Exercícios com Gabarito de Português Morfologia - Formação ...

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Exerc?cios com Gabarito de Portugu?s Morfologia - Forma??o de Palavras

1) (Cesgranrio-1995) Os voc?bulos "aprimorar" e "encerrar" classificam-se, quanto ao processo de forma??o de palavras, respectivamente, em: a) parass?ntese / prefixa??o. b) parass?ntese / parass?ntese. c) prefixa??o / parass?ntese. d) sufixa??o / prefixa??o e sufixa??o. e) prefixa??o e sufixa??o / prefixa??o.

2) (Cesgranrio-1994) 1 A fisionomia da sociedade

brasileira neste final de s?culo est? irreconhec?vel. A

viol?ncia e a crueldade viraram fen?menos de massa.

Antes, e at? h? n?o muito tempo, elas apareciam como

sintoma de patologias individuais. Os "monstros" - um

estuprador e assassino de crian?as, uma mulher que

esquartejou o amante - eram motivo de pasmo e horror

para uma comunidade onde a viol?ncia ficava confinada a

um escaninho de modestas propor??es. Hoje, ? uma

guerrilha e faz parte do nosso cotidiano.

2

Em pouco tempo a imagem do Brasil, para uso

externo e sobretudo para si mesmo, ficou marcada pela

reitera??o rotineira da crueldade. A onda n?o ? o simples

homic?dio, ? o massacre. E, para n?o ficarmos no

saudosismo dos anos dourados, ressurge uma forma de

massacre que tem ra?zes hist?ricas profundas: o genoc?dio,

essa mancha na forma??o de uma nacionalidade

argamassada pelo sangue de ?ndios e negros.

3

Os epis?dios brutais est?o a?. (...)

4

A viol?ncia costuma ser associada ? urbaniza??o

maci?a, que gera mis?ria, desordem e conflitos.

5

N?o vamos procurar desculpa invocando s?miles

de outros pa?ses - no Peru, na B?snia ou onde quer que

seja. Estamos dizendo "adeus" ao mito da cordialidade

brasileira, da "?ndole pac?fica do nosso povo". Estamos

transformados - irreconhec?veis. Convertida em face do

monstro, desfigurou-se a nossa fisionomia de povo

folgaz?o, inzoneiro, que tem como s?mbolos o carnaval, o

samba e o futebol. (...)

6

A mis?ria e a fome do povo s?o um caldo de

cultura a favorecer a dissemina??o da viol?ncia, que se

torna balc?o de com?rcio nas m?os de empres?rios

inescrupulosos.

Moacir

Werneck de Castro.Jornal do Brasil, 28/08/93, p. 11.

No texto, encontram-se os voc?bulos "PATOlogias " (1? par?grafo) e "GENOc?dio" (2? par?grafo) cujos radicais est?o escritos em mai?sculo, significam, respectivamente: a) doen?a - ra?a. b) semelhan?a - matan?a. c) estudo - multid?o. d) ra?a - mulher. e) cura - joelho.

3) (Covest-1997) Quanto ? forma??o de palavras: Assinale V ou F. ( ) Preconceito ? forma??o prefixal. ( ) Pluralismo e fragilidade s?o forma??es sufixais. ( ) Incontroverso, individual e interna s?o formadas com o prefixo latino in , com sentido de nega??o. ( ) Amplia??o, repet?ncia, prepara??o e cidadania s?o substantivos formados a partir de formas verbais. ( ) Em fragilizar, modernizar e democratizar o sufixo " izar" forma verbos a partir de adjetivos.

4) (Faap-1996) IM?VEL (in + m?vel), processo de forma??o de palavra a que chamamos: a) composi??o por aglutina??o. b) composi??o por justaposi??o. c) deriva??o prefixal. d) deriva??o sufixial. e) parassintetismo.

5) (Faap-1997) Foram-se embora. EMBORA (em + boa + hora) - processo de forma??o de palavras: a) composi??o por justaposi??o. b) composi??o por aglutina??o. c) deriva??o prefixial. d) deriva??o sufixial. e) parassintetismo.

6) (Faap-1997) Ao cr?tico deu ele o RONROM. O processo pela qual se formou a palavra grifada: a) deriva??o prefixial. b) deriva??o parassint?tica. c) regressiva. d) composi??o por aglutina??o. e) onomatop?ia.

