PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE ÓBITOS POR ENTEROBIOSE NO BRASIL

Integrante do Grupo Interdisciplinar de Pesquisas em Epidemiologia e Coletividades

Maria Antonia Rodrigues da Silva Lima E-mail: maria.antonia.rsl@

PERFIL EPIDEMIOL?GICO DE ?BITOS POR ENTEROBIOSE NO BRASIL

Maria Antonia Rodrigues da Silva Lima1; Kayo Victor Ara?jo Santos1; J?lia Maria de Jesus Sousa1; Joilson Os?rio Lima Junior1; Jeniffer Oliveira de Sousa2; Jean Ramos Soares1; Mateus Almeida Mac?do3

1 Acad?micos do Curso de Enfermagem, Campus Am?lcar Ferreira Sobral (CAFS), Universidade Federal do Piau? (UFPI); 2 Acad?micos do Curso de Ci?ncias Biol?gicas (CAFS/UFPI); 3 Farmac?utico, Mestre em Ci?ncias Farmac?uticas (UFPI).

INTRODU??O

Mensura-se que cerca de 450 milh?es de pessoas/ano s?o acometidas por parasitoses intestinais em todo o globo. No Brasil, foram 51.413 indiv?duos, em 2017. A enterobiose ? ocasionada pelo helminto nemat?deo Enterobius vermicularis, cuja transmiss?o se d? pela ingest?o dos ovos em ?gua e alimentos contaminados. Em virtude da insufici?ncia de estudos com essa tem?tica e do fato de que doen?as parasit?rias possuem uma alta preval?ncia, faz-se necess?rio o desenvolvimento de pesquisas afins. Desta forma, este trabalho teve como objetivo apresentar vari?veis epidemiol?gicas concernentes ? mortalidade por enterobiose no Brasil.

Figura 1: Enterobius vermicularis Fonte:

DISCUSS?O

Como observado, a enterobiose levou ao ?bito principalmente idosos, o que diverge do apresentado pelo Guia de Bolso, Doen?as Infecciosas e Parasit?rias, que nega a capacidade letal desta parasitose, afirmando que provoca unicamente altera??es humorais nos pacientes. Ainda neste Manual do Minist?rio da Sa?de, h? a informa??o de que este parasito ? altamente prevalente em crian?as. Uma atualiza??o na literatura informa, ainda, que esta parasitose tem alta preval?ncia em ambientes populosos, como asilos.

CONCLUS?O

Conclui-se que, de modo geral, os ?bitos por enterobiose ocorreram, predominantemente, em junho, na Bahia, em homens, pardos, com idade igual ou superior a 80 anos.

68,75%

70%

56,25%

60% 50%

43,75%

40%

30%

20%

10%

0%

0%

34,38% 18,75%

0%

0%

Percentual de ?bitos Feminino Masculino

Parda Ind?gena

10 a 39 80 e +

Jun Out

METODOLOGIA

Trata-se de pesquisa uma transversal, quantitativa, descritiva e retrospectiva. O Brasil, cen?rio do estudo, possui cerca de 207,7 milh?es de habitantes, ?rea de 8.516.000 km? e est? dividido em cinco macrorregi?es: Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e CentroOeste. Foram utilizados registros de ?bitos por enterobiose no Brasil, no per?odo de 2008 a 2017, dispostos na plataforma do Painel de Monitoramento da Mortalidade CID-10, Sistema de Informa??o sobre Mortalidade (SIM), da Coordena??o-Geral de Informa??o e An?lise Epidemiol?gica (CGIAE/MS); empregandose as vari?veis sexo, ra?a/cor e faixa et?ria.

RESULTADOS

No per?odo analisado, houve registro de 32 ?bitos por enterobiose no Brasil. No tocante ao sexo, houve predomin?ncia de indiv?duos masculinos (n=18; 56,3%). Considerando o grupo et?rio, a popula??o com idade de 80 anos ou mais predominou (n=11; 34,4%). A respeito da ra?a/cor, a maior quantidade de ?bitos foi entre pessoas pardas (n=22; 68,8%). Quanto ao m?s, houve maior ocorr?ncia em junho (n=6; 18,8%). Em concern?ncia ao ano, 2009 foi o per?odo com maior n?mero de ?bitos (n=12; 37,5%). No que se refere ? localidade, o estado da Bahia foi o mais atingido (n=14; 43,8%).

SEXO

RA?A

GRUPO MESES ET?RIO

Gr?fico 1: Percentual de ?bitos por enterobiose no Brasil (sexo, ra?a, grupo et?rio e meses). Fonte de dados: SIM/CGIAE/MS

REFER?NCIAS

Brasil. Minist?rio da Sa?de. Doen?as Infecciosas e parasit?rias: Guia de

bolso. 8 ed. Bras?lia: Minist?rio da Sa?de; 2010. IBGE (2005; 2017).

Secretaria de Vigil?ncia Sanit?ria. Departamento de Informa??o e An?lise

Epidemiol?gica:

2017

update.

Dispon?vel

em:

. Acesso em: 26 abr. 2018.

Secretaria de Vigil?ncia Sanit?ria. Departamento de Informa??o e An?lise

Epidemiol?gica:

2017

update.

Dispon?vel

em:

. Acesso em: 25 abr. 2018.

World Health Organization. The global burden of disease: 2004 update.

Geneva: WHO; 2008.

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