do Governo n?o assumir aquelas d?vidas antes de comunicar com os deputados da Assembleia da Rep?blica.

"A decis?o do Governo de assumir estas d?vidas sem articular com a Assembleia da Rep?blica foi uma demonstra??o da prepot?ncia pela parte do Executivo sobre o poder legislativo, o que n?o s? viola o princ?pio do respeito,

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interdepend?ncia, confian?a, assim como atropelo frontal ? Constitui??o da Rep?blica e ? Lei Or?amental", declara a Renamo.

Segundo a Renamo, a alega??o do Governo de que n?o informou a Assembleia da Rep?blica sobre a contrata??o da d?vida por raz?es de seguran?a, uma vez que a Renamo est? representada na Assembleia da

Rep?blica, ? falaciosa. A Renamo diz que, se essa tese ? v?lida, ent?o toda a informa??o que os sucessivos Governos da Frelimo, desde 1995 a 2016, deram ? Assembleia da Rep?blica, sobretudo ? Comiss?o de Defesa e Ordem P?blica, foi falsa.

A Renamo entende que a explica??o dada pelo Governo adensa mais as d?vidas que pairam sobre

os objectivos que levaram ? cria??o das tr?s empresas. A Renamo diz que n?o se entende como ? que as mesmas pessoas que detiveram o ex-ministro do Interior Almerino Manhenje tamb?m se envolveram em actos como estes.

A Renamo afirma que o Governo deve abandonar as manobras dilat?rias. (Bernardo ?lvaro)

Reino Unido adia desembolso de 25 milh?es de libras para Mo?ambique

Maputo (Canalmoz) ? A Embaixada do Reino Unido em Maputo confirmou, na semana passada, ao nosso jornal a decis?o do Governo brit?nico de adiar o desembolso de ajuda financeira aprovada e prevista para o corrente ano para Mo?ambique.

Segundo a DFID, a ag?ncia operativa dos fundos governamentais

brit?nicos, a decis?o do Reino Unido s? ser? anulada depois de as autoridades governamentais mo?ambicanas explicarem os cr?ditos secretos contra?dos pelo Governo de Mo?ambique, avaliados em cerca de 1 (um) bili?o de d?lares americanos.

Segundo a Embaixada, o impacto imediato da decis?o do Governo

brit?nico ? o cancelamento do desembolso de 25 milh?es de libras esterlinas para o apoio a programas sectoriais no pa?s. Desde Junho de 2014, o Governo do Reino Unido n?o d? apoio directo ao Or?amento do Estado, devido a quest?es ligadas ? m? aplica??o e gest?o de fundos. (Eug?nio da C?mara)

Presidente da Associa??o das PME's acusa institui??es p?blicas de burocracia e cobran?a de taxas altas

Maputo (Canalmoz) ? O presidente da Associa??o das Pequenas e M?dias Empresas, Inoc?ncio Paulino, acusa as ins-

titui??es p?blicas de aplicarem taxas altas e de burocratizarem a tramita??o de documentos das pequenas e m?dias empresas.

"Actualmente, os cadernos de encargos dos concursos p?blicos s?o vendidos para todas as entidades interessadas, incluindo as

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micro, pequenas e m?dias empresas, assumindo-se como mais um encargo para as empresas", disse Inoc?ncio Paulino, que considera que a situa??o "limita uma maior participa??o das pequenas e m?dias empresas em concursos."

"Porque ? que o Governo n?o adopta outras medidas de divulga??o dos concursos, que per-

mitam a isen??o do pagamento dos cadernos de encargos, para assegurar maior abrang?ncia das pequenas e m?dias empresas nacionais? ", pergunta Paulino.

As pequenas e m?dias empresas representam cerca de 98% do total das empresas existentes em Mo?ambique e s?o as principais provedoras de emprego no pa?s.

Segundo Paulino, as empresas perdem muito tempo e enfrentam v?rias dificuldades para a obten??o do documento de licita??o dos concursos p?blicos de tr?s em tr?s meses. Queixa-se tamb?m da demora do processo de avalia??o dos concursos p?blicos limitados e de pequena dimens?o. (Cl?udio Saute)

Novo director para a "MultiChoice Mo?ambique"

Maputo (Canalmoz) ? O grupo "MultiChoice Mo?ambique" tem, desde a semana passada, um novo diretor-geral. Trata-se de Paulo Leandro, que sustitui Eduardo Continentino, transferido para Angola.

Com mais de vinte anos de carreira, sobretudo em sistemas de informa??o e desenvolvimento, Paulo Leandro foi apresentado publica-

mente, na semana passada, numa cerim?nia na cidade de Maputo.

O novo dirigente do grupo "MultiChoice" ? descrito como tendo um conhecimento s?lido de projectos internacionais no sector da administra??o p?blica e da administra??o privada em pa?ses da Comunidade de Pa?ses de L?ngua Oficial Portuguesa, nomeadamente Cabo

Verde, Timor-Leste e Mo?ambique. "Assumo a Direc??o da empresa

numa altura em que a concorr?ncia no sector de televis?o ? crescente. Estamos cientes de que temos de melhorar continuamente os nossos servi?os e os nossos conte?dos televisivos, para manter a lideran?a da `MultiChoice Mo?ambique'", disse o novo director. (Eug?nio da C?mara)

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