7) (FEI-1997) Assinale a alternativa em que NEM TODAS as palavras apresentem sufixo de grau diminutivo: a) poemeto, maleta. b) rapazola, bandeirola. c) viela, ruela. d) lugarejo, vilarejo. e) menininho, carinho.

8) (FGV-2002) O r?pido e grande avan?o observado no ambiente da produ??o, por meio do surgimento de novas estrat?gias de manufatura, imp?s mudan?as profundas na forma de produzir. Uma das t?cnicas mais atingidas por essas mudan?as ? a que se refere ao gerenciamento de custos. At? os anos 70, as despesas diretas de m?o-de-obra e material respondiam pela quase totalidade dos custos totais. Despesas indiretas, como qualidade, controle de produ??o, compras etc., representavam uma pequena propor??o desses custos. Em decorr?ncia, os m?todos tradicionais de aloca??o das despesas indiretas recomendavam, por uma quest?o de simplifica??o,

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meramente ratear tais despesas, com base em crit?rios pouco complexos. Entretanto, a estrutura de custos dos produtos vem alterando-se muito nos ?ltimos tempos. Antes, as despesas indiretas representavam apenas algo em torno de 5% dos custos; hoje, j? alcan?am valores m?dios superiores a 35%, havendo casos de empresas em que elas podem atingir 70%. Por outro lado, no passado, os custos de medi??o das despesas eram elevados, e a diversifica??o dos produtos, pequena. Hoje, com o avan?o tecnol?gico, os custos de medi??o est?o menores e permitem apura??o mais precisa. Nos tempos atuais, tamb?m a diversidade de produtos e servi?os vem crescendo devido ? tend?ncia de se procurar atingir uma opera??o que atenda aos clientes com produtos e servi?os personalizados. Essas considera??es permitem afirmar que o sistema tradicional de levantamento de custos tornou-se inadequado. (Adaptado de COGAN, Samuel. S?o Paulo: RAE - Revista de Administra??o de Empresas, volume 39, n?mero 2, abriljunho de 1999, p. 47)

Na rela??o entre verbos e substantivos, ? comum que, a partir dos primeiros, formem-se os segundos, com a introdu??o de sufixos. Isso acontece, por exemplo, entre balancear e balanceamento, curtir e curti??o. N?o obstante, entre manufaturar e manufatura (segunda linha do texto), o processo ? diferente. Encontre no texto outro substantivo cuja forma??o seja semelhante ? de manufatura. a) Estrat?gias. b) Totalidade. c) Mudan?as. d) Avan?o. e) Despesa.

9) (FGV-2002) Cada uma das palavras a seguir apresenta separa??o sil?bica em um ponto. Assinale a alternativa em que n?o haja erro de separa??o. a) Transatl?n-tico, in-terestadual, refei-t?rio, inex-ced?vel b) Trans-atl?ntico, o-pini?o, inter-estadual, refeit?-rio c) Trans-atl?ntico, opi-ni?o, interestadu-al, in-exced?vel d) Transa-tl?ntico, opini-?o, interestadu-al, in-exced?vel e) Transatl?nti-co, inter-estadual, re-feit?rio, inexce-d?vel

10) (FGV-2002) Um cachorro de maus bofes acusou uma pobre ovelhinha de lhe haver furtado um osso. - Para que furtaria eu esse osso - ela - se sou herb?vora e um osso para mim vale tanto quanto um peda?o de pau? - N?o quero saber de nada. Voc? furtou o osso e vou lev?la aos tribunais. E assim fez. Queixou-se ao gavi?o-de-penacho e pediu-lhe justi?a. O gavi?o reuniu o tribunal para julgar a causa, sorteando para isso doze urubus de papo vazio.

Comparece a ovelha. Fala. Defende-se de forma cabal, com raz?es muito irm?s das do cordeirinho que o lobo em tempos comeu. Mas o j?ri, composto de carn?voros gulosos, n?o quis saber de nada e deu a senten?a: - Ou entrega o osso j? e j?, ou condenamos voc? ? morte! A r? tremeu: n?o havia escapat?ria!... Osso n?o tinha e n?o podia, portanto, restituir; mas tinha vida e ia entreg?-la em pagamento do que n?o furtara. Assim aconteceu. O cachorro sangrou-a, espostejou-a, reservou para si um quarto e dividiu o restante com os ju?zes famintos, a t?tulo de custas... (Monteiro Lobato. F?bulas e Hist?rias Diversas)

O adjetivo referente ao substantivo Espanha assume, por vezes, forma latina que pode ser notada em sua grafia. No texto lido, ocorre fen?meno semelhante com uma palavra. Identifique-a e explique esse fen?meno.

11) (FGV-2002) Um cachorro de maus bofes acusou uma pobre ovelhinha de lhe haver furtado um osso. - Para que furtaria eu esse osso - ela - se sou herb?vora e um osso para mim vale tanto quanto um peda?o de pau? - N?o quero saber de nada. Voc? furtou o osso e vou lev?la aos tribunais. E assim fez. Queixou-se ao gavi?o-de-penacho e pediu-lhe justi?a. O gavi?o reuniu o tribunal para julgar a causa, sorteando para isso doze urubus de papo vazio. Comparece a ovelha. Fala. Defende-se de forma cabal, com raz?es muito irm?s das do cordeirinho que o lobo em tempos comeu. Mas o j?ri, composto de carn?voros gulosos, n?o quis saber de nada e deu a senten?a: - Ou entrega o osso j? e j?, ou condenamos voc? ? morte! A r? tremeu: n?o havia escapat?ria!... Osso n?o tinha e n?o podia, portanto, restituir; mas tinha vida e ia entreg?-la em pagamento do que n?o furtara. Assim aconteceu. O cachorro sangrou-a, espostejou-a, reservou para si um quarto e dividiu o restante com os ju?zes famintos, a t?tulo de custas... (Monteiro Lobato. F?bulas e Hist?rias Diversas)

O que significa, no texto, a forma verbal espostejou? Explique o processo de forma??o desse verbo.

12) (FGV-2001) Assinale a alternativa em que se observe o mesmo processo de forma??o de palavras que ocorre em empobrecer. a) Apogeu. b) Apelar. c) Circular. d) Crucifixo.

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e) Apedrejar.

13) (FGV-2003) Leia o fragmento abaixo, do conto A cartomante de Machado de Assis. Depois, responda ?s perguntas. "Separaram-se contentes, ele ainda mais que ela. Rita estava certa de ser amada; Camilo, n?o s? o estava, mas via-a estremecer e arriscar-se por ele, correr ?s cartomantes, e, por mais que a repreendesse, n?o podia deixar de sentir-se lisonjeado. A casa do encontro era na antiga Rua dos Barbonos, onde morava uma comprovinciana de Rita. Esta desceu pela Rua das Mangueiras na dire??o de Botafogo, onde residia; Camilo desceu pela da Guarda Velha, olhando de passagem para a casa da cartomante." Qual ? o significado de comprovinciana no texto? Explique, da perspectiva etimol?gica, como se pode chegar ? conclus?o de que o sentido ? esse.

14) (FGV-2004) Assinale a alternativa em que sejam usados radicais ou prefixos - gregos ou latinos - correspondentes, respectivamente, aos seguintes sentidos: dentro, duplicidade, em torno de, contra, metade, movimento para dentro, flor, livro, vida.

a) Endosc?pio, anf?bio, circunl?quio, antibi?tico, hemiciclo, introspec??o, antologia, bibliografia, biografia. b) Intramuscular,anfibologia, circunavega??o, contraprova, semic?rculo, internato, fil?sofo, biblioteca, biosfera. c) Endosc?pio, cosmopolita, circundar, antihigi?nico, semidespido, introspec??o, antologia, bibliografia, biografia. d) Interface, ambidestro, circundar, ant?nimo, semi?logo, anteparo, biblioteca, biografia. e) Endosc?pio, ambivalente, circunavegar, antepasto, seminal, introspec??o, antologia, bibliografia, biografia.

15) (Fuvest-2002) A caracter?stica da rela??o do adulto com o velho ? a falta de reciprocidade que se pode traduzir numa toler?ncia sem o calor da sinceridade.N?o se discute com o velho, n?o se confrontam opini?es com as dele, negando-lhe a oportunidade de desenvolver o que s? se permite aos amigos: a alteridade, a contradi??o, o afrontamento e mesmo o conflito. Quantas rela??es humanas s?o pobres e banais porque deixamos que o outro se expresse de modo repetitivo e porque nos desviamos das ?reas de atrito, dos pontos vitais, de tudo o que em nosso confronto pudesse causar o crescimento e a dor! Se a toler?ncia com os velhos ? entendida assim, como uma abdica??o do di?logo, melhor seria dar-lhe o nome de banimento ou discrimina??o. (Ecl?a Bosi, Mem?ria e sociedade - Lembran?as de velhos)

O termo alteridade liga-se, pelo radical e pelo sentido, a uma palavra que aparece no trecho: a) falta de reciprocidade. b) n?o se confrontam opini?es.

c) que o outro se expresse. d) nos desviamos das ?reas de atrito. e) abdica??o do di?logo.

16) (Fuvest-2001) S? os ro?ados da morte compensam aqui cultivar, e cultiv?-los ? f?cil: simples quest?o de plantar; n?o se precisa de limpa, de adubar nem de regar; as estiagens e as pragas fazem-nos mais prosperar; e d?o lucro imediato; nem ? preciso esperar pela colheita: recebe-se na hora mesma de semear. (Jo?o Cabral de Melo Neto, Morte e vida severina)

O mesmo processo de forma??o da palavra sublinhada em "n?o se precisa de limpa" ocorre em: a) "no mesmo ventre crescido". b) "iguais em tudo e na sina". c) "jamais o cruzei a nado". d)"na minha longa descida". e)"todo o velho contagia".

17) (Fuvest-2001) A gente via Brejeirinha: primeiro, os cabelos, compridos, lisos, louro-cobre; e, no meio deles, coisicas diminutas: a carinha n?o-comprida, o perfilzinho agudo, um narizinho que-car?cia. Aos tantos, n?o parava, andorinhava, espiava agora - o xixixi e o empapar-se da paisagem - as pestanas til-til. Por?m, disse-se-dizia ela, pouco se v?, pelos entrefios: - "Tanto chove, que me gela!" (Guimar?es Rosa, "Partida do audaz navegante", Primeiras est?rias) a) Os diminutivos com que o narrador caracteriza a personagem traduzem tamb?m sua atitude em rela??o a ela. Identifique essa atitude, explicando-a brevemente. b) "Andorinhava" ? palavra criada por Guimar?es Rosa. Explique o processo de forma??o dessa palavra. Indique resumidamente o sentido dessa palavra no texto.

18) (Fuvest-2002) E n?o h? melhor resposta que o espet?culo da vida: v?-la desfiar seu fio, que tamb?m se chama vida, ver a f?brica que ela mesma, teimosamente, se fabrica, v?-la brotar como h? pouco em nova vida explodida; mesmo quando ? assim pequena a explos?o, como a ocorrida; mesmo quando ? uma explos?o como a de h? pouco, franzina; mesmo quando ? a explos?o de uma vida severina.

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(Jo?o Cabral de Melo Neto, Morte e vida severina)

a) A fim de obter um efeito expressivo, o poeta utiliza, em a f?brica e se fabrica, um substantivo e um verbo que t?m o mesmo radical. Cite da estrofe outro exemplo desse mesmo recurso expressivo. b) A expressividade dos seis ?ltimos versos decorre, em parte, do jogo de oposi??es entre palavras. Cite desse trecho um exemplo em que a oposi??o entre as palavras seja de natureza sem?ntica.

O prefixo assinalado em "tresvariando" traduz id?ia de a) substitui??o. b) contig?idade. c) priva??o. d) inferioridade. e) intensidade.

22) (Fuvest-1997) Os atuais simuladores de v?o militares est?o em condi??es n?o apenas de exibir uma imagem "realista" da paisagem sobrevoada, mas tamb?m de confront?-la com a ...... obtida dos radares.

19) (Fuvest-2000) A explos?o dos computadores pessoais, as "infovias", as grandes redes - a Internet e a World Wide Web - atropelaram o mundo. Tornaram as leis antiquadas, reformularam a economia, reordenaram prioridades, redefiniram os locais de trabalho, desafiaram constitui??es, mudaram o conceito de realidade e obrigaram as pessoas a ficar sentadas, durante longos per?odos de tempo, diante de telas de computadores, enquanto o CD-Rom trabalha. N?o h? d?vida de que vivemos a revolu??o da informa??o e, diz o professor do MIT, Nicholas Negroponte, revolu??es n?o s?o sutis. (Jornal do Brasil, 13/02/96)

As aspas foram usadas em "infovias" pela mesma raz?o por que foram usadas em: a) Mesmo quando a puni??o foi confirmada, o "Alem?o", seu apelido no Gr?mio, n?o esmoreceu. b) ... fica f?cil entender por que h? cada vez mais pessoas preconizando a "fujimoriza??o" do Brasil. c) o Paralamas, que normalmente sai "carregado" de pr?mios, s? venceu em edi??o. d) A renda m?dia "per capita" da Am?rica latina baixou para 25% em 1995. e) A torcida gritava "ol?" a cada toque de seus jogadores.

20) (Fuvest-2000) Um dos recursos expressivos de Guimar?es Rosa consiste em deslocar palavras da classe gramatical a que elas pertencem. Destas frases de "Sor?co, sua m?e, sua filha", a ?nica em que isso N?O ocorre ?: a) "... os mais detr?s quase que corriam. Foi o de n?o sair mais da mem?ria". b) "... n?o queria dar-se em espet?culo, mas representava de outroras grandezas". c) "... mas depois puxando pela voz ela pegou a cantar". d) "... sem jurisprud?ncia, de motivo nem lugar, nenhum, mas pelo antes, pelo depois". e) "... ela batia com a cabe?a, nos docementes".

21) (Fuvest-2000) Sinha Vit?ria falou assim, mas Fabiano resmungou, franziu a testa, achando a frase extravagante. Aves matarem bois e cabras, que lembran?a! Olhou a mulher, desconfiado, julgou que ela estivesse tresvariando. (Graciliano Ramos, Vidas secas)

O termo que preenche adequadamente a lacuna no texto ? a) iconologia. b) iconoclastia. c) iconografia. d) iconofilia. e) iconolatria.

23) (Fuvest-1997) "O diminutivo ? uma maneira ao mesmo tempo afetuosa e precavida de usar a linguagem. Afetuosa porque geralmente o usamos para designar o que ? agrad?vel, aquelas coisas t?o af?veis que se deixam diminuir sem perder o sentido. E precavida porque tamb?m o usamos para desarmar certas palavras que, por sua forma original, s?o amea?adoras demais." [Lu?s Fernando Ver?ssimo, Diminutivos]

A alternativa inteiramente de acordo com a defini??o do autor sobre diminutivos ?: a) O iogurtinho que vale por um bifinho. b) Ser brotinho ? sorrir dos homens e rir interminavelmente das mulheres. c) Gosto muito de te ver, Le?ozinho. d) Essa menininha ? terr?vel! e) Vamos bater um papinho.

24) (Fuvest-1998) O valor sem?ntico de des- N?O coincide com o do par centraliza??o/descentraliza??o apenas em: a) Despregar o prego foi mais dif?cil do que preg?-lo. b) "Belo, belo, que vou para o C?u..." - e se soltou, para voar: descaiu foi l? de riba, no ch?o muito se machucou. c) Enquanto isso ele ficava ali em Casa, em certo repouso, at? a sa?de de tudo se desamea?ar. d) A despolui??o do rio Tiet? ? um repto urgente aos pol?ticos e ? popula??o de S?o Paulo. e) O governo de Israel decidiu desbloquear metade da renda de arrecada??o fiscal que Israel devia ? Autoridade Nacional Palestina.

25) (Fuvest-2003) Eu te amo Ah, se j? perdemos a no??o da hora, Se juntos j? jogamos tudo fora, Me conta agora como hei de partir...

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Se, ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos desvarios, Rompi com o mundo, queimei meus navios, Me diz pra onde ? que inda posso ir... (...) Se entornaste a nossa sorte pelo ch?o, Se na bagun?a do teu cora??o Meu sangue errou de veia e se perdeu... (...) Como, se nos amamos como dois pag?os, Teus seios inda est?o nas minhas m?os, Me explica com que cara eu vou sair...

N?o, acho que est?s s? fazendo de conta, Te dei meus olhos pra tomares conta, Agora conta como hei de partir... (Tom Jobim - Chico Buarque)

O prefixo assinalado em "desvario" expressa a) nega??o. b) cessa??o. c) a??o contr?ria. d) separa??o. e) intensifica??o.

b) daquele arranjei-me. c) dar acordo da vida. d) nem tampouco o motivo. e) por inaudito milagre.

27) (Fuvest-2005) Sobre o emprego do ger?ndio em frases como "N?s vamos estar analisando os seus dados e vamos estar dando um retorno assim que poss?vel", um jornalista escreveu uma cr?nica intitulada "Em 2004, gerundismo zero!", da qual extra?mos o seguinte trecho: Quando a teleatendente diz: "O senhor pode estar aguardando na linha, que eu vou estar transferindo a sua liga??o", ela pensa que est? falando bonito. Por sinal, ela n?o entende por que "eu vou estar transferindo" ? errado e "ela est? falando bonito" ? certo.

a) Voc? concorda com a afirma??o do jornalista sobre o que ? certo e o que ? errado no emprego do ger?ndio? Justifique sucintamente sua resposta. b) Identifique qual de seus v?rios sentidos assume o sufixo empregado na forma??o da palavra "gerundismo". Cite outra palavra em que se utiliza o mesmo sufixo com esse mesmo sentido.

26) (Fuvest-2003) Os leitores estar?o lembrados do que o compadre dissera quando estava a fazer castelos no ar a respeito do afilhado, e pensando em dar-lhe o mesmo of?cio que exercia, isto ?, daquele arranjei-me, cuja explica??o prometemos dar. Vamos agora cumprir a promessa. Se algu?m perguntasse ao compadre por seus pais, por seus parentes, por seu nascimento, nada saberia responder, porque nada sabia a respeito. Tudo de que se recordava de sua hist?ria reduzia-se a bem pouco. Quando chegara ? idade de dar acordo da vida achou-se em casa de um barbeiro que dele cuidava, por?m que nunca lhe disse se era ou n?o seu pai ou seu parente, nem tampouco o motivo por que tratava da sua pessoa. Tamb?m nunca isso lhe dera cuidado, nem lhe veio a curiosidade de indag?-lo. Esse homem ensinara-lhe o of?cio, e por inaudito milagre tamb?m a ler e a escrever. Enquanto foi aprendiz passou em casa do seu... mestre, em falta de outro nome, uma vida que por um lado se parecia com a do f?mulo*, por outro com a do filho, por outro com a do agregado, e que afinal n?o era sen?o vida de enjeitado, que o leitor sem d?vida j? adivinhou que ele o era. A troco disso dava-lhe o mestre sustento e morada, e pagava-se do que por ele tinha j? feito. (*) f?mulo: empregado, criado (Manuel Ant?nio de Almeida, Mem?rias de um sargento de mil?cias)

No excerto, temos deriva??o impr?pria ou convers?o (emprego de uma palavra fora de sua classe normal) no seguinte trecho: a) fazer castelos no ar.

28) (FVG - SP-2007) Pastora de nuvens, fui posta a servi?o por uma campina t?o desamparada que n?o principia nem tamb?m termina, e onde nunca ? noite e nunca madrugada. (Pastores da terra, v?s tendes sossego, que olhais para o sol e encontrais dire??o. Sabeis quando ? tarde, sabeis quando ? cedo. Eu, n?o.) Cecilia Meireles Esse trecho faz parte de um poema de Cec?lia Meireles, intitulado Destino, uma esp?cie de profiss?o de f? da autora.

A palavra desamparada ? formada por a) deriva??o prefixal e sufixal. b) deriva??o prefixal. c) deriva??o parassint?tica. d) composi??o por aglutina??o. e) composi??o por justaposi??o.

29) (IBMEC-2006) A busca da felicidade Ser feliz ? provavelmente o maior desejo de todo ser humano. Na pr?tica, ningu?m sabe definir direito a palavra felicidade. Mas todos sabem exatamente o que ela

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significa. Nos ?ltimos tempos, psic?logos, neurocientistas e fil?sofos t?m voltado sua aten??o de modo sistem?tico para esse tema que sempre fascinou, intrigou e desafiou a humanidade. As ?ltimas conclus?es a que eles chegaram s?o o tema de uma densa reportagem escrita pelo redator-chefe de ?POCA, David Cohen, em parceria com a editora Aida Veiga. O texto, conduzido com uma dose incomum de bom humor, intelig?ncia e perspic?cia, contradiz v?rias no??es normalmente tidas como verdade pela maior parte das pessoas. A felicidade, ao contr?rio do que parece, n?o ? mais f?cil para os belos e ricos. A maioria dos prazeres ao alcance daqueles que possuem mais beleza ou riqueza tem, segundo as pesquisas, um impacto de curt?ssima dura??o. Depois de usufru?-los, as pessoas retornam a seu n?vel b?sico de satisfa??o com a vida. Por isso, tanta gente parece feliz ? toa, enquanto tantos outros n?o perdem uma oportunidade de reclamar da exist?ncia. Mesmo quem passa por experi?ncias de impacto decisivo, como ganhar na loteria ou perder uma perna, costuma voltar a seu estado natural de satisfa??o. Seria ent?o a felicidade um dado da natureza, determinado exclusivamente pelo que vem inscrito na carga gen?tica? De acordo com os estudos, n?o ? bem assim. Muitas pr?ticas v?m tendo sua efic?cia comprovada para tornar a vida mais feliz: ter amigos, ter atividades que exijam concentra??o e dedica??o completas, exercer o controle sobre a pr?pria vida, ter um sentido de gratid?o para com as coisas ou pessoas boas que apare?am, cuidar da sa?de, amar e ser amado. Uma das descobertas mais fascinantes dos pesquisadores ? que parece n?o adiantar nada ir atr?s de todas as conquistas que, segundo julgamos, nos far?o mais felizes. Pelo contr?rio, ? o fato de sermos mais felizes que nos ajuda a conquistar o que desejamos. Nada disso quer dizer que os cientistas tenham descoberto a f?rmula m?gica nem que tenha se tornado f?cil descobrir a pr?pria felicidade. Olhando aqui de fora, at? que David e Aida parecem felizes com o resultado do trabalho que fizeram. Agora, ? esperar que esse resultado tamb?m ajude voc? a se tornar mais feliz. (Gurovitz, H?lio. Revista ?POCA. Editora Globo, S?o Paulo. N?mero 412, 10 de abril de 2006, p. 6)

Sobre a palavra felicidade ? correto afirmar que: a) ? um substantivo abstrato formado por deriva??o sufixal e composto por dez letras e dez fonemas. b) ? um substantivo derivado formado por deriva??o impr?pria e composto por dez letras e cinco fonemas. c) ? um adjetivo formado por deriva??o impr?pria e composto por dez letras e dez fonemas. d) ? um adjetivo formado por deriva??o progressiva e composta por dez letras e dez fonemas. e) ? um substantivo comum formado por deriva??o parassint?tica e composto por dez letras e nove fonemas.

30) (IME-1996) Nas frases a seguir h? erros ou impropriedades. Reescreva-as e justifique a corre??o a) "N?o se conseguiu apurar o motivo porque a atriz se divorciou." b) "O milion?rio dispendeu milhares de d?lares com aquela propaganda."

31) (ITA-1995) As quest?es a seguir referem-se ao texto adiante. Analise-as e assinale, para cada uma, a alternativa incorreta.

Hino Nacional Carlos Drummond de Andrade

Precisamos descobrir o Brasil! Escondido atr?s das florestas, com a ?gua dos rios no meio, o Brasil est? dormindo, coitado. 05precisamos colonizar o Brasil.

Precisamos educar o Brasil. Compraremos professores e livros, Assimilaremos finas culturas, abriremos 'dancings' e subconvencionaremos as elites. 10 que faremos importando francesas muito louras, de pele macia alem?s gordas, russas nost?lgicas para 'garconettes'dos restaurantes noturnos. E vir?o s?rias fidel?ssimas. 15N?o conv?m desprezar as japonesas...

Cada brasileiro ter? sua casa com fog?o e aquecedor el?tricos, piscina, sal?o para confer?ncias cient?ficas. E cuidaremos do Estado T?cnico.

20Precisamos louvar o Brasil. N?o ? s? um pa?s sem igual. Nossas revolu??es s?o bem maiores do que quaisquer outras; nossos erros [tamb?m. E nossas virtudes? A terra das sublimes [paix?es...

25os Amazonas inenarr?veis... os incr?veis [Jo?o-Pessoas...

Precisamos adorar o Brasil! Se bem que seja dif?cil caber tanto oceano

[e tanta solid?o no pobre cora??o j? cheio de

[compromissos... se bem que seja dif?cil compreender o que

[querem esses homens, 30por que motivo ?les se ajuntaram e qual a

[raz?o de seus sofrimentos.

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Precisamos, precisamos esquecer o Brasil! T?o majestoso, t?o sem limites, t?o

[despropositado, ?le quer repousar de nossos terr?veis

[carinhos. O Brasil n?o nos quer! Est? farto de n?s! 35Nosso Brasil ? o outro mundo. ?ste n?o ? o

[Brasil. Nenhum Brasil existe. E acaso existir?o os

[brasileiros?

a) 'Escondido'(verso 2) pode ser substitu?do por 'olvidado', embora modifique o sentido. b) 'fidel?ssimo'(verso 14) tem o mesmo radical de 'fidelidade' e de 'fided?gno'. c) 'Piscina'(verso 17) tem o mesmo radical de 'piscicultura'. d) 'Bem'(verso 27) tem valor de superlativo. e) O texto n?o foi transcrito em obedi?ncia ? ortografia vigente.

32) (ITA-2003) Durante a Copa do Mundo deste ano, foi veiculada, em programa esportivo de uma emissora de TV, a not?cia de que um apostador ingl?s acertou o resultado de uma partida, porque seguiu os progn?sticos de seu burro de estima??o. Um dos comentaristas fez, ent?o, a seguinte observa??o: "J? vi muito comentarista burro,mas burro comentarista ? a primeira vez." Percebe-se que a classe gramatical das palavras se altera em fun??o da ordem que elas assumem na express?o. Assinale a alternativa em que isso N?O ocorre: a) obra grandiosa b) jovem estudante c) brasileiro trabalhador d) velho chin?s e) fan?tico religioso

33) (Mack-1998) Assinale a alternativa incorreta.

a) Pante?smo significa o ato de comer indistintivamente qualquer tipo de alimento. b) Xenofobia significa horror a estrangeiros. c) Sincr?nico significa o que ? relativo a fatos simult?neos. d) Oligarquia significa o governo de poucos, pertencentes a um mesmo grupo. e) Fotofobia significa horror ? luz.

na minha alma doente como um longo som redondo ... Cantabona! Cantabona! Dlorom ... Sou um tupi tangendo um ala?de! M?rio de Andrade Obs.: ala?de - instrumento de cordas, com larga difus?o na Europa, da Idade M?dia ao Barroco.

Assinale a afirmativa correta. a) As palavras ala?de e "t?nel" recebem acento gr?fico pela mesma raz?o. b) Nas palavras trovador e asperamente, observa-se processo de deriva??o sufixal. c) No ?ltimo verso, tangendo um ala?de equivale a uma ora??o adverbial condicional se tange um ala?de. d) As retic?ncias usadas no texto t?m a fun??o de evidenciar o tom ir?nico do poema. e) Em arlequinal e "cafezal", o sufixo "al" tem o mesmo sentido.

35) (Mack-2007) Curiosa palavra. Idoso. O que acumulou idade. Tamb?m tem o sentido de quem se apega ? idade. Ou que a esbanja (como gostoso ou dengoso). Se ? que n?o significa algu?m que est? indo, algu?m em processo de ida. Em contraste com os que ficam, os ficosos... Preciso come?ar a agir como um idoso. Dizem que, entre eles, idoso n?o fala em quem chega ? velhice como algu?m que est? ? beira do t?mulo. Dizem que est? na zona de rebaixamento. Vou ter que aprender o jarg?o da categoria. Lu?s Fernando Ver?ssimo

O texto prop?e diferentes possibilidades de sentido para o

sufixo ?oso.

A partir dessas possibilidades, considere as seguintes

afirma??es:

I.

"Glorioso" exemplifica o emprego do sufixo em

palavras que fazem refer?ncia a quem acumulou algo.

II.

"Nervoso" exemplifica o sentido de "indiv?duo

apegado a algo".

III.

Seguindo a l?gica do neologismo apresentado

pelo autor, "chegosos" poderia ser um termo aplicado aos

rec?m-nascidos.

Assinale:

a) se apenas I e II estiverem corretas.

b) se apenas II e III estiverem corretas.

c) se apenas I e III estiverem corretas.

d) se I, II e III estiverem corretas.

e) se I, II e III estiverem incorretas.

34) (Mack-2004) O trovador Sentimentos em mim do asperamente dos homens das primeiras eras ... As primaveras de sarcasmo intermitentemente no meu cora??o arlequinal ... Intermitentemente ... Outras vezes ? um doente, um frio

36) (PUC-SP-2003) ATEMOYA ? um h?brido da fruta-do-conde (Annona squamosa) com outra variedade do mesmo g?nero a cherimoya (Annona cherimolia), origin?ria dos Andes. O primeiro cruzamento foi feito em 1908 pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, em Miami. As frutas resultantes

7 | Projeto Medicina ? .br

